O primeiro semestre de 2023 apresentou uma queda de aproximadamente 7%, totalizando 119,0 Bi em vendas no e-commerce.
Observando a curto prazo podemos ver uma desaceleração dessa retração. O principal ofensor desse resultado foi a variação na quantidade de pedidos, mas embora tenhamos essa queda, não houve uma redução na quantidade de shoppers ativos no canal online, apresentando um crescimento de 6% versus o mesmo período do semestre anterior.
As categorias de giro rápido seguem com as melhores performances frente as demais, destaque para Perfumaria e Cosméticos que cresceu 5,8% em vendas durante esse semestre.
Realizado pela NIQ Ebit desde 2001, o Webshoppers é o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.
Neste artigo, iremos analisar as estratégias de SEO da Amazon, uma das maiores empresas de e-commerce do mundo, para alcançar cerca de 169 milhões de visitas totais no Brasil e cerca de 36 milhões apenas de busca orgânica.
Além disso, serão destacados os principais concorrentes da empresa no mercado brasileiro e uma visão geral do tráfego de busca orgânica das páginas de produtos da Amazon. A análise fornecerá informações valiosas para aqueles que desejam melhorar sua estratégia de SEO e aumentar o tráfego em seus próprios sites de comércio eletrônico.
Sobre a Amazon e sua presença no Brasil
A Amazon, uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, foi fundada em 1994 nos Estados Unidos por Jeff Bezos. A empresa começou como uma livraria online e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para incluir uma ampla variedade de produtos. Chegou ao Brasil em 2012, inicialmente como uma loja virtual de livros e, posteriormente, expandindo para outros segmentos. Desde então, a empresa tem crescido rapidamente no mercado brasileiro.
A empresa possui dois sites no Brasil, um internacional (amazon.com) e um nacional (Amazon.com.br), sendo que é neste segundo em que concentraremos a nossa análise. De acordo com o Relatório Setores do E-commerce, o site nacional é o segundo maior e-commerce do Brasil. Cerca de 23% do tráfego do site é proveniente de busca orgânica, o que está abaixo da média nacional — em torno de 30%.
Fontes de tráfego da Amazon
De acordo com a análise de canais de tráfego da Amazon feita na Similarweb, cerca de 32% do tráfego da empresa vem de acessos diretos, enquanto a busca orgânica corresponde a 23,1% e a busca paga 31,36%. O tráfego de referência representa 4,6%, enquanto as redes sociais correspondem a 8,39% e o email a apenas 0,35%. Por fim, o tráfego de display é responsável por apenas 0,15% dos acessos à Amazon.
Concorrentes da Amazon
Nesta seção, vamos apresentar os principais concorrentes da Amazon no mercado brasileiro. Para cada empresa, será destacado seu perfil de negócios, principais diferenciais e estratégias de sucesso.
Mercado Livre é o maior e-commerce no Brasil
Com 308 milhões de acessos, o Mercado Livre é o maior e-commerce do Brasil e um dos principais concorrentes da Amazon. A empresa oferece uma variedade de produtos, desde eletrônicos até moda e beleza. Além disso, o Mercado Livre oferece serviços financeiros, como a carteira digital Mercado Pago, e serviços de entrega, como o Mercado Envios.
Shopee tem como diferencial produtos vindos da China a baixo custo
Com 137 milhões de acessos, a Shopee é uma plataforma de comércio eletrônico que chegou recentemente ao mercado brasileiro. A empresa tem como principal diferencial a oferta de produtos diretamente de fornecedores internacionais, o que permite preços mais competitivos. Além disso, a Shopee se destaca por oferecer uma experiência de compra social, incluindo recursos como bate-papo com vendedores e comunidades de compradores.
Magazine Luiza tem como diferencial 1.339 lojas físicas
Com 116 milhões de acessos, o Magazine Luiza é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil e possui 1.339 lojas físicas integradas ao e-commerce. A empresa começou como uma rede de lojas físicas e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para o comércio eletrônico. O Magazine Luiza oferece uma ampla variedade de produtos, desde eletrônicos até móveis e decoração. Além disso, a empresa se destaca por sua estratégia de omnichannel, que combina lojas físicas e comércio eletrônico para oferecer aos clientes uma experiência de compra integrada.
Vamos, agora, nos debruçar sobre as quase 36 milhões de visitas de busca orgânica da Amazon!
Visão geral de tráfego de busca orgânica: foco em páginas de produto
De acordo com o infográfico de tráfego de busca orgânica, 32% do tráfego da Amazon é de buscas pela marca, enquanto 66% é direcionado às páginas de produtos e apenas 2% para outras páginas. Isso significa que, excluindo as buscas pela marca, 96% do tráfego da Amazon é para páginas de produtos.
As páginas de produtos da Amazon se destacam no mercado por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo opções de vendedores terceirizados e usados. As reviews da Amazon são conhecidos mundialmente e se tornaram um importante processo na decisão de compra de consumidores globalmente.
Análise de Link Building da Amazon: autoridade alta, mas muitos links de afiliados
A análise de Domain Authority da Amazon e seus principais concorrentes mostra que a Amazon lidera com uma pontuação de 93, seguida de perto pelo Mercado Livre com 92. O Magazine Luiza tem uma pontuação de 77, enquanto a Shopee fica em último lugar com uma pontuação de 68.
Vale ressaltar que a pontuação de Domain Authority não é a única métrica a ser considerada ao avaliar a autoridade de um site, mas é um fator importante a ser considerado em uma estratégia de SEO. Segundo uma série de estudos de mercado, mostra-se uma forte correlação entre maior autoridade de domínio e melhores resultados de busca orgânica.
No entanto, um ponto fraco da estratégia de link building da Amazon é a grande quantidade de links de afiliados presentes em seu site. Esses links dofollow podem ir contra as diretrizes do Google, o que pode potencialmente prejudicar o desempenho da empresa nos resultados de busca ou até demonstrar uma nota de autoridade mais elevada que a real.
Análise de SEO On-Page da Amazon: velocidade e arquitetura da informação
Amazon é referência em velocidade, sendo que é um dos poucos dos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals/Google Page Speed;
A sua home carrega em 1,9 segundos no celular
A sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme PageSpeed;
Ótima usabilidade, fácil de comprar com um clique;
A Amazon é referência em velocidade, sendo um dos poucos grandes e-commerces a ser aprovado no Core Web Vitals. A home da Amazon carrega em 1,9 segundos no celular, e sua página de produtos também é suficientemente rápida, carregando em 2,2 segundos no celular, conforme a análise do PageSpeed.
A usabilidade do site da Amazon é ótima, e é fácil comprar com um clique. As páginas de produto da Amazon também se destacam por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos, além de uma ampla variedade de opções de compra, incluindo vendedores terceirizados e itens usados.
A Amazon investe bastante em arquitetura da informação, com uma gama grande de páginas de categorias muito bem organizadas. Isso fica evidente pelo uso de breadcrumbs e navegação completa através do menu.
Análise de conteúdo da Amazon: forte uso de reviews e de conteúdo gerado pelo usuário (UGC)
A Amazon é conhecida por oferecer informações detalhadas e precisas sobre os produtos em suas páginas de produtos, incluindo descrições, avaliações, reviews de usuários e até postagem de fotos reais. Essa estratégia de conteúdo se concentra na página de produtos e permite que a Amazon crie uma “comunidade” em torno de seus produtos, tanto que nos EUA ele se tornou um buscador para produtos mais importantes que o próprio Google.
A empresa foi uma das primeiras a permitir que os consumidores postassem avaliações e comentários sobre os produtos, o que fez com que outros consumidores tomassem decisões mais informadas sobre suas compras. Essas avaliações também são usadas pela Amazon para melhorar seus algoritmos de recomendação, o que ajuda a aumentar as vendas e a fidelidade do cliente.
Hoje, as avaliações da Amazon são uma parte crucial da estratégia de conteúdo da empresa e são frequentemente citadas como um dos principais motivos pelos quais os consumidores escolhem a plataforma em detrimento de outras opções de comércio eletrônico. Em SEO, essa estratégia de criação de conteúdo pelos usuários é chamada de User Generated Content (UGC).
Conclusão
Como todos sabem, a Amazon é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, e sua presença no mercado brasileiro tem crescido rapidamente nos últimos anos. Neste artigo, analisamos as estratégias de SEO da Amazon, bem como seus principais concorrentes no mercado brasileiro.
Vimos que a Amazon se destaca por suas páginas de produtos detalhadas, seu uso de reviews e conteúdo gerado pelo usuário, sua velocidade e arquitetura da informação, e sua autoridade de domínio. No entanto, também vimos que a Amazon enfrenta forte concorrência de empresas como Mercado Livre, Shopee e Magazine Luiza.
Entretanto, vale notar que relativamente o tráfego de busca orgânica da Amazon é baixa, representando cerca de 23% do total, enquanto a média nacional gira em torno de 30%. Como melhorar isso? Talvez um caminho seja melhorar a indexação das páginas de categoria, que têm pouquíssima relevância em termos de tráfego.
A pesquisa da Conversion mapeou quais são os nomes do e-commerces mais procurados pelos consumidores e trouxe uma lista com as 10 principais plataformas. Os dados também apontam que em junho, o tráfego do e-commerce sofreu uma pequena retração de 2%, após uma alta de 6% em maio. Ainda assim, o número absoluto de acessos únicos atingiu 2,31 bilhões, marcando o quarto melhor desempenho do ano.
De acordo com o ranking, o Mercado Livre aparece como líder de buscas, uma posição que vem ocupando desde o começo do ano. Só no mês de junho, foram mais de 322 milhões de acessos na plataforma. Em segundo, vem a Amazon Brasil com mais de 178 milhões de acessos, mantendo também a mesma posição.
Os e-commerces asiáticos despontam na lista, como a Shopee, que aparece no terceiro lugar, com mais de 140 milhões de acessos. A Shein e AliExpress ocupam a quinta e sexta posição, respectivamente, alcançando mais de 80 milhões de acessos em junho, em uma escalada rumo ao destaque entre as principais plataformas.
Enquanto a Magalu, Americanas e Samsung seguem consolidadas nas suas posições do mês de maio, a Casas Bahia variou de posição, caindo da sétima para oitava posição, perdendo o lugar para o iFood.
Ranking das plataformas de e-commerce mais buscadas pelos consumidores. (Imagem: Conversion/Divulgação)
Panorama sobre o setor de e-commerce
O relatório da Conversion revelou que em termos de tráfego, o setor de e-commerce teve um primeiro semestre com o desempenho inferior ao último período do ano passado. Entre julho e dezembro de 2022, as plataformas alcançaram uma média de 2,43 bilhões de acessos mensais. No entanto, de janeiro a junho de 2023, esse número caiu para 2,32 bilhões, representando uma queda de 4,5%.
Diego Ivo, CEO da Conversion, vê esse dado como algo de certa forma positivo, destacando que o segundo semestre reserva datas importantes para o varejo, como a Black Friday e o Natal.
Ele afirma que no “ano passado, o e-commerce atingiu seu melhor desempenho em novembro, com 2,69 bilhões de visitas, principalmente devido à grande expectativa em torno da Black Friday”.
De acordo com relatório da Conversion “Setores do E-commerce no Brasil”, o e-commerce brasileiro teve um primeiro semestre com desempenho abaixo do último período do ano passado no quesito tráfego. Entre julho e dezembro de 2022, as plataformas tiveram uma média de 2,43 bilhões de acessos por mês. De janeiro a junho de 2023, no entanto, esse número foi de 2,32 bilhões, uma queda de 4,5%.
Para Diego Ivo, CEO da Conversion, o número é até positivo, considerando que o segundo semestre guarda datas como a Black Friday e Natal, por exemplo. “No ano passado, o melhor desempenho do e-commerce foi em novembro (2,69 bilhões de visitas), marcadamente porque muita gente espera o ano inteiro para comprar na Black Friday”, diz.
Em abril, a mesma pesquisadora apontou que o e-commerce manteve médias mais baixas. Na ocasião, perdeu 5% em relação a março, ficando em 2,23 bilhões de acessos únicos.
Queda inesperada do e-commerce
Contrariando as expectativas, o tráfego do e-commerce em junho retraiu timidamente em 2% na comparação a maio (quando registrou alta de 6%). Em números absolutos, foram 2,31 bilhões de acessos únicos — quarto melhor desempenho do ano.
Em relação a maio/23, o movimento do e-commerce no Brasil em junho/23 teve queda de -2,1% pela diminuição dos acessos via web (-2,1%) e apps (-2,0%)
A expectativa era que as visitas se mantivessem em crescimento depois do Dia das Mães, já que junho é o mês dos Namorados. De fato, alguns setores que mais avançaram têm relação com a data, como Calçados (6,4%), por exemplo.
Por outro lado, setores que costumam ir bem nessa época do ano perderam tráfego em junho, como Joias e Relógios (-9%) e Cosméticos (-5,7%).
Maiores crescimentos e retrações do e-commerce brasileiro entre maio e junho de 2023 segundo a Conversion
Até os marketplaces caíram 3,2% em junho, contribuindo para influenciar o índice geral. Vale lembrar que ele é, sozinho, responsável por cerca de 40% do resultado total.
Alta pode vir em julho
Par a pesquisa, caso o mercado mantenha a tendência do ano passado, espera-se uma alta em julho puxada pelo turismo. Em 2022, esse período teve crescimento de visitantes no setor de viagens de 14%. Por conta disso, trouxe uma alta de 5% do e-commerce como um todo à época.
“Pesquisas indicam que muita gente quer aproveitar as férias para viajar, algo que alguns não puderam fazer nos anos anteriores por causa da pandemia. A busca por passagens aéreas já foi maior em junho no Google, por exemplo”, lembra Ivo.
Quedas sentidas pelas marcas
Mais visitada do país, a plataforma do Mercado Livre perdeu 2% do seu tráfego em junho. Porém, ainda se manteve à frente da lista, com pouco mais de 322 milhões de acessos. Segunda colocada, a Amazon Brasil caiu 5%, ficando na casa dos 178 milhões.
Ranking dos maiores e-commerces do Brasil, com dados de visitas mensais em aplicativos Android e web
Shopee, Magalu e Shein, por sua vez, permaneceram com os mesmos patamares do mês passado. Vale ressaltar que a Amazon Brasil se manteve à frente na métrica do Share of Search, com 49% das pesquisas dentro do setor de marketplaces.
Stanley (42%), Petz (39%) e Loja do Mecânico (35%) completam o quadro.
Uma pesquisa in app realizada pela Shopee (entre março e abril de 2023) mostrou que 3 em cada 10 lojistas têm o e-commerce como principal fonte de renda. Dos respondentes, 35% afirmaram que a Shopee é hoje sua principal plataforma na geração de receita. O levantamento analisou 1.460 respostas de empreendedores com produtos ativos em suas lojas.
Outro dado trazido no estudo mostra que mais de 50% dos participantes dizem que a Shopee teve alto ou médio impacto em suas vidas. Além disso, a estimativa é que o marketplace tenha trazido ao e-commerce mais de 500 mil vendedores que não vendiam online antes.
“Hoje, já são mais de 3 milhões de vendedores brasileiros registrados em nossa plataforma. Essa pesquisa nos mostra que estamos no caminho certo de contribuir para o sucesso desses parceiros e transformar suas vidas por meio da tecnologia”, comenta Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios na Shopee.
Impacto local Shopee
Quando perguntados sobre os principais impactos que o marketplace promoveu em suas vidas, a maioria dos vendedores pontuou:
– aumento da renda familiar;
– independência financeira;
– e possibilidade de expansão de seus negócios.
Além disso, a pesquisa indica que os vendedores Shopee empregam cerca de 600 mil pessoas. De acordo com as estimativas, mais de 390 mil vendedores puderam começar a economizar e aplicar o dinheiro desde que começaram a vender na Shopee — cerca de 190 mil adquiriram bens a partir de suas atividades no comércio eletrônico. A expansão de negócios para outras regiões do país foi o maior impacto para mais de 370 mil lojistas.
Perfil do empreendedor Shopee
Ao recortar o perfil do empreendedor da Shopee por gênero, mais de 50% dos lojistas se autodenominam mulheres e cerca de 40% assinalaram a opção homem. Mais de 70% dos vendedores se encontram na faixa etária entre 25 e 45 anos. No entanto, é possível notar que entre 36 a 45 anos é a média de idade entre os lojistas da plataforma. Além disso, pessoas a partir de 46 anos representam 19% dos respondentes.
A região sudeste garante a maior concentração de vendedores do marketplace, sendo São Paulo o estado com maior número (seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro). Outra região que se destaca, com aumento no número de novos lojistas é o Nordeste — em especial os estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, respectivamente.
Recursos para otimização das vendas
Ao longo desses três anos, a Shopee tem investido e aprimorado suas operações para melhorar a experiência dos vendedores e ajudá-los a alavancar suas vendas. Atualmente, mais de 85% das vendas na plataforma são de lojas locais e 9 a cada 10 pedidos são de CNPJ. Recentemente, aliás, a empresa promoveu encontros gratuitos para auxiliar vendedores pelo Brasil.
Além das campanhas de datas duplas — com benefícios e ofertas para lojistas atingirem mais usuários —, há também a oferta de ferramentas para otimizar visibilidade e performance dos e-commerces, Um dos exemplos é o Shopee Ads, cuja finalidade é a de ajudar vendedores por meio de anúncios personalizados.
Por fim, destaque aos conteúdos do Centro de Educação do Vendedor, que já capacitou mais de 60 mil pessoas em mais de 30 tipos de cursos. De acordo com o levantamento, mais de 41% afirmam que participar das trilhas de aprendizagem fornecidas pela empresa é uma das formas de melhorar a performance de suas lojas.
Levantamento mostra ainda que transações com cartão de crédito aumentaram 9%.
O Dia dos Namorados em 2023 teve um crescimento expressivo no aumento do ticket médio de compras, representando 12%, afirmam os dados da VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV). O levantamento aponta que o varejo físico teve um faturamento bruto 4% maior que o ano anterior, em contrapartida, uma queda de 5% no número de vendas.
Outra informação apontada pelo levantamento foi a preferência por pagamentos com cartão de crédito, que teve um crescimento de 9% em comparação ao ano passado. As vendas por Pix e dinheiro também tiveram um aumento significativo, resultando em 22% de crescimento no ano de 2023.
As vendas do Dia dos Namorados desapontaram um pouco os varejistas, que esperavam outro resultado nessa finalização de semestre. Para Juliano Mortari, CEO da VarejOnline, o momento é de pensar em ações que fidelizam o cliente e o atraiam para novas compras na loja. “Com o aumento do ticket médio de compras, é importante pensar em estratégias alinhadas com essa tendência, como o cashback, que incentiva a volta do cliente à sua loja. É o momento de conquistar os clientes e estimular novas aquisições.” aponta Mortari.
Sobre a VarejOnline
A VarejOnline foi criada com o propósito de oferecer uma ferramenta simples e completa, preparada para tornar a operação de cada cliente muito mais eficiente e lucrativa. A empresa desenvolveu uma ferramenta de ERP completa para gestão de lojas próprias, redes de franquias e pontos de venda (PDV) dos mais variados segmentos. Especialista em tecnologia para o varejo, a empresa atende as principais demandas administrativas e operacionais de seus clientes, além de oferecer soluções integradas via API. Entre os clientes estão: Grupo L’occitane, Sestini, Petland, entre outros.
Dados apontam tendência de crescimento em 2023, após alta de 15% no ano passado.
Assim como em outros países, o mercado de moda brasileiro vem registrando crescimento no e-commerce. Dados da plataforma de Marketing de afiliados Admitad, pertencente ao grupo Mitgo, apontam que o número de pedidos aumentou 5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2022, a quantidade de vendas acumulou crescimento percentual de 15%.
Ainda segundo o balanço do ano passado, que analisou 72 marcas e marketplaces de moda brasileiros ou com filiais no país, a receita bruta – Gross Merchandise Volume (GMV) ou Volume Bruto de Mercadorias – gerada pelo setor foi 24% maior que a de 2021.
Segundo o diretor de vendas da Admitad Brasil, Bruno Trindade, o resultado demonstra um cenário de recuperação após a diminuição de vendas durante a pandemia. “Embora o setor tenha começado a se recuperar gradualmente em 2021, somente em 2022 os clientes voltaram a fazer compras ativas”, explica.
Em relação a 2023, a expectativa é que o crescimento seja maior nos próximos trimestres. “É importante considerar que as altas temporadas da indústria da moda geralmente ocorrem nos meses de primavera e outono, quando ocorrem muitas vendas grandes. Esses números são iniciais, portanto, ainda poderemos ver um crescimento mais proeminente”, comenta Trindade.
Novas ferramentas oferecem melhor experiência
Durante os anos de pandemia, o segmento de e-commerce teve papel significativo no crescimento do varejo de moda. Para aumentar a conveniência, as empresas passaram a oferecer ferramentas online de dimensionamento e ajuste, métodos mais ágeis de entrega e devolução, além de ofertas especiais e descontos. Os benefícios diminuíram a principal desvantagem das compras online – o risco de não agradar o cliente.
De acordo com a Admitad, a moda representa um setor importante no e-commerce, principalmente, próximo a datas comemorativas. No Dia das Mães deste ano, 22% de todas as compras online foram provenientes da categoria.
No mercado mundial de moda, uma tendência que pode impactar o setor no Brasil pode ser percebida no crescimento de 24% do mercado de moda de segunda mão, que deve continuar crescendo a uma taxa três vezes mais rápida que a do mercado regular. O aumento da procura tem sido atribuído à preocupação crescente dos consumidores em relação ao meio ambiente e ao consumo consciente.
Popularização do Marketing de afiliados
Segundo a Admitad, no último ano, o número de marcas e marketplaces brasileiros que usam a plataforma de Marketing de afiliados para atrair vendas aumentou aproximadamente em 30%. Para Bruno, a razão disso está no aumento de custos referentes ao setor durante o ano passado e início deste ano, o que pode ter tornado a ferramenta mais atrativa para esse mercado.
Em poucas palavras, a plataforma permite que sites com grandes audiências, influenciadores, criadores de conteúdo, comparadores de preços, sub-redes e serviços (de cupons e cashback, e-mail Marketing, compradores de mídia, etc) promovam marcas em troca de comissão. Para anunciantes, a plataforma promove o aumento do alcance da marca e dos produtos, o que favorece o aumento de leads e vendas online.
“A indústria da moda viveu um período de turbulência econômica, com custos crescentes para fabricantes em todo o mundo. Nessas condições, marcas e marketplaces foram se tornando mais cautelosos com seus gastos com Marketing”, explica. O número de afiliados, como sites com grandes audiências e especialistas em tráfego, também aumentou 29% no Brasil em 2022.
No mercado brasileiro, os serviços de cashback foram usados com uma frequência significativamente maior – em 27% dos pedidos, contra 15,5% da taxa global de utilização. Também se destacaram as fontes plataformas de conteúdo e influenciadores, enquanto as lojas afiliadas e a publicidade por aplicativos móveis se mostraram menos eficazes na região.
Dias das Mães inaugura período de datas comemorativas com alta de 6% no tráfego do e-commerce.
Como era esperado, o Dia das Mães fez o tráfego do e-commerce voltar a subir em maio, recuperando a margem de queda registrada no mês anterior: a alta foi de 6%, somando 2,36 bilhões de acessos únicos no período – segundo melhor resultado do ano.
O bom desempenho se deve, em parte, ao crescimento de 7,4% em visitas via web, que chegou perto da casa dos 2 bilhões no mês.
Mas o resultado se explica, na verdade, pelas buscas de presentes para as mães. Em maio, o setor que mais teve acessos foi o de cosméticos (22%), cujos produtos estão entre os mais procurados para a data.
Diego Ivo, CEO da Conversion, que já havia previsto o aumento do tráfego a partir de maio, observa que os números reforçam a importância da sazonalidade para o varejo brasileiro como um todo.
Asiáticas mais robustas
As marcas asiáticas têm se consolidado cada vez mais como as mais acessadas do e-commerce brasileiro. Esse processo, que já vem acontecendo há mais de um ano, ficou mais forte a partir deste ano.
Em maio, quatro das dez marcas mais visitadas pelos consumidores do país são da Ásia: Shopee, Shein, AliExpress e Samsung.
A mais bem colocada delas é a Shopee que, com 141 milhões de acessos no mês, ocupa a terceira posição da lista.
Baixe o Relatório Setores do E-commerce de junho 2023 com dados referentes a maio 2023, acessando a Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas.
A recente pesquisa de “Intenção de Compra e Top Of Mind”, da NielsenIQ Ebit Brasil, revelou que 19% dos brasileiros têm a Amazon como principal marca de e-commerce quando vão realizar suas compras online. Este resultado coloca a empresa em primeiro lugar no ranking, pela terceira vez consecutiva. Para a companhia, a conquista é resultado direto de sua cultura, que traz o cliente no centro de todas as suas decisões e ações no Brasil e no mundo. Com foco na melhor experiência para o consumidor, ela é consolidada por seus 16 princípios de liderança, que moldam e guiam toda a estratégia da Amazon, incluindo premissas como aprender e ser curioso e ter mentalidade de dono, assim como a ideia de inventar e simplificar.
A Amazon chegou ao Brasil em 2012, junto do lançamento do Kindle. Depois disso, vieram os livros físicos, em 2014, e a expansão para o Marketplace em 2017. Em 2019, foi lançado o Amazon Prime e, um ano depois, chegou ao país o FBA Logística, programa disponível para vendedores tornarem-se parceiros. Hoje, ela conta com uma estrutura completa de operações no território nacional, e segue uma cultura única para entregar o melhor para o mercado e para seus consumidores.
“Na Amazon acreditamos que, por sermos uma empresa que cresceu e se internacionalizou muito rápido, a necessidade de ter uma cultura forte, atraente e clara é de extrema importância para oferecermos a melhor experiência para nossos clientes. Com isso, podemos atuar de forma ágil e assertiva em diferentes países ou áreas de negócios”, explica Thomas Kampel, líder de Relações Públicas da Amazon no Brasil.
Com um mercado de e-commerce cada vez maior, mais veloz e democrático, ter o cliente como foco de suas ações foi fundamental para a Amazon se destacar. Isso fideliza os atuais consumidores e a aproxima os novos. A pesquisa da NielsenIQ Ebit Brasil destaca que, em 2022, o número de pessoas que compraram online pela primeira vez aumentou 21% em relação ao ano anterior. Segundo Marcelo Osanai, líder do E-commerce da NielsenIQ Ebit, existe um potencial de consumo e benefício do canal de e-commerce que fica bem evidente na pesquisa.
“É um setor que ainda está se consolidando. Prova disso é que, mesmo com os altos avanços no pico da pandemia, ele segue crescendo: em relação a 2021, houve o aumento de 7.9% na quantidade de pedidos online, o que é bem relevante, e mostra a força de e-commerces como a Amazon”, compartilha o executivo.
Cultura focada no cliente
Com mais de nove mil funcionários diretos e indiretos, distribuídos em 11 Centros de Distribuição e 14 Estações de Entrega por todo Brasil, além do escritório corporativo em São Paulo, a cultura da Amazon é uma receita de sucesso no Brasil e no mundo. Além de ser totalmente focada no cliente, ela inclui ainda diretrizes próprias para promoção constante de inovações, criação de melhores abordagens na resolução de desafios e priorização da segurança e bem-estar de suas equipes.
Para uma empresa que envia pacotes para consumidores em mais de 200 países e territórios, a mentalidade do “Dia 1”, como é conhecida internamente, funciona como um modelo operacional de manutenção de foco a longo prazo, e instiga a ousadia e a curiosidade para inovar e entregar a melhor experiência, sempre.
“O caminho para conquistar o coração do consumidor é construído como uma via de mão dupla e a multiculturalidade é muito importante dentro da Amazon”, acredita Pedro Virissimo, gerente Comercial da Amazon no Brasil. “Diariamente nós solucionamos os problemas dos nossos consumidores. Pensamos grande e é assim que fazemos negócios. O foco no cliente é o principal princípio de liderança da Amazon e impacta direta e positivamente na decisão de consumo”, completa o executivo.
Mas vale ressaltar que, para colocar o cliente no centro de tudo, é indispensável cuidar também de seu público interno – uma prioridade máxima para Amazon. A empresa prioriza o bem-estar de suas funcionárias e funcionários para que entreguem o seu melhor e construam uma carreira de sucesso. Por isso, a Amazon investe e inova também em seus processos, programas, tecnologias de segurança e desenvolvimento profissional. Dessa forma, o cuidado está integrado em sua cultura e em todas as ações diárias, com as equipes tendo todo o suporte necessário para proporcionar a melhor experiência para o consumidor.
“Na Amazon, buscamos ser a melhor e mais segura empresa para se trabalhar no mundo. Reconhecemos que nossos times são o coração e a alma da experiência do cliente. Aprendemos muito com nossa cultura e as vivências em outros países e, no Brasil, temos ações importantes que focam no aprimoramento do ambiente de trabalho, para ser a empresa número 1 para consumidores, equipes e parceiros”, conclui Mariana Della Corte, líder em Saúde e Segurança do Trabalho na Amazon Brasil.
Varejista online com sede em Singapura também está expandindo hubs de primeira e última milha em todo País.
A plataforma de comércio eletrônico Shopee está abrindo espaços no modelo cross-docking nas regiões metropolitanas de Recife e Salvador e expandindo hubs de primeira e última milha em todo País. O objetivo, segundo a empresa com sede em Singapura, é melhorar a experiência de seus consumidores e dos mais de 3 milhões de vendedores brasileiros.
Nos espaços que têm a modalidade cross-docking, as mercadorias coletadas via parceiros logísticos da Shopee são reorganizadas e direcionadas aos hubs de última milha para serem entregues ao consumidor final.
Os espaços inaugurados no Nordeste têm entre 10 mil m² e 6 mil m². Ao todo, são oito unidades desse tipo, que, juntas, possuem a capacidade para atender mais a de 1,5 milhão de pacotes diariamente.
As outras operações abertas recentemente pela Shopee estão em diferentes Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Hubs de primeira e última milha
A Shopee também inaugurou nos últimos meses mais de 60 hubs entre primeira milha, responsável pela coleta das mercadorias e separação para envio ao centro de distribuição, e de última milha, responsável pela fase de entrega dos produtos aos consumidores.
A empresa também está instalando esteiras de separação automática de produtos em algumas unidades. Segundo a varejista online, o novo recurso “torna a operação mais eficiente e aumenta a capacidade de produção”.
Tanto a coleta em vendedores (primeira milha) como a entrega de pacotes de produtos comercializados na Shopee para os consumidores são feitas com parceiros logísticos. A frota de veículos cresceu mais de 40% na comparação com o segundo semestre de 2022 e alguns veículos receberam o envelopamento da marca.
Carteira digital para consumidores
A Shopee também está lançando mão da Shopee Pay, uma carteira integrada ao aplicativo. O recurso é mais uma opção de pagamento de compras e também pode ser utilizado para receber reembolso.
A nova funcionalidade está disponível para todos os usuários. Após a criação gratuita da conta, o consumidor estará apto para adicionar dinheiro na carteira via Pix ou boleto e realizar as compras com o saldo, além de aproveitar promoções para essa modalidade de pagamento.