Especialista revela 5 tendências para o e-commerce em 2023

A Estrela10, loja de departamentos virtual, acaba de divulgar um mapeamento com as principais tendências de tecnologia entre os e-commerces para 2023. Segundo especialistas da empresa, as principais inovações que devem nortear o mercado de comércio eletrônico são Inteligência Artificial, Realidade Aumentada, Metaverso e Recomendação Preditiva, entre outras.

Para Marcelo Dantas, CEO da empresa, essas inovações devem impulsionar as compras online no próximo ano.

“É preciso aproveitar o momento de novas exigências por parte dos consumidores para se diferenciar, afinal, inovações não param de surgir”, afirma Marcelo Dantas, CEO da Estrela10, loja virtual de departamentos.

O especialista listou cinco tendências e as descreveu abaixo:

1 – Mapeamento de personas dinamicamente

Uma das tecnologias que vão fazer a diferença para os e-commerces é a recomendação preditiva, que consiste em mapear possíveis clientes de forma dinâmica, por meio de técnicas que usam dados históricos e algoritmos estatísticos. “Isso melhora significativamente as estratégias de marketing. Afinal, com o uso de predições eficientes na análise de um grande volume de informações, é possível prever de modo mais fácil o comportamento e a reação dos consumidores, permitindo que o negócio alinhe as ações de marketing ao seu público”, informa o CEO da Estrela10.

2 – Vendas pelo WhatsApp

O WhatsApp representa hoje um potencial muito grande de vendas para os varejistas de todos os portes, segundo Dantas. São mais de 165 milhões de usuários no Brasil em 2022, sendo que o app está instalado em 99% dos celulares nacionais. Segundo o executivo, o contato via WhatsApp permite que muitos negócios iniciantes possam alcançar clientes e negociar vendas, sem o custo de criar um ecommerce ou manter uma equipe de atendimento.

3 – Inteligência Artificial

Os chatbots são aliados para solucionar a maioria das solicitações dos clientes sem a intervenção de um humano, uma vez que podem contar com a Inteligência Artificial como aliada. “Existem chatbots com e sem IA. Evidentemente, com ela, os chatbots podem se desenvolver muito, indo muito além de uma solução de atendimento e chegando até se tornar um diferencial de mercado”, explica o especialista. Para ele, esta já é uma tendência que vem sendo aplicada amplamente, mas que deve ganhar ainda mais popularidade em 2023.

4 – Experiências no multiverso

No campo das marcas, as possibilidades são exponenciais no multiverso. “É possível lançar mão de ferramentas mais tecnológicas como a realidade virtual e a aumentada. Elas tornam mais assertivas as demonstrações dos produtos, tornando as vendas online muito mais parecidas com o varejo físico, já que os clientes podem experimentar sensações”, afirma Dantas.

5 – Fulfillment

O fulfillment, conjunto de processos que envolve desde o momento em que o cliente realiza um pedido até sua entrega nas mãos do cliente, é mais uma tendência que deve crescer em 2023. Na opinião do CEO, a adoção do modelo é uma alternativa porque muitas lojas não dão conta de cumprir tarefas operacionais de logística, depois de passarem por um crescimento no volume de vendas. “O fulfillment, garante que um fornecedor especializado será capaz de realizar essas etapas que não estão no core business do varejista”, conclui Dantas.

Fonte : https://www.girogonoticias.com.br/noticia/29377/especialista-revela-5-tendencias-para-o-e-commerce-em-2023

Amazon registra perda de R$ 5 trilhões, a maior de sua história

Logo no início do ano, Amazon apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%
Amazon registrou perda de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado;

Aumento da inflação e aperto da política monetária com aumento das taxas de juros seriam os principais motivos;

Reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

A Amazon, companhia de varejo online, não tem vivido dias muito favoráveis. Após a suspensão da construção de novos armazéns e de anunciar uma demissão em massa, a empresa contabilizou um prejuízo de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado.

Em novembro, a Bloomberg já havia informado sobre uma perda de US$ 1 bilhão em valor de mercado da Amazon e que os principais motivos para esse novo registro seriam o aumento da inflação, o aperto da política monetária com aumento das taxas de juros no país para controlar os preços, ambiente econômico mais apertado e temores de uma recessão.

Logo no início do ano, a empresa apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%. O Bloomberg Billionaires Index estimou que Jeff Bezos perdeu cerca de US$ 13 bilhões em apenas algumas horas com a movimentação do mercado financeiro.

No mês passado, uma reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

Este seria o maior número de cortes de empregos realizados em qualquer ponto da história da gigante do comércio eletrônico com sede em Seattle. A companhia estaria sentindo os efeitos do mau momento econômico que prejudica grandes empresas de tecnologia.

As demissões afetarão principalmente os envolvidos com projetos ligados ao assistente de voz Alexa da Amazon, bem como seus departamentos de varejo e recursos humanos, de acordo com o Times.

A empresa ainda não definiu um número específico de cortes de empregos, embora demitir 10.000 pessoas represente cerca de 3% de seu quadro de funcionários corporativos e menos de 1% de sua força de trabalho global de 1,5 milhão.

Fonte : https://br.financas.yahoo.com/noticias/amazon-registra-perda-de-r-5-trilhoes-a-maior-de-sua-historia-190119948.html

Download

Shein avança em modelo no país, cria taxa de 10% e reforça logística

Plataforma iniciou neste ano venda de produtos nacionais.

Beneficiada pelo “boom” de plataformas estrangeiras no Brasil, especialmente asiáticas, que vendem milhares de produtos baratos, a Shein dá novos passos para estruturar sua operação no país.
Em busca de um modelo mais sustentável em termos financeiros, o Valor apurou que a empresa informou aos seus vendedores, em outubro, o início de cobrança da taxa de comissão de 10% sobre o valor da venda. A plataforma, que não cobrava nada até então, confirmou a mudança.

Outra movimentação ocorre na logística, com ampliação de áreas de atendimento a lojistas e acordos locais. Para reduzir a dependência dos Correios – caminho já adotado há anos por Mercado Livre e Shopee – a plataforma vem trabalhando há alguns meses com as operadoras Sequoia e JadLog, apurou o Valor.
Outra empresa que vem reforçando a distribuição é a Anjun, mas esta (muita utilizada pelos marketplaces asiáticos no país) faz o envio já a partir da China. Todos os produtos importados que a Shein vende aqui vêm de avião.

“Estamos avaliando as melhores opções logísticas dependendo da região. Para prazo menor, o custo será maior, e vice-versa, então há escolhas a fazer. Hoje são 14 dias desde produção na Ásia e distribuição aqui, e mais até duas semanas para a entrega. Podemos ser mais rápidos”, disse Felipe Feistler, gerente-geral da Shein desde junho.

Nessa “fase de ajustes” da operação, Feistler deixa em aberto outras adaptações, na taxa de comissão, agora em 10%. “Vamos avaliar se manteremos nessa faixa ou se segmentaremos [por categoria]. Passamos a cobrar, mas ainda somos competitivos, há taxas de mais de 20% e plataformas que cobram mais de uma taxa”. Parte dessas empresas, porém, oferece serviços ao lojista, como linhas de crédito, armazenagem e publicidade, algo que a Shein não explora.

A mudança reflete a necessidade de adaptar a estrutura ao aumento de custos internos, passada a pandemia e com a escalada inflacionária no setor. Desde dezembro de 2021, Magazine Luiza, Via, Americanas, Shopee fizeram algum repasse de custos no on-line.

O grupo ainda abriu, neste ano, a venda no site e “app” de produtos de lojistas nacionais, e aumentou contatos com fabricantes locais, para verificar se a cadeia fabril comportaria maior produção.

O projeto começou a ganhar corpo no começo do ano, mas decolou neste semestre, dizem fontes. A intenção é complementar a oferta com lojas brasileiras – mas o negócio deve continuar um site majoritariamente de itens asiáticos, pelos preços agressivos e alta variedade.

Há roupas femininas no “app” a partir de R$ 11. O cadastro de vendedores começou por São Paulo, dizem lojistas ouvidos e contatados pela Shein, em bairros como Brás e Bom Retiro. Vendedores também vêm testando uso de pontos de envio de produtos, espécies de pequenas agências de despacho em galerias nesses bairros.

Um segundo passo será a coleta dos produtos diretamente nos lojistas mais relevantes em vendas – algumas lojas de São Paulo vêm sendo informadas que isso será possível em 2023. “Eles querem lojas que tenham maior estrutura para atender em prazos curtos. Pegam muitos dados, fotografam até estoques”, diz um vendedor procurado pela equipe da Shein.

A respeito desse movimento de busca da indústria e do varejo local, Feistler diz que a modelagem no país difere da asiática, mesmo seguindo medidas padrão. E que há vendedores no país competitivos. Mas lembra que o modelo operacional da Shein na Ásia é difícil de ser superado. A indústria e o varejo têxtil no país passaram por diferentes crises, o que teve efeito no negócio. “Lá fora, nós produzimos e distribuímos no período de 10 a 14 dias, versus até 90 dias [no Brasil]”, diz. São mais de 6 mil fornecedores asiáticos da Shein, empresa sediada em Cingapura, segundo a imprensa da região.

“Nosso sistema de não carregar estoque e só produzir depois que a coleção começa a vender reduz em 20% a 30% o custo de produção. Em vez de fazer 10 mil peças e estocar, são fabricadas 200. Aí se vender, escalamos”. Especialistas dizem que esse foi um dos “pulos do gato” da Shein, fundada em 2008 – diferentemente da Forever 21, que não seguia esse sistema de “travar” estoque, passou a queimar muito caixa e quebrou.

Outro caminho envolve a abertura de mais lojas temporárias no país, como a aberta no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em novembro. A unidade operou por cinco dias, causando grande exposição para a marca, e gerando filas por horas. Para 2023, serão, no mínimo quatro lojas do tipo – Belo Horizonte, e alguma praça do Nordeste estão na lista.

Ao colocar um nome da marca num espaço físico, a Shein quer dizer à consumidora que não existe apenas no mundo digital e derrubar a resistência de clientes que não usam a plataforma pelo receio da qualidade dos produtos e do risco de falhas na entrega – os dois obstáculos centrais do modelo de operação de plataformas asiáticas no país. Sobre essa questão da qualidade – há “memes” nas redes comparando as roupas nas modelos do site com as entregues – Feistler diz que “a percepção geral de Shein globalmente é de que são itens de qualidade”.

Com exceção da iniciativa em lojas, é um caminho muito parecido com o que a rival Shopee tomou por aqui de um ano e meio para cá. Feistler esteve de 2019 a 2022 na Shopee, na área de desenvolvimento e de comércio on-line para América Latina. Em ambas as empresas, as ações são mapeadas e testadas discretamente. A partir de 2023, devem começar a ser mais comunicadas ao mercado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/22/shein-avanca-em-modelo-no-pais-cria-taxa-de-10-e-reforca-logistica.ghtml

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google

Resultado demonstra crescimento meteórico da varejista chinesa, que entra na lista pela 1ª vez

A varejista chinesa Shein é, atualmente, a marca de moda mais popular do mundo, revelam dados de pesquisa do Google. O nome da empresa lidera as pesquisas em 113 países e ultrapassa o da Zara, que estava no topo do ranking no ano passado, o que evidencia o crescimento meteórico da popularidade da marca nos últimos 12 meses.

A pesquisa, compilada pela plataforma Money.co.uk, analisou 12 meses de dados de pesquisa do Google. Além da Shein, outras marcas populares, como a própria Zara, Zalando, Nike e Adidas, estão entre as mais buscadas. Já marcas de luxo, como Dior, Chanel, Michael Kors e Hugo Boss, aparecem mais abaixo no “top 20”.

Fundada em 2008 em Nanjing, na China, a Shein, cujo foco principal de vendas é o aplicativo próprio, tem registrado crescimento expressivo também no Brasil. A empresa se orgulha de listar entre 500 a 2.000 novos produtos todos os dias na plataforma. Em novembro, a marca abriu uma pop-up store em um shopping center de São Paulo que gerou filas de consumidores.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google
A espanhola Zara é a segunda marca mais procurada no mundo. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2021, ela ainda alcança o primeiro lugar em 26 países, como Grécia, Uruguai e Japão.

Logo depois de Shein e Zara aparece a varejista alemã de moda e estilo de vida Zalando, que ocupa a terceira posição desde o ano passado. Ela é a mais buscada em 18 países, entre eles Suíça, Itália e sua terra natal, a Alemanha.

As marcas esportivas Nike e Adidas compõem o “top 5”, com a primeira liderando as buscas em dez países e a segunda, em oito.

Novidades do ranking
Não é apenas a Shein que aparece pela primeira vez na tabela de classificação baseada nas buscas do Google. Hugo Boss, Michael Kors e Puma compõem as outras novas entrantes na lista, com cada marca alcançando o primeiro lugar em um país cada.

Considerando apenas a América do Sul, a Shein lidera as pesquisas em dez países, incluindo Brasil, Paraguai e Venezuela. A alemã Adidas lidera em três países – Argentina, Colômbia e Peru – e a a Zara e a Nike ocupam o primeiro lugar no Uruguai e no Chile, respectivamente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/12/2022/noticias-varejo/shein-e-a-marca-de-moda-mais-popular-do-mundo-segundo-dados-do-google/

Download

Comércio eletrônico brasileiro perde mais de R$ 1 bilhão por problemas com pagamentos

Quase a metade dos consumidores online (47%) no Brasil relataram desistir de uma compra online durante o primeiro semestre deste ano devido a problemas com o processo de pagamento do comércio eletrônico, de acordo com uma nova pesquisa publicada pela fintech Zimpler.

A pesquisa da Zimpler mostrou que 78% das compras abandonadas devido a problemas de pagamento eram de valores menores, abaixo de R$ 300. As compras acima de R$ 1.000 representaram apenas cerca de 5% do total da amostra, mas foram responsáveis por mais de 20% das perdas totais.

“Nosso estudo mostra que o custo de transações online frustradas foi de pelo menos R$ 1,3 bilhão – e potencialmente muito mais alto”, diz Johan Strand, CEO da Zimpler.

Segundo dados da Nielsen IBit, a receita total do comércio eletrônico no Brasil atingiu R$118 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, o que significa que as transações online abandonadas representaram 1,1% das vendas totais. No entanto, o custo real para os varejistas provavelmente será maior, já que os consumidores têm menos probabilidades de voltar aos sites de comércio eletrônico após uma má experiência.

“Qualquer fricção nos sistemas de pagamentos online não só aumenta os custos dos varejistas de comércio eletrônico, mas também reduz as receitas”, acrescentou Strand.

Os dados da Nielsen IBit mostram que 6,2 milhões de brasileiros fizeram compras online nos primeiros seis meses de 2022.
O valor total das compras online continua aumentando, passando de R$ 76,2 bilhões no primeiro semestre de 2021, porém, na realidade, o número de brasileiros que compraram produtos ou serviços on-line caiu no primeiro semestre deste ano, abaixo dos 7,3 milhões de consumidores on-line no primeiro semestre de 2021.

“A contração na base de consumidores do comércio eletrônico, à medida que a pandemia diminui, sublinha a necessidade de que os varejistas se concentrem na experiência do usuário – qualquer transação fracassada não apenas representa a perda de receita daquele incidente individual, mas também põe em risco a capacidade da empresa de desenvolver relações comerciais duradouras com seus clientes online”, diz Raoul Mehta, general manager da Zimpler na América Latina.

Fonte : https://cndl.org.br/varejosa/comercio-eletronico-brasileiro-perde-mais-de-r-1-bilhao-por-problemas-com-pagamentos/

Download

E-commerce estrangeiro cresce no Brasil e gera discussões tributárias

Compras em lojas de outros continentes, como Shein e Shopee, movimentam cada vez mais o comércio online no Brasil, mas trazem consequências sobre regulações para maior competitividade com o varejo tradicional.

O e-commerce vem ganhando espaço no Brasil nos últimos anos, com plataformas estrangeiras movimentando as compras online no país. Entre as plataformas sem fronteiras utilizadas pelos brasileiros, as empresas da Ásia são destaque. Segundo um estudo encomendado pela Nuvei, plataforma global de pagamentos, os comerciantes asiáticos representem 51%, no chamado cross border (o comércio transfronteiriço) no país.

De acordo com o levantamento, o e-commerce no Brasil crescerá a uma taxa anual de 20% nos próximos anos, dando um salto de US$ 211 bilhões em 2022, para US$ 400 bilhões em 2026. Hoje, o país representa mais de 40% do volume total das vendas online na América Latina e está entre os 10 principais mercados de interesse para empresas varejistas da Ásia que buscam a expansão internacional.

Especialistas ressaltam que a abertura de fronteiras com o comércio online perpassa negociações que eram feitas somente entre o Ocidente, como no caso da Amazon, uma das empresas internacionais precursoras de vendas aqui no Brasil por meio de sua plataforma digital.

Mas a expansão do comércio online estrangeiro não é sempre vista sob um olhar positivo, atravessando discussões tributárias e de competição perfeita, com boa parte do varejo tradicional físico criticando a atuação dos marketplaces. Isso porque uma parcela acredita que os lojistas dessas plataformas de venda online deveriam ser responsáveis pelo recolhimento dos impostos.

“Essa é uma discussão com vários prismas, pois de fato já existem propostas sendo feitas para que as plataformas online sejam mais responsáveis pelas cobranças dos tributos, algo que atualmente elas não estão ligando, pois sabem que isso atrapalha as vendas”, destacou o advogado e economista Eduardo Fleury, sócio do FCR Law.

“O problema de tributação em marketplaces é de nível mundial. A União Europeia já busca soluções para dar mais responsabilidade a essas empresas que atuam no âmbito virtual, para serem responsabilizadas pela cobrança dos impostos”, acrescentou.

No Rio de Janeiro, o governo já estudava a determinação de normas que impunham responsabilidade sobre as empresas que negociam virtualmente o pagamento do ICMS.

A Lei 8795, publicada em 2020 durante o governo Witzel, determinava justamente a cobrança do ICMS nas operações eletrônicas de prestação de serviços de comunicação ou de vendas de bens e mercadorias digitais. Após questionamentos, o Tribunal de Justiça do Rio considerou constitucional a norma.

Para Murilo Viana, especialista em finanças públicas, um controle maior no recolhimento dos tributos é benéfico para a arrecadação e evita evasões fiscais.

Mudanças
A busca por legislações que atendam ao recolhimento de tributos em compras importadas efetuadas pela internet ocorre em razão do aumento de pessoas adquirindo produtos fora do Brasil, conforme explicam os especialistas.

“Em compras até US$ 50,00 ou US$ 100,00, existe isenção do Imposto de Importação. O usuário verá que a maioria das plataformas utiliza a regra de valores até US$ 100, mas aí entra outra discussão jurídica se o correto seria isentar as compras que não ultrapassassem US$ 50”, disse Fleury.

Segundo a Portaria MF nº 156, de junho de 1999, os bens que integrem remessa postal internacional no valor de até US$ 50,00, ou o equivalente em outra moeda, estão isentos do Imposto de Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas. No entanto, há uma interpretação em que a regra possa ser enquadrada no limite de até US$ 100,00.

Eduardo Fleury argumentou que essa regra fazia sentido há alguns anos, quando a internet ainda era um protótipo do que poderia vir a ser e as pessoas não compravam tanto fora do país.

“Esse limite existe antes mesmo da internet, o que fazia sentido, pois as compras internacionais representavam uma parte ínfima da arrecadação, as pessoas compravam por telefone, era tudo bem rudimentar ao compararmos com os dias de hoje”, pontuou.

“Mas agora, com a otimização da internet, as compras aumentaram exponencialmente, além de a fiscalização ter piorado também, porque uma coisa é fiscalizar 100 entregas, outra é fiscalizar milhares de remessas em um curto período de tempo”, acrescentou.

Ampliação dos marketplaces
Em meio ao crescimento da demanda por produtos comprados pela internet, empresas que atuam nos principais marketplaces digitais ampliam o corredor logístico no Brasil.

“As empresas que atuam em plataformas digitais estão ampliando bastante seu corredor logístico no país, para que consigam entregas mais rápidas e, assim, melhorar seu negócio”, pontuou Murilo Viana, especialista em finanças públicas.

A atual taxa de absorção líquida, que é o quanto o mercado alugou de galpões, alcançou o maior patamar da história no primeiro semestre. Nos seis primeiros meses deste ano, o setor já faturou cerca de R$ 2,6 bilhões em contratos de aluguel. Em 2021, o faturamento foi de R$ 4,3 bilhões.

Os dados foram divulgados pela SDS Properties, associada da Associação Brasileira de Logística (Abralog) e pela Fulwood – incorporadora de galpões e condomínios logísticos, que atua há mais de 27 anos no mercado.

“A pandemia impulsionou muito o e-commerce de uma maneira geral, mas agora vemos que ele veio para ficar, o que acaba criando uma disputa por espaço entre as grandes redes”, declarou o economista e engenheiro Frederico Bussinger.

Segundo ele, a ampliação dos corredores logísticos de forma articulada e eficiente facilita o comércio e impulsiona a demanda pelos produtos vendidos pela internet.

“Esse é um mercado disputado por empresas brasileiras e estrangeiras. O Brasil é um mercado muito atrativo, um dos únicos países no mundo com grandes territórios, populações e economias”, disse.

“A questão tributária é algo determinante para o mercado, mas eu acho que a tributação do e-commerce ainda não está totalmente estabilizada, veremos muita coisa ainda pela frente”, completou.

Fonte : https://portaljuristec.com.br/2022/11/03/e-commerce-estrangeiro-cresce-no-brasil-e-gera-discussoes-tributarias/

Download

Amazon terá Black Friday 2022 de 48 horas com até 90% de desconto

A Amazon anunciou sua programação da Black Friday com uma semana de descontos e 48 horas de ofertas especiais. Os dois dias de Black Friday da empresa começam a partir da meia-noite de 24 de novembro, indo até às 23h59 do dia 25, com descontos que vão até 90%.

Já a semana Black Friday da Amazon começou na última sexta-feira (18), com os descontos indo até o dia 28 de novembro. Durante o período estendido de promoções, os clientes poderão aproveitar o “Cupom do dia”, para ser utilizado em produtos selecionados no aplicativo da Amazon, além de até 70% de desconto em algumas categorias na loja.

Já nos dois dias de descontos, as ofertas prometem ser ainda maiores. Durante a Black Friday dobrada da Amazon, os livros e ebooks estarão com 90% de desconto, enquanto produtos automotivos e vinis saem até 70% mais baratos. Os descontos em moda e games ficam em 50% e 30%, respectivamente.

Promoções da Black Friday 2022 da Amazon
Para auxiliar os consumidores no período de promoções da Black Friday 2022, a Amazon fez uma lista com todas as categorias com promoções, bem como os descontos que estarão disponíveis em cada data. Confira abaixo:

*Dispositivos Amazon com até 43% de desconto em Dispositivos Amazon, como Echo Dot 4ª Geração; Echo Dot 3ª Geração; Echo Show 5 (2ª Geração); Echo Dot com relógio 4ª Geração; Fire TV Stick com controles de TV e Alexa e Fire TV Stick Lite com Alexa.
*Eletrônicos com descontos de até 30% em produtos de marcas como Apple, JBL, Philips, Canon;
*Computadores e Informática com até R$ 500 de desconto para produtos Acer, Lenovo, Dell, AOC;
*Livros e eBooks com até 70% de desconto; promoção de 3 Livros por R$ 30; e cupom de 80% de desconto no seu 1º eBook; nos dias 24 e 25 de novembro, terão até 90% de desconto.
*Cozinha: Eletroportáteis, panelas, organização e utensílios de cozinha, louças e mesa com até 50% de desconto em marcas como Tramontina, Mallory e Hamilton Beach.
*Cuidados Pessoais e da Casa com até 30% de desconto em higiene bucal, limpeza da casa, fraldas e suplementos, em marcas como Pampers, Clear, Pompom e Comfort.
*Casa com até 50% de desconto em itens de ar e ventilação, decor, limpeza, organização, em marcas como Flash Limp, WAP, Oikos e Electrolux.
*Moda: Ofertas com até 40% de desconto até o dia 23 de novembro em moda íntima, bolsas femininas, mochilas óculos de sol, tênis casuais, calça jeans e relógios esportivos em marcas como Hanes, Colcci, HB, Rainha, e outras; até 50% de desconto nos dias 24 e 25 de novembro em chinelos, roupas íntimas, bolsas femininas e relógios das marcas Mash, Ipanema, Farm, Champion e mais; e até 40% de desconto a partir do dia 26 de novembro em tênis casuais, mochilas, calças jeans e relógios esportivos da Puma, Hering, Polo Wear, Wide e outras.
*Beleza: Até 40% de desconto em perfumes, produtos de skincare e cabelos e maquiagem em marcas como Lola Cosmetics, NIVEA, Bio-Oil e L’Oréal Paris.
*Alimentos e Bebidas com até 35% de desconto em lanches e doces, bebidas, molhos e condimentos e massas e grãos, das marcas Yo Pro, Red Bull, Heinz e Piraquê e descontos de até 30% em gin, whisky, cerveja e vinhos, dos rótulos Tanqueray, Johnnie Walker e Colorado.
*Video games com ofertas nas marcas Nintendo, XBOX e PlayStation.
*Casa Inteligente: Lâmpadas inteligentes, fechaduras inteligentes, tomadas inteligentes e interruptores inteligentes com até 40% de desconto, em marcas como Intelbras, Positivo e Elgin.
*Ferramentas e Construção com descontos de até 35% em Ferramentas elétricas e manuais, chuveiros, itens para elétrica e iluminação, ventiladores de teto de marcas como Docol, Intelbras, Bosch e Sparta.
*Brinquedos e Jogos com até 20% de desconto em marcas como Mattel, Hasbro, LEGO e Galápagos, e até 30% de desconto nos dias 24 e 25.
*Bebê: Até 25% de desconto em itens para bebês, incluindo brinquedos, higiene, segurança e passeio, de algumas marcas como Maxi-Cosi, Fisher-Price e Cosco.
*Esportes e Aventura: Descontos de até 25% de desconto nas marcas Dream Fitness, Stanley e Acte.
*Papelaria e Escritório: Até 40% de desconto em marcas como Faber-Catell, Tilibra, Stabilo, BIC.
*Pet Shop: Alimentos, brinquedos, itens de higiene e saúde com até 30% de desconto, em marcas como Nestlé Purina.
*Jardim e Piscina: Até 45% de desconto em Jardinagem (lavadoras, pulverizadores, vasos), piscinas e produtos para o verão e itens para churrasco, de marcas como Mor, Tramontina, Vonder e Palisad.
*Automotivo: Capacetes, baú para motos, cuidados com o carro e eletrônicos para carros com até 70% de desconto em marcas como Pro Auto, Bosch, Pro Tork e Thule.
*Instrumentos Musicais: Até 35% de desconto em produtos de marcas como Audio-Technica, Raveo, Giannini.
Vinis com até 70% de desconto.

Fonte : https://www.tecmundo.com.br/mercado/254477-amazon-tera-black-friday-2022-48-horas-90-desconto.htm

Download

Vendedores brasileiros terão pavilhão made in Brazil no marketplace Alibaba

Ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa.

A partir de novembro, vendedores brasileiros vão contar com um pavilhão de vendas exclusivo chamado Made in Brazil no site do Alibaba, empresa que controla o AliExpress. A ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa para encontrar potenciais importadores. Atualmente, 26 milhões de empresas internacionais ativas usam as plataformas do grupo.

A inauguração do espaço virtual brasileiro é parte de uma parceria entre o Alibaba e a ApexBrasil, visando expandir os canais de exportação de produtos brasileiros para os mercados asiáticos e globais por meio das plataformas de comércio eletrônico do grupo.

O acordo prevê que as organizações vão apoiar as empresas brasileiras em seu processo de transformação digital por meio de programas, cursos e treinamentos.

“O Alibaba se compromete a fornecer serviços exclusivos para estas 100 empresas, o que inclui montar lojas online, listar produtos, fazer design de sites e fornecer relatórios trimestrais de operação”, diz Wang Xia, diretor de negócios do Alibaba International Station.

Em junho de 2022, o Alibaba um projeto de importação comercial chamado Alibaba Fulfillment Service, com a intenção fornecer suporte às vendas de empresas nacionais para o mercado global.

Momento do comércio chinês
O comércio eletrônico na China é o maior do mundo em termos de volume e vendas. Dos mais de 1 bilhão de chineses com acesso à internet, dos quais 800 milhões compram online. Para se ter uma ideia do volume, o total de vendas digitais chinesas excede o volume combinado de transações online nos EUA, Reino Unido e Alemanha.

Além disso, o Brasil também é um dos mercados mais dinâmicos no comércio eletrônico, com expressivo crescimento nos últimos dois anos. Em 2021, as vendas cresceram 35%.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/17/11/2022/ecommerce/vendedores-brasileiros-terao-pavilhao-made-in-brazil-no-marketplace-alibaba/

Download

Esquenta Black Friday 11.11 da Americanas tem Galvão Bueno e descontos de até 80%

Varejista vai aproveitar o “Dia dos Solteiros” e antecipar as promoções de Black Friday.
Na sexta, 11/11, uma super live vai reunir influenciadores como Camilla de Lucas, Bianca Andrade, Vanessa Lopes, Gil do Vigor e Gkay.

A Americanas resolveu antecipar a sua Black Friday e vai começar a temporada de promoções já na próxima sexta-feira, dia 11 de novembro.

A escolha não é à toa. É que na sexta-feira é celebrado o “Dia dos Solteiros” ou Double Eleven (duplo onze) na China, ocasião em que varejistas como Shopee e Aliexpress aproveitam para realizar grandes descontos. Apelidada de “Black Friday chinesa”, em 2020, a data movimentou US$ 74 bilhões (R$ 406 milhões).

A Americanas foi uma das primeiras varejistas brasileiras a importar a data para cá e, neste ano, vai reunir um time de celebridades, além de oferecer descontos de até 80% e cashback de até 50% em compras pagas com o aplicativo Ame Digital.

O primeiro destaque fica para a campanha “Haaaja promoção”, estrelada por ninguém menos que o locutor Galvão Bueno.

Criada pela WMcCann, a peça publicitária é um trocadilho com o bordão do apresentador e vai contar ainda com a apresentadora e ex-BBB Ana Clara e a influencer e também ex-BBB Camilla de Lucas.

Durante a “Haaaja Promoção” haverá descontos em milhares de produtos no site, aplicativo e nas lojas físicas da Americanas. Alguns dos departamentos em destaque são itens eletrônicos, eletrodomésticos e mercado.

Fora isso, na sexta-feira, a varejista também realizará uma super live de ofertas, batizada de 11.11. Com duas horas de duração, a transmissão contará com a presença de oito influenciadores: Camilla de Lucas e Bianca Andrade como apresentadoras, e os influenciadores Vanessa Lopes, Gil do Vigor, Gkay, Oli Natu, Jean Luca e Thamirys Borsan.

Somados, os convidados possuem mais de 178 milhões de seguidores em suas redes sociais. A live será transmitida a partir das 19h no YouTube da Americanas; nos perfis de alguns influenciadores, como Gkay no YouTube e Vanessa Lopes no TikTok; e no app da marca. A concepção, desenvolvimento e produção do projeto 11/11 é da agência Play9.

Seguindo a tendência de live commerce, a Live 11.11 da Americanas vai misturar criação de conteúdo com promoções e será uma das maiores da varejista. Durante a transmissão, os usuários poderão tirar dúvidas e ter acesso, além de ofertas antecipadas, a cupons de desconto exclusivos.

A promoção “Haaaja televisão: compre uma TV de qualquer modelo nas lojas, site ou app e concorra à uma TV gigante por dia até o final de novembro”, no ar desde setembro na Americanas, também será válida durante a live.

“Estamos empenhados em realizar mais uma vez a maior e melhor Red Friday do Brasil (como a Americanas chama sua Black Friday). Pensando nisso, antecipamos as ações especiais para os nossos clientes”, diz Aline Oliveira, head de marketing da Americanas.

“Especialmente este ano, temos o prazer de contar com Galvão Bueno como uma de nossas maiores estrelas, além de um super time de influenciadores parceiros. Nosso objetivo é levar aos clientes de todo o Brasil não só ofertas, mas muito entretenimento e diversão”, completa. afirma Aline Oliveira, head de marketing da Americanas.

Para acompanhar e saber tudo sobre o Esquenta Red Friday Americanas e a live no dia 11/11, basta seguir a marca nas redes sociais ou acessar o hotsite especial para a data.

O que é o 11.11?
O 11.11 é um evento comercial criado pelo Grupo Alibaba em 2009. A data coincide com o Dia dos Solteiros, tradição chinesa que é celebrada desde 1993 e incentiva as pessoas a comprarem presentes para si mesmas. Com o passar dos anos, o período ficou marcado como um dos principais dias para realizar compras online mundialmente.

Quais lojas participam do 11.11?
Apesar de o AliExpress ser o pioneiro no 11.11, outros marketplaces como Shopee e Shein aproveitam a data para ofertar preços mais atrativos e cupons de descontos para os consumidores.

Quando é a Black Friday?
A Black Friday 2022 acontece na sexta-feira 25 de novembro, mas diversos varejistas já oferecem produtos com descontos durante todo mês de novembro.

O que é Black Friday?
A Black Friday é um evento comercial, conhecido pelos descontos em produtos de diversas categorias, tanto em estabelecimentos físicos quanto em lojas online.

Como surgiu a Black Friday?
A data da Black Friday surgiu nos Estados Unidos e sempre acontece na última sexta-feira do mês de novembro, uma semana após o feriado de Ação de Graças.

Quando começou a Black Friday no Brasil?
A primeira Black Friday no Brasil foi realizada em 2010. Cerca de 50 lojas do varejo nacional adotaram a data já utilizada nos Estados Unidos e conhecida pelo grande número de vendas de produtos com descontos.

Fonte : https://exame.com/negocios/esquenta-black-friday-11-11-da-americanas-tem-galvao-bueno-e-descontos-de-ate-80/

Download

Black Friday Shopee terá R$ 11 milhões em cupons e frete grátis

A Shopee anunciou que terá, no total, R$ 11 milhões em cupons durante os períodos de venda em novembro. Na Black Friday Antecipada, serão R$ 6 milhões em vouchers de desconto a partir da próxima sexta-feira (11), enquanto no próprio dia da Black Friday, 25 de novembro, serão mais R$ 5 milhões. A empresa também promete cupons de frete grátis.

Os cupons oferecidos poderão ser utilizados tanto para lojistas nacionais quanto para compras internacionais. Vale considerar que os cupons de frete grátis são válidos apenas no aplicativo para pedidos acima de R$ 29 e com fretes de até R$ 20. No dia 11/11, clientes poderão encontrar produtos com até 50% de desconto.

Felipe Piringer, responsável pelo Marketing na Shopee, ressalta que nas duas datas a empresa vai “concentrar muitos benefícios para que os nossos consumidores possam economizar e adiantar suas compras de fim de ano com o máximo de economia e conveniência”.

Shopee grátis por um ano
Além de ações com influenciadores, como as lives, e de comerciais na TV, a Shopee também sorteará três clientes para ganharem um ano grátis dentro do comércio eletrônico. Cada sorteado terá R$ 500 em compras por semana durante o período de 12 meses, totalizando R$ 6 mil individualmente.

Para participar do sorteio, o consumidor precisa adquirir os bilhetes da sorte. Cada bilhete, diz a empresa, vale cinco “Moedas Shopee” e pode ser adquirido até 12/11. O primeiro sorteio será nesse mesmo dia, enquanto os outros dois prêmios serão sorteados no dia 19/11. A Shopee ressalta que cada bilhete adquirido será válido para todos os sorteios.

Fonte : https://www.tecmundo.com.br/mercado/253937-black-friday-shopee-tera-11-milhoes-cupons-frete-gratis.htm