Comércio e fornecedores de eletrônicos e eletrodomésticos terão markeplace

O setor de eletrodomésticos e eletrônicos está colocando no ar um marketplace para facilitar o contato entre fornecedores de bens duráveis e pequenos e médios varejistas.

A plataforma, batizada de Eletrocompras.com, será lançada no início do julho durante a Eletrolar Show, feira do segmento realizada em São Paulo (SP).

​A exemplo do marketplace lançado pelo setor supermercadista, o site de negócios do setor de eletrodomésticos será uma plataforma B2B (sigla em inglês para bussiness to business, ou negócios entre empresas).

Segundo o grupo Eletrolar, o site atenderá principalmente os fornecedores de bens duráveis que vendem diretamente a médios e pequenos lojistas. A ideia é tornar as negociações mais rápidas, a partir da digitalização das operações.

A plataforma deverá trazer informações de lançamentos, preços e estoques online, ferramentas de cotação e negociação e a parte de gestão financeira para garantir a segurança de pagamentos.

A Eletrolar Show será entre os dias 11 e 14 de julho, no Transamerica Expo Center, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. Em 2021, a feira chegou a ser programada, mas foi cancelada diante do avanço da variante delta da Covid-19.

E-commerce de luxo de segunda mão ganha força na China e mostra tendência ao mundo

O cenário de luxo de segunda mão na China continental está mudando rapidamente à medida que as atitudes em relação aos bens usados ​​evoluem e os jovens consumidores entram no mercado.

Em 2021, os consumidores chineses gastaram cerca de US$ 73,6 bilhões em produtos de luxo no mercado interno. Portanto, um aumento maciço em relação aos US$ 53,6 bilhões gastos em lojas domésticas em 2020 e quase o dobro dos US$ 36,9 bilhões gastos no ano pré-pandemia de 2019.

Na China, os recentes bloqueios por conta da nova onda da Covid-19 desaceleraram os gastos de luxo no primeiro semestre de 2022. Além disso, o aumento de preços em marcas como Louis Vuitton, Celine e Chanel — assim como uma diferença de preços enorme entre a China continental e outros mercados de luxo importantes — podem dissuadir alguns consumidores interessados ​​a reconsiderar suas compras pretendidas.

E-commerce de luxo de segunda mão na China

Diante de tudo isso, o e-commerce luxo de segunda mão cresce cada vez mais no país. Impulsionado em grande parte por consumidores mais jovens, principalmente millennials e cada vez mais a geração Z, o e-commerce de luxo de segunda mão na China continental está mudando rapidamente. Isso ocorre à medida que as atitudes em relação aos bens usados ​​evoluem. Afinal, os consumidores chineses mais jovens estão muito mais abertos ao conceito de compra de luxo de segunda mão do que as gerações mais velhas. Além disso, interesse (ou, sem dúvida, sua preferência por) de comprar produtos de luxo online impulsionou um aumento acentuado no número de plataformas digitais que atendem a esse crescimento.

Além menos resistentes à ideia de comprar bens de luxo de segunda mão, os jovens consumidores da China têm se mostrado bastante impacientes. Hoje, preferem “cortar a fila” e obter os itens de luxo que desejam imediatamente, ainda que forem de segunda mão. Para eles, não existe a possibilidade de entrar na lista de espera de uma marca ou, no caso de nomes como Hermès, ter a chance de comprar as melhores bolsas de uma marca em uma butique.

Se os jovens chineses permanecerem consumindo em plataformas de luxo de segunda mão em 2022, existe a esperança de um acordo para evitar aumentos de preços de marcas. Além disso, plataformas internacionais de venda de segunda mão deverão considerar pontos fortes se quiserem vender no mercado chinês. Duas maneiras pelas quais os players globais podem competir são enfatizando sua capacidade de obter do exterior e anunciando suas credenciais de autenticação (contra a falsificação). Isso porque plataformas chinesas que operam sob um modelo de consignação geralmente compram de vendedores baseados no país.

Ganha quem tiver o melhor serviço

Embora preço, autenticação confiável e estoque sejam, fundamentais para plataformas de luxo de segunda mão, o fator decisivo para os consumidores este ano pode ser quem fornece o melhor serviço. O maior problema enfrentado pelo desenvolvimento da indústria de comércio eletrônico de luxo é que os consumidores não têm “satisfação” ao gastar em plataformas de luxo de segunda mão. No fundo, os consumidores de luxo prestam mais atenção à experiência e ao serviço, assim como ao prazer espiritual sobre os desejos materiais. Ou seja, faz com que o consumo de luxo dependa naturalmente da experiência offline. Portanto, trata-se de um desejo complexo de se satisfazer via e-commerce. Portanto, o céu é o limite para a plataforma de e-commerce de luxo de segunda mão que ofereça a melhor experiência e atendimento pós-venda.

E-commerce no Brasil: conheça os principais dados, o market share, o crescimento e as principais estatísticas, com atualização mensal!

Com um aumento de 32% na base de sites analisados, a edição deste mês do Relatório Setores do E-commerce no Brasil (versão Beta), ganha 179 novos players e destaca grandes crescimentos. No Ranking de maiores sites, AliExpress sobe uma posição troca de lugar com Casas Bahia.

Apesar da retração geral, seis categorias registraram um crescimento no comparativo mensal. Entre os destaques de maior crescimento estão Infantil (5,2%), Calçados (4%) e Comidas & Bebidas (3,5%). Já em retração, o TOP 3 é composto por Presentes & Flores (-14,6%), Eletrônicos & Eletrodomésticos (-10,4%) e Ferramentas & Acessórios (-10,3%).No mês de Abril, o comércio eletrônico brasileiro sofreu uma retração de 6,11% e registrou 1,62 bilhão de acessos, somando, nos últimos 12 meses, um total de 21,02 bilhões.

No Ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil, tivemos a estreia do Enjoei, que subiu duas posições na classificação e chegou a 29ª posição.

Dentro do TOP 10, AliExpress subiu uma posição e trocou de lugar com Casas Bahia, chegando à 6ª posição e deixando apenas 2 e-commerces nacionais entre os 6 maiores. Os e-commerces do Brasil, no entanto, detêm 44,1% da audiência de toda indústria.

A lista dos 10 maiores sites, em abril, não sofreu modificações: 1. Mercado Livre, 2. Americanas, 3. Amazon Brasil, 4. Magalu, 5. Shopee, 6. AliExpress, 7. Casas Bahia, 8. Netshoes, 9. 123 Milhas e 10. Samsung.

Setorialmente, o aumento na base de sites analisados destacou grandes crescimentos no comparativo mensal. Em Comidas & Bebidas, a  Kopenhagen cresceu 145% no MoM, entrando no TOP 10 do ranking do setor.

O Shop Timão, de Esportes, subiu 7 posições no ranking e chegou à posição 11, além de ter crescido 54% no MoM. Na mesma categoria, Puma também registrou um crescimento acima da média, de 32%.

Em Farmácia & Saúde, Integral Medica, Patricia Elias e Unic Pharma subiram 9, 8 e 6 posições no ranking do setor, respectivamente.

BitCão, do setor de Pet, cresceu vertiginosamente: 135% no MoM e subiu 5 posições no ranking, também entrando no TOP 10.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que traz as principais análises sobre o cenário do comércio eletrônico brasileiro todos os meses.

De acordo com o relatório, ainda, os canais preferidos pelos usuários para chegar às lojas são “direto” (quando ele digita o endereço da loja e representa 44,5% dos acessos), busca orgânica do Google (26,6%) e busca paga (18,9%).

Busca orgânica segue sendo o canal de tráfego mais importante.

A busca orgânica, também conhecida como SEO (Search Engine Optimization), continua sendo o principal canal de tráfego para o e-commerce brasileiro depois dos acessos diretos, somando 26,6% do total de visitas.

A importância deste canal pode, ainda, ser potencializada quando aliada ao uso do tráfego pago, que sozinho representa 18,9% das visitas.

Ranking dos 10 maiores e-commerces do Brasil

Relatório Setores do E-commerce no Brasil apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. No geral, a lista é composta de 1. Mercado Livre (30%), 2. Americanas.com (16%), 3. Amazon Brasil (11%), 4. Magazine Luiza (11%) e 5. Shopee (9%). O percentual se refere apenas aos 10 principais players e representa a audiência desses sites.

rankingecommerce

Também disponibilizamos a lista dos maiores e-commerce de importados em nosso guia de e-commerce cross-border.

Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)

A métrica do Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. O fato importante sobre ela é que a parcela de buscas é preditiva em relação ao market share, conforme demonstrou estudo de Les Binet.

Em nosso estudo, analisamos o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro. Neste aspecto, também houve troca de posições. Ultrapassando a Loja do Mecânico, a Amazon chega ao topo como o e-commerce com a maior parcela de buscas entre todas as categorias, detendo 54% do setor de Importados. Dando sequência ao TOP 5 temos Loja do Mecânico (45%), Petz (44%), Cacau Show (41%) e Cobasi (35%).

share-of-search-relatorio

Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago

trafego-relatorio

A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfegos que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado “tráfego direto”, que é geralmente quando a pessoa digita o endereço da loja.

Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (26,6%) e paga (18,9%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.

E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.

Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?

Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!

Centro-Oeste registra queda de quase 9% nas vendas por e-commerce

O faturamento também caiu 13,56%.

As compras online já se firmaram como um hábito no dia a dia dos consumidores do Centro-Oeste. Ainda assim, ao comparar os meses de abril e março, o setor teve uma queda nas vendas de 8,85%. Usando a mesma base comparativa, o faturamento também caiu 13,56%.

Os dados são do índice MCC-ENET, levantamento desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

No ranking regional das vendas online, continuando na avaliação entre abril e março, todas as regiões tiveram variações negativas. Os resultados foram: Norte (-6,72%); Nordeste (-7,90%); Sudeste (-8,31%); e Sul (-10,02%).

“Historicamente, abril sempre foi um mês de quedas no comércio em geral, não apenas no e-commerce. Parte do motivo pelo qual é um período menos aquecida, é que os consumidores dispendem seus recursos com lazer, em razão dos feriados existentes nessa época”, afirma Renata Carvalho, coordenadora do Ciclo MPE da camara-e.net.

Vendas online no Centro-Oeste

Na comparação entre os meses de abril (2022 e 2021), as vendas por e-commerce do Centro-Oeste, neste caso, tiveram alta de 9,54%. O acumulado no ano segue em crescimento: 14,19%.

No ranking regional, do acumulado no ano, ficou em terceiro lugar, sendo Norte (28,03%) e Nordeste (19,50%) os melhores resultados; e Sul (12,09%); Sudeste (5,74%), as duas últimas colocadas.

Faturamento do Centro-Oeste

O faturamento do setor caiu (-7,50%), ao comparar abril deste ano com o mesmo mês de 2021. Em contrapartida, segue em ascensão no acumulado no ano: 6,67%.

Na composição regional, no acumulado no ano, ficou em penúltimo lugar. As demais regiões tiveram o seguinte desempenho: Nordeste (11,68%); Sul (10,95%); Norte (10,50%); e Sudeste (3,33%).

Fila do Caixa faz parte da jornada e experiência do cliente!

Sim, o caminho que a pessoa faz para pagar e comprar os produtos da marca é um dos principais indicadores para a experiência de compra dos consumidores.

A transformação digital alterou os hábitos de compra do consumidor, e consequentemente, exigiu mudanças também no varejo físico. Conceitos como experiência do usuário, jornada de compra e análise de dados estão saindo do ambiente on-line e ganhando cada vez mais espaço no off-line. É um movimento importante que traz reflexos em campanhas de marketing, na capacitação da equipe de vendedores e até na disposição de prateleiras e organização da vitrine. Entretanto, no afã de atrair a atenção das pessoas, os gestores esquecem de um ponto fundamental que pode converter (ou arruinar) toda essa jornada de compra: a fila do caixa.

Sim, o caminho que a pessoa faz para pagar e comprar os produtos da marca é um dos principais indicadores para a experiência de compra dos consumidores. Se eles acharem que estão esperando tempo demais para confirmarem a transação, simplesmente irão abandonar os itens e sairão do estabelecimento. Todo o trabalho feito antes para atrair as pessoas até a loja vai por água abaixo. A vitrine convidativa, as promoções, o treinamento dos vendedores, o mapeamento das “zonas quentes” e a disposição dos produtos não terão o resultado esperado por um único fator.

Isso ocorre porque muitos varejistas não encaram a fila do caixa como uma fonte de leitura para entender o seu consumidor. Eles partem da premissa antiquada de que se a pessoa pegou os produtos e se deslocou até o caixa para pagar está disposta a fazer a compra, independentemente do tamanho da fila ou das condições oferecidas. É um erro pensar assim atualmente, ainda mais diante do avanço dos canais digitais. Agora, mais do que nunca, a experiência precisa ser valorizada em todos os momentos, principalmente no último ponto de contato com a marca, e não apenas quando se entra no estabelecimento.

Para garantir que a fila no caixa atenda as expectativas das pessoas e impulsione a própria jornada de compra é preciso contar com o apoio da tecnologia. Com as ferramentas certas é possível “ler” o comportamento dos consumidores, e claro, identificar pontos de melhoria nos processos da empresa. Dois pontos são essenciais nesse sentido: o primeiro é saber justamente o tempo de espera que a pessoa leva até o pagamento – e quantos desistiram nesse caminho. Além disso, é preciso identificar horários de pico em que essa espera fica maior. Com esses insights em mãos, basta pôr a mão na massa, isto é, definir ações para reduzir esse tempo e disponibilizar mais caixas nos períodos mais importantes do dia.

Na era dos dados, cada contato do consumidor com a marca traz importantes informações que devem ser utilizadas pelas empresas. Isso vale tanto para o e-commerce quanto para o varejo físico. O processo de check-out, que nos estabelecimentos comerciais inclui a fila do caixa na hora de pagar as compras, é uma das fontes mais importantes nesse processo. O lojista que identificar o quanto antes o comportamento de seu público nessa situação já dá um passo essencial para melhorar a conversão, e consequentemente, a rentabilidade do negócio.

Vendas no Dia das Mães crescem cerca de 25%, aponta estudo de All in

Relatório de Dia das Mães, feito pela All in e parceiros, mostra que o faturamento chegou a R$ 6,4 bilhões no evento, resultado de um alto índice de visitas, cadastros e vendas.

Todo o varejo espera pelas datas sazonais para dar aquele ‘up’ nas vendas, sabendo que muitos consumidores irão atrás de presentes e homenagens nesses dias. Mas o que tem acontecido é o aumento de visitas e cadastros na época, a exemplo da região Sudeste, que é responsável por mais de 65% dos sign ups.

E se tem uma coisa que os consumidores levam em conta na hora de comprar, é o relacionamento. Um exemplo disso, é que o WhatsApp foi apontado como o meio de atendimento de maior preferência do público, mas não podemos deixar de falar o chat pelo site, que deu um salto expressivo em 2022 e voltou a ‘dar as caras’ nos resultados.

O que isso significa? Proximidade com o consumidor e a necessidade de uma plataforma que melhor atenda essa questão. Não à toa, a taxa de recompra foi de quase 4% este ano e se você deseja que o seu cliente fidelize a ponto de se apaixonar pela sua marca, comprar novamente e indicar para conhecidos, é hora de usar esses dados para entender sobre comportamento e aplicá-los na estratégia de agora até o segundo semestre.

O outro lado

Falamos de cliente, agora vamos falar sobre a preparação dos e-commerces em momento de alta demanda. O relatório mostrou que o segmento de Higiene pessoal estava com o estoque mais completo e disponível para atender os compradores – não podemos dizer o mesmo de ‘Alimentos’, com a média de 40% dos produtos indisponíveis para compra.

Considerando todas as categorias, em média, 26% dos produtos de bens de consumo estavam indisponíveis para compra online, indicando que ainda há muito o que melhorar no que diz respeito ao abastecimento de mercadoria nas páginas de produtos online. Outro ponto a considerar é a expectativa e frustração do consumidor em relação a compra, que pode fazer ele ir direto ao concorrente.

Onde há compra, há perigo?

Se você tem um e-commerce, muito provavelmente já teve que lidar com as tentativas de fraude, então vamos entender os resultados relacionados a esse quesito em uma das datas sazonais mais relevantes para o mercado. O aumento foi de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas nem tudo é tão ruim, afinal ‘tentativas’ não quer dizer que concluíram, certo?

O valor recuperado de pedidos fraudulentos foi de R$ 152 milhões. E uma curiosidade sobre o assunto: o estudo mostrou que a maior parte das tentativas de fraude acontecem durante a semana, sendo domingo o dia de maior descanso — até para os criminosos.

A celebração

E se há presentes, há motivos para comemorar. O Dia das Mães costuma ir além das compras, é repleto de encontros, abraços e geralmente, uma comidinha. No caso de quem preferiu pedir delivery, a pizza foi o prato mais escolhido para o momento, sendo a região Sul a campeã de pedidos nessa sazonalidade.

Depois desse resumo, é hora de você acessar o relatório completo e ter em mãos as análises detalhadas sobre o comportamento do consumidor e do varejo nesse Dia das Mães. Veja mais no relatório.

Lojas Americanas investem em delivery na Rocinha e na Vila Cruzeiro

Somente no Dia das Mães foram entregues 2.000 pacotes. O projeto contempla favelas do Rio de Janeiro e São Paulo.

As lojas Americanas deram início às entregas em favelas há 1 ano. Os resultados ultrapassaram as melhores expectativas. E, as Americanas devem continuar investindo no consumidor dessas localidades. Foram mais de 615 mil pacotes entregues em sistema de delivery em 7 favelas do Rio de Janeiro e de São Paulo. As informações são do jornal O Globo.

As contempladas foram a Rocinha, na Zona Sul da cidade, e a Vila Cruzeiro, na Zona da Leopoldina.  Levando-se em conta que a Rocinha é a maior favela do Brasil, o potencial de crescimento do mercado de delivery na região tende a ser extremamente promissor. A Vila Cruzeiro, por sua vez, também promete um bom retorno.

De olho na potencialidade das favelas, tanto do Rio quanto de São Paulo, as Americanas celebraram uma parceria com a Google para criação de endereços digitais – Plus Codes -, na favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, para tornar a logística das entregas mais eficiente e mais rápida.

Consumidor latino planeja seus gastos e compra em canais diversos, segundo pesquisa da Kantar

Transformação e digitalização dos canais de compras levaram à mudanças do varejo na América Latina.

Nos últimos dois anos, consumidores e canais de compras passaram por um processo de reinvenção para se adequar à nova realidade. De acordo com a 3ª edição do relatório Winning Omnichannel Latam 2022, produzido pela Kantar, o consumidor latino está mais experiente, compra em canais diversos e seu gasto é mais fragmentado.

Novos canais se destacaram, como farmácias e lojas especializadas, além do formato atacarejo, que continua crescendo constantemente na América Latina.

No Brasil, os principais destaques no ano passado foram os canais atacarejo e pequeno varejo de autosserviço, que conquistaram maior número de novos lares. Canais menores e de proximidade também se fortaleceram no segundo ano da pandemia no País, evidenciando que conveniência é fator de escolha do consumidor na hora de comprar.

pequeno varejo de autosserviços conquistou 7,6 milhões de novos lares compradores em relação ao ano pré-pandemia (2019) e hoje representa o maior valor total gasto (23,6%) pelo brasileiro nos canais de compra de bens de consumo massivo. Os canais de super vizinhança também registraram boa performance, alcançando mais 1,8 milhões de domicílios compradores.

Consumidor omnichannel 

O novo comportamento de compra do consumidor exige uma adaptação do varejo, já que ele está em mais canais, atende menos o canal físico e gasta de forma mais planejada. O relatório Winning Omnichannel segmentou os perfis dos consumidores latino-americanos em três grupos de acordo com o número de canais visitados.

O comprador experiente, que consome em oito ou mais estabelecimentos durante o ano, representa 1/3 da população e 40% dos gastos de bens de consumo massivo, ou seja, contribuiu para quase 80% do crescimento pós-covid-19 na América Latina.

Nos últimos 12 meses, a transformação e digitalização dos canais levaram à mudança do varejo na América Latina. Segundo o relatório, as empresas foram forçadas a se adaptar ao modelo “figital”, mix entre os canais físicos e digitais, somado ao omnichannel.

Além disso, apostaram na relação qualidade/preço, proximidade e especialização. Em 2021, o canal atacarejo atingiu seu pico de penetração, ultrapassando a metade da população latino-americana, enquanto super e hipermercados, assim como os tradicionais, continuaram perdendo espaço. Essa perda foi absorvida pelo desenvolvimento acelerado de canais não convencionais, que tiveram forte crescimento nesse novo ambiente.

Varejo retoma aos números pré-pandemia, porém novo fator gera muita preocupação; entenda

As empresas de capital aberto no varejo de moda já estão conseguindo registrar níveis de pré-pandemia com a volta dos consumidores nas lojas, crescimento da receita, dos lucros e das margens, de acordo com o conjunto de balanços do 1º do trimestre do segmento. Porém, depois do pior cenário da pandemia do coronavírus, estão aparecendo outros desafios pela frente, como a alta da inflação e dos juros.

Na visão de Danniela Eiger, head de varejo e co-head de Equity Research da XP, o crescimento dos preços provoca um impacto generalizado, porém, certas empresas conseguem se diferenciar entre si em decorrência do seu público-alvo. 

Segundo ela, empresas que tem foco no público de alta renda, como Grupo Soma e Arezzo, podem se sobressair já que oferecerem uma maior resiliência e contam com um crescimento orgânico mais consistente.

Porém, para as outras empresas, a XP enxerga que o cenário macroeconômico terá maior peso, considerando a já alta inflação que pode subir ainda mais e o poder de compra encolhido da população. “Neste aspecto a Renner  é uma boa opção para se ter nesse setor, pois está posicionada acima dos seus pares e já teve correção de valuation, com destaque tanto para crescimento quanto de rentabilidade”, disse Danniela ao InfoMoney.

Retorno as lojas 

O respiro dos momentos mais tensos da pandemia, fez com que as atividades comerciais do país retomassem os atendimentos. Agora a projeção é que categorias como vestuários e calçados, que por conta da pandemia deixaram de ser prioridade para uma parcela dos brasileiros, voltem a chamar a atenção dos consumidores, por terem uma demanda reprimida.

“Isso foi refletido com mais força no varejo físico por conta da reabertura das lojas, a normalização do cotidiano das pessoas e os shoppings que estão com tráfego melhor. É uma categoria que tem correlação com eventos, com sair de casa, ir a um casamento, festa ou aniversário”, explicou Danniela ao InfoMoney.

Porém, ela diz que existe uma evidente disparidade entre empresas de baixa e de alta renda. 

“De baixa renda, a C&A (CEAB3) teve uma aceleração de crescimento, mas ainda com margens pressionadas, pois não conseguiu repassar totalmente o preço aos consumidores. A C&A teve inclusive Ebitda negativo. Já a Renner (LREN3) teve aceleração mais forte do crescimento, mas também tem uma dinâmica de margem bastante comprimida. A expectativa é que a Renner tenha cada vez mais uma trajetória de recuperação de vendas e de rentabilidade”, finalizou Danniela.

Tendência: Live e-commerce une os “ingredientes” favoritos do consumidor para alavancar vendas

Receita perfeita? Formato leva os ingredientes favoritos dos consumidores: redes sociais, influenciadores, entretenimento e promoções.

O Dia dos Namorados, historicamente, movimenta o comércio brasileiro. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que em 2022 a data deve arrecadar cerca de R$ 1,65 bilhão, o que representa uma alta de 2,5% em volume de vendas em relação ao ano passado. Para aproveitar as oportunidades do mercado e conquistar o consumidor, é preciso inovar e aproveitar as tendências, como o live e-commerce.

O livestream e-commerce é uma novidade no comércio eletrônico brasileiro que pode ser uma boa estratégia para atrair até os consumidores mais exigentes. Para isso, basta dedicar tempo e criatividade com o objetivo de desenhar um bom plano para atrair o seu público-alvo. Funciona da seguinte maneira: empresas de diferentes segmentos podem utilizar plataformas de transmissão ao vivo para realizar lives e vender seus produtos para consumidores. O Kwai foi a primeira rede social a estrear o live e-commerce no Brasil, em outubro do ano passado.

O modelo conta com a participação de influenciadores digitais, artistas ou empreendedores para apresentar os detalhes dos produtos e chamar para a compra. Além disso, plataformas como o Kwai permitem que a aquisição seja feita de forma otimizada, com poucos cliques, e sem que o cliente precise encerrar a transmissão para completar sua jornada de compra. A ideia é tornar a experiência de compra interativa, humanizada e também personalizada, uma vez que os consumidores que participam da live podem ter acesso a descontos exclusivos.

Apesar de ainda ser novidade no mercado brasileiro, o live e-commerce já faz muito sucesso em outros países do mundo. Na China, que é considerada uma referência em livestream e-commerce, a tendência surgiu por volta de 2016 e, de acordo com a consultoria global eMarketer, movimentou US$ 131 bilhões apenas em 2021. Em 2020, as transações facilitadas pela Kuaishou, empresa desenvolvedora do Kwai, no país asiático chegou a cerca de US$ 50 bilhões – sendo considerada a segunda maior plataforma de e-commerce global.

Especialistas acreditam que o live e-commerce deve seguir em crescimento nos próximos anos. Um estudo feito pela Research and Markets estima que em 2027 esse modelo de vendas seja responsável por movimentar US$ 600 bilhões em todo o planeta.

Entender o motivo do sucesso não é difícil, uma vez que a “receita” do formato leva os ingredientes favoritos dos consumidores: redes sociais, influenciadores, entretenimento e promoções.

Um estudo feito pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial, concluiu que o Brasil é o terceiro país que mais usa redes sociais no mundo, com média de 3h42 por dia. Apenas Filipinas (4h15) e Colômbia (3h45) ficam mais tempo conectados.

A Global Consumer Survey também mostrou que em 2021 o Brasil superou a China e se tornou o país em que o público é mais impactado pelo marketing de influência, de forma que 40% dos consumidores brasileiros já compraram algum produto indicado por um influenciador.

Os dados nos ajudam a entender como utilizar o live e-commerce para demonstrar produtos, envolver consumidores e vender é uma tendência que deve crescer ainda mais nos próximos anos. É uma estratégia simples, que pode ser aproveitada por empresas de pequeno, médio ou grande porte, sem necessitar de superproduções. Na próxima data comercial, o Dia dos Namorados, todos podem ganhar com o live e-commerce: empresas conseguirão alavancar suas vendas e consumidores terão acesso a promoções para presentear quem se ama. E você, já está preparado para mais essa tendência?