Segmento de beleza tem previsão para alcançar U$ 580 bilhões em faturamento até 2027, afirma McKinsey

Representando 4% do PIB Nacional, o nicho de beleza se consolida como um dos maiores do mundo, de acordo com dados do SEBRAE. Com uma crescente conscientização sobre saúde e bem estar, o público investe mais em cuidados pessoais.

Mulher morena passando creme na mão em frente a um espelho e outros produtos de skincare
Imagem: reprodução
Além disso, as redes sociais e a mídia têm um papel fundamental no desenvolvimento da cultura de imagem, um forte motivador do autocuidado.

Mauricio Cesar, CEO da Unhas Cariocas, destaca que: “a indústria de beleza no Brasil se destaca pela sua capacidade de adaptação às tendências globais e locais, desenvolvendo soluções específicas para as necessidades do público”.

Um setor em crescimento
Gráfico da Mckinsey representando as expectativas de faturamento do setor de beleza até 2027
Imagem: reprodução, McKinsey
Segundo o relatório da McKinsey, se espera um acúmulo de U$ 580 bilhões no setor de beleza até 2027; alinhado à assertividade que esse nicho apresenta.

Além disso, o especialista comenta que a diversificação dos canais de venda – com o crescimento do e-commerce e novos modelos de negócios – também é uma grande contribuição para a expansão do setor como um todo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/frn%C2%B3-investe-em-automacao-de-marketing-e-crm-com-a-edrone

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Temu, da China, já pode operar no Brasil pelo Remessa Conforme

Outros cinco negócios tem aval, um recorde; veja a lista; liberações acontecem após Receita ter flexibilizado regras aos grupos.

A chinesa Temu, do grupo Pinduoduo, terceira maior plataforma de serviços digitais da Ásia, já pode começar a vender produtos no Brasil. A autorização para o funcionamento dentro das regras do programa Remessa Conforme já foi dada, segundo consta em ato declaratório no Diário Oficial da União publicado na segunda-feira (20), e no site da Receita Federal.
Passada a certificação, é preciso ser capaz de fazer a nacionalização antecipada dos produtos comprados, e dessa forma, poder oferecer aos clientes a isenção do imposto de importação de 60%. Sem a entrada no Remessa Conforme, esse imposto teria que ser pago pelos consumidores no ato da compra.
Os sistemas estão em fase de implementação pela Temu, informa a página da Receita. A empresa, porém, terá que cobrar do consumidor o ICMS de 17%, segundo define o Remessa Conforme.
Apenas entre fim de abril e o dia de hoje, o número de certificações liberadas foi o mesmo de todo o ano passado, no intervalo de agosto a dezembro, e parte das certificações foi de empresas estrangeiras.
Nos últimos 30 dias corridos, foram seis liberações, incluindo uma segunda para a Shein – mesmo número do ano passado.
Foram beneficiadas com o sinal verde para operar por aqui a 3cliques, da importadora chinesa Shenzhen Yiminghui, a Tiendamia, da americana Xipron Inc, e no fim de abril, a Shein teve outra certificação liberada, por meio de outra empresa, a Mercury Shein.
Além delas, tiveram sinal verde a brasileira Cronosco, da Cronos Comércio e Importação, a brasileira Fornececlub, da A2 Negócios e a Life One, da Global Four Importação, também local.
Regras menos duras
A entrada de novos grupos no programa acontece ao mesmo tempo em que, discretamente, ocorreram mudanças em artigos de portaria que definem as regras para entrar no Remessa Conforme, definidos pela coordenadoria-geral de administração aduaneira.
Por exemplo, inicialmente, pela portaria de julho de 2023, era necessário que a empresa que buscasse o aval possuísse contrato firmado com os Correios ou empresa de courier. Neste ano, o artigo foi alterado, e com um contrato fechado direta ou indiretamente pelos Correios e pelos couriers, já é dada a liberação.
O Valor apurou que o receio, nesse caso, é que a plataforma estrangeira transfira a responsabilidade de eventuais problemas nas remessas a um terceiro, não ligado diretamente à empresa, segundo advogados que tiveram acesso às portarias. Com isso, reduz o risco de ela perde o sinal verde dado pelo Remessa Conforme.
Também foi autorizado neste ano repassar, indiretamente, os 17% de ICMS cobrados do consumidor, e anteriormente, o repasse era direto, sem risco de intermediários.
Além disso, foi flexibilizada a exigência de monitoramento de vendedores cadastrados nos sites das plataformas, um controle que colocava as plataformas no centro das cobranças de eventuais irregularidades em produtos importados. Pela portaria de julho, era obrigatório o fornecimento de um documento oficial com detalhes da política de admissão e de monitoramento de lojistas no app e site das companhias.
Mas, desde fevereiro, com a nova portaria, passou a ser necessário apenas uma declaração da própria empresa afirmando que possui programa de conformidade tributária e aduaneira, e que ela tem política de admissão de lojistas.
“Isso compromete a conformidade do Programa e prejudica a fiscalização e o controle”, diz o diretor de uma plataforma já autorizada pelo Fisco.
Procurada, a Receita ainda não se manifestou.
Esse movimento ocorre num período em que o Congresso discute a possibilidade de fim da isenção concedida pelo governo no ano passado. Projeto de lei em discussão acaba com o imposto zero, e se isso passar, uma nova alíquota pode ser definida. Mas o debate saiu da pauta da Câmara dos Deputados dias atrás.”

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/05/20/exclusivo-temu-da-china-ja-pode-operar-no-brasil-pelo-remessa-conforme.ghtml

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PMEs seguem otimistas e projetam alta no faturamento de mais de 20% no próximo trimestre

De acordo com pesquisa realizada pelo Mercado Pago, visando compreender as particularidades e necessidades das PMEs, 95% seguem otimistas para o próximo trimestre e 37% esperam aumentar seu faturamento em mais de 20% no período.

Entrevistando mais de 9,3 mil empreendedores, o levantamento conclui que os donos de negócios passam de 1 a 6 horas em contato com diferentes parceiros, focando em questões operacionais e não no desenvolvimento em si da empresa.

Dentre os participantes do estudo, 81% têm entre 30 e 59 anos, 66% são homens e 50% apresentam um faturamento mensal de R$ 15 mil, 27% faturam até R$ 29 mil e 23% acima de R$ 30 mil.

Aprendizados para o futuro
Os donos de negócios procuram por maiores oportunidades competitivas; a pesquisa revela que 94% afirmam que encontrar um único parceiro de meios de pagamentos auxiliaria no ganho de eficiência diária.

Além disso, a oferta de crédito aparece como um diferencial para as PMEs. Aproximadamente 83% fazem uso do crédito como um recurso para a empresa; mais da metade declara aplicar esse dinheiro para aumentar o fluxo de caixa.

Outro ponto de destaque é a estratégia de multicanalidade. 1 a cada 3 disseram que tiveram um aumento de 25% nas receitas ao aplicarem tal estratégia.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-seguem-otimistas-e-projetam-alta-no-faturamento-de-mais-de-20-no-proximo-trimestre

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Shopee atualiza lista de produtos mais vendidos no marketplace de norte a sul do Brasil

Mais uma vez, a Shopee atualiza seu mapa com os itens e categorias que mais se destacaram nas vendas do norte ao sul do país. A comparação foi feita levando em conta os produtos que tiveram pedidos acima da média nacional entre outubro de 2023 e março de 2024.

No fim do ano passado, o marketplace também apresentou para o mercado online os produtos que tiveram vendas acima da média nacional entre abril e agosto. Na ocasição, o relógio digital ganhava destaque no Nordeste, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Tecnologia em destaque

Preferida pelos brasileiros, a categoria de tecnologia foi sinalizada como destaque em dez estados. Os itens tecnológicos dominaram quase toda a Região Norte: de smartphone, que liderou a preferência no Maranhão, até itens mais inusitados, como walkie-talkie, mais vendido no Amazonas — o aparelho, aliás, pode ser utilizado em regiões em que o sinal de celular é mais fraco.

Ao apontar a lente ao Amapá, o aparelho tecnológico que se destaca é o tablet — no Pará, porém, o equalizador de som é o queridinho dos consumidores. E as compras não param por aí: no Tocantins, a CPU gamer ganhou relevância, enquanto no Acre, o drone com câmera 4k foi o preferido.

Em outras regiões, a tecnologia também obteve forte presença, com os componentes para os gamers em destaque. São eles:

São Paulo – console de videogame;
Distrito Federal – monitor gamer;
Mato Grosso – PC gamer;
Piauí – SSD para Notebook;
Alagoas – lente para câmera.

Moda de norte a sul do Brasil

A moda continua a ocupar um lugar de destaque no cenário de consumo, sendo líder em diversos estados do Brasil. Na Região Sudeste, no Espírito Santo e em Minas Gerais, a pochete e o jeans feminino, respectivamente, foram os itens preferidos.

Na Região Nordeste, as laces (tipo de peruca) dominaram o estado da Bahia, item que tem sido tendência entre as mulheres que desejam mudar o visual do cabelo com mais facilidade. O Oxforfd masculino fez sucesso em Pernambuco e o sapatênis foi o primeiro na Paraíba, itens de moda clássicos e atemporais, além de poderem ser usados em diversos climas e localidades.

Já na Região Norte, em Rondônia e Roraima, a elegância é o que dá o tom, com terno slim e relógio masculino, respectivamente, configurando entre os itens preferidos nos dois estados. Na Região Centro-Oeste, a maleta masculina é líder no Mato Grosso do Sul.
Casa e Lazer, Bem-estar e Lifestyle

Itens de casa e lazer, estilo de vida e bem-estar figuram entre as categorias mais vendidas na Shopee e apareceram com destaque nesta edição do Mapa. Em Goiás, o carrinho de bebê foi o líder de vendas. Em Sergipe, a bicicleta é a preferida e pode ser uma ótima opção para deslocamento na cidade, principalmente em climas ensolarados e que propiciam atividades ao ar livre.

Por outro lado, o Ceará se destaca com a venda da raquete de tênis de praia, item essencial para a prática do esporte que está em alta no país. No Paraná, curiosamente os consumidores estão adquirindo tenda de praia para aproveitarem com mais conforto as opções naturais do estado.

Quando a Shopee aborda a região do Rio Grande do Norte, o item mais popular é a roda para motocicleta — no Rio Grande do Sul, porém, a fórmula infantil se destaca entre os consumidores. Santa Catarina se destaca com a venda de itens para casa, como o difusor de ambiente. Muito por conta da forte incidência do sol, o Rio de Janeiro ficou marcado pela alta demanda de cortina blackout.
Produtos de norte a sul do Brasil

A seguir, você acompanha a lista dos itens mais vendidos por região e estado:
Sul

Paraná – tenda de praia (Estilo de Vida)
Santa Catarina – difusor de ambiente (Casa e Lazer)
Rio Grande do Sul – fórmula infantil (Bem-estar)

Sudeste

São Paulo – console de videogame (Tecnologia)
Rio de Janeiro – cortina blackout (Casa e Lazer)
Espírito Santo – pochete (Moda)
Minas Gerais – jeans feminino (Moda)

Norte

Acre – drone com Câmera 4k (Tecnologia)
Amapá – tablet (Tecnologia)
Amazonas – walkie-talkie (Tecnologia)
Pará – equalizador de som (Tecnologia)
Rondônia – terno slim (Moda)
Roraima – relógio masculino (Moda)
Tocantins – CPU gamer (Tecnologia)

Nordeste

Alagoas – lente para câmera (Tecnologia)
Bahia – laces (Moda)
Ceará – raquete de tênis de praia (Estilo de Vida)
Maranhão – smartphone (Tecnologia)
Paraíba – sapatênis (Moda)
Pernambuco – oxforfd masculino (Moda)
Piauí – SSD para notebook (Tecnologia)
Rio Grande do Norte – roda para motocicleta (Estilo de Vida)
Sergipe – bicicleta (Estilo de Vida)

Centro-Oeste

Distrito Federal – monitor gamer (Tecnologia)
Goiás – carrinho de bebê (Bem-estar)
Mato Grosso – PC gamer (Tecnologia)
Mato Grosso do Sul – maleta executiva (Moda)

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/shopee-atualiza-lista-de-produtos-mais-vendidos-no-marketplace-de-norte-a-sul-do-brasil

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As incertezas para o varejo em 2024 estão se dissipando?

Após o primeiro trimestre de 2024, ainda não se consegue ter uma visão, com alguma possibilidade de acerto, de como se comportará o varejo neste ano.

Embora a última variação das receitas das vendas dos associados do IDV, medida pelo IAV (Índice Antecedente de Vendas), tenha sido positiva de fevereiro para março, o que suscita certo otimismo; ao olharmos a série histórica do IAV ajustada pelo IPCA, ou seja, descontados os efeitos da inflação, vemos que os resultados positivos dos últimos meses são inexpressivos, aquém do que o varejo e a economia necessitam.

Como utilizaremos os dados do IAV neste artigo, é oportuno esclarecer que ele produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento mensal das vendas do varejo e fornecem expectativas sobre o setor a partir das informações de receita reportadas pelas empresas associadas ao IDV.

A variável investigada é a receita de vendas dos meses passados reportada pelas empresas, bem como a receita de vendas estimada para os três meses seguintes. Neste artigo, vamos abordar o realizado até março e as previsões para abril, maio e junho.

Para trazer maior representatividade setorial, também apresentaremos o resultado ponderado, no qual é utilizado como peso a representatividade destes setores, de acordo com a PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) ampliada, do IBGE.

Voltando ao que mencionamos anteriormente, a variação da receita nominal mensal (sem descontar a inflação) das vendas de fevereiro para março, em todos os setores, foi positiva.

Apesar do crescimento positivo acima na variação mensal, o que esperar de 2024?

Os dados apresentados por diversos analistas econômicos e estatísticas governamentais indicam que a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2024 está em 1,9%, com maior impacto do consumo das famílias; tendência de juros menores com efeitos positivos sobre investimento, consumo e emprego; previsão de uma inflação de 3,71%; empregos com carteira assinada batendo recorde em fevereiro (37 milhões de trabalhadores); taxa de desemprego em queda de 7,8%; e aumento da massa salarial, favorecendo a economia brasileira neste início de ano.

Apesar de todos estes indicadores positivos, a intenção de consumo das famílias recuou 0,8% em março. Se compararmos o desempenho com o mesmo mês do ano passado, em valores nominais, sem desconto da inflação, alguns setores apresentaram dificuldades, como o de móveis e eletrodomésticos e materiais de construção, enquanto outros mantêm significativo crescimento, tal como o registrado nos setores de artigos farmacêuticos e atacado de produtos alimentares.

Fonte: “As incertezas para o varejo em 2024 estão se dissipando? – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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NRF 2024 abre as portas com cinco lições para o varejo

Consumidores, inovação e princípios estão entre os pilares trazidos pela nova CEO da Levi’s no palco de abertura de NRF

Após um ano de debates, insights, estudos e aplicação de muita coisa na prática as portas foram abertas para mais uma NRF Retail’s Big Show, no Javits Center, em Nova York. Com o tema “Make It Here And Make It Matter” (“Faça isso aqui e faça com que tenha impotância”) a edição de 2024 da maior feira de varejo do mundo começou aprofundando temas já tratados em anos anteriores, principalmente 2023.

No primeiro painel do palco principal do Javits Center do ano, o presidente e CEO da NRF, Matthew Shay, recebeu Michelle Gass, a nova CEO da Levi’s. A executiva está no final do processo de transição com Chip Bergh, o então CEO da marca, e assume oficialmente o cargo em 29 de janeiro. “O Chip me ligou no final de 2022 e não tinha como não atender esse chamado. De lá para cá estamos trabalhando no processo de transição, que está sendo fabuloso pra mim”, revelou.

Com experiência em grandes marcas como Starbucks, Kohl’s e Pepsico, Michelle garantiu ter aprendido muito e com muita gente em todo seu tempo de carreira e, já pensando no novo desafio com Levi’s e também no varejo como um todo, cravou cinco aprendizados que ela traz na bagagem e aplica agora onde estiver.

“A primeira lição é que a marca é o principal ativo que temos, então precisamos tratá-la da melhor maneira possível. Como segundo ponto trago o consumidor no centro de tudo. Isso tem de ser levado muito a sério. Em terceiro lugar temos a inovação. Aprendi muito sobre o tema pelos lugares por onde passei. Acredite nisso. E faça. A quarta lição que trago é sobre a omnicanalidade. O avanço está aí e temos que acompanhá-lo. E por último vale falar sobre proposta de valor. O lucro é claramente importante, mas tem que estar associado a princípios. E isso faz marcas crescerem com uma base mais robusta”, revelou a nova CEO da Levi’s.

Com mais de 170 anos de vida, a empresa está pronta para encarar alguns desafios incluídos nessa lista de lições aprendidas. “Eu vejo muitas possibilidades para a Levi’s. Vamos colocá-la de volta ao centro da cultura. Conectá-la à música, ao esporte. Em tempos bons ruins os consumidores sempre procuram as marcas que eles conhecem. E temos esse privilégio com uma marca forte e robusta. O crescimento em lojas me deixa muito entusiasmada, mas nosso e-commerce está cada vez maior, chegando hoje a 20% do faturamento”, garantiu Michelle.

A executiva também revelou planos para focar em alguns mercados ainda não tão explorados. “São 170 anos de Levi’s. Mas em alguns lugares parece que estamos apenas começando. Gostei muito das oportunidades que na Asia. China, Índia… Temos muitas oportunidades por lá. E na América do Sul também”, contou Michelle, que revelou também uma grande vontade e oportunidade de cuidar muito bem da marca para que possa continuar satisfazendo os clientes. “A Levi’s é uma marca que faz você ter uma voz no mundo. Uma voz que tem importância. Que tem impacto na sociedade e na nossa comunidade. O varejo tem problemas? Sim. Mas temos que prosperar”, finalizou a nova CEO da Levi’s.

O que é a NRF?
A NRF Retail’s Big Show é uma das feiras mais importantes de varejo e de consumo do mundo. É realizada há mais de 100 anos em Nova York, nos Estados Unidos, sempre no mês de janeiro.

Tradicionalmente, a NRF Retail’s Big Show leva aos Estados Unidos milhares de executivos todos os anos, e o Brasil é o segundo país, fora os próprios EUA, com mais participantes. A MERCADO&CONSUMO faz uma cobertura especial do evento, acompanhando a delegação da Gouvêa Experience.

“Passamos por muitos desafios nos últimos tempos como inflação e instabilidade do mercado. Mesmo assim as vendas no último ano cresceram 26%. Os varejistas continuam resilientes. Serão 40 mil pessoas passando por aqui, com 6200 marcas de 104 países. Em sua história a NRF ajudou a propagar a mensagem do varejo e ainda vamos realizar muitas coisas juntos”, afirmou John Furner, presidente e CEO do Wallmart US e chairman da NRF na abertura do evento de 2024.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/15/01/2024/destaque-do-dia/nrf-2024-abre-as-portas-com-cinco-licoes-para-o-varejo/

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Brasileiro gasta menos no Natal e varejo tem data mais fraca dos últimos 3 anos

Dados da Serasa Experian que acompanham o varejo físico mostraram retração de 1,4%.

As previsões para um Natal mais aquecido em 2023 não se confirmaram. Varejistas esperavam um aumento nas vendas este ano, após o fracasso da Black Friday em novembro. No entanto, dados da Serasa Experian divulgados nesta terça-feira (26) apontam que a data comemorativa foi a mais fraca dos últimos três anos para o varejo.

Segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, durante a semana do feriado, entre os dias 18 e 24 de dezembro, as vendas do varejo físico apresentaram uma queda de 1,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Foi o pior desempenho desde 2020, quando as vendas despencaram 10,3%, em meio à pandemia de covid-19.

“Com a inadimplência marcando números recordes este ano, a prioridade dos consumidores foi a reestruturação financeira ao optarem por utilizar o 13° salário para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes de Natal em segundo plano”, diz Luiz Rabo, economista-sênior da Serasa Experian, no relatório do levantamento.

No final de semana do Natal, entre os dias 22 e 24, a queda das vendas foi ainda mais maior, recuando 10,7% em relação ao mesmo período do último ano. De acordo com Rabi, o fato do dia 24 ter sido um domingo pode ter influenciado a baixa no final de semana, já que é o dia mais fraco para o comércio.
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Em São Paulo, as vendas natalinas do varejo físico também não engataram, recuando 1,2% no semana que antecede a data comemorativa, e caindo 9,6% no final de semana imediatamente anterior ao Natal.
‘https://investnews.com.br/economia/brasileiro-gasta-menos-no-natal-e-varejo-tem-data-mais-fraca-dos-ultimos-3-anos/

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A transformação nos padrões de consumo dos brasileiros

A evolução dos hábitos de compra e a ascensão das classes C, D e E redefinem o cenário do consumo no país, impulsionam mudanças significativas no varejo e na indústria, e criam novos padrões.

Os padrões de consumo dos brasileiros têm mudado com as décadas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atualmente, as classes C, D e E representam 76% da população brasileira. Consequentemente, respondem pela maior parte do consumo no Brasil. Nesse cenário, e com a digitalização, muda também o comportamento do consumidor. Com isso, a indústria e o varejo devem ter atenção sobre as novas perspectivas de transformação, estratégias e execução. Além disso, uma pesquisa “Mercado da Maioria”, da PwC Brasil com o Instituto Locomotiva, mostrou que o brasileiro está mais adepto à tecnologia, em comparação ao restante do mundo.

“Nós fizemos uma um uma categorização em relação aos adeptos à tecnologia, uma régua de muito até pouco adepto. Quando comparamos essa linha com o mundo, vemos que o Brasil quer realmente consumir mais tecnologia. O brasileiro tem mais até um celular, e das mais diversas classes sociais, e não só nas classes A e B. As C e D, muitos deles têm até mais de uma linha”, comenta Luciana Medeiros, sócia da PwC Brasil.

Segundo o estudo, o consumo do mercado para é encarado como uma questão de conquista e esforço individual. 61% se esforçam para comprar coisas que não tiveram condições financeiras de ter quando eram mais jovens. Outros 71% se sentem realizados quando economizam para comprar um produto e conseguem. O estudo ainda levantou tendências, chamadas de transformações para o varejo e para o consumo. A primeira foi em relação ao policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em lojas físicas. Além disso, o estudo mostrou que a maioria dos consumidores está nas classes C, D e E.

“Primeiro temos o que chamamos de policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em loja física. O que isso quer dizer? Fala muito sobre essa questão do phygital, que para as classes C, D e E é uma realidade. Muitas vezes pensamos que só A e B vão comprar no digital, mas não. Essa questão de integrar esses dois mundos, tanto do mundo digital, quanto da experiência da loja, de olhar o produto. Como de, dentro da loja, os consumidores das classes C, D e E vão fazer comparações. Eles vão olhar quais são os comentários sobre aquele produto. Ele faz a utilização desses dois ambientes. Ele vai estar dentro de uma loja, e comprando via digital”, comenta Luciana.
Eletrodomésticos lideraram compras

Tendência durante a pandemia, a compra de eletrodoméstico não foi deixada de lado no período pós pandêmico. Prova disso é que 66% dos ouvidos já têm ou desejam adquirir um eletrodoméstico inteligente nos próximos 12 meses, sendo que 41% já possuem e 25% pretendem comprar nos próximos 12 meses. Já outros 61% gostariam de ter eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos do que os que têm atualmente. O estudo mostrou ainda que 47% dos brasileiros passaram a se importar mais com eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos em relação há dez anos. Apenas 15% declaram se importar menos.

A justificativa para esse comportamento do consumidor está na busca por economia de tempo. Em um cenário em que uma pessoa sai de casa para trabalhar, passa um longo período no transporte e outro no trabalho, ao retornar ela quer se dedicar a outras questões, seja aproveitar a família ou descansar. Sendo assim, os eletrodomésticos mais modernos, desde a máquina de lavar ao robô de limpeza, podem ser aliados nesse objetivo.

“Aqueles eletrodomésticos que vão facilitar o que chamamos de ‘trabalho do cuidar’ que é o cuidar da casa da família, é o desejo do consumidor. Consumir mais esses eletrodomésticos, e mais inteligentes, para que ele tenha um tempo maior para as coisas realmente quer fazer. Nós vimos isso, e é um ponto positivo para as empresas tanto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, como para os grandes varejistas”, explica a sócia da PwC.

Outro ponto mostrado pela pesquisa é que 66% dos consumidores dependem mais da internet, do que dependia há 10 anos. Isso mostra o quanto os brasileiros estão ligados a esse ponto. Além disso, 65% se preocupam mais com o uso de seus dados pessoais pelas empresas do que há 10 anos. Outro aspecto mostrado pela pesquisa foi o chamado “consumidor da verdade”, voltado às questões de ESG. As classes C, D e E consideram essas causas.
Aspecto ESG importa

“A pesquisa demonstrou que eles olham esse ponto das causas, analisam e deixam de consumir marcas em função disso. O consumidor está olhando quais são as causas sociais daquela empresa, como isso se conecta com o público e como, por exemplo, ele se identifica com os vendedores que estão atendendo. Esse consumidor da verdade está assim olhando muitos aspectos de ESG. Não é mais a questão de quanto no meu bolso. Ele quer um produto de qualidade. Se for o caso, vai esperar para comprar aquele produto de qualidade e não comprar outro que ele entende que não tem qualidade, não tem uma causa, ou é uma empresa, por exemplo, que teve problemas com determinadas causas. Ele vai se afastar dessa marca”, comenta a executiva.

A mudança nesse cenário é significativa, tanto que 70% dos consumidores se declaram dispostos a pagar mais por marcas que apoiem causas ambientais. Já as marcas que apoiam causas sociais são preferidas de 69%. 86% estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis, e outros 55% de entrevistados prestam mais atenção nas causas que uma marca apoia, quando perguntado em relação há dez anos.

“Ligado a esse ponto, temos o que chamamos de ‘consumidor com propósito’. 86% dos entrevistados estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis. Para nós, esse patamar é altíssimo. 53% já deixaram de comprar uma marca por falta de responsabilidade social. Não imaginávamos que o consumidor de baixa renda estivesse tão ligado aos aspectos de ESG como ele realmente está. Falamos da maior parte da população. É mais do que falar que abraça uma causa social; o consumidor quer ver na prática. Ele quer ver como é que aquela empresa realmente está atuando de uma forma ligada seus temas de ESG no dia a dia”, acrescenta.

Outro tema mostrado pelo estudo, chamado de “a nova arena Circular”, mostrou que a população de baixa renda, hoje, busca produtos usados não por questão financeira, mas por querer aquele item. Os dados revelam que os públicos C, D e E entendem que aquele produto é factível de comprar usado, e não há a necessidade de um novo. Para esse interesse dos consumidores, as redes sociais têm sido portais de compra. Prova disso é que 40% (44 milhões) já compraram produtos por essas plataformas. Outros 38% (42 milhões) já compraram itens usados em sites e aplicativos especializados. Os descontos também têm um lugar especial, pois, 35% (38 milhões) dos consumidores já participaram de jogos/games para acumular pontos em troca de descontos e benefícios.

“Nós chamamos isso de ‘o novo mercado’, ou ‘nova arena circular’, que é a utilização de um mercado secundário de produtos. A maioria da população de baixa renda olha isso com ótimos olhos. É uma realidade hoje, e foi um dado que nos surpreendeu”, finaliza Luciana.
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/13/padroes-consumo-brasileiros/

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O Natal ‘gordo’ do varejo: vendas saltam na comparação com 2022, segundo a Rede

O comércio ganhou um presente de Natal neste dezembro. O faturamento do varejo nas duas primeiras semanas de mês saltou 14% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Rede, empresa de “maquininhas” e outros meios de pagamentos do Itaú Unibanco.

Segundo os dados, houve avanço de 11% no comércio físico e de 26% no e-commerce. O número de transações também cresceu, avançando 16% — sendo um alta de 13% nas transações físicas e de 27% no varejo online.

O tíquete médio das compras foi de R$ 91,83, sendo que no e-commerce o valor ficou em R$ 79,70, e no físico, em R$ 96,24. Como de praxe, os setores que puxam a alta são relacionados às festas de fim de ano e às férias de janeiro: hotelaria (crescimento 35,2%), lojas de departamento (30,7%), alimentos especializados (30,2%), decoração e eletrodomésticos (25,4%) e companhias aéreas (20,8%).

A Rede analisou as vendas realizadas entre 1º e 17 de dezembro.

‘https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2023/12/o-natal-gordo-do-varejo-vendas-saltam-na-comparacao-com-2022-segundo-a-rede.ghtml

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Abecs estima R$ 43 bilhões movimentados por compras no Natal

A movimentação das compras durante o Natal deve chegar a R$ 43 bilhões, com 36% do público com intenção de superar os gastos de 2022. Os dados são de um levantamento da Abecs, associação representante do setor de meios eletrônicos de pagamentos, com o Instituto Datafolha.

Com gasto médio de R$ 418 esperado para cada compra de Natal, a pesquisa da Abecs traz ainda que 27% do público quer gastar a mesma quantia do ano passado. Por outro lado, 32% pretendem gastar menos nos presentes deste ano.

De acordo com Ricardo de Barros, vice-presidente executivo da Abecs, a intenção de compra por parte do consumidor alcança seis em cada 10 brasileiros.

“O levantamento da Abecs mostra que 63% da população têm intenção de comprar presente no Natal, que é, sem dúvida, uma das datas mais importantes para o comércio”, explica.

Veja, abaixo, alguns dos segmentos analisados pela Abecs na pesquisa sobre o Natal:

Público
Dentro do recorte por faixa etária, 78% da população mais jovem (18 a 24 anos) afirmam que vão comprar algo de Natal. Em seguida, ficam usuários entre 25 e 44 anos (72%), 35 a 44 anos (64%), 45 a 59 anos (60%) e mais de 60 anos (48%).

Os mais jovens também são os mais dispostos a aumentar o gasto neste ano com relação ao Natal do ano passado, com 46% (resultado acima da média nacional). Os consumidores com idade entre 35 e 44 e de 45 a 59 ficam logo atrás, com 35%. Dentro do grupo com mais de 60 anos, 33% planejam gastar mais em 2023. O menor resultado (31%) é daqueles entre 25 e 34 anos.

Entre homens e mulhers, 67% do primeiro grupo planejam comprar presentes neste Natal e 59% do outro. Além disso, 37% da população masculina pretende gastar mais do que em 2022, enquanto 34% das mulheres responderam a mesma questão de forma afirmativa.

Por classe econômica, as classes A/B lideraram com 76% de intenção de compra, seguidos das classes C (62%) e D/E (53%). No valor a ser desembolsado, todas as faixas pretendem desembolsar quantias maiores neste ano: A/B (38%), C (35%) e D/E (34%).

Meios de pagamento
Apesar da ascensão do Pix em 2023, o cartão de crédito ainda é o modelo preferido dos consumidores para pagar as compras (38%). Entre os entrevistados da Abecs, 74% afirmam ter a intenção de parcelar sua compra.

O dinheiro em espécie fica em segundo lugar (35%), seguido por Pix (29%), cartão de débito (23%), boleto bancário (2%) e cartão de loja (1%).

Gasto
O público masculino pretende gastar, em média, R$ 451 com presente de Natal, enquanto o valor para as mulheres fica em R$ 383.

Entre as faixas etárias, as pessoas com idade entre 45 e 59 anos afirmam que pretendem gastar R$ 531. O ranking conta ainda com públicos entre 35 e 44 anos (R$ 436), 25 a 34 anos (R$ 399), acima de 60 anos (R$ 342) e 18 a 24 anos (R$ 330).

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