WhatsApp ajuda a transformar a jornada de compras no Brasil

A pandemia de Covid-19, o isolamento social e fatores como desemprego, queda do poder de compra e auxílio emergencial, influenciaram diretamente a dinâmica de consumo dos brasileiros, que estão recorrendo muito mais ao ambiente on-line para fazer compras. Nesse contexto, o WhatsApp teve um papel importante durante o segundo trimestre de 2021 e vem ajudando a democratizar o e-commerce no País. A constatação está na mais recente edição do Consumer Insights, estudo produzido pela Kantar, que se refere ao segundo trimestre de 2021.

A análise mostrou que 47% do volume comprado na plataforma de mensagens foram feitos por pessoas da classe C. Além disso, o aplicativo ganhou força entre os consumidores mais velhos, já que 33% das pessoas que o usaram em suas jornadas de compra têm mais de 50 anos.

A plataforma de mensagens se destacou diante de outros meios de comércio eletrônico em compras urgentes e não planejadas. As categorias mais procuradas por meio dela foram água mineral, refrigerantes, sabonetes, biscoitos e massa tradicional.

O levantamento também ressaltou outras tendências importantes relacionadas à jornada de compra do público brasileiro. Canais com menos repasses de preço, por exemplo, passaram a atrair mais compradores, levando também a uma maior procura de marcas mais baratas – com destaque para o Pequeno Varejo de Autosserviços, o mais relevante durante o trimestre. Além disso, o cenário de pressão inflacionária, associado à deterioração da renda, aumento do endividamento das famílias e à persistência de patamares elevados de desemprego, desacelerou as compras de abastecimento, dando espaço a compras menores com tíquetes intermediários e diminuição do número de categorias no carrinho de compra.

Black Friday: com economia reaberta, o que as varejistas esperam do evento em 2021?

71% dos brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday de 2021, segundo um estudo da Méliuz.

Se teve um setor que se beneficiou da pandemia, foi o do comércio eletrônico. Diante das restrições de circulação, as pessoas passaram a fazer muito mais compras para entregar em casa. Segundo dados da consultoria Ebit Nielsen, no ano passado, houve um aumento de 41% no faturamento de vendas on-line. E neste ano o mercado segue aquecido: no primeiro semestre, o e-commerce bateu recorde de vendas, chegando em R$ 53,4 bilhões em faturamento no país.
Dentro desse cenário, a Black Friday, evento mais importante do setor, também trouxe resultados animadores: a data movimentou cerca de R$ 7,72 bilhões no último ano, incluindo a CyberMonday. O valor representou aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.
Além disso, uma pesquisa da BigDataCorp mostrou que o desconto médio foi de 51,36% na data, também maior que o registrado em 2019, quando chegou a 42,59%.
Assim, o balanço de 2020 foi positivo, e para este ano as expectativas seguem em alta: 71% dos brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday de 2021, segundo um estudo exclusivo da Méliuz, startup de cashbacks, enviado ao InfoMoney. A pesquisa ouviu quase 800 pessoas em todo o Brasil para simular as expectativas para a data deste ano.
O que esperar para 2021?
Em termos de intenção de compra, a pesquisa mostra que o patamar se manteve estável em relação ao ano passado – quando cerca de 72% dos entrevistados informaram que iriam comprar algo nada data.
Outros 25% dos entrevistados responderam que ainda não se decidiram se vão às compras. Destes, 56% das pessoas se mostraram indecisas por não ter certeza se as ofertas vão, de fato, valer a pena.
Apenas 2,9% dos entrevistados alegam que não pretendem ir às compras devido, majoritariamente (32%), pela condição financeira.
Do total de entrevistados, 60,9% já compraram em alguma outra edição da Black Friday, o que, segundo a pesquisa, “reforça a ideia de que a data se consolidou como uma das principais oportunidades para o varejo e também para os consumidores”.
Do lado das varejistas, depois de um 2020 de resultados muito fortes diante das circunstâncias, este ano vem sendo atravessado com resultados bons, embora não no mesmo ritmo observado em 2020. De qualquer maneira, as expectativas em relação à Black Friday são otimistas.
No Mercado Livre, por exemplo, que vai investir cerca de R$ 5 bilhões no Brasil em 2021, a expectativas são altas. Segundo Julia Rueff, diretora de marketplace para varejo, a Black Friday é a data mais importante do ano em termos de vendas e que a aposta será alta em logística.
“Boa parte desse investimento será direcionado para logística. Queremos manter nossos prazos de entrega durante a Black Friday. Hoje conseguimos entregar 20% de tudo o que vendemos mensalmente no mesmo dia, 75% em até um dia e 90% e até dois dias”, afirmou a executiva que participou do MeliXP, evento da varejista para os parceiros, realizado na última quinta (2).
No Mercado Livre, a Black Friday chega a compilar 10 dias de vendas em na sexta-feira do evento para alguns dos vendedores, segundo Rueff, que não revelou mais detalhes.
Ainda, segundo as estimativas da varejista, o Brasil terá 20% do total de vendas sendo feitas no formato on-line até 2025. Em 2019, esse percentual era de 5%, e em 2020 subiu para 10%.
Na Amazon, a data também é vista como estratégica e a preparação começa com antecedência. “Para oferecer uma variedade no portfólio e categorias, com mais de 45 milhões de produtos, bons preços e uma promessa de entrega confiável começamos a organização da Black Friday vários meses antes, pois há fatores logísticos e operacionais que devem ser levados em conta”, diz a empresa.
O InfoMoney também contatou as principais varejistas do país, incluindo, a Via, o Magalu, e a Americanas S.A. sobre as expectativas iniciais sobre a data. Até o momento de publicação desta matéria, nenhuma das empresas retornou à solicitação.
Do total de entrevistados, 56,7% responderam que pretendem comprar apenas on-line na Black Friday. Já 28,2% dos entrevistados vão optar tanto por comprar pela internet quanto em lojas físicas.
Ainda, o número de consumidores que declararam que vão comprar apenas em lojas físicas caiu em relação ao no ano passado mesmo diante do avanço da vacinação: são 8,9% dos entrevistados este ano, contra 11,06% em 2020. Outros 6,2% ainda não se decidiram onde pretendem realizar as compras.
Vale lembrar que a Black Friday, que acontece na sexta-feira pós-feriado de Ações de Graças, geralmente última sexta de novembro, conta com promoções já nas primeiras horas da madrugada.
Mas essa empolgação inicial parece ter perdido força: a madrugada de quinta para sexta deve ser a opção para fazer compras para 23,6% dos entrevistados, número muito abaixo dos 41,8% do ano passado.
Do outro lado, a pesquisa mostra que os usuários estão atentos às ofertas ao longo de toda a semana. Segundo a pesquisa, 27,9% dos entrevistados afirmam que devem fazer compras ao longo de toda a semana. Ano passado, a pesquisa não fez esse mesmo recorte para possibilitar uma comparação.
Mudança no comportamento do consumidor
A pesquisa da Méliuz mostra que, no ano passado, mais de 50% dos entrevistados pretendia aproveitar a Black Friday para compras de itens de necessidade do dia a dia – variando de alimentos a cosméticos, itens para casa e produtos de home office.
Mas neste ano, na ideia contrária, 64% dos respondentes declarou que espera comprar itens de desejo no período, ou seja, produtos considerados “sonhos de consumo”, portanto, com uma tendência a ter um ticket médio maior de preço – como eletrodomésticos, televisões ou aparelhos eletrônicos.
Rafael Alves, de Belo Horizonte, por exemplo conta costuma aproveitar a época para substituir algum item eletrônico ou de casa que esteja defasado ou estragado.
“No ano passado, aproveitei as promoções para comprar itens que uso no meu dia a dia de trabalho como lápis, papéis e tintas. Mas este ano já estou de olho nas condições porque quero muito comprar um aspirador robô”, diz.
Outro destaque é a expectativa de compra de presentes na data: 17,3% vão aproveitar a data e antecipar as compras de natal e 6,3% vão comprar presentes para outras datas comemorativas.
Entre as cinco categorias de produtos mais buscadas, 49,6% dos entrevistados disseram que vão buscar por eletrodomésticos e eletro portáteis. Acessórios e calçados vêm em seguida, com 31,7% das intenções de compra, seguido por eletrônicos e informática, com 31,7%. Ainda, móveis e decoração, foram mencionados por 26,4% das pessoas e smartphones, com 24,4% fecham a lista.
Critérios de compras, investimentos e meios de pagamentos
A pesquisa da Méliuz também traz uma abordagem sobre os critérios que os entrevistados consideram importantes na hora de efetivar a compra.
Para 60,7% das pessoas, o melhor preço é o principal critério, seguido de incentivos como cashback e cupons de desconto, com 13,4%.
O frete grátis é a motivação para 12,6% das pessoas, enquanto a reputação da empresa é decisiva para 6,5% dos consumidores. Ainda, outros 5,7% responderam que facilidade de pagamento, como crédito e juros baixos são os principais fatores.
Ainda, do total de entrevistados: 24,5% pretendem gastar entre R$ 1.000 e R$ 2.999 na data neste ano, enquanto 17,1% afirmam não ter um limite de gasto, por enquanto.
Em termos de meios de pagamentos, os entrevistados podiam selecionar mais de uma forma que devem considerar para as compras na Black Friday.
O resultado: 74% dos entrevistados farão uso do cartão de crédito com parcelas, e 27,3% afirmam que farão uso do crédito à vista. Além disso, 11,5% dizem que vão usar o Pix, sistema de pagamento instantâneos lançado em novembro de 2020.

Sellers aggregators e o seu impacto no varejo digital

Já ouviu falar de empresas como Thrasio, Perch, Berlin Brands e Heyday? Elas lideram o emergente mercado de empresas agregadoras de marcas que operam por meio de marketplaces. Já foram mapeadas mais de 70 empresas como essas pelo mundo e que levantaram recentemente mais de US$ 7 bilhões em capital de risco para acelerar sua expansão.

O que é um agregador de sellers
Tais empresas agregadoras têm como modelo de negócio fazer a aquisição de diversas marcas pequenas e independentes que operam/vendem por meio de grandes marketplaces e que, suportadas pela infraestrutura da agregadora, podem multiplicar as suas vendas.

Para tornar realidade essa multiplicação dos resultados, as empresas agregadoras valem-se de uma robusta infraestrutura que passa a gerir as marcas de forma centralizada, oferecendo economia de escala na produção dos produtos, escala no marketing digital, ferramentas de gestão, infraestrutura financeira e uma equipe especializada em diversas práticas como SEO, CRM, comunicação e marketing, criação, logística, etc.

As agregadoras buscam adquirir marcas ainda em estágio de amadurecimento, mas que já possuem produtos sólidos e desenvolvidos. Marcas fortes e um público consumidor fiel (e muitas vezes nichado).

O recurso financeiro para fazer essas aquisições é decorrente das altas cifras de capital de risco levantadas com investidores. Tal configuração possibilita que grandes investidores possam alocar seu capital de forma estruturada em negócios pequenos e que podem apresentar um altíssimo potencial de crescimento, mas que usualmente estariam fora do radar desses fundos pelo seu pequeno porte.

Quem são eles
A maior parte dos agregadores está operando no mercado norte-americano e, por consequência, dedica-se integralmente a alavancar vendas no marketplace da Amazon. Cada agregador possui uma filosofia/visão de negócios diferente. Alguns focam em comprar muitas marcas pequenas (dezenas, centenas), já outros preferem comprar poucas marcas, porém mais desenvolvidas, com vendas mais consolidadas e uma base de clientes já estabelecida, assim como cada uma dessas empresas está montando uma plataforma/infraestrutura de alavancagem de vendas diferente e com enfoques distintos.

A maior e mais conhecida agregadora é a norte-americana Thrasio (nome inspirado em um guerreiro amazônico da mitologia grega), que levantou US$ 1,7 bilhões com investidores renomados como a Oaktree Capital, dando um valor de mercado para a empresa de US$ 4 bilhões. Desde sua fundação, em 2018, a Thrassio já comprou mais de 120 marcas que vendem mais de 15.000 produtos. Sua plataforma de alavancagem de vendas está principalmente baseada em serviços como suporte estratégico, laboratório de inovação, desenvolvimento de produtos, gerenciamento de reviews de consumidores, SEO, precificação, growth marketing, análise de performance, análise de dados, financeiro, supply chain, operação, gerenciamento de projetos, entre outros.

Outra empresa liderando esse mercado é a também norte-americana Perch. Com um posicionamento e uma infraestrutura similares ao da Thrassio, a empresa levantou US$ 900 milhões em capital de risco para sua estruturação e aquisições e deixa bastante claro no site qual o tipo de negócio/marca eles estão interessados em adquirir: empresas que vendem a maior parte dos seus produtos por meio do marketplace e da infraestrutura da Amazon (FBA – Fullfillment by Amazon), portfólio de produtos vencedores (alta demanda e alto giro), operando em categorias consolidadas e que já faturem US$ 1 milhão anualmente.

Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último dez anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos, mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses, é esperado que se surja um movimento de concentração na busca de mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.

Amadurecimento e aumento da competição
Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último 10 anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses é esperado que surja um movimento de concentração na busca por mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.

Já do lado dos proprietários das marcas, integrar-se a um agregador faz sentido para elevar o seu negócio para novos patamares, assim como também é uma interessante porta de saída e de monetização do equity que foi construído.

Vale lembrar também que muitos agregadores oferecem seus serviços sem necessariamente comprar as marcas, permitindo a contratação dos seus serviços, como o acesso à sua plataforma, softwares, equipe, apoio para levantar capital, etc., permitindo uma aceleração e amadurecimento de um número de sellers ainda maior.

Dados esses movimentos, podemos antever que a conjuntura desses fatores só irá acelerar o crescimento da competição e da consolidação nesses ambientes de negócio.

No fundo, os agregadores fazem agora no ambiente on-line o conhecido e usual movimento de consolidação do varejo tradicional, mesma estratégia também usada por grandes indústrias de bens de consumo há muitas décadas.

E no Brasil?
O surgimento de grandes agregadores deve seguir o ritmo do próprio amadurecimento e desenvolvimento dos mercados digitais pelo mundo, ou seja, quanto mais maduro é um mercado, maior o número e influência dos agregadores nele.

Além disso, o modelo ainda é muito novo, está sendo testado no mercado norte-americano e precisa ser comprovado. Outro fator crucial para o seu desenvolvimento é existir um volume abundante de capital de risco no mercado (o que não necessariamente é o caso do Brasil).

Entendo que o mercado brasileiro ainda está em estágio de amadurecimento e que levará algum tempo para que tenhamos o surgimento de agregadores relevantes no País, mas claro que tudo pode mudar conforme os movimentos do mercado. Se por acaso surgir um investidor que entre no País com esse modelo ou quem sabe um dos grandes marketplaces passe a investir nesse modelo, essas ações aumentariam o awareness e poderia antecipar seu surgimento aqui em alguns anos.

Em contrapartida, mesmo com o necessário amadurecimento do digital no País, não podemos esquecer de que a transformação digital acelera rápido e foi impulsionada ainda mais pela pandemia, sendo imperativo que fiquemos à frente dos grandes movimentos de mercado para nos mantermos relevantes.

Semana do Brasil perdeu força no varejo em 2021

Evento nacional de promoções terá como foco a queima de itens de menor giro.

A edição de 2021 da Semana do Brasil perdeu o engajamento no varejo, principalmente no segmento de eletroeletrônicos. Levantamento da GfK aponta que parte do problema é o desbalanceamento de estoques no curto prazo, principalmente com a falta dos “best sellers” e o acúmulo de itens de menor giro. Com isso, a previsão é que os varejistas foquem em ações próprias, de menor impacto, para reduzir inventários de itens de menor giro. Fernando Baialuna, diretor da unidade de negócios e de varejo da GfK, analisa que quase todos os grandes varejistas consideram acompanhar vendas e, se for o caso, ativar ações oportunas e pontuais, mas sem planejamento prévio. “Os varejos regionais demonstraram maior interesse em aderir interesse em aderir ao evento para estimular as vendas na semana da pátria também no mês de setembro, porém, eles são os que mais sofrem para manter um fluxo saudável dos estoques e terão como objetivo a queima de estoque dos produtos que estão parados nas prateleiras.”

Sobre o futuro da Semana do Brasil, a previsão é que a data ganhe novo fôlego em 2022. “Mesmo em meio aos desafios que se apresentam, será o ano do bicentenário da independência do país, o que poderá alavancar novamente as vendas no período”, completa Baialuna.

A GfK acompanha, semanalmente, a movimentação das vendas do varejo por todo território nacional. Segundo os dados apresentados pela consultoria, as duas semanas que integram o período promocional da Semana do Brasil, ficaram 3% e 11% acima da média anual em 2019, mas a análise das curvas semanais perante 2018 deixa claro que houve um impacto positivo. Em 2020, as semanas têm crescimento ainda maior em relação à média anual, mas é necessário levar em conta o impacto da pandemia. No setor de eletro, as semanas do evento crescem acima da média, mas o impacto de 2019 (+13.6pp) foi maior que 2020 (+9.0pp).

Já o Dia dos Pais fez o comércio eletrônico faturar: de acordo com relatório elaborado pela Neotrust, o varejo digital faturou R$ 6,2 bilhões entre 24 de julho e 7 de agosto, alta de 15,99% em relação ao ano passado.

Além do incremento nas cifras, a quantidade de pedidos on-line neste ano também teve alta. Em 2021, a data gerou 13,9 milhões de compras, montante 4,28% maior no comparativo com a mesma data em 2020. Na mesma linha de aumento, os brasileiros também gastaram mais: com o valor de R$ 449,14, o tíquete médio teve aumento de 11,23%.

Na hora de pagar, o cartão de crédito segue como o meio preferido dos brasileiros para efetuar suas compras: no Dia dos Pais, 79% dos pedidos foram pagos com esta opção. Em seguida, os boletos bancários aparecem em 9% dos pedidos e, por fim, o PIX foi utilizado em 2% das compras. Outros meios de pagamento também somaram 10% do

Conheça as 10 empresas com o maior faturamento do varejo brasileiro em 2020

Pelo quarto ano consecutivo, Carrefour lidera ranking elaborado pelo IBEVAR em parceria com a FIA.
O mercado varejista concentra grandes empresas e é responsável por uma significativa parcela do PIB brasileiro, além de ser um dos maiores nichos de trabalho formais do país. É o que revela o Ranking IBEVAR-FIA 2021, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA).

O estudo lista as maiores empresas do varejo por faturamento. Segundo dados de 2020, o Carrefour ocupou o primeiro lugar pelo quarto ano consecutivo, com receita de R$ 74,7 bilhões e crescimento de 20,14% em relação a 2019, seguido pelo Grupo Pão de Açúcar (R$ 55,7 bilhões), com alta de 78,3%; Magazine Luiza (R$ 36,1 bilhões), com expansão de 48,16%; Via Varejo (R$ 34,4 bilhões), com avanço de 15,44% e Lojas Americanas (R$ 25,4 bilhões), com crescimento de 14,78%.

De acordo com o ranking, o peso das 120 maiores empresas no consumo total das famílias brasileiras representa 13,6% do varejo de bens, ou seja, uma receita de R$ 4,6 trilhões no ano passado. Já o faturamento total das 120 maiores empresas foi de R$ 632,7 bilhões em 2020.

Dentre os setores considerados, os que tiveram maior participação no mercado foram hipermercados, supermercados e alimentos, com 36,2%; seguido por veículos, motos e peças, com 26,9%; material de construção, com 8,6%; tecidos, vestuário e calçados, com 7,5%; e artigos farmacêuticos, com 6,5%.

Confira as dez maiores varejistas do Brasil por faturamento:

1. Carrefour (R$ 74,7 bilhões)

2. Grupo Pão de Açúcar (R$ 55,7 bilhões)

3. Magazine Luiza (R$ 36,1 bilhões)

4. Via Varejo (R$ 34,4 bilhões)

5. Lojas Americanas (R$ 25,4 bilhões)

6. Grupo Big (R$ 25,2 bilhões)

7. Raia Drogasil (R$ 21,1 bilhões)

8. Natura (R$ 15,3 bilhões)

9. Grupo Boticário (R$ 15 bilhões)

10. Mateus Supermercados S.A (R$ 14,3 bilhões)

Além desse resultado, o ranking deste ano avalia outras dimensões, como Eficiência, Imagem (as Mais Admiradas do Brasil pelos colaboradores e consumidores), Mulheres no Comando e franquias mais admiradas pelos consumidores. O evento on-line de premiação das Mais Admiradas, a propósito, acontece no dia 16 de setembro, às 19h, com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube e as redes sociais do IBEVAR e do LABIN.PROVAR-FIA. Para se inscrever gratuitamente e acompanhar a premiação, basta acessar o site https://www.ibevar.org.br/ranking-2021-ibevar-fia/.

Metodologia e tecnologia transformam a experiência do cliente no varejo

Há negócios que ostentam seu caráter essencial sem pensar que o comportamento dos consumidores muda o tempo todo. Esse é o caso de muitas redes de supermercados.

Nesse sentido, quem busca crescer em escala para ganhar autoridade no mundo dos negócios entende que, essencial mesmo é o ativo mais importante de qualquer empresa: os próprios clientes.

“O que assistimos ao longo de nossa jornada de atuação é a maturidade ainda muito crua do setor do varejo em relação ao tratamento de dados no processo de criação de experiências com o cliente”, observa Christian Vincent, Diretor Comercial da IZIO, responsável pelo engajamento de consumidores de gigantes varejistas das 5 regiões do país.

Fora da curva
O especialista é pragmático: defende que, exceto pelas gigantes que atuam em escala nacional, ainda há muita oportunidade entre as empresas varejistas quando o assunto é Gestão de Relacionamento com o Cliente. Por isso, analisa o comportamento dos outliers, ou organizações completamente “fora da curva” e menciona, como exemplo, a atuação de uma gigante que atua de maneira physical atualmente.

Ele lembra que, há mais de 20 anos, os vendedores da rede – na época, sem tamanha popularidade – faziam o cadastro manual de todos os clientes que compravam com carnê. A cada retorno mensal para efetivar o pagamento do crediário, a estratégia era somar novas vendas a esses consumidores, ou, acompanhar o término do financiamento para investir em novas abordagens de vendas.

“Ou seja, esses vendedores tinham acesso às informações estruturadas de cada cliente, e isso virou cultura dentro da organização. O que acontecia há mais de duas décadas se traduz no desempenho dessa empresa e no app da varejista, onde além do consumidor ter o cartão de crédito da marca, tem o cashback que consome dentro da própria loja e a possibilidade de fazer parte de um clube”, ressalta.

Sobre entender o que é um ativo
O executivo reforça que os resultados atuais dessa empresa fizeram parte de um processo evolutivo. Mesma jornada pela qual passaram outras gigantes nos últimos anos.

“São players que passaram por um processo de aprendizado e entenderam o que para nós, da IZIO, é o que distingue pouquíssimos varejos de milhares de outros: o ativo não é a sua loja, o seu site, ou estoque. São seus clientes. É transformar de fato o cliente, o CPF, em um ativo”.

Regionais imbatíveis
Christian faz um balanço da atuação de gigantes do setor de supermercados com forte penetração regional, a exemplo do Mateus e do Nordestão, redes que mantêm liderança há décadas no Maranhão e no Rio Grande do Norte, respectivamente.

“No Maranhão, ninguém trabalha tão bem quanto o Mateus. No RN, absolutamente ninguém faz melhor que o Nordestão. Isso acontece porque ambas dominaram a cultura e a própria base de seus consumidores, e agora, dominam todas as conseqüências disso”.

Com a IZIO, a marca potiguar lançou o cashback que possibilitou o desenvolvimento de uma carteira digital em função de todas as compras de seus clientes que, ao terem parte do dinheiro de volta, aproveitam a validade do benefício e devolvem para as lojas com novas compras, dentro da validade estipulada.

“A iniciativa da IZIO foi desenvolver um círculo virtuoso nas relações de compras do Nordestão. Ele compra, ganha, e volta a comprar. Um mecanismo que cria um processo recorrente de relacionamento porque, caso ele não retorne, ele perde o benefício. É trabalhar um dos principais gatilhos mentais dos seres humanos: temos mais medo de perder, do que vontade de ganhar”, assinala o especialista.

Cashback como mero bastidor
O recurso – que faz brilhar os olhos de consumidores desde sua aparição no mercado nacional – deve ser considerado, na verdade, um meio – e não a reta final da estratégia das organizações.

Esse é um dos mecanismos que faz funcionar a engrenagem, por exemplo, do app ELOS, do Grupo Barcelos. A ferramenta trabalha sobre a base de CPFs obtidos com aproveitamento do que há de mais valioso, além do próprio ativo: os dados do ativo, ou seja, dos consumidores.

“Se eu ofereço um benefício a cada produto comprado quando ele fizer a compra identificada, passo a entender tudo o que ele coloca na sacola deste supermercado e passo a conhecer o perfil de consumo desse shopper. A partir daí, posso sugerir produtos de acordo com seu perfil e, aí sim, a organização evolui seu nível de maturidade. Não adianta fazer investimento sem criar a cultura da importância do trabalho sobre a base de CPFs. A variável ‘faturamento’ ficou lá atrás. Hoje, ela é essa base de CPFs”, ressalta Christian.

Sobre tecnologia aliada à metodologia
O executivo compartilha ainda os motivos pelos quais a IZIO há muito tempo detém o protagonismo no setor de soluções para o varejo, em especial na atuação com gigantes regionais de supermercados.

Ele é enfático ao afirmar que inovações como a omnicanalidade, o aprendizado de máquina e a Inteligência Artificial são de fundamental importância mas jamais devem se isolar das práticas metodológicas – erro muito comum no ápice da Revolução 4.0.

“Tecnologia funciona muito bem mas, sem métodos, não serve para nada. E essa máxima diz respeito à experiência que adquirimos ao longo de tantos anos no mercado. Por isso, aqui na IZIO trabalhamos para que você construa uma organização que em períodos de 3, 6, 9 e 12 meses, seguindo passos, permita a você ter 85% do seu faturamento identificado profundamente”, finaliza.

Governo Federal inicia Semana Brasil 2021

Campanha Semana Brasil é um oportunidade de celebrar o patriotismo, combinando ofertas e promoções no comércio.
Aedição da “Semana Brasil 2021” acontece entre os dias 3 e 13 de setembro e vai unir diversas empresas de comércio e de varejo do país para celebrar, juntamente com a população, a nossa pátria e a retomada do crescimento da economia.

Com base no impacto das últimas duas edições do evento, a que se inicia nesta sexta-feira (03/09) pode ser ainda mais relevante, pois acontece em um momento de recuperação do crescimento do país. As ofertas especiais oferecidas durante o período do evento deverão contribuir para a retomada da economia. A expectativa do Governo Federal é que o evento apresente melhores resultados em relação aos anos anteriores.

Semana Brasil

Criada em 2019, a Semana Brasil é baseada em três pilares: colaboração, otimismo e oportunidade.

Um dos objetivos da campanha é celebrar a Independência do Brasil, realçando o sentimento de patriotismo e estimulando um maior aquecimento da economia, por meio de promoções e ofertas no comércio.

A Semana Brasil pretende engajar, novamente, todos os setores econômicos. O varejo, por exemplo, se uniu por meio de suas entidades para amplificar o alcance do evento, dando condições para que pequenas e médias empresas também possam participar e se beneficiar dos possíveis resultados.

O Governo Federal realiza a Semana Brasil 2021, cujo tema é “Vamos em frente com cuidado e confiança”, em parceria com a IDV – Instituto para Desenvolvimento do Varejo, ACSP – Associação Comercial de São Paulo e com o apoio de diversas entidades, unindo todos os setores econômicos e concorrentes, com o objetivo de levar vantagens reais aos consumidores para estimular o consumo, bem como gerar riquezas e empregos.

Opções de entrega, previsibilidade e prazo curto são fatores mais importantes no e-commerce

É o que aponta uma pesquisa feita pela empresa de transporte Jadlog e pela E-commerce Brasil.
A possibilidade de oferecer opções diversificadas de entregas, poder prever o momento da entrega da encomenda e reduzir e cumprir os prazos são os atributos mais valorizados pelos varejistas que atuam no e-commerce. É o que aponta uma pesquisa feita pela empresa de transporte Jadlog em parceria com a plataforma E-commerce Brasil.

Para 84,1% dos entrevistados, ofertar diferentes opções de entrega é considerado um diferencial competitivo, sendo que, para 85,4%, prever a entrega de uma encomenda é muito importante. Pensando apenas na qualidade das entregas, os prazos precisam ser melhorados para 45%, seguido de melhorias no rastreamento, aspecto importante na opinião de 31,7%, e da previsão de entrega, apontada por 19,5% dos participantes.

“A pesquisa reforçou a nossa percepção de que oferecer cada vez mais opções de entrega com qualidade, bem como interação, comunicação e transparência com os clientes, são os fatores mais valorizados na logística e que realmente contribuem positivamente com a experiência do consumidor, fazendo com que ele mantenha uma rotina de compras pela internet”, afirma o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello.

Qualidade da entrega
Na opinião dos entrevistados, a principal vantagem para o consumidor no recebimento da sua encomenda é a qualidade da entrega (produto em perfeito estado), segundo 47,6% deles, seguido de rastreamento eficiente, aspecto relevante para 32,9% dos embarcadores; aviso de entrega da encomenda, apontado por 13,4% deles, e contar com vários pontos de retirada, indicado por 6,1% dos entrevistados.

Sobre a tratativa com os embarcadores, as transportadoras devem priorizar as entregas com qualidade, na opinião de 34,1% dos entrevistados; ter preço competitivo, segundo 29,3% deles, e capacidade para enviar as encomendas para locais mais distantes, segundo 14,6% dos entrevistados.

Ainda de acordo com a pesquisa, as principais dúvidas dos embarcadores sobre a logística, considerando experiências recentes, referem-se ao atendimento da transportadora em todas as regiões do Brasil (56,1%), frete grátis (23,2%) e quais são as embalagens permitidas (12,2%). No geral, 72% avaliaram a jornada logística do negócio como boa, e 14,6% como ótima.

Soluções verdes
Sobre as formas mais frequentes de envio dos produtos, 31,7% afirmaram utilizar os Correios; 30,5%, as transportadoras privadas; 19,5%, os serviços de despacho do marketplace, e 18,3%, as plataformas on-line de gestão de frete. Quando perguntados se levavam em consideração as soluções verdes ou ecológicas na hora de escolher a transportadora, 43,9% responderam que levam esse aspecto muito em consideração, enquanto 35,4% levam um pouco, e 14,6% são indiferentes.

Por fim, a pesquisa revelou quais são as redes sociais mais consumidas pelos embarcadores na hora de buscar informações sobre as operadoras logísticas, e o Instagram foi a mais citada por 47,6%, seguida pelo Facebook (28%), Linkedin (24%), Youtube (22%) e Twitter (3,7%). E 29,3% dos participantes disseram que não usam redes sociais para este fim.

Natura &Co investe no figital para proporcionar experiência ao consumidor

Ações conjugadas trazem recorrência maior, segundo vice-presidente de Varejo da Natura &Co, Paula Andrade, em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo.
Com 51% da receita do segundo trimestre de 2021 vinda das vendas digitais e por relações, o Grupo Natura – composto pelas marcas Natura, Avon, The Body Shop e Aesop – quer fazer cada vez mais ações conjugadas entre o físico e o digital para atender melhor e levar experiência ao consumidor. “Nosso cliente já é híbrido e isso traz uma recorrência muito maior do que olhando um canal individual”, afirma Paula Andrade, vice-presidente de Varejo da Natura &Co na América Latina, em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo.

Paula será uma das palestrantes do Latam Retail Show, maior evento B2B de varejo e consumo no Brasil, que será realizado entre os dias 14 e 16 de setembro de forma 100% virtual e terá cobertura especial do portal.

A executiva destaca as lojas flagship, que oferecem espaços de convivência e ferramentas digitais para melhor atender o consumidor. A Natura possui hoje 30 lojas nesse modelo. Como exemplo, Paula cita a loja inaugurada na rua Oscar Freire, um dos endereços mais charmosos da cidade de São Paulo.

O espaço conta com obras exclusivas dos irmãos Campana, que remetem aos ativos amazônicos, região na qual a Natura se relaciona com mais de sete mil famílias. Lá, o consumidor pode ver toda a cadeia de produção da marca por meio de um óculos virtual, fazer um caminho olfativo com a ferramenta perfum.Ar, que possibilita escolher qualquer fragrância da marca e senti-la digitalmente, ou testar os produtos de maquiagem em um espelho virtual.

“Já antes da pandemia a gente falava em espaços de convivência, de lojas que oferecessem mais do que só venda transacional e agora isso é mais do que necessário. Elas têm que ser convidativas e híbridas, que é o figital, como trazer o espaço entre o físico e o digital para melhor proporcionar a experiência para o consumidor”, diz Paula.

Segundo ela, o varejo tem um papel importante porque não só traz o cliente que normalmente não acessa a Natura pela venda direta, como também faz com ele amplie seu conhecimento sobre o reportório das marcas e produtos.

Ferramentas para as consultoras

Além da experiência e da conveniência dos consumidores, as ferramentas digitais também são um caminho para permitir que as revendedoras e as consultoras de loja façam um melhor atendimento. Englobando as quatro marcas, o grupo possui mais de 8 milhões de representantes e consultoras no mundo. Na América Latina, são 4,5 milhões concentradas entre Avon e Natura.

“Na pandemia, em 2020, nós aceleramos o processo de prover ferramentas e espaços digitais para que as consultoras consigam fazer seus negócios, além de aumentar a penetração de nosso e-commerce junto aos nossos clientes”, afirma. Outra aposta foi a digitalização das revistas, o que gerou um número expressivo de compartilhamento.

Segundo Paula, o social selling tem sido importante para alavancar as vendas pelos canais digitais. “O social selling proporciona um novo modelo de negócios de fazer a venda de produtos pelas consultoras, representantes e também pelas nossas consultoras de lojas. E o nosso papel é gerar ferramentas para que a consultora e a representante estejam cada vez mais antenadas com esse futuro, ampliando sua rede de relacionamento”, diz.

Vendas no e-commerce crescem 15,76% nos sete primeiros meses do ano

O e-commerce brasileiro continua em ritmo acelerado. Nos primeiros sete meses deste ano, houve alta de 24,35% no faturamento e 15,76% nas vendas. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“Os índices do MCC-ENET de Julho/21 mostram que o brasileiro já se habituou a realizar parte significativa de suas compras através do comércio eletrônico. Chegamos a 11% do consumo acumulado em 12 meses, no período que se encerrou em Junho/2021, feito através da Internet, um marco importante para o segmento, que poderá ser superado nos próximos meses, dada a tendência de aceleração das compras on-line”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo On-line da camara-e.net.

Vendas on-line

Ao observar as vendas on-line, comparando os meses de julho e junho houve alta de 2,71%. A composição regional, também considerando a comparação entre julho e junho, os resultados foram: Nordeste (5,89%); Centro-Oeste (5,48%); Norte (3,00%); Sudeste (2,48%) e Sul (−0,89%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou da seguinte forma: Nordeste (34,26%); Centro-Oeste (33,66%); Norte (24,39%); Sul (18,94%) e Sudeste (9,46%).

Faturamento

O faturamento do setor também registrou uma ligeira variação positiva, quando os meses comparados foram julho e junho: (0,21%).
Usando a mesma base comparativa (julho e junho), por região, ficou da seguinte forma: Nordeste (2,02%); Centro-Oeste (0,22%); Sudeste (0,09%); Norte (−3,38%) e Sul (−0,95%).

No acumulado do ano, os dados foram: Nordeste (40,16%); Centro-Oeste (36,64%); Sul (30,04%); Norte (24,17%); e Sudeste (17,60%).

Participação do e-commerce no comércio varejista

Em junho de 2021, o e-commerce representou 12,2% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 11 de agosto.

Categorias

Em junho de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,1%); móveis e eletrodomésticos (27,8%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores On-line

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra on-line. Observa-se uma alta de 1,3 p.p em relação ao trimestre anterior (17,2%). Já na comparação com o mesmo período em 2019 (10,1%), houve crescimento de 8,4 p.p.