Aeroporto de Guarulhos (SP) interrompe recebimento de cargas secas internacionais

A partir desta quinta-feira (7), o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) passa a não receber mais cargas secas internacionais. A decisão, válida até a próxima segunda-feira (11), vem da concessionária GRU Airport. As informações são da Agência Estado.

Em decisão da administradora, cargas de  e-commerce e em trânsito internacional também contam com mudanças. Dessa forma, elas precisam ser separadas das cargas formais de importação e, a partir disso, seguirem para suas respectivas alfândegas. Isso faz com que o terminal de cargas do aeroporto seja pulado entre as etapas de fiscalização destes itens importados ao Brasil.

Mais informações

A interrupção acontece em meio a atrasos na liberação de produtos que desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos nos últimos dias. A informação foi confirmada pela GRU Airport em nota.

“Houve aumento súbito e atípico do volume e alteração da tipologia da carga aérea recebida no Terminal de Cargas de Guarulhos”, diz a companhia. No período, apenas cargas perecíveis, fármacos, COMAT e animais vivos serão tratados no terminal aéreo.

Por fim, o Aeroporto de Guarulhos conta ainda com dois novos locais para armazenagem e entrega de cargas secas de importação. As medidas incluem descontos no valor, sendo 20% de desconto para cargas retiradas ao sábados e 40% às retiradas aos domingos e feriados entre 9 e 30 de novembro.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/aeroporto-de-guarulhos-sp-interrompe-recebimento-de-cargas-secas-internacionais”

Download

A Black Friday 2024 pode ser o divisor de águas no seu e-commerce

A Black Friday se tornou muito mais do que apenas um dia de grandes descontos. Hoje, é uma verdadeira maratona de vendas em que lojistas, além de buscarem o crescimento de faturamento, colocam à prova suas operações, a resiliência de suas plataformas e a capacidade de atender um consumidor cada vez mais exigente.

Em 2024, com as expectativas dos clientes em alta, a Black Friday representa um ponto de virada: um momento de avaliação crítica sobre o futuro do seu e-commerce.

Segundo uma pesquisa recente do Opinion Box, 75% dos consumidores brasileiros planejam realizar compras durante o evento, e 65% pretendem gastar mais do que no ano anterior, reforçando a relevância da data para o varejo online.

No entanto, o sucesso vai além de descontos agressivos. 64% dos consumidores esperam promoções relevantes e uma jornada de compra sem fricções, o que destaca a importância de uma plataforma robusta, que garanta uma experiência integrada desde o tráfego inicial até a finalização da compra.

Com a aceleração do e-commerce nos últimos anos, impulsionada pela pandemia e avanços em automação, os lojistas enfrentam uma crescente demanda por soluções que integrem múltiplos canais, como marketplaces, redes sociais e sistemas de marketing. A Black Friday 2024 será um teste definitivo para medir se essas ferramentas estão realmente otimizadas para atender às altas expectativas dos clientes e suportar o volume de acessos e transações.

À medida que os consumidores buscam não apenas preços atrativos, mas também uma experiência eficiente e sem falhas, a pressão sobre os lojistas aumenta. Mais do que nunca, é fundamental estar tecnicamente preparado para não só garantir um evento bem-sucedido, mas também usar a Black Friday, com todo seu frenesi, como uma régua para medir sua capacidade de adaptação e potencial de crescimento para o próximo ano.

A Black Friday como um termômetro para a sua plataforma

Uma plataforma de e-commerce não é apenas o “motor” por trás de sua operação digital, mas o alicerce sobre o qual sua loja se sustenta. Durante a Black Friday, quando o tráfego atinge picos extraordinários, qualquer falha na infraestrutura pode resultar em perda de vendas e, pior ainda, uma quebra na confiança do consumidor.

Para muitos lojistas, essa data também pode trazer à tona a percepção de que sua plataforma atual está aquém das expectativas ou não está acompanhando o crescimento do negócio.

Em vez de se apressar para mudar tudo antes do evento, 2024 pode ser o momento de usar a Black Friday como um termômetro: será que sua plataforma está realmente preparada para suportar picos de demanda e operar com eficiência em meio a uma maré crescente de pedidos e interações?

Após a Black Friday, é crucial fazer uma avaliação cuidadosa de como sua operação se comportou:

– Sua plataforma suportou bem o aumento de tráfego? O crescimento no volume de acessos e transações é exponencial na Black Friday. Se o seu site sofreu com lentidão, quedas ou falhas de carregamento, essa é uma clara indicação de que você precisa de uma estrutura mais robusta.

– A estabilidade dos meios de pagamento e logística foi garantida? A eficácia das parcerias tecnológicas é vital durante períodos de alta demanda. Assegure-se de que seus meios de pagamento funcionarão sem interrupções e que seus parceiros de logística conseguirão atender ao volume de envios. Um sistema de pagamento instável ou problemas de entrega podem frustrar os clientes e prejudicar suas vendas.

– Conseguiu extrair o máximo de suas campanhas promocionais e de marketing? Ferramentas de automação de marketing, como recuperação de carrinhos abandonados e recomendação de produtos, têm um impacto direto nas suas conversões. Avaliar se essas funcionalidades foram bem implementadas ou se houve falhas pode definir os próximos passos para seu planejamento de vendas.

O papel das automações e funcionalidades avançadas

Outro ponto de reflexão importante é o uso das ferramentas de automação. A Black Friday é, sem dúvidas, um evento que testa a habilidade do lojista em lidar com altos volumes de tráfego, sem perder eficiência.

Ferramentas como a recuperação de carrinhos e produtos abandonados, mensagens automatizadas por WhatsApp e campanhas de desconto progressivo oferecem o tipo de flexibilidade que otimiza cada interação do cliente, elevando as chances de conversão.

Mas se sua plataforma não proporciona acesso a essas funcionalidades de maneira ágil e integrada, você pode estar perdendo oportunidades valiosas.

Em vez de ver a automação como algo distante ou opcional, encare-a como o seu braço direito, enquanto um lojista moderno. Durante a Black Friday, ela não só alivia a carga operacional, mas também maximiza seus resultados ao automatizar processos que manualmente seriam impossíveis de gerenciar em larga escala.

Uma decisão estratégica para 2025

A Black Friday de 2024 pode ser um momento de revelação para muitos lojistas. É hora de observar como sua plataforma se comporta diante do estresse real de um evento de alta demanda e de entender se a estrutura atual atende às suas necessidades.

Se a resposta a qualquer uma das perguntas acima for negativa, talvez seja hora de considerar uma migração. Embora muitos tenham receio de trocar de plataforma, especialmente próximo a datas importantes como a Black Friday, esse período pode servir como parâmetro definitivo para medir a adequação da sua infraestrutura.

Iniciar 2025 com uma plataforma otimizada, que ofereça automação de marketing, integração facilitada com marketplaces, estabilidade em picos de demanda e funcionalidades avançadas, é mais do que uma escolha tecnológica: é uma decisão estratégica.

Em vez de começar um novo ano lidando com as mesmas dores, você pode investir em uma estrutura sólida que suporta o crescimento e oferece uma experiência de compra diferenciada ao seu cliente.

A Black Friday pode ser o divisor de águas que você precisa para entender as limitações da sua plataforma atual e planejar o futuro com segurança, baseado em ferramentas que realmente alavanquem seu e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-black-friday-2024-pode-ser-o-divisor-de-aguas-no-seu-e-commerce”

 

Cresce demanda de clientes por pagamentos com criptomoedas em e-commerces

Nos últimos anos, vimos uma grande aceleração na digitalização das relações financeiras. Agora, não só o acesso a serviços bancários mudou, mas também os meios de pagamento. Seja por Pix, aproximação e até mesmo tokens, esses métodos se tornaram extremamente comuns.

Toda a facilidade presente nesse ambiente 100% digital acabou igualmente se expandindo para o consumo. Nesse caso, houve um aumento considerável de interesse por compras online.

Afinal, o cliente que busca um produto de qualidade e com bom preço também exige velocidade, segurança e baixo custo operacional para realizar suas aquisições. É por isso que a digitalização das cobranças tem sido uma carta na manga para os e-commerces e lojistas que apostam em pagamentos instantâneos.

As criptomoedas fazem parte desse segmento e possuem um alto interesse por parte dos investidores, que querem dar mais utilidade a seus tokens no dia a dia.

Menos dinheiro, mais e-commerce

Apesar de ser uma narrativa já “batida”, é nítido que o brasileiro está cada vez mais migrando seu comportamento para um ambiente virtual. O uso de dinheiro físico ainda é uma modalidade presente no país. Porém, hoje, representa uma espécie de “minoria”. As cédulas são responsáveis por aproximadamente 22% das transações monetárias no país.

Apesar de parecer ainda alto, um comparativo mostra que, em 2019, antes do lançamento do Pix, o uso de cédulas representava 48% das operações, enquanto as projeções reduzem ainda mais seu uso para os próximos anos.

Já nos meios digitais, os pagamentos com cartões seguem como favoritos, mas, talvez, por pouco tempo. Seja no débito, crédito ou pré-pago, os cartões registraram uma participação de 41% no market share brasileiro. Já o Pix se posiciona muito próximo, com 39%. A porcentagem restante se destina a boletos bancários.

Criptomoedas como meio de pagamento

Os pagamentos digitais caíram no gosto de consumidores e lojistas. Seja por meio de Pix, ou cartões, há diversas vantagens nessa modalidade, principalmente relacionadas à segurança e à velocidade.

Quando a gente expande essa perspectiva para as criptomoedas, as vantagens são ainda mais claras, como: transparência, transação instantânea, segurança, baixo custo operacional, acesso ampliado, entre outros,

No Brasil, uma pesquisa recente da Foxbit Business apontou que 78% dos entrevistados gostariam de utilizar suas criptomoedas como meio de pagamento. Porém, a grande dificuldade estava na localização de estabelecimentos que aceitassem as moedas digitais.

Se, em um primeiro momento, essa perspectiva pode parecer apenas uma narrativa específica do nosso país, a realidade é que o mundo está tentando abraçar cada vez mais as criptomoedas como meio de pagamento. Os e-commerces tendem a ser os maiores beneficiados ou, pelo menos, os mais procurados pelos detentores de moedas digitais.

Quem quer pagar com cripto?

Quando a gente observa o comportamento do mercado externo, a intenção em dar utilidade às criptomoedas como meio de pagamento existe de forma considerável.

Em uma pesquisa da EY, 50% dos investidores entrevistados haviam utilizado tokens digitais como pagamento nos últimos 12 meses. Ao contrário do Brasil, em que a intenção é dar vazão ao Bitcoin, lá fora, as stablecoins se destacam. O volume das compras também está longe de ser baixo.

Porém, esse método tem seus desafios. O principal deles é que o meio de pagamento tradicional já está tão enraizado que ele “funciona bem”. E, assim como mostrou a pesquisa da Foxbit Business, muitos estabelecimentos ainda não aceitam criptomoedas como pagamento, o que impede esses clientes de utilizarem seus tokens durante a compra.

Vantagens do e-commerce

Os números do relatório da EY mostram que é de interesse geral utilizar as criptomoedas como pagamento. Porém, há um setor que se sobressai. Como aponta a imagem abaixo, as compras online são a preferência dos investidores que querem pagar com cripto. E também tendem a ser as plataformas que apresentam maior facilidade para a adoção da tecnologia.

Ou seja, lojistas digitais e e-commerces que queiram ampliar sua metodologia de pagamento passam a ter um fundamento mais estruturado para, enfim, começarem a implementar essa metodologia.

Como aceitar criptomoedas como pagamento?

Para finalizar, o desenvolvimento técnico para esse tipo de solução não é simples, pois a falta de mão de obra especializada é um dos grandes desafios do setor. No mercado, existem soluções que oferecem produtos e serviços baseados em blockchain e criptomoedas, que trazem produtos para pessoas físicas e jurídicas e que podem realizar cobranças em criptomoedas e decidir se querem manter o pagamento em moeda digital ou fazer a conversão imediata para real (BRL). São soluções simples, rápidas, seguras e de baixo custo. Sendo assim, o pagamento de criptomoedas pode mudar o jogo para sua loja online – e também física.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/cresce-demanda-de-clientes-por-pagamentos-com-criptomoedas-em-e-commerces”

 

Download

‘Fandomnomics’: entenda como os fã-clubes estão moldando o comportamento de consumo no e-commerce

Mais do que devotos, eles são apaixonados pelos seus ídolos e capazes de quase tudo em nome dessa admiração. Reunidos, esses tipos de fã praticamente formam famílias conhecidas como “fandoms”, e esses grupos influenciam o comportamento de compra no ambiente digital.

Eles moldam a relação dos consumidores com suas marcas favoritas, guiando elas por fatores emocionais, identificação e lealdade a universos culturais específicos. O estudo ” A Era dos Fandoms”, elaborado pela Monks + Float, destaca tendências importantes para o e-commerce, apontando como as marcas podem otimizar suas estratégias de comunicação e engajamento para atraí-los.

O universo dos fandoms no Brasil

O conceito de fandom, derivado de “fan” (fã) e “kingdom” (reino), refere-se a uma comunidade de admiradores com interesses em comum, como artistas, séries ou esportes. Segundo a pesquisa, 38% dos brasileiros se consideram fãs dedicados, inseridos em um mercado de produtos licenciados que movimenta R$ 21,5 bilhões no Brasil e US$ 300 bilhões globalmente. Esse universo tem hierarquias internas e rituais que formam uma subcultura particular e engajada.

Transformação no consumo e participação social

O estudo aponta quatro eras significativas do fandom: das “fangirls” (1960-1970), dos “nerds” (1980-1990), dos “fanfiqueiros” (2000-2010) e a atual “era dos creators” (2020 em diante). Cada fase expandiu o impacto dos fandoms na sociedade, com fãs cada vez mais engajados em criar conteúdo, consumir produtos e influenciar suas comunidades.

Hoje, o engajamento inclui consumo de produtos específicos, participação em eventos e produção de conteúdo como fanarts e cosplays, evidenciando uma relação de consumo interativa e baseada em afinidade.

Os fandoms e o mercado: estratégias e táticas de engajamento

Fãs se tornaram um público estratégico para marcas, que exploram essa conexão para lançar produtos premium e oferecer experiências exclusivas. Exemplos incluem itens colecionáveis e roupas inspiradas em universos populares.

Para muitos fãs, consumir esses produtos é uma maneira de expressar identidade e devoção. O relatório destaca ainda que no Brasil, o consumo desses fãs é intenso: os entrevistados disseram gastar cerca de R$ 200 mensais em produtos relacionados ao seu fandom. O valor é quase cinco vezes maior ao que o brasileiro destina mensalmente para cultura, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Grande parte das interações entre fãs ocorre em redes fechadas, como grupos de WhatsApp e Telegram, onde compartilham conteúdos exclusivos e estratégias para impulsionar seus ídolos. O fenômeno “dark social” representa uma parte menos visível da interação online, mas onde ocorre a verdadeira mobilização. Os fãs brasileiros se destacam globalmente por sua devoção e engajamento, sendo notados por artistas internacionais.

Fandomnomics: novas oportunidades para o e-commerce

Para marcas e plataformas de e-commerce, o fandom apresenta oportunidades únicas de mercado. Ao abraçar os desejos e comportamentos dos fãs, as marcas podem criar produtos exclusivos e engajar esses consumidores de maneira mais profunda e eficaz. O uso de IA e outros recursos tecnológicos pode ampliar essas interações, personalizando ainda mais o consumo e aproximando os fãs de seus objetos de adoração.

A “Era dos Fandoms” marca uma transformação na relação entre marcas e consumidores, revelando que os fandoms podem ser aliados estratégicos no e-commerce, desde que haja compreensão de sua cultura, linguagem e dinâmicas de engajamento.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fandomnomics-entenda-como-os-fa-clubes-estao-moldando-o-comportamento-de-consumo-no-e-commerce”

 

 

 

Download

Mais centros de distribuição e aviões: o plano do Mercado Livre para dobrar a operação logística

Varejista online vai inaugurar 11 novos CDs até o fim de 2025, chegando a mais Estados do Nordeste e do Sul, além do Distrito Federal.

Em ritmo acelerado de crescimento, o Mercado Livre vai inaugurar 11 centros de distribuição até o fim de 2025, passando dos 10 atuais para 21 centros de distribuição.

Seis centros de distribuição serão inaugurados ainda neste ano, como parte do montante de R$ 23 bilhões de investimentos anunciados pela companhia em abril. Outros cinco CDs serão inaugurados ao logo do próximo ano, fazendo parte do orçamento que a companhia ainda está definindo. “Mas, com certeza, será maior”, garante Fernando Yunes, líder do Mercado Livre no Brasil.

O objetivo dos novos investimentos é expandir a presença geográfica da operação logística da companhia, entrando especialmente em novos Estados como Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Dos novos endereços, 63% são fora de São Paulo.

“É uma aposta no Brasil, no e-commerce e no crescimento que acreditamos realizar nos próximos anos”, diz o executivo. No primeiro semestre deste ano, as vendas da companhia no país cresceram 33% ante o mesmo período de 2023, com  o país liderando as operações do grupo — além do Brasil, que representa cerca de 50% do faturamento, o Mercado Livre opera no México e na Argentina, onde nasceu.

Mercadorias estocadas

Todas as novas instalações fazem parte do modelo fulfillment, em que as mercadorias ficam estocadas até que o consumidor realize a compra. Com isso, argumenta Yunes, a empresa amplia em 40% o número de cidades que irão receber entregas no mesmo dia. Hoje, são 232 municípios nessa modalidade de entrega.

Com mais de 900 mil metros quadrados adicionados à malha logística, a expectativa é de que os custos de frete sejam reduzidos em até 50%, cortando preços para vendedores e consumidores, de acordo com o diretor de operações, Luiz Vergueiro.

A intensidade de crescimento da plataforma de marketplace chama atenção do mercado e tem garantido recomendações de “buy” para as ações do Meli, negociadas em Nova York, mas investidores têm se mostrados mais atentos aos investimentos logísticos, os custos operacionais e as margens do negócio.

Para Yunes, o crescimento de vendas deve logo responder à pressão inicial de despesas por causa dos investimentos. “Nossa visão é seguir melhorando rentabilidade ano após ano, custo da rede logística está dentro disso. Não esperamos impacto na rentabilidade pelo aumento na rede logística”, afirma.

De acordo com ele, o crescimento de todo o setor de ecommerce no Brasil  (cuja penetração está em torno de 15% contra mais de 20% de mercados mais maduros como o norte-americano) vai vir por mais pessoas no ecossistema, mas também por mais compras ao mês, o que deve ser ampliado com o aumento de entregas em mesmo dia, bem como com a entrada de sellers regionais conforme mais CDs são inaugurados.

O executivo exemplifica com o centro de distribuição da Bahia, inaugurado ainda em 2020 e que marcou a entrada do Mercado Livre em regiões menos concentradas. “Desde que o lançamos ganhamos 15 pontos de market share. O de Pernambuco, inaugurado há um mês, está sinalizando que vai refletir esse comportamento”, afirma.

Além dos novos CDs, o Mercado Livre está adicionando dois aviões à sua frota com o braço de logística de carga da Gol, a Gol Log. No total, serão nove aeronaves. “Ter aeronaves nos ajuda a ter desenvolvimento dos mercados. Com as entregas chegando em até dois dias, o mercado cresce, e depois conseguimos construir nossa rede logística”, diz Yunes.

A frota aérea tem sido especialmente utilizada na operação logística para a região Norte do país, onde o Mercado Livre ainda não tem centros de distribuição.  No Amazonas, por exemplo, o período médio de entrega passou de até 15 dias para dois dias.

Além dos novos CDs, a companhia anunciou ampliação de instalações, incluindo a ampliação na atuação na Bahia e no Rio de Janeiro. Também pretende aumentar os investimentos em robótica. Hoje são 334 robôs autônomos no CD de Cajamar (SP), sua maior instalação, o que levou a 20% menos tempo no processamento de pedidos.

A ação do Meli acumula alta de mais de 63% no último ano da Nasdaq, levando a companhia a um valor de mercado de US$ 107 bilhões.

Fonte: “https://exame.com/insight/mais-centros-de-distribuicao-e-avioes-o-plano-do-mercado-livre-para-dobrar-a-operacao-logistica/p”

 

Download

iFood ultrapassa Aliexpress e assume 8º posição no Top 10 dos maiores e-commerces do Brasil

O responsável pela maior movimentação de setembro foi o iFood, grande nome do setor de alimentos no Brasil, ultrapassando a gigante chinesa Aliexpress e assumindo a oitava posição no ranking.
Esse foi o quarto mês seguido de crescimento da empresa brasileira, líder em delivery na América Latina. Em contrapartida, o Aliexpress recuou 16,9% em relação ao mês anterior.
Recuo esse que foi geral dentro do setor de importados, que apresentou retração de 7,5% no último mês, só perdendo para o segmento de Educação, Livros e Papelaria, que caiu 8,4%.
Turismo é o setor que mais cresce, puxado por ótimo mês do AirBnB
Entre os setores que apresentaram crescimento, o turismo, que havia sido afetado negativamente pelo final das férias, voltou a crescer 6,4% em setembro.
O grande destaque do setor foi o AirBnB, que subiu 21,3% e passou a ocupar a 3º posição no Top 10 do turismo. Esse é o sexto mês de crescimento contínuo da empresa americana. Booking.com e Azul fecham o top 3, respectivamente.
O Relatório Setores do E-commerce no Brasil, do mês de outubro com dados de setembro de 2024, completo já está disponível para download no RadarIC pelo link:
Fonte: “https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce”

A revolução das vendas digitais: como o B2B e o D2C estão redefinindo o futuro do comércio

Hoje, não dá mais para falar de crescimento sem mencionar as vendas digitais, tanto no B2B (business-to-business) quanto no D2C (direct-to-consumer). Em 2023, o mercado global de e-commerce B2B cresceu 10%, alcançando incríveis US$ 3,36 trilhões. E sabe o que está por trás disso? A crescente demanda por experiências omnichannel, nas quais os clientes corporativos têm liberdade para comprar de vários jeitos: e-commerce, marketplaces, ou até plataformas de autoatendimento. E mais, 73% dos compradores B2B começam suas jornadas de compra online, o que deixa claro que a digitalização não é mais uma opção, é um caminho sem volta.

Quando olhamos para o D2C, o cenário também está bombando. As vendas diretas ao consumidor devem atingir US$ 212 bilhões até 2024, com gigantes como Nike e Warby Parker liderando essa mudança, oferecendo experiências personalizadas e vendas diretas pelas suas plataformas. Esse modelo D2C é ouro, já que as empresas podem controlar de perto sua marca e o relacionamento com o cliente. E tem funcionado muito bem em segmentos como moda, eletrônicos e produtos esportivos.

Diferenças e sinergias entre canais digitais e tradicionais

Misturar o digital com o tradicional (como vendas presenciais e representantes) é uma jogada inteligente. No B2B, os clientes usam, em média, entre três e dez canais para tomar suas decisões de compra. E não pense que é só o e-commerce que conta. As interações com vendedores físicos e pelo telefone também estão na jogada. As empresas que conseguem integrar canais digitais e offline veem uma taxa de retenção 25% maior em comparação com as que apostam em apenas um único canal.

No D2C, a mágica acontece quando as marcas conseguem estar presentes em vários pontos de contato. A Nike, por exemplo, viu suas vendas digitais crescerem 36% em 2022, tudo graças a uma estratégia que une vendas online, lojas físicas e campanhas publicitárias, tanto no mundo digital quanto nos meios tradicionais, como TV e outdoor. Com essa abordagem, as marcas garantem que o consumidor tenha uma experiência fluida e envolvente, seja onde for que ele decida comprar.

Funil de vendas no digital: B2B e D2C

Quando falamos de B2B, o funil de vendas digital costuma ser mais longo e complexo. Isso porque há muito mais gente envolvida na tomada de decisão, sem falar da necessidade de personalizar cada etapa do processo. Mas aqui vai um dado interessante: empresas que personalizam suas ofertas usando dados conseguem melhorar suas taxas de conversão em até 25%. Plataformas de e-commerce B2B têm facilitado muito esse processo, permitindo que os compradores façam seus pedidos diretamente, enquanto os representantes de vendas cuidam das negociações mais complexas. Em 2023, 57% dos vendedores B2B disseram que a personalização faz uma diferença enorme nas suas vendas.

Já no D2C, o funil de vendas é mais curto e o foco está na experiência do cliente e na conveniência. As marcas que usam bem as mídias sociais para atrair tráfego para seu e-commerce conseguem taxas de conversão altíssimas. O uso de chatbots e inteligência artificial, que oferecem atendimento personalizado e recomendações certeiras, já virou padrão, deixando a jornada do consumidor ainda mais agradável. Empresas como Casper e Warby Parker estão voando alto com essas abordagens focadas no cliente.

A integração de canais on e offline

Integrar o online com o offline é uma das melhores estratégias para otimizar a jornada do cliente e, de quebra, aumentar a receita. No B2B, as empresas que combinam vendas online com representantes de vendas saem na frente, oferecendo flexibilidade e melhores resultados. Pesquisas mostram que empresas que aplicam uma estratégia omnichannel completa aumentam sua receita em até 15%.

No D2C, a junção de campanhas de marketing tradicionais (como TV e rádio) com estratégias digitais é o segredo para manter a marca forte e bem reconhecida em vários canais. As marcas que conseguem fazer essa conexão entre campanhas offline e mídias digitais, como Facebook e Instagram, conseguem mais engajamento e, claro, melhores resultados em vendas. O resultado? Um aumento médio de 20% nas taxas de retenção de clientes.

Dados e tendências de mercado

Aqui vão alguns números para você ficar de olho:

– O mercado global de e-commerce B2B está projetado para crescer 20% ao ano até 2027, com a tecnologia e a digitalização impulsionando esse crescimento.

– No Brasil, o e-commerce D2C deve crescer 22% ao ano, com moda e eletrônicos liderando a demanda.

– No mundo todo, a previsão é de que 90% dos compradores B2B mudem para plataformas de autoatendimento digital até 2025, deixando para trás métodos como pedidos por telefone ou e-mail.

As vendas digitais, tanto no B2B quanto no D2C, são essenciais para a sustentabilidade e o crescimento das empresas industriais. Ao investir em e-commerce e na integração de canais online e offline, as empresas conseguem atender melhor às expectativas dos clientes, aumentar sua penetração de mercado e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência operacional. Para os líderes de C-level, adotar uma abordagem digital integrada não é apenas uma tendência, mas uma estratégia comprovada de sucesso a longo prazo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-das-vendas-digitais-como-o-b2b-e-o-d2c-estao-redefinindo-o-futuro-do-comercio”

Download

MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico

Acordo tem como objetivo empoderar microempresas e pequenos negócios por meio da capacitação e do suporte, em uma programação que inclui a identificação de oportunidades em eventos, treinamentos e criação de lojas no e-commerce Amazon.

Brasília, 21 de outubro de 2024 – Como um passo significativo para impulsionar os micro e pequenos negócios no Brasil, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e a Amazon Brasil firmaram um acordo para capacitar e dar mais visibilidade a microempreendedores e pequenas empresas no e-commerce, incluindo ações voltadas para empreendimentos de mulheres e vendedores de produtos sustentáveis. A colaboração, que foi oficializada hoje no escritório corporativo da Amazon em São Paulo, fornecerá as ferramentas e o suporte necessários para ampliar a presença digital desse público e fortalecer seus negócios no mercado.

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), há 22 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras, que representam 55% dos empregos de carteira assinada e 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Reconhecendo a importância desse setor, o MEMP e a Amazon estão colaborando para oferecer capacitações e recursos destinados a aprimorar as habilidades empreendedoras das pessoas que estão à frente desses negócios, além de aumentar a sua visibilidade no e-commerce.

“Estamos muito entusiasmados em trabalhar com o Ministério do Empreendedorismo para ajudar mais empreendedores a expandir os seus negócios por meio do comércio eletrônico”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil. “Hoje, 72% das vendas realizadas por pequenas e médias empresas na Amazon.com.br têm um estado de destino diferente daquele em que o vendedor está sediado, e mais de 54% dos vendedores estão localizados fora das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, demonstrando como o comércio eletrônico ajuda empreendedores a expandir seus horizontes e a conquistar novos clientes”.

O Ministro do MEMP, Márcio França, destacou a importância do apoio aos pequenos empreendedores brasileiros: “O Presidente Lula, ao criar o Ministério e me designar como Ministro da área, quis trazer ao seu terceiro mandato um cuidado especial com os pequenos empreendedores. São pessoas que se envolvem diretamente no negócio, às vezes com a ajuda de familiares ou de poucos funcionários, e que muitas vezes não se sentem apoiados. Estamos aqui para apoiá-los e, com colaborações como essa que estabelecemos com a Amazon, oferecer caminhos concretos para que sua atividade produtiva possa ter mais alcance. O comércio eletrônico é uma realidade muito importante e os pequenos empreendedores devem estar inseridos nela”.

O acordo foca, ainda, na inclusão socioprodutiva para apoiar grupos sub-representados. Como parte dele, a Amazon e o MEMP realizarão formações e atividades dirigidas a mulheres empreendedoras e esforços para garantir que outros ministérios e parceiros com temáticas semelhantes participem desta ação, em particular o Ministério da Mulher. A Amazon também oferecerá um webinar com os participantes da edição passada do programa “Decola Garota” para conversar com os empreendedores indicados pelo MEMP sobre como o comércio eletrônico pode aumentar a visibilidade e o crescimento de seus negócios.

Além disso, Amazon e MEMP realizarão ações voltadas para empreendimentos de micro e pequeno porte focados em produtos sustentáveis. O MEMP envidará esforços para que outros ministérios e parceiros com temáticas afins participem desta ação, em particular o Ministério do Meio Ambiente.

Hoje, mais de 78 mil parceiros vendem na Amazon.com.br, sendo 99% deles pequenas e médias empresas. Como parte da ação, a “Loja de Pequenos Negócios” irá impulsionar a visibilidade destes produtos e marcas brasileiros. Essa iniciativa permite que os consumidores conheçam e explorem empresas locais, apoiando o desenvolvimento e a promoção desses empreendimentos.

Dentre as iniciativas da Amazon para apoiar empreendedores brasileiros, destaca-se o FBA – Logística da Amazon, um serviço que consiste no armazenamento de produtos de vendedores parceiros nos próprios Centros de Distribuição da Amazon. Vendedores que aderem ao FBA – Logística da Amazon crescem suas vendas, em média, 5 vezes.

Outras opções de programas disponíveis incluem o DBA – Delivery by Amazon, no qual transportadoras parceiras contratadas pela Amazon entregam em todas as 5,5 mil cidades do Brasil, e o programa de Vendas Internacionais. Só em 2023, as vendas de vendedores brasileiros para outros países por meio do programa de Vendas Internacionais da Amazon cresceram 80%.

Fonte: “MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico — Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

 

 

Download

43,5% dos consumidores não acreditam em promoções da Black Friday, diz pesquisa

Apesar do ceticismo, plataformas online continuam tendo a maior preferência entre os consumidores.

43,5% dos consumidores não acreditam que as promoções da Black Friday são novidades e são as mesmas dos meses anteriores a data, diz pesquisa da Wake, consultoria digital para o varejo e indústria.

Já 34,8% acreditam que as ofertas não valem a pena e 20% dos brasileiros desconfiam dos preços durante a promoções da Black Friday.

Apesar do ceticismo, plataformas online continuam tendo a maior preferência entre os consumidores: 46% consideram os marketplaces locais ideais para encontrar ofertas com melhores preços.

Segundo o estudo, a maioria dos consumidores está planejando realizar suas compras no e-commerce (58,2%), seguido de marketplaces (47,8%) e aplicativos (44,3%). As lojas físicas mantêm relevância, e são a preferência de compra de quase 30% dos consumidores.

Os maiores incentivos para atrair os consumidores são os cupons e a possibilidade de cashback no cadastro para 43,4% de quem pretende comprar nessa Black Friday.

Já receber ofertas em primeira mão chama a atenção de 30,4%, seguido de atualizações sobre os produtos ofertados, com 30,4%.

Fonte: “https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/435-dos-consumidores-nao-acreditam-em-promocoes-da-black-friday-diz-pesquisa/”

Download

Apagão em São Paulo provoca perda de R$ 29 milhões no e-commerce

No último final de semana, mais de dois milhões de residências em São Paulo, sendo pouco mais de meio milhão na região metropolitana, ficaram sem luz. Causado por uma tempestade na sexta-feira (11), o apagão impactou não só a vida na cidade, mas também no e-commerce.

De acordo com dados da Neotrust Confi, a queda inesperada de energia, que ainda assola 90 mil residências até esta quarta-feira (16), ocasionou a perda de R$ 29 milhões para o varejo online. A pesquisa analisou a situação de 11 a 14 de outubro ante mesmo período no mês anterior.

O levantamento, que conta com capital, Cotia e Taboão da Serra, mostra retrações gerais de 11,1% em faturamento e 11,9% nos pedidos.

Os dois municípios limítrofes citados foram os mais impactados no e-commerce, com queda de 18,7% e 33,1% no faturamento e 32,7% e 30,3% em pedidos, nesta ordem.

Na capital paulista, faturamento e pedidos contaram com diminuição de 10,6% e 11,3%, respectivamente.

Categorias

Analisando por categoria de produtos, as que mais registraram queda de faturamento em São Paulo foram:

  • Ar e ventilação (ventiladores, ar condicionado etc.) – 41,5%;
  • Bebidas (cervejas, refrigerantes etc – 37%;
  • Eletroportáteis (liquidificadores, aspiradores etc) – 19,5%.

Em Cotia, os segmentos que registraram queda de faturamento foram:

  • Alimentos (frutas, legumes, lanches) – 53,6%;
  • Eletrônicos (câmeras, TV, áudio) – 52,4%;
  • Eletroportáteis – 47,4%.

Em Taboão da Serra, por fim, o prejuízo no e-commerce ficou em:

  • Ar e Ventilação – 71,9%;
  • Eletrônicos – 68,6%;
  • Móveis – 46,3%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/apagao-em-sao-paulo-provoca-perda-de-r-29-milhoes-no-e-commerce”

Download