A revolução das vendas digitais: como o B2B e o D2C estão redefinindo o futuro do comércio

Hoje, não dá mais para falar de crescimento sem mencionar as vendas digitais, tanto no B2B (business-to-business) quanto no D2C (direct-to-consumer). Em 2023, o mercado global de e-commerce B2B cresceu 10%, alcançando incríveis US$ 3,36 trilhões. E sabe o que está por trás disso? A crescente demanda por experiências omnichannel, nas quais os clientes corporativos têm liberdade para comprar de vários jeitos: e-commerce, marketplaces, ou até plataformas de autoatendimento. E mais, 73% dos compradores B2B começam suas jornadas de compra online, o que deixa claro que a digitalização não é mais uma opção, é um caminho sem volta.

Quando olhamos para o D2C, o cenário também está bombando. As vendas diretas ao consumidor devem atingir US$ 212 bilhões até 2024, com gigantes como Nike e Warby Parker liderando essa mudança, oferecendo experiências personalizadas e vendas diretas pelas suas plataformas. Esse modelo D2C é ouro, já que as empresas podem controlar de perto sua marca e o relacionamento com o cliente. E tem funcionado muito bem em segmentos como moda, eletrônicos e produtos esportivos.

Diferenças e sinergias entre canais digitais e tradicionais

Misturar o digital com o tradicional (como vendas presenciais e representantes) é uma jogada inteligente. No B2B, os clientes usam, em média, entre três e dez canais para tomar suas decisões de compra. E não pense que é só o e-commerce que conta. As interações com vendedores físicos e pelo telefone também estão na jogada. As empresas que conseguem integrar canais digitais e offline veem uma taxa de retenção 25% maior em comparação com as que apostam em apenas um único canal.

No D2C, a mágica acontece quando as marcas conseguem estar presentes em vários pontos de contato. A Nike, por exemplo, viu suas vendas digitais crescerem 36% em 2022, tudo graças a uma estratégia que une vendas online, lojas físicas e campanhas publicitárias, tanto no mundo digital quanto nos meios tradicionais, como TV e outdoor. Com essa abordagem, as marcas garantem que o consumidor tenha uma experiência fluida e envolvente, seja onde for que ele decida comprar.

Funil de vendas no digital: B2B e D2C

Quando falamos de B2B, o funil de vendas digital costuma ser mais longo e complexo. Isso porque há muito mais gente envolvida na tomada de decisão, sem falar da necessidade de personalizar cada etapa do processo. Mas aqui vai um dado interessante: empresas que personalizam suas ofertas usando dados conseguem melhorar suas taxas de conversão em até 25%. Plataformas de e-commerce B2B têm facilitado muito esse processo, permitindo que os compradores façam seus pedidos diretamente, enquanto os representantes de vendas cuidam das negociações mais complexas. Em 2023, 57% dos vendedores B2B disseram que a personalização faz uma diferença enorme nas suas vendas.

Já no D2C, o funil de vendas é mais curto e o foco está na experiência do cliente e na conveniência. As marcas que usam bem as mídias sociais para atrair tráfego para seu e-commerce conseguem taxas de conversão altíssimas. O uso de chatbots e inteligência artificial, que oferecem atendimento personalizado e recomendações certeiras, já virou padrão, deixando a jornada do consumidor ainda mais agradável. Empresas como Casper e Warby Parker estão voando alto com essas abordagens focadas no cliente.

A integração de canais on e offline

Integrar o online com o offline é uma das melhores estratégias para otimizar a jornada do cliente e, de quebra, aumentar a receita. No B2B, as empresas que combinam vendas online com representantes de vendas saem na frente, oferecendo flexibilidade e melhores resultados. Pesquisas mostram que empresas que aplicam uma estratégia omnichannel completa aumentam sua receita em até 15%.

No D2C, a junção de campanhas de marketing tradicionais (como TV e rádio) com estratégias digitais é o segredo para manter a marca forte e bem reconhecida em vários canais. As marcas que conseguem fazer essa conexão entre campanhas offline e mídias digitais, como Facebook e Instagram, conseguem mais engajamento e, claro, melhores resultados em vendas. O resultado? Um aumento médio de 20% nas taxas de retenção de clientes.

Dados e tendências de mercado

Aqui vão alguns números para você ficar de olho:

– O mercado global de e-commerce B2B está projetado para crescer 20% ao ano até 2027, com a tecnologia e a digitalização impulsionando esse crescimento.

– No Brasil, o e-commerce D2C deve crescer 22% ao ano, com moda e eletrônicos liderando a demanda.

– No mundo todo, a previsão é de que 90% dos compradores B2B mudem para plataformas de autoatendimento digital até 2025, deixando para trás métodos como pedidos por telefone ou e-mail.

As vendas digitais, tanto no B2B quanto no D2C, são essenciais para a sustentabilidade e o crescimento das empresas industriais. Ao investir em e-commerce e na integração de canais online e offline, as empresas conseguem atender melhor às expectativas dos clientes, aumentar sua penetração de mercado e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência operacional. Para os líderes de C-level, adotar uma abordagem digital integrada não é apenas uma tendência, mas uma estratégia comprovada de sucesso a longo prazo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-das-vendas-digitais-como-o-b2b-e-o-d2c-estao-redefinindo-o-futuro-do-comercio”

MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico

Acordo tem como objetivo empoderar microempresas e pequenos negócios por meio da capacitação e do suporte, em uma programação que inclui a identificação de oportunidades em eventos, treinamentos e criação de lojas no e-commerce Amazon.

Brasília, 21 de outubro de 2024 – Como um passo significativo para impulsionar os micro e pequenos negócios no Brasil, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e a Amazon Brasil firmaram um acordo para capacitar e dar mais visibilidade a microempreendedores e pequenas empresas no e-commerce, incluindo ações voltadas para empreendimentos de mulheres e vendedores de produtos sustentáveis. A colaboração, que foi oficializada hoje no escritório corporativo da Amazon em São Paulo, fornecerá as ferramentas e o suporte necessários para ampliar a presença digital desse público e fortalecer seus negócios no mercado.

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), há 22 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras, que representam 55% dos empregos de carteira assinada e 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Reconhecendo a importância desse setor, o MEMP e a Amazon estão colaborando para oferecer capacitações e recursos destinados a aprimorar as habilidades empreendedoras das pessoas que estão à frente desses negócios, além de aumentar a sua visibilidade no e-commerce.

“Estamos muito entusiasmados em trabalhar com o Ministério do Empreendedorismo para ajudar mais empreendedores a expandir os seus negócios por meio do comércio eletrônico”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil. “Hoje, 72% das vendas realizadas por pequenas e médias empresas na Amazon.com.br têm um estado de destino diferente daquele em que o vendedor está sediado, e mais de 54% dos vendedores estão localizados fora das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, demonstrando como o comércio eletrônico ajuda empreendedores a expandir seus horizontes e a conquistar novos clientes”.

O Ministro do MEMP, Márcio França, destacou a importância do apoio aos pequenos empreendedores brasileiros: “O Presidente Lula, ao criar o Ministério e me designar como Ministro da área, quis trazer ao seu terceiro mandato um cuidado especial com os pequenos empreendedores. São pessoas que se envolvem diretamente no negócio, às vezes com a ajuda de familiares ou de poucos funcionários, e que muitas vezes não se sentem apoiados. Estamos aqui para apoiá-los e, com colaborações como essa que estabelecemos com a Amazon, oferecer caminhos concretos para que sua atividade produtiva possa ter mais alcance. O comércio eletrônico é uma realidade muito importante e os pequenos empreendedores devem estar inseridos nela”.

O acordo foca, ainda, na inclusão socioprodutiva para apoiar grupos sub-representados. Como parte dele, a Amazon e o MEMP realizarão formações e atividades dirigidas a mulheres empreendedoras e esforços para garantir que outros ministérios e parceiros com temáticas semelhantes participem desta ação, em particular o Ministério da Mulher. A Amazon também oferecerá um webinar com os participantes da edição passada do programa “Decola Garota” para conversar com os empreendedores indicados pelo MEMP sobre como o comércio eletrônico pode aumentar a visibilidade e o crescimento de seus negócios.

Além disso, Amazon e MEMP realizarão ações voltadas para empreendimentos de micro e pequeno porte focados em produtos sustentáveis. O MEMP envidará esforços para que outros ministérios e parceiros com temáticas afins participem desta ação, em particular o Ministério do Meio Ambiente.

Hoje, mais de 78 mil parceiros vendem na Amazon.com.br, sendo 99% deles pequenas e médias empresas. Como parte da ação, a “Loja de Pequenos Negócios” irá impulsionar a visibilidade destes produtos e marcas brasileiros. Essa iniciativa permite que os consumidores conheçam e explorem empresas locais, apoiando o desenvolvimento e a promoção desses empreendimentos.

Dentre as iniciativas da Amazon para apoiar empreendedores brasileiros, destaca-se o FBA – Logística da Amazon, um serviço que consiste no armazenamento de produtos de vendedores parceiros nos próprios Centros de Distribuição da Amazon. Vendedores que aderem ao FBA – Logística da Amazon crescem suas vendas, em média, 5 vezes.

Outras opções de programas disponíveis incluem o DBA – Delivery by Amazon, no qual transportadoras parceiras contratadas pela Amazon entregam em todas as 5,5 mil cidades do Brasil, e o programa de Vendas Internacionais. Só em 2023, as vendas de vendedores brasileiros para outros países por meio do programa de Vendas Internacionais da Amazon cresceram 80%.

Fonte: “MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico — Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

 

 

43,5% dos consumidores não acreditam em promoções da Black Friday, diz pesquisa

Apesar do ceticismo, plataformas online continuam tendo a maior preferência entre os consumidores.

43,5% dos consumidores não acreditam que as promoções da Black Friday são novidades e são as mesmas dos meses anteriores a data, diz pesquisa da Wake, consultoria digital para o varejo e indústria.

Já 34,8% acreditam que as ofertas não valem a pena e 20% dos brasileiros desconfiam dos preços durante a promoções da Black Friday.

Apesar do ceticismo, plataformas online continuam tendo a maior preferência entre os consumidores: 46% consideram os marketplaces locais ideais para encontrar ofertas com melhores preços.

Segundo o estudo, a maioria dos consumidores está planejando realizar suas compras no e-commerce (58,2%), seguido de marketplaces (47,8%) e aplicativos (44,3%). As lojas físicas mantêm relevância, e são a preferência de compra de quase 30% dos consumidores.

Os maiores incentivos para atrair os consumidores são os cupons e a possibilidade de cashback no cadastro para 43,4% de quem pretende comprar nessa Black Friday.

Já receber ofertas em primeira mão chama a atenção de 30,4%, seguido de atualizações sobre os produtos ofertados, com 30,4%.

Fonte: “https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/435-dos-consumidores-nao-acreditam-em-promocoes-da-black-friday-diz-pesquisa/”

Apagão em São Paulo provoca perda de R$ 29 milhões no e-commerce

No último final de semana, mais de dois milhões de residências em São Paulo, sendo pouco mais de meio milhão na região metropolitana, ficaram sem luz. Causado por uma tempestade na sexta-feira (11), o apagão impactou não só a vida na cidade, mas também no e-commerce.

De acordo com dados da Neotrust Confi, a queda inesperada de energia, que ainda assola 90 mil residências até esta quarta-feira (16), ocasionou a perda de R$ 29 milhões para o varejo online. A pesquisa analisou a situação de 11 a 14 de outubro ante mesmo período no mês anterior.

O levantamento, que conta com capital, Cotia e Taboão da Serra, mostra retrações gerais de 11,1% em faturamento e 11,9% nos pedidos.

Os dois municípios limítrofes citados foram os mais impactados no e-commerce, com queda de 18,7% e 33,1% no faturamento e 32,7% e 30,3% em pedidos, nesta ordem.

Na capital paulista, faturamento e pedidos contaram com diminuição de 10,6% e 11,3%, respectivamente.

Categorias

Analisando por categoria de produtos, as que mais registraram queda de faturamento em São Paulo foram:

  • Ar e ventilação (ventiladores, ar condicionado etc.) – 41,5%;
  • Bebidas (cervejas, refrigerantes etc – 37%;
  • Eletroportáteis (liquidificadores, aspiradores etc) – 19,5%.

Em Cotia, os segmentos que registraram queda de faturamento foram:

  • Alimentos (frutas, legumes, lanches) – 53,6%;
  • Eletrônicos (câmeras, TV, áudio) – 52,4%;
  • Eletroportáteis – 47,4%.

Em Taboão da Serra, por fim, o prejuízo no e-commerce ficou em:

  • Ar e Ventilação – 71,9%;
  • Eletrônicos – 68,6%;
  • Móveis – 46,3%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/apagao-em-sao-paulo-provoca-perda-de-r-29-milhoes-no-e-commerce”

Quando o checkout da sua loja online é pior do que uma fila de loja física

Escolher, pagar e receber a compra. Sem sair de casa e em uns poucos cliques. O e-commerce transformou a forma de comprar. Em 2020, a pandemia da Covid-19 impulsionou o futuro do varejo online, e o que vemos hoje é uma adesão gigantesca ao e-commerce, mas, principalmente, vemos a importância da conveniência na hora de comprar: a possibilidade de escolher entre online e o físico ocupa um espaço seu por direito.

De acordo com pesquisa da Digital Turbine, o brasileiro prefere o smartphone para fazer compras: 70% para economizar tempo e 54% porque não precisam sair de casa. O mesmo consumidor brasileiro também vê vantagens no varejo físico: 68% dos brasileiros consideram importante poder experimentar e ver os produtos antes de comprar, e 58% consideram vantajoso não ter que pagar pelo frete. As desvantagens acabam ficando por conta do tempo investido na compra: desde o tempo de deslocamento, tempo na loja e, claro, tempo nas filas!

De forma semelhante, no e-commerce, a experiência de checkout é o que vai definir boa parte da vida futura do seu consumidor no online. Muitos varejistas no comércio eletrônico investem em sites atraentes, buscas orgânicas, excelentes promoções, mas ainda possuem um checkout ineficaz, que dificulta ou impede que o cliente consiga finalizar sua compra intuitivamente, com rapidez e facilidade, minando justamente umas das maiores vantagens percebidas das compras online. O resultado: o consumidor, frustrado, acaba migrando para o concorrente ou saindo para comprar fisicamente.

Como reduzir o incômodo do checkout

Os consumidores atuais já atingiram maturidade para comprar não apenas o produto, mas também a experiência de qualidade que se soma ao processo. É preciso, então, oferecer uma plataforma que possa ajudar o consumidor com o tipo de personalização e facilidade que ele está exigindo.

A Amazon Pay, por exemplo, oferece uma forma de pagamento online com métodos já associados a uma conta Amazon do consumidor, que faz com que os clientes não precisem preencher informações de pagamento quando fazem o checkout.

Se complicar esse processo crucial para a conversão de vendas já não é opção, que dirá impedir que o checkout aconteça. Segundo pesquisa da Signifyd em parceria com a Adobe, 28% dos e-commerces entrevistados afirmaram que recusam entre 6% e 10% dos pedidos que recebem. Pior ainda, 40% dos e-commerces recusam mais de 10% e, em alguns casos, mais de 50% dos pedidos recebidos.

Os números já são alarmantes por si só, mas se tornam ainda mais assustadores quando consideramos que, segundo estimativas da Statista, aproximadamente 3,5% dos pedidos na América Latina são fraudulentos. Por que então recusar o dobro, o triplo ou dez vezes mais pedidos?

Não é exagero afirmar que os e-commerces estão expulsando clientes da fila de pagamento. 95% dos e-commerces entrevistados afirmaram que reduzir falsos positivos – pedidos recusados erroneamente por medo de fraude – é importante ou muito importante para seus negócios. Entre alguns dos motivos indicados para recusar pedidos estão:

– Endereços de cobrança e entrega incompatíveis;

– Incapacidade de identificar o usuário;

– Pedido maior do que a média.

Esses motivos ajudam a ressaltar que o medo injustificado de fraude está por trás de grande parte da perda de receita para o e-commerce e da frustração dos consumidores no checkout.

Transforme os falsos positivos em compras aprovadas

Os falsos positivos ainda são um grande desafio na análise antifraudes. Isso porque, quando acontecem, o e-commerce acaba “expulsando” bons compradores da sua loja online ao definir suas compras como fraudulentas.

Os e-commerces precisam reforçar cada etapa da jornada de pagamento se quiserem que os clientes concluam seus pedidos e voltem para comprar novamente.

Alguns pontos do checkout que, de forma geral, ainda precisam melhorar incluem:

– Adicionar mais formas de pagamento;

– Agilizar a confirmação da compra;

– Reduzir as etapas de checkout;

– Formulários mais curtos;

– Adicionar opções de envio;

– Automatizar a identificação de fraudes.

Sofisticar a prevenção de fraudes é obrigatório para a experiência do cliente. A automação inteligente não apenas reduz os atrasos causados por análises manuais de fraude, mas também diminui muito os erros que geram os falsos positivos. A regra é simples: investir em um antifraude moderno, com processos automatizados, evita não apenas a fraude, como também aumenta o número de conversão de compras e o faturamento do seu e-commerce.

O seu checkout está expulsando clientes da fila?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/quando-o-checkout-da-sua-loja-online-e-pior-do-que-uma-fila-de-loja-fisica”

O impacto dos influenciadores digitais em campanhas para e-commerce

Nos últimos anos, os influenciadores digitais tornaram-se peças centrais nas campanhas de e-commerce, atuando como intermediários entre marcas e consumidores. Seu papel é crucial para promover produtos e serviços de maneira autêntica, utilizando suas plataformas para criar uma conexão emocional com seus seguidores. A capacidade de transmitir experiências pessoais e opiniões genuínas permite que influenciadores estabeleçam uma confiança que, por sua vez, pode aumentar a visibilidade da marca e impulsionar as vendas.

A evolução da parceria entre influenciadores e e-commerce

A interação entre influenciadores e o e-commerce evoluiu de maneira expressiva nos últimos anos. As campanhas que antes eram simples parcerias agora integram tecnologias avançadas, como inteligência artificial para análise de dados, segmentação de público e medição do impacto nas vendas. Outro fenômeno crescente foi o uso de lives, que, desde a pandemia, têm se destacado como um formato eficaz para influenciadores apresentarem produtos em tempo real.

Ferramentas específicas para compras, como Instagram Shopping e TikTok Shop, também ajudaram a transformar essas interações, permitindo que os influenciadores incorporem links diretos para a compra de produtos durante suas postagens e transmissões ao vivo. De acordo com um estudo da Opinion Box, 46% dos usuários do TikTok seguem marcas e empresas, enquanto 33% compraram algum produto ou serviço apresentado pela plataforma.

Estratégias e desafios nas campanhas com influenciadores

Para maximizar os resultados de uma campanha de e-commerce, é fundamental criar conteúdos autênticos e relevantes, selecionando influenciadores que realmente utilizem e acreditem nos produtos promovidos. Promoções exclusivas e códigos de desconto ajudam a mensurar o impacto direto nas vendas, enquanto a cocriação de produtos ou coleções exclusivas com influenciadores pode gerar maior interesse entre os consumidores.

Entre os principais desafios ao trabalhar com influenciadores está a seleção correta dos criadores de conteúdo, garantindo que seu público-alvo esteja alinhado com a marca. Muitas marcas recorrem a agências especializadas para gerenciar todo o processo, desde a criação da estratégia até a análise de resultados. Como alternativa, plataformas de marketing de influenciadores e ferramentas de análise de dados auxiliam na identificação de influenciadores cuja audiência esteja alinhada aos valores da marca, garantindo que o público seja tanto relevante quanto engajado. Erros como focar apenas no número de seguidores em vez de no engajamento ou forçar conteúdos não autênticos podem comprometer os resultados da campanha. Medir o ROI e gerenciar múltiplas parcerias também são tarefas complexas, mas ferramentas especializadas já ajudam a simplificar esses processos. A sinergia entre o conteúdo do influenciador e a imagem da marca é um dos principais fatores para o sucesso de uma campanha.

Os principais indicadores de sucesso para campanhas de e-commerce que utilizam influenciadores incluem métricas de engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos), tráfego no site da marca, taxas de conversão e vendas diretas associadas a links ou códigos promocionais dos influenciadores. Além disso, feedback qualitativo dos consumidores e menções à marca nas redes sociais são fatores importantes para medir o impacto.

Um exemplo foi a campanha da Netshoes durante a Black Friday, desenvolvida pela cely, em que a marca utilizou micro e nanoinfluenciadores nas plataformas TikTok e Instagram. A campanha gerou quase três milhões de impressões, e o uso de cupons exclusivos durante as lives foi fundamental para aumentar a participação e conversão, comprovando a eficácia de estratégias personalizadas.

O papel dos influenciadores no e-commerce continuará a crescer e evoluir com o surgimento de novas tecnologias e plataformas. No futuro, o papel dos influenciadores no e-commerce promete se expandir ainda mais. Tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) permitirão que criadores de conteúdo ofereçam experiências de compra mais imersivas, enquanto micro e nanoinfluenciadores ganharão destaque por seu alto nível de autenticidade e engajamento. Adicionalmente, muitos influenciadores devem começar a lançar suas próprias marcas de varejo, aproveitando a confiança que construíram com suas audiências. As marcas que investirem em parcerias estratégicas e autênticas, alinhadas com os valores de seus influenciadores, estarão bem posicionadas para se beneficiar dessas colaborações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-dos-influenciadores-digitais-em-campanhas-para-e-commerce”

Shopee turbina logística para entregas rápidas e esquenta competição no e-commerce

Plataforma controlada por grupo asiático investiu em centros de distribuição para dar conta da alta demanda do marketplace – e será testada nas próximas datas do varejo.

A logística da Shopee no Brasil está em franca expansão para atender à alta demanda dos consumidores da plataforma, frequentemente vista no topo dos rankings de maiores e-commerces e aplicativos baixados do país. Com isso, a varejista controlada pelo grupo Sea, de Cingapura, tende a fechar alguns gargalos de distribuição que poderiam impactar negativamente sua operação no país, observam especialistas do setor.

“As empresas que querem ter relevância no mercado digital precisam estar convencidas que a logística é um fator crítico de sucesso. O não cumprimento desses requisitos pode comprometer a marca”, explica Eduardo Maróstica, especialista em logística e varejo e professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entregas no mesmo dia
Poucos dias antes do anúncio do fulfillment, a Shopee tornou oficial a opção de entrega rápida na plataforma. Consumidores da cidade de São Paulo e região metropolitana podem receber o pedido no mesmo dia em que a compra for feita ou no dia seguinte. É o primeiro passo de uma estratégia para colocar a Shopee no páreo com outros marketplaces que já trabalham há algum tempo com entregas rápidas.“Empresas como Amazon, Mercado Livre e B2W já contavam com centros de logística com entregas rápidas aos principais centros e, por isso, obtinham uma vantagem competitiva em relação aos players asiáticos”, explica Letícia Vaz, especialista em e-commerce e criadora do MODALAB, plataforma de cursos para e-commerce de moda.

“Criar uma logística fullfillment deverá, sim, ajudar a Shopee a enfrentar a concorrência, ainda que o grau de como ou se isso funcionará ainda seja incerto para o mercado”, complementa.

Fonte: “https://www.infomoney.com.br/business/shopee-turbina-logistica-para-entregas-rapidas-e-esquenta-competicao-no-e-commerce/”

Mais da metade dos brasileiros prefere comprar roupas pelo comércio eletrônico

Em pesquisa recente feita pela fintech Koin, 57,6% dos consumidores brasileiros afirmaram preferir comprar roupas pela internet em vez de ir a lojas físicas. O levantamento destaca tendências de consumo no setor de vestuário e reforça a permanência de alguns hábitos modificados pela pandemia em 2020.

Entre as preferências de compra, o jeans lidera, sendo citado por 53,8% dos entrevistados. Roupas casuais e calçados também aparecem como opções populares, com 48,4% das intenções de compra. Moda praia (31,5%) e pijamas (26,1%) também foram mencionados, enquanto as roupas importadas são procuradas por 11,4% dos consumidores.

A Chief Operating Officer da Koin, Juana Angelin, destaca que a conveniência e as opções de pagamento flexíveis são fatores que impulsionam o crescimento das compras online. “A praticidade de adquirir peças com poucos cliques, somada a facilidades como o ‘pix parcelado’, permite que os consumidores façam compras de forma acessível e sem sair de casa”, disse.

Principais atrativos são os descontos

A pesquisa também apontou que os descontos são o principal motivador de compras para 63% dos consumidores. Brindes e programas de pontos aparecem como diferenciais na decisão de compra. A maioria dos entrevistados (58,7%) afirmou que costuma comprar roupas apenas quando necessário, enquanto 35,9% fazem compras mensalmente e 5,4% semanalmente.

O ticket médio está entre R$ 350 e R$ 500 (25%) e entre R$ 50 e R$ 150 (23,4%), com apenas 8,2% dos consumidores gastando mais de R$ 1.000 por mês em roupas.

Protagonismo do Pix

O levantamento também mostrou uma diversificação nos meios de pagamento. Embora o cartão de crédito ainda seja o mais utilizado (43,5%), o Pix está ganhando popularidade, sendo a segunda opção mais comum, com 23,9%. O Pix parcelado, uma inovação recente, já representa 12% das formas de pagamento.

“A expansão do Pix, especialmente na versão parcelada, junto com o crescimento das compras online, aponta para um futuro em que praticidade e flexibilidade serão determinantes”, avaliou Angelin.

Perfil dos entrevistados

A pesquisa, que ouviu 200 pessoas em todo o país durante o mês de setembro, revelou que 56% do público é composto por mulheres, com a maioria (47,3%) na faixa etária de 41 a 55 anos. A maioria dos consumidores está localizada na região Sudeste (38%), seguida pela região Nordeste (20,7%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mais-da-metade-dos-brasileiros-prefere-comprar-roupas-pelo-comercio-eletronico”

Celulares é a categoria mais procurada no e-commerce em setembro

Como um resquício do primeiro semestre, as buscas por produtos no e-commerce em setembro contou com destaque de duas categorias: celulares e ar-condicionado. De acordo com dados do Buscapé, em relação a agosto, o crescimento para o primeiro tipo de produto foi de 23%.

Na procura por ar-condicionado, influenciada diretamente pela onda de calor no Brasil, o crescimento em relação ao mês anterior ao da pesquisa foi de 92%, com 5% de alta no preço médio.

Detalhes

Para o ar-condicionado, as pesquisas se concentraram em modelos básicos e intermediários. Já no caso dos celulares (smartphones), os modelos mais novos da Apple  e Samsung despontaram, com os holofotes para iPhone 16 e Galaxy S23, S23 Ultra e A55.

No caso dos smartphones, modelos mais antigos como iPhones 15 e 13 também ganharam destaque na busca do consumidor, tendo em vista os preços mais acessíveis na comparação com o lançamento recente citado acima.

A lista que fecha as cinco principais categorias conta com Geladeiras, TVs e lavadoras de roupa. Nesta ordem, a variação nas buscas em relação a agosto foi de +21%, +16% e -3%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/celulares-e-a-categoria-mais-procurada-no-e-commerce-em-setembro”

E-commerces tem 26% dos acessos através de buscas orgânicas, aponta Conversion

Nos últimos 12 meses, sites e aplicativos de e-commerce no Brasil registraram 31,4 bilhões de acessos. Deste total, mais da metade (51,2%) foi direcionada a apenas 10 empresas. Os dados são da Conversion.

Metade desses acessos ocorreu por meio de buscas diretas, quando o usuário digita o nome da marca no mecanismo de busca. Já 26,3% vieram de buscas orgânicas, ou seja, quando o usuário pesquisa por uma palavra-chave específica.

As buscas orgânicas são um dos canais mais relevantes para o e-commerce, pois indicam a intenção de compra do consumidor e direcionam o tráfego para as lojas virtuais.

Portanto, é essencial que os sites estejam bem posicionados nos buscadores para serem encontrados. Ainda há 15,3 bilhões de acessos disputados por empresas fora do top 10, o que representa uma ótima oportunidade para conquistar a audiência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerces-tem-26-dos-acessos-atraves-de-buscas-organicas-aponta-conversion”