As inovações da Amazon para realizar entregas por todo Brasil, incluindo comunidades ribeirinhas do Amazonas

Entregas mais rápidas agora são uma realidade para comunidades de Manaus e diversas regiões remotas do país, promovendo inclusão e desenvolvimento.

Em 2019 as operações da Amazon no Brasil contavam com apenas 1 Centro de Distribuição e um portfólio de 1 milhão de produtos disponíveis para venda. 5 anos depois, com mais de 100 polos logísticos e um portfólio entre varejo e serviços de marketplace, a Amazon realiza entregas para clientes em 100% dos municípios brasileiros.

Foi com esse propósito que desenvolvemos um projeto de entregas na Amazônia, incluindo a zona rural de Iranduba, a 27 quilômetros de Manaus. Com poucas rodovias, muitas delas em condições precárias, e com acessos interrompidos em dias de chuva, além da necessidade de barcos para chegar até a porta dos moradores, essa comunidade vivia isolada. Porém, desde o lançamento do projeto, as 86 famílias que vivem ali agora recebem suas encomendas com velocidade de até dois dias para milhares de produtos, graças a um barco voadeira que realiza as entregas diretamente às suas portas.

Entregas a cada vez mais CEPs em cada vez menos tempo

Na Amazon, otimizar as entregas é uma prioridade constante. Com o apoio da nossa inteligência artificial de última geração, conseguimos aprimorar nossas operações de maneira significativa. Tecnologias como empacotamento e roteamento otimizados, baseadas em algoritmos de Machine Learning, nos permitem escolher o tamanho ideal das embalagens e as rotas mais eficientes, o que resulta em uma redução no uso de materiais, maior aproveitamento do espaço nos caminhões, diminuição do tempo de entrega e cortes no consumo de combustível e emissões de carbono.

Além disso, analisamos cada região individualmente, adaptando os meios de transporte às necessidades específicas, seja por via aérea, terrestre ou fluvial. Manaus é um exemplo disso. Por lá, combinamos transporte aéreo e fluvial, com as entregas de última milha realizadas via lancha para a comunidade ribeirinha do Lago do Catalão que, até então, não recebiam encomendas de quaisquer ordens uma vez que nem os Correios chegam nessa região.

Mas não é só no Norte do país que a Amazon se dedica em realizar entregas. Nossa prioridade é que os clientes recebam seus produtos de forma rápida, segura e com nosso padrão de qualidade em todas as regiões. Só nesse ano, a Amazon Brasil e a Azul anunciaram 18 novas rotas aéreas para acelerar o atendimento nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país, como parte da missão de otimizar entregas para ainda mais clientes, reduzindo prazos de até sete para dois dias em diversas localidades. Totalizando 42 rotas em todo o país, a Amazon e Azul já entregaram mais de 12 milhões de produtos por diversas regiões do Brasil, e nosso objetivo é continuar a ofertar entregas cada vez mais seguras em um menor tempo possível para todo o território nacional.

Mais que produtos: inclusão e desenvolvimento

Levar o consumo para a comunidade ribeirinha de Manaus e região Norte não diz respeito apenas aos produtos. É um passo fundamental para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico local. A maior acessibilidade a produtos e serviços impacta positivamente a vida das pessoas, gera oportunidades de emprego e renda, e contribui para o desenvolvimento da região.

Afinal, a expansão abraça o jeito Amazon de impactar positivamente a comunidade à qual atende e na qual opera. Para isso, contratamos mão de obra local e de comunidades próximas. Além disso, providenciamos a instalação de um poço artesiano, que serve como ponto estratégico para as entregas realizadas por barco.

A Logística da Amazon opera por meio de uma rede interconectada de pessoas, centros logísticos e tecnologias avançadas, fortalecida por provedores parceiros de entregas. Essa infraestrutura visa oferecer um serviço mais rápido e confiável, aprimorando a experiência geral do cliente.

A ação soma-se a diversas de nossas iniciativas recentes, que incluem envolvimento em projetos sustentáveis, como a parceria com a To Do Green, focada na neutralização de carbono, com a Favela Log, focada na entrega em favelas, e com a Azul Linhas Aéreas, que busca encurtar os tempos de entrega nas distâncias mais longínquas do nosso país.

Na Amazon somos comprometidos em constantemente melhorar a experiência do cliente e, ao mesmo tempo, impactar positivamente o país, gerando novos empregos (diretos e indiretos), capacitação e oportunidades de negócios para todos os tipos de empresas e membros das comunidades onde operamos.

Antecipando a Black Friday, iFood promove iFood Sessions

Plataforma iFood quer crescer 70% na Black Friday na comparação com a data magna do comércio mundial do ano passado.

No dia 9 de setembro, o escritório do iFood foi palco do iFood Sessions. Esse foi um evento exclusivo da área de iFood Ads, uma unidade de negócio que consente às empresas se destacarem no iFood. Em outras palavras, a ideia da ferramenta é fazer com que os negócios ganhem mais visibilidade. E, por consequência, atraiam mais visitas. O que, em efeito cascata, aumenta as chances de conquistar novos clientes.

O iFood Sessions foi um evento cujo objetivo foi fazer com que as indústrias e empresas parceiras se conectem melhor com o consumidor final na Black Friday. Este ano, a data do comércio global será em 29 de novembro. Em suma, não somente o dia, mas todo o mês é visto como um incentivo para que as empresas do Brasil prosperem, aumentando também o faturamento de distribuidores e fornecedores.

Planejamento e inovação
Prova disso, inclusive, está em uma pesquisa da Offerwise, encomendada pelo Google. Se, por um lado, 62% dos consumidores já estão planejando comprar produtos na Black Friday, por outro, 65% esperam inovações por parte das marcas. Nesse ínterim, o que essas pessoas querem das empresas são incrementos e diferenciais em produtos ou serviços que ressignifiquem a atuação na data. “E o iFood, dois meses antes, já está se preparando para entregar o seu melhor, vez que a ideia é registrar um crescimento de 70% em relação à Black Friday do ano passado”, afirma Camila Alvarez, head de Marketing Digital do iFood.

Para a Black Friday 2024, o iFood Mercado [mercado, pets, farmácia e shop], portanto, preparou uma série de promoções e ofertas especiais com o objetivo de atrair tanto os clientes já fiéis quanto aqueles que buscam compras práticas e eficientes. Haverá promoções diárias ao longo de novembro, incluindo “promobombs” com uma variedade de produtos. Destacam-se ainda promoções com mais de 50% de desconto, estratégia que visa aumentar a base de clientes, e fidelizá-los.

Hoje, o iFood concentra 97 milhões de pedidos mensais. No último mês, ela conquistou a marca de 100 milhões de compras. Ao todo, são 350 mil estabelecimentos inscritos, com 310 mil empregadores. O iFood está presente em 1.500 cidades e conta com 70 indústrias parceiras.

Como foi o iFood Sessions?
O iFood Sessions reuniu os seguintes especialistas da empresa: Diego Barreto, CEO; Carolina Fonseca, diretor de Insights e Mkt Intelligence; Rafael Garcia Naves, diretor de crescimento; Camila Alvarez, head de negócios iFood Ads; e Ricardo Ubrig, vice-presidente de mantimentos e anúncios. Na prática, eles discutiram estratégias para um crescimento exponencial na Black Friday e convidaram as marcas a se juntarem à plataforma, e aos consumidores, nessa jornada de crescimento. Mas não só: os especialistas enfatizaram ainda a importância de compreender o comportamento do consumidor, que se torna mais exigente não somente durante a Black Friday, mas a cada dia. Na oportunidade, eles também destacaram a necessidade de as marcas estarem preparadas para oferecer não apenas descontos atrativos, mas também uma experiência de compra diferenciada e memorável.

Durante a programação, foram apresentados cases de sucesso, estratégias inovadoras em marketing digital e dados relevantes sobre o mercado de entrega. Especialistas da área compartilharam insights sobre o comportamento do consumidor e as tendências que estão moldando o futuro do mercado como um todo.

Promoções e estratégias
Um dos momentos mais impactantes foram as perspectivas para a Black Friday no iFood Mercado, que busca sempre a melhor curadoria para seus clientes. “Essa atenção aos detalhes ajuda a construir uma relação de confiança e lealdade”, nas palavras de Camila Alvarez. Ela garante: “O sucesso da Black Friday não depende apenas de promoções. Claro que isso é importante. Porém, depende muito de uma estratégia bem estruturada que contempla todos os aspectos da experiência do cliente. E isso contempla desde a navegação no aplicativo até a entrega final. Com isso, a empresa pretende não apenas elevar suas vendas, mas também solidificar a sua posição no mercado. As expectativas, portanto, apontam para um aumento nas compras online, refletindo uma mudança permanente nos hábitos dos consumidores”.

Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre como otimizar campanhas publicitárias na plataforma do iFood. As discussões foram focadas na importância da personalização das ofertas e na utilização de dados analíticos para maximizar resultados.

Por fim, Camila Alvarez comentou a relevância da inovação contínua e da adaptação às mudanças rápidas do mercado para atingir a taxa de crescimento almejada. “A troca de ideias e a colaboração entre as empresas são fundamentais para fortalecer parcerias e impulsionar o crescimento.

O iFood Sessions não apenas reforçou o compromisso do iFood em promover um ecossistema colaborativo, mas também estabeleceu a plataforma iFood como uma ferramenta estratégica para entender e explorar o potencial dos anúncios digitais.

Bibi investe em CD em Vargem Grande Paulista (SP) e reduz prazo de entrega na região Sudeste

Nova operação logística melhorou eficiência, reduziu custos de frete e impulsionou crescimento nas vendas em 60% no primeiro mês de funcionamento.

A Bibi, marca de calçados infantis, anunciou o investimento em um centro de distribuição em Vargem Grande Paulista (SP). Segundo a empresa, a operação começou em julho e, no primeiro mês, os produtos armazenados no local permitiram uma redução média de 50% no prazo de entrega e de 30% nos custos de frete para a região Sudeste. Como resultado, as vendas cresceram 60% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Após um estudo de mercado, a Bibi optou por terceirizar a gestão do centro para a Estoca, empresa especializada em logística para e-commerce B2C. De acordo com a companhia, embora o centro de distribuição atenda a todo o Brasil, a escolha de Vargem Grande Paulista foi estratégica para atender a maior demanda das compras online concentradas no Sudeste do país.

Na avaliação do gerente de Omnicanalidade da Calçados Bibi, Alan Rosanelli, o diferencial estratégico do centro de distribuição para as entregas da Bibi é a capacidade de otimizar o tempo de entrega e o custo de frete de linhas de produto com alto giro nas vendas online, especialmente para os clientes da região com maior demanda, como os estados que compõem o Sudeste.

“Estando próximo dos principais centros urbanos e bem conectado às rodovias, conseguimos reduzir significativamente o tempo entre o pedido e a entrega. Isso nos permite oferecer prazos mais curtos e com menor custo, aumentando a satisfação dos consumidores”, explicou o executivo. “Além disso, o novo CD nos possibilita uma maior flexibilidade operacional, permitindo que adaptemos rapidamente os processos logísticos de acordo com a demanda sazonal ou campanhas promocionais.”

Segundo o CEO da Estoca, Caio Almeida, a empresa calçadista passa a contar com uma ferramenta para processar e acompanhar os pedidos dos clientes. “Por meio da página de rastreamento é possível obter informações detalhadas sobre o status de cada pedido, desde o momento da compra até a entrega. Além disso, oferecemos um diferencial importante: uma foto do produto é tirada no exato momento da embalagem, proporcionando maior segurança e transparência no processo […]”, disse.

Serviços de comércio eletrônico transfronteiriço ajudam mais produtos brasileiros a entrar no mercado chinês

Beijing, 16 set (Xinhua) — Em muitas cidades da China, a “Natural One”, uma marca de sucos vinda do Brasil, está se tornando cada vez mais comum em supermercados e obtendo sucesso entre consumidores, devido aos seus ingredientes limpos e o sabor de frutas tropicais.

“Esse é o primeiro produto brasileiro que nossa empresa introduziu no mercado chinês por meio do modelo ‘negócio para negócio’ (business to business, ou B2B, em inglês)”, disse Xiong Tao, vice-gerente-geral de relações públicas da Alibaba International Digital Commerce Group (AIDC), na Feira Internacional de Comércio de Serviços da China (CIFTIS) 2024. “Esperamos trazer mais produtos do Brasil para a China por esse meio, oferecendo aos consumidores chineses opções mais diversificadas.”

O comércio de serviços é uma parte importante do comércio internacional e uma área importante da cooperação econômica e comercial internacional. Em 2017, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alibaba Group assinaram um memorando de cooperação sobre comércios eletrônicos transfronteiriços. Em setembro de 2023, a “Natural One” concluiu a entrega do primeiro lote de pedidos por meio de modelo B2B na China, atingindo um valor total de pedidos de US$ 1,6 milhão no final do ano, segundo o Alibaba.

Na opinião de Xiong, esse “teste-piloto” bem-sucedido destaca o enorme papel dos serviços de comércio eletrônico transfronteiriço na promoção de marcas estrangeiras no mercado chinês.

Até o momento, a ApexBrasil já ajudou 60 empresas brasileiras a se estabelecerem no site internacional do Alibaba. Além do Alibaba, várias plataformas que oferecem serviço de cadeia de suprimentos transfronteiriços, como Jingdong e Bringbuys, também apareceram na CIFTIS deste ano, oferecendo novos modos de cooperação e oportunidades de desenvolvimento para expositores estrangeiros.

Para os expositores, o comércio eletrônico internacional possui várias vantagens, como atualização de informações em tempo hábil, baixo limite e ampla cobertura de mercado. No estande brasileiro dessa edição da CIFTIS, produtos como açaí em pó e chocolate do Brasil atraíram muitos visitantes.

“O mercado chinês é enorme, e a demanda dos consumidores por alimentos de alta qualidade está subindo. Por meio desta feira, esperamos encontrar mais parceiros para que as marcas brasileiras aumentem a visibilidade e as vendas no mercado chinês”, manifestou Zhou Wu, analista da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade.

Para os consumidores, o comércio eletrônico internacional proporciona uma experiência de compra mais conveniente. Segundo um funcionário da Jingdong, gigante chinesa de comércio eletrônico, o modelo de comércio eletrônico transfronteiriço, por meio da aquisição direta de produtos no país original, reduz os custos de aquisição e, por fim, diminui os preços de compras para consumidores; ao mesmo tempo, contando com equipes profissionais de aquisição em todo o mundo, os consumidores domésticos podem aproveitar mais novidades e produtos interessantes.

No início deste mês, o Gabinete Geral do Conselho de Estado da China divulgou um conjunto de diretrizes para promover o desenvolvimento de alta qualidade do comércio de serviços com a abertura de alto padrão, exigindo uma supervisão de processo integral do comércio transfronteiriço, aperfeiçoamento de serviços de logística internacional, etc, de modo a promover o comércio eletrônico transfronteiriço.

“A China tem um dos ecossistemas de comércio eletrônico transfronteiriço mais completos do mundo. Os produtos de café, própolis e açaí em pó do Brasil já são disponíveis nas plataformas online. Acreditamos que no futuro, poderemos introduzir mais produtos de alta qualidade de todo o mundo, incluindo o Brasil, para o mercado doméstico, oferecendo aos consumidores chineses mais uma opção do mundo”, disse o expositor da Jingdong.

Shein anuncia mais uma expansão do marketplace no Brasil: Paraná é o novo foco

A varejista global de moda, beleza e lifestyle Shein vem ampliando seu marketplace no Brasil. Desta vez, o Paraná é a nova região estratégica em seu plano de expansão. Focada nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, a empresa pretende atingir 1.500 vendedores locais até o final de novembro. O marketplace, lançado em abril de 2023, cresceu rapidamente no país, passando de 10 mil vendedores em novembro para 25 mil em agosto de 2024.

“Atualmente, as vendas do marketplace representam 55% da receita da Shein no Brasil. Isso reforça nosso comprometimento com o país e nossa meta de alcançar 85% de vendas locais até o final de 2026, combinando produtos do marketplace e da produção nacional”, afirma Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil.

Em 2024, a empresa prioriza a expansão em cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Já expandimos para o Rio de Janeiro e Minas Gerais no primeiro semestre, e em setembro chegamos ao Paraná. Nosso objetivo é continuar ampliando nosso ecossistema em todas as regiões do Brasil. Queremos tornar a beleza da moda acessível a todos”, destaca Feistler.

Por que o Paraná?
A proximidade do Paraná com outros estados do Sul e Sudeste, além de seu polo têxtil, faz da região uma escolha estratégica para o crescimento da Shein. O estado conta com um ecossistema logístico robusto, essencial para o desenvolvimento do marketplace.

“Vemos grande potencial em Curitiba, Londrina, Cascavel e Maringá para atrair vendedores e escalar o marketplace. Esperamos ter 1.500 vendedores da região até novembro, principalmente micro, pequenas e médias empresas, que poderão alcançar um mercado maior com o apoio da expertise e do alcance da Shein no país”, acrescenta Feistler, destacando o acesso a 45 milhões de usuários da plataforma.

Mercado Livre convida empreendedores de biomas brasileiros a venderem produtos em seu marketplace

O Programa “Biomas a um Clique” foi lançado em 2019 e já capacitou 160 negócios de sociobiodiversidade para entrar no e-commerce. Hoje, são 96 ativos, e agora a companhia busca mais 50.

Visando gerar renda para quem produz de forma sustentável e fortalecer a bioeconomia e a sociobiodiversidade brasileira, o Mercado Livre, gigante varejista de e-commerce, lançou em 2019 um espaço em seu marketplace voltado a produtos de quatro biomas do país: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Em cinco anos, o Programa “Biomas a um Clique” capacitou mais de 160 empreendimentos, entre associações, cooperativas, pequenas e médias empresas, para entrar na plataforma, e comercializou mais de 80 mil produtos de 96 negócios ativos. Entre os itens à venda, estão alimentos, cosméticos, artesanatos e outros produtos feitos com ativos da biodiversidade do país, incorporando práticas sustentáveis, valores e saberes locais.

Laura Motta, gerente de sustentabilidade do Mercado Livre, disse à EXAME que, desde que surgiu, o programa se mostrou uma solução positiva para esses empreendimentos diversificarem suas fontes de renda, inclusive durante a pandemia – momento em que o comércio virtual decolou e a maioria das lojas físicas se encontravam fechadas. “Isso se conecta diretamente com o propósito da empresa de democratizar o acesso ao mercado e ao comércio eletrônico, reduzindo distâncias e promovendo equidade, além de contribuir para o desenvolvimento das regiões”, afirmou.

Agora, em uma nova etapa, a iniciativa convida 50 novos empreendimentos a fazerem parte da sua Seção de Produtos Sustentáveis. Os selecionados irão passar por capacitações sobre como vender na plataforma e aprender sobre estratégia comercial, logística e marketing digital. Além disso, os participantes ganham benefícios e descontos no ecossistema do Mercado Livre, mentorias em comercialização e mais visibilidade para alavancarem seus negócios de impacto local. Os interessados podem realizar a inscrição até 30 de outubro neste link.

A inclusão dos produtos na loja virtual também têm aumentado as vendas, gerando novos empregos, contratações e profissionalização, além de impulsionar novos investimentos em pesquisa e inovação, explicou Motta. “Nosso objetivo é ampliar esse impacto, apoiando mais negócios, potencializando a geração de renda dos usuários e fortalecendo a socioeconomia – uma pauta tão importante na agenda do Brasil”, destacou.

Maior que a Petrobras, Mercado Livre bate novo recorde em valor de mercado
A expansão do programa foi anunciada neste mês de setembro, durante uma ação nas ruas de São Paulo, com a influenciadora Alane, ex-BBB e natural de Belém do Pará. A campanha aproveitou o gancho do Dia da Amazônia (5/9) e apresentou um menu degustação de produtos originários dos biomas, convidando as pessoas a experimentarem e conhecerem os sabores tipicamente brasileiros.

Distribuição B2B: como lucram as indústrias que abastecem o e-commerce

As indústrias que abastecem o e-commerce enfrentam inúmeros desafios ao vender seus produtos, especialmente quando se trata de vendas a prazo para os comerciantes. A incerteza sobre o recebimento dos valores devidos pode colocar em risco a saúde financeira dessas indústrias, que frequentemente precisam lidar com prazos extensos de pagamento sem garantias concretas de recebimento.

De acordo com dados da The Future Commerce, o distribuidor B2B médio está perdendo de 2,0% a 11,7% do lucro a cada ano devido a preços desalinhados e inconsistentes. Esse cenário se torna ainda mais complicado quando consideramos as vendas a prazo, nas quais a previsibilidade dos recebíveis é essencial para manter o fluxo de caixa e garantir a continuidade das operações.

A importância do planejamento financeiro

Para mitigar esses riscos, é imperativo que as indústrias adotem um planejamento estratégico robusto. Isso envolve a análise detalhada dos termos de crédito oferecidos aos clientes e a implementação de políticas rigorosas de avaliação de crédito. Um controle mais cuidadoso sobre quem recebe ofertas de vendas a prazo pode ajudar a reduzir o risco de inadimplência, protegendo assim os lucros da empresa.

O planejamento financeiro sólido também é fundamental para as indústrias que abastecem o e-commerce. Sem um controle rigoroso sobre os prazos de pagamento e as condições oferecidas aos comerciantes, as indústrias correm o risco de enfrentar problemas de liquidez, o que pode comprometer não apenas o crescimento, mas também a própria sobrevivência do negócio.

Uma das estratégias mais eficazes para mitigar esses riscos é o uso de recursos de financiamento de vendas. Essas soluções permitem que as indústrias financiem as vendas a prazo com mais segurança, reduzindo a exposição ao risco de inadimplência e melhorando a previsibilidade dos recebíveis.

Com uma gestão financeira mais robusta, as indústrias podem se concentrar em expandir suas operações e atender às demandas crescentes do mercado de e-commerce, conquistando market share.

Diferenciais competitivos na distribuição B2B

Além do planejamento financeiro, outros aspectos são essenciais para as indústrias que querem se destacar no setor de distribuição B2B. A capacidade de oferecer preços consistentes e alinhados ao mercado, por exemplo, é um fator importante para evitar perdas de lucro e garantir a competitividade.

A adoção de tecnologias que permitam uma melhor gestão dos preços e das condições de pagamento também pode ser um diferencial.

Outra abordagem relevante é a diversificação das opções de pagamento oferecidas aos comerciantes. Ao proporcionar maior flexibilidade, as indústrias não apenas facilitam as vendas, mas também criam uma relação mais sólida e confiável com seus clientes, o que pode resultar em parcerias de longo prazo.

Financiamento de vendas e precificação

Uma abordagem eficaz para proporcionar mais previsibilidade sobre os recebíveis é o uso de soluções de financiamento de vendas que garantem o recebimento, independentemente do prazo de pagamento.

Com a possibilidade de financiar as vendas para seus clientes varejistas, a indústria reduz o risco de inadimplência, assegurando o fluxo de caixa e mantendo a operação mais saudável.

Essa estratégia oferece flexibilidade financeira para os clientes e mais segurança para a indústria, que pode operar com maior tranquilidade ao saber que o valor da venda está garantido.

Além disso, garantir que a estratégia de precificação esteja alinhada com as realidades do mercado é crucial. Preços desalinhados podem resultar em perdas significativas, como os dados indicam, mas ajustes regulares e baseados em dados podem ajudar a proteger as margens de lucro.

Adotar uma precificação dinâmica e inteligente permite que as indústrias respondam rapidamente às mudanças nos custos de fornecedores, concorrência e demanda de mercado, minimizando a perda do lucro.

Estabilidade financeira como prioridade

Para os distribuidores B2B que abastecem o e-commerce, enfrentar o desafio de vender a prazo sem garantias de pagamento exige uma abordagem multifacetada. Ao focar em planejamento estratégico, utilizar recursos de financiamento das vendas e manter uma precificação alinhada, essas indústrias podem não apenas mitigar riscos, mas também assegurar a lucratividade.

Em um mercado tão competitivo e incerto, a estabilidade financeira deve ser a prioridade de qualquer estratégia de sucesso, bem como recursos que possibilitem às empresas aproveitar as oportunidades de crescimento no dinâmico mercado de e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/distribuicao-b2b-como-lucram-as-industrias-que-abastecem-o-e-commerce”

Umidificadores e climatizadores de ar foram 552% mais buscados no comércio eletrônico, registrou Buscapé

Diante da crescente onda de calor no começo de setembro, em conjunto com as recentes queimadas no Brasil, houve um salto significativo nas buscas por aparelhos de resfriamento, segundo o Buscapé. Entre os dias 1º e 9 de setembro, a procura por climatizadores e umidificadores aumentou 552% em comparação ao mesmo período de agosto. Nos últimos 15 dias (26/08 a 09/09), o crescimento foi de 177%.

Apesar da alta demanda, os preços médios desses produtos caíram 26,2%, aproximando-se de R$ 500 por unidade. Além disso, as buscas por ventiladores subiram 109%, enquanto o preço médio da categoria teve queda de 6%.

“Esses números mostram claramente o impacto do clima na oferta e demanda por aparelhos de resfriamento. É importante que os consumidores fiquem atentos ao momento ideal de compra, considerando não só a disponibilidade, mas também as variações de preço, que tendem a subir com a chegada do verão e previsões de calor intenso.”

Francisco Donato, Superintendente Executivo da Mosaico no Banco PAN

Fonte: “Umidificadores e climatizadores de ar foram 552% mais buscados no comércio eletrônico, registrou Buscapé – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Speedo deve ter e-commerce superando faturamento das lojas físicas em 2025

Empresa anunciou crescimento de 44% no faturamento online em 2024 em relação ao mesmo período de 2023.

Impulsionado principalmente pela pandemia, o e-commerce definitivamente caiu no gosto do brasileiro. Detentora da marca Speedo no Brasil, a Speedo Multisport anunciou um crescimento de 44% em seu faturamento online em 2024, frente ao mesmo período de 2023, superando o desempenho de sua principal loja física, localizada no Shopping Morumbi.

“O e-commerce tem proporcionado à marca uma descentralização de vendas em determinadas categorias, ampliando cada vez mais o contato da marca com o consumidor, destacando-se por exemplo a ampla linha de t-shirts seguida de acessórios como mochilas e bonés. Maiôs e sungas, já tradicionais da marca, continuam despontando, porém, com uma diversificação cada vez maior. Pela nossa projeção, vendas online estarão na frente das vendas das nossas lojas físicas até 2025”, afirma o CEO da Speedo Multisport, Roberto Jalonetsky.

O executivo revela que o e-commerce da Speedo, além do site opera em plataformas de marketplace, tem mostrado um desempenho robusto, pelas estratégias adotadas recentemente. “O nosso ticket médio teve um crescimento de 14%, assim como o PA (peças por atendimento) também tem aumentado na ordem de 21%. Isso deve-se à diversidade e velocidade com que conseguimos implantar diversas estratégias voltadas ao consumidor final, sempre visando a experiência e uma melhor jornada do consumidor. Além disso, a empresa tem investido em tecnologias na ponta como provador virtual, Inteligência Artificial e vídeos explicativos, além de melhorias nos processos logísticos e de atendimento ao consumidor”, ressalta.

O faturamento da Speedo Multisport cresceu 24% em 2023 e, neste ano, a meta é atingir os 30%. Para isso, o e-commerce exerce um papel fundamental. “Nossa maior margem está no online, pois, para não fazermos uma concorrência desleal com nossos mais de 3 mil revendedores, colocamos sempre os produtos com o que chamamos de ‘preço cheio’, ou seja, o valor máximo que pode ser cobrado por um produto Speedo. Nosso papel, seja no digital ou no físico, é gerar valor e visibilidade para a marca. Desta forma, todos ganham, principalmente o consumidor final”, revela Jalonetsky.

A Speedo está também inovando em práticas sustentáveis. A marca, que já lançou uma linha de roupas feitas de garrafas PET recicladas, eliminou as sacolas plásticas de suas lojas, substituindo-as por ecobags de TNT reciclável. Isso representa uma redução de 100 mil sacolas plásticas anuais. A empresa também está focada em inovação com lançamentos como a linha Repellent, uma camiseta que oferece proteção contra mosquitos e é biodegradável, desenvolvida para enfrentar o surto de dengue no Brasil.

“A nova linha é vendida exclusivamente pelo e-commerce da Speedo e incorpora uma tecnologia avançada que repele insetos e é protegida contra raios UV. Essas mudanças são parte de nossa estratégia para atender à crescente demanda dos consumidores por produtos sustentáveis e mostrar nosso compromisso com a responsabilidade ambiental”, finaliza Roberto Jalonetsky.

Fonte: “Speedo deve ter e-commerce superando faturamento das lojas físicas em 2025 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Relatório da Confi aponta comportamentos de compra no e-commerce brasileiro

Todo semestre no e-commerce fecha com dados e ensinamentos para os próximos. Quanto vende, quais perfis alcança, áreas de destaque e o que pode ser melhorado.

No Brasil, o 1º semestre representou uma recuperação em relação aos números de 2023, com o maior desempenho da série histórica para o período. 2023 foi um ano estável, enquanto em 2024 é possível notar aumento do faturamento no 2º tri (em 14%) e do número de pedidos (20%). Isso é o que aponta o relatório da Confi em parceria com o E-commerce Brasil.

Além disso, o e-commerce representa hoje entre 9% e 10% das compras totais do varejo, com ligeiras variações de acordo com a época do ano (embora a variação seja consistente desde 2021).

Faturamento 2º trimestre por região

Em comparação aos dados coletados no 2º tri de 2023, o relatório da Confi aponta crescimento da participação consistente de todas as regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, que se mantém como a 2º mais relevante – crescimento de 18,7% e faturamento de R$ 16,7 bilhões.

A região Sudeste, mais populosa do país, mantém-se na primeira posição, com crescimento menor (mas constante) em 14% e faturamento exemplar de R$ 41,1 bi.

Categorias em destaque no 1º semestre (e-commerce)

Não é surpresa a categoria de eletrodomésticos ter se consolidado como a mais relevante para o e-commerce, representando mais quase 12% das vendas.

Outro grande destaque é a procura por itens de ar e ventilação, que chega a 4% no primeiro semestre de 2024, em comparação a uma média de 2,5% entre 2022 e 2023.

Apesar de uma ligeira queda em relação ao 1º semestre do ano passado, as categorias de móveis, informática e casa e construção continuam muito relevantes. No entanto, o destaque em relação à participação das vendas vai para moda e acessórios. Telefonia é a categoria com maior queda consecutiva de 2022 para cá, mostrando que os consumidores estão demorando mais para trocar seus aparelhos.

Não existe frete grátis (ou será que existe?)

Em relação a 2023, há um decréscimo sensível do uso de frete grátis, tendência que vem caindo no e-commerce brasileiro desde o fim de 2022 (ano em que as compras com frete grátis chegaram a 63% no pico da Black Friday deste mesmo ano).

A queda no uso dessa estratégia, ou “benefício” que incentiva a compra do consumidor foi fonte de muito desagrado na Black Friday de 2023.

Mesmo assim, as vendas com frete grátis ainda são maioria no e-commerce (entre 54% e 57% do total apurado no primeiro semestre de 2024).

Telefonia, perfumaria, pet shop e farmácia e saúde são as categorias que mais oferecem frete grátis (acima de 60% das compras). Isso porque representam categorias de menor volume e logística menos complicada.

Já as categorias de itens pesados, tendem a demorar mais e ter um custo de frete mais elevado, como casa e construção, automotivo, eletroeletrônicos, decoração e móveis).

Marketplace

Segundo o relatório, mais de 70% do faturamento online do 1º semestre de 2024 adveio dos marketplaces, especializados ou não.

As informações mostram a preferência dos consumidores por esses canais principalmente para produtos de alto valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e telefonia.

Já com relação aos nichos, as categorias voltadas aos produtos de farmácia e pet shop ganham maior relevância para o consumidor, que preferem vendedores especializados.

Um dos fatores que contribuem para essa representação alta das vendas em marketplaces é o amplo sortimento de produtos, que garante ao consumidor mais tempo e possibilidades dentro da plataforma.

Cada vez mais, os clientes exploram categorias até então predominantemente nos e-commerces, como moda e acessórios e setor automotivo.

Perfil dos consumidores

Atualmente, as mulheres são maioria no e-commerce (mais de 60%), atuando no crescimento das categorias de beleza e perfumaria (73% do faturamento), moda e acessórios, pet shop (63% ambos), móveis (60%), eletroportáteis (59%), saúde (58%) e eletrodomésticos (53%).

As demais categorias, como telefonia, eletrônicos, casa e construção e informática, são predominantemente masculinas.

Passa no Pix?

O cartão de crédito continua na dianteira quando o assunto é pagamentos digitais, mas não por muito tempo.

Até o primeiro semestre de 2024, os pagamentos por catão representavam 55% do total de compras no e-commerce brasileiro. Porém, essa porcentagem era 62 em 2022, contra apenas 4% do Pix.

Hoje, o Pix representa 30% do que é comprado online no Brasil.

A proporção do uso do cartão cresce sobretudo para itens de valor agregado maior. Compras até R$ 100 costumam ser pagas à vista, enquanto valores altos são parcelados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/relatorio-da-confi-aponta-comportamentos-de-compra-no-e-commerce-brasileiro”