Pix ultrapassará cartões de crédito no comércio eletrônico em 2025, diz estudo

Dados do BC apontam que até o final de 2022, cerca de 71,5 milhões de brasileiros foram incluídos no sistema financeiro por meio do Pix.

O Pix deve ultrapassar os cartões de crédito como líder no mercado local de compras online já no ano que vem, antes do esperado inicialmente, segundo estudo da empresa brasileira de pagamentos Ebanx divulgado nesta segunda-feira (9).

O Pix foi lançado pelo Banco Central no final de 2020, tornando-se rapidamente uma das ferramentas mais usadas para transferências de dinheiro ou compras, já que oferece transações gratuitas e liquidadas instantaneamente.

O estudo, baseado em dados da empresa de pesquisa e inteligência PCMI, mostrou que o Pix deve responder por 44% do mercado de pagamentos online do Brasil até o final de 2025, enquanto os cartões de crédito teriam uma fatia de 41%.

Uma versão anterior do estudo divulgada no início deste ano havia projetado que o Pix praticamente igualaria os cartões de crédito no mercado online local somente até o final de 2026.

De acordo com o Banco Central, até o final de 2022, cerca de 71,5 milhões de brasileiros foram incluídos no sistema financeiro por meio do Pix. O BC deve lançar novos recursos do Pix nos próximos anos, incluindo a opção de pagar em parcelas, o que pode torná-lo uma ameaça maior aos cartões de crédito.

Enquanto isso, a perspectiva para cartões de crédito não mudou muito em relação ao estudo anterior, com ambos prevendo um declínio da fatia de 49% do mercado de e-commerce detida em 2023.

Para a diretora de desenvolvimento de mercados para América Latina da Ebanx, Juliana Etcheverry, o Pix não deve matar os cartões. “A indústria de cartões também está investindo em protocolos, em recursos que também os fariam continuar crescendo no mercado.”

O Banco Central disse nesta segunda-feira que o Pix atingiu 227,4 milhões de transações na última sexta-feira (6), o maior número já registrado para o sistema em um único dia.

Fonte: “Pix ultrapassará cartões de crédito no comércio eletrônico em 2025, diz estudo | CNN Brasil

Mercado Livre: por que é uma das queridinhas do e-commerce e como pode crescer mais?

Itaú BBA vê alavancas claras para continuar crescendo próximo do consenso de 20% no Brasil, mas possivelmente que exigem uma penetração maior em categorias mais desafiadoras.

O Mercado Livre (BDR: MELI34), cuja ação é negociada na Nasdaq, tem sempre aparecido como uma das queridinhas do setor de e-commerce, mesmo em cenários difíceis para o varejo como ambiente de juros altos.

Com base nisso, o Itaú BBA destrinchou em relatório a operação de e-commerce no Brasil, que é o principal impulsionador por trás dos resultados recentes melhores do que o esperado. O banco também manteve recomendação de “compra” para a ação e ajustou o preço-alvo para o final de 2025 para US$ 2.650/ação, o que implica em potencial valorização de 30% em relação ao recente fechamento.

O banco vê alavancas claras para continuar crescendo próximo do consenso de 20% no Brasil, mas possivelmente que exigem uma penetração maior em categorias mais desafiadoras em relação à competição e lucratividade, ao mesmo tempo que mantém a participação em outras.

primeira delas é a alavanca do varejo alimentar, com grande mercado endereçável, baixa penetração online e participação subdimensionada. Sem uma penetração online maior no varejo alimentar (atualmente estável em 1%), a respectiva estimativa para 2030 seria 15% menor, destacando a necessidade de o Mercado Livre impulsionar estrategicamente o crescimento neste segmento para manter o atual momento de crescimento. “Estimamos que o varejo alimentar tenha representado apenas 1% do valor bruto de mercadorias (GMV) da empresa em 2023, valor menor que nossa estimativa de participação de 40% do MELI no Brasil”

Como o maior setor de varejo, o varejo alimentar fatura US$ 200 bilhões em vendas anuais, embora apenas uma pequena fração (1%) seja online. Apesar do enorme potencial de crescimento, a natureza de menor valor agregado dos produtos impõe desafios de lucratividade, avalia a equipe de análise.

A alavanca número 2 é o vestuário, com grande mercado endereçável, participação maior, mas baixa penetração online. O vestuário representa 12% da estimativa de crescimento do mercado online brasileiro de 2023 a 2030. Esse segmento responde por 8% (cerca de US$ 50 bilhões) das vendas no varejo do Brasil, com apenas 17% online em 2023, ficando atrás dos patamares nos EUA (39%), China (37%) e Reino Unido (36%).

Diferentemente do varejo alimentar, que tem pequena participação nas vendas do MELI, estima que o segmento de vestuário tenha representado 15% do GMV do Brasil em 2023, o que é uma vantagem significativa, já que a escala é fundamental para lidar com desafios específicos da categoria, como logística reversa, gestão de múltiplos SKUs, experiência do usuário (UX) e crescente concorrência de players asiáticos.

Em terceiro lugar, está a alavanca de eletrônicos e eletrodomésticos; grande mercado endereçável, alta penetração, mas participação subdimensionada. De acordo com o BBA estimativas, o MELI ainda detém uma participação entre 10 e 15 pontos porcentuais (pp) menor em eletrônicos e eletrodomésticos em comparação com sua participação estimada geral de 40% no Brasil, mesmo após ter avançado significativamente contra os concorrentes locais.

“Esses segmentos continuam sendo uma oportunidade, já que o MELI continua a investir em logística, ofertas de crédito e 1P (canal de venda direta) como ferramentas para sustentar o crescimento futuro”, avalia.

A expectativa da taxa de crescimento anual composta (CAGR) de GMV de 20% é viável, mas não é fácil, apontam, com novas alavancas em destaque.

“Para atingir nossa estimativa de CAGR de GMV de 16% entre 2023 e 2030, assumimos um aumento de sete vezes na penetração online do varejo alimentar, com o MELI ganhando 10 pp em participação de mercado; uma duplicação da penetração do e-commerce em vestuário e acessórios; e um aumento de 20 pp na participação de eletrônicos/eletrodomésticos (para 40%). Isso implica que a penetração online em geral no Brasil praticamente dobrará de 11% para 21% até 2030, com a participação de mercado do MELI subindo para 45% (similar às nossas estimativas para a Amazon nos EUA). Viável, mas desafiador”.

É por isso, ressalta o BBA, que o crescimento e os retornos futuros dependerão cada vez mais de fatores como impulsionadores de take rate (taxa cobrada pela plataforma dos vendedores), operação de comércio eletrônico no México e Mercado Pago.

Fonte: “Mercado Livre: por que é uma das queridinhas do e-commerce e como pode crescer mais? (infomoney.com.br)

Plataformas de venda exigem atenção à experiência do cliente

Consultor de negócios aponta cinco vantagens de se vender em marketplaces e alerta para a importância das especificações de cada plataforma de vendas online.

A capacidade de vender online tem se mostrado crucial para o sucesso de várias empresas, podendo levar um negócio a novos patamares. O comércio eletrônico já não é apenas uma opção, mas uma necessidade, visto que é como se a porta do estabelecimento estivesse aberta para os clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dados publicados pela Forbes Advisor indicam que somente neste ano 20% das compras no varejo serão realizadas no ambiente virtual – o que transforma a experiência do cliente no grande foco para que esses números continuem subindo.

Ao final de 2024, o mercado global de comércio eletrônico deve totalizar cerca de US$ 7 trilhões. Desde pequenas lojas até grandes marcas têm investido no mundo virtual, seja por meio de um e-commerce próprio ou utilizando plataformas de vendas já consolidadas (marketplace). Ainda segundo a Forbes, o motivo mais comum pelo qual os compradores online abandonam seus carrinhos é por causa de custos adicionais, como frete, impostos e taxas (47%). Já a lentidão na entrega é motivo de desistência para 24% dos clientes. Diante disso, o varejo online ainda impõe muitos desafios às empresas, como definir a melhor estratégia de vendas online para aumentar a receita.

De acordo com Luiz Claudio Ramalho, da Imagem Consultoria, as empresas que não investem em uma presença online robusta estão ficando para trás. Ter um e-commerce próprio ou vender em plataformas consagradas não é apenas uma questão de escolha, mas de sobrevivência no mercado competitivo. “Com um site próprio, a empresa tem total controle sobre o layout, as funcionalidades e a experiência do usuário. Isso permite criar uma identidade visual única, alinhada com os valores e a proposta da marca. No entanto, administrar um e-commerce próprio não é tarefa fácil”, diz o consultor – chamando atenção para os investimentos que isso requer, como empregar recursos em tecnologia, segurança, logística e marketing.

Ramalho afirma que o sucesso das vendas em e-commerce próprio também depende da capacidade da empresa em atrair tráfego qualificado para o site e converter visitantes em clientes.

“Esse é o grande desafio que tem levado muitas marcas a buscar visibilidade nas plataformas de vendas já consolidadas, como Mercado Livre, Amazon e Shopee. Esses marketplaces oferecem uma série de vantagens que podem ser decisivas para muitas empresas, como infraestrutura de tecnologia, pagamento e segurança”. Mas, segundo o consultor, mesmo parecendo um processo simples e intuitivo, não basta cadastrar os produtos na plataforma e começar a vender bem. “Há toda uma complexidade que deve ser levada em conta em cada plataforma de vendas”.

Para o especialista em negócios, que atua há 18 anos prestando consultoria comercial e financeira para pequenas e médias empresas, o segredo para se vender bem online é atender às especificações de cada marketplace, seja em relação à estrutura dos anúncios, à qualidade dos textos e das imagens, ao tempo de resposta em relação às dúvidas dos internautas, e até mesmo ao cumprimento do prazo de entrega e facilidades na devolução de produtos.

“Esses marketplaces valorizam muito a reputação e buscam fidelizar um número cada vez maior de clientes através de uma boa experiência. Só assim as pessoas farão da compra online um hábito seguro e conveniente, podendo ser uma influência positiva para outros compradores”.

Empresas que ainda não se decidiram se investem no e-commerce próprio, se migram seus produtos para marketplaces confiáveis ou se investem nos dois métodos de vendas online, podem se beneficiar com as cinco vantagens principais oferecidas pelos marketplaces listadas por Luiz Claudio Ramalho e que podem servir, também, para melhorar as vendas através do site da marca:

  1. Alcance ampliado: “Essas plataformas já possuem uma enorme base de usuários ativos. Isso significa que a empresa não precisa investir tanto em marketing para atrair clientes. Matéria divulgada recentemente no Estadão (assinantes) revela que o Mercado Livre recebe 247,9 milhões de visitas mensais (29,59%), seguido pela Amazon com 172,2 milhões (20,54%). Shopee, Magalu e AliExpress completam a lista dos Top5”.
  2. Confiança e reputação: “As grandes plataformas já possuem credibilidade no mercado. Os consumidores se sentem seguros comprando em ambientes que conhecem e confiam. O papel da marca, nesse sentido, é atender às exigências feitas por cada um dos marketplaces, inclusive adotando o EAN ou GTIN, que é sequência numérica que faz parte do código de barras universal de um produto, identificando fabricante, país de origem, modelo do produto etc.”.
  3. Infraestrutura de pagamento e logística: “Muitas plataformas oferecem soluções integradas de pagamento e entrega, facilitando o processo para o vendedor e o comprador. Seja como for, as plataformas de vendas disponibilizam vários meios de pagamento para facilitar a vida do consumidor”.
  4. SEO e visibilidade: “Os marketplaces investem pesadamente em SEO (Search Engine Optimization), garantindo que seus produtos apareçam nas primeiras posições de buscas orgânicas. Para um e-commerce próprio atingir esses resultados seria necessário um investimento muitas vezes inviável para grande parte das empresas”.
  5. Analytics e relatórios: “A equipe comercial tem acesso a dados detalhados sobre suas vendas, ajudando a ajustar suas estratégias e reformular campanhas de marketing”.

    Apesar das vantagens, vender em plataformas consagradas não é algo isento de desafios. “Cada uma dessas plataformas possui suas próprias regras, algoritmos e exigências, que mudam constantemente.

    Saber como se destacar em um ambiente tão competitivo requer não apenas conhecimento técnico, mas também uma estratégia bem elaborada”, afirma Ramalho – que recomenda às empresas formar uma equipe interna ou investir numa consultoria qualificada para ajudar a entender melhor seu público-alvo, otimizando a experiência de compra e aumentando a taxa de conversão.

Fonte: “https://www.uai.com.br/app/noticia/mundo-corporativo/2024/09/02/noticia-mundo-corporativo,344317/plataformas-de-venda-exigem-atencao-a-experiencia-do-cliente.shtml”

Mais de 60% das empresas mineiras já estão no ambiente on-line, aponta Fecomércio-MG

Pesquisa também revela que os desafios do e-commerce ainda persistem, como falta de mão de obra especializada e gestão de estoque.

O comércio eletrônico em Minas Gerais continua a crescer, com 62,5% das empresas do Estado já inseridas no ambiente on-line, segundo pesquisa recente realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG). De acordo com o levantamento, a maioria dessas empresas já atua no e-commerce há pelo menos três anos, demonstrando um amadurecimento no uso das plataformas digitais.

Dentre essas empresas já estabelecidas na internet, 21,8% utilizam marketplaces, um aumento de 6,1% em comparação ao ano passado. Um exemplo de plataforma é o Mercado Livre, onde metade dessas empresas está presente, seguido pelo Ifood e Magazine Luiza, ambos com 15,4%.

Quase 95,2% das lojas inseridas no ambiente on-line são próprias e, aproximadamente, 6,2% são franquias. Além disso, apenas 37% das empresas possuem um site próprio e, entre essas, 77,3% realizam vendas por ali.

A pesquisa foi realizada entre 5 e 9 de agosto de 2024, com 419 empresas do comércio varejista de Minas Gerais, selecionadas a partir do cadastro da área de Estudos Econômicos do Sistema Fecomércio-MG. O levantamento abrangeu todas as regiões do Estado.

Pix é a forma de pagamento mais utilizada

Quando analisadas as formas de pagamento, o PIX se sobressai como o método mais aceito, utilizado por 91,6% das empresas, superando os pagamentos por cartão de crédito (79%) e débito (70,6%).

“O uso do PIX vem sendo cada vez mais disseminado por todo o comércio. Nas vendas on-line, essa modalidade se destaca pela agilidade e segurança, além de muitos empresários oferecerem descontos nessa forma de pagamento, o que se torna um grande atrativo para os consumidores”, destaca a economista da Fecomércio-MG, Gabriela Martins.

Quanto ao volume de vendas on-line, 18,5% das empresas relataram que as vendas digitais correspondem a até 10% do total de suas vendas, enquanto para 16%, as vendas on-line variam entre 10% e 20% do total. Entre as empresas que ainda não estão no ambiente on-line, 8,3% planejam iniciar suas vendas virtuais nos próximos 12 meses, indicando uma tendência de expansão no setor.

Desafios e oportunidades

Apesar do avanço, o comércio eletrônico em Minas Gerais ainda enfrenta desafios significativos. A falta de mão de obra especializada foi apontada como um dos principais obstáculos, afetando 18,5% das empresas. Outro desafio relevante é a gestão de estoque, citada por 13,4% dos empresários.

A pesquisa revelou ainda que 66,4% das empresas com presença física e digital oferecem serviços como retirada de produtos na loja e trocas de compras feitas pela internet, o que contribui para uma experiência de compra mais completa e satisfatória.

“A internet, junto com estratégias de logística, tem transformado o e-commerce em um protagonista do varejo. Embora existam desafios, o aumento da participação das empresas mineiras nos meios digitais é uma resposta direta à demanda crescente dos consumidores, que não só compram, mas também pesquisam preços e tendências on-line“, conclui Martins.

Confira os principais dados da pesquisa

Presença online: 65% das empresas mineiras já possuem presença digital, sendo que 45,4% dessas também realizam vendas pela internet.

Demanda do consumidor: 56,3% das empresas afirmam que a demanda do consumidor é o principal fator para atuarem com vendas on-line.

Ferramentas de venda: o Whatsapp Business se consolidou como a principal ferramenta de vendas, utilizado por 32,7% das empresas.

Redes sociais: já entre as redes sociais o Instagram é a mais utilizada pelas empresas para vendas (100%), seguida do Facebook (41%) e do Messenger (3,3%).

Uso de marketplace: 21,8% das empresas com presença on-line vendem por meio de marketplaces, com destaque para o Mercado Livre, onde 50% dessas empresas estão presentes.

Métodos de pagamento: o Pix é o meio de pagamento mais aceito nas vendas on-line, utilizado por 91,6% das empresas, superando cartões de crédito (79%) e débito (70,6%).

Fonte: “Mais de 60% das empresas mineiras já estão no ambiente on-line, aponta Fecomércio-MG (diariodocomercio.com.br)

Decolar entra para lista dos 30 maiores e-commerces do Brasil e impulsiona setor de turismo

Decolar apresenta 4º mês de crescimento consecutivo e entra no Top 30 dos maiores e-commerces do Brasil. Booking.com e Airbnb também crescem e impulsionam o setor de turismo.

Em julho, mês conhecido pelas férias escolares, o setor de turismo foi um dos que mais cresceu na comparação mensal, com 7,8%. A aceleração foi comandada por diversas marcas que vem apresentando crescimentos consideráveis.

A Decolar, cliente da Conversion, vem no seu 6º mês seguido de crescimento e entrou no top 30 dos maiores e-commerces do Brasil. Já a Booking.com, que detêm 18,9% do Share of Traffic do setor de turismo, fez a sua primeira aparição no Top 10 dos e-commerces do país, ficando na 10º posição.

Outro player que apresentou um crescimento considerável foi a Airbnb, crescendo 15,5% na comparação com o mês anterior e se manteve na 4º posição do turismo. Um dado interessante em relação à marca americana é o de que 90% do tráfego da empresa é orgânico.
Quando o assunto é a utilização de aplicativos, eles representam 17,9% do tráfego do setor, com um crescimento de 1% em relação ao mês anterior. Com cerca de 14,9 milhões de acessos, o app da Voe Azul representa 37,6% do tráfego da categoria, sendo o mais utilizado.
Conheça o Relatório Setores do E-commerce no Brasil completo já disponível no RadarIC para download, acessando em Biblioteca- Pesquisas Externas ou aqui neste link:
Fonte: “https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce”

Quais são as impressões dos consumidores sobre a “taxa das blusinhas”?

Os consumidores veem a taxa das blusinhas como uma barreira, afinal ela aumenta o custo de todas as compras internacionais.

A chamada “taxa das blusinhas” gerou reações negativas entre os consumidores brasileiros nas redes sociais. Prova disso é que na semana anterior à aplicação do imposto, a Latam Intersect Intelligence elaborou um Relatório de Análise Emocional. O monitoramento, feito com base na tecnologia Delta Analytics, se deu entre 26 de julho (sexta-feira) e 1º de agosto (quinta-feira).

Vale lembrar que o imposto de importação começou a ser aplicado sobre aquisições internacionais de até US$ 50 em 1º de agosto. A regra foi determinada pela Medida Provisória (MP) n.º 1.236/2024.

As novas diretrizes estipulam que todas as compras internacionais com valor até US$ 50 agora são taxadas. Ou seja, o novo imposto de importação adiciona 20% sobre compras de até 50 dólares em itens importados. Com isso, o objetivo do governo é equilibrar a competitividade entre os varejistas nacionais e suas contrapartes internacionais, como Shopee, Shein e AliExpress. A justificativa é que, ao tributar essas compras, o governo pode gerar uma receita estimada de R$ 1,3 bilhão em 2024. E, por consequência, o valor aumentará para R$ 2,7 bilhões em 2025. Esse dinheiro seria redirecionado para financiar investimentos e desenvolvimento nacional.

Taxa das blusinhas sob a ótica dos consumidores

Em suma, a pesquisa da Latam Intersect Intelligence garante: as opiniões consideram a taxa desproporcional. E, em suma, ela é considerada como um fardo adicional para os consumidores. Vários especialistas em economia destacam que a taxa, inclusive, pode impactar principalmente as camadas mais vulneráveis da população, que já enfrentam dificuldades financeiras.

Em suma, a pesquisa analisou as conversas no Facebook, Instagram, TikTok e Twitter/X sobre o assunto “imposto de importação”.

E então, o relatório da agência de relações públicas especializada em campanhas corporativas e de consumo para clientes em toda a região da América Latina revelou o seguinte: os usuários do Facebook expressaram principalmente surpresa. Em segundo lugar, no Instagram houve uma combinação de expectativa e medo. Analogamente, no TikTok, foi registrada uma mistura de medo e felicidade. Por sua vez, no Twitter/X predominou a raiva e o medo.

As emoções mais registradas foram 67,74% de surpresa no Facebook. Na sequência, aparece o medo, com 33,33% no Twitter/X. Foi registrado 29,49% de expectativa no Instagram e 28,17% de felicidade no TikTok.

“Medo e surpresa não são as melhores emoções esperadas em relação a um problema político. Principalmente, se esse problema for altamente controverso para o governo brasileiro, como essa taxa”, observa Roger Darashah, diretor da Latam Intersect PR. “Embora haja um pouco de felicidade refletida no TikTok, bem como expectativa no Instagram, a perspectiva geral é,  em grande parte, negativa”.

Outro dado importante é que 7 de cada 10 brasileiros apreciam realizar compras em sites internacionais. E, na verdade, são os consumidores de menor poder aquisitivo que mais utilizam essas plataformas. Estatisticamente, são os jovens e as mulheres os mais inclinados a comprar online. Resta saber como as redes sociais, que também abrigam vozes jovens, continuarão a reagir a este tema. Principalmente com o passar do tempo, conforme mais consumidores forem enfrentando os novos impostos em suas compras, conforme explica Roger.

Monitoramento

“Certamente, é algo que continuaremos a monitorar”, conclui Roger. “E talvez o governo devesse considerar essa análise emocional. Isso porque a tecnologia, inegavelmente, permite que marcas e organizações vejam o mundo – ou uma questão específica – através da perspectiva de outros. Em outras palavras, é possível ver a maneira como os consumidores, estejam ou não informados, buscam um determinado produto. Analogamente, também é possível verificar como eles buscam informação antes ou depois da compra”.

Em síntese os Relatórios de Análise Emocional (AE Reports) destacam as emoções mais associadas a uma marca. Mas eles também buscam analisar as emoções que estão por trás de produtos, serviços, ou assunto nas webs, notícias e em qualquer plataforma social.

Vale destacar que os dados de AE são específicos por idioma e país. Eles permitem que os gestores de marca comparem os sentimentos frequentemente associados à sua marca ou produto com os principais concorrentes. Ademais, eles podem monitorá-los ao longo do tempo ou em relação a marcos importantes (eventos, lançamentos, campanhas, etc).

Golpes

Com a recente implementação da taxa das blusinhas, golpistas encontraram uma nova forma de enganar os consumidores. Relatos nas redes sociais, desde o fim de julho, mostram que muitos consumidores receberam SMS fraudulentos solicitando o pagamento de taxas alfandegárias. A princípios, essas mensagens vêm com links que levam a páginas falsas.

Nesse ínterim, essas páginas imitam sistemas de rastreamento de encomendas. Por consequência, elas solicitam informações pessoais, além do pagamento de taxas através de cartão de crédito ou Pix para a liberação de supostas compras retidas.

A Kaspersky, especializada em cibersegurança, descobriu mais de 50 domínios maliciosos utilizados nos últimos dias para realizar golpes relacionados à taxa das blusinhas.

Os valores demandados pelos fraudadores variam entre R$ 1,50 e R$ 88,90. Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky para a América Latina, destaca a importância de ter cautela nas compras online e ficar atento a qualquer mensagem suspeita recebida durante o processo.

Como Funciona a Taxa?

Daniel Coêlho, presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), explica que a taxação do imposto de importação é oficial e calculada pela aduana, sendo responsabilidade da Receita Federal.

“Como se trata de um imposto federal, a sociedade que adquirir produtos internacionais por meio de sites ou outras plataformas deve estar atenta ao receber notificações de pagamento de imposto. Dessa forma, é fundamental verificar se a informação está realmente vindo do site onde a compra foi feita, evitando links clonados ou mensagens fraudulentas, especialmente devido a esse novo imposto que não era cobrado anteriormente. Há muitos golpistas enviando mensagens ou falsos links que redirecionam para outros canais”, afirma.

Ele acrescenta que, muitas vezes, é necessário que o consumidor verifique se o nome do remetente do pagamento via Pix ou boleto corresponde ao da loja onde foi realizada a compra. “A orientação é que, ao receber a notificação da taxação, você deve checar na plataforma oficial onde adquiriu o produto para garantir que pagará o imposto corretamente e para a entidade adequada. Lembre-se de que a alíquota é de 20% do imposto devido, além dos 17%”, conclui.

Repercussão

A repercussão dessas fraudes tem se destacado nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), onde muitos usuários compartilharam suas experiências e alertaram outros consumidores. Curiosamente, até pessoas que normalmente não fazem compras internacionais tornaram-se alvos desses golpes, evidenciando a ampla atuação dos criminosos.

O método de fraude que está sendo aplicado por causa da taxa das blusinhas não é uma novidade. É comum que golpistas explorem assuntos de grande interesse público para lançar seus ataques. Só para exemplificar, destaque para as fraudes relacionadas aos valores a receber anunciados pelo Banco Central em 2022 e estratégias fraudulentas durante a distribuição do auxílio emergencial na pandemia. Em contrapartida, esses eventos ressaltam a importância de se manter alerta e verificar a autenticidade de qualquer comunicação relacionada a pagamentos e informações pessoais.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/taxa-blusinhas-consumidores/”

Amazon cria ação em prol de PMEs de Paraisópolis, em São Paulo

Amazon Brasil anunciou um projeto para auxiliar pequenas e médias empresas (PMEs) em sua colocação no e-commerce. Chamado de “Transformando Negócios”, o trabalho será implementado em Paraisópolis, comunidade localizada na Zona Sul de São Paulo.

O projeto, que conta com parceria de Mediabrands e NÓS, contou com sua primeira edição na última segunda-feira (19). Ao todo, 50 empreendedores locais se reuniram para uma capacitação sobre como expandir operações de e-commerce além da comunidade por meio do ecossistema da Amazon.

A agenda contou com a presença de Virginia Pavin, diretora de Experiência e Sucesso do Vendedor para a Amazon na América Latina. Além dela, vendedores que já trabalham com a gigante do comércio eletrônico também compartilharam sobre sua experiência neste âmbito.

O encontro também elucidou projetos desenvolvidos por membros das favelas e treinamentos em habilidades interpessoais e planejamento financeiro, ambos apresentados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“A Amazon tem se dedicado a apoiar seus vendedores parceiros no Brasil desde o lançamento do marketplace em 2017. Hoje, contamos com mais de 78 mil parceiros, sendo 99% deles PMEs que disponibilizam mais de 18.4 milhões de produtos no site. Por meio de ações como esta, queremos oferecer aos participantes da comunidade de Paraisópolis o nosso conhecimento, aliado a visibilidade e a chance de alcançar um número maior de clientes em todo o território nacional”, afirma Virginia.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-cria-acao-em-prol-de-pmes-de-paraisopolis-em-sao-paulo”

Época Cosméticos, do grupo Magalu, passa a atuar como marketplace voltado para beleza

Varejista quer ampliar competitividade abrindo plataforma a vendedores de produtos como secadores, chapinhas e itens para cabelo e maquiagem.

A Época Cosméticos, e-commerce do grupo Magazine Luiza especializado no segmento de beleza, passa agora a operar também como marketplace. Líder no país nas vendas de perfumaria importada, a plataforma quer ampliar a capilaridade no setor, abrindo espaço principalmente para vendedores de produtos para cabelo e maquiagem.

O anúncio, antecipado ao Globo, acontece durante a Expo Magalu, evento da gigante do varejo voltado para empreendedores nesta quarta-feira.

Completando 18 anos neste 2024, a Época foi comprada pelo grupo Magazine Luiza há uma década. Christiane Bistaco, diretora de Novos Negócios da varejista, explica que a abertura do site de beleza para o marketplace era uma demanda dos próprios vendedores que atuam no site da Magalu.

Fonte: “https://epocanegocios.globo.com/empresas/noticia/2024/08/epoca-cosmeticos-do-grupo-magalu-passa-a-atuar-como-marketplace-voltado-para-beleza.ghtml”

 

Plataformas de E-commerce no Brasil passam a exigir registros de marcas das empresas

Com o isolamento provocado pela pandemia, o comércio eletrônico no Brasil ganhou popularidade entre os consumidores e se tornou um dos principais canais de vendas para as empresas, com cerca de 2 milhões de lojas virtuais. As projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicam que o comércio eletrônico pode atingir R$ 205,11 bilhões até o final do ano no país. E o número de pedidos deve atingir o total de 418,6 milhões, com 92 milhões de compradores.

Grandes conglomerados como Amazon. Mercado Livre e Shoppe são as principais plataformas de E-commerce utilizadas pela maioria das lojas virtuais em operação para atingir o público final. Mas um número significativo de empresas que utilizam essas infraestruturas acaba tendo problemas na hora da entrega do produto vendido, deixando o cliente no prejuízo, gerando problemas de imagens e processuais para as plataformas.

Nomes como Amazon e Mercado Livre já estão exigindo que as empresas brasileiras interessadas em utilizar seus canais e infraestrutura passem a apresentar, obrigatoriamente, o registro de marcas. Essa nova exigência visa aumentar a segurança e a confiança dos consumidores, garantindo que as marcas que operam na plataforma sejam legítimas e confiáveis.

Marcelo Brandão, diretor da Unidade Campinas da Vilage Marcas e Patentes, explica que no caso do Mercado Livre, a plataforma vai retirar no segundo semestre o “selo de loja oficial” de quem não tiver a marca devidamente registrada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Apenas vendedores autorizados poderão operar como lojas oficiais na plataforma. A Amazon também está exigindo com que as empresas apresentem o número do registro de marca fornecido pelo escritório de Propriedade Intelectual.

Para Brandão, as novas medidas mostram o compromisso das grandes plataformas em promover um ambiente de compras mais seguro e profissional tanto para consumidores quanto para vendedores. “Além da proteção e exclusividade que o Registro de Marca proporciona, ele também garante que você não terá problemas ao listar seus produtos nas maiores plataformas de vendas do Brasil”, afirma ele.

Brandão conta, também, que outra vantagem proporcionada pela obrigatoriedade do registro da marca é de evitar os chamados crimes cibernéticos. E cita como exemplo a  ação desencadeadas em agosto pelo CyberGaeco, unidade do Ministério Público (MP) especializada em crimes cibernéticos, contra websites falsos que tiveram mais de 137 mil acessos nos últimos seis meses, com vítimas em todo país.

Fonte: “https://diariocampineiro.com.br/plataformas-de-e-commerce-no-brasil-passam-a-exigir-registros-de-marcas-das-empresas/”

E-Commerce: o fundamental continua sendo essencial

Marshall Porter (AlleyCorp) escreveu “Retail Tech: The Biggest Retail Problems Remain The Biggest Retail Problems” (“Tecnologia no varejo: os maiores problemas do varejo continuam sendo os maiores problemas do varejo”), o que me fez refletir. Será que é uma falta de compreensão do que são os fundamentos do e-commerce?

No seu estado mais básico, o e-commerce é um sistema logístico impulsionado por marketing e análises financeiras. Por que os empreendedores e startups não estão interessados em resolver a parte de custos das demonstrações de lucros e perdas? Será que isso se deve a uma falta de interesse dos investidores de capital de risco em financiar essas empresas, ou à falta de expertise de fundadores que possam gerar retornos de 10x nessas oportunidades?

Faço uma boa quantidade de due diligence e, em 2024, a maior parte tem sido em empresas de inteligência artificial tentando resolver problemas de maneiras inovadoras. Entendo que a IA é a nova onda do momento, com empreendedores e investidores buscando aproveitar e não perder a oportunidade. Dito isso, o varejo e o e-commerce têm oportunidades tangíveis que exigem tecnologia para criar novas soluções. As marcas estão sofrendo e não têm as ferramentas corretas disponíveis para resolver planejamento de inventário, logística e devoluções.

Acredito que negócios de e-commerce bem-sucedidos são quase obcecados pela rentabilidade. O fundamento permanece: a maioria dos negócios de e-commerce não é lucrativa porque isso não é uma prioridade.

Cada parte do negócio deve ser analisada, negociada e renegociada. Continuo surpreso com o quanto as empresas estão dispostas a aceitar taxas de transportadoras como verdades absolutas e não percebem que precisam renegociar trimestralmente para gerar lucros. Entendo que existem serviços que ajudam os clientes a encontrar melhores taxas, mas as empresas de e-commerce gastam milhões em taxas logísticas.

Imagine se, a cada semana, mês ou trimestre, suas taxas pudessem ser comparadas com as de outras empresas do setor. Isso é uma grande oportunidade de negócio, já que os dados que precisam ser usados estão dentro de APIs controladas pelas transportadoras, ou o quê?

Os fundamentos do planejamento de inventário são uma ciência obscura encontrada em uma planilha

O planejamento de inventário, na maioria das vezes, é feito em uma planilha Excel com métricas e cálculos para garantir que o inventário esteja disponível para os consumidores o tempo todo. O planejamento de inventário é tão fundamental para as marcas quanto o uso de serviços logísticos para mover mercadorias até os consumidores. O que pode dar errado? Muita coisa.

O pedido de inventário deve ser baseado em dados, como taxas de compra históricas, dados econômicos para o mercado, temperatura se a sazonalidade faz parte da demanda de inventário. Imagine se ocorre uma tempestade natural e tudo isso se torna irrelevante e o inventário desaparece. Imagine a complicação se o seu negócio for de vestuário e a quantidade mínima de pedido fizer parte desse cálculo.

Em mais de uma década de experiência, vi dashboards, relatórios, mas nunca nada que ajudasse os planejadores de inventário a comprar a quantidade correta de estoque. Nem estou mencionando ciclos de caixa do inventário e a data de envio para o local.

Devoluções rudimentares consomem capital e não geram receitas futuras

Devoluções são um problema fundamental para qualquer negócio de e-commerce. E aprendi nos últimos dezoito meses que o capital privado adora empresas de logística/cadeia de suprimentos. Essas empresas, em alguns casos, operam com softwares arcaicos que precisam ser acessíveis via API.

Será que a falta de interesse por soluções se deve ao volume de conectores de software que precisam ser construídos para uma variedade de softwares de gerenciamento de armazéns (WMS) e de pedidos (OMS)? Outra coisa que precisa ser mencionada é que sua solução precisará interagir com varejistas que, em sua maioria, não estão interessados em usar o software mais recente e que são contra inovações (sei que isso soa como uma generalização, mas essa tem sido minha experiência).

As três áreas (planejamento de inventário, logística e devoluções) são fundamentais para negócios de longo prazo

Se você é uma marca ou executivo de e-commerce – quando foi a última vez que você auditou seus fornecedores e transportadoras? Como você sabe que está obtendo o melhor negócio? Contratos? Nosso setor está inundado por incentivos de curto prazo e por uma nova e grande solução para todos os seus problemas anualmente.

Não é responsabilidade do seu Diretor Financeiro garantir a lucratividade da sua unidade de negócios. Os melhores operadores que conheço possuem sua própria demonstração de lucros e perdas e entendem que é uma luta constante para garantir resultados. São necessárias pessoas, sistemas e planejamento para garantir desempenho.

Se sua empresa é listada em uma bolsa de valores – isso é ainda mais difícil, já que seus resultados são públicos e visíveis para todo o setor. As empresas listadas, percebi, são muito avessas a mudanças, pois isso pode custar o emprego dos executivos se tomarem a decisão errada. Os fundamentos são:

O pessoal da agência e os executivos devem garantir que as marcas com as quais trabalham comuniquem seu estado atual e esperado. Onde queremos estar em 12 meses? A compra de inventário tem conexão direta com campanhas publicitárias – por que você faria uma campanha se não há inventário disponível?

Infelizmente, percebi que o pessoal da agência muda trimestralmente ou anualmente, e garantir que as devoluções, a compra de inventário e a análise logística sejam realizadas semanalmente e trimestralmente não recebe a devida atenção. Você entende por que empresas menores podem superar empresas estabelecidas administradas por agências?

Investidores de capital privado e de risco. Vocês veem empresas em diferentes estágios. Uma no início (VC) e outra após a maturidade (PE), mas essas empresas precisam trabalhar com startups que possam ajudar esses negócios a crescer por meio de análise e fundamentos. Não há histórias de sucesso da noite para o dia (desculpem, aquelas histórias do TechCrunch não vêm de empresas que têm acesso a balas de prata ou novas tecnologias que lhes dão uma vantagem injusta).

Espero que os VCs estejam dispostos a abrir programas de executivos-em-residência para ajudar especialistas a construir empresas que possam resolver problemas de devoluções, planejamento de inventário e taxas logísticas.

Porter está certo – precisamos de mais fundadores de startups e startups que enfrentem esses problemas fundamentais.

Fonte: “E-Commerce: o fundamental continua sendo essencial – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)