Decathlon, varejista de artigos esportivos fecha parceria com a Clique Retire

A Rede Decathlon, varejista de artigos esportivos, passa a disponibilizar o serviço de lockers – armários de autoatendimento – para compras feitas no e-commerce. Segundo a rede, entre os benefícios da nova modalidade de entrega, estão a possibilidade de retirada pelo cliente em seu local de preferência, fora do horário comercial, e a redução do custo do frete.

O serviço foi viabilizado por meio de uma parceria com a empresa Clique Retire e é válido para as cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), onde a rede de lockers está presente em estações de metrô e de trens, shoppings e postos de combustíveis. Hoje, a Decathlon possui 40 lojas no país.

Fonte : gironews.com

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Via, Magalu, Americanas e RD estão entre as 250 maiores varejistas do mundo

Empresas norte-americanos dominam ranking da Deloitte.

Quatro redes varejistas brasileiras estão entre as 250 maiores do mundo: Via Varejo (que recentemente mudou o nome para Via, em 168ª posição), Magazine Luiza (209ª), Lojas Americanas (que combinou as operações com a B2W, em 222ª) e Raia Drogasil (223ª). Elas constam da pesquisa “Os Poderosos do Varejo Global 2021”, elaborada pela Deloitte com base em dados do ano fiscal de 2019, encerrado em 30 de junho do ano passado.

O relatório mostra que a receita gerada pelas empresas presentes no ranking foi de US$ 4,85 trilhões no ano fiscal de 2019, representando um crescimento de 4,4% em relação ao ano anterior. A receita gerada pelas empresas brasileiras foi de US$ 5,22 milhões no mesmo período.  Magazine Luiza e a Raia Drogasil se destacaram: tiveram um crescimento de 27,5% e 18,5%, respectivamente.

“Mais uma vez o Brasil marca presença no ranking com quatro grandes varejistas e duas delas apresentaram um bom crescimento, impulsionadas, principalmente, pela rápida expansão das lojas, além do desenvolvimento de e-commerce e aquisição de outras marcas. Esse aumento, principalmente em tempos de crise, mostra o quanto é importante as empresas se planejarem e estarem preparadas para novos e imprevisíveis rumos. O que esperamos é que 2021 e os próximos anos, com as medidas que já estão sendo tomadas para conter a pandemia, sejam de ascensão contínua para a economia”, analisa o sócio-líder de Consumer da Deloitte, Ricardo Balkins.

Walmart é a primeira colocada do ranking há mais de uma década

Americanas dominam o ranking

Ainda que a presença de Via, Magalu, Americanas e RD na lista demonstre a resiliência do setor em meio à pandemia de Covid-19, as varejistas norte-americanas são o grande destaque da pesquisa: elas contribuíram com quase metade da receita total do ranking de 250 empresas em 2019.

Elas também tiveram a maior receita média de varejo, de US$ 28,6 bilhões, que é muito superior à média global de US$ 19,4 bilhões. Walmart, Amazon e Costco ocupam as primeiras posições no Top 10. O Walmart mantém a posição de maior varejista do mundo há mais de uma década.

A receita mínima para uma empresa entrar no Top 250 no ranking é de US$ 4 bilhões. O setor de produtos de bens de consumo tem o maior número de varejistas (135) na lista Top 250 e gerou 66% da receita do varejo em 2019. Essas empresas possuem a maior receita média do varejo (US$ 23,7 bilhões), porém este é um setor de baixa margem, com a menor margem de lucro líquido de todos os setores (2%).

“O e-commerce e os descontos impulsionaram o alto crescimento da receita no varejo”, afirma o líder do Setor de Varejo Global, Atacado & Distribuição da Deloitte, Evan Sheehan. “Cinco das dez empresas do ramo que mais cresceram eram varejistas on-line e sete das 20 empresas que mais cresceram eram varejistas de descontos.”

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Em nova estratégia, AliExpress oferece descontos de até 99% e entrega em 15 dias

Aprimoramento na oferta de produtos e mudanças na logística possibilitarão o crescimento exponencial da empresa em 2021.

marketplace AliExpress já é conhecido como um dos principais nomes do e-commerce da China e oponente direto da gigante Amazon em escala global. Buscando o crescimento contínuo desde sua fundação em 2010, a empresa voltada para o varejo decidiu investir cada vez mais em inovação, maiores descontos e prazo de entrega reduzidos.

No início de maio, por exemplo, uma nova ferramenta chamada “Pechincha” ficará disponível no site e aplicativo. Ao adentrar no menu principal, os usuários poderão encontrar uma lista de produtos que terão acesso a um link de compartilhamento. Ao divulgar o anúncio entre amigos e parentes, é gerado um desconto para o consumidor.

Sendo assim, quanto mais pessoas clicarem no link, mesmo sem efetivamente ter de comprar o produto, maior será o desconto para quem conseguiu mais acessos pela divulgação. A redução pode chegar a 99% do valor original cobrado.

Em relação aos vendedores, no entanto, não haverá desconto no valor anunciado. Isso porque a diferença entre o valor anunciado e o vendido para os consumidores será abonado pelo próprio AliExpress que, inclusive, já conta com uma verba separada para isso.

“Na China, essa ferramenta trouxe conversão dez vezes melhor do que a das vendas via e-commerce tradicional. O social commerce já ocupa 20% do varejo digital chinês, com crescimento de 58% de um ano para o outro. Quase cinco vezes mais do que o e-commerce tradicional. Nós acreditamos que o crescimento no Brasil também deve seguir um ritmo bastante favorável e investimos nisso”, declara Yan Di, diretor geral de operações do AliExpress para o Brasil, em entrevista à revista voltada para os negócios, EXAME.

Logística para diminuir prazo de entrega

No fim do ano de 2020, o AliExpress deu início ao processo de melhoria no setor de logística, no intuito de trazer mais agilidade na entrega de produtos. Até então, compras realizadas pelo e-commerce da empresa demoravam de 60 a 90 dias para chegar às mãos do consumidor brasileiro. Agora, o prazo está na média de duas semanas (15 dias).

Ao ser questionado sobre os desafios acerca do varejo digital no Brasil, Yan Di diz que a parte de atendimento ao cliente e logística exercem um papel essencial, porém, indo além disso, existe a necessidade de desenvolvimento do ecossistema de vendas pela internet como um todo.

“Todo mundo que compete pelo varejo digital no Brasil está competindo por uma porção muito pequena do mercado. Todas as empresas que atuam dentro disso têm que trabalhar para desenvolver o setor como um todo e, assim, garantirem uma ‘fatia’ maior dentro do que o setor pode representar. Estou no país há vinte anos, vejo muito potencial a ser explorado por aqui”, declara o diretor da empresa.

Desde sua fundação há 11 anos atrás, o AliExpress já possui cerca de 6.800 lojas cadastradas que aguardam ansiosamente o crescimento no volume de vendas até o fim de 2021.

Fonte : editalconcursosbrasil.com.br

Não entendeu a fusão entre Americanas e B2W? Saiba o que está por trás do arranjo

Não entendeu a fusão entre a Americanas e a B2W (dona da Americanas.com, Submarino e Shoptime)? Especialistas em varejo dizem que a operação cria uma empresa mais preparada e ágil para a disputa de gigantes travada dentro do e-commerce brasileiro.

Diferentemente do Magazine Luiza, que desde o início optou pela integração das lojas físicas com o online, outras redes preferiram separar a operação física da digital, caso da Americanas.

“Havia uma tese, que prevaleceu por muito tempo, de que o e-commerce era tão disruptivo que se as empresas tentassem mantê-lo dentro da mesma estrutura organizacional haveria conflito de interesses e isso iria retardar sua evolução. Por isso, muitas empresas partiram para a criação de outra empresa, não foi só a Americanas com a Americanas.com”, afirma Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da Gouvêa Ecossystem.

Por que as empresas preferiam separar as operações? Porque fazia sentido naquela época. “É importante lembrar que no início, as empresas .com não davam lucro. Então separar o negócio era uma forma de não contaminar a lucrativa operação física da deficitária operação digital”, afirma Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecossystem. “Todo mundo acreditava que era mais interessante ter operações separadas, porque era um mercado tão novo, com expertise tão diferente, uma cultura tão específica, que até o perfil de funcionários era diferente.”

Por que essa visão de negócio mudou? Primeiro, porque o Magazine Luiza mostrou aos concorrentes que era mais lucrativo unir os dois negócios do que mantê-los separados. “As varejistas perceberam então que a melhor estratégia era juntar as fortalezas dos dois modelos: pegar todo o dinamismo, amplitude de sortimento e economia de escala do digital e juntar com os pontos físicos, que permitem uma redução de custo logístico e conexão com o consumidor”, diz Yamashita.

E segundo, porque o e-commerce explodiu na pandemia e as redes que integraram primeiro o negócio físico com o digital ficaram em vantagem. O avanço da omnicanalidade (integração entre físico e digital) mostrou que não fazia sentido manter operações distintas.

“Aconteceu que elas perceberam que a falta de integração dividia atenção, dividia investimento e dividia clientes.  O consumidor não quer saber se vai comprar na internet e retirar na loja, ele quer se relacionar com uma única marca”, afirma Gouvêa. “Daí vem o conceito do omni, que é atender o cliente onde, quando e como ele quiser.”

A estrutura separada atrapalhava? Passou a atrapalhar. “Enquanto outros concorrentes já estavam integrando operações para ter mais racionalização, redução de custos e eficiência, eles [Americanas e B2W] ainda fragmentavam a compra de produtos, relacionamento com consumidor, logística, crédito. O início de integração começou pelo AME, o programa de fidelidade”, diz Gouvêa.

O que elas ganham? Sinergia é só o começo. “A reorganização acionária é fundamental para destravar os grandes obstáculos que a B2W tinha para criar um ecossistema de negócios. A separação societária impunha um nível de governança nos dois negócios que impedia a exploração de muitas sinergias”, afirma Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail.

Com a reorganização, várias atividades poderão ser unificadas. “Eles ganham poder para integrar base de clientes, base de produtos, processos operacionais, sistemas. Poderão olhar para todos os ativos de maneira unificada, explorar toda base de lojas para potencializar a logística e o fulfillment (armazenamento de produtos do marketplace). Poderão integrar todos os canais de venda”, diz Serrentino.

Uma operação que melhora a capacidade de entrega e armazenagem de produtos é essencial para quem quer vencer a guerra do e-commerce. Afinal, o que pesa na decisão de compra do consumidor é o preço, prazo de entrega e custo do frete.

“Com essa reorganização acionária, a nova companhia tende a ser mais eficiente, mais produtiva. No final, o consumidor também se beneficia de uma estrutura logística melhor”, afirma Gouvêa.

 

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Países do Mercosul assinam acordo sobre comércio eletrônico

Os países que compõem o Mercosul assinaram um acordo de comércio eletrônico que facilita as transações digitais e proíbe a criação de barreiras comerciais sobre esse segmento. Segundo os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, o instrumento aprofunda a integração regional, ao regular um tema cada vez mais relevante do comércio global.

O acordo estabelece um marco jurídico comum que impede a criação de possíveis obstáculos ao comércio eletrônico entre os quatro países do bloco – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Entre as medidas acertadas, estão a proibição a tarifas sobre downloads, streaming (transmissões eletrônicas) e compras em lojas de aplicativos que sejam incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Pelo acordo, os países do Mercosul também não poderão exigir que empresas prestadoras de serviços digitais instalem servidores (computadores) em território nacional. Dessa forma, uma plataforma que funcione no Brasil não precisa, por exemplo, instalar um servidor na Argentina para poder atender a consumidores do país vizinho.

Apenas, as instituições financeiras precisam seguir a exigência, por determinação dos Bancos Centrais dos países do bloco. Embora seja abolida na maior parte do planeta, a obrigação de uma empresa instalar computadores nos países em que atua é exigida em países como a China, permitindo que uma determinada plataforma seja derrubada por ordem das autoridades locais.

Outros pontos do acordo são a aceitação de assinaturas digitais nos países do Mercosul, o alinhamento das normas nacionais de proteção ao consumidor on-line com as regras do bloco e a adoção e manutenção de marcos legais de proteção de dados pessoais e a proteção contra spam (mensagens comerciais não pedidas).

Avanços

Em nota conjunta, o Itamaraty e o Ministério da Economia informaram que o acordo se baseou nas recomendações mais avançadas de fóruns internacionais como o G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o comunicado, o acordo regional representa uma contribuição à criação de regras internacionais para o comércio eletrônico dentro da OMC.

Desde 1998, os países que integram a OMC têm renovado, a cada dois anos, o compromisso de não impor tarifas sobre o comércio eletrônico. Dessa forma, o acordo do Mercosul firma-se como proteção regional para o segmento na ausência de um acordo global. O texto assinado, destacam o Ministério da Economia e o Itamaraty, é semelhante ao acordo comercial fechado com o Chile em 2018.

Assinado na última quinta-feira (29) em Montevidéu e detalhado na sexta-feira (30), o acordo sobre comércio eletrônico do Mercosul, na avaliação do governo brasileiro, aumentará a previsibilidade e a segurança jurídica das transações comerciais digitais dentro do bloco, contribuindo para o aumento da circulação de bens e serviços nos quatro países membros. “Sua conclusão reforça, mais uma vez, o compromisso do Mercosul com a integração comercial e o fortalecimento das condições de competitividade de suas economias”, concluiu a nota conjunta.

Cidades de fronteira

Também na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional com o texto do Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas do Mercosul, assinado durante a 55ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em 2019.

O acordo visa fornecer as bases jurídicas de direito internacional para que os governos do Mercosul garantam aos cidadãos das localidades vinculadas dos países participantes o direito de obter documento de trânsito vicinal fronteiriço, que facilita circulação entre os países e confere benefícios nas áreas de estudo, trabalho, saúde e comércio de bens de subsistência.

Os portadores do documento fronteiriço poderão estudar e trabalhar dos dois lados da fronteira. Terão também direito a transitar por canal exclusivo ou prioritário, quando disponível, nos postos de fronteira. O direito de atendimento nos sistemas públicos de saúde fronteiriços poderá ser concedido em condições de reciprocidade e complementaridade.

O acordo também dispõe sobre cooperação entre instituições públicas nessas regiões em áreas como vigilância epidemiológica, segurança pública, combate a delitos transnacionais, defesa civil, formação de docentes, direitos humanos, preservação de patrimônio cultural, mobilidade de artistas e circulação de bens culturais e combate ao tráfico ilícito de referidos bens.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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E-commerce brasileiro registra expansão de 91% no primeiro trimestre, indica Mastercard SpendingPulse

Período registrou números positivos e um crescimento histórico nas vendas on-line em comparação com o ano anterior.

O setor do e-commerce brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento histórico nas vendas. De acordo com o Mastercard SpendingPulse, que mede as vendas no varejo on-line e nas lojas em todas as formas de pagamento, as vendas on-line do Brasil registraram crescimento de 91,6% ano após ano no trimestre. Impulsionado pelas imposições de distanciamento social, o mês de março registrou expansão de 84,7% no comparativo com o mesmo período de 2020.

A expansão no mercado está diretamente alinhada com o atual cenário de digitalização da indústria na região, segundo a empresa. Os dados reforçam a contínua e crescente preferência dos consumidores por novas tecnologias e pelo consumo on-line.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, os setores de eletrônicos (+134,1%) e farmácia (+102,4%), vivenciaram as expansões mais significativas no país.

Por outro lado, o varejo físico brasileiro, registrou queda de -4,4% no primeiro trimestre, e -7% em março. Contudo, é importante ponderar que março de 2020 foi um mês de grande expansão para o varejo físico, pois os consumidores fizeram compras maiores e estocaram mantimentos por conta do início da pandemia da covid-19 e das medidas de distanciamento social.

Em termos de vendas totais do varejo, todas as regiões apresentaram desempenho inferior ao crescimento das vendas do varejo nacional no trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado: Centro-Oeste (-7,1%), Sul (-5,6%), Sudeste (-4,1%), Nordeste (-3,9%) e Norte (-0,3%) .

*Vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais o comprador faz um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela Internet, em dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito on-line.

Fonte : valoragregado.com

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Com e-commerce aquecido, Amazon registra maior lucro dos últimos 3 anos

A Amazon divulgou, na última quinta-feira (29), o seu primeiro balanço de 2021 com os números referentes ao primeiro trimestre e as notícias foram excelentes para os acionistas da empresa. Foi o maior lucro da companhia nos últimos três anos, registrando um lucro líquido de US$ 8,11 bilhões no primeiro trimestre de 2021 e nos 12 meses encerrados em março totalizou um resultado líquido de US$ 26,9 bilhões.

O principal negócio da empresa, o e-commerce, foi impulsionado de maneira sem precedentes neste ano de pandemia, uma vez que um número recorde de pessoas passou a fazer compras on-line.

No primeiro trimestre a Amazon teve um aumento de 44% nas vendas, chegando a US$ 108,5 bilhões. Foi o segundo trimestre consecutivo em que a big tech teve mais de US$ 100 bilhões de faturamento.

Os dados foram muito acima das expectativas dos analistas. Segundo a Refinitiv, a média das estimativas do mercado financeiro era de uma receita líquida de US$ 104,46 bilhões. O lucro por ação esperado era de US$ 9,54, bem abaixo dos US$ 15,79 efetivamente reportados.

As ações da Amazon sobem 3,68% a US$ 3.598 no after-market da Bolsa de Valores de Nova York.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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E-commerce rural eleva o setor agrícola da China

As vendas digitais no varejo de produtos agrícolas, apelidado de e-commerce rural, promoveram a industrialização e padronização do desenvolvimento do setor agrícola da China, aumentando a renda dos agricultores e a capacidade de consumo, promovendo assim a vitalização rural no país, disse um relatório emitido pelo Conselho Chinês para a Promoção da Academia de Comércio Internacional.

O e-commerce está impulsionando o consumo rural para se tornar uma parte crescente do setor de consumo doméstico. De acordo com o relatório, o e-commerce rural enriquece a oferta de bens de consumo e promove a atualização do consumo nas áreas agrícolas.

“Por muito tempo, o sistema de circulação de commodities nas áreas rurais da China era mais lento do que nas áreas urbanas, e muitas commodities de alta qualidade e preços baixos não podiam entrar nessas áreas. Com a melhoria da infraestrutura local e a penetração de importantes plataformas de e-commerce em áreas rurais, o varejo digital transformou a estrutura de commodities rurais e oferta de serviços, oferecendo aos consumidores rurais opções de consumo mais diversificadas e de maior qualidade “, disse o relatório.

Do lado da demanda, o relatório CCPITA mostrou que o e-commerce ajudou a aumentar a receita dos agricultores com produtos agrícolas e, assim, aumentou seu poder de compra.

De acordo com o relatório, cada 10.000 yuans (US $ 1.545) adicionais de renda de produtos agrícolas dos agricultores gera um gasto de 3.528 yuans, dos quais 1.131 yuans vão para o consumo online.

O relatório também apontou que, com a expansão da cobertura do comércio eletrônico nas áreas rurais da China, a forte tecnologia e capacidade de logística permitem que as plataformas de e-commerce ajudem a promover a industrialização e padronização do desenvolvimento agrícola do país.

“As tecnologias das plataformas de comércio eletrônico, como inteligência artificial, big data e internet das coisas, junto com suas habilidades de canal de marketing e habilidades de construção de imagem, capacitaram áreas rurais e ajudaram a criar fazendas modernizadas, padronizadas e inteligentes”, disse Chen Haifeng, gerente geral do departamento de agricultura inteligente digital da JD em entrevista ao site ECNS.

O 14º Plano Quinquenal da China (2021-25) prevê a ampliação da cobertura do e-commerce rural no país.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Primeiro trimestre de 2021: vendas no e-commerce têm alta de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020

Em pesquisa realizada com os dados de compra no e-commerce durante o primeiro trimestre de 2021, a Neotrust mostra que houve continuidade do crescimento das vendas on-line no Brasil.

Foram realizadas 78,5 milhões de compras on-line nos três primeiros meses do ano, um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Esta quantidade de compras resultou em um faturamento de R$ 35,2 bilhões para o e-commerce entre janeiro e março de 2021, aumento de 72,2% na comparação com 2020.

“No começo deste ano de 2021 havia uma expectativa de redução da intensidade da expansão, mas com a chegada da nova variante do Covid-19 e, consequentemente, da segunda onda de contaminação que atinge nosso país, nos deparamos com uma evolução ainda mais intensa das vendas no e-commerce não somente brasileiro, mas ao redor do mundo”, explicou Fabrício Dantas, CEO da Neotrust, na apresentação do relatório.

Os principais motivos para o crescimento estão relacionados às diversas promoções realizadas nos três primeiros meses do ano, além do Dia do Consumidor, realizado em março. Outro fator determinante foi o agravamento da pandemia no país, resultando em uma nova onda de fechamento ou redução de circulação no comércio físico em diversos estados.

O consumidor também tem investido mais nas compras on-line: houve aumento de 9,4% no valor do ticket médio em comparação com o mesmo período de 2020. Atualmente, o gasto registrado está em R$ 447,90.

Para efeito de comparação, o aumento do ticket médio no quarto trimestre de 2020 foi de 2,9%.

“O mês de março em 2021, foi o segundo maior mês da história em termos de volume de vendas do e-commerce brasileiro, ficando atrás somente do mês de novembro de 2020, que evidentemente, tem o impacto positivo das promoções da Black Friday”, explicou o executivo.

Destaques por região do Brasil

A região Sudeste ainda é a que mais se destaca em volume de compras e no quarto trimestre de 2020 foi responsável por 63% do total de pedidos feitos on-line no país. Mesmo que siga na dianteira, caiu 3,9 pontos percentuais em comparação com o trimestre anterior.

Isso porque as demais regiões têm apresentado crescimento também. A região Nordeste se destaca por ocupar a segunda posição em total de vendas no e-commerce, concentrando 14,6% das que realizadas entre outubro e dezembro de 2020. Esse número representa um crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. A região Sul segue próxima, com 14,1% do total de pedidos realizados.

Frete grátis

De acordo com o relatório aumentou também a quantidade de compras que foram feitas com entrega gratuita. No primeiro trimestre de 2021, 53% dos pedidos foram entregues sem que o consumidor pagasse pelo frete. No primeiro trimestre de 2020, a porcentagem de entregas gratuitas era de 47%.

Também na marca de 47% estão os pagantes de frete neste período. Eles, no entanto, também foram beneficiados. A pesquisa mostrou que houve redução de 15,5% no valor pago pelas entregas. Dessa forma, o valor médio do frete no período foi de R$ 18,15.

Por categoria

Com relação ao comportamento de consumo por categoria, a pesquisa mostrou um padrão semelhante ao dos outros trimestres: os produtos com ticket médio mais baixo foram os mais procurados. Em contrapartida, os produtos mais caros foram responsáveis pelos maiores faturamentos.

As categorias que mais se destacaram por total de pedidos foram: moda e acessórios (16,5% dos pedidos); beleza, perfumaria e saúde (15,2%); e entretenimento (12,6%).

Já as categorias com melhor faturamento são: telefonia (com 21,2% do total faturado no período); eletrodomésticos e ventilação (17%); e entretenimento (12,4%).

O relatório aponta ainda que os números refletem as promoções realizadas no começo do ano e a duração estendida do Dia do Consumidor neste ano.

Como destaque para categoria mais comprada, moda e acessórios teve 13,3 milhões de pessoas comprando no primeiro trimestre de 2021 (considerando uma compra por consumidor). O gasto médio total foi de R$ 145,00.

A categoria telefonia não apresentou tantos consumidores, mas conquistou um gasto médio mais impressionante: foram apenas 2,9 milhões de consumidores, mas com um gasto médio total de R$ 2.232,00.

Na contramão deste dado, o setor atinge hoje apenas 17,2% do total de pessoas com acesso à internet no país.

De março de 2020 a março de 2021

O relatório apontou ainda quais foram as categorias mais compradas on-line durante o isolamento social, ou seja, de março de 2020 a março de 2021. De maneira geral, elas corroboram os dados levantados no primeiro semestre de 2021, pois apontam para as mesmas categorias apontadas aqui em mais vendidas e em faturamento.

As subcategorias que mais cresceram e venderem de março de 2020 a março de 2021 foram (representação do share da subcategoria dentro do segmento): livros (variação de 97,2%), fones de ouvido (76,1%), aparelhos de televisão (80,5%), remédios (56,7%) e aparelhos elétricos para o cabelo (50,4%).

Os que mais faturaram de março de 2020 a março de 2021 foram (representação do share da subcategoria dentro do segmento): ar condicionado (86,9%), celulares e smartphones (81,6%), TV (80,5%), notebook (22,6%) e geladeiras/refrigeradores (19,7%).

Quem são os consumidores?

A pesquisa confirmou os dados das edições anteriores: as mulheres compram mais, mas os homens gastam mais. As mulheres representam 58,1% dos consumidores e o ticket médio masculino é de R$ 538,20.

A pesquisa mostrou ainda que a idade média do consumidor é de 37 anos. O público consumidor mais significativo foi o de 36 a 50 anos, com 33,9% do total de consumidores digitais. Seguidos de perto pelos consumidores de 26 a 35 anos, com 33,1% do total.

Os consumidores até 25 anos representam 19% das compras on-line, enquanto o público acima dos 51 é responsável por 14% das compras.

Novos consumidores e consumidores únicos

O primeiro trimestre do ano teve queda em 16,4% na quantidade de novos consumidores, com 3,8 milhões de consumidores comprando pela primeira vez online. A comparação foi feita com o primeiro trimestre de 2020.

Porém, para o e-commerce o saldo foi positivo, pois obteve um aumento de 43,9% no número de consumidores únicos: 22,8 milhões.

Frequência

Analisando exclusivamente as vendas no e-commerce feitas no feitas nos três primeiros meses do ano, houve uma média de 3 compras por consumidor digital, com um gasto médio de R$ 1.340,00 para o total das compras, aumento de 14,1% em comparação ao primeiro trimestre de 2020.

Ao analisar os consumidores que fizeram pelo menos uma compra nestes meses, as mulheres também compraram mais (58,6% dos consumidores únicos), com a média de idade mais relevante para consumidores homens e mulheres entre 26 a 35 anos (31,2%).

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Após mudança na marca, Via prevê atingir 20% do e-commerce em 2025

A Via já é uma das grandes varejistas brasileiras, mas não pretende ficar estagnada. No mesmo dia em que anunciou a mudança de nome (antes era Via Varejo), se posicionando de vez como uma empresa além do varejo, a companhia fez a previsão de aumentar o seu market share no e-commerce nos próximos anos. A expectativa é de atingir ao menos a fatia de 20% do setor até 2025.

Pelos cálculos da empresa, o que possibilitará o ganho de espaço são: mais visitas ao site; ampliação da base de clientes e da taxa de conversão nos sites de e-commerce da Via.

De acordo com matéria da Compre e Confie, a companhia espera que as taxas de vendem cresçam acima do mercado. Esta já foi uma tendência em 2020. No ano passado, a companhia superou o crescimento do mercado on-line em cerca de 2 vezes.

De acordo com a Via, o comércio on-line deve movimentar, só no Brasil, R$ 500 bilhões em 2025. Para alcançar a fatia de 20% deste mercado, a empresa esperar dobrar, em quatro anos, a sua base de clientes, que hoje está próxima de 22 milhões. A empresa calcula que seu Gross Merchandise Volume (GMV) de vendas seja de 2/3 para canais on-line e 1/3 para canais off-line.

“Queremos ser o maior marketplace do país”, disse Helisson Lemos, Chief Digital Officer (CDO) da Via durante a teleconferência Investor Day. A estratégia consiste em ampliar a base de clientes investindo em tecnologia, logística e pagamentos, através de parcerias com startups.

Fonte : newtrade.com.br

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