Impulsionado pelas compras por celular, e-commerce deve crescer 57% até 2024, diz estudo

Os gastos no comércio eletrônico cresceram 22% em 2020, o crescimento mais rápido dos últimos cinco anos. Maior economia da América do Sul, o Brasil também hospeda o maior mercado de e-Commerce na região, que deve crescer 57% até 2024, de acordo com uma nova pesquisa divulgada na última quinta (18),  pela líder global em tecnologia financeira FIS.

O estudo ‘The Global Payments Report 2021’, conduzido pela Worldpay from FIS, mapeou as principais tendências em pagamentos em 41 países, incluindo Brasil e outros países da América Latina. O levantamento traz dados sobre as tendências globais para o e-Commerce – que foram aceleradas em função da pandemia e impulsionaram o crescimento do comércio digital em países como o Brasil.

Tendências em pagamentos nos pontos de venda:

• Embora o dinheiro seja a principal forma de pagamento nos dias de hoje, os cartões de crédito devem eclipsar o dinheiro no ponto de venda até 2024, à medida que a inclusão financeira cresce no Brasil.
• As carteiras digitais devem ser o método de pagamento de crescimento mais rápido nos próximos quatro anos, crescendo 24% ao ano durante esse período e dobrando sua participação no mercado para 16% até 2024.
• Prevê-se que o dinheiro cairá 9% ao ano nos próximos quatro anos e perderá 15 pontos percentuais da participação geral no mercado de compras off-line.
• À medida que a pandemia diminui, o relatório projeta que as compras off-line crescerão 4% ao ano até 2024 para um mercado de US $ 809 bilhões.

Tendências em pagamentos no e-Commerce:

O mercado de comércio eletrônico do Brasil cresceu significativamente em 2020 em meio à pandemia. O relatório da FIS revela que:

• O mercado de comércio digital do Brasil cresceu 22% em 2020 – o crescimento mais rápido dos últimos cinco anos – e deve crescer 12% ao ano nos próximos quatro anos com base no estudo.
• Cartões de crédito (43%) e carteiras digitais (17%) foram os métodos de pagamento on-line mais populares em 2020.
• A análise mostra que o mobile é o canal de crescimento mais rápido no Brasil, aumentando a uma taxa de 17% ao ano até 2024. As vendas realizadas pelo desktop estão crescendo 6% ao ano no mesmo período.

“Estamos entrando rapidamente na próxima fase do comércio digital, que visa possibilitar novas camadas de valor e conveniência para os consumidores on-line ou nas lojas”, disse Juan D’Antiochia, Gerente Geral da Worldpay from FIS para a América Latina. “À medida que a adoção de dispositivos móveis continua a crescer em todo o Brasil, o uso de carteiras digitais em todos os canais e no mercado de comércio eletrônico continuará crescendo em taxas aceleradas. Comerciantes que não investem na habilitação de novos modos de pagamentos digitais correm o risco de ficar para trás”, comenta o executivo.

Fonte : tiinside.com.br

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Mais de 30 milhões de mensagens via chat foram trocadas entre vendedores e consumidores em 2020

A venda por chat deve ser o futuro do varejo on-line. Pelo menos é o que indica um estudo feito pela startup OmniChat. A pesquisa ouviu mais de 300 empresas que utilizam a plataforma da empresa, como Arezzo, Havaianas, Brasil Cacau, Domino’s e Leroy Merlin.

A pesquisa mostra que cerca de 10 milhões de atendimentos via chat foram realizados no Brasil no ano passado, totalizando mais de 330 milhões de mensagens trocadas entre vendedores e consumidores. Embora mais da metade dos atendimentos ainda esteja concentrada na região Sudeste (52,95%), os dados mostram que a procura dos consumidores por compras nesse formato quase dobrou na região Nordeste em 2020 em comparação aos anos anteriores.

Segundo o estudo, São Paulo é o Estado que mais busca o atendimento via chat no País, com 34,18% do total de atendimentos realizados no período. O segundo lugar é do Ceará, com 13,39%, quase um terço de São Paulo. O estudo ainda mostra que esses Estados, juntamente com Rio de Janeiro (9,37%), Minas Gerais (7,74%), Paraná (6,93%) e Rio Grande do Sul (4,33%), representam três quartos de todo o Brasil quando o assunto é compras online por apps de conversa.

Crescimento para maiores de 60

Para o CEO da OmniChat, Maurício Trezub, existe uma grande oportunidade de crescimento do chat-commerce nas pessoas acima de 60 anos em função da facilidade que esse meio proporciona. “A terceira idade não conta com domínio da internet. Para esse público, passar por várias e várias etapas de verificação de usuário, apenas para finalizar a compra, pode distanciá-los. Oferecendo uma experiência fluída para essa faixa etária, você começa a fidelizar esse público cada vez mais. As marcas devem ficar atentas a isso”, analisa.

Quando o assunto é a opinião do consumidor, o conversational commerce mostra que pode ter vindo para se tornar uma nova tendência. Entre aqueles que efetuaram alguma compra nesse formato, cerca de 60% assumiram que passarão a utilizar esse meio em suas próximas aquisições. Além disso, 68% acreditam que a troca de mensagens melhora a experiência ao comprar algum produto.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Varejo Alimentar Cresce 6% no E-commerce

Uma análise sobre o consumo de alimentos e bebidas no meio digital, divulgada pela empresa Comscore, aponta que a categoria do varejo relacionada a alimentos, supermercados e mercearia cresceu 6% em volume de usuários únicos, no comparativo entre dezembro de 2019 e 2020.
Houve acréscimo de 30% entre usuários de dispositivos desktop e o público feminino representou quase 60% da concentração de internautas. Ao longo de 2020, a subcategoria “Lifestyle food”, que contempla sites que fornecem avaliações sobre restaurantes, receitas, dicas de culinária e planos de refeição, também apresentou picos de audiência em abril e maio. Em dezembro, os resultados voltaram a apresentar acréscimo.
Compras On-line e Delivery
  O estudo comprovou, ainda, o crescimento dos usuários de aplicativos de entrega no setor de alimentos e bebidas. iFood, Uber Eats e Rappi aparecem como líderes entre os apps. Ainda assim, novos players que estrearam em 2020 também se tornaram destaque nos serviços. Aplicativos como Zé Delivery, 99 Food e Cornershop tiveram aumento ininterruptos no volume de internautas, chegando a 3,3 milhões, 2,3 milhões e 1,3 milhões de usuários, respectivamente, em dezembro. Já em relação a sites de compra de vinhos, houve crescimento de mais de 150% no volume de internautas.

Fonte : gironews.com

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E-commerce têm alta de 45,17% em janeiro, revela índice MCC-ENET

O e-commerce no Brasil registrou crescimento de 45,17% em janeiro de 2021, frente ao mesmo mês do ano anterior. Usando a mesma base de comparação, o faturamento do setor teve alta de 61,82%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“O mês de janeiro costuma ser de fortes vendas no e-commerce brasileiro devido às ofertas de saldão dos grandes varejistas e retorno às aulas. A pequena retração observada entre dezembro/20 e janeiro/21 justifica-se pelas vendas de Natal no último mês do ano, considerada uma das melhores datas para o comércio eletrônico”, afirma Felipe Brandão, secretário executivo da camara-e.net. “Nos próximos meses, a tendência será de alta nas vendas, uma vez que as vendas on-line tornaram-se um hábito dos consumidores brasileiros.”

Vendas on-line

Apesar das vendas pela internet continuarem em expansão, ao comparar os meses de janeiro de 2021, com dezembro de 2020, a variação foi negativa (-3,88%). Por sua vez, ao observar a evolução do acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 68,15%, segundo o índice.

Ao observar os dados regionais, na comparação entre janeiro de 2021 com o mesmo período de 2020, a métrica de vendas on-line ficou da seguinte forma: Nordeste (72,76%), Norte (52,39%), Sul (50,15%), Centro-Oeste (49,51%) e Sudeste (38,45%).

Os dados do acumulado dos últimos 12 meses foram: Nordeste (97,35%), Norte (82,85%), Centro-Oeste (74,67%), Sul (69,27%) e Sudeste (62,07%).

Faturamento do e-commerce

De acordo com o levantamento, na comparação de janeiro de 2021 com dezembro de 2020, teve crescimento de 5,84%. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 87,65%.

A composição por região ficou da seguinte forma: Nordeste (90,59%), Norte (74,90%), Centro-Oeste (72,69%), Sul (64,52%) e Sudeste (52,88%). E no acumulado dos últimos 12 meses, por sua vez, os resultados foram: Nordeste (122,36%), Norte (111,49%), Centro-Oeste (99,25%), Sul (83,73%) e Sudeste (78,94%).

Participação do e-commerce no comércio varejista

Em dezembro de 2020, o comércio eletrônico representou 7,8% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 9,6%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgado no dia 10 de fevereiro.

Categorias

De acordo com o levantamento, em dezembro de 2020, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (41,9%); móveis e eletrodomésticos (26,2%); e tecidos, vestuário e calçados (11,5%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,5%), outros artigos de usos pessoal e doméstico (7,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores on-line

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de outubro a dezembro de 2020, 18,4% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra on-line. Observa-se uma alta de 0,5 p.p em relação ao trimestre anterior (17,9%). Já na comparação com o mesmo período em 2019 (13,7%), houve crescimento de 4,7 p.p.

Metodologia do MCC-ENET

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Clique aqui para acessar o estudo completo: https://www.mccenet.com.br/

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Previsões ao e-commerce fazem empresa de galpões revisar expansão de 12 anos para 4

Negócios de ativos logísticos planeja entregar 1,4 milhão de m² até 2024.

Os projetos de logística encomendados por empresas do varejo refletem a guinada do e-commerce que acontece desde meados do ano passado. Afinal, a distribuição em um país de proporções continentais como o Brasil é um dos principais desafios do setor. Os sinais de investimento de energia e recursos para superar gargalos logísticos e trazer melhorias são vistos em empresas de ativos logísticos greenfield. Estas são como estetoscópios para se ouvir a aceleração do organismo.

“Lançamos um plano de crescimento que se chama ‘Todos por um’, em que queremos dobrar o tamanho da Log até 2024”, conta o diretor-executivo da Log Commercial Properties, Marcio Siqueira. “Desenvolvemos 1 milhão de m² de 2008 para cá. No ano passado, o plano era dobrar esta quantidade. Agora, com uma segunda revisão do ‘Todos por Um’, queremos 1,4 milhão de m² até 2024.”

Em fevereiro deste ano, a empresa entregou um de seus maiores projetos desta direção: o maior centro de distribuição do e-commerce de moda na América Latina, encomendado à Dafiti. Localizado em Extrema, sul de Minas Gerais, o empreendimento desenvolvido em parceria com a BTS Properties possui aproximadamente 54 mil m² de ABL (área bruta locável) e uma dimensão de área de galpão que corresponde a aproximadamente 8 campos de futebol.

Novo cenário

“O e-commerce tinha 6% do varejo e agora fica em torno dos 12%, e muita gente que nunca tinha feito compra digital agora faz. O hábito veio para ficar e as empresas estão aumentado suas operações. A B2W acabou de anunciar um estudo de fusão para unir o físico e o digital. Ganha o jogo quem tiver a logística melhor, o same day delivery e a entrega no dia seguinte. Por isso, cada vez mais precisarão de espaços perto para entregar rápido”, resume Siqueira.

Atualmente, no Brasil, há entre 17-20 milhões de m² em galpões. Condomínios “classe A”, como os que a Log entregou à Dafiti, correspondem a 10% deste total. Tais empreendimentos – que podem ser compartilhados ou de uma empresa -, contam com docas, estacionamentos, sistema de sprinkler (sistema de combate a incêndio) e modulação específica para paletizar colunas. Quando há diversas empresas em uma propriedade como esta, elas podem ratear despesas de manutenção e condomínio, por exemplo.

“Isso contribui para a logística do País, pois melhora tanto o fluxo quanto a armazenagem, já que as carretas ao invés de ficarem paradas nas rodovias, ficam em bolsões. Nestes empreendimentos, os caminhões podem estacionar e aguardar o momento de entrar”, explica Siqueira.

Otimização nos processos

Para suas próximas entregas, a empresa vai manter os métodos de redução de prazos e processo de construção mecanizado e em módulos, como adotado na entrega do condomínio de Extrema. Com diferenciais como piso com nivelamento e planicidade para até 6 toneladas por m², sistema de economia de água e reutilização de águas pluviais, mantas de isolamento térmico, iluminação em LED e sistema de ventilação natural, o classe A de Minas foi entregue em 11 meses.

Eis o esforço de crescer doze anos em quatro.

Fonte : consumidormoderno.com.br

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E-commerce de nicho: confira as vantagens para o seu negócio

Os números positivos do e-commerce em 2020 e as perspectivas promissoras para 2021 estimulam a adesão das empresas ao segmento.

Para se ter uma ideia do que está acontecendo nesta área, de acordo com os dados da ABComm, foram registradas de abril a setembro do ano passado mais de 150 mil novas lojas; e 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online.

Importante registrar que, além de novas operações, temos visto também aumento nos investimentos de quem já dispunha de uma plataforma de vendas via internet.

Isso tem acontecido, basicamente, em função da necessidade de diversificar os canais de vendas (colocando em prática o omnichannel) e, claro, da exigência de aprimoramento nos sistemas de vendas via internet.

Não se trata mais de “complemento”

Se até pouco tempo o e-commerce era visto como um “complemento”, hoje a história difere. As empresas viram o faturamento crescer e perceberam a necessidade de integrar as operações, explorar melhor as possibilidades de cada ponto de interação com o público.

Apesar do cenário positivo, é importante analisar bem as possibilidades na área, até para que seja possível ter um negócio que se destaque da concorrência, conquiste o seu espaço na mente e no bolso do consumidor.

Neste sentido, um dos aspectos que devem ser considerados são as oportunidades para os e-commerces de nicho.

Por que investir num e-commerce de nicho

Uma das principais vantagens é justamente a baixa concorrência, uma vez que a loja atenderá um público específico e que geralmente não tem tantas opções disponíveis.

Por outro lado, o cuidado deve ser redobrado na hora de posicionar a marca: é essencial conhecer bem as demandas do cliente e do grupo ao qual ele pertence.

Mais do que em qualquer outra área, a proposta é que a marca seja vista como uma autoridade no segmento. Para construir este tipo de percepção, contudo, é preciso integrar-se aquela “comunidade”, participar dela, ser reconhecida pelo grupo.

Comunicação mais assertiva

Quando se pensa nas vantagens do e-commerce de nicho, um dos pontos que se destacam é a possibilidade de fazer uma comunicação mais assertiva, o que aumenta a taxa de conversão do negócio.

Este resultado não acontece por acaso, é resultado justamente desse entendimento mais acurado sobre os anseios daquele público.

E como a empresa vai trabalhar com um target menor, mais segmentado, tem como otimizar melhor seus investimentos em mídia, porque pode reduzir o número de canais que serão empregados.

Atenção: apesar dessa vantagem em relação aos investimentos, lembre-se de que é importante dedicar-se ao conteúdo das mensagens. Como dissemos acima, a marca “nichada” deve ter autoridade no segmento, portanto, será mais cobrada se cometer algum deslize.

Considerando que a empresa conseguiu ter uma oferta de produtos diferenciada, a comunicação, por ser de nicho, pode e deve ser personalizada.

As ferramentas de automação têm evoluído muito, então, não há entrave do ponto de vista operacional para se realizar essas ações. Mais uma vez, o principal é a estratégia.

Quais canais este público prefere? Como ele gosta de ser tratado? Quais comunidades ele frequenta? Qual a frequência do envio de mensagens é mais adequada para aquele grupo? Enfim, é crucial investir algum tempo na validação dessas informações.

Marcas mais próximas dos clientes

Proximidade e personalização são hoje questões fundamentais para o varejo, mas, no caso de um e-commerce de nicho, é impossível renunciar a um bom trabalho nessas frentes.

Primeiro, porque quanto mais próximo do cliente, mais chances a empresa tem de entender suas necessidades e, claro, atendê-las da melhor forma possível, como se espera de uma loja segmentada.

Veja que, neste caso, o conhecimento inclusive é prioritário para que a equipe consiga selecionar os produtos mais adequados, de preferência, exclusivos.

Este é um ponto-chave do e-commerce de nicho: como a empresa trabalha com um público menor, deve conseguir atuar com um ticket médio mais elevado para ter uma rentabilidade adequada. O consumidor geralmente adere à essa ideia, desde que encontre na loja produtos diferenciados e que não serão encontrados em outros locais, principalmente nas lojas genéricas.

Se a loja tem como foco a venda de produtos para o segmento geek, por exemplo, espera-se que ela tenha um catálogo de produtos diferenciado, com itens exclusivos. Não faz muito sentido que ela não consiga se antecipar às tendências.

Este é o caso da Piticas. O seu foco é o público jovem e tema produção verticalizada, atuando com artigos relacionados aos quadrinhos, filmes e séries. Produz de 17 a 19 mil camisetas por dia, com mais de 500 funcionários e mais de 300 lojas franqueadas espalhadas pelo país.

Abordagem personalizada

Outro ponto extremamente relevante para o e-commerce de nicho é a customização do layout. Mais do que em outros segmentos, o público de uma loja especializada deve se sentir muito à vontade no ambiente.

E, pensando na realidade atual do e-commerce, isso significa que o cliente deve ter a mesma percepções sobre a marca, esteja ele na loja física, no site, nas redes sociais, num marketplace ou num app para fazer a compra via WhatsApp.

Neste contexto, é importante considerar o papel dos vendedores. Numa loja nichada, é essencial que essa pessoa da linha de frente realmente se identifique com aquele grupo e seja capaz de orientar o cliente na hora da compra.

E isso vai acontecer na loja física e nas plataformas digitais. O uso do WhatsApp, por exemplo, ajuda bastante neste sentido, uma vez que a comunicação é interpessoal e vai acontecer nos termos daquele ambiente.

Para a loja, a vantagem é que apesar do ambiente informal, é possível criar um fluxo padrão para iniciar a conversa e ainda ter tudo devidamente registrado, o que permite o ganho em escala.

O que temos percebido é que o e-commerce tem conseguido abrir inúmeras possibilidades para os novos negócios. A tecnologia está disponível e as condições do mercado são favoráveis.

O que vai determinar o sucesso é essa orientação mais profissional para o negócio. Não importa o tamanho do e-commerce, o amadorismo não tem mais espaço no ambiente corporativo.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Venda de Embalagens para E-commerce Cresce 69%

A Smurfit Kappa, fornecedora de soluções de embalagens de papelão, registrou aumento de 69,61% nas vendas de embalagens destinadas ao e-commerce em 2020.

Segundo a empresa, o resultado reflete a crescente demanda de mercado causada pela pandemia e a expectativa é que esse movimento se fortaleça nos próximos anos. Apenas no setor de vinhos, houve alta de 46,1%.

Diante deste cenário, a Smurfit Kapp lança o portfólio “eBottle”, com soluções para comercialização de bebidas no e-commerce. Segundo a empresa, as novidades são resistentes para a cadeia logística e têm proteção extra.

Fonte : gironews.com

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Comércio eletrônico tem salto em 2020 e dobra participação no varejo brasileiro

O comércio eletrônico registrou um salto recorde em 2020, refletindo o aumento na demanda por conta da pandemia de coronavírus e também o maior número de empresas que decidiram entrar no setor, segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust.

De acordo com o estudo, o crescimento nas vendas foi de 68% na comparação com 2019, elevando a participação do e-commerce no faturamento total do varejo, que passou de 5% no final de 2019 para um patamar acima de 10% em alguns meses do ano passado.

A associação estima que 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet em 2020 e que 150 mil lojas passaram a vender também por meio das plataformas digitais. Foram mais de 301 milhões de compras pela internet, com um valor médio de R$ 419, segundo o balanço.

“No auge da quarentena, com as pessoas tentando praticar o isolamento social, a gente chegou a ter o registro de uma nova loja virtual a cada minuto”, afirmou Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm, ao G1. “O setor enfrentou números nunca vistos antes, um crescimento repentino, não planejado e não esperado”, acrescentou.

O salto do comércio eletrônico em 2020 foi o maior já visto no país, mas não há estatísticas oficiais atualizadas sobre o avanço da participação desse canal nas vendas totais do comércio.

Alta do comércio eletrônico

O avanço do setor em meio à pandemia foi puxado pelas categorias que já possuem maior atuação nas vendas pela internet como telefonia, eletrônicos e eletrodomésticos, mas foi observada também uma maior penetração de segmentos como brinquedos, esporte e lazer, e pets, segundo o levantamento.

Ainda de acordo com a ABComm, a maior necessidade de comprar on-line por conta das medidas de restrição e de distanciamento social contribuiu na mudança de hábitos de consumo dos brasileiros.

“Num primeiro momento, houve um aumento exponencial nos setores mais relevantes para o consumo imediato. Mas, com a continuidade das restrições de acesso ao comércio tradicional, esse avanço acabou alcançando inclusive outras categorias como games e brinquedos, esporte e lazer, informática e mesa e banho”, explicou Bandeira à publicação.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Mercado chinês de social commerce deve atingir US$ 474.81 bi em 2023

Uma das principais plataformas para a estratégia de social commerce acontece no superapp WeChat.

As vendas on-line cresceram no mundo todo durante a pandemia. Nesse cenário, uma modalidade que ganhou espaço foi o social commerce: estratégia que utiliza as redes sociais para promover produtos, serviços e interagir de uma forma mais próxima com o consumidor.

A China é onde o modelo mais se destaca – e deve movimentar US$ 474.81 bi em 2023 no país. Isso ocorre porque os players das mídias sociais chinesas são bastante desenvolvidos em termos de tecnologia e eficiência. Ainda que as redes ocidentais sejam proibidas por lá, essa mistura entre o e-commerce e as mídias sociais locais garante a base para um mercado multibilionário.

Em 2020, o mercado chinês de varejo social commerce fechou em US$ 242.41 bilhões.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

WeChat como estratégia de vendas no e-commerce

A pesquisa Inside Retailtechs Report 3, do Distrito, destaca que um dos aplicativos chineses mais usados na China é o WeChat. O superapp atualmente possui mais de 1,2 bilhões de usuários mensais ativos e disponibiliza em uma única plataforma uma infinidade de recursos, como a função de conversas, compra de centenas de produtos e transferência de dinheiro. Também é possível fazer pedidos por delivery, chamar um táxi e reservar quartos em hotéis.

Para que as vendas on-line aconteçam, o aplicativo tem alguns programas que possibilitam o acesso a marcas e marketplace parceiros, o que gera tráfego ao e-commerce.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

O estudo do Distrito destaca que a Tencent (controladora do WeChat) anunciou, no relatório anual, que o valor total gerado por esses programas em 2019 ultrapassou os US$ 115 bilhões.

O mercado americano e projeções para o Brasil

A amostragem de dados do Distrito releva que o mercado chinês de social commerce representa cerca de 10x do mercado americano. Apesar das redes sociais estadunidenses terem forte apelo com os usuários, o número mostra que a mistura entre as mídias sociais e o e-commerce é menos desenvolvida no Ocidente.

Embora o mercado seja menor por aqui, a tendência do social commerce tem chegado às redes sociais mais conhecidas. O Instagram checkout, lançado em março de 2019, é um exemplo: faz com que a projeção do mercado aumente.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

O report do Distrito aponta que 18,3% dos usuários estadunidenses fizeram uma compra pelo Facebook nos últimos anos. No Instagram, a porcentagem cai para 11,11%. Por fim, os usuários que compraram pelo Pinterest somam 2,9%.

Para o Brasil, o destaque está principalmente no TikTok, onde o país representa o 3º maior mercado. Apesar de não estar tão avançado no quesito social commerce, 58% dos usuários brasileiros ficam mais interessados em um produto ao vê-lo no stories do Instagram e 88% dos usuários que salvaram um item no Pinterest acabaram o comprando posteriormente.

Startups mais influentes em social commerce

As referências de soluções de startups para o social commerce estão principalmente nos três maiores mercados do setor: China, Estados Unidos e Índia. A ação das empresas está focada em especial nas plataformas para compras em comunidade e revenda, como funciona no WeChat. São destaques as empresas Pinduoduo, Meesho e Poshmark.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

Além das plataformas, as startups também atuam com soluções que oferecem infraestrutura para marcas e varejistas venderem nas redes, com destaque para chat commerce, como acontece na empresa malaia Alavana.

Fonte : consumidormoderno.com.br

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E-commerce terá economia de 40% nos envios com DANFE simplificado

A Secretaria da Fazenda colocou em vigor a nova norma técnica para geração do Danfe Simplificado, que permite a utilização de uma etiqueta tecnológica. A nova etiqueta deve apresentar a nomenclatura “Danfe Simplificado”, a chave de acesso para NFe no canto superior direito horizontal ou vertical, código de barras da Danfe, protocolo de autorização, dados do emitente e dados do destinatário. Este benefício é aplicado para e-commerce focado no consumidor final.

A impressão da nova etiqueta substitui o antigo formato exigido de documento impresso em A4 e colocado em um envelope plástico canguru, gerando uma diminuição expressiva nos custos de envio de até 40%. A TR Service, empresa do Grupo Tecnoset, especialista na produção de materiais e equipamentos para a produção das novas etiquetas, é referência na impressão por impressoras térmicas, formato que agiliza a fixação dos documentos na base dos transportes e reduz a mão de obra.

Esta é mais uma oferta que antecipa as tendências digitais e acompanha o crescimento do e-commerce, garantindo a produtividade, pois com a etiqueta há redução no tempo de preparo das embalagens e agilidade do processo logístico.

De acordo com um levantamento feito pela Orion Commerce Consulting a pedido da TR Service, o Danfe em etiqueta reduziria em R$ 161 milhões de custo das operações logísticas, se tivesse sido aplicado em todo ano de 2020, baseado nos volumes de pedidos on-line registrados no período.

A mesma análise aponta ainda que seriam ganhos 30 segundos de produtividade na confecção de cada embalagem, economia de R$ 12 milhões em salários no processo de manuseio (o que representa 16% do total) e 148 milhões de embalagens plásticas deixariam de ser depositadas na natureza.

 

“Essa mudança chega em um momento muito oportuno, em meio a um crescimento expressivo nas vendas pela internet, e oferece uma oportunidade de redução de custos significativa para as empresas do segmento. Nós, como TR Service parte do Grupo Tecnoset, o qual oferece tecnologia one-stop-shop para várias verticais, trabalhamos com tecnologias de última geração. Para acompanhar o avanço do mercado, estamos ampliando em 70% a nossa capacidade de produção em uma nova fábrica.” – André Pimentel, sócio-diretor executivo da TR Service.

“Ao observar a rápida mudança de comportamento do consumidor, as empresas de e-commerce passam a ter a necessidade de fornecedores capazes de atender ao aumento expressivo de demandas de acordo com a sazonalidade, como a Black Friday, com custos competitivos e fornecimento ininterrupto de tecnologia de ponta e alinhamento às tendências.” – Juliano Martins, diretor de marketing do Grupo Tecnoset.

Para 2021, o aumento previsto de vendas via e-commerce é de 26%. Com o uso do Danfe em etiqueta, a economia estimada é de mais de R$ 200 milhões.

Fonte : revistamundologistica.com.br

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