E-commerce registra alta de 17,74% nas vendas em abril

O e-commerce registrou alta de 17,74% nas vendas no Brasil em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Porém, ao comparar as vendas de abril ante o mês de março, houve queda de (-6,43%). Mas, no acumulado do ano, a variação foi positiva de 13,97%.

Considerando a mesma base de comparação (abril/21 x abril/20), o faturamento do setor também teve alta: 40,68%, mas teve queda ante março (-2,89%).

Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“As compras on-line foram, e seguem sendo, a solução para muitos brasileiros nesse período de isolamento social. Mesmo com uma pequena retração em relação ao mês anterior, o mercado passou por uma transformação permanente, com ampliação de vendas das categorias de produtos de necessidade diária e entrada de novos consumidores no varejo digital”, afirma o secretário executivo da camara-e.net, Felipe Brandão.

Vendas on-line

Ao observar a métrica de vendas regionais, na comparação de abril de 2021 ante o mesmo mês do ano passado, a composição ficou da seguinte forma: Nordeste (42,98%), Sul (23,10%), Norte (19,80%), Centro-Oeste (17,83%) e Sudeste (11,93%). No acumulado do ano, todas as regiões também tiveram variações positivas. A região Centro-Oeste ocupou a primeira posição com alta de (29,06%), seguida pelo Nordeste com (25,21%), na sequência, Norte (23,16%), Sul (12,67%) e, por último, Sudeste (10,62%).

Regiões

Já na análise regional, utilizando como base de comparação o mês de abril de 2021 frente ao mesmo mês do ano passado, os resultados são positivos. Nordeste lidera com (63,11%), seguido por: Norte (46,07%); Centro-Oeste (44,67%), Sul (43,89%) e Sudeste (33,80%).

Comércio varejista

O e-commerce representou 13,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção), em março de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 10,8%. O indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de maio.

Categorias

Em março de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,1%), móveis e eletrodomésticos (26,9%); e tecidos, vestuário e calçados (10,4%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%), outros artigos de usos pessoal e doméstico (6,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores On-line

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de janeiro a março de 2021, 17,2% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra on-line. Observa-se uma queda de 1,2 p.p em relação ao trimestre anterior (18,4%). Já na comparação com o mesmo período em 2020 (12,3%), houve crescimento de 4,9 p.p.

Lojas físicas lindas, e-commerce ruim e a importância do UX no Brasil

Muitas vezes visitamos lojas físicas maravilhosas, projetadas por arquitetos renomados, onde toda a jornada do consumidor é cuidadosamente pensada e planejada desde a vitrine até a compra. Atendimento impecável e a sensação de que o varejista soube montar todo um sistema para encantar o cliente. Uma vez conquistado, este cliente resolve desta vez fazer uma compra pelo e-commerce da marca e aí se depara com uma experiência oposta daquela da loja física. Layout de telas pouco atrativas e desorganizadas, navegabilidade confusa e truncada, excesso de dados para preenchimento do cadastro e poucas opções de pagamentos, além de dificuldade para inserir o código promocional na compra. Ao final, um prazo de entrega superior a dez dias. Ao receber o produto, outras decepções: a embalagem é simples, não passando a devida impressão que se obteve quando na loja física, e o processo de devolução se mostra burocrático, demorado e cansativo. Já ouviram histórias como estas antes?

É incrível o despreparo de muitos varejistas físicos com suas operações de vendas digitais. E o disparate de experiências proporcionadas pelas marcas nos dois canais. Considerando que, mais do que nunca, os clientes são omni, as experiências no e-commerce muitas vezes são decepcionantes.

Uma pesquisa encomendada pelo Google Cloud – divisão de serviços na nuvem da gigante das buscas – à agência R/GA realizada entre 25 sites de e-commerce brasileiros no período pré e após a Black-Friday de 2020 monitorou a existência de falhas como erros de conexão com o servidor, timeout, erro de rede e de aplicação. No total, o estudo identificou cerca de 2,7 mil erros – em cada site analisado, foram encontrados incríveis 108, em média. Um erro em cada quatro detectados foi de aplicação, que pode ser notado durante a navegação e pode até mesmo interromper a jornada de compra. A ocorrência de problemas foi significativamente maior em sites da categoria de moda, seguida por marketplaces e de itens de beleza.

A loja pode até ter produtos imperdíveis e com preços incríveis, mas, se não planejar a experiência de compra, nada disso adianta. É por essa razão que cada vez mais as empresas estão contratando profissionais para pensar na experiência do usuário – para que os consumidores consigam comprar com agilidade, tranquilidade e confiança e, consequentemente, elas garantam a fidelização e a recorrência de compra. Com isso o cliente, de uma forma natural, começa a passar mais tempo no e-commerce, mantendo um contato próximo com a empresa e falando bem dela para outras pessoas.

Este profissional é focado na experiência (UX) e na interface (UI) do usuário e está em alta no mercado. O UI Designer tem uma visão do projeto em si, participando do começo da imersão da ideia, tendo empatia com o utilizador e, principalmente, tentando perceber quem é e qual o contexto desse usuário. Já o UX designer mapeia a experiência do usuário, visando integrar a interação humana com tecnologia, usabilidade, acessibilidade, utilidade, funcionalidade, empatia e experiências prazerosas. É necessário que o profissional possua também a habilidade de comunicação visual. Claro, tudo isso integrado com a proposta da marca e passando a sensação de que os canais digitais falam a mesma língua tanto nos ambientes físicos quanto nos digitais.

Talvez o exemplo que mais represente esta simbiose seja o da Amaro. Inicialmente nascida digital, em pouco tempo migrou também para o ambiente físico com as guide shops, que nasceram em 2015 para reforçar a ideia de omnichannel, o modelo de vendas conectadas em todos os canais. Já são 16 lojas espalhadas pelos principais shopping centers do País. Mas suas lojas seguem um modelo diferente daquele das varejistas tradicionais. Um cliente pode chegar na loja, experimentar o produto e nem o levar para casa. O modelo de loja não permite uma área de estoque grande – mas, obviamente, se a peça estiver disponível, o cliente leva na hora. Porém, a ideia da empresa é conectar os espaços com a sua loja online e seu centro de distribuição de 5 mil m², localizado em São Paulo. As compras chegam nas capitais em questão de 24 horas – em São Paulo, por exemplo, não passam de 2h30, e sem custo de frete. Tudo integrado, físico e digital.

A ideia de uma experiência omnichannel, na qual as empresas desejam fornecer um conjunto de canais perfeitamente integrados que atendam às preferências dos clientes e os direcione ativamente para uma compra mais eficiente, existe há anos. Porém as expectativas dos clientes mudaram: eles esperam cada vez mais experiências incríveis independentemente do canal com o qual escolhem interagir. Tudo junto e misturado!

E-commerce deve avançar 31% em 2021

O Goldman Sachs apontou em relatório que o comércio eletrônico brasileiro deve crescer 31% em 2021, para R$ 198 bilhões em GMV (volume bruto das mercadorias vendidas). O crescimento resultaria em uma penetração de 13% do e-commerce no mercado varejista total do Brasil, ante fatia de 11% em 2020.

A expectativa do banco de investimento é que as compras on-line crescem, em média, 23% ao ano, levando o consumo on-line a representar 20% do mercado varejista em 2024.

Os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Chandru Ravikumar reiteraram que, embora esperem que uma parte substancial da migração para as compras on-line permaneça mesmo com a reabertura das lojas físicas, a capacidade das empresas de comércio eletrônico de sustentarem o crescimento dependerá de quão bem possam cumprir a promessa diversificação de sortimentos de produtos e experiência do usuário.

Em relatório, os analistas destacaram o Mercado Livre e a Magazine Luiza, que estão “construindo ecossistemas diferenciados com tendências positivas nos KPIs em relação ao crescimento do usuário, engajamento e experiência”. A equipe também mencionou a B2W, que tem registrado uma aceleração no GMV.

Para a equipe do Goldman, a competição entre os principais players do comércio eletrônico do Brasil, que se intensificou ao longo do segundo semestre de 2020, deve continuar neste ano.

“Esperamos que a concorrência em torno do frete grátis, cumprimento de promessas, variedades e experiência do usuário permanecem fortes”, explicou a equipe do Goldman.

Os analistas lembraram que a B2W lançou um política de frete grátis no início deste ano, com uma estrutura semelhante ao Mercado Livre. Além disso, o Mercado Livre reduziu ainda mais seu limite para aplicação de frete grátis (de R$ 99 para R$ 79) em fevereiro de 2021, seguido por B2W, em maio.

Para Irma Sgarz, Felipe Rached e Chandru Ravikumar, com a mudança para o on-line ainda em estágios relativamente iniciais, o foco em estratégias de crescimento faz sentido, especialmente se a flexibilidade financeira e a capacidade operacional estiverem no lugar e se o caminho para a geração de fluxo de caixa sustentável estiver claro.

“No futuro, escala, execução e acesso contínuo ao capital podem vir a ser o fatores que vão definir quais players estão posicionados para avançar na corrida”, reiterou a equipe do Goldman.

Tiendamia, e-commerce internacional americano, amplia operação no Brasil

Plataforma integra grandes varejistas e está entre as maiores do mundo.

O Tiendamia, e-commerce internacional americano que integra grandes varejistas daquele país, está ampliando as operações no Brasil. O marketplace tem se fortalecido na América Latina, em países como Uruguai, Argentina, Peru e Equador.

Hoje, a empresa está entre as maiores plataformas de e-commerce do mundo e tem como meta crescer 300% até o final do ano apenas no Brasil. Em breve, o vai ampliar a oferta de produtos com a chegada de mais uma grande varejista americana.

“O Tiendamia já crescia no Brasil mesmo com pouco investimento e agora queremos estar lado a lado do usuário para construir uma plataforma brasileira totalmente dedicada ao público local e suas necessidades”, afirma Michele Chahin, country manager recém-contratada pela plataforma que será responsável pelas atividades no País.

Consolidação de marketplaces

Segundo dados do reporte Webshoppers da Ebit/Nielsen, as vendas do e-commerce no Brasil em 2021 devem crescer 26%, atingindo um faturamento de R$ 110 bilhões, mantendo a força do setor e indicando uma consolidação das lojas e dos marketplaces. Dentre os consumidores que fizeram compras on-line em 2020, 95% pretendem continuar comprando pela Internet. A previsão é de que o crescimento do e-commerce brasileiro se mantenha em um bom ritmo em 2021.

“A pandemia trouxe muita comodidade por meio das compras on-line e queremos ser essa alternativa para quem sempre viajou e agora precisa buscar novas formas de adquirir as novidades”, diz MIchele.

O Tiendamia opera no sistema de marketplace, ou seja, o cliente pode encontrar na plataforma produtos de grandes redes varejistas americanas, como Amazon, eBay e Walmart. Dependendo do produto, compras abaixo de US$ 50 não são tributadas pela Receita Federal. O consumidor pode comprar produtos de lojas diversas e o envio é feito em uma única remessa.

Pagamento em reais e parcelamento

O site oferece, ainda, a possibilidade do pagamento em reais com parcelamento em até 12 vezes no cartão, PayPal e boleto bancário, 100% de garantia na entrega e o produto nas mãos do cliente, podendo ser rastreado. Além disso, o suporte ao usuário é feito em português.

“Quando as pessoas voltarem a viajar com mais frequência, queremos continuar sendo uma alternativa para compras, fazendo com que elas tenham mais tempo livre nas viagens”, finaliza Michele.

 

B2W Digital inicia operação com caminhões movidos a biometano e GNV

Com investimentos crescentes em soluções que gerem menos impacto no meio ambiente, a B2W Digital — dona das marcas Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato — inicia a operação de uma frota de caminhões movidos a biometano e gás natural veicular (GNV), a primeira do e-commerce no país. Até o fim de maio, 10 caminhões estarão circulando por diferentes rotas da região Sudeste com a tecnologia mais sustentável.

Com capacidade de transportar até 23 toneladas de carga, oito veículos da frota já realizam viagens diárias para garantir as entregas em até 24 horas das marcas da B2W. Os caminhões circulam entre as capitais dos estados da região Sudeste, ligando os centros de distribuição aos hubs (ponto de partida da operação de “last mile”, a última milha da logística de entrega).

De acordo com a B2W, os veículos utilizados são híbridos e permitem o abastecimento com biometano ou GNV, gerando menos impacto no meio ambiente. Em uma viagem no trajeto Rio de Janeiro a São Paulo usando biometano, por exemplo, cada veículo evita a emissão de cerca de meia tonelada de CO2e na atmosfera, reduzindo as emissões em até 95% em comparação com o modelo movido a diesel.

“A frota de caminhões com tecnologia mais sustentável faz parte do nosso compromisso de ter uma operação que gere menos impacto ambiental, em linha com a estratégia de redução de emissão CO2 da B2W. Temos como objetivo ampliar este tipo de frota na medida em que mais regiões do país passarem a contar com postos com GNV e biometano”, explica Welington Souza, diretor geral da LET’S, plataforma de gestão compartilhada dos ativos de logística e distribuição da Americanas e B2W.

Outras iniciativas da B2W

Em 2020, a B2W chegou ao número de 1,8 milhão de entregas com bicicletas convencionais, número três vezes maior que em 2019. Investindo neste modal de entrega, a companhia colocou nas ruas uma frota de 50 bicicletas elétricas. No mesmo sentido, em março deste ano, a aposta da vez foram os tuc-tucs, que com uma maior capacidade cargueira aumentaram as possibilidades de entrega com os veículos elétricos.

Essas iniciativas estão em linha com a Agenda 2030 da ONU, na qual sociedade, governos e empresas se comprometem a desenvolver os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até o ano de 2030, contribuindo para a estratégia de ESG da B2W Digital. Em 2020, por meio de um estudo de materialidade realizado para a nossa estratégia ESG, mapeamos os principais ODS que norteiam nossas ações. Entre eles, está o ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima).

Com lojas físicas abertas, vendas do varejo reagem em maio

Com a reabertura do comércio, as lojas voltaram a ocupar espaço nas vendas, e tiveram peso relevante na aceleração da demanda em maio sobre abril em bens duráveis e vestuário. Os primeiros números sobre esse movimento mostram uma curva em suave alta nas lojas de rua e mais acelerada nos shoppings nas últimas semanas, segundo relatório elaborado pela Cielo para a Abrasce, associação dos shoppings, obtido pelo Valor.

O levantamento considera a venda em determinada semana versus a mesma semana do mês anterior – ou seja, não é feita em cima da base fraca de 2020, que naturalmente “turbinaria” os números deste ano. Redes e associações ouvidas ponderam, no entanto, que o reaquecimento ocorre de forma desigual, concentrado em grandes cadeias, e ainda ser muito sensível às variáveis de aumento de vacinação e melhora na renda do consumidor.

Paralelo a isso, há aumento da compra parcelada e no número de parcelas oferecidas ao cliente, nas redes com caixa para isso, na tentativa de ajudar a compra a caber no bolso do consumidor. O on-line continua crescendo no semestre, mas aos poucos vem perdendo fatia no bolo total, segundo números recentes da empresa de pesquisas e consultoria GfK.

Os dados da Cielo mostram uma aceleração no varejo geral a partir da primeira semana de abril (quando as lojas foram reabrindo), e isso ocorre de forma contínua até o Dia das Mães. A data, inclusive, está acima do patamar de venda do Natal e da segunda semana de fevereiro, antes da última onda da covid. Após o Dia das Mães, há queda, como historicamente ocorre todos os anos.
A antecipação da primeira e segunda parcelas do 13º salário dos aposentados, no total de R$ 53 bilhões, como informado pelo governo dias atrás, pode acelerar essa recuperação, dizem as lojas. Os recursos devem ser pagos de maio a julho. “A venda está indo bem, no mês de maio a receita cresceu 32% sobre abril. Mas temos ouvido da indústria que isso ainda não se espalhou a todo o mercado, mesmo com a reabertura das lojas. A chegada das parcelas do INSS pode ajudar também cadeias menores mais afetadas pela crise”, diz José Guimarães, CEO da varejista de produtos eletrônicos Novo Mundo, com 150 lojas.
Segundo o comando da GfK Brasil, que recebe dados de vendas semanais de grandes redes, de forma positiva, pesam nesses números o maior volume de lojas abertas, com período de funcionamento mais estável, e o afrouxamento da demanda reprimida dos consumidores que pouparam na pandemia. “Apesar da alta no desemprego em 2020, aqueles que se mantiveram no mercado de trabalho, e estavam segurando os gastos por conta da crise, estão retomando a confiança”, diz Felipe Mendes, diretor da GfK Brasil.
“Obviamente é algo gradual, mas que acaba se traduzindo em venda com o aumento na circulação de pessoas”, afirma. “Foi um Dia das Mães forte, e um maio melhor para itens de volta às aulas e celulares, por exemplo. As lojas vêm aumentando o peso na venda. Essa relação está em 50% das vendas pelo digital e 50% pela lojas, e era 65% e 35%, respectivamente, no fim de 2020”. Ele diz que os valores vendidos pelo on-line continuam altos, e se não houver novo fechamento de lojas, o peso do digital no bolo total deve cair neste ano.
Segundo a Abrasce, a associação nacional dos shoppings, a retomada está diretamente relacionada à abertura das lojas, mas ainda é “muito volátil”.
“Quem tem ido aos shoppings vai para comprar, é um fluxo direcionado. Só que temos aspectos ‘macro’, como renda ainda muito pressionada, o risco de uma nova onda com a cepa de vírus vindo de outros países, e a possibilidade maior de uma terceira onda de fechamentos de shoppings que nos preocupa muito”, disse Glauco Humai, presidente da Abrasce.
Segundo ele, até o Dia das Mães, apesar de 52% dos empreendimentos estarem operando com menos de doze horas ao dia, 100% estavam abertos, o que ajudou diretamente nas vendas. Porém, nos últimos dias, em algumas cidades do país, o comércio voltou a fechar totalmente afetando os empreendimentos. “Pode ser um início de terceira onda de fechamentos, vamos acompanhar de perto porque mesmo com o avanço do digital, a retomada depende de as lojas estarem em funcionamento”.
No varejo de moda, Marisa e Pernambucanas operavam até a semana passada com 100% dos pontos abertos, e têm registrado alta nas vendas sobre anos anteriores.
Na Pernambucanas, no Dia das Mães, a venda de itens para o lar cresceram 45% e os de vestuário, 38% sobre o mesmo período de 2019 (em lojas com mais de um ano de operação). A venda on-line avançou 517% e 113%, respectivamente, sobre 2019, quando a base do digital era menor.
Após a reabertura das lojas, os itens para o lar cresceram 43,2% e vestuário 32,4% sobre 2019, com manutenção das taxas no digital num patamar semelhante.
A Marisa teve o melhor Dia das Mães desde 2016, em relação a taxa de crescimento de ano contra ano. Houve melhora também na venda sobre 2019, algo que começou a ser verificado já em março no Norte e Nordeste, que neste ano reabriram as lojas antes que o Sul e Sudeste. A rede, de capital aberto, não antecipa números.
“Nessas regiões as vendas já estavam muito boas em março sobre 2019, e ali vimos que talvez a retomada viria mais forte do que planejávamos”, afirmou o CEO da Marisa, Marcelo Pimentel. “Depois disso, reabrimos em São Paulo após abril, e temos registrado expansão de dois dígitos sólidos. Vimos que isso foi se espalhando a outras praças do país”.
Na avaliação de Pimentel, é algo que reflete um provável aumento na concentração de mercado em moda, após lojas de pequeno porte terem fechado as portas (o saldo negativo ficou em 23 mil encerramentos no ano passado), e a existência de uma demanda reprimida, especialmente em coleções infantis e voltadas à rotina dos escritórios.

Com avanço do e-commerce, setor de entregas e logística criou quase 90 mil empregos

Oportunidades vão de operador de empilhadeira a cientista de dados. Varejistas investem em tecnologia e centros de distribuição para reduzir prazos e frete.

Diante do crescimento das vendas on-line e da disputa acirrada entre as grandes varejistas para oferecer menor prazo de entrega e frete mais barato aos consumidores, o segmento de logística tem gerado vagas em grandes centros urbanos no país para os mais variados níveis.

Além do Mercado Livre, que anunciou na segunda-feira (17), a intenção de contratar 7.200 trabalhadores no país, Magazine Luiza, Via (ex-Via Varejo) e Amazon devem intensificar a busca por profissionais. Em um ano, o segmento de serviços de entrega e logística criou mais de 88 mil postos de trabalho.

As vendas do e-commerce no Brasil bateram a marca dos R$ 87,4 bilhões em 2020, primeiro ano da pandemia, alta de 41% em relação a 2019 e um recorde para o segmento, segundo levantamento da Ebit Nielsen.

Para lidar com atrasos registrados nos primeiros meses de quarentena, grandes varejistas passaram a fazer investimentos pesados na área, especialmente em mais centros de distribuição, tecnologia e pessoal.

Profissionais com visão estratégica

No Magazine Luiza, o segmento de logística contratou mais de 2.800 funcionários e gerou mais 4 mil vagas indiretas em 2020. A participação do e-commerce em suas vendas passou de 53%, no primeiro trimestre de 2020, para 70% no mesmo período deste ano. Ao todo, as vendas saltaram 63%.

A varejista emprega hoje 47 mil pessoas, 6.800 só em sua área de logística, mas poderá dobrar o ritmo de contratações no segmento com a abertura de novos centros de distribuição e o aumento da demanda, segundo Wiliam Miguel, gerente de gestão de pessoas da logística da empresa:

— O perfil dos profissionais está cada vez mais diverso. Temos uma base de equipe que é operacional, com funções de conferência, assistentes, operadores de empilhadeira. Além desse perfil, precisamos cada vez mais de gente com perfil estratégico, visão analítica, como cientistas de dados, engenheiros, técnicos em automação.

Neste ano, o Magalu já contratou mais de 600 pessoas para a operação de dois novos centros de distribuição no Sul do país, em Gravataí (RS) e Araucária (PR). Funcionários de escritório trabalham só parte da semana presencialmente.

Expansão deve se manter

A conferente de pacotes Ludmilla Siqueira, de 25 anos, foi contratada pelo Magazine Luiza em outubro, quando a empresa inaugurou um centro de distribuição em Duque de Caxias, no Rio.

— Sempre trabalhei em comércio, ultimamente vendendo autopeças, mas já fazia curso técnico de Logística — disse ela. — Gosto dessa rotina agitada. Aprendi a separar encomendas e fazer inspeção final, a fazer faturamento do pedido.

Dados do Caged reunidos por Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre, mostram que o mercado de trabalho ligado ao setor logístico tem se mantido promissor: foram 88.445 vagas geradas no segmento em 12 meses até março deste ano, na contramão dos demais serviços de transporte, que fecharam 129 mil postos de trabalho.

— É um segmento muito ligado à indústria e ao comércio e, a partir do momento em que esses setores conseguiram reagir, impulsionados pelo auxílio emergencial e pela troca de consumo de serviços por bens, ele se fortaleceu — diz Tobler

Ele prevê que o aumento de empregos no segmento se mantenha neste ano:

— Possivelmente, a criação de vagas será num ritmo menor, mas a expectativa é que esse setor se consolide.

Na Via, dona das redes Casas Bahia, Ponto (ex-Ponto Frio) e Extra.com, o e-commerce, que representava 23,9% das vendas em 2019, hoje responde por 56%. O faturamento da companhia em 2020 foi de R$ 38,8 bilhões, alta de 21%. As vendas digitais brutas saltaram 118,6% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com 2020.

Para lidar com a demanda on-line, a empresa aumentou os postos de trabalho nas várias áreas de logística. Foram mais de 2 mil contratações diretas no ano passado, 400 delas para lidar com o operacional. Entre o começo da pandemia e abril deste ano, foram contratadas 750 pessoas para todas as áreas de logística.

Oportunidades em TI

As contratações para o setor de logística saltaram 20% em 2020 na empresa. Quando comparado o primeiro trimestre deste ano com o do ano passado, o avanço foi de 35%. Para o diretor de logística da Via, Fernando Gasparini, há crescente procura para a área de TI, que dobrou no número de contratados — atualmente são 300.

— Houve maior contratação para vagas operacionais, mas para postos de liderança também. E tem ficado cada vez mais acirrado, pois todo o mercado de e-commerce está mudando de patamar.

A empresa precisou reabrir um centro de distribuição no Rio. Também há expansão do centro de Fortaleza e em bases de distribuição no Piauí e no Maranhão. Lojas que permaneceram fechadas também se transformaram em centros de distribuição. Para o segundo semestre, será aberto um novo centro em Extrema, Minas Gerais.

No Mercado Livre, os processos seletivos já começaram. São Paulo vai concentrar a geração de empregos, com 5 mil das 7.200 vagas.

“Com isso, a empresa busca ampliar a sua rede logística na região e fortalecer as áreas de TI, serviços financeiros e de produtos que geram soluções tecnológicas”, diz a empresa em nota.

A Amazon afirmou que tem 300 vagas abertas no país, mas não especificou quantas são para a área de logística.

E-commerce brasileiro deve priorizar a experiência de compra em 2021, diz Google

Uma pesquisa encomendada pelo Google Cloud – divisão de serviços na nuvem da gigante das buscas – à agência R/GA aponta uma notícia boa e outra ruim para o e-commerce brasileiro: a boa é que o setor já se encontra maduro o suficiente para aguentar altos níveis de acesso mesmo nas principais datas do varejo, como Black Friday (a mais movimentada delas), Natal, entre outras, sem apresentar instabilidades, como queda dos sites.

A ruim é que falta um refinamento na experiência de compra dos clientes e que, segundo a companhia, deve ser o principal foco dos e-commerces em 2021.

Estabilidade já é uma realidade no e-commerce nacional

O estudo analisou o desempenho de 25 e-commerces (nas versões mobile e desktop) no Brasil entre 20 a 30 de novembro de 2020 — ou seja, a partir da semana anterior à Black Friday do ano passado até três dias após a data. As análises se concentraram na tecnologia e na experiência do usuário e, para fazer o estudo, a R/GA levantou informações públicas em cerca de 36 mil acessos nas plataformas analisadas. Eles são representativos dos segmentos de marketplace, beleza, tecnologia, moda, supermercado e esporte.

Os 25 sites de e-commerce foram monitorados no período analisado quanto à existência de falhas como erros de conexão com o servidor, timeout, erro de rede e de aplicação. No total, o estudo identificou cerca de 2,7 mil erros — em cada site analisado, foram encontrados 108 erros, em média. Um em cada quatro erros detectados foram erros de aplicação, que podem ser notados durante a navegação e que podem até mesmo interromper a jornada de compra. A ocorrência de erros foi significativamente maior em sites da categoria de moda, seguida por marketplaces e beleza.

O estudo identificou a maioria das falhas antes ou depois da Black Friday, o que indica que muitas empresas se preocupam mais com a estabilidade do site no momento de pico de compras.

“A pandemia da Covid-19 mostrou um nível de maturidade muito grande dos maiores e-commerces, que seguraram muito bem a demanda por parte dos consumidores, com uma capacidade muito grande de atendimento”, afirmou Marco Bravo, head de Google Cloud no Brasil, em entrevista ao Canaltech. “Ele conseguiu suportar e escalar com rapidez o aumento de compras por esse canal”.

Carregamento e usabilidade

O estudo do Google Cloud / R/GA também mediu o tempo de carregamento de cada site de comércio eletrônico, seja na versão desktop ou mobile. Em média, os sites analisados registraram velocidade de carregamento de 2,89 segundos, uma velocidade considerada satisfatória. A maioria das empresas avaliadas teve média superior a 2 segundos para carregar a página, mas em alguns casos a resposta demorou quase 7 segundos. Este quesito é um fator determinante para a experiência do usuário, já que quanto mais tempo o site leva para carregar, maiores as chances de o consumidor desistir da compra.

Já no quesito de usabilidade, por meio de análise heurística, o estudo analisou como as empresas estão usando tecnologia ao longo da jornada de compra, como busca por informações no site, recomendações e suporte, entre outros. A pontuação média das empresas avaliadas foi de 78%, um bom índice, mas aponta que há oportunidade de melhorias.

Oportunidades de melhoria para experiência de compra

Se o e-commerce brasileiro já apresenta boa estabilidade, mesmo em momentos de pico, e ainda apresenta uma velocidade média razoável no carregamento das páginas, o Google Cloud afirma que 2021 será o ano em que o setor precisará refinar a experiência de compra do consumidor a partir de novos recursos que apenas alguns sites apresentam.

“Se do ponto de vista de volume, o e-commerce brasileiro já está consolidado, nós notamos a ausência de diferenciais importantes nestes sites. A maioria deles não oferece tecnologias que já vêm sendo usadas em e-commerces ao redor mundo, baseadas em machine learning e IA”, continua Bravo. “Entre elas, podemos citar a funcionalidade de busca por imagem ou voz; a recomendação de produtos, mostrando, por exemplo, uma landing page com os principais interesses do usuário tão logo ele se logue ao site e ainda um atendimento via chatbots que, de fato, resolva os problemas do consumidor”.

O nó das vendas no mobile

Outro fator importante levantado pela pesquisa do Google Cloud aponta que o desempenho dos sites de e-commerce foi superior no desktop em relação aos dispositivos móveis. No entanto, o estudo também mostra que as páginas mobile concentram o maior volume de compras.

E aí está um nó que o e-commerce brasileiro precisa desatar: smartphones de entrada e intermediários ainda representam a maioria da base instalada de aparelhos no Brasil. Como suas configurações são mais limitadas, esses dispositivos tendem a ficar mais lentos em um período menor de tempo. E sites mobile com excesso de recursos tendem a exigir mais dos aparelhos mid range, demorando em seu carregamento e prejudicando a experiência de compra – o que impacta nas vendas, já que muitos podem, simplesmente, desistir da aquisição do produto ou serviço.

Logo, como oferecer uma boa experiência de compra em um e-commerce mobile, sem comprometer o desempenho em smartphones intermediários?

Para Milena Leal, diretora de vendas para grandes empresas de Google Cloud para o Brasil, uma das vantagens que a sua divisão leva para resolver esse gargalo está no fato de que boa parte dos smartphones no país trazem o Android (do próprio Google) como sistema operacional – 86,51% segundo dados do site Statcounter.

“Tendo o Android como base, o GoogleCloud leva uma vantagem, já que a integração entre o SO e as nossas tecnologias na nuvem é facilitada. Temos conversado bastante com nossos clientes sobre como o Google Cloud pode ajudar a melhor essa experiência” afirmou a executiva. “Isso passa muito pela utilização de algumas ferramentas que ajudam na modernização dessas aplicações. Temos oferecido algumas soluções para realizar a atualização dessas aplicações, além de disponibilizar as informações e APIs com rapidez.

E um dos diferenciais do Google Cloud é que temos um foco muito grande na indústria de varejo. Estamos desenvolvendo algoritmos focados em processos específicos para esse setor. Uma dessas soluções será voltada para planejamento de demanda e abastecimento com base em informações em tempo real do que o consumidor está buscando. Hoje, o varejo faz a oferta de produtos a partir de um planejamento em que eles olham o passado. Queremos que essa análise seja feita olhando o presente. Os algoritmos presentes em nossas futuras soluções permitirão até mesmo uma logística mais eficiente, com mudanças no percurso também em tempo real. Tudo isso ajuda a aperfeiçoar a experiência de compra do consumidor “.

O delivery ágil será a palavra de ordem para o e-commerce em 2021

Uma vez que o volume de acessos e a velocidade de carregamento dos sites já estão estabilizados, os e-commerces brasileiros também já estão se movimentado em 2021 para o uso de novas soluções.

“Muitas das empresas estão priorizando, por exemplo, o aperfeiçoamento do delivery como um diferencial para esse ano. Isso passa por entregas no mesmo dia, ou em até 24 horas. E uma das nossas soluções  passa justamente por essa otimização da última milha”, declarou Bravo. “Por exemplo, um caminhão de um varejista, pode ter um roteiro otimizado, usando as lojas da rede como um minis centros de distribuição, permitindo maior agilidade na entrega.

Dentro dessa tecnologia, é possível também reorganizar logística da entrega, Caso você receba um SMS dizendo que o seu produto chegará em meia hora e você não está em casa, nossa solução permite que você se comunique com o varejista, dando esse alerta. A partir daí, um outro caminhão, que está em outro lugar, passa no em uma loja, pega o seu produto e entrega no horário em que você estará na sua residência. Esse sistema também funciona para devolução de produtos. A experiência do cliente na entrega virou uma prioridade na indústria varejista”

Ainda olhando as vendas de final de ano, Milena Leal afirma que existe por parte dos varejistas uma preocupação também com a personalização desses sites.

“Muitas páginas não vêm oferecendo recomendações de produtos de acordo com o perfil do consumidor, o que diminui as chances de conversão. Logo, a maioria dos e-commerces já vêm analisando esse fator e se preparando para melhorar seus sistemas de recomendação e melhorar o visual, para que os sites sejam mais amigáveis ao perfil de compra do seu consumidor.”

Americanas passa a entregar smartphones em até 24 horas e com frete grátis

Desde a última quarta-feira (19), a B2W passou a entregar os smartphones vendidos pelos sites e apps da Americanas, Submarino e Shoptime em até 24 horas, em todas as capitais brasileiras.

Para auxiliar na agilidade de entrega, a companhia montou uma operação com a combinação de transportes aéreo e rodoviário, uso de centros de distribuição e das lojas físicas da Americanas espalhadas pelo país, que passam de 1.700. Os clientes que comprarem smartphones também terão direito a frete grátis.

“A venda de smartphones corresponde a uma parcela importante do faturamento da B2W Digital. Além disso, observamos que quanto menor o tempo de entrega oferecido nos anúncios de smartphones, maior é nossa conversão de vendas. O objetivo da companhia é oferecer a entrega mais rápida e estar cada vez mais presentes na rotina dos clientes”, explica Anna Sotero, diretora comercial da B2W Digital.

Dados da consultoria GFK mostram que foram vendidos mais de 38,5 milhões de smartphones no mercado brasileiro no ano passado, gerando uma receita de mais de 52 bilhões de reais.

De acordo com a empresa, os clientes que optarem por comprar smartphones que estão entre as opções da Americanas mais próxima, pelo app ou site, terão o pedido entregue em até 3 horas nas compras realizadas até às 16h.

A B2W conta com 22 centros de distribuição em diversos estados. Segundo o grupo, a companhia espera expandir a entrega em até 24 horas também para as categorias de tablets, notebooks e smartwatches.

 

Olist aponta 3 grandes tendências do e-commerce para Dia dos Namorados 2021

Dia das Mães mal terminou e lojistas de todo o Brasil já estão de olho na próxima grande aposta do mercado: o Dia dos Namorados. A data cresceu 63% em volume de pedidos e 91% em faturamento entre 2019 e 2020, movimentando R$ 4,1 bilhões em receita, conforme dados da Ebit|Nielsen e Bexs.

Tamanho do crescimento deixa claro o potencial da sazonalidade para o e-commerce em 2021. E como a demanda por ofertas na data já está crescendo, preparar ações com antecedência é decisivo para o sucesso de vendas no dia 12 de junho.

Pensando nisso, a solução de vendas on-line olist mapeou 3 tendências do e-commerce que representam grandes oportunidades de crescimento para lojistas no Dia dos Namorados 2021. Confira a seguir!

1) Categorias já consagradas continuam crescendo

Um levantamento realizado pelo olist revela que categorias já consolidadas no e-commerce vão continuar tendo destaque no Dia dos Namorados 2021. Entre os segmentos que mais devem crescer na sazonalidade estão:

  • Bebidas
  • Beleza e Saúde
  • Cama, Mesa e Banho
  • Móveis, Decoração e Utilidades domésticas
  • Eletrodomésticos
  • Eletrônicos e Informática
  • Eletroportáteis
  • Esportes e Suplementos
  • Games
  • Moda e Acessórios

Esta lista de produtos detalha quais mercadorias devem ser mais buscadas no Dia dos Namorados em cada segmento – são mais de 170 itens de 13 categorias diferentes.

2) Competitividade logística ganha ainda mais relevância

Outra tendência de destaque é ter uma logística competitiva. Hoje, prazo de entrega e valor de frete representam fatores extremamente importantes para a decisão de compra do público. Segundo a 31ª edição da Webshoppers, o volume de pedidos com frete grátis no e-commerce cresceu 41% entre 2019 e 2020.

“Quanto mais rápida for a entrega do produto na casa do consumidor, mais feliz fica o cliente e mais vendas a loja segue fazendo. É um ciclo positivo de ganha-ganha. Ganha o lojista, o consumidor e o ecossistema como um todo”, afirma o Head of Middle Market Sales do olist, Matheus Brenny.

Portanto, contar com soluções logísticas que tornem as entregas mais rápidas e baratas pode alavancar a taxa de conversão e o faturamento de lojas virtuais. “Investir em empresas com ecossistemas completos e integrados facilita muito a vida do lojista ao agregar tempo, gerar uma experiência de venda excelente e ainda garantir a fidelização de novos clientes”, complementa Brenny.

3) Presença em marketplaces torna-se indispensável

Os marketplaces simplesmente dominam o ranking de sites de venda mais acessados do Brasil. Plataformas como Mercado Livre, Americanas.com e Magazine Luiza recebem milhões de acessos todos os dias e representam excelentes vitrines de divulgação para lojas dos mais diversos segmentos, especialmente em datas comemorativas.

O Head of Middle Market Sales do olist reforça a importância de uma estratégia diversificada: “Impulsionado pelo distanciamento social e pelo atual momento no mundo, o e-commerce segue num excelente momento. O volume de compras, de transações online e de vendas está crescendo de forma exponencial, especialmente nos marketplaces”.

Anunciar ofertas em grandes sites de venda é hoje o melhor caminho para as lojas atraírem clientes e faturarem mais online, tanto no Dia dos Namorados quanto nas demais datas do ano. Por isso, marcar presença nesses canais é fundamental para quem quer crescer no e-commerce.

A solução olist store é especializada em venda em marketplaces e ajuda lojistas de todo o Brasil a destacarem seus produtos nos maiores sites do Brasil.