Pesquisa detecta aumento de 24% nas transações de e-commerce mundiais em dezembro de 2020

Novos dados da ACI Worldwide revelaram um aumento de 24% nas transações de comércio eletrônico mundiais em dezembro de 2020, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Os destaques foram as transações de e-commerce nos setores de varejo, que cresceram 31%, e de jogos, onde a escalada foi de 90%.

Enquanto muitos comerciantes implementaram inicialmente o canal de entrega de compras on-line e retirada na loja (BOPIS, do inglês, buy on-line pickup in store, compra on-line e busca na loja) durante a pandemia, aqueles que já tinham esta opção disponível antes da COVID-19 experimentaram um aumento de 70% em volume e 58% em valor em 2020. Entretanto, a fraude BOPIS também teve um aumento significativo, com uma taxa de 7% de tentativas de fraude em comparação a 4,6% em relação a outros canais de entrega.

Os dados da ACI também mostram que os estornos não-fraudulentos aumentaram 26% em dezembro de 2020 em comparação ao mesmo mês do ano anterior, impulsionados por atrasos nos envios durante o período de férias.

Tendências de compra do e-commerce:

  • Dezembro de 2020
    – As viagens e a emissão de bilhetes continuaram a sofrer um decréscimo significativo em dezembro devido à pandemia, diminuindo 27% e 76%, respectivamente.
    – As transações no setor de jogos aumentaram 90%.
    – No quarto trimestre de 2020, as transações globais de comércio eletrônico aumentaram 22% em comparação com o quarto trimestre de 2019.
  • Janeiro a dezembro de 2020
    – As transações globais de comércio eletrônico aumentaram 19% em comparação com 2019.
    – O Reino Unido alcançou um aumento de 28% nas transações e os EUA de 14%, de janeiro a dezembro de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019.
    – O setor de jogos teve crescimento de 84% de janeiro a dezembro de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019.
    – Já o setor varejista teve crescimento de 48% nesse período.
  • Tendências de fraude:
    – O valor das tentativas de compra fraudulenta diminuiu em US$ 10 em 2020 em comparação com 2019; este foi o impacto do declínio na compra de passagens aéreas, eventos esportivos e concertos, que têm uma média alta de preço. O valor médio de compras genuínas diminuiu em US$ 18.
    – A taxa de tentativas de fraude por valor aumentaram ligeiramente em 0,2% a 3,4%, de forma semelhante aos períodos de férias anteriores, como resultado do aumento dos gastos genuínos do consumidor em relação às fraudes.

* Os estornos levam aproximadamente 45 dias para serem processados. Os dados completos mais atuais são de novembro de 2020.

 

 

Fonte : tiinside.com.br

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Com aporte de R$ 3,5 mi, Unbox quer ser a ferramenta de e-commerce das PMEs

Lançar um negócio na hora certa pode fazer toda a diferença para o sucesso da operação. No caso da startup brasileira Unbox, o momento do lançamento não poderia ter sido melhor. A companhia, que oferece uma solução de comércio eletrônico para pequenos varejistas, entrou no mercado em novembro de 2019, poucos meses antes da pandemia de coronavírus tomar o mundo e forçar a digitalização de dezenas de milhares de lojistas, que precisaram vender on-line para sobreviver.

Com um produto pronto para e-commerce, a empresa passou de 50 clientes em março para mais de 1.000 em dezembro. Agora, para escalar sua operação, recebeu um aporte de 3,5 milhões de reais da gestora Maya Capital.

O fundo, administrado por Lara Lemann e Mônica Saggioro, busca empresas que possam resolver grandes problemas da América Latina. Em seu portfólio estão startups como Gupy (de software para RH), Trybe (escola de programação), NotCo (de comidas a base de planta) e Truora (de soluções antifraude).

De acordo com Bruno Pereira, presidente e cofundador da Unbox, foi o fato de sua solução ser pensada para mercados emergentes que chamou a atenção do fundo. “Acreditamos que nosso modelo, pensado para o Brasil, possa ser replicado para outros países da região”, afirma.

Trajetória do negócio

A ideia da Unbox nasceu da junção de experiências pessoais e profissionais de Pereira. Ele cresceu com pais empreendedores, que administram um atacado de materiais de construção em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Acompanhando o trabalho dos pais, via a dificuldade que era não ter processos de gestão digitais.

Pensando em um dia assumir o negócio, ele foi estudar administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas. Saindo da faculdade, conseguiu um emprego no banco americano Merrill Lynch, onde descobriu os gargalos do e-commerce em países emergentes.

Em 2019, após quatro anos no banco, decidiu deixar o emprego para empreender. Para ajudá-lo na empreitada, convidou dois amigos para serem seus sócios:  Gabriela Alves (que estava na Loggi) e Lucas Leite (do James Delivery).

Juntos, os três criaram uma plataforma que simplifica as decisões que o pequeno empresário tem que tomar para ter um e-commerce. Em menos de dez minutos, respondendo um questionário de dez perguntas, qualquer empreendedor consegue colocar uma loja no ar, que já nasce conectada às redes sociais. A empresa oferece também soluções de meio de pagamento e também um serviço de logística, feito em parceria com Correios, Loggi e Total Express.

Como funciona

A Unbox cobra uma mensalidade de 49,90 reais e mais 3,5% de cada venda efetuada pela loja on-line. Os custos de meio de pagamento e logística não estão inclusos no pacote. Segundo o presidente, a taxa de pagamento é de 2,79% e o preço do envio é 50% mais barato que o praticado pelas operadoras logísticas.

Hoje, as principais clientes da Unbox são empresas que faturam de 10.000 a 50.000 reais por mês com as vendas digitais. A empresa tem força especialmente no segmento de alimentação saudável e de moda.

Em 2021, usando o dinheiro do aporte, a empresa vai investir em tecnologia para melhorar as integrações de venda da plataforma com as redes sociais e também os serviços de logística e pagamento. Até o final do ano, o plano é ter dezenas de milhares de PMEs usando o serviço.

“Nosso desafio é conseguir criar uma solução que ajude a reduzir o atrito para o lojista chegar até seu cliente final. A integração com as redes sociais são um bom começo, mas há outras opções que estamos de olho, usando inteligência artificial e dados. Queremos apontar para os nossos clientes o que eles precisam fazer para vender mais”, diz Pereira.

O boom do e-commerce

O e-commerce brasileiro cresceu 122% em 2020, na comparação com o ano anterior, segundo dados da empresa Neotrust, que monitora o segmento no Brasil.

Esse salto fez os investidores se voltarem para empresas com soluções de comércio eletrônico. Além da Unbox, companhias focadas em PMEs, como Olist e Nuvemshop conquistaram investimentos multimilionários para expandir suas operações pelo país.

Mas o aporte mais significativo em uma empresa do setor foi o da VTEX. Em setembro, a companhia levantou 225 milhões de dólares em rodada de captação série D liderada pelo fundo Tiger Global. Na transação, a empresa foi avaliada em mais de 1 bilhão de dólares, o que lhe garantiu o cobiçado título de unicórnio.

 

Fonte : exame.com

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6 coisas que o “Dia dos Solteiros” na China pode ensinar à Black Friday

No dia 11 de novembro, a China celebrou o “Single’s Day”, o “Dia dos Solteiros”. A data, criada pela gigante do varejo Alibaba em 2009, é o maior evento focado em compras em todo o mundo. Não é por acaso: neste ano, US$ 74 bilhões foram transacionados em apenas um dia no país.

Enquanto no ocidente o “Dia dos Namorados” é uma data importante para o varejo, no oriente (e no mundo inteiro) o “Dia dos Solteiros” se tornou o maior evento de compras. Também chamada de 11/11 ou “Double Eleven”, a data é conhecida por vender mais do que países inteiros em um dia.

Mesmo com a pandemia, o cenário não foi diferente em 2020. As vendas quase dobraram de um ano para o outro, pontuando uma recuperação econômica positiva na China. A efeito de comparação, o recorde do ano passado foi de US$ 40,2 bilhões. Já a Black Friday, comemoração criada nos Estados Unidos e esperada anualmente devido às promoções, foi de cerca de US$ 20 bilhões em 2019, de acordo com a Salesforce.

Adaptação em tempos de pandemia

O “Dia dos Solteiros” é marcado por lives ao longo de todo o dia, com direito a shows de artistas como Taylor Swift e Katy Perry. É a união do entretenimento com o live shopping, engajando os clientes e fortalecendo a marca. Neste ano, devido à pandemia, o evento sofreu algumas mudanças.

1.   Começou mais cedo!

O 11/11 teve início quase 10 dias antes. Pequenas empresas foram o foco de vendas entre 1 e 3 de novembro, como forma de fortalecer o mercado que sofreu com a pandemia do novo coronavírus. As 24 horas de oferta continuaram acontecendo ao longo de todo o dia 11, como manda a tradição.

2.   Abertura ao mercado internacional

Pela primeira vez, as lives foram traduzidas ao inglês. Estima-se que marcas estadunidenses tenham protagonizado US$ 5,39 bilhões da venda do período. De acordo com Michael Evans, presidente da Alibaba, os Estados Unidos foi o país com maior número de vendas além da China. Segundo o portal Alizila, as marcas foram “bem recebidas” principalmente porque os cidadãos não possuem a oportunidade de viajar internacionalmente devido à pandemia.

No total, 31.766 marcas estrangeiras venderam em plataformas da Alibaba na data comemorativa. Alvin Liu, gerente de exportação do T-Mall (plataforma da Alibaba), 26 mil marcas de 84 países participaram do 11/11. “Nós buscamos auxiliar ainda mais marcas internacionais a acelerarem a entrada e crescimento na China”, afirmou.

Entre as marcas participantes deste ano, estão o McDonald’s, Starbucks, Unilever e L’Oréal.

3.   Atenção ao mercado de luxo

Em abril deste ano, após a reabertura do comércio físico na China, a Hermés vendeu US$ 2,7 milhões em apenas uma hora. O interesse por marcas de luxo se repetiu no Single’s Day. De acordo com o Alibaba, algumas varejistas alcançaram suas metas na primeira hora do evento – a exemplo da Coach, Michael Kors, Bottega Veneta, entre outros.

A venda de joias ultrapassou os números da categoria de 2019 em apenas trinta minutos.

4.   Sustentabilidade

A empresa trabalhou para tornar as entregas menos ofensivas ao meio ambiente. Alguns pacotes enviados eram biodegradáveis; os consumidores foram encorajados a reciclar as embalagens; houve a reutilização de caixas, entre outros.

5.   Compras planejadas com antecedência

Antes mesmo de o 11/11 começar, os compradores já podiam visualizar as ofertas e colocá-las no carrinho. Os cupons de desconto foram ativados assim que virou o dia.

6.  Entretenha

Neste ano, o show do 11/11 da Alibaba teve participação da Katy Perry, que se apresentou remotamente no estádio. Os shows são uma tradição da empresa – em anos anteriores, Jack Ma (fundador) se fantasiava para surpreender e apresentar o evento. Enquanto isso, o público poderia interagir pelo computador ou celular.

“O vender acontece. Mas há a parte de se divertir, de entreter. Vale para os shows, mas qualquer ação pode ter um impacto grande na mente do consumidor: seguir uma marca e ganhar pontos, moedas… Há uma ideia de fidelidade, curiosidade, interesse”, afirmou Pedro Eugênio, fundador do BlackFriday.org.br, em uma live especial da StartSe sobre o Single’s Day, que contou com especialistas no varejo chinês.

 

 

Fonte : startse.com

Reclamações sobre compras on-line crescem 285% em 2020, diz Procon-SP.

Atraso, produto não entregue e cobrança indevida foram as principais reclamações de consumidores em 2020 ao Procon-SP sobre compras on-line. O número de reclamações sobre compras on-line cresceu 285% em no ano passado em relação a 2019, passando de 78.419 para 301.672.

  • Atraso ou não entrega do produto comprado: de 19.124 em 2019 para 70.279 em 2020
  • Cobrança indevida: de 5.605 em 2019 para 36.221 em 2020

O diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, afirma que o comércio estava preparado para vender, mas não estava para entregar.

“Em 2020 as empresas foram pegas de surpresa, mas agora já devem estar prontas para atender os consumidores”, afirma Capez. “O Procon-SP aguarda que os problemas registrados no ano passado não se repitam e multará quem agir em desacordo com a lei”.

As reclamações sobre o e-commerce podem ser feitas pelo site ou aplicativo do Procon-SP. Também é possível fazer denúncias nas redes sociais do órgão.

Fonte : newtrade.com.br

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Aliexpress promove mega saldão com entregas em menos de 30 dias à casa dos brasileiros

Vai até o próximo sábado (16), às 5h da manhã, o Mega Saldão Queima de Estoque do AliExpress, que oferece produtos de marcas renomadas por preços 50% menores que no resto do ano. Consumidores em busca de ofertas podem encontrar 750 mil itens de todas as categorias do marketplace com preços reduzidos.

Além dos preços promocionais, o site e o aplicativo do AliExpress distribui cupons de desconto que reduzem o preço final do pedido. Todas as compras podem ser parceladas em até seis vezes sem juros e as encomendas chegam até a casa dos consumidores em prazos que variam de uma semana a 30 dias. A otimização crescente do prazo de entrega acontece por conta do investimento do AliExpress em logística, como o fretamento de quatro voos semanais para o Brasil.

Os consumidores também contam com um número ampliado de itens com frete grátis. No aplicativo, é possível encontrar um canal especial que direciona o usuário diretamente para produtos sem custo de frete. Também é possível acessar o canal “AliExpress Direct” e filtrar produtos disponíveis para entrega pelo serviço, que junta pedidos de várias lojas em uma única remessa, reduzindo o custo total de frete e prazos de entrega.

Caso seja necessário efetuar a troca ou devolução de produtos após receber a compra, os pacotes já podem ser enviados para um endereço no Brasil. Para itens marcados com o selo “Free Return”, o custo de envio é totalmente gratuito.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Comércio eletrônico na China e o futuro do varejo do mundo

Tendências adotadas por e-commerces chineses, como o uso de redes sociais e influenciadores, podem definir o futuro do varejo no Brasil e no mundo.

O sucesso do comércio eletrônico chinês pode definir o futuro do varejo. Atualmente, a China é o maior mercado virtual do mundo. Com crescimento de cerca de 40% ao ano, as vendas digitais no país movimentaram mais de US$ 1 trilhão em 2020.

De acordo com projeções eMarketer, e-commerces como Alibaba e JD.com superaram a gigante americana Amazon em termos de valor bruto da mercadoria, Gross Merchandise Volume (GMV). Os principais pontos de destaque para o crescimento do varejo eletrônico na China é, basicamente, a integração do on-line com o off-line, investimento em tecnologia, logística e nas redes sociais. Essas tendências do mercado chinês podem impactar o futuro do varejo ao redor do mundo.

Integração entre on-line e off-line, logística e tecnologia

A saída encontrada pelos empresários chineses para atender diferentes perfis de consumidores foi investir em um modelo de negócio híbrido conhecido como “omnicanal”, ou seja, integrando lojas físicas e virtuais. Dessa maneira, o consumidor pode escolher comprar o produto on-line e receber em casa, comprar on-line e retirar na loja física ou ir diretamente na loja para fazer as compras, podendo escolher entre levar o produto ou pedir para entregar. Todas essas opções de entrega acabam facilitando o processo de logística.

Além disso, as campanhas e promoções também são integradas, sendo possível encontrar os mesmos produtos pelos mesmos preços tanto nos canais on-line quanto off-line. As lojas também adotam sistemas capazes de unir todos os dados das vendas off-line e digitais em um único lugar.

A tecnologia é outro fator decisivo para o sucesso do comércio eletrônico da China. O Alibaba, por exemplo, está investindo em modelos de lojas sem funcionários, conhecido como smart store. O consumidor pode ir até uma loja escanear o código dos produtos que deseja comprar e o pagamento é detectado automaticamente na carteira digital Alipay.

Esse modelo de negócio adotado na China pode definir o futuro do varejo ao redor do mundo. Inclusive, o Brasil já possui um supermercado do futuro, o Zaitt. De acordo com Christian Abramson, diretor de marketing da empresa, o Zaitt foi “a primeira loja autônoma das Américas e começou a funcionar antes da Amazon GO”.

A importância das redes sociais no e-commerce chinês

O chamado “comércio social” tem um impacto muito grande nas vendas. O foco das ações de marketing das empresas chinesas está no uso das redes sociais e streaming ao vivo. As marcas usam aplicativos como, Douyin, Tik Tok e WeChat para realizar ações promocionais e gerar vendas. Lembrando que o WeChat é uma plataforma que funciona como se fosse o WhatsApp chinês, mas oferece diversos recursos extras como transferência de dinheiro, pedido de delivery e muito mais.

Outro recurso bastante explorado é o lives treaming. O Taobao Live é uma plataforma de transmissão ao vivo muito usada no país. Vendedores e influenciadores digitais fazem lives mostrando produtos e deixam o link para compra. O que acaba contribuindo para o aumento das vendas. Somente em 2019, as vendas feitas via live streaming movimentou cerca de US$ 61 bilhões.

Futuro do varejo on-line no Brasil segue tendências do comércio eletrônico Chinês

Aqui no Brasil grandes varejistas já estão apostando nas tendências no mercado chinês. Em entrevista à Folha de São Paulo, Mariana Castrioca, gerente do marketplace do Magazine Luiza, disse que depois da unificação dos canais on-line e off-line, a empresa conseguiu dar um salto de crescimento. Em 2015, o Magazine faturava cerca de R$ 400 milhões e em 2020 já teve um faturamento médio de R$ 180 bilhões.

Mariana destaca que investir no digital, mas manter a opção de lojas físicas, dá mais possibilidades ao cliente, que pode escolher a forma de entrega que melhor atenda suas necessidades. Além disso, a empresa também investe nas redes sociais como Tik Tok, Twitter, Instagram e ainda possibilita atendimento via WhatsApp. O Magazine Luiza conta ainda com sua própria influenciadora virtual, a assistente Lu. Segundo Mariana a proposta é “criar estímulos para gerar vendas”. Investir em novas estratégias pode definir o futuro do varejo on-line e off-line.

A Natura é outra empresa que vem investindo em um modelo de negócio híbrido. De acordo com o vice-presidente de negócios da Natura no Brasil, Erasmo Toledo, a pandemia acabou acelerando esse processo. Erasmo destaca que muitas consultoras acabaram descobrindo a possibilidade de vender pela internet durante a pandemia. Os consumidores podem comprar pelo site no espaço da consultora ou ainda fazer o pedido por meio da revista digital da Natura. O mercado digital vem crescendo ao redor do mundo e no Brasil não é diferente. Em 2020, as vendas on-line no Natal cresceram cerca de 45%. As empresas precisam ficar de olho nas novas tendências mercadológicas, pois o futuro do varejo depende dessas inovações.

 

Fonte : corporate.showmetech.com.br

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Estratégia de Vendas: Cupons de desconto geram R$ 6 bilhões no e-commerce em 2020

O mercado de cupons de desconto gerou R$ 6 bilhões em vendas ao e-commerce em 2020, sendo R$ 1 bilhão exclusivamente pelo Cuponomia, segundo pesquisa da plataforma.

Os cupons de desconto são alternativas para economizar na hora de fazer compras on-line. No período, as categorias preferidas dos brasileiros para comprar usando os cupons foram eletroeletrônicos e delivery.

Outros grupos que também tiveram vendas expressivas com uso de cupons foram: Moda, Aplicativos de transporte e Beleza. Os usuários da Cuponomia conseguiram economizar R$ 50 milhões com cupons e cashback.

O diretor de marketing da plataforma disse que o e-commerce cresceu como nunca no ano passado e que o mercado deve crescer ainda mais neste ano.

“Milhares de pessoas passaram a consumir majoritariamente pela internet. Vender on-line virou prioridade no varejo, que precisou se reinventar em pouco tempo. Acreditamos que neste ano o mercado tende a ter um crescimento ainda mais expressivo”, afirmou Zeredo ao 6 Minutos.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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E-commerce deve fortalecer comércio exterior em 2021

Setor deve ter saldo positivo com produtos vendidos on-line

Embora diante de um cenário ainda imprevisível, empresas ligadas ao comércio exterior, especialmente as grandes varejistas do e-commerce, estimam encontrar um caminho mais positivo no primeiro trimestre de 2021. A análise foi feita por Flávio de Faria Rufino, diretor operacional e comercial na Ascensus Trading & Logística, e Pietro Paroni, gerente geral de desenvolvimento de negócios na Multilog em debate on-line promovido pela Pinho Logística, empresa especializada em comércio exterior e logística aduaneira.

A reação mais positiva da economia nos últimos meses, em especial do varejo, propiciou o aumento da importação de não duráveis, como alimentos e bebidas. “Produtos que estão dentro do e-commerce tendem a crescer, assim como o varejo. Embora 2021 apresente desafios até maiores do que 2020, há uma certa expectativa de que até março teremos um aumento de produção para atender o varejo em diversos segmentos”, acredita Rufino.

Já Paroni lembra que o crescimento do e-commerce se deve à quebra de vários paradigmas. “Vimos fenômenos de demanda reprimida em diversos segmentos no segundo semestre, especialmente em eletroeletrônicos, eletrodomésticos, games e bebidas. Esses produtos devem continuar em alta, pois a pandemia quebrou padrões de consumidores que não compravam pela internet. Agora vemos pessoas utilizando plataformas on-line para comprar desde aspirador de pó até alimentos”, analisa.

Um exemplo de mudança no comportamento do consumidor aparece no segmento de lata de alumínio, seja para refrigerante ou cerveja, que deixou de ser consumida nos bares e casas noturnas (onde dividia espaço com garrafas de vidro) e veio com força para as casas dos consumidores. Com a alta no consumo pela pandemia, empresas recorrem às importações. “Não temos falta de alumínio, e sim de produção industrial de latas na escala necessária a esse novo padrão de consumo”, analisa Rufino

Tecnologia

Outra quebra de paradigma causada pela pandemia foi a digitalização de um dos setores mais tradicionais do país. Com novos processos, o segmento precisou se modernizar rapidamente, fenômeno que deve continuar ainda mais em 2021.

“A crise fez os órgãos reguladores – como Ministério da Agricultura, Receita Federal, Inmetro – aceitarem assinatura eletrônica nos documentos de despacho aduaneiro, que eram obrigatoriamente físicos até então”, conta Pietro.

“Na gestão, o trabalho de forma remota também teve impacto não só na redução de custos com viagens, como também na agilidade para decidir. Hoje, conseguimos aumentar consideravelmente nossa eficiência operacional e acelerar os esforços de digitalização do comércio exterior no Brasil”, diz Rufino.

Fonte : paranashop.com.br

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E-commerce pode ser culpado pelo aumento de poluição ambiental, aponta empresa de coleta

O pico nas vendas on-line graças à pandemia teve consequências que vão além da digitalização e mudanças nos hábitos de consumo. Compradores estão tendo dificuldade de descartar corretamente embalagens de produtos e nunca se acumulou tanto papelão nas ruas, segundo a empresa de coleta norte-americana Republic Services.

A companhia relatou um aumento de 25% nas coletas de resíduos feitos em residências. Ao mesmo tempo, a coleta em estabelecimentos comerciais caiu cerca de 30% no último ano.

Diferente do que era visto no passado, as empresas não são mais as únicas responsáveis pelo descarte das embalagens em papelão, tendo em vista a redução da participação das lojas físicas no dia a dia do varejo. Agora, por via de regra, os grandes programas de reciclagem corporativos são substituídos pelo descarte individual – das casas para as calçadas.

Em entrevista ao portal de notícias The Verge, a vice-presidente sênior da Fiber Box Association, um grupo comercial que representa fabricantes de embalagens de papelão ondulado nos Estados Unidos, Rachel Kenyon, as empresas varejistas ainda têm um longo trabalho pela frente para fazer com que suas embalagens mantenham boa circularidade. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental do país, os níveis de reciclagem do material têm sido de 90% desde 2011.

O problema das embalagens

A demanda por mais caixas de papelão vem após uma explosão de e-commerce impulsionada pela pandemia em 2020 – o que também acelera a circularidade do material e a capilaridade dos programas de revenda. A Republic Services viu um aumento de 2% na quantidade de papelão revendido no último ano.

No entanto, o problema está relacionado à educação ambiental da população – que, muitas vezes, desconhece as práticas adequadas de descarte. No caso dos Estados Unidos, um desafio adicional tem ligação com a estrutura de coleta nacional: cerca de 40% dos americanos não têm acesso a recipientes para depositar seus recicláveis nas ruas, de acordo com um estudo da SPC, associação que auxilia empresas a definir estratégias efetivas no descarte de embalagens.

A convivência com o lixo já se tornou um desafio para a humanidade, e o problema é ainda mais grave no caso do plástico. Um estudo da revista científica Science estima que mais de 20 milhões de toneladas de resíduos provenientes de polímeros acabarão nos oceanos até 2030. O volume equivale a 11% de todo lixo plástico gerado globalmente.

A Amazon, por exemplo, foi recentemente acusada de contribuir para a poluição plástica nos oceanos. Um relatório da organização sem fins lucrativos da ONG Oceana diz que a varejista despejou 210 milhões de kg de plástico nos oceanos nos últimos anos.

Para manter os bons níveis da última década, há a necessidade de as empresas repensarem o design de seus produtos, favorecendo cada vez mais os componentes recicláveis e de fácil descarte, além de investir em conscientização ambiental e educação de seu público consumidor.

 

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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PMEs faturam R$ 1,3 bilhão em 2020 com e-commerce, aponta Nuvemshop

Em 2020, o e-commerce se consolidou como um dos setores que mais movimentaram a economia brasileira em um ano marcado pela crise causada pela pandemia de Covid-19. De acordo com a Nuvemshop, as pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras registraram um faturamento (GMV) superior a R$ 1,3 bilhão em 2020, aumento equivalente a 166% em relação a 2019. Esse resultado é baseado no banco de dados da empresa, que atualmente atende 70 mil lojas on-line na América Latina.

De acordo com a Nuvemshop, outro grande destaque foi o volume de pedidos, que triplicou de 2 milhões em 2019 para 6 milhões este ano. Nesse contexto, Moda foi o segmento mais vendido pelas PMEs em 2020, com mais de 2,3 milhões de pedidos, 227% a mais do que 2019. Acessórios (+151%), Saúde & Beleza (+112%), Comidas & Bebidas (+382%) e Casa & Jardim (+183%) também se destacaram pelo crescimento na comparação com o ano passado.

No levantamento por região, o Sudeste ficou no topo da lista, com faturamento superior a R$ 545 milhões, 101% maior do que os R$ 271 milhões registrados em 2019, enquanto a região Sul aumentou o valor transacionado em 94%. Em contrapartida, Nordeste (+122%), Norte (+115%) e Centro-Oeste (+103%) foram as regiões que mais aumentaram seu faturamento na comparação entre 2019 e 2020. Isso mostra uma tendência de expansão do e-commerce por todo o Brasil, segundo os dados.

Aceleração prevista

“Já prevíamos um salto no universo do e-commerce antes mesmo da pandemia, que acelerou a transformação digital do varejo e aumentou a participação das lojas virtuais de 6% para 12% em todas as vendas do setor”, afirma Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.

“Esse cenário fez com que milhares de pessoas que nunca haviam comprado on-line experimentassem pela primeira vez, criando um novo hábito de consumo que irá se manter pelos próximos anos. E isso aconteceu principalmente em novembro com a Black Friday, quando as lojas superaram R$ 60 milhões de faturamento em um único mês”, continuou o executivo.

Em janeiro de 2020, cerca de 3 mil consumidores compraram em mais de uma loja hospedada na plataforma da Nuvemshop. Em dezembro, esse número ultrapassou 23 mil pessoas, comprovando esse novo hábito de consumo pela internet, em que não há a necessidade de sair de casa para adquirir produtos.

Mesmo com o crescimento no volume de consumidores e no aumento na quantidade de pedidos vendidos em 2020, o ticket médio foi calculado em R$ 213, registrando uma queda de 12% em comparação com 2019. “Isso demonstra mais uma nova forma de fazer negócios on-line que deve se manter em 2021: os clientes estão comprando mais com menor preço, mas com uma frequência mais alta”, completa Vázquez.

E-commerce como peça-chave no varejo

Ainda segundo a empresa, o varejo está passando por uma grande revolução e o e-commerce é a peça-chave para essa transformação. Especialistas acreditam que a penetração do e-commerce na América Latina pode representar de 20% a 30% do total de vendas no futuro, assim como aconteceu em outros países.

“Nós preferimos enxergar isso de outra maneira”, diz Vázquez. “Prevemos uma disrupção massiva no comércio entre os próximos 15 e 20 anos, o que nos deixa confiantes de que, em média, 80% das vendas passarão de alguma forma por ambientes digitais. E nós, como líderes no setor, temos o papel fundamental de reduzir as barreiras do empreendedorismo para potencializar empreendedores, equalizando o universo do e-commerce e garantindo que as PME’s tenham acesso à tecnologia de ponta e à economia de escala que apenas grandes varejistas poderiam sonhar em ter”, completou o executivo.

Fonte : ecommercebrasil.com.br