Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas.

A Americanas divulgou no período da noite da quarta-feira, 14, os seus resultados referentes ao ano fechado de 2023 e aos primeiros seis meses de 2024. A companhia apresentou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano passado, 82,8% menor em relação a 2022 (considerando os números reapresentados após a descoberta da fraude de resultados da companhia). No primeiro semestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhões, 55,9% menor ante igual intervalo de 2023.

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas, com custos adicionais da investigação e da recuperação judicial, parcialmente compensados por impactos tributários. “A homologação do plano de recuperação judicial e a sua execução abre caminho à expectativa da companhia para gerar lucro tributável em 2024 o que possibilitou o reconhecimento de impostos diferidos no valor de R$ 4,8 bilhões no quarto trimestre de 2023”, informou.

Além disso, a varejista destaca que a queda do prejuízo vista na primeira metade de 2024 “da continuidade dos impactos positivos iniciais da nova estratégia de negócios e esforços de transformação da Administração da companhia”.

No ano passado, o Ebitda fechou negativo em R$ 2,804 bilhões, 56,9% melhor do que em 2022. Já neste primeiro semestre, o número fechou positivo em R$ 1,34 bilhão, revertendo negativo de R$ 1,185 bilhão do mesmo período de 2023.

Já a receita líquida de 2023 foi de R$ 14,942 bilhões, 42% menor do que o registrado em 2022. De janeiro a junho deste ano, porém, o indicador ficou em R$ 6,849 bilhões, queda de 2,6% sobre o período correspondente do ano passado.

A dívida líquida da Americanas terminou 2023 em R$ 33,456 bilhões, alta de 20,8% sobre 2022. Já no primeiro semestre de 2024, ficou em R$ 38,879 bilhões, acréscimo de 16% sobre o montante do fim do ano passado.

A empresa afirma que a captação de financiamento extraconcursal na modalidade “debtor-in-possession” (Financiamento DIP) pelos acionistas de referência (R$ 1 bilhão em 2023 e mais R$ 3,5 bilhões em 2024) aumentaram o saldo da linha de Debêntures de Curto Prazo, que também aumentou em função das provisões de juros dessas e das demais debêntures emitidas pela Americanas em anos anteriores.

Fonte: “Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Linea Alimentos investe no e-commerce para aumentar participação em 10% do faturamento

A plataforma de vendas da Linea foi renovada e, além disso, o grupo lançou uma para Hummm!, de snacks proteicos.

Os produtos da Linea, focada em alimentos saudáveis e zero açúcar, já estavam disponíveis em um site proprietário, mas nem todos estavam disponíveis. Com a decisão de se posicionar no mercado digital, a companhia repaginou o seu marketplace, inseriu novos recursos para aprimorar a experiência do cliente, e levou para o comércio online a nova marca de snacks proteicos, a Hummm!, que possui um endereço online independente da empresa principal. A partir dessas mudanças, a Linea Alimentos prevê que o e-commerce das duas marcas passará a representar 10% do faturamento do grupo nos próximos 5 anos.

Entre as mudanças promovidas, a plataforma proprietária passou a comercializar 100% do seu mix de produtos. Por meio de tecnologia embarcada, investiu em uma interface mais intuitiva, com recursos avançados de navegação e aprimoramento da ferramenta de busca e dos filtros de busca avançada. A jornada de compra ficou mais fluida, além de agregar recomendações personalizadas e facilitar a descoberta de produtos desejados.

Em relação às novidades, a loja virtual apresentará aos consumidores antecipadamente lançamentos exclusivos e edições limitadas disponíveis para compra somente pelo canal da marca. Além disso, permitirá a criação de promoções e ofertas adaptadas aos interesses e comportamentos de compra dos clientes, o que irá garantir ofertas relevantes e atraentes, e testar novos produtos com mais agilidade.

A Linea também está se preparando para promover ativações interativas, como eventos online e experiências imersivas, que criarão oportunidades únicas de engajamento e interação com a marca. Entre as oportunidades, estuda ampliar sua presença em grandes marketplaces, firmando parcerias com o Mercado Livre e Shopee, uma vez que possui uma store in store na Amazon. Para a companhia, as inovação ampliam sua capacidade de oferecer produtos e serviços de forma mais eficaz e, ao mesmo tempo, visam proporcionar uma experiência de compra mais rica e envolvente para os consumidores.

Simone Andrade, a nova gestora de E-commerce da companhia, é o nome por trás das transformações dos negócios digitais da Linea Alimentos. Contratada do mercado, após passagens pela Decathlon e Ria, é a aposta da empresa para ganhar relevância também no online. Além de liderar as iniciativas de e-commerce, a executiva será responsável pela coordenação de empresas terceirizadas especializadas em mídia de performance e tecnologia.

“Historicamente, a Linea Alimentos tem se concentrado em vendas por meio de distribuidores, o que nem sempre garante que nossos produtos estejam acessíveis em todos os locais. Com o nosso e-commerce, os consumidores terão acesso a toda a linha de produtos saudáveis da Linea, com informações detalhadas, promoções exclusivas e entrega rápida, em alguns casos, no mesmo dia”, explica Simone. “O e-commerce será um importante ponto de contato com o consumidor final, gerando insights valiosos para a melhoria contínua dos nossos produtos e processos”, completa.

Otimismo e espaço para conquista de mercado

“O grupo está otimista em relação ao potencial do novo e-commerce e acredita que a plataforma desempenhará um papel crucial no crescimento da empresa”, destaca a Linea Alimentos por meio de sua assessoria de imprensa.

De acordo com a empresa, o mercado de alimentos online no Brasil está em estágio inicial, representando apenas 0,8% das compras totais. No entanto, há uma crescente tendência positiva, especialmente no segmento de alimentação saudável, nicho em que as compras online têm mostrado crescimento significativo e constante.

“Considerando que muitos dos nossos produtos se encaixam perfeitamente nessas categorias em expansão, estamos posicionados de forma estratégica para capitalizar sobre essa tendência”, pontua a empresa.

Snacks da Hummm!

A Hummm! é uma marca proprietária, lançada no início do ano, mas que começa agora a ser mais divulgada para o consumidor. Segundo a empresa, tem “cara e comunicação” diferente da Linea. De fato, o foco está voltado para o público infantil, que vem chamando a atenção do segmento de saudáveis em relação à demanda dos pais por lanches rápidos saborosos, porém, funcionais.

A linha chega enriquecida com proteínas e opções de sabor como Banoffee, Brigadeiro, Doce de Leite, Maracujá, (com 5 gramas de proteína em barras de 20g), Brownie, Cheesecake de Morango, Cookies’n Cream, Creme de Avelã e Paçoca (com 11 gramas de proteína em barras de 35g). a marca define o prazer e o sabor em cada mordida.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/13/08/2024/ecommerce/linea-alimentos-investe-no-e-commerce-para-aumentar-participacao-em-10-do-faturamento/”

Dia dos Pais tem perspectiva de R$ 6,56 bilhões de faturamento para 2024

O segundo semestre traz a corrida pelas últimas grandes datas do varejo, e quem abre este calendário é o Dia dos Pais. As primeiras estimativas para o período, feitas pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), mostram a projeção de R$ 6,56 bilhões de faturamento no setor, com um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior.

“O e-commerce tem se tornado uma força cada vez mais presente no cenário do varejo brasileiro. Este ambiente positivo fortalece a economia e abre espaço para abordagens inovadoras, que possam alcançar os consumidores interessados em comodidade e vantagens nas compras. Neste sentido, os programas de benefícios, as estratégias de retail media e descontos exclusivos podem ser grandes aliados dos varejistas”, explica Eduardo Esparza, VP general manager da Tenerity Ibéria e Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus clientes.

Aumento de pedidos e do ticket médio no e-commerce

A previsão da ABComm também traz perspectivas de crescimento no número de pedidos durante o Dia dos Pais, que podem alcançar a marca dos 14 bilhões, 200 mil a mais que em 2023. Já o valor médio das vendas das empresas no varejo online, o ticket médio, deve chegar a R$ 468,75. A quantia representa um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior.

Maior interesse pelos benefícios

Pesquisa realizada pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), em 2023, aponta que 80% dos clientes preferem comprar em estabelecimentos que ofereçam algum benefício. O resultado representa um aumento de 18% em relação ao ano anterior e reflete uma mudança no comportamento dos consumidores, principalmente no e-commerce.

“Aproveitar grandes datas comemorativas, como o Dia dos Pais, para utilizar as vantagens de um programa de benefícios pode potencializar o alcance das ofertas e aproximar ainda mais a marca dos clientes. Esta é uma abordagem que pode ser associada a mecanismos de propaganda, como os anúncios digitais em áreas estratégicas de outros sites, com o uso do retail media”, comenta Eduardo Esparza.

O retail media utiliza espaços como os ‘carrinhos de compras virtuais’, entre outras, para oferecer produtos que tenham alguma correlação com os itens escolhidos pelo consumidor. Os anúncios despertam interesse dos clientes e também geram renda extra para os varejistas, que monetizam novas áreas em suas lojas virtuais.

Setores mais buscados

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) também prevê um volume de vendas de R$ 7,7 bilhões, levando em consideração todo o setor varejista. O valor pode representar um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período de 2023, já descontada a inflação.

Conforme dados da CNC, a estimativa de faturamento dos setores durante o mês de agosto traz destaque para o segmento de vestuários, que devem conquistar R$ 3,07 bilhões com o Dia dos Pais. Em seguida, estão os produtos de perfumaria e cosméticos (R$ 1,51 bilhão) e de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,19 bilhão). Os três segmentos representam 75% das vendas totais previstas para o período, em 2024

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-dos-pais-tem-perspectiva-de-r-656-bilhoes-de-faturamento-para-2024”

Grupo DHL fecha segundo trimestre dentro da expetativa

O Grupo DHL anunciou durante os últimos diz os seus resultados para o segundo trimestre de 2024, com a empresa a mostrar-se satisfeita por estar dentro das projeções iniciais.

Em comunicado, a DHL explica que apesar do contexto económico pouco favorável, a receita do grupo foi ligeiramente superior à do ano anterior, atingindo 20,6 mil milhões de euros (Q2 2023: 20,1 mil milhões de euros). Como esperado, o lucro operacional (EBIT) foi inferior ao nível do ano anterior, alcançando 1,35 mil milhões de euros (Q2 2023: 1,7 mil milhões de euros). No entanto, em comparação com o EBIT do ano pré-pandemia de 2019 (Q2 2019: 769 milhões de euros) demonstra a rentabilidade estruturalmente melhorada do Grupo.

“Os desafios do comércio global permanecem, e por isso ainda não se observa uma recuperação generalizada. Contudo, o segundo trimestre mostrou sinais de melhoria para o Grupo, com um aumento nos volumes de carga aérea. As previsões para 2024 estão alinhadas com o esperado, estamos convictos de que o nosso negócio é sólido e está pronto para enfrentar os desafios futuros. Isto é o resultado da gestão equilibrada que temos implementado ao longo do tempo”, refere José Pedro Pinto, CFO da DHL Express Portugal, em comunicado.

Segundo o explicado, o investimento bruto em capital (capex) foi de 633 milhões de euros no segundo trimestre (Q2 2023: 708 milhões de euros), sendo que, face às condições económicas globais, o Grupo DHL continuará “a concentrar-se na proteção dos lucros e fluxo de caixa e nos seus investimentos de capital, como omnishoring, e-commerce, sustentabilidade e digitalização. O fluxo de caixa foi de 344 milhões de euros (Q2 2023: 450 milhões de euros; Q2 2019: -547 milhões de euros)”.

O Grupo DHL gerou um lucro líquido consolidado de 744 milhões de euros no segundo trimestre de 2024 (Q2 2023: 978 milhões de euros). O lucro por ação foi de 0,64 euros no mesmo período, comparado com 0,82 euros no segundo trimestre de 2023.

Fonte: “https://www.distribuicaohoje.com/sem-categoria/dhl-segundo-trimestre/”

Goldko, da família fundadora da Kopenhagen, investe em expansão e mira 500 lojas no Brasil

Para 2024, a previsão é inaugurar 15 novas lojas e mapear pelo menos 30 novas operações para o ano seguinte.

A GoldKo, empresa especializada em chocolates, marshmallows, barras de proteína e sorvetes sem adição de açúcares, anunciou um crescimento anual de 55% e espera atingir 500 lojas em território nacional nos próximos 10 anos. Para 2024, a previsão é inaugurar 15 lojas e mapear, pelo menos, 30 novas operações para o ano seguinte.

Fundada há sete anos por Paulo, Chantal e Gregory Kopenhagen Goldfinger, a empresa conta com 10 lojas franqueadas, uma unidade própria e 15 mil pontos de venda atualmente.

Nos últimos dois anos, a empresa investiu R$ 5 milhões na estruturação de sua operação de franquias. Parte desse investimento foi direcionada à produção de sorvetes zero açúcar com textura cremosa. Desde junho, as lojas GoldKo começaram a oferecer essa linha, que a empresa projeta que possa representar até 15% do faturamento total da rede.

Os produtos passaram por formulação ao longo de três anos até a versão final dos chocolates ser estabelecida, possuindo uma fórmula mais saudável que os demais.

A partir de julho, todas as lojas da GoldKo integrarão o modelo omnicanal da empresa, atuando também como centros de distribuição para o e-commerce. Cada franqueado será responsável pelo faturamento e envio dos produtos em sua região.

O investimento inicial para abrir uma franquia GoldKo é cerca de R$ 300 mil, incluindo a taxa de franquia. O payback estimado varia entre 24 e 36 meses. As lojas operam com baixa complexidade e oferecem uma seleção de cafés especiais desenvolvidos pela própria GoldKo, além de chocolates, sorvetes e alguns itens salgados.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/02/08/2024/noticias-varejo/goldko-da-familia-fundadora-da-kopenhagen-investe-em-expansao-e-mira-500-lojas-no-brasil/”

Relação entre vendedor e marketplace exige conciliação estratégica

As nuances previstas no acordo entre vendedores e marketplaces são menos simples do que aparentam. Um modelo de e-commerce que é forte no país e responde por 86% do setor ganha força por diversos motivos, incluindo capilaridade, poderio logístico e visibilidade. Como contrapartida, o retorno dado pelo seller à plataforma inclui pagamento de taxas e adequação em certos quesitos, como no padrão de produtos anunciados. A ‘confusão’, no entanto, está justamente na conciliação de quem vende com este formato. Há necessidade, sim, de ser estratégico.

No primeiro dia da 15ª edição do Fórum E-Commerce Brasil, a Plenária Marketplace teve o assunto como tema de uma das quatro masterclasses espalhadas pelo restante dos auditórios (Marketing & Vendas, Gestão & Operações e Tecnologia & Inovação). A responsabilidade de tratá-lo foi de Jean Makdissi e Leandro Soares, ambos conselheiros do E-Commerce Brasil.

O início contou com Soares trazendo o lado do marketplace como facilitador de processos e provedor de oportunidades para os vendedores. Segundo ele, o entendimento do consumidor acontece de forma mais rápida, o que valida a entrada neste meio.

“O sucesso dos marketplaces está na capacidade de atrair vendedores e compradores, seja para comprar ou pesquisar sobre itens, como acontece entre usuários norte-americanos e a Amazon. Mais do que isso, esse tipo de plataforma facilita a comparação e o engajamento com produtos, além da ideia de sortimento fortalecê-la”, explica o executivo.

Ele também citou o que acredita ser os cinco principais motivos para um lojista independente cogitar a entrada em um marketplace. São eles:

  • Preço
  • Frete Grátis
  • Frete Rápido
  • Sortimento
  • Pós-venda

O outro lado da moeda

Makdissi trouxe, em seguida, a ideia da conciliação do vendedor com sua estratégia de negócio. De acordo com o executivo, a parceria dele com os marketplaces deve vir a partir da compreensão do que é melhor para sua marca/empresa. Esse é o ponto inicial nessa relação.

É fato que esses espaços online representam a evolução do modelo de negócios. Seja pela forma como vendem o produto em si ou pela jornada que proporcionam ao usuário, a modalidade foi peça-chave para evolução do e-commerce nos últimos anos.

Mesmo assim, como afirmou Makdissi, a individualização dos contextos de cada lojista, seja de marca própria ou revenda, tornará a experiência plausível ou não. A análise de prós e contras, portanto, é essencial neste panorama.

“A conciliação serve para que cada um entenda seu lugar e trace, a partir disso, um caminho dentro ou fora do marketplace. A escolha envolve mais visibilidade e regulamentos a serem seguidos, enquanto o outro caminho é mais pessoal, mas deixa muitas jornada de consumo de lado. No final das contas, a principal motivação deve ser melhorar a experiência do cliente ao máximo”, explicou Makdissi.

Como seguir?

Por fim, os conselheiros do E-Commerce Brasil deixaram o que consideram os principais ensinamentos em relação a marketplaces no país. Os apontamentos são:

  • Os marketplaces concentram a maioo parte dos consumidores e será assim por um muito tempo;
  • O desafio deste modelo está na masterização, não em iniciá-lo;
  • Analisar é importante para saber se cabe ao seu negócio seguir desta forma;
  • Entender sobre precificação é ideal para conversões saudáveis e altas;
  • Manejar custos também é decisivo para o sucesso neste contexto.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/relacao-entre-vendedor-e-marketplace-exige-conciliacao-estrategica”

 

E-commerce cresce 225% e impulsiona recuperação do comércio

Pesquisa Anual de Comércio aponta aumento de 80% na quantidade de lojas que realizam vendas online entre 2020-22, e cross border representa novo desafio para setor.

A pandemia de Covid-19 causou um impacto no comércio brasileiro e, consequentemente, nos empregos. Porém, segundo avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 25 de julho, o setor tem se recuperado. Os números do estudo mostram que, após a queda, foi possível ver uma recuperação de unidades locais de revendas, que atingiram níveis semelhantes aos de 2019.

A crise sanitária resultou em 112 mil de pontos de vendas a menos em operação no setor ao final de 2020. A maior queda foi percebida no comércio varejista, com uma redução de 8,7% em um ano. Já a quantidade de fechamentos líquidos no setor automotivo surge logo em seguida, com um encolhimento de 8,5% nos pontos de vendas de veículos e autopeças. Ao mesmo tempo, o comércio atacadista conseguiu crescer 3,1% ao abrir 7.014 unidades.

Porém, em 2022, o comércio conseguiu restabelecer a quantidade de unidades locais de revenda e voltar ao patamar alcançado em 2019, com 1,62 milhão de estabelecimentos.

“Foi divulgado recentemente pelo IBGE um conjunto de dados muito importantes sobre o comércio no Brasil”, comenta Fabio Bentes, economista da CNC. “A pesquisa anual de comércio de 2022, embora seja um retrato defasado em relação ao que se vive hoje no Brasil, revelou e confirmou a recuperação do comércio desde o início da pandemia. Se houve recuperação no número de lojas, houve recuperação também no emprego. O comércio, em 2022, empregou formalmente mais de 10,3 milhões de colaboradores, o mesmo patamar de 2019. Portanto, o comércio, nesses 3 anos, conseguiu reaver esses dois termômetros muito importantes da atividade em nível que se tinha antes da pandemia”.

Recuperação do comércio

Além disso, segundo a PAC, as 10,3 milhões de pessoas empregadas receberam R$ 318,0 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Isso gerou R$ 6,7 trilhões de reais em receita líquida operacional para os espaços físicos comerciais. Ao mesmo tempo, esse avanço foi resultado do nascimento de empresas atacadistas, cuja quantidade de lojas já era 17,7% maior que em 2019 – o equivalente a 40,1 mil novas lojas. Tanto o varejo (-247 mil lojas) quanto o comércio automotivo (-14 mil lojas) ainda não haviam retomado o número de postos de venda observado três anos antes.

“A Pesquisa Anual de Comércio 2022 do IBGE confirmou a recuperação do comércio também em relação à receita operacional. O setor apresentou um crescimento de 68% na receita operacional líquida, se comparada a 2020. Portanto, o setor, em três anos, conseguiu crescer bastante em termos de geração de receitas, e essa recuperação na receita operacional líquida se deu, sobretudo, por conta da digitalização do consumo. A quantidade de estabelecimentos que vendem online cresceu 80% em um período em que as vendas do e-commerce brasileiro cresceram 225%, pontua Bentes.

O executivo ainda aponta que o salário médio no setor alcançou dois salários mínimos por mês, algo inédito na pesquisa. “Lembrando que, nos últimos 15 anos, houve um aumento de cerca de 148% na inflação, e o salário médio cresceu mais de 240%, portanto, um aumento real de renda para o trabalhador do comércio”, acrescenta.

Bentes pontua ainda que, diante dos números, fica um grande desafio para os próximos anos: como o comércio brasileiro vai lidar com o cross border, a grande variedade de produtos que vêm especialmente da Ásia para o Brasil? Ele reforça ainda que essa questão demanda ações do setor público para ajudar a proteger o comércio na medida em que, nesses países, os produtos são produzidos de forma muito barata e isso gera uma concorrência desleal aos preços desses itens praticados pelos varejistas brasileiros.

Mesmo com e-commerce em alta, há desafios

Apesar dos sinais positivos, o comércio brasileiro ainda enfrenta grandes desafios. A crise econômica de 2015-16 e a pandemia resultaram em uma perda significativa de pontos de venda, com 112 mil empresas a menos em operação em 2020, representando uma queda de 7% em relação ao ano anterior. Além disso, a desvalorização do real e o aumento dos preços dos combustíveis podem afetar as expectativas de crescimento para o próximo ano.

“A digitalização e o crescimento do atacarejo são tendências que vieram para ficar, mas precisamos estar atentos aos desafios macroeconômicos que podem afetar o setor. Mesmo com as incertezas, a Confederação vê um potencial de avanço no volume de vendas no varejo, baseado nos recentes resultados positivos e nas tendências macroeconômicas favoráveis”, comenta Bentes.

A recuperação das vendas e o aumento da empregabilidade no setor são sinais encorajadores, mas o comércio brasileiro precisará continuar se adaptando às mudanças estruturais e aos desafios econômicos para manter o ritmo de crescimento observado em 2022.

Fonte: “E-commerce cresce 225% e impulsiona recuperação do comércio – Consumidor Moderno

Loja do Mecânico faz Batalha de Cupons em live commerce com influenciadores digitais

Ação vai distribuir centenas de cupons de desconto para impulsionar a compra de produtos, além de anunciar promoções exclusivas.

Plataforma voltada para os profissionais da área, a Loja do Mecânico vai promover uma Batalha de Cupons, uma live commerce simultânea com 15 influenciadores digitais nas redes sociais da marca.

Realizada na próxima quinta-feira, 25, das 19h às 21h, a ação vai distribuir centenas de cupons de desconto para impulsionar a compra de produtos, além de anunciar promoções exclusivas. A iniciativa faz parte de uma campanha de pré-lançamento de Dia dos Pais, mas também visa fortalecer os laços de relacionamento com seus clientes.

“Acreditamos que as conexões são fundamentais para um relacionamento de sucesso com o público, sobretudo para uma marca como a nossa, que figura entre os principais e-commerces do Brasil, com mais de 15 milhões de acessos mensais em seu site e aplicativo. Com a nossa estratégia ominichanel, atendemos diversos segmentos e assim nos mantivemos como a principal plataforma de máquinas e ferramentas da América Latina”, diz Rodrigo Pothin, CMO da Loja do Mecânico.

Antes da live, na quarta-feira, 24, das 18h às 20h, haverá um “esquenta” presencial, na sede da companhia, em Barueri, com alguns dos influenciadores participantes da campanha para tirar fotos, interagir com o público e destacar as principais promoções.

Daiane Pimenta, especialista em reforma automotiva; Diego Vieira, incentivador do Faça Você Mesmo; Idalecio Duarte, mecânico conhecido como Mineirinho MG Diesel; e Marcelo Tonella, mestre em mecânica automotiva, especialmente de fuscas e carros antigos são alguns dos participantes confirmados.

“Essa ação serve para reforçar o nosso posicionamento de marca, mas também para fortalecer nossos laços com os consumidores e criar um ambiente de proximidade e confiança. Já o ‘Encontro dos Fazedores’ é uma oportunidade de trazer os clientes para mais perto da nossa loja e de influenciadores que representam setores nichados, mas que, juntos, engajam mais de 15 milhões de pessoas em suas redes”, afirma Pothin.

Nascida em Franca, no interior de São Paulo, a Loja do Mecânico conta com 18 lojas físicas e atende profissionais do setor, como mecânicos, marceneiros, funileiros, construtores e outros.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/07/2024/noticias-varejo/loja-do-mecanico-faz-batalha-de-cupons-em-live-commerce-com-influenciadores-digitais/”

 

E-commerce é o preferido de todas as gerações por praticidade na comparação de preços, diz estudo

Mesmo com mais uso de certas gerações e menos de outras, o e-commerce se tornou importante para o consumidor de forma geral. Prova disso é que, de acordo com estudo da Brain Inteligência Estratégica, todas elas (Z, X, Y e baby boomers) valorizam a compra online.

Os dados da pesquisa afirmam que facilidade para comparar preços (59%), variedade de produtos (37%), promoções/descontos (32%) e conveniência na entrega/retirada de produtos (31%) são pontos que jogam a favor do e-commerce no Brasil.

Conforme mostra o levantamento, entre as gerações consultadas, a Z é a que mais se conecta com o e-commerce. Esse movimento acontece, principalmente, na compra de itens de tecnologia (41%), eletrodomésticos (34%) e livros (34%).

Jornada integrada

No híbrido entre lojas físicas e e-commerce, as gerações apresentam pouco contraste no que acreditam ser o melhor deste modelo. De forma geral, cerca de 43% acredita que a reserva de produtos é o melhor serviço na jornada integrada.

Desafios

A boa relação das gerações com o e-commerce não representa falta de atrito. Na verdade, um dos principais problemas indicados pelo estudo da Brain está no processo logístico.

Se fosse para escolher somente um obstáculo, por exemplo, a maioria dos respondentes cita, justamente, problemas de entrega/retirada (22%) como o principal desafio. Em seguida, falta de informação (18%) e longos prazos de entrega (14%) completam o pódio.

O levantamento contou com participação de 1,2 mil consumidores brasileiros e respostas coletadas entre 24 e 29 de maio deste ano.

Fonte: “E-commerce é o preferido de todas as gerações por praticidade na comparação de preços, diz estudo – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

A hora do e-commerce para operações B2B

Nos últimos anos, o e-commerce tem se expandido para além das transações B2C e está literamente revolucionando o mercado B2B. O movimento de digitalização de todos os negócios não tem volta e está acelerado como nunca.

Nessa hora, muitas dúvidas permeiam a cabeça das pessoas que precisam enxergar as empresas daqui a 5 ou 10 anos. O mercado está realmente mudando ou é só uma onda que não atinge a todos? Qual o tamanho da oportunidade e quanto custa fazer essa mudança? E eu termino sempre com a pergunta que realmente vale: quanto custa não fazer? Vamos falar de dados…

O crescimento do e-commerce B2B

Já citei que o mercado de e-commerce B2B está em rápido crescimento. De acordo com a Forrester Research, o mercado de e-commerce B2B nos EUA deve crescer US$ 3 bilhões em 2027, representando boa parte das vendas B2B no país. Globalmente, o crescimento é igualmente impressionante. Em 2022 o mercado global de e-commerce B2B foi avaliado em cerca de US$ 7,9 bilhões, e deverá crescer a uma taxa de 22,8% até 2030, segundo a Grand View Research.

Bem impressionante, não é mesmo?

Este crescimento é impulsionado por várias tendências, incluindo a digitalização dos processos de compra e venda, a demanda por eficiência operacional e a necessidade de melhor experiência do cliente no ambiente B2B. Empresas estão investindo significativamente em tecnologias que facilitem transações online, automação e integração de sistemas, buscando ganhar competitividade e melhorar suas operações.

E, Diego, como ficam os investimentos em soluções online para B2B?

Empresas estão reconhecendo a importância de investir em soluções online para manter a competitividade no mercado B2B. A pandemia da Covid-19 acelerou a digitalização e a adoção de tecnologias de e-commerce, com muitas empresas priorizando investimentos em plataformas online. Segundo a McKinsey & Company, 70% dos compradores B2B agora preferem interagir remotamente ou por meio de canais digitais.

Além disso, a IDC prevê que até 2025, 60% de todas as compras B2B ocorrerão em plataformas digitais. Este aumento na adoção de soluções online reflete a necessidade de empresas B2B de se adaptarem às expectativas dos clientes e às novas realidades do mercado.

Com o crescimento exponencial do comércio B2B online, investir em plataformas digitais é importante para empresas que desejam permanecer competitivas. A facilidade de uso, flexibilidade em se adaptar às regras complexas de negócios e capacidade de integração, combinadas com a crescente demanda por soluções de e-commerce B2B, posicionam a plataforma como uma aliada estratégica para o sucesso empresarial.

Se a sua empresa começar a olhar para essas tendências de forma estratégica, ficará melhor equiparada para enfrentar desafios futuros e aproveitar cada oportunidade de crescimento no mercado B2B.

Fonte: “A hora do <nowrap>e-commerce</nowrap> para operações B2B – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)