Primeiro trimestre de 2021: vendas no e-commerce têm alta de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020

Em pesquisa realizada com os dados de compra no e-commerce durante o primeiro trimestre de 2021, a Neotrust mostra que houve continuidade do crescimento das vendas on-line no Brasil.

Foram realizadas 78,5 milhões de compras on-line nos três primeiros meses do ano, um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Esta quantidade de compras resultou em um faturamento de R$ 35,2 bilhões para o e-commerce entre janeiro e março de 2021, aumento de 72,2% na comparação com 2020.

“No começo deste ano de 2021 havia uma expectativa de redução da intensidade da expansão, mas com a chegada da nova variante do Covid-19 e, consequentemente, da segunda onda de contaminação que atinge nosso país, nos deparamos com uma evolução ainda mais intensa das vendas no e-commerce não somente brasileiro, mas ao redor do mundo”, explicou Fabrício Dantas, CEO da Neotrust, na apresentação do relatório.

Os principais motivos para o crescimento estão relacionados às diversas promoções realizadas nos três primeiros meses do ano, além do Dia do Consumidor, realizado em março. Outro fator determinante foi o agravamento da pandemia no país, resultando em uma nova onda de fechamento ou redução de circulação no comércio físico em diversos estados.

O consumidor também tem investido mais nas compras on-line: houve aumento de 9,4% no valor do ticket médio em comparação com o mesmo período de 2020. Atualmente, o gasto registrado está em R$ 447,90.

Para efeito de comparação, o aumento do ticket médio no quarto trimestre de 2020 foi de 2,9%.

“O mês de março em 2021, foi o segundo maior mês da história em termos de volume de vendas do e-commerce brasileiro, ficando atrás somente do mês de novembro de 2020, que evidentemente, tem o impacto positivo das promoções da Black Friday”, explicou o executivo.

Destaques por região do Brasil

A região Sudeste ainda é a que mais se destaca em volume de compras e no quarto trimestre de 2020 foi responsável por 63% do total de pedidos feitos on-line no país. Mesmo que siga na dianteira, caiu 3,9 pontos percentuais em comparação com o trimestre anterior.

Isso porque as demais regiões têm apresentado crescimento também. A região Nordeste se destaca por ocupar a segunda posição em total de vendas no e-commerce, concentrando 14,6% das que realizadas entre outubro e dezembro de 2020. Esse número representa um crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. A região Sul segue próxima, com 14,1% do total de pedidos realizados.

Frete grátis

De acordo com o relatório aumentou também a quantidade de compras que foram feitas com entrega gratuita. No primeiro trimestre de 2021, 53% dos pedidos foram entregues sem que o consumidor pagasse pelo frete. No primeiro trimestre de 2020, a porcentagem de entregas gratuitas era de 47%.

Também na marca de 47% estão os pagantes de frete neste período. Eles, no entanto, também foram beneficiados. A pesquisa mostrou que houve redução de 15,5% no valor pago pelas entregas. Dessa forma, o valor médio do frete no período foi de R$ 18,15.

Por categoria

Com relação ao comportamento de consumo por categoria, a pesquisa mostrou um padrão semelhante ao dos outros trimestres: os produtos com ticket médio mais baixo foram os mais procurados. Em contrapartida, os produtos mais caros foram responsáveis pelos maiores faturamentos.

As categorias que mais se destacaram por total de pedidos foram: moda e acessórios (16,5% dos pedidos); beleza, perfumaria e saúde (15,2%); e entretenimento (12,6%).

Já as categorias com melhor faturamento são: telefonia (com 21,2% do total faturado no período); eletrodomésticos e ventilação (17%); e entretenimento (12,4%).

O relatório aponta ainda que os números refletem as promoções realizadas no começo do ano e a duração estendida do Dia do Consumidor neste ano.

Como destaque para categoria mais comprada, moda e acessórios teve 13,3 milhões de pessoas comprando no primeiro trimestre de 2021 (considerando uma compra por consumidor). O gasto médio total foi de R$ 145,00.

A categoria telefonia não apresentou tantos consumidores, mas conquistou um gasto médio mais impressionante: foram apenas 2,9 milhões de consumidores, mas com um gasto médio total de R$ 2.232,00.

Na contramão deste dado, o setor atinge hoje apenas 17,2% do total de pessoas com acesso à internet no país.

De março de 2020 a março de 2021

O relatório apontou ainda quais foram as categorias mais compradas on-line durante o isolamento social, ou seja, de março de 2020 a março de 2021. De maneira geral, elas corroboram os dados levantados no primeiro semestre de 2021, pois apontam para as mesmas categorias apontadas aqui em mais vendidas e em faturamento.

As subcategorias que mais cresceram e venderem de março de 2020 a março de 2021 foram (representação do share da subcategoria dentro do segmento): livros (variação de 97,2%), fones de ouvido (76,1%), aparelhos de televisão (80,5%), remédios (56,7%) e aparelhos elétricos para o cabelo (50,4%).

Os que mais faturaram de março de 2020 a março de 2021 foram (representação do share da subcategoria dentro do segmento): ar condicionado (86,9%), celulares e smartphones (81,6%), TV (80,5%), notebook (22,6%) e geladeiras/refrigeradores (19,7%).

Quem são os consumidores?

A pesquisa confirmou os dados das edições anteriores: as mulheres compram mais, mas os homens gastam mais. As mulheres representam 58,1% dos consumidores e o ticket médio masculino é de R$ 538,20.

A pesquisa mostrou ainda que a idade média do consumidor é de 37 anos. O público consumidor mais significativo foi o de 36 a 50 anos, com 33,9% do total de consumidores digitais. Seguidos de perto pelos consumidores de 26 a 35 anos, com 33,1% do total.

Os consumidores até 25 anos representam 19% das compras on-line, enquanto o público acima dos 51 é responsável por 14% das compras.

Novos consumidores e consumidores únicos

O primeiro trimestre do ano teve queda em 16,4% na quantidade de novos consumidores, com 3,8 milhões de consumidores comprando pela primeira vez online. A comparação foi feita com o primeiro trimestre de 2020.

Porém, para o e-commerce o saldo foi positivo, pois obteve um aumento de 43,9% no número de consumidores únicos: 22,8 milhões.

Frequência

Analisando exclusivamente as vendas no e-commerce feitas no feitas nos três primeiros meses do ano, houve uma média de 3 compras por consumidor digital, com um gasto médio de R$ 1.340,00 para o total das compras, aumento de 14,1% em comparação ao primeiro trimestre de 2020.

Ao analisar os consumidores que fizeram pelo menos uma compra nestes meses, as mulheres também compraram mais (58,6% dos consumidores únicos), com a média de idade mais relevante para consumidores homens e mulheres entre 26 a 35 anos (31,2%).

Após mudança na marca, Via prevê atingir 20% do e-commerce em 2025

A Via já é uma das grandes varejistas brasileiras, mas não pretende ficar estagnada. No mesmo dia em que anunciou a mudança de nome (antes era Via Varejo), se posicionando de vez como uma empresa além do varejo, a companhia fez a previsão de aumentar o seu market share no e-commerce nos próximos anos. A expectativa é de atingir ao menos a fatia de 20% do setor até 2025.

Pelos cálculos da empresa, o que possibilitará o ganho de espaço são: mais visitas ao site; ampliação da base de clientes e da taxa de conversão nos sites de e-commerce da Via.

De acordo com matéria da Compre e Confie, a companhia espera que as taxas de vendem cresçam acima do mercado. Esta já foi uma tendência em 2020. No ano passado, a companhia superou o crescimento do mercado on-line em cerca de 2 vezes.

De acordo com a Via, o comércio on-line deve movimentar, só no Brasil, R$ 500 bilhões em 2025. Para alcançar a fatia de 20% deste mercado, a empresa esperar dobrar, em quatro anos, a sua base de clientes, que hoje está próxima de 22 milhões. A empresa calcula que seu Gross Merchandise Volume (GMV) de vendas seja de 2/3 para canais on-line e 1/3 para canais off-line.

“Queremos ser o maior marketplace do país”, disse Helisson Lemos, Chief Digital Officer (CDO) da Via durante a teleconferência Investor Day. A estratégia consiste em ampliar a base de clientes investindo em tecnologia, logística e pagamentos, através de parcerias com startups.

Lojas Americanas e B2W anunciam combinação das operações e criação da americanas s.a.

Lojas Americanas S.A. e B2W – Companhia Digital anunciaram na última quarta-feira, 28, que firmaram acordo para combinação das operações, dando origem à nova empresa americanas s.a.. A proposta encaminhada pelos Conselhos de Administração da Lojas Americanas e da B2W, será votada nas Assembleias Gerais Extraordinárias no dia 10/06.

A operação se dará em duas etapas. Na primeira, ocorre a combinação e integração dos negócios, com os ativos operacionais de Lojas Americanas sendo incorporados pela B2W (BTOW3), criando a americanas s.a., nova Companhia 100% integrada (Físico, Digital, Logística e Fintech) em uma única plataforma. A americanas s.a. será listada no Novo Mercado da B3, o mais alto nível de governança corporativa. A Lojas Americanas (LAME3 e LAME4) seguirá listada no Nível 1, de forma transitória, como um “veículo de investimento” com participação na americanas s.a.. Essa etapa tem o objetivo de maximizar a experiência do cliente, continuar a missão de criação de valor no longo prazo e criação de um motor de M&A ainda mais poderoso. Esta fase acontece em aproximadamente 40 dias.

Na segunda etapa, a Lojas Americanas S.A. pretende criar um veículo no exterior para listagem nos Estados Unidos que se chamará americanas inc. Essa fase tem como objetivo elevar a história de investimento da Companhia para um patamar global e promover o alinhamento estratégico de longo prazo com os acionistas. A estimativa é que esta fase seja concluída em menos de 1 ano.

Com a integração de 100% das operações, serão somados esforços e diferentes expertises para oferecer tudo o que os clientes esperam, com mais agilidade, redução dos pontos de fricção e melhoria da capacidade de engajamento, oferecendo uma experiência cada vez melhor.

A combinação das operações é uma oportunidade única de acelerar a evolução dos negócios. A nova companhia será mais poderosa e mais valiosa do que a combinação das partes, pois representará o resultado de uma soma contínua, um novo ecossistema totalmente integrado para gerar valor, com base em cinco pilares: efeito de rede, tecnologia proprietária, economia de escala, marca reconhecida, e uma plataforma de M&A ainda mais forte.

A americanas s.a. iniciará uma nova jornada de criação de valor, com o cliente no centro da estratégia e alinhada a uma forte agenda de ESG. Será a soma das conquistas do passado com a visão de futuro, e seu propósito também será composto, pela soma do objetivo inicial da Lojas Americanas ao inaugurar sua primeira unidade – melhorar a vida das pessoas -, com o compromisso atual – superar as expectativas e oferecer tudo o que o mundo tem de bom. Tudo isso será apresentado no propósito: “Somar o que o mundo tem de bom para melhorar a vida das pessoas”.

Com um time de 34 mil associados com cultura de dono, a americanas s.a. já nascerá gigante, com mais de 90 milhões de clientes cadastrados sendo 46 milhões de clientes ativos, 1.707 lojas de 5 diferentes formatos presentes em 765 cidades, uma plataforma digital completa que conecta compradores e vendedores, uma fintech com mais de 19 milhões de downloads e aceitação em 3 milhões de estabelecimentos, uma plataforma de logística e fulfillment com capilaridade nacional. A B2W é detentora das marcas Submarino, Shoptime e Blockbuster On-line.

Adobe e FedEx fazem parceria para impulsionar a inovação em comércio eletrônico

Os comerciantes da Adobe em breve poderão entrar na rede digital e física líder do setor da FedEx para apoiar o crescimento do comércio eletrônico, oferecendo remessa gratuita em dois dias, devoluções fáceis, check-out direto e mais.

A Adobe (Nasdaq: ADBE) e a FedEx (NYSE: FDX) anunciaram na última terça-feira (27), uma nova colaboração de vários anos começando com a integração da ShopRunner, uma plataforma de comércio eletrônico líder e subsidiária da FedEx Services, com a Adobe Commerce. Em um ano, quando as compras on-line nos EUA cresceram 42% de acordo com o recente Índice de Economia Digital da Adobe , o e-commerce se tornou um recurso decisivo para todas as empresas, independentemente do tamanho ou setor.

Marcas e comerciantes podem lidar melhor com o forte aumento no volume de pacotes, oferecendo remessa gratuita em dois dias e check-out e devoluções perfeitos. A integração dará aos comerciantes da Adobe acesso à inteligência de logística pós-compra da FedEx, que os ajudará a impulsionar a demanda, reduzir custos e obter percepções do cliente.

“Estamos orgulhosos da parceria com a FedEx para desbloquear uma nova era de experiências de e-commerce baseadas em inovação, velocidade e conveniência que permitem que nossos clientes em conjunto possam competir e vencer na economia digital em primeiro lugar”, disse Shantanu Narayen, presidente do conselho, presidente e CEO da Adobe.

“A oportunidade de fazer parceria com a Adobe é mais um passo à frente na jornada da FedEx para criar um ecossistema de comércio eletrônico aberto e colaborativo que ajudará as marcas e comerciantes a oferecer experiências perfeitas para seus clientes”, disse Raj Subramaniam, presidente e diretor de operações da FedEx . “Com a liderança da Adobe em experiências de clientes, a plataforma ShopRunner e nossa inteligência digital e logística, podemos aumentar a competitividade de marcas e comerciantes e criar novas possibilidades no e-commerce.”

A economia mudou fundamentalmente à luz do COVID-19, passando de um mundo com economia digital para uma economia digital. Durante esse tempo, o comércio eletrônico desempenhou um papel vital, permitindo que marcas e comerciantes sustentassem seus negócios e continuassem atendendo aos consumidores. O mais recente Índice de economia digital da Adobe mostra que 2022 deve ser o primeiro ano de trilhões de dólares para o e-commerce nos Estados Unidos, à medida que mais consumidores migram on-line para atender às suas necessidades diárias de compras. A colaboração da Adobe com a FedEx e o ShopRunner ajudará as marcas e comerciantes a gerenciar melhor suas remessas e logística e lhes permitirá oferecer uma excelente experiência de entrega de última milha como forma de reter clientes e fidelizar. Marcas e comerciantes que enviam com a FedEx também se beneficiarão da inteligência logística pós-compra da FedEx para ajudar a criar uma experiência mais eficiente e confiável para marcas, comerciantes e seus clientes.

Benefícios antecipados para marcas, comerciantes e consumidores:

  • Frete em dois dias: as marcas e os comerciantes terão a opção de habilitar e promover o frete gratuito em dois dias para seus consumidores.
  • Devoluções fáceis: as marcas e os comerciantes podem fornecer aos clientes um processo de devolução fácil e gratuito apoiado pela FedEx, com serviços como devoluções sem etiqueta, acesso à embalagem de devolução nas unidades da FedEx, entrega fácil e muito mais.
  • Maior fidelidade e valor de vida do cliente: Com milhões de compradores ativamente comprando por meio da plataforma ShopRunner, os comerciantes da Adobe terão acesso a um grupo de consumidores fiéis.
  • Seamless Checkout: Por meio do ShopRunner, os consumidores poderão armazenar suas informações de pagamento, cobrança e envio para concluir as compras com facilidade.

“À medida que uma parcela cada vez maior de todo o comércio muda para canais on-line, marcas de todos os tamanhos estão enfrentando pressão competitiva para oferecer experiências de comércio envolventes, relevantes e sem atrito para seus clientes. Além do mais, os clientes têm expectativas cada vez maiores ao interagir com as marcas”. disse Jordan Jewell, gerente de pesquisa, comércio digital e aplicativos corporativos da IDC. “O Adobe Commerce é adequado para marcas em crescimento para se diferenciarem em termos de experiência. A parceria mais recente com a FedEx deve ajudar os comerciantes a atender melhor e superar essas elevadas expectativas dos clientes, permitindo um comércio mais tranquilo.”

Tempo e disponibilidade

Os planos são de que os comerciantes Adobe Commerce e Magento Open Source nos EUA possam baixar a extensão FedEx do Magento Marketplace no final de 2021.

Sobre Adobe

A Adobe está mudando o mundo através de experiências digitais. Para obter mais informações, visite www.adobe.com .

Sobre FedEx

A FedEx Corp. (NYSE: FDX) oferece aos clientes e empresas em todo o mundo um amplo portfólio de transporte, comércio eletrônico e serviços empresariais. Com receita anual de US $ 79 bilhões, a empresa oferece soluções de negócios integradas por meio de empresas operacionais que competem coletivamente, operando de forma colaborativa e inovando digitalmente sob a respeitada marca FedEx. Consistentemente classificada entre os empregadores mais admirados e confiáveis ​​do mundo, a FedEx inspira seus mais de 570.000 membros de equipe a permanecerem focados na segurança, nos mais altos padrões éticos e profissionais e nas necessidades de seus clientes e comunidades. Para saber mais sobre como a FedEx conecta pessoas e possibilidades em todo o mundo, visite about.fedex.com.

Sobre ShopRunner

ShopRunner, uma subsidiária da FedEx, conecta seus milhões de membros de alto valor com frete grátis em 2 dias e devoluções grátis, bem como ofertas exclusivas para membros e benefícios de suas lojas favoritas. Para os varejistas, o ShopRunner ajuda a impulsionar o e-commerce sem atrito por meio de um conjunto abrangente de produtos apoiado por ricos insights do consumidor e ciência de dados.

© 2021 Adobe. Todos os direitos reservados. Adobe e o logotipo da Adobe são marcas registradas ou marcas comerciais da Adobe nos Estados Unidos e / ou em outros países. Todas as outras marcas comerciais são propriedade de seus respectivos proprietários.

Armários inteligentes dos Correios passam a receber entregas econômicas

Uso do serviço não tem custo extra para o consumidor final.

Os consumidores brasileiros agora podem usar os armários inteligentes dos Correios para receber postagens da modalidade Correios Mini Envios, um serviço de entrega econômica que possibilita o envio de pequenos pacotes a todo território nacional. Até agora, os lockers eram reservados apenas para encomendas enviadas via Sedex e PAC.

Atualmente, a empresa possui lockers em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). A ideia é continuar expandindo o modelo. A empresa pretende instalar, até o final do primeiro semestre deste ano, cerca de 100 outros equipamentos no Estado do Rio, 110 em São Paulo e mais 10 no Distrito Federal. Conforme a avaliação dos resultados obtidos pela solução até agora, a expectativa é de que, até dezembro de 2023, os Correios instalem 3 mil lockers em todo o Brasil.

Os Correios também estão realizando o credenciamento de empresas que desejem estabelecer parcerias para a instalação de terminais de uso exclusivo da estatal. As informações estão disponíveis no site da empresa (clique aqui).

Notificação via SMS ou app

Os lockers estão instalados em locais públicos de fácil acesso, como metrôs e shoppings, e são oferecidos como uma solução para quem não pode estar em casa para receber encomendas, não possui porteiro em seu condomínio ou mora em áreas de restrição de entrega.

Para receber encomendas no locker, o cliente precisa realizar um cadastro no idCorreios, no momento da compra na loja virtual ou da postagem na agência, informar o CEP do terminal onde deseja retirar a encomenda e, no campo “complemento” do endereço, informar o CPF do destinatário. Os CEPs dos terminais podem ser consultados no site ou no aplicativo Correios.

Quando o carteiro disponibilizar a encomenda no armário, os Correios enviam ao destinatário um SMS ou uma notificação no app da empresa com orientações e o código de acesso para abertura da gaveta. O cliente tem até três dias corridos para fazer a retirada da encomenda. Fins de semana e feriados estão incluídos, dependendo o horário de funcionamento do local onde o equipamento estiver instalado.

A retirada de encomendas nos lockers não tem qualquer custo extra para o cliente.

A vez do marketplace: Via quer liderar segmento dominado por Mercado Livre e Magalu

A Via (novo nome da Via Varejo), dona da Casas Bahia e Pontofrio, anunciou na última segunda-feira (26), planos de construir o maior marketplace do país. Com isso, a Via tenta triunfar em um segmento que hoje é dominado por Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza.

Hellison Lemos, CDO da Via, disse que o crescimento das vendas on-line da companhia passa por três pilares: oferecer mais sortimentos, ampliar o número de categorias e estimular a frequência de consumo.

“Capturamos 10 mil sellers só em março, mais que todo o volume de 2020. Hoje, estamos com 26 mil sellers e a expectativa é ter de 70 a 90 mil até o fim do ano”, disse Lemos no Investor Day da Via, evento realizado com analistas de mercado.

Outra estratégia é reduzir a comissão cobrada do seller. Até o final do ano, a Via vai isentar as vendas mensais de até R$ 50 mil da comissão do marketplace.

“Se precisarmos ser mais agressivos e dar mais tempo de isenção, isso vai afetar muito pouco da nossa rentabilidade”, disse Roberto Fulcherberguer, CEO da Via.

Com isso, a Via mostra que está de olho no seller da concorrência. Lemos diz que o seller não tem fidelidade à plataforma. “No final do dia, o que interessa para ele é vender”, afirma Lemos.

Hoje, a briga pela disputa da venda on-line passa pelo prazo de entrega. Por isso, a maioria dos marketplaces estimula que o seller utilize o serviço de fulfillment (armazenar seus produtos no centro de distribuição da marca) para reduzir o tempo de entrega.

O problema, segundo a Via, é que usar o fulfillment representa custo para o vendedor, já que ele fica com a mercadoria parada em depósitos de várias marcas. A Via diz que o seller poderá usar seus centros de distribuição como hub logístico.

Em outra frente, a Via oferecerá uma conta bancária PJ para o seller receber pelas vendas efetuadas no marketplace. Quem optar por essa conta, terá acesso a outros produtos, como maquininhas de cartão e linhas de crédito.

Semana do Frete Grátis no E-commerce

Começou no último domingo (25), a Semana do Frete Grátis.

Uma data muito importante no calendário do varejo digital é o Dia do Frete Grátis, celebrado em 28 de abril. Algumas lojas e marketplaces, no entanto, não se restringem a apenas um dia, prologando a promoção durante toda a última semana do mês. Por isso, até sexta-feira (30), se estiver pensando em comprar pela internet, é bom ficar ligado, para garantir as melhores condições.

Datas comemorativas são as principais alavancas para o comércio em geral. Como efeito da pandemia, o e-commerce teve esse crescimento ainda mais acentuado. Segundo o Webshoppers, relatório de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro, o Dia das Mães de 2020, por exemplo, registrou um crescimento de 68% nas vendas on-line em relação ao ano anterior. Todas as datas especiais, juntas, ampliaram as vendas pela internet em 91%. E as ações promocionais, como o Dia do Consumidor (15 de março) e o Dia do Frete Grátis, são fortes aliadas.

O Dia das Mães de 2020 registrou crescimento de 68% nas vendas on-line em relação ao ano anterior.

Nascido em 2008, nos EUA, onde é conhecido como “Free Shipping Day”, o evento vem ganhando força no Brasil ano após ano. Afinal, não há dúvidas sobre a boa receptividade do público em ter entrega livre de cobranças. Diferentemente do calendário americano, cujas ações são programadas para dezembro, aqui a estratégia é contrabalancear com a chamada “Black Friday”, que acontece em novembro. Ou seja, se temos o impulsionamento das vendas por meio das liquidações em massa depois do meio do ano, o foco, no primeiro semestre, é no quesito entrega.

Dicas importantes para as lojas virtuais

Despesas com frete, sem dúvida, são um dos fatores determinantes para que uma compra seja concluída ou não. Pesquisa feita pela Social Miner em parceria com a Opinion Box, aponta que uma taxa de frete ruim leva 55% do público a abandonar o carrinho.

Pesquisa aponta que taxa de frete ruim leva 55% do público a abandonar o carrinho virtual de compra.

Portanto, ações como o Dia do Frete Grátis tendem a ser bastante impactantes para lojas virtuais que realmente estejam dispostas a oferecer o benefício. Algumas empresas disponibilizam a promoção em todos os setores, outras, apenas em determinadas categorias de produtos. Da mesma forma, nem todas oferecem custo zero de entrega para todo o Brasil, restringindo apenas para as regiões para as quais mais vendem.

Segundo a Escola de E-commerce, “o objetivo dessas ações promocionais é gerar mais vendas, fazer com que o estoque gire, conquistar novos clientes e aumentar o faturamento”.

De acordo com o veículo, que presta consultoria de vendas on-line, as lojas devem assegurar que o cliente tenha conhecimento sobre a campanha de frete grátis. Isso significa garantir que os anúncios estejam no ar durante todo o período. “É interessante focar em mais de uma mídia, sempre pensando em onde sua persona está. Estratégias de Facebook e Instagram são mais que necessárias, se fizer sentido com seu público, claro. Além dos anúncios realizados com Google Ads e Google Shopping”, orienta.

Eleita a melhor empresa de logística para e-commerce de 2020, pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), a Melhor Envio destaca: “Fique atento para o custo do frete não ser maior do que a margem de lucro, ou é prejuízo na certa”. Uma tática interessante, segundo a plataforma, é definir quais produtos vão fazer parte da ação promocional. “Os mais leves e com maior ticket médio são as melhores opções”, sugere.

Importante alertar os lojistas de que a prática de embutir o valor do frete no preço dos produtos pode levar a perder posições de rankeamento orgânico nos buscadores. Além, obviamente, de causar uma péssima impressão na clientela.

Frete grátis, variedade e mais conteúdo: as apostas do Mercado Livre para retomar posto de empresa mais valiosa da América Latina

Empresa prioriza ganho de mercado em detrimento de margens maiores: vice-presidente contou o segredo do sucesso e especialistas apontam desafios.

O boom do e-commerce visto em 2020 impulsionou o varejo brasileiro. Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Americanas (LAME4), B2W (BTOW3), donas das Americanas.com, Shoptime, e Submarino, e Via Varejo (VVAR3), dona das Casas Bahia e Pontofrio, apresentaram resultados positivos mesmo em meio à crise.

E não foi diferente com o Mercado Livre (MELI34): no último trimestre, a empresa viu sua receita crescer 97%, e nos últimos 12 meses até ontem, os BDRs da empresa argentina (certificados de ações de companhias estrangeiras negociados na Bolsa brasileira) apresentaram uma valorização de 240%. No mesmo período, o Ibovespa teve valorização de 53%.

Também em 2020, o Mercado Livre chegou a ser a empresa mais valiosa da América Latina, quando atingiu US$ 60,6 bilhões de valor de mercado em agosto, segundo um levantamento feito pela Economatica. A empresa perdeu a posição para a mineradora Vale, que hoje está avaliada em US$ 86,3 bilhões.

Diante de um cenário tão competitivo no Brasil, o Mercado Livre vem anunciando novos serviços e aplicando estratégias para tentar abocanhar mais pedaços do mercado. Em março, a empresa anunciou que vai investir R$ 10 bilhões no Brasil, seu maior mercado, em 2021. Além disso, deve contratar cerca de 7 mil novos funcionários diretos neste ano.

Somado a isso, na primeira semana de abril, a empresa anunciou frete grátis para os produtos entregues pela sua própria malha logística que custem mais de R$ 79 para todos os clientes. Mas quais são os próximos passos da empresa? Quais as estratégias para continuar crescendo no segundo ano marcado pela pandemia?

O InfoMoney conversou com Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, para destrinchar os planos da empresa: com foco em logística, variedade de produtos, parcerias e conteúdo, o Mercado Livre que ampliar sua presença no país, e, quem sabe, retomar o posto de empresa mais valiosa da América Latina. Confira abaixo os principais trechos.

  1. Investimento em logística

O faturamento do e-commerce cresceu 41% em 2020, com mais de 194 milhões de pedidos feitos por consumidores brasileiros no ano. Diante desse boom, as varejistas tiveram que se organizar e administrar uma infraestrutura logística de forma eficiente para atender os clientes, que cada vez mais querem receber seus produtos mais rápido.

No Mercado Livre, em 2017 apenas 5% do volume total de vendas passava pela logística própria da empresa. No último trimestre de 2020, cerca de 80% das vendas já foram entregues nesse formato próprio.

“Após o fechamento do primeiro trimestre deste ano, cerca de 90% das vendas já são entregues completamente por nós. É uma vantagem importante e traz resultados significativos: conseguimos garantir prazos de entrega mais curtos e o cliente aprova esse tipo de benefício”, avalia Yunes.

  • Infraestrutura

A empresa conta com dois formatos de centros de distribuição: o chamado fulfillment cross docking. 

“No caso do primeiro, o lojista que vende no mercado livre tem uma parceria com a empresa e cuida apenas do produto, enquanto toda a parte de entrega desde pegar no vendedor, manter em estoque até levar no cliente fica por conta do Mercado Livre. O produto fica estocado no fulfillment antes mesmo da venda acontecer”, explica Yunes.

Atualmente, 90% das compras realizadas no Mercado Livre, que acontecem via fulfillment, são entregues em até 48 horas e 75% delas em até 24 horas, incluindo sábados e domingos, conforme explicou o executivo.

Já os centros de cross docking não mantêm o produto estocado, eles são apenas uma base de apoio.

“Nesse caso, o produto está com o vendedor, que além de ter o produto realiza parte da logística. A equipe do Mercado Livre vai até o centro de distribuição desse vendedor, pega o produto, leva paro cross docking e ordena para a entrega. Essa opção é um pouco mais lenta”, acrescenta Yunes.

O Mercado Livre hoje possui cinco centros de distribuição no formato de fulfillment em funcionamento: dois em Cajamar (SP), um em Louveira (SP), um em Lauro de Freitas (BA), e um em Governador Celso Ramos (SC). Além desse, Yunes explicou que há mais dois previstos para abrir esse ano, um terceiro em Cajamar, e um novo em Extrema (MG).

Além dos CDs, a empresa conta com 16 centros de cross dockings, uma frota aérea de 4 aviões para a operação no Brasil, além da malha rodoviária, cujo tamanho não foi revelado.

  • Diferencial? 

Alexandre Machado, sócio-diretor da GS&Consult, consultoria que atua desde 1989 com serviços para o varejo, explica que a infraestrutura que a empresa construiu é muito sólida. “A logística seria o principal ponto de gargalo dessa operação, que é completamente on-line e que vendeu muito em 2020. Mas a empresa entendeu a importância desse segmento no negócio e vem investindo forte”, explica.

Segundo ele, entre a concorrência, a logística do Mercado Livre não é exatamente um diferencial, já que concorrentes como Magazine Luiza e Amazon, por exemplo, também contam com uma infraestrutura logística bem completa.

Por isso, para se diferenciar a empresa precisará, continuar desenvolvendo uma boa malha logística, mas também apostar em outras frentes.

  1. Variedade de produtos

Se a logística não será suficiente para fazer o Mercado Livre ganhar mais espaço, sua variedade de produtos pode ser uma avenida nessa direção. Hoje, há mais de 300 milhões de produtos anunciados na plataforma da empresa e cerca de 12 milhões de vendedores.

“Vendemos praticamente de tudo o que não é perecível, praticamente todas as categorias de consumo”, disse Yunes.

Segundo ele, o Mercado Livre será o canal que vai disponibilizar qualquer produto para o cliente e essa facilidade pode ser um diferencial. “No mundo físico, você pegaria o carro e iria até a loja física, mas também poderia encontrar várias lojas físicas dentro de um shopping. Nós somos o shopping do mundo virtual”, explica.

  • Supermercados 

Um avanço nessa diversificação é a categoria supermercado, cujo aumento de buscas no primeiro trimestre em 2020 foi de 300% na comparação com o trimestre do ano anterior.

“Com a pandemia e o isolamento social, mais pessoas consumiram produtos de supermercados sem sair de casa. Foi um dos destaques no ano passado, mas nesse primeiro trimestre essa categoria também continua crescendo”, diz Yunes.

Segundo ele, uma combinação de fatores deve impulsionar essa categoria: esse ano ainda será atípico com a pandemia, o que pode continuar gerando novas compras; e não é toda a base de clientes do Mercado Livre que compra da categoria supermercado.

“Temos cerca de 61 milhões de clientes, o potencial de crescimento é grande. E seguimos aumentando a variedade na plataforma: P&G, Ambev, Coca-Cola, Pepsi, Nestlé, Nespresso, entre outras. As marcas que a pessoas encontra no mercado, vai encontrar também no Mercado Livre”, afirma Yunes.

Essa diversificação de produto fica ainda mais tangível ao levar para o segmento da saúde. Durante a live do Por Dentro dos Resultados, projeto do InfoMoney, o CEO do Mercado Livre já afirmou que assim que a empresa tiver o Aval da Anvisa, entrará também no segmentos de farmácia.

“Nós queremos ser a empresa que o cliente vai encontrar de tudo e ainda receber no menor prazo possível”, afirma Yunes.

  1. Parcerias com grandes marcas

Essa estratégia de oferecer todas as opções de produtos passa agora por uma fase em que o Mercado Livre está buscando trazer grandes empresas – como as citadas de supermercado — mas também de diversos segmentos.

“Vamos avançar cada vez mais em sortimento com empresas e marcas de reputação. Já temos a Samsung, Motorola, L’oreal, por exemplo, mas queremos trazer mais marcas como Adidas, Nike, entre outras”, explica o executivo da empresa.

Na prática, com essa parceria o cliente pode ter acesso à loja oficial da marca ou revendedores oficiais.

“A fortaleza dessas parcerias é a nossa audiência: temos 61 milhões de brasileiros acessando o shopping Mercado Livre. Essa audiência tem muito valor, é uma vitrine gigantesca. E a marca não tem que escolher entre estar no Mercado Livre e ter seu site próprio, mas estar com a gente é ganhar ainda mais exposição. Nós damos espaço para a marca estar no mesmo lugar do cliente”, avalia Yunes.

  1. Redução do frete

Benefícios de frete não são exatamente uma grande novidade, mas Yunes acredita que o foco na experiência do cliente ainda é a pedra no sapato de muitas empresas e também pode ser um diferencial em um ambiente tão competitivo como o varejo no Brasil.

De fato, uma pesquisa da Ebit/Nielsen & Bexs Banco mostra que o frete grátis é um dos pontos mais importantes para os clientes: 43% das transações não tiveram custo de envio para o consumidor em 2020.

Machado pontua que esse tipo de benefício bastante amplo, só é possível graças à estrutura logística.

“Essa proposta de valor é importante: o consumidor no e-commerce tem como atributo de decisão de compra o preço. Mesmo quando o frete é grátis, o custo está embutido no preço, naturalmente, mas quando a empresa entrega o frete grátis e um prazo rápido de entrega, muitas vezes no dia seguinte, por exemplo, não necessariamente o preço vai ser o mais importante. Resolver o problema de conveniência é muito positivo”, avalia.

  1. Mais conteúdo para os clientes

Com o frete grátis para todos os clientes, uma das principais vantagens que os clientes com altas pontuações no Mercado Pontos, perdem um atrativo.

Na prática, quanto mais o cliente compra na plataforma, mais avança de nível. O nível seis é o que oferece a maior quantidade de benefícios, entre eles: descontos nos pagamentos com código QR, 45% OFF nos fretes de compras abaixo de R$ 79, devoluções grátis, entre outros.

Yunes admite que, de fato, a novidade vai tirar um dos benefícios dos clientes “vips”, mas explica que a empresa vai apostar em outro segmento para fidelizá-los: benefícios em conteúdos por assinatura.

“Nós já fechamos parcerias com o Disney+, com o streaming de música Deezer, com a HBO com descontos para os clientes conforme seus respectivos níveis. O nível 6 oferece 45% de desconto nessas assinaturas, se a pessoa fechar pelo Mercado Livre. Não faltarão iniciativas nesse sentido”, diz.

Desafios pela frente

Com o sucesso em 2020 e presença em 18 países hoje, sendo o Brasil o responsável por cerca de 54% das vendas totais, o Mercado Livre ainda tem alguns desafios a serem superados, de acordo com os especialistas ouvido pelo InfoMoney.

Machado explica que um dos pontos a ser trabalhado é a percepção do cliente em relação à empresa.

“Hoje o Mercado Livre pela expertise na diversificação é conhecido pela plataforma que ‘tem de tudo’, você acha qualquer coisa lá. Mas esse é um critério para o consumidor: se precisa de um produto em que a marca é considerada importante, como uma televisão ou geladeira, por exemplo, o cliente não vai no Mercado Livre, busca varejistas tradicionais, como o Magalu, Casas Bahia, que já têm credibilidade advinda do varejo físico. É um ponto a ser trabalhado. As parcerias com grandes marcas é uma tentativa de melhorar essa percepção, mas é um processo que leva tempo”, explica.

Porém, a construção da credibilidade frente ao consumidor leva tempo.

“Você consolidar uma marca como crível no mercado é algo demorado. O Mercado Livre vem desenvolvendo esse processo e está evoluindo. O próprio nome já traz a sensação de qualquer um compra e vende qualquer produto. Isso somado ao formato on-line ainda gera algumas inseguranças e a empresa deve trabalhar cada vez mais essa questão”, afirma Alex Antonio Ferraresi, especialista em marketing estratégico da Escola de Negócios da PUC-PR.

Outro tópico muito relevante é a experiência do cliente diante de um mercado que oferece tantas opções. Yunes lembra que a empresa vai investir forte em tecnologia entre outras coisas para melhorar a jornada do cliente dentro da plataforma no site e no app do Mercado Livre. “Precisamos cada vez mais ser uma plataforma intuitiva, simples de usar, que oferece informações claras. Estamos trabalhando em melhorias nesse aspecto”, diz.

A empresa está com cerca de 7 mil vagas abertas para contratações neste ano, e Yunes afirmou que outro desafio será manter a cultura da empresa com a empresa crescendo em ritmo acelerado. “Precisamos preservar os valores trazendo muita gente nova, é um trabalho constante de integração e organização. Começamos o ano passado com 2.450 funcionários e terminamos com 5 mil. E esse ano, vamos quase triplicar a quantidade”, afirma.

Duas áreas estão com o maior número de vagas abertas: logística e tecnologia. “Dos R$ 10 bilhões que vamos investir no país neste ano, grande parte vai para esses dois segmentos, que acreditamos serem os caminhos que vão nos ajudar a crescer ainda mais”, explicou Yunes.

 

Totvs fecha parceria para integrar plataforma em marketplace do Magazine Luiza

Clientes poderão fazer venda direta com reduções em taxas e prazos de entrega.

A Totvs e o Magazine Luiza anunciaram na última sexta-feira, 23, uma parceria em que a empresa de tecnologia irá integrar sua plataforma ao marketplace da varejista, possibilitando aos seus clientes venda direta com reduções em taxas e prazos de entrega.

Uma das principais vantagens do acordo é que, com a integração, os vendedores poderão utilizar as lojas físicas do Magazine Luiza como uma opção de entrega ou retirada dos produtos, garantindo uma entrega mais agilizada. Além das mais de 1.300 lojas, os consumidores também poderão receber suas compras em casa, com custo de frete e prazo de entrega diferenciados.

“A pandemia acelerou muito o movimento para o ‘omnichannel’ dos consumidores e a valorização da experiência de consumo. Essa integração possibilita que nossos clientes tenham o Magalu como mais um canal de venda, proporcionando diversos benefícios como geração maior de fluxo de clientes on-line e off-line, com uma logística diferenciada e agregando valor a determinada venda,” afirma Elói Assis, diretor de Varejo e Distribuição da Totvs, em nota.

A parceria será feita na plataforma Totvs Omni by Moddo, com o processo de cadastro das mercadorias passando a ser totalmente integrado e automatizado entre os sistemas do comerciante e o marketplace da Magalu.

O serviço, que não é uma exclusividade para clientes de sistemas da Totvs, possibilita aos clientes acelerarem suas vendas, integrando dados entre os diferentes sistemas utilizados por varejistas e até mesmo distribuidores e indústrias que busquem vender direto ao consumidor.

Dia das Mães 2021: 66% pretendem presentear alguém na data

O Dia das Mães, segundo período comercial mais esperado pelo varejo – perdendo apenas para as ofertas de fim de ano -, está chegando. E, mesmo com o isolamento social em razão da pandemia, muitos consumidores querem demonstrar o afeto pelas mamães – inclusive através de presentes. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa realizada pela All iN e Social Miner – que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar empresas a otimizarem seus resultados -, em parceria com a Opinion Box.
O estudo revela que 66% dos brasileiros estão decididos a ir às compras de Dias das Mães, enquanto 18% ainda estão na dúvida se vão presentear alguém na data.
Mas não são só as mães que devem ganhar presentes nesse dia especial: 20% querem aproveitar as ofertas da sazonalidade para comprar algo também para o cônjuge; 18% para a sogra, 11% para a avó, 11% para si mesmo, e 10% para a irmã. Beleza e Cosméticos, e Moda e Acessórios disparam na frente entre as categorias preferidas para presentear:
Categoria presentes Dia Das Mães
Com os presentes, 14% desejam gastar até R$50, 31% estão dispostos a investir de R$51 a R$100 e outros 27%, de R$101 a R$200. E mais: 11% afirmaram que podem pagar de R$201 até R$300 em itens para as mães; 4%, de R$301 a R$400; 3%, de R$401 a R$500; 4%, mais de R$500; e 6% não se decidiram. Além disso, tendo a opção de escolher mais de uma forma de pagamento, 58% pretendem utilizar o cartão de crédito para adquirir produtos, 38% querem pagar no dinheiro, 31% no cartão de débito e 23% no Pix – que passou na frente do boleto, que ficou com 16% da preferência dos compradores, e de transferências, com 8%.
Bons preços, promoções e vantagens no frete serão fatores de compra decisivos à maior parte dos clientes:
Por isso, apostar em boas condições a quem comprar com antecedência pode ser uma boa pedida, bem como oferecer cupons de desconto aos que deixarem a compra para a última hora – para compensar a chegada do presente após o dia do evento, por exemplo.
E temos boas notícias: há novos consumidores querendo aproveitar as ofertas neste ano – ou que pelo menos estão na dúvida sobre comprar ou não na data. 14% deles não tinham o hábito de presentear ninguém antes de 2020, e 26% sequer tinham ido às compras no período no ano passado.
Inclusive, os varejistas que quiserem conquistar esses clientes estreantes, e os outros também, já podem começar a divulgar as ofertas, afinal 28% dos consumidores vão começar a comprar com duas semanas de antecedência e outros 35% na semana do evento:
Os sites de busca – como Google e Bing – devem ser os mais utilizados pelos consumidores em busca de presentes (41%). Há também quem prefira recorrer às lojas físicas (39%), aos aplicativos (31%), ao Instagram (25%), ou comprar direto nos e-commerces (25%). E, como vimos que o Dia das Mães tem potencial para gerar bastante tráfego nos sites, apps e redes sociais, eis aí um bom momento para as lojas se conectarem a novos leads e aumentarem sua base.