Quando o checkout da sua loja online é pior do que uma fila de loja física

Escolher, pagar e receber a compra. Sem sair de casa e em uns poucos cliques. O e-commerce transformou a forma de comprar. Em 2020, a pandemia da Covid-19 impulsionou o futuro do varejo online, e o que vemos hoje é uma adesão gigantesca ao e-commerce, mas, principalmente, vemos a importância da conveniência na hora de comprar: a possibilidade de escolher entre online e o físico ocupa um espaço seu por direito.

De acordo com pesquisa da Digital Turbine, o brasileiro prefere o smartphone para fazer compras: 70% para economizar tempo e 54% porque não precisam sair de casa. O mesmo consumidor brasileiro também vê vantagens no varejo físico: 68% dos brasileiros consideram importante poder experimentar e ver os produtos antes de comprar, e 58% consideram vantajoso não ter que pagar pelo frete. As desvantagens acabam ficando por conta do tempo investido na compra: desde o tempo de deslocamento, tempo na loja e, claro, tempo nas filas!

De forma semelhante, no e-commerce, a experiência de checkout é o que vai definir boa parte da vida futura do seu consumidor no online. Muitos varejistas no comércio eletrônico investem em sites atraentes, buscas orgânicas, excelentes promoções, mas ainda possuem um checkout ineficaz, que dificulta ou impede que o cliente consiga finalizar sua compra intuitivamente, com rapidez e facilidade, minando justamente umas das maiores vantagens percebidas das compras online. O resultado: o consumidor, frustrado, acaba migrando para o concorrente ou saindo para comprar fisicamente.

Como reduzir o incômodo do checkout

Os consumidores atuais já atingiram maturidade para comprar não apenas o produto, mas também a experiência de qualidade que se soma ao processo. É preciso, então, oferecer uma plataforma que possa ajudar o consumidor com o tipo de personalização e facilidade que ele está exigindo.

A Amazon Pay, por exemplo, oferece uma forma de pagamento online com métodos já associados a uma conta Amazon do consumidor, que faz com que os clientes não precisem preencher informações de pagamento quando fazem o checkout.

Se complicar esse processo crucial para a conversão de vendas já não é opção, que dirá impedir que o checkout aconteça. Segundo pesquisa da Signifyd em parceria com a Adobe, 28% dos e-commerces entrevistados afirmaram que recusam entre 6% e 10% dos pedidos que recebem. Pior ainda, 40% dos e-commerces recusam mais de 10% e, em alguns casos, mais de 50% dos pedidos recebidos.

Os números já são alarmantes por si só, mas se tornam ainda mais assustadores quando consideramos que, segundo estimativas da Statista, aproximadamente 3,5% dos pedidos na América Latina são fraudulentos. Por que então recusar o dobro, o triplo ou dez vezes mais pedidos?

Não é exagero afirmar que os e-commerces estão expulsando clientes da fila de pagamento. 95% dos e-commerces entrevistados afirmaram que reduzir falsos positivos – pedidos recusados erroneamente por medo de fraude – é importante ou muito importante para seus negócios. Entre alguns dos motivos indicados para recusar pedidos estão:

– Endereços de cobrança e entrega incompatíveis;

– Incapacidade de identificar o usuário;

– Pedido maior do que a média.

Esses motivos ajudam a ressaltar que o medo injustificado de fraude está por trás de grande parte da perda de receita para o e-commerce e da frustração dos consumidores no checkout.

Transforme os falsos positivos em compras aprovadas

Os falsos positivos ainda são um grande desafio na análise antifraudes. Isso porque, quando acontecem, o e-commerce acaba “expulsando” bons compradores da sua loja online ao definir suas compras como fraudulentas.

Os e-commerces precisam reforçar cada etapa da jornada de pagamento se quiserem que os clientes concluam seus pedidos e voltem para comprar novamente.

Alguns pontos do checkout que, de forma geral, ainda precisam melhorar incluem:

– Adicionar mais formas de pagamento;

– Agilizar a confirmação da compra;

– Reduzir as etapas de checkout;

– Formulários mais curtos;

– Adicionar opções de envio;

– Automatizar a identificação de fraudes.

Sofisticar a prevenção de fraudes é obrigatório para a experiência do cliente. A automação inteligente não apenas reduz os atrasos causados por análises manuais de fraude, mas também diminui muito os erros que geram os falsos positivos. A regra é simples: investir em um antifraude moderno, com processos automatizados, evita não apenas a fraude, como também aumenta o número de conversão de compras e o faturamento do seu e-commerce.

O seu checkout está expulsando clientes da fila?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/quando-o-checkout-da-sua-loja-online-e-pior-do-que-uma-fila-de-loja-fisica”

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O impacto dos influenciadores digitais em campanhas para e-commerce

Nos últimos anos, os influenciadores digitais tornaram-se peças centrais nas campanhas de e-commerce, atuando como intermediários entre marcas e consumidores. Seu papel é crucial para promover produtos e serviços de maneira autêntica, utilizando suas plataformas para criar uma conexão emocional com seus seguidores. A capacidade de transmitir experiências pessoais e opiniões genuínas permite que influenciadores estabeleçam uma confiança que, por sua vez, pode aumentar a visibilidade da marca e impulsionar as vendas.

A evolução da parceria entre influenciadores e e-commerce

A interação entre influenciadores e o e-commerce evoluiu de maneira expressiva nos últimos anos. As campanhas que antes eram simples parcerias agora integram tecnologias avançadas, como inteligência artificial para análise de dados, segmentação de público e medição do impacto nas vendas. Outro fenômeno crescente foi o uso de lives, que, desde a pandemia, têm se destacado como um formato eficaz para influenciadores apresentarem produtos em tempo real.

Ferramentas específicas para compras, como Instagram Shopping e TikTok Shop, também ajudaram a transformar essas interações, permitindo que os influenciadores incorporem links diretos para a compra de produtos durante suas postagens e transmissões ao vivo. De acordo com um estudo da Opinion Box, 46% dos usuários do TikTok seguem marcas e empresas, enquanto 33% compraram algum produto ou serviço apresentado pela plataforma.

Estratégias e desafios nas campanhas com influenciadores

Para maximizar os resultados de uma campanha de e-commerce, é fundamental criar conteúdos autênticos e relevantes, selecionando influenciadores que realmente utilizem e acreditem nos produtos promovidos. Promoções exclusivas e códigos de desconto ajudam a mensurar o impacto direto nas vendas, enquanto a cocriação de produtos ou coleções exclusivas com influenciadores pode gerar maior interesse entre os consumidores.

Entre os principais desafios ao trabalhar com influenciadores está a seleção correta dos criadores de conteúdo, garantindo que seu público-alvo esteja alinhado com a marca. Muitas marcas recorrem a agências especializadas para gerenciar todo o processo, desde a criação da estratégia até a análise de resultados. Como alternativa, plataformas de marketing de influenciadores e ferramentas de análise de dados auxiliam na identificação de influenciadores cuja audiência esteja alinhada aos valores da marca, garantindo que o público seja tanto relevante quanto engajado. Erros como focar apenas no número de seguidores em vez de no engajamento ou forçar conteúdos não autênticos podem comprometer os resultados da campanha. Medir o ROI e gerenciar múltiplas parcerias também são tarefas complexas, mas ferramentas especializadas já ajudam a simplificar esses processos. A sinergia entre o conteúdo do influenciador e a imagem da marca é um dos principais fatores para o sucesso de uma campanha.

Os principais indicadores de sucesso para campanhas de e-commerce que utilizam influenciadores incluem métricas de engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos), tráfego no site da marca, taxas de conversão e vendas diretas associadas a links ou códigos promocionais dos influenciadores. Além disso, feedback qualitativo dos consumidores e menções à marca nas redes sociais são fatores importantes para medir o impacto.

Um exemplo foi a campanha da Netshoes durante a Black Friday, desenvolvida pela cely, em que a marca utilizou micro e nanoinfluenciadores nas plataformas TikTok e Instagram. A campanha gerou quase três milhões de impressões, e o uso de cupons exclusivos durante as lives foi fundamental para aumentar a participação e conversão, comprovando a eficácia de estratégias personalizadas.

O papel dos influenciadores no e-commerce continuará a crescer e evoluir com o surgimento de novas tecnologias e plataformas. No futuro, o papel dos influenciadores no e-commerce promete se expandir ainda mais. Tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) permitirão que criadores de conteúdo ofereçam experiências de compra mais imersivas, enquanto micro e nanoinfluenciadores ganharão destaque por seu alto nível de autenticidade e engajamento. Adicionalmente, muitos influenciadores devem começar a lançar suas próprias marcas de varejo, aproveitando a confiança que construíram com suas audiências. As marcas que investirem em parcerias estratégicas e autênticas, alinhadas com os valores de seus influenciadores, estarão bem posicionadas para se beneficiar dessas colaborações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-impacto-dos-influenciadores-digitais-em-campanhas-para-e-commerce”

Shopee turbina logística para entregas rápidas e esquenta competição no e-commerce

Plataforma controlada por grupo asiático investiu em centros de distribuição para dar conta da alta demanda do marketplace – e será testada nas próximas datas do varejo.

A logística da Shopee no Brasil está em franca expansão para atender à alta demanda dos consumidores da plataforma, frequentemente vista no topo dos rankings de maiores e-commerces e aplicativos baixados do país. Com isso, a varejista controlada pelo grupo Sea, de Cingapura, tende a fechar alguns gargalos de distribuição que poderiam impactar negativamente sua operação no país, observam especialistas do setor.

“As empresas que querem ter relevância no mercado digital precisam estar convencidas que a logística é um fator crítico de sucesso. O não cumprimento desses requisitos pode comprometer a marca”, explica Eduardo Maróstica, especialista em logística e varejo e professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entregas no mesmo dia
Poucos dias antes do anúncio do fulfillment, a Shopee tornou oficial a opção de entrega rápida na plataforma. Consumidores da cidade de São Paulo e região metropolitana podem receber o pedido no mesmo dia em que a compra for feita ou no dia seguinte. É o primeiro passo de uma estratégia para colocar a Shopee no páreo com outros marketplaces que já trabalham há algum tempo com entregas rápidas.“Empresas como Amazon, Mercado Livre e B2W já contavam com centros de logística com entregas rápidas aos principais centros e, por isso, obtinham uma vantagem competitiva em relação aos players asiáticos”, explica Letícia Vaz, especialista em e-commerce e criadora do MODALAB, plataforma de cursos para e-commerce de moda.

“Criar uma logística fullfillment deverá, sim, ajudar a Shopee a enfrentar a concorrência, ainda que o grau de como ou se isso funcionará ainda seja incerto para o mercado”, complementa.

Fonte: “https://www.infomoney.com.br/business/shopee-turbina-logistica-para-entregas-rapidas-e-esquenta-competicao-no-e-commerce/”

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Mais da metade dos brasileiros prefere comprar roupas pelo comércio eletrônico

Em pesquisa recente feita pela fintech Koin, 57,6% dos consumidores brasileiros afirmaram preferir comprar roupas pela internet em vez de ir a lojas físicas. O levantamento destaca tendências de consumo no setor de vestuário e reforça a permanência de alguns hábitos modificados pela pandemia em 2020.

Entre as preferências de compra, o jeans lidera, sendo citado por 53,8% dos entrevistados. Roupas casuais e calçados também aparecem como opções populares, com 48,4% das intenções de compra. Moda praia (31,5%) e pijamas (26,1%) também foram mencionados, enquanto as roupas importadas são procuradas por 11,4% dos consumidores.

A Chief Operating Officer da Koin, Juana Angelin, destaca que a conveniência e as opções de pagamento flexíveis são fatores que impulsionam o crescimento das compras online. “A praticidade de adquirir peças com poucos cliques, somada a facilidades como o ‘pix parcelado’, permite que os consumidores façam compras de forma acessível e sem sair de casa”, disse.

Principais atrativos são os descontos

A pesquisa também apontou que os descontos são o principal motivador de compras para 63% dos consumidores. Brindes e programas de pontos aparecem como diferenciais na decisão de compra. A maioria dos entrevistados (58,7%) afirmou que costuma comprar roupas apenas quando necessário, enquanto 35,9% fazem compras mensalmente e 5,4% semanalmente.

O ticket médio está entre R$ 350 e R$ 500 (25%) e entre R$ 50 e R$ 150 (23,4%), com apenas 8,2% dos consumidores gastando mais de R$ 1.000 por mês em roupas.

Protagonismo do Pix

O levantamento também mostrou uma diversificação nos meios de pagamento. Embora o cartão de crédito ainda seja o mais utilizado (43,5%), o Pix está ganhando popularidade, sendo a segunda opção mais comum, com 23,9%. O Pix parcelado, uma inovação recente, já representa 12% das formas de pagamento.

“A expansão do Pix, especialmente na versão parcelada, junto com o crescimento das compras online, aponta para um futuro em que praticidade e flexibilidade serão determinantes”, avaliou Angelin.

Perfil dos entrevistados

A pesquisa, que ouviu 200 pessoas em todo o país durante o mês de setembro, revelou que 56% do público é composto por mulheres, com a maioria (47,3%) na faixa etária de 41 a 55 anos. A maioria dos consumidores está localizada na região Sudeste (38%), seguida pela região Nordeste (20,7%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mais-da-metade-dos-brasileiros-prefere-comprar-roupas-pelo-comercio-eletronico”

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Celulares é a categoria mais procurada no e-commerce em setembro

Como um resquício do primeiro semestre, as buscas por produtos no e-commerce em setembro contou com destaque de duas categorias: celulares e ar-condicionado. De acordo com dados do Buscapé, em relação a agosto, o crescimento para o primeiro tipo de produto foi de 23%.

Na procura por ar-condicionado, influenciada diretamente pela onda de calor no Brasil, o crescimento em relação ao mês anterior ao da pesquisa foi de 92%, com 5% de alta no preço médio.

Detalhes

Para o ar-condicionado, as pesquisas se concentraram em modelos básicos e intermediários. Já no caso dos celulares (smartphones), os modelos mais novos da Apple  e Samsung despontaram, com os holofotes para iPhone 16 e Galaxy S23, S23 Ultra e A55.

No caso dos smartphones, modelos mais antigos como iPhones 15 e 13 também ganharam destaque na busca do consumidor, tendo em vista os preços mais acessíveis na comparação com o lançamento recente citado acima.

A lista que fecha as cinco principais categorias conta com Geladeiras, TVs e lavadoras de roupa. Nesta ordem, a variação nas buscas em relação a agosto foi de +21%, +16% e -3%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/celulares-e-a-categoria-mais-procurada-no-e-commerce-em-setembro”

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E-commerces tem 26% dos acessos através de buscas orgânicas, aponta Conversion

Nos últimos 12 meses, sites e aplicativos de e-commerce no Brasil registraram 31,4 bilhões de acessos. Deste total, mais da metade (51,2%) foi direcionada a apenas 10 empresas. Os dados são da Conversion.

Metade desses acessos ocorreu por meio de buscas diretas, quando o usuário digita o nome da marca no mecanismo de busca. Já 26,3% vieram de buscas orgânicas, ou seja, quando o usuário pesquisa por uma palavra-chave específica.

As buscas orgânicas são um dos canais mais relevantes para o e-commerce, pois indicam a intenção de compra do consumidor e direcionam o tráfego para as lojas virtuais.

Portanto, é essencial que os sites estejam bem posicionados nos buscadores para serem encontrados. Ainda há 15,3 bilhões de acessos disputados por empresas fora do top 10, o que representa uma ótima oportunidade para conquistar a audiência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerces-tem-26-dos-acessos-atraves-de-buscas-organicas-aponta-conversion”

 

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Tokenização: 35% dos consumidores abandonam compras online após recusa de cartão

À medida que o e-commerce continua a crescer, a integração da tokenização de rede emergiu como uma estratégia vital para proteger informações de pagamento sensíveis, ao mesmo tempo que aprimora a experiência do cliente.

Os dados são do relatório da PYMNTS Intelligence, “Por que a Tokenização de Rede é o Novo Essencial do e-commerce”, em colaboração com a Spreedly.

De acordo com o relatório, a tokenização pode melhorar significativamente a segurança e agilizar o processo de pagamento. 35% dos portadores de cartão tendem a abandonar um comerciante após uma única recusa de cartão, destacando a necessidade de uma experiência de checkout mais fácil e segura.

A tokenização permite que os comerciantes ofereçam checkouts automatizados e seguros, o que cria confiança e incentiva a fidelidade dos clientes a longo prazo.

Tokens de pagamento são identificadores digitais únicos que substituem detalhes sensíveis de pagamento durante as transações, tornando-os menos valiosos para hackers. Essa tecnologia evoluiu rapidamente, permitindo que os comerciantes usem tokens em vez de informações reais de pagamento.

Por exemplo, quando um cliente faz uma compra, seus dados de pagamento — como números de cartão de crédito — são substituídos por um token sem valor intrínseco. O processo não só protege as informações do cartão do consumidor, como também reduz o risco de violações de dados.

Tokenização de rede

Tokens de rede, gerados por grandes redes de cartão como Mastercard e Visa, oferecem uma vantagem de segurança em relação aos tokens tradicionais. Eles ocultam os detalhes do cartão ao longo de todo o processo de transação e incluem um criptograma único para cada transação, proporcionando uma camada adicional de proteção contra fraudes.

Segundo o levantamento, tokens de rede podem melhorar as taxas de autorização em 2,1% e reduzir fraudes em 26%.

Esse aprimoramento resulta em benefícios financeiros substanciais para os comerciantes. Por exemplo, se um serviço de assinatura enfrentar uma taxa de falha de apenas 1% devido a informações de cartão desatualizadas, isso pode gerar perdas significativas — até US$ 100.000 mensais para um serviço com 1 milhão de assinantes.

A atualização dinâmica dos tokens de rede garante que os métodos de pagamento dos clientes permaneçam atualizados, o que é crucial para negócios baseados em assinaturas.

E o e-commerce?

A tecnologia não apenas oferece maior proteção contra fraudes, mas também ajuda os comerciantes a simplificar a conformidade com o Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), reduzindo a quantidade de dados de pagamento sujeitos à regulamentação.

Com perdas projetadas por fraudes com cartões chegando a US$ 165 bilhões na próxima década, a necessidade de segurança adicional é urgente. As redes de cartão estão impondo taxas mais altas em transações sem token, tornando a tokenização de rede uma escolha financeiramente inteligente para os comerciantes, de acordo com o estudo.

Ao adotar essa tecnologia, as empresas podem otimizar os processos de pagamento, reduzir custos de conformidade e melhorar as taxas de autorização, proporcionando ao mesmo tempo uma experiência de compra mais suave para os consumidores.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tokenizacao-35-dos-consumidores-abandonam-compras-online-apos-recusa-de-cartao”

 

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Produtos comprados no e-commerce tem taxa de devolução de 30%

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil cresceu 27% no último ano, movimentando cerca de R$186 bilhões. A previsão é que até o final de 2024 esse valor chegue na casa de R$205,11 bilhões, com 418,6 milhões de pedidos e um número de compradores que pode chegar a 91 milhões.

Um levantamento da Invesp aponta que 30% dos produtos comprados online são devolvidos, uma taxa significativamente maior em comparação com as lojas físicas – que possuem uma média de 8,89%. A taxa de devoluções representa não só um desafio logístico e financeiro para as empresas, mas também um impacto ambiental considerável.

Thiago da Mata, CEO da Kwara, explica: “o aumento da demanda de compradores online resulta em um volume significativo de devoluções, tornando essencial uma gestão eficaz desses itens”. Isso significa que, com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, as devoluções de produtos têm aumentado significativamente, impulsionando a prática da logística reversa, uma ferramenta essencial para a sustentabilidade e eficiência operacional.

Além disso, a pesquisa “E-commerce Trends 2024”, conduzida pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, revela que a maioria dos consumidores começou a comprar online nos últimos cinco anos. Entre os entrevistados, 64% declaram que a frequência de compras aumentou nos últimos 12 meses, com 85% realizando compras online pelo menos uma vez por mês e 62% efetuando até cinco compras mensais.

O CEO ainda complementa: “esse crescimento no número de compras e novos adeptos ao modelo online está diretamente ligado ao aumento no volume de devoluções de produtos, reforçando a importância de soluções sustentáveis.

Para evitar o descarte dos produtos devolvidos, muitas empresas optam por leiloar esses itens, oferecendo aos consumidores a chance de adquirir produtos que não chegaram ao destino final a preços reduzidos.

Essa prática permite às empresas recuperar parte do valor investido rapidamente, além de diminuir o acúmulo de mercadorias nos centros de distribuição. Adicionalmente, essa abordagem promove a economia circular, reduzindo o desperdício e incentivando a sustentabilidade.

“Essa prática não só desafoga os centros logísticos, como também proporciona aos consumidores a chance de comprar produtos com descontos de até 90% em relação ao preço de referência do mercado, incentivando um consumo mais consciente”, declara da Mata.

De acordo com o Instituto de Logística Reversa, a implementação de um programa eficaz pode reduzir o desperdício de materiais em até 30%, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos. Além disso, um estudo da McKinsey & Company mostra que 60% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis, destacando a importância de integrar essa prática aos modelos de negócios.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/produtos-comprados-no-e-commerce-tem-taxa-de-devolucao-de-30”

 

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Netshoes lança operação ‘fulfillment’ para vendedores do marketplace

Após um período de testes, a Netshoes, maior e-commerce esportivo e de lifestyle do país, anuncia o início da operação de ‘fulfillment’, que permite que seus vendedores estoquem produtos nos centros de distribuição da empresa, reduzindo prazos de entrega, preços e possibilitando frete grátis.

Com a contratação do serviço, o vendedor da plataforma transfere para a Netshoes toda a gestão logística de seus produtos, desde o armazenamento, embalagem, até a entrega dos produtos em todo o Brasil, ganhando mais tempo para focar na estratégia comercial e no relacionamento com o cliente. Os produtos são identificados no site ou no aplicativo com o selo “NetsGo”.

“O serviço de fulfillment’ traz benefícios tanto para o consumidor quanto para o seller, pois melhora a experiência de compra do cliente de uma forma muito relevante, reduz prazos, possibilita a oferta de frete grátis e simplifica a operação do seller já que a entrega final é feita pela nossa rede de logística otimizada”, afirma Gonzalo Gálvez, diretor de marketplace da Netshoes.  “O serviço é capaz de reduzir em até 75% o tempo de entrega, inclusive para grandes produtos como as bicicletas, por exemplo.”

“Olhamos para o nosso mercado e percebemos que este serviço será uma vantagem competitiva importante nas categorias de esportes e lifestyle, categorias que somos líderes e referência no mercado. Com esse lançamento, vamos gerar um impacto positivo imediato para os nossos parceiros e reforçar o nosso compromisso em levar o melhor serviço para os nossos clientes”, diz Gálvez.

Fonte: “https://br.fashionnetwork.com/news/Netshoes-lanca-operacao-fulfillment-para-vendedores-do-marketplace,1667251.html#chanel”

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E-commerce tem queda de 5,8% em agosto, mas datas comemorativas e marketplaces impulsionam o setor

Agosto foi um mês desafiador para grande parte dos setores do e-commerce brasileiro – com uma queda de 5,8%. No entanto, apesar da retração, foi o 5º melhor mês do ano para o setor. Os dados são do Relatório de Setores E-commerce no Brasil da Conversion.

Dia dos Pais impulsiona varejo digital

Com a chegada do Dia dos Pais, o setor de cosméticos registrou um aumento de 1,6%. A Natura foi a principal responsável pelos resultados positivos, com um crescimento de 15,9% no número de acessos via web e aplicativos.

O desempenho da marca marcou sua entrada no ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil.

Por outro lado, O Boticário –  líder do setor –  apresentou um crescimento de 27,8% em comparação ao mesmo período de 2023. Na comparação do mês a mês, a marca cresceu 8,2%.

O setor de joias e relógios também apresentou crescimento, com um aumento de 0,7% em relação ao mês anterior. A Vivara liderou esse desempenho, com um crescimento de 4,4%, alcançando seu melhor resultado de 2024 até o momento.

Quedas no e-commerce

Entre os setores que registraram quedas, os calçados foram destaque negativo, com uma retração de 15,9%. Com o término das férias, o setor de turismo também sofreu uma queda de 14,5% em relação ao mês anterior.

Os produtos importados retraíram 11,1% em comparação a julho. Mesmo com a queda, a Shein subiu uma posição e voltou à liderança no setor, dominando 70,6% do tráfego de aplicativos, com 49,9 milhões de acessos.

Movimentações no Top 10

No competitivo top 10 dos maiores e-commerces do Brasil, a Shopee retomou a segunda posição, ultrapassando a Amazon. A Samsung, por sua vez, sofreu uma queda de 9%, perdendo o quarto lugar para a OLX.

Enquanto isso, a Casas Bahia, com um crescimento de 4,6%, recuperaram a décima colocação e voltaram ao top 10.

No embate entre os e-commerces chineses, a Shein usufruiu da queda de 13% da Aliexpress e reconquistou a sétima posição.

Crescimento dos marketplaces

Entre os marketplaces, três players se destacaram com crescimento expressivo em relação ao ano passado.

A Shopee liderou com um aumento de 19,3% nos últimos 12 meses. Em segundo lugar, a Havan apresentou um crescimento de 10,1% na comparação anual.

O Mercado Livre, líder do setor, cresceu 7,8% e manteve sua posição como o maior e-commerce do Brasil.

Fonte: “E-commerce tem queda de 5,8% em agosto, mas datas comemorativas e marketplaces impulsionam o setor – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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