Uber anuncia a brasileira Cristina Alvarenga como a nova head de Grocery & Retail Latam

A executiva irá liderar o negócio de mercado e varejo para o Chile, Colômbia, México e Peru, além do Brasil.

A Uber nomeou a brasileira Cristina Alvarenga como a nova head de Grocery & Retail na América Latina. A executiva está na Uber desde 2020 e agora irá liderar o negócio de mercado e varejo para o Chile, Colômbia, México e Peru, além do Brasil, alguns dos maiores mercados para a plataforma.

Na América Latina, a área tem como principal missão intermediar diferentes opções de delivery para os usuários da Uber, desde as compras de supermercado até itens de conveniência e farmácias. Entre 2021 e 2023, o mercado e varejo, uma parte do segmento global de delivery na Uber, duplicou em todo o mundo. No ano passado, o segmento de delivery da plataforma apresentou um crescimento de 19% no faturamento em comparação com o ano anterior.

“Estou muito honrada com o novo desafio de comandar uma área com tantas oportunidades de crescimento na América Latina”, afirmou a nova líder da Uber.

Cristina possui mais de 20 anos de experiência em inteligência de negócios, vendas, gestão e marketing, com passagens por empresas como Nielsen, Avon, Thomson Reuters e Grupo Abril. Ela é graduada em economia pela Unicamp e possui MBA pela Business School of São Paulo, com extensão em Toronto, Canadá.

“O braço de mercado e varejo da Uber tem experimentado um crescimento substancial na região, o que mostra que estamos seguindo na direção certa. Em 2024, queremos oferecer ainda mais opções para os nossos usuários latino americanos para facilitar ainda mais a rotina de todos”, concluiu.

Fonte: “Uber anuncia a brasileira Cristina Alvarenga como a nova head de Grocery & Retail Latam – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Vendas digitais da Americanas desabam em 2023

As receitas geradas pelo comércio eletrônico tombaram 79% na comparação anual.

Enfim, saiu o balanço da Americanas – e ele não é nada bonito. A empresa encerrou os nove primeiros meses de 2023 com um patrimônio líquido negativo (quando os passivos são maiores do que os ativos) de R$ 31,2 bilhões, um avanço de 17% sobre o final de 2022. Outro dado alarmante: as receitas geradas pelo comércio eletrônico tombaram 79% na comparação anual. “No digital, onde se concentram as vendas de tickets mais altos, houve um abalo de confiança”, reconheceu a companhia em relatório.

A reputação da Americanas, ressalve-se, foi destroçada após a revelação, no início de 2023, de um escândalo contábil de valores bilionários. No mesmo dia em que foi divulgado o balanço, a 4ª Vara Empresarial da Comarca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro homologou o pedido de recuperação judicial aprovado por credores da companhia no final do ano passado. Será um processo doloroso: as dívidas da Americanas somam cerca de R$ 50 bilhões.

CEO quer tornar operação mais simples

Apesar do cenário turbulento, o novo presidente da Americanas, Leonardo Coelho (foto), tentou demonstrar otimismo na teleconferência de apresentação de resultados. Segundo ele, a meta da empresa é fazer com que a operação seja lucrativa já a partir de 2025. Para isso, uma das estratégias é tornar o negócio mais simples, com a correção de ineficiências, melhorias dos processos logísticos e reformulação de lojas. No processo de reestruturação, 99 unidades foram fechadas de janeiro a setembro de 2023.

Fonte: “https://www.em.com.br/colunistas/amauri-segalla/2024/02/6809319-vendas-digitais-da-americanas-desabam-em-2023.html”

O gigante acordou. Como a Temu está redefinindo o mercado de varejo online nos EUA

O gigante adormecido acordou. E está redefinindo o mercado de varejo online nos EUA. Uma empresa relativamente desconhecida está silenciosamente derrubando um gigante do varejo online nos EUA. Prazer, Temu, a inimiga da Shein!

A Temu, ainda uma incógnita para muitos no Brasil, vem silenciosamente desafiando o domínio da Shein. Em setembro, movimentou o dobro em vendas comparado à sua rival no mercado americano.

O que pode ser o maior pesadelo da Shein pode estar próximo de abrir negócios no Brasil. A Temu, e-commerce do grupo chinês Pinduoduo que vale mais de US$ 100 bilhões na Nasdaq, já vende mais que a Shein nos EUA.

O aplicativo de vendas de roupas a utensílios domésticos a preços ultrabaixos e que foi lançado em setembro de 2022. De acordo com fontes ouvidas pelo Neo Feed, conta com aproximadamente 900 milhões de usuários na China.

Além disso, a Temu se tornou o aplicativo de e-commerce mais baixado dos EUA, à frente da Shein.

Mas o que realmente está por trás desse crescimento explosivo?

Diferente da Shein, focada em moda sob sua marca, a Temu oferece de tudo, de eletrônicos a utensílios de cozinha, com preços que desafiam a lógica. E tudo isso, com frete grátis nos EUA, sem pedido mínimo.

Parece bom demais para ser verdade, certo?

Contudo, essa estratégia vem com seu preço. Projetada para operar no vermelho, a Temu enfrenta um prejuízo operacional de US$ 3,65 bilhões, apesar de vendas globais estimadas em US$ 13 bilhões.

A ambição da Temu de ser o intermediário entre consumidores e fornecedores, oferecendo produtos a preços inacreditáveis, destaca uma nova era de consumo online. Mas a sustentabilidade desse modelo levanta questões.

A Temu já foi tema de análise da XP, que destacou que a mais nova “ameaça” estrangeira para o setor de varejo brasileiro é o marketplace de propriedade da Pinduoduo (PDD Holdings) que conecta clientes diretamente a fabricantes chineses, com presença em 18 países, principalmente na Europa, América do Norte e Oceania.

A companhia conta com um volume de vendas brutas (GMV, na sigla em inglês) anualizado já acima de US$ 2,3 bilhões, apesar de ser bastante recente a indicação é de que deva ser lançada no Brasil em 2024.

Com a crescente preocupação sobre a qualidade dos produtos e o impacto ambiental da moda descartável, será que a Temu conseguirá manter seu encanto? Além disso, com a expansão para novos mercados, a Temu enfrenta desafios legais e políticos, aumentando as preocupações sobre segurança de dados e a integridade de sua cadeia de suprimentos.

A questão não é se a Temu pode sustentar seu crescimento explosivo, mas como ela e a Shein navegarão no futuro incerto do varejo online. A disputa pelo domínio do mercado está apenas começando.

Fonte: “O gigante acordou. Como a Temu está redefinindo o mercado de varejo online nos EUA – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Viagens e materiais escolares puxam e-commerce para cima em janeiro

Seguindo a mesma tendência do ano passado, o primeiro mês do ano permaneceu comfluxo intenso de usuários nas plataformas do e-commerce brasileiro. Foram 2,67 bilhões de visitas únicas, número 3,6% maior do que o registrado em dezembro. Já em relação a janeiro de 2023, porém, houve queda de 4%. À época, 2,78 bilhões de visitantes navegaram pelo comércio eletrônico do país.

Boa parte desse resultado positivo de janeiro deste ano se deve à demanda por material escolar, já que é no primeiro mês do ano que as famílias costumam procurar pelos itens que serão utilizados durante o ano letivo nas escolas. Não é à toa, assim, que o setor de Educação, Livros e Papelaria tenha crescido 37,5% no mês.

Da mesma forma, o setor de Turismo também subiu significativamente (11,5%), impactado pela demanda de férias de verão, no caso do mercado interno, ou das viagens para o exterior.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, os desempenhos desses setores têm efeitos diversos sobre o resultado geral do e-commerce.

Por um lado, eles inflam com mais força as plataformas que oferecem materiais escolares ou pacotes de viagens, por exemplo, garantindo resultados já esperados por elas para o período do ano. Por outro, não impactam de forma decisiva no tráfego das marcas que conformam boa parte do comércio eletrônico brasileiro, embora tenham efeitos paralelos.

Para acessar o relatório completo da Conversion, basta acessar nossa biblioteca por meio do link a seguir:

https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-do-e-commerce-no-brasil-fevereiro-dados-referentes-a-janeiro-2024/

Fonte: “Relatório Setores do E-commerce no Brasil: Fevereiro 2024 – Conversion

A logística de e-commerce impulsionada por programas de reality show

Nos últimos anos, os programas de reality show se tornaram uma das mais esperadas formas de entretenimento amplamente popular, atraindo milhões de espectadores em todo o mundo, especialmente no Brasil. No entanto, além de sua natureza de entretenimento, esses programas têm um impacto significativo em diversos setores, e com certeza, isso também inclui o e-commerce.

Segundo pesquisa realizada pela MindMiners – Reality Shows Brasil, 42% dos brasileiros afirmam que já conheceram alguma marca/produto por meio de um reality show, seis em dez buscam mais informações sobre os produtos/serviços anunciados no programa, e 32% afirmam que o interesse por um produto aumente se veem que está sendo utilizado em um reality.

Neste artigo, exploraremos como os programas de reality show influenciam a logística do e-commerce, fornecendo insights valiosos para profissionais do setor.

Impacto na demanda

Um dos principais impactos dos programas de reality show na logística do e-commerce é o aumento repentino na demanda por produtos apresentados ou promovidos direta ou indiretamente durante esses programas. Com a exposição massiva na televisão e nas mídias sociais, impulsionados muitas vezes por influenciadores digitais, os produtos destacados em programas de reality show muitas vezes experimentam picos de vendas significativos.

Para os profissionais de logística, isso significa a necessidade de ajustar rapidamente as operações para lidar com o aumento repentino na demanda, garantindo que os produtos sejam gerenciados e entregues de forma eficiente e dentro do prazo.

Desafios logísticos

Embora o aumento na demanda possa ser uma oportunidade para aumentar as vendas, também apresenta desafios logísticos únicos. Os profissionais de logística precisam lidar com questões como o aumento da complexidade na gestão de estoque, a necessidade de aumentar a capacidade de armazenamento e a pressão para garantir prazos de entrega rápidos mesmo durante períodos de pico. Além disso, a logística reversa se torna um aspecto crucial, já que os programas de reality show podem gerar um aumento nas devoluções de produtos.

Estratégias de logística

Diante desses desafios, os profissionais de logística precisam adotar estratégias eficazes para garantir uma operação logística suave durante e após os programas de reality show. Isso pode incluir o uso de tecnologia avançada de gestão de estoque e roteamento de transporte, a parceria com fornecedores de logística experientes e a implementação de práticas eficientes de logística reversa. Além disso, a colaboração estreita entre as equipes de logística e marketing é essencial para prever e responder adequadamente às flutuações na demanda.

Em conclusão, os programas de reality show têm um impacto significativo na logística do e-commerce, apresentando tanto desafios quanto oportunidades para os profissionais do setor. Ao entender e antecipar os efeitos desses programas na demanda e na cadeia de suprimentos, os profissionais de logística podem desenvolver estratégias eficazes para garantir uma operação suave e bem-sucedida. Ao adotar uma abordagem proativa e flexível, as empresas de e-commerce podem capitalizar o impulso gerado por programas de reality show, alavancando assim o crescimento do setor.

Fonte: “A logística de e-commerce impulsionada por programas de reality show – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

E-commerce e Pix: é hora de rever suas estratégias

Em pouco mais de três anos do seu lançamento pelo Banco Central, o Pix alcançou excelentes resultados em termos de adesão da população.

Segundo os dados oficiais do governo, o país tem atualmente 650,7 milhões de chaves Pix e são 153 milhões de usuários cadastrados, sendo 92% pessoas físicas. De cada 100 transações, 60 são feitas por pessoas de 20 a 39 anos.

Para 2024, um dos principais vetores de crescimento do serviço são as transferências entre pessoas físicas e jurídicas, movimentação que deve refletir diretamente na importância dessa modalidade de pagamento para o e-commerce.

Hoje, já é possível fazer agendamento das transferências e parcelamento, funcionalidades que favorecem o comércio eletrônico. E, nos últimos meses, as operações têm se movimentado para ampliar os pagamentos instantâneos via essa modalidade.

Trata-se de uma estratégia importante, uma vez que, além da redução de custos para os lojistas, atende à premissa de se oferecer mais conveniência para o consumidor.

Se a população aderiu ao Pix, nada melhor do que ter essa opção também ao realizar o pagamento de suas compras online.

Como o e-commerce tem incentivado o uso do Pix?

Entre as táticas empregadas pelo varejo, destacam-se os descontos disponibilizados (na faixa entre 5% e 20%) até a possibilidade de frete grátis.

Segundo o Estudo de Pagamentos Gmattos, hoje quase metade (47%) das grandes lojas online do país oferece algum benefício para o uso do pagamento instantâneo.

Para as lojas, as vantagens têm ido além da redução de custo. Tem sido observado, por exemplo, índices maiores de conversão do carrinho de compras, o que é um diferencial relevante para qualquer negócio.

De acordo com o levantamento, realizado a partir do monitoramento da movimentação de grandes empresas de e-commerce, as vendas que de fato se concretizam após o cliente incluir os itens no carrinho superam 90% no Pix. No cartão de crédito, a taxa fica em torno de 70%; no boleto, de 50%; e, no débito, de 30%.

Vantagens do Pix para o e-commerce

Ao refletirmos sobre os impactos do crescimento do uso do Pix no e-commerce, o que está em jogo é o aprimoramento da experiência proporcionada ao cliente.

No dia a dia, sabemos que o processo de compra no digital deve ser facilitado e, claro, atender à expectativa da pessoa no momento da compra.

Nesse sentido, quanto mais rápido e seguro for o pagamento, melhor. É justamente essa a vantagem do Pix.

Olhando para a operação da loja, há outros benefícios importantes:

– redução de custo, uma vez que não é preciso arcar com as taxas cobradas pelos cartões de crédito;
– disponibilização imediata do valor, o que é fundamental para o fluxo de caixa da loja;
– melhorias na gestão de estoque, principalmente quando comparada com o fluxo do pagamento via boleto bancário. Nesse caso, com a emissão do boleto, o sistema já faz a reserva do produto. Contudo, é alta a taxa de desistência da compra nessa modalidade que acaba por prejudicar as conversões do negócio;
– multiplicidade de opções para o cliente, na medida em que, num único sistema, é possível empregar QR code, chaves de endereçamento e pagamentos por aproximação (contactless).

Num período em que o e-commerce espera elevar ainda mais seus índices de crescimento, são bem-vindas todas as alternativas que estimulem os negócios.

Como obter vantagem competitiva com o Pix

Para a gestão do e-commerce, redução de custos operacionais também pode representar vantagem competitiva para o negócio.

Hoje, muitas frentes demandam investimentos, então, é importante que a empresa tenha a possibilidade de avaliar pontos que podem fazer a diferença na decisão de compra do cliente.

Vamos analisar algumas frentes relevantes:

Logística mais eficiente

Com um pagamento mais rápido e num custo menor, por que não investir, por exemplo, na logística da loja? Entregas mais rápidas fazem parte das expectativas do público do e-commerce e podem influenciar bastante na escolha da loja.

No caso do Pix, como a compensação é imediata, inclusive nos finais de semana e feriados, a operação pode ter um sistema mais ágil, adaptado para essa nova realidade.

Redução das taxas de abandono de carrinho

Mirando ainda essa parte mais estratégica, outro aspecto que pode ser trabalhado é a redução das taxas de abandono de carrinho.

Os índices ainda são altos e, por isso, um dos desafios das operações é reduzir ao máximo as ocorrências.

O Estudo de Pagamentos Gmattos confirma que o uso do Pix tem ajudado nessa frente. Os boletos bancários, que ainda figuram entre as três modalidades mais usadas no e-commerce, são os que mais registram desistência da compra.

Mobile first

Com a consolidação do aparelho celular como canal fundamental para o e-commerce, o Pix facilita ainda mais as transações.

Com alguns cliques, o consumidor conclui o negócio e, da parte do lojista, o dinheiro entra mais rápido no seu fluxo e, como foi dito, a um custo menor.

Considerando um cenário no qual o comportamento do cliente já é omnichannel, ter opções que possam ser empregadas em todos os canais é um incentivo importante. Por exemplo, numa interação realizada via WhatsApp, com o Pix, a loja pode finalizar a operação num ambiente rápido e seguro.

Quais os cuidados que devem ser adotados?

Apesar das vantagens do Pix, vale atentar também para os cuidados que devem ser adotados pelos lojistas ao adotar (e incentivar) o emprego dessa modalidade.

Segurança é um dos fatores que influenciam a decisão de compra do cliente no ambiente online, então, é fundamental garantir que ele perceba que está num espaço confiável.

Vale lembrar que o Pix acabou facilitando também os golpes, daí a necessidade de a loja ter sistemas antifraudes e de investir em iniciativas que ajudem na orientação de seus clientes.

Do ponto de vista da tecnologia, hoje o mercado dispõe de excelentes soluções que podem ser adotadas com facilidade, até em razão das possibilidades de integração.

A omnicanalidade não é mais tendência para o e-commerce, e sim questão de sobrevivência, e a sua adoção deve ser pensada para atender à demanda do cliente em toda a sua jornada de compra.

O uso do Pix no e-commerce deve atender a esta premissa: a evolução do comércio eletrônico tende a ser acelerada se as empresas conseguirem empregar todos os recursos disponíveis para proporcionar melhores experiências para o cliente, independentemente no canal.

Fique atento: relacionar-se com seu público de forma cada vez mais eficiente é fundamental, mas temos um consumidor mais exigente!

É vital levar isso em conta no desenvolvimento de estratégias que ajudem as empresas a explorar adequadamente todo o potencial que ainda existe nessa área no Brasil. Segundo os dados da ABComm, em 2023, os gastos com compras online alcançaram mais de R$ 185 bilhões, alta de 10% em relação a 2022. Para 2024, a previsão é de que o país supere R$ 205 bilhões no e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/e-commerce-e-pix-e-hora-de-rever-suas-estrategias”

 

E-Commerce & Carnaval 2024: maquiagem lidera lista de produtos mais procurados

Dando início ao calendário que movimenta o e-commerce nacional, o Carnaval 2024 é o primeiro teste para o varejo nacional. Segundo pesquisa da Cuponomia, maquiagem lidera a lista dos principais itens buscados. O aumento da procura em relação ao mesmo período em 2023 é de 345%.

A lista trazida pelo estudo mostra ainda um crescimento na demanda por fantasias (143%). Para 2024, a expectativa é que as vendas online cheguem próximas a R$ 5,5 bilhões, crescendo 17% ante 2023 (R$ 4,6 bilhões contabilizados), segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Além dos itens de Carnaval, as pesquisas por destinos carnavalescos também estão em alta, indicando o interesse dos foliões em aproveitar as celebrações em diferentes cidades do Brasil. Para Salvador, o aumento nas buscas foi de 156%, despontando como o destino mais procurado. Já o Rio de Janeiro (39%) aparece logo na sequência, seguido por São Paulo (SP), com aumento de 20% nas buscas.

“O e-commerce não se limita apenas a produtos convencionais; as pessoas buscam, cada vez mais, alternativas online para encontrar itens específicos, como fantasias diferenciadas e maquiagens alegres e vibrantes, para aproveitar o Carnaval da melhor forma possível”, afirma Ivan Zeredo, diretor de Marketing do Cuponomia.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/carnaval-2024-maquiagem-lidera-lista-de-produtos-mais-procurados”

10 tendências de logística para e-commerce

Existe uma ciência prática na logística para e-commerce, onde cada ponto desta técnica deve ser levado em conta para haver excelência no serviço prestado para todos os clientes. E ao que tudo indica este mercado só faz crescer e cada vez mais se especializa, já que o ano de 2024 oferece ainda mais atualizações e tendências fortes à atividade.

Para continuar a vender de maneira eficiente é necessário aprender quais são essas tendências que prometem elevar o valor de uma logística para e-commerce, e entender como irá funcionar o serviço no futuro. Quanto mais por dentro estiver de quais são essas tendências, melhor será para seu e-commerce e clientes que atende. Confira:

Empresas de Fulfillment

A primeira grande tendência são as parcerias com empresas de fulfillment, que oferecem não só a logística para seu e-commerce como várias outras soluções que contribuem para o atendimento. Empresas de fulfillment cuidam de todo o processo que o produto deve passar desde a saída da empresa até chegar ao cliente.

Estão inclusos entre esses processos o seu transporte, recolhimento, armazenamento e outros detalhes. A grande sacada por trás dessas empresas é a praticidade que elas oferecem para o e-commerce e o modo como funcionam, onde diversos especialistas trabalham em vários processos. Entre as soluções oferecidas estão:

  • Recolhimento do produto e seu estoque;
  • Emissão de notas fiscais de cada saída;
  • Controle de entrada e saída do produto;
  • Entregas rápidas;
  • Criação de estratégias de transportes otimizadas.

Para um e-commerce, esses são processos necessários, e por isso, vale muito a pena ter uma empresa de fulfillment completa para revolucionar a logística e ter excelência em atendimento ao cliente!

Entrega no mesmo dia

Entregas no mesmo dia é um serviço extra que se torna mais comum a cada dia, mas certamente oferece vários desafios. No geral, este serviço não é oferecido para qualquer lugar do Brasil por razões práticas, já que nosso país tem dimensões de um continente, o que torna impossível oferecer esse serviço de maneira geral.

Porém, para grandes centros urbanos e regiões próximas da empresa vale a pena apostar neste diferencial. Ele promete vir com tudo como uma forte tendência da logística para e-commerce em 2024. O cliente que recebe o produto no mesmo dia sente mais satisfação com a empresa, se sente impelido a recomendá-la e sem dúvidas tem mais chances de voltar a comprar na sua loja.

Entrega antecipada

A entrega antecipada é um serviço de muita tecnologia onde as interações de um cliente com determinado produto no e-commerce, que sugerem que o mesmo irá comprar, fazem com que o produto se encaminhe a um centro de distribuição mais próximo. Caso o cliente não finalize, a mercadoria é entregue para o próximo.

Este tipo de serviço utiliza algoritmos muito bem programados para calcular as possibilidades de compra de um produto. O cálculo permite que a mercadoria chegue muito mais rápido até o cliente e desta forma agiliza todo o processo. E se o cliente não concluir a compra, sem problemas, outro irá receber o produto no lugar.

Drones de entrega

Drones já são uma realidade na entrega de produtos nos Estados Unidos e a tecnologia certamente será complementar a logística para e-commerce aqui no Brasil. Este tipo de serviço é utilizado com frequência em grandes cidades, ou onde há centros de distribuição próximos e podem lançar seus drones.

Há várias vantagens no uso de drones para entrega, uma delas é que os eletrônicos não pegam nenhum tipo de trânsito, além de voarem literalmente com rapidez até o cliente. Mas claro que há suas limitações, uma delas é a distância e outra é que as máquinas só podem entregar pequenas e leves encomendas.

Showrooming

De certa forma, o showrooming já está presente em várias lojas, e nada mais é do que o conceito de experimentar um produto in loco na loja física e comprá-lo na internet. Muitas vezes o valor na loja virtual sai mais em conta, ou simplesmente é mais prático comprar por meio do e-commerce.

Neste caso o showrooming é a melhor forma de se vender e prestar um atendimento completo ao cliente. Toda loja física que mantém em paralelo e-commerces devem investir neste método, pois facilita bastante para o consumidor e ainda enriquece a sua experiência de compra.

Omni Channel

Esta é mais uma solução para lojas físicas, o Omni Channel diminui e até extingue diferenças de precificação entre lojas físicas e e-commerces. Esta é uma via de mão dupla, pois permite que clientes virtuais comprem do e-commerce produtos a um preço acessível, mas também levem pessoas ao estabelecimento.

Embora não seja necessariamente uma das tendências da logística para e-commerce, esta é uma tendência para lojas virtuais em geral que modifica bastante coisa em como o serviço é prestado. Até mesmo a logística, já que por este método as vendas tendem a aumentar e com isso o ritmo da logística e do transporte de mercadorias.

Logística para e-commerce

É preciso que os empreendedores se especializem na logística para e-commerce e a torne mais completa em todas as necessidades que esse tipo de transação tem. Aqui é necessário realizar distinções entre uma logística para produtos no geral e um serviço 100% focado em e-commerces.

Uma logística no geral cuida para que a mercadoria chegue até o cliente, algo bem direto e muito mais impessoal. Mas uma logística para e-commerce é bem diferente, pois procura entender todo o processo de compra e como ele ocorre dentro do site para então oferecer um serviço completo, além de ter:

  • Foco nos prazos oferecidos pelo site;
  • Especialização nos produtos com maior demanda;
  • Organização de estoque;
  • Sistema de cancelamento prático.

Todos esses elementos devem estar presentes no planejamento logístico especializado em e-commerces. Eles que mostrarão como este serviço foi criado e focado no atendimento de lojas virtuais, personalizados de acordo com as necessidades da empresa e principalmente na dos seus clientes.

Rastreamento em tempo real

O rastreio em tempo real é mais um serviço que deve ser disponibilizado com as novas tendências para a logística. Hoje em dia praticamente toda mercadoria oferece algum código de rastreio, mas o problema é que esse rastreamento pode demorar muito para ser atualizado pela transportadora.

Com o rastreio em tempo real será mais fácil identificar exatamente onde está o produto e quando chegará até sua casa. É uma forma mais fácil de aguardar por suas encomendas e esperar todas elas direto de casa, sem qualquer preocupação. Um excelente diferencial para sua empresa.

Programas de assinatura

Existem variados programas de assinatura que concedem ao cliente vantagens na logística, como frete grátis e preferência para receber os produtos, por exemplo. Esses são elementos que prometem estar com tudo em 2024 e já podem ser inseridos nas tendências da logística para e-commerce.

Esses serviços podem ocorrer por meio de uma assinatura formal, como é na Amazon com o Amazon Prime, mas também pode ocorrer na forma de benefícios. Os benefícios oferecidos de maneira periódica induzem o cliente a comprar sempre na mesma empresa para realizar a manutenção dos benefícios.

Uso da IA para planejamento

A IA também pode dominar o e-commerce, especialmente no cálculo de possíveis rotas para entregas e planejamento de outras soluções para a logística. Seu uso se torna imprescindível para conseguir vender melhor e aproveitar as melhores rotas possíveis de entrega.

Como quase tudo em relação à IA, este é um recurso que ainda não foi totalmente otimizado, mas certamente será nos próximos anos. Já vale a pena ficar de olho nesta tendência da logística e como ela afetará todos os e-commerces.

Tente investir nessas 10 tendências da logística para e-commerce se quiser aproveitar melhor suas vendas e oferecer o que há de melhor para seus clientes.

Fonte: “10 tendências de logística para e-commerce – Jornal de Brasília (jornaldebrasilia.com.br)

E-commerce perde tráfego em dezembro, mas permanece aquecido

Depois do ápice de visitas em novembro, por conta da Black Friday, a queda esperada nos dados de dezembro, de 8,6%, não foi suficiente para desaquecer o tráfego nas plataformas. No total, 2,57 bilhões de acessos foram registrados no mês.

Diego Ivo, CEO da Conversion, observa que o último mês do ano ainda é marcado pela demanda aquecida das compras de fim de ano.

É assim que o desempenho de dezembro espelhou o de julho, quando muita gente aproveitou as férias da metade do ano para buscar produtos relacionados a viagens, por exemplo.

O setor de marketplaces, que corresponde a quase metade do e-commerce brasileiro, caiu 8% em dezembro, ficando com 1,12 bilhão de usuários únicos – ainda assim o melhor resultado desde julho (1,14 bilhão). Em relação ao mesmo mês de 2022, a retração foi de 8,3%. Vale lembrar que, neste caso, aquele dezembro foi o maior volume de tráfego desde então, com 1,22 bilhão de visitas.

O relatório completo você encontra na Biblioteca do RadarIC em pesquisas Externas ou pelo link:  https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-do-e-commerce-no-brasil-janeiro-2024-dados-referentes-a-dezembro-2023/
Fonte: “https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce?utm_medium=email&_hsmi=291438168&_hsenc=p2ANqtz-9IYkCtGNPhaGW–4odTJrukNhqP5VcdkGcdv992hF6hlMkwrL6i6VRbIyY2u5J1Hv9q9wdM-7IBYxgD0nuiB9bbSPoWQ&utm_content=291438168&utm_source=hs_email”

E-commerce teve queda de 8,6% no tráfego em dezembro, aponta Conversion

Depois do “boom” de visitas em novembro, por conta da Black Friday, o comércio eletrônico perdeu força e teve uma queda de 8,6% em dezembro, registrando o total de 2,57 bilhões de acessos no mês. No entanto, isso não foi suficiente para esfriar o tráfego nas plataformas, como indicou o relatório dos Setores do E-commerce no Brasil, feito pela Conversion.

As compras de Natal e Ano Novo mantiveram o último mês do ano aquecido, observou Diego Ivo, CEO da Conversion. Algo semelhante ao mês de julho do ano passado, quando os consumidores aproveitaram as férias da metade do ano para procurar itens relacionados a viagens, por exemplo.

“A Black Friday é a principal data do comércio brasileiro e, depois dela, é natural que haja uma queda”, explicou ele. “Por outro lado, muita gente segue procurando presentes para as datas de fim de ano, o que não faz o tráfego cair tão drasticamente. De alguma forma, as plataformas permanecem sendo demandadas”, completou.

Como exemplo, alguns setores influenciaram a queda no resultado geral em relação a novembro:
– Importados (-20%)
– Casa e Móveis (-17,6%)
– Cosméticos (17,2%)

Enquanto o setor de marketplaces, correspondente a quase metade do e-commerce brasileiro, teve queda de 8% em dezembro, ficando com 1,12 bilhão de usuários únicos. Mesmo assim, foi o melhor resultado desde julho (1,14 bilhão). Já na comparação com o mesmo mês em 2022, a retração foi de 8,3%. Vale lembrar que, neste caso, aquele dezembro representou o maior volume de tráfego desde então.

Após quatro meses consecutivos de crescimento, o faturamento também perdeu fôlego. No entanto, é preciso considerar que a queda de 53% nas receitas, é feita pela base de comparação super alta de novembro, quando os players faturaram cerca de 123% a mais. Por essa perspectiva, dá para dizer que o desempenho continuou alto em comparação aos outros meses do ano.

As marcas também diminuíram sua força: a líder da lista, Mercado Livre, caiu 2,8%, totalizando 354 milhões de acessos. Já a Amazon Brasil, em segundo lugar, diminuiu suas visitas em 10%, enquanto a Shopee perdeu 3,5%.

Na contramão da queda, o setor de turismo cresceu mais de 6% em dezembro, sendo puxado pelas férias de verão. A previsão é que esses números continuem em alta pelo menos até março.

Diego Ivo notou que o ano de 2023 foi muito positivo para o e-commerce brasileiro, chegando a registrar uma média de 2,5 bilhões de visitas únicas por mês. “O mais relevante é que boa parte desse tráfego se transforma em vendas, robustecendo o e-commerce como um todo”, disse ele. “Hoje, é impensável pensar em não ter produtos do comércio ou dos serviços fora do online. Com mais gente na rede, também aumenta o volume de clientes. É um ciclo produtivo”, complementou.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-teve-queda-de-86-no-trafego-em-dezembro-aponta-conversion”