O plano da Clique Retire para chegar a 15 mil lockers

Gustavo Artuzo é o rei do armário. O empreendedor fundou a Clique Retire em 2019 com uma tese simples: instalar lockers em pontos de alto fluxo, como metrôs e shoppings, para funcionarem como local de retirada de produtos para o ecommerce.

O ex-CFO da Cury Construtora e da Dellys (a empresa de logística de foodservice do Pátria) mirou no que viu e acertou no que não viu. Apenas quatro meses depois, veio a pandemia, que acelerou de forma brutal a penetração do ecommerce — antecipando em alguns anos o business plan que  Gustavo havia desenhado.

“Na pandemia surgiu uma hipótese de que quem estava disseminando o vírus eram os entregadores, então as pessoas começaram a não querer ter contato com os entregadores e os nossos lockers viraram uma questão de saúde pública,” o fundador disse ao Brazil Journal.  “Os lojistas de shoppings também passaram a nos procurar muito para instalarmos lockers nas entradas dos shoppings para o consumidor passar e pegar o produto.”

Esse período deu um impulso brutal à Clique Retire, que soube surfar a onda. Hoje a startup já tem 1.500 lockers (com mais de 30 mil compartimentos) espalhados pelo País, consolidando-se como o maior player desse mercado. Segundo o fundador, a startup está crescendo num ritmo de 30 a 50 novos lockers por mês.  (Cada locker demanda um investimento de R$ 30 mil, e a fabricação é feita pela própria Clique Retire).  A startup faturou R$ 25 milhões ano passado cobrando mensalidades que variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil por armário.

Em 2022, a receita havia sido de R$ 8 milhões. Segundo Gustavo, a Clique Retire atingiu o breakeven em setembro e está usando o lucro da operação para construir novos armários.  Mesmo com os números redondos, a Clique Retire está preparando uma nova rodada de captação com o objetivo de levantar R$ 50 milhões.

A startup já está conversando com alguns fundos, e a expectativa é fechar a rodada em março. Desde que foi fundada, a Clique Retire fez outras quatro captações, levantando R$ 105 milhões com investidores como a GLP, a empresa de Singapura especializado em logística; a família Valadares Gontijo, controladora da Direcional Engenharia; o family office Arbitral e fundos da Itaú Asset.  Com a nova rodada, a startup quer acelerar o crescimento, construindo e instalando ainda mais lockers.  “Neste mercado, o player que se estabelece primeiro vira o dominante, porque é difícil conseguir instalar um outro armário do lado,” disse o fundador. “Além disso, quando você tem mais escala, isso se torna uma proteção para os cancelamentos, porque ninguém vai cancelar para adotar uma empresa com presença menor.”

O plano é usar 80% dos recursos da captação para a construção e a instalação de 15.000 novos lockers nos próximos quatro a cinco anos. Segundo Gustavo, isso já levaria a receita da startup para perto de R$ 500 milhões.  “Com isso, já teríamos tamanho para um IPO,” disse o CEO. “Nossa ideia é que essa seja a última rodada, porque o negócio é muito gerador de caixa, então com o tempo vamos conseguir financiar todo o crescimento só com esse cashflow.”

O fundador disse que vê espaço para 50.000 lockers no País antes de começar a pensar em internacionalizar o negócio.  A Clique Retire já está presente em 19 estados, mas a grande maioria dos armários estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, dada a maior concentração do PIB.  O principal benchmark da Clique Retire é a InPost, uma empresa polonesa que fez seu IPO na Holanda em 2021 e chegou a valer US$ 11 bi na Bolsa. Hoje, ela vale quase US$ 7 bi e negocia a cerca de 3x receita.

Fonte: “O plano da Clique Retire para chegar a 15 mil lockers – Brazil Journal

 

 

 

Os problemas legais da Shein, a gigante chinesa da moda que avança no Brasil

Com uma rápida expansão em todo o mundo, a empresa enfrenta ações judiciais e reclamações contra o seu modelo de negócio.
A marca chinesa Shein faz sucesso no Brasil e no mundo pelos seus preços extremamente baixos e pela grande variedade de ofertas. Mas a sua ascensão no mercado de fast fashion não é isenta de problemas.

No Japão e nos Estados Unidos, a empresa de vestuário online enfrenta problemas jurídicos devido a reclamações dos seus concorrentes, ao mesmo tempo em que na China o governo está investigando a marca.

A sua expansão colocou a Shein no centro do furacão no momento em que a empresa busca entrar no mercado de ações.

A loja de roupas japonesa Uniqlo está processando a marca por supostamente copiar uma de suas bolsas, apelidada de ‘Mary Poppins’.

O processo exige que Shein pare de vender seu produto, que, segundo a Uniqlo, é muito parecido com sua mini bolsa de ombro. É uma cópia “inferior e ilegal”, alegou a Uniqlo.

A bolsa Uniqlo ficou famosa nas redes sociais por ser compacta e, ao mesmo tempo, muito espaçosa. Por isso o apelido ‘Mary Poppins’: no filme estrelado por Julie Andrews, a babá tira centenas de objetos de sua bolsa mágica.

A Shein, fundada na China, mas com sede em Singapura, não comentou o processo até o momento.

Já a Uniqlo afirmou nesta quinta-feira (18/1) que está buscando uma indemnização de perto de US$ 1,1 milhão (R$ 5,4 milhões) pelo que considera uma violação da sua propriedade intelectual.


A guerra legal contra seu rival nos EUA

A loja Temu também é uma plataforma de compras online em rápido crescimento. Enquanto a Shein detém a maior participação no mercado de fast fashion dos Estados Unidos, a empresa chinesa Temu se tornou o aplicativo mais baixado do país no ano passado.

Em poucos meses, a Temu deixou sua marca nos Estados Unidos e seu negócio cresceu rapidamente.

No Brasil, a plataforma de vendas online ainda não é tão conhecida, mas já tem um aplicativo disponível para download desde a metade do ano passado e tinha previsão de iniciar suas entregas até o final de 2023.

Seu modelo de negócio se aproxima de nomes como Amazon e Shopee, em que as estratégias incluem a comercialização direto da fábrica, com preços mais baixos que a concorrência.

A marca rivalizou diretamente com a Shein nos EUA, e os dois gigantes agora travam uma batalha judicial.

A Shein processou a Temu alegando que a empresa contratou influenciadores digitais para fazer comentários desfavoráveis ​​contra sua marca nas redes sociais.

Já a Temu denunciou sua rival perante o sistema de Justiça dos EUA por suposto roubo de propriedade intelectual e por violar a lei antitruste do país ao impedir que seus fornecedores trabalhassem com a concorrente.

A Temu alegou que a Shein usou supostas “táticas de intimidação ao estilo da máfia” para forçar seus fornecedores a romperem relações com a empresa.

A loja de roupas classificou o processo como “sem mérito” e prometeu uma contraofensiva legal. “Acreditamos que este processo não tem mérito e nos defenderemos vigorosamente”, disse a marca.

Investigação na China

Ao mesmo tempo, o governo chinês está conduzindo uma revisão das práticas de manipulação e compartilhamento de dados da empresa, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

O órgão regulador da internet chinesa está estudando como a Shein trata as informações de seus parceiros, fornecedores e trabalhadores na China e se a empresa tem capacidade para proteger esses dados, segundo o jornal ouviu de fontes próximas do assunto.

O governo também estaria interessado no tipo de dados coletados na China que a empresa divulgará aos reguladores nos Estados Unidos, já que Shein pretende abrir seu capital no país.

A marca não comentou o assunto.

Expansão da Shein na América Latina

A gigante da moda começou a fabricar roupas no Brasil em 2022 e agora planeja enviar produtos de sua fábrica brasileira para outros mercados latino-americanos.

A diretora de produção brasileira, Fabiana Magalhães, comentou que “a ideia é que até 2026 o Brasil esteja pronto para abastecer a América Latina”.

A empresa possui uma rede de armazéns em todo o mundo, incluindo centros de distribuição no Brasil e no México.

Considerado um país-chave na sua estratégia de expansão pela América Latina, a Shein pretende que o México entre no seu esquema de “mercados integrados”, oferecendo produtos de vendedores externos juntamente com os seus próprios produtos.

Marcelo Claure, presidente da Shein para a América Latina, disse no ano passado que o país poderia até se tornar não apenas um fornecedor para a América Central, mas também potencialmente assumir o mercado dos Estados Unidos.

A presença crescente da Shein na América Latina ocorre no momento em que a empresa enfrenta oposição de alguns legisladores nos Estados Unidos que defendem a eliminação de uma isenção tarifária usada por empresas de comércio eletrônico que enviam produtos de baixo custo da China diretamente aos compradores, segundo a agência de notícias Reuters.

Uma ideia semelhante foi colocada em debate pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para controlar o que descreveu como “concorrência desleal” entre empresas chinesas e produtores locais.

O tema voltou a ser discutido no governo Lula, que propôs aumentar o imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 feitas em plataformas digitais. Mas o Ministério da Fazenda ainda não tomou uma decisão final sobre o tema e o tributo segue zerado.

Duras críticas

A Shein, muito popular entre os jovens, tem sido criticada pelo seu modelo de negócio fast fashion baseado na produção de um grande volume de peças de vestuário, com muita rotatividade e a preços muito baixos, o que gera um forte impacto ambiental.

As críticas mais duras vêm de investigações jornalísticas que acusam a marca de trabalhar com fornecedores que violam as leis trabalhistas.

A empresa se defende dizendo que tem realizado “auditorias internas periódicas” e que opera um código de conduta “estrito” que cumpre a lei. “Quando são detectadas violações, tomamos medidas adicionais, que podem incluir a rescisão”, afirmou a Shein.

Sobre os direitos de propriedade intelectual, a marca tem sido criticada por supostamente copiar o trabalho de designers pouco conhecidos, algo que a Shein nega.

Um executivo sênior da Shein disse à BBC no final de 2021 que eles têm uma equipe que analisa os novos designs oferecidos por seus fornecedores antes de serem oferecidos em seu site, para tentar filtrar possíveis imitações.

Desde o seu lançamento em 2008, a empresa, fundada pelo empresário chinês Chris Xu, tornou-se um dos maiores mercados de moda online do mundo.

Em 2022, o seu valor de mercado foi estimado em cerca de US$ 100 bilhões, embora essa estimativa tenha caído significativamente durante uma ronda de angariação de fundos no ano passado, segundo a Reuters.

‘https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/01/21/os-problemas-legais-da-shein-a-gigante-chinesa-da-moda-que-avanca-no-brasil.ghtml

Isenção de imposto para importados diminui competitividade, diz CNC

Levantamento mostra que a cada 1% de diferença de preço com importados, varejo nacional tem 0,49% de queda nas vendas.

Um estudo realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostra que a cada 1% de diferença de preço em relação ao produto importado pelo programa Remessa Conforme, o varejo brasileiro tem 0,49% de queda nas vendas. Ou seja, segundo o levantamento, com a isenção de impostos para produtos importados que custam até US$ 50 (cerca de R$ 245), a competitividade diminui. Os setores mais afetados são os de farmácia e perfumaria, com impacto de 0,87%, de acordo com a pesquisa. São seguidos por vestuário e calçados (0,64%).

O estudo da CNC também indica que, para um empresário importar o mesmo produto anunciado por até US$ 50 em lojas de comércio eletrônico, o custo tributário varia entre 63% e 90%. Isso elevaria o preço de venda ao consumidor desse mesmo produto a R$ 546, no mínimo.

ENTIDADES VÃO AO STF
Em razão do prejuízo atribuído à isenção de imposto pela CNC, a confederação, junto com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), protocolou uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a desoneração de imposto federal importação para bens de pequeno valor (até US$ 50) destinados a pessoas físicas no Brasil.

A informação de que a ação seria protocolada na Corte foi divulgada na 3ª feira (16.jan). Eis a íntegra (PDF – 801 kB). O documento apresentado diz que a medida viola questões como a isonomia no mercado, a livre concorrência, o mercado interno como patrimônio nacional e o desenvolvimento do país.

“Não se nega que a população deve ter a liberdade de acesso aos mais diversos bens, sejam eles importados ou nacionais. O que se critica é que este acesso não pode ser instituído às custas de elevado prejuízo aos setores produtivos nacionais e, especialmente, elevado prejuízo socioeconômico”, diz o texto.

REMESSA CONFORME
O governo federal publicou em junho de 2023 as regras para a remessa de produtos adquiridos on-line em empresas do exterior. Conforme a portaria, as compras de até US$ 50 não serão taxadas por impostos federais desde que sejam destinadas a pessoas físicas e a companhia responsável pela venda atenda a alguns requisitos, mas pagam ICMS, imposto estadual sobre circulação de mercadorias e serviços –a alíquota é de 17%.

As empresas fazem parte do programa Remessa Conforme, da Receita Federal. Shopee, Aliexpress e Shein já aderiram ao programa. A regra passou a vigorar no país desde 1º de agosto de 2023. Eis a íntegra da portaria (PDF – 67 kB)….

‘https://www.poder360.com.br/economia/isencao-de-imposto-para-importados-diminui-competitividade-diz-cnc/

Tecnologia atualizada para ter resultados e soluções excepcionais no e-commerce

Quando falamos de compras online, é crucial que a tecnologia seja moderna para entregar mais qualidade no mercado e ao cliente. Isso acontece ainda mais atualmente devido a como o público se posiciona perante a tecnologia e a internet. Segundo pesquisa divulgada pelo DataReportal no início de 2023, a influência que a internet possui na vida do brasileiro é de 84,4% (sendo que a média global é de 64,4%), totalizando 9h32min na internet.

Quando falamos de compras online, é crucial que a tecnologia seja moderna para entregar mais qualidade no mercado e ao cliente.
Mas o que isso representa para o mercado do e-commerce e do mobile? Basicamente tudo, pois 97,1% dos usuários realizam compras usando celulares. Isso implementa uma necessidade de adaptação a uma tecnologia de ponta para entregar ao usuário uma experiência segura e com soluções excepcionais.

Ferramentas e tecnologia
Um fator aliado que vem sendo utilizado de forma estratégica nas empresas do segmento de tecnologia é a inteligência artificial, que viabiliza o desenvolvimento de testes antes de o consumidor final ter acesso ao e-commerce. Uma das ferramentas de inteligência artificial usadas nas empresas é a GitHub Copilot, que proporciona testes mais abrangentes e eficazes, buscando entregar mais qualidade e excelência.

Ao falarmos de qualidade, é importante mencionar a personalização da experiência do cliente, que, com base nos dados e nas capacidades de deep learning (uma subárea da IA e aplicada de maneira significativa no e-commerce), viabiliza que as empresas ofereçam recomendações de produtos relevantes, descontos e experiências de compras mais atraentes. Assim, aumentam as taxas de conversão e a satisfação.

Soluções pré-estabelecidas
Para que o resultado seja alcançado, é relevante que as soluções já estejam pré-estabelecidas desde o seu desenvolvimento. Atualmente, existem tecnologias próprias para realizar essas soluções. Entre elas está o headless, um framework que proporciona flexibilidade e eficiência no desenvolvimento de e-commerce. Isso afeta a experiência do usuário de forma que o processo de compra seja rápido, seguro, estratégico e de alta performance.

Expectativas assertivas
Todos os fatores mencionados anteriormente são importantes para que o resultado final seja realmente como desejado. Dados de uma pesquisa interna realizada em empresas que utilizam plataformas e soluções para garantir resultados excepcionais mostram que testes prévios são responsáveis por 25% do aumento da velocidade no desenvolvimento do e-commerce, o que permite que a experiência do usuário também seja mais rápida.

Resultado assertivo
Para que o resultado seja excepcional, é necessário fazer uma ordem cronológica de todo o processo de desenvolvimento e entrega: tecnologia atualizada, desenvolvimento do e-commerce/sites com soluções de ponta, testes, mapa de possíveis problemas e soluções para resolvê-los e, após isso, uma bateria de testes automatizados para que o e-commerce seja disponibilizado para o público.

O processo – feito de maneira correta – resultará em uma experiência de compra excelente e na fidelização do consumidor. Contudo, a importância da tecnologia está atrelada ao processo inicial, que aborda desde o entendimento do projeto até a entrega do produto.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tecnologia-atualizada-para-ter-resultados-e-solucoes-excepcionais-no-e-commerce

Shein lança oficialmente seu programa de incubação para designers e artistas no Brasil

O Shein X foi lançado em 2021 nos Estados Unidos e está presente em mais de 20 países.

A Shein anunciou o lançamento do programa de incubação Shein X no Brasil, o qual foi introduzido em 2021 nos Estados Unidos e já está presente em mais de 20 países. A iniciativa visa estimular o desenvolvimento de artistas e designers em ascensão, provenientes de diversas origens. Atualmente, o projeto conta com mais de 4.600 participantes globalmente, os quais colaboraram na criação de mais de 41.000 produtos nos últimos dois anos.

O projeto proporciona aos participantes ampla visibilidade, com acesso a uma comunidade global de consumidores da marca, ultrapassando os 150 milhões de clientes. Interessados no Shein X podem criar e comercializar seus próprios produtos na plataforma Shein, enquanto consumidores ao redor do mundo têm a oportunidade de adquirir produtos desenvolvidos por esses profissionais brasileiros.

“O Shein X é um excelente programa de incubação de moda que orienta designers e artistas a criar e lançar as próprias coleções, financiando todas as etapas de produção e logística, o que garante que os participantes não assumam o risco ou o ônus financeiro do processo”, afirma Raquel Arruda, diretora de Marketing da SHEIN no Brasil.

Os candidatos que desejarem fazer parte da iniciativa devem enviar uma ficha de inscrição e um portfólio detalhado ou obras de arte digitais para avaliação técnica da equipe da varejista online. Como o programa faz parte de uma plataforma global, o idioma mandatório em todo o site é o inglês.

Auxilio financeiro
Para o início da produção das peças e lançamento de suas próprias coleções, os artistas receberão créditos financeiros de R$ 5 mil, e os designers, de R$ 25 mil, além de comissões sobre as vendas dos produtos que criarem.

Além disso, os participantes do Shein X receberão apoio de uma equipe de profissionais especializados para orientá-los no desenvolvimento de coleções de moda e na criação de artes, com foco em mais de 32 categorias de produtos, abrangendo roupas femininas, masculinas, infantis e acessórios.

Shein X Global Challenge 2024
A varejista também promoverá um concurso global focado no Shein X em 2024. Nomeado como Shein X Global Challenge, o projeto ficará com inscrições abertas até o dia 15 de fevereiro e aceitará participantes de todos os países onde o programa está disponível. As criações, voltadas para moda feminina, devem ser inspiradas pelo tema ‘Radiance’ (brilho, em tradução livre).

Serão avaliados requisitos como a capacidade do participante de atender às premissas do tema proposto, a criatividade em traduzir conceitos fortes e originais em um design e a habilidade de atender aos consumidores com peças de qualidade exclusiva.

O anúncio dos vencedores ocorrerá em março, e além das premiações em dinheiro, os ganhadores também terão a oportunidade de ver suas coleções apresentadas em um desfile exclusivo da Shein em 2024.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/18/01/2024/ecommerce/shein-lanca-oficialmente-seu-programa-de-incubacao-para-designers-e-artistas-no-brasil/

DHL aponta potencial da IA para a logística do e-commerce

Com a digitalização das vendas e da economia como um todo, o mercado vive uma profissionalização e evolução do e-commerce tradicional (abrangendo cada vez mais mercados) e forçando o desenvolvimento de diversos pontos de contato e de vendas (o conhecido omnichannel).

Para atender com eficiência e confiabilidade estes movimentos, a VP de Business Development da DHL Supply Chain Brasil, Gabriela Guimarães, aponta dois caminhos principais: a incorporação de novas tecnologias, principalmente a Inteligência Artificial (IA), e a colaboração com parceiros logísticos que oferecem soluções colaborativas “plug & play”. “Ambos se tornaram essenciais para facilitar e reduzir custos e riscos desta transição no e-commerce e varejo de forma geral”, ressalta Gabriela Guimarães.

Em tecnologia, já se discute há alguns anos a digitalização e a automação de processos logísticos, que trazem muito sucesso nas “operações de chão”, porém, há um patamar superior e muito em evidência no momento: o uso da Inteligência Artificial (IA) para tornar a logística e o e-commerce mais inteligentes.

“A aplicação da IA na cadeia de suprimentos pode revolucionar a eficiência e a precisão na tomada de decisões. Por exemplo, com o uso de algoritmos de aprendizado de máquina, é possível prever a demanda com mais precisão, otimizando quantidade, posicionamento e variedade de estoques”, afirma a VP da DHL Supply Chain.

Segundo ela, é possível também melhorar a experiência do cliente, personalizando ofertas com base nas preferências e no histórico de compras (e ajustando também a logística), o que já vem ocorrendo em muitas indústrias. Essa abordagem é crucial, pois 71% dos compradores online esperam interações personalizadas.

Além disso, a tecnologia Saas e as APIs, alavancadas pela IA, desempenham um papel crítico no e-commerce, facilitando a implementação de estratégias omnichannel integradas e a assimilação de informações detalhadas de rastreamento de carga e gestão dos fornecedores de logística.

Depois do comportamento de venda e a integração da cadeia, “o próximo passo é conhecer, em profundidade, o comportamento de entregas, otimizando assim, além da armazenagem, a consolidação de carga e roteirização. Antevejo inclusive que a IA possa até segurar determinada entrega, pois prevê que uma nova compra será fechada com endereço correlacionado, reduzindo custos de transporte de forma significativa”, explica Gabriela Guimarães.

Há vantagens também na gestão de frota , gestão de riscos – prevendo eventuais problemas até mesmo os climáticos – e utilização conjunta de estruturas como cross-dockings. Esses benefícios abrirão caminho para um compartilhamento ainda maior de recursos e capacidades logísticas.

“Com isso, o IA sai dos bastidores e vai para a frente do planejamento logístico, tomando decisões, evoluindo constantemente e proporcionando também a tão sonhada responsividade das cadeias de suprimento”, ressalta a VP.

A executiva apenas pondera que, no momento, o desafio está na novidade da tecnologia e na falta de mão de obra especializada, especialmente no Brasil. A DHL Supply Chain já está experimentando essa tecnologia aqui no Brasil, especialmente na previsão de demanda, com grandes resultados e planos de ampliação.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dhl-ia-para-a-logistica-do-e-commerce

PMEs online já faturaram R$ 1,4 milhão com a volta às aulas, informa Nuvemshop

A busca por itens de papelaria relacionados ao retorno às aulas impulsionou o comércio online, resultando em um aumento de 8% no faturamento dos pequenos e médios varejistas online em relação ao mesmo período de 2023. O total de itens vendidos atingiu 19,5 mil, sendo planners, agendas, calendários e cadernos os mais procurados, conforme revelou o levantamento feito pela Nuvemshop.

Priscilla Ferraz, gerente de vendas na Nuvemshop, destacou que mesmo o início do ano não sendo tão movimentado para o varejo devido às festas de final de ano e aos pagamentos programados para janeiro, como IPTU e IPVA, o segmento de papelaria continua apresentando bons resultados. Ela comenta que o retorno às aulas, geralmente entre a segunda quinzena de janeiro e início de fevereiro, é impulsionado pelos preços competitivos do varejo online e pela praticidade de comprar sem sair de casa, atraindo cada vez mais alunos e familiares.

O ticket médio por compra foi de R$ 230, com o cartão de crédito sendo o meio de pagamento mais utilizado (45%), seguido pelo Pix (42,5%). Já entre as redes sociais, o Instagram foi a plataforma que mais converteu vendas para o e-commerce de papelarias (95%), seguido pelo Facebook (2,5%) e Youtube (1,5%).

O ranking dos estados com maior faturamento em papelarias é liderado por São Paulo (R$514 mil), seguido por Santa Catarina (R$378 mil) e Rio de Janeiro (R$117 mil), completando o top 3. Minas Gerais (R$110,5 mil) e Espírito Santo (R$65 mil) encerram a sequência. O levantamento considerou as vendas das pequenas e médias lojas de papelaria online brasileiras entre 1º e 14 de janeiro de 2023 e 2024.

Como exemplo, a movimentação antes do retorno às aulas foi percebida por Marcela Moura, proprietária da Papelaria Concurseiros, uma loja online em Bragança Paulista, interior de São Paulo. Ela destacou um aumento de 58% nas vendas nas primeiras duas semanas de janeiro, com um crescimento exponencial na conversão de carrinho em vendas, superior a 300%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Marcela observou que os consumidores estão diversificando as compras, adquirindo o básico em lojas físicas e buscando a loja online para itens de papelaria desejados e produtos diferenciados. A divulgação nas redes sociais, mostrando produtos e lançamentos, é uma estratégia adotada para criar desejo no público.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-online-ja-faturaram-r-14-milhao-com-a-volta-as-aulas-informa-nuvemshop

Varejo cresce 1,1% em dezembro, de acordo com o ICVA

O calendário prejudicou o setor, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio.

As vendas no varejo em dezembro de 2023 cresceram 1,1%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento foi de 4,3%.

No mês marcado pela principal data do varejo, os macrossetores de Bens Não Duráveis e o de Bens Duráveis e Semiduráveis cresceram 2,3% e 0,9%, respectivamente, durante o dezembro de Natal. Em Bens Não Duráveis, o segmento que mais se destacou foi Supermercados e Hipermercados.

“O mês ficou marcado pela deflação em importantes segmentos do Varejo, como Supermercados e Hipermercados e Móveis, Eletro e Depto, justamente os que mais contribuíram para o crescimento”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Já Óticas e Joalherias foram o destaque em Bens Duráveis e Semiduráveis. O macrossetor de Serviços, no entanto, apresentou queda de 2,5%. Bares e Restaurantes foram os principais responsáveis pela baixa.

O calendário prejudicou o varejo em dezembro, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio, em relação ao mesmo mês de 2022.

“O resultado poderia ser mais positivo se o dia 24, que costuma ser de forte impacto nas vendas, não tivesse caído num domingo. Esse fator atingiu especialmente lojas de rua. Sabemos que boa parte delas funciona parcialmente ou nem chega a abrir as portas no domingo”, diz Alves.

E-commerce e vendas presenciais

Em dezembro, o e-commerce cresceu 4,0% em termos nominais. As vendas presenciais subiram 4,4% em termos nominais em relação ao mesmo mês de 2022.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,40% para o mês de dezembro. Segundo o instituto, o principal impacto de alta vem do grupo de transportes e passagens aéreas.

Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses em dezembro foi de 3,2%.

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a dezembro de 2022 foram: Nordeste (+2,6%), Sudeste (+2,4%), Sul (+2,2%), Norte (+2,0%) e Centro-Oeste (+0,8%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+6,3%), Nordeste (+4,5%), Sul (+4,5%), Norte (+4,4%) e Centro Oeste (+3,7%).

Considerando todo o ano de 2023, o resultado deflacionado do varejo apresentou redução de 0,6% ante 2022. Em termos nominais, houve crescimento de 3,5%.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/01/2024/noticias-varejo/varejo-cresce-11-em-dezembro-de-acordo-com-o-icva/”

E-commerce de moda feminina fatura R$ 7,7 milhões em 2023

Depois de romper o faturamento mensal de R$100 mil, o próximo desafio dos e-commerces é alavancar as vendas e conseguir atingir o faturamento mensal de R$1 milhão. É muito comum ver lojas que nunca chegam neste patamar, pois é realmente muito desafiador.

Dentre muitos casos desse tipo que a Vello recebeu nos últimos anos, a Livny que foi destaque por alcançar o seu primeiro milhão em pouco mais de 1 ano de trabalho com as estratégias propostas pela Vello.

Conheça a Livny

A Livny Store é um e-commerce de moda feminina de Brusque (SC) que a Vello acompanha desde junho de 2022. Por alguns anos a marca esteve em um sobe e desce de faturamento e, apesar de já ter rompido a marca dos R$ 100 mil em vendas algumas vezes, ela investia muito mais do que deveria em anúncios.

Além disso, a operação de atacado acabava atrapalhando a percepção de valor do produto, o que deixava a situação da marca ainda mais complicada. O desafio inicial da Vello com esse cliente era alavancar o faturamento mensal do varejo, esse desafio foi cumprido ainda em 2022, quando a marca cresceu 600% em apenas 6 meses de parceria.

Após isso, o novo desafio para a Vello era consolidar todo esse crescimento e fazer uma nova rodada de ajustes e otimizações, que levariam ao primeiro milhão de faturamento mensal.

Em cada etapa de crescimento surgem desafios diferentes, e sem a clareza do que deve ser feito em cada etapa, provavelmente o negócio não sairá do lugar.

Fortalecendo o processo de crescimento

Foi utilizado o Método Vello para ajustes e definições de estratégias. Essa metodologia já foi aplicada para mais de 300 lojas virtuais nos últimos 3 anos. Além disso, todo mês a Vello gerencia mais de R$1,5 milhão em anúncios, isso gera um aprendizado incrível, que é repassado para todos os clientes.

Nessa etapa do negócio é importante ter em mente que as oportunidades precisam ser aproveitadas sem erros. E isso foi realizado com sucesso!

Mês a mês foram concluídos diversos ajustes na loja, com o objetivo de aumentar a taxa de conversão. Do mesmo modo, as estratégias de tráfego receberam acompanhamento diário durante todo o ano, buscando a maior performance.

O segredo é confiar no processo e seguir com o planejado.

Fortalecendo a marca!

Uma das estratégias para 2023 foi trabalhar a aquisição de audiência qualificada no Instagram. Foram utilizadas diversas campanhas de mídia paga no Meta Ads para distribuição de conteúdo.

Foram investidos mais de R$25 mil para essas ações, alcançando um incremento de 79 mil seguidores e mais de 70 mil leads captados.

R$1 milhão de faturamento em outubro de 2023

Quando a Vello iniciou o acompanhamento da marca, em junho de 2022, a média de faturamento mensal dos últimos 6 meses era de R$120 mil. Ao final de 2022, a marca atingiu o faturamento de R$620 mil por mês, um crescimento de quase 600%.

Ao longo de 2023 o número de faturamento da Livny permaneceu estável e com um aumento gradual. Tal qual, não foi surpresa que a marca alcançasse o seu primeiro R$1 milhão em faturamento mensal em outubro.

No mês da Black Friday, a Livny superou a marca de R$1,4 milhão em vendas. Por fim, em dezembro fechou com R$1,1 milhão, consolidando um crescimento muito importante para a empresa.

Ao todo, o faturamento total do e-commerce contabilizou mais de R$7,7 milhões em 2023, um crescimento de 200% comparado a 2022.

Todos esses resultados vieram de um investimento de menos de 20% do faturamento em anúncios nas estratégias no Meta Ads e Google Ads.

Próximos passos

Em 2024, a Livny busca consolidar esse crescimento, aproveitando a base de clientes construída nos últimos 2 anos.

Diversas estratégias de e-mail marketing e relacionamento com seus clientes estão sendo implantadas pela equipe de marketing da marca, em parceria com a Vello E-commerces.

Fonte: “E-commerce de moda feminina fatura R$ 7,7 milhões em 2023 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Plataforma de criação de site de e-commerce Deco.cx atrai US$ 2,2 milhões em investimentos

Startup brasileira facilita o trabalho de desenvolvedores e melhora o desempenho das lojas de comércio eletrônico, aumentando em 30% a taxa de conversão.

Facilitar a criação de sites de e-commerce mais rápidos e eficientes. Esse é o propósito da startup brasileira Deco.cx, que foi criada em outubro de 2022 pelos empreendedores Guilherme Rodrigues, Luciano Junior e Rafael Crespo, vem se destacando no segmento de plataformas de desenvolvimento front-end e recebeu uma rodada inicial de investimento de US$ 2,2 milhões para financiar seu crescimento.

A empresa planeja investir os recursos no fortalecimento do seu time de tecnologia, na adoção de inteligência artificial e na expansão de suas operações para novos mercados, incluindo os Estados Unidos.

O cofundador Luciano Junior conta que o objetivo da empresa é simplificar a vida dos desenvolvedores. “Começamos a criar uma visão de superferramentas para que as pessoas possam se concentrar no que realmente querem fazer, em vez de perder tempo com códigos que não estão relacionados ao seu trabalho”, ele explica.

A Deco.cx é uma plataforma de código aberto para Deno, JSX e Tailwind. Ela permite criar sites de comércio eletrônico em uma infraestrutura global de ponta com altos níveis de customização e eficiência, mas de forma relativamente simples, incorporando ferramentas de arrastar e soltar (drag-and-drop) e linguagem natural.

Situa-se entre as plataformas de construção básicas, que dispensam códigos, e as configurações complexas, que demandam amplo trabalho de criação de códigos.

Em pouco mais de um ano de operação, a Deco.cx já conquistou mais de 65 clientes, incluindo Grupo Reserva, Osklen e Zee.Dog, e integrou uma comunidade de mais de 2.400 desenvolvedores web e 36 agências parceiras de integração de sistemas. Segundo o cofundador Rafael Crespo, empresas que adotaram a plataforma registraram um crescimento médio de 5 vezes na pontuação do PageSpeed e um aumento de 30% nas taxas de conversão.

Esses resultados e o potencial de crescimento atraíram a atenção de investidores que fizeram o primeiro aporte na empresa. A injeção de US$ 2,2 milhões foi liderada pela MAYA Capital e inclui FJ Labs, Lanx e Crivo Ventures. Com os recursos, a Deco.cx terá condições de acelerar sua expansão. “Vemos uma enorme oportunidade, especialmente devido à expectativa de que o comércio continue a crescer e alcance a penetração que vemos em outros países, como os Estados Unidos ou a Ásia”, afirma Monica Saggioro, cofundadora da MAYA Capital.

De acordo com Guilherme Rodrigues, cofundador da Deco.cx, a empresa usará parte dos recursos para incorporar inteligência artificial em sua plataforma, fortalecer seu time de engenharia e expandir a operação para novos mercados.

O objetivo, ele afirma, é fazer com que a empresa se torne a principal escolha de desenvolvedores web que buscam uma ferramenta que facilite seu trabalho, sem necessidade de se envolverem em detalhes técnicos complexos ou trabalhos repetitivos e demorados, permitindo que foquem mais na criação e inovação e menos nas tarefas técnicas e operacionais básicas.

Fonte: “Plataforma de criação de site de e-commerce  Deco.cx atrai US$ 2,2 milhões em investimentos (infomoney.com.br)