Serviços de comércio eletrônico transfronteiriço ajudam mais produtos brasileiros a entrar no mercado chinês

Beijing, 16 set (Xinhua) — Em muitas cidades da China, a “Natural One”, uma marca de sucos vinda do Brasil, está se tornando cada vez mais comum em supermercados e obtendo sucesso entre consumidores, devido aos seus ingredientes limpos e o sabor de frutas tropicais.

“Esse é o primeiro produto brasileiro que nossa empresa introduziu no mercado chinês por meio do modelo ‘negócio para negócio’ (business to business, ou B2B, em inglês)”, disse Xiong Tao, vice-gerente-geral de relações públicas da Alibaba International Digital Commerce Group (AIDC), na Feira Internacional de Comércio de Serviços da China (CIFTIS) 2024. “Esperamos trazer mais produtos do Brasil para a China por esse meio, oferecendo aos consumidores chineses opções mais diversificadas.”

O comércio de serviços é uma parte importante do comércio internacional e uma área importante da cooperação econômica e comercial internacional. Em 2017, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alibaba Group assinaram um memorando de cooperação sobre comércios eletrônicos transfronteiriços. Em setembro de 2023, a “Natural One” concluiu a entrega do primeiro lote de pedidos por meio de modelo B2B na China, atingindo um valor total de pedidos de US$ 1,6 milhão no final do ano, segundo o Alibaba.

Na opinião de Xiong, esse “teste-piloto” bem-sucedido destaca o enorme papel dos serviços de comércio eletrônico transfronteiriço na promoção de marcas estrangeiras no mercado chinês.

Até o momento, a ApexBrasil já ajudou 60 empresas brasileiras a se estabelecerem no site internacional do Alibaba. Além do Alibaba, várias plataformas que oferecem serviço de cadeia de suprimentos transfronteiriços, como Jingdong e Bringbuys, também apareceram na CIFTIS deste ano, oferecendo novos modos de cooperação e oportunidades de desenvolvimento para expositores estrangeiros.

Para os expositores, o comércio eletrônico internacional possui várias vantagens, como atualização de informações em tempo hábil, baixo limite e ampla cobertura de mercado. No estande brasileiro dessa edição da CIFTIS, produtos como açaí em pó e chocolate do Brasil atraíram muitos visitantes.

“O mercado chinês é enorme, e a demanda dos consumidores por alimentos de alta qualidade está subindo. Por meio desta feira, esperamos encontrar mais parceiros para que as marcas brasileiras aumentem a visibilidade e as vendas no mercado chinês”, manifestou Zhou Wu, analista da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade.

Para os consumidores, o comércio eletrônico internacional proporciona uma experiência de compra mais conveniente. Segundo um funcionário da Jingdong, gigante chinesa de comércio eletrônico, o modelo de comércio eletrônico transfronteiriço, por meio da aquisição direta de produtos no país original, reduz os custos de aquisição e, por fim, diminui os preços de compras para consumidores; ao mesmo tempo, contando com equipes profissionais de aquisição em todo o mundo, os consumidores domésticos podem aproveitar mais novidades e produtos interessantes.

No início deste mês, o Gabinete Geral do Conselho de Estado da China divulgou um conjunto de diretrizes para promover o desenvolvimento de alta qualidade do comércio de serviços com a abertura de alto padrão, exigindo uma supervisão de processo integral do comércio transfronteiriço, aperfeiçoamento de serviços de logística internacional, etc, de modo a promover o comércio eletrônico transfronteiriço.

“A China tem um dos ecossistemas de comércio eletrônico transfronteiriço mais completos do mundo. Os produtos de café, própolis e açaí em pó do Brasil já são disponíveis nas plataformas online. Acreditamos que no futuro, poderemos introduzir mais produtos de alta qualidade de todo o mundo, incluindo o Brasil, para o mercado doméstico, oferecendo aos consumidores chineses mais uma opção do mundo”, disse o expositor da Jingdong.

Fonte : https://monitormercantil.com.br/servicos-de-comercio-eletronico-transfronteirico-ajudam-mais-produtos-brasileiros-a-entrar-no-mercado-chines/

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Shein anuncia mais uma expansão do marketplace no Brasil: Paraná é o novo foco

A varejista global de moda, beleza e lifestyle Shein vem ampliando seu marketplace no Brasil. Desta vez, o Paraná é a nova região estratégica em seu plano de expansão. Focada nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, a empresa pretende atingir 1.500 vendedores locais até o final de novembro. O marketplace, lançado em abril de 2023, cresceu rapidamente no país, passando de 10 mil vendedores em novembro para 25 mil em agosto de 2024.

“Atualmente, as vendas do marketplace representam 55% da receita da Shein no Brasil. Isso reforça nosso comprometimento com o país e nossa meta de alcançar 85% de vendas locais até o final de 2026, combinando produtos do marketplace e da produção nacional”, afirma Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil.

Em 2024, a empresa prioriza a expansão em cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Já expandimos para o Rio de Janeiro e Minas Gerais no primeiro semestre, e em setembro chegamos ao Paraná. Nosso objetivo é continuar ampliando nosso ecossistema em todas as regiões do Brasil. Queremos tornar a beleza da moda acessível a todos”, destaca Feistler.

Por que o Paraná?
A proximidade do Paraná com outros estados do Sul e Sudeste, além de seu polo têxtil, faz da região uma escolha estratégica para o crescimento da Shein. O estado conta com um ecossistema logístico robusto, essencial para o desenvolvimento do marketplace.

“Vemos grande potencial em Curitiba, Londrina, Cascavel e Maringá para atrair vendedores e escalar o marketplace. Esperamos ter 1.500 vendedores da região até novembro, principalmente micro, pequenas e médias empresas, que poderão alcançar um mercado maior com o apoio da expertise e do alcance da Shein no país”, acrescenta Feistler, destacando o acesso a 45 milhões de usuários da plataforma.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-anuncia-mais-uma-expansao-do-marketplace-no-brasil-parana-e-o-novo-foco

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Mercado Livre convida empreendedores de biomas brasileiros a venderem produtos em seu marketplace

O Programa “Biomas a um Clique” foi lançado em 2019 e já capacitou 160 negócios de sociobiodiversidade para entrar no e-commerce. Hoje, são 96 ativos, e agora a companhia busca mais 50.

Visando gerar renda para quem produz de forma sustentável e fortalecer a bioeconomia e a sociobiodiversidade brasileira, o Mercado Livre, gigante varejista de e-commerce, lançou em 2019 um espaço em seu marketplace voltado a produtos de quatro biomas do país: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Em cinco anos, o Programa “Biomas a um Clique” capacitou mais de 160 empreendimentos, entre associações, cooperativas, pequenas e médias empresas, para entrar na plataforma, e comercializou mais de 80 mil produtos de 96 negócios ativos. Entre os itens à venda, estão alimentos, cosméticos, artesanatos e outros produtos feitos com ativos da biodiversidade do país, incorporando práticas sustentáveis, valores e saberes locais.

Laura Motta, gerente de sustentabilidade do Mercado Livre, disse à EXAME que, desde que surgiu, o programa se mostrou uma solução positiva para esses empreendimentos diversificarem suas fontes de renda, inclusive durante a pandemia – momento em que o comércio virtual decolou e a maioria das lojas físicas se encontravam fechadas. “Isso se conecta diretamente com o propósito da empresa de democratizar o acesso ao mercado e ao comércio eletrônico, reduzindo distâncias e promovendo equidade, além de contribuir para o desenvolvimento das regiões”, afirmou.

Agora, em uma nova etapa, a iniciativa convida 50 novos empreendimentos a fazerem parte da sua Seção de Produtos Sustentáveis. Os selecionados irão passar por capacitações sobre como vender na plataforma e aprender sobre estratégia comercial, logística e marketing digital. Além disso, os participantes ganham benefícios e descontos no ecossistema do Mercado Livre, mentorias em comercialização e mais visibilidade para alavancarem seus negócios de impacto local. Os interessados podem realizar a inscrição até 30 de outubro neste link.

A inclusão dos produtos na loja virtual também têm aumentado as vendas, gerando novos empregos, contratações e profissionalização, além de impulsionar novos investimentos em pesquisa e inovação, explicou Motta. “Nosso objetivo é ampliar esse impacto, apoiando mais negócios, potencializando a geração de renda dos usuários e fortalecendo a socioeconomia – uma pauta tão importante na agenda do Brasil”, destacou.

Maior que a Petrobras, Mercado Livre bate novo recorde em valor de mercado
A expansão do programa foi anunciada neste mês de setembro, durante uma ação nas ruas de São Paulo, com a influenciadora Alane, ex-BBB e natural de Belém do Pará. A campanha aproveitou o gancho do Dia da Amazônia (5/9) e apresentou um menu degustação de produtos originários dos biomas, convidando as pessoas a experimentarem e conhecerem os sabores tipicamente brasileiros.

Fonte : https://exame.com/esg/mercado-livre-convida-empreendedores-de-biomas-brasileiros-a-venderem-produtos-em-seu-marketplace/

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Distribuição B2B: como lucram as indústrias que abastecem o e-commerce

As indústrias que abastecem o e-commerce enfrentam inúmeros desafios ao vender seus produtos, especialmente quando se trata de vendas a prazo para os comerciantes. A incerteza sobre o recebimento dos valores devidos pode colocar em risco a saúde financeira dessas indústrias, que frequentemente precisam lidar com prazos extensos de pagamento sem garantias concretas de recebimento.

De acordo com dados da The Future Commerce, o distribuidor B2B médio está perdendo de 2,0% a 11,7% do lucro a cada ano devido a preços desalinhados e inconsistentes. Esse cenário se torna ainda mais complicado quando consideramos as vendas a prazo, nas quais a previsibilidade dos recebíveis é essencial para manter o fluxo de caixa e garantir a continuidade das operações.

A importância do planejamento financeiro

Para mitigar esses riscos, é imperativo que as indústrias adotem um planejamento estratégico robusto. Isso envolve a análise detalhada dos termos de crédito oferecidos aos clientes e a implementação de políticas rigorosas de avaliação de crédito. Um controle mais cuidadoso sobre quem recebe ofertas de vendas a prazo pode ajudar a reduzir o risco de inadimplência, protegendo assim os lucros da empresa.

O planejamento financeiro sólido também é fundamental para as indústrias que abastecem o e-commerce. Sem um controle rigoroso sobre os prazos de pagamento e as condições oferecidas aos comerciantes, as indústrias correm o risco de enfrentar problemas de liquidez, o que pode comprometer não apenas o crescimento, mas também a própria sobrevivência do negócio.

Uma das estratégias mais eficazes para mitigar esses riscos é o uso de recursos de financiamento de vendas. Essas soluções permitem que as indústrias financiem as vendas a prazo com mais segurança, reduzindo a exposição ao risco de inadimplência e melhorando a previsibilidade dos recebíveis.

Com uma gestão financeira mais robusta, as indústrias podem se concentrar em expandir suas operações e atender às demandas crescentes do mercado de e-commerce, conquistando market share.

Diferenciais competitivos na distribuição B2B

Além do planejamento financeiro, outros aspectos são essenciais para as indústrias que querem se destacar no setor de distribuição B2B. A capacidade de oferecer preços consistentes e alinhados ao mercado, por exemplo, é um fator importante para evitar perdas de lucro e garantir a competitividade.

A adoção de tecnologias que permitam uma melhor gestão dos preços e das condições de pagamento também pode ser um diferencial.

Outra abordagem relevante é a diversificação das opções de pagamento oferecidas aos comerciantes. Ao proporcionar maior flexibilidade, as indústrias não apenas facilitam as vendas, mas também criam uma relação mais sólida e confiável com seus clientes, o que pode resultar em parcerias de longo prazo.

Financiamento de vendas e precificação

Uma abordagem eficaz para proporcionar mais previsibilidade sobre os recebíveis é o uso de soluções de financiamento de vendas que garantem o recebimento, independentemente do prazo de pagamento.

Com a possibilidade de financiar as vendas para seus clientes varejistas, a indústria reduz o risco de inadimplência, assegurando o fluxo de caixa e mantendo a operação mais saudável.

Essa estratégia oferece flexibilidade financeira para os clientes e mais segurança para a indústria, que pode operar com maior tranquilidade ao saber que o valor da venda está garantido.

Além disso, garantir que a estratégia de precificação esteja alinhada com as realidades do mercado é crucial. Preços desalinhados podem resultar em perdas significativas, como os dados indicam, mas ajustes regulares e baseados em dados podem ajudar a proteger as margens de lucro.

Adotar uma precificação dinâmica e inteligente permite que as indústrias respondam rapidamente às mudanças nos custos de fornecedores, concorrência e demanda de mercado, minimizando a perda do lucro.

Estabilidade financeira como prioridade

Para os distribuidores B2B que abastecem o e-commerce, enfrentar o desafio de vender a prazo sem garantias de pagamento exige uma abordagem multifacetada. Ao focar em planejamento estratégico, utilizar recursos de financiamento das vendas e manter uma precificação alinhada, essas indústrias podem não apenas mitigar riscos, mas também assegurar a lucratividade.

Em um mercado tão competitivo e incerto, a estabilidade financeira deve ser a prioridade de qualquer estratégia de sucesso, bem como recursos que possibilitem às empresas aproveitar as oportunidades de crescimento no dinâmico mercado de e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/distribuicao-b2b-como-lucram-as-industrias-que-abastecem-o-e-commerce”

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Umidificadores e climatizadores de ar foram 552% mais buscados no comércio eletrônico, registrou Buscapé

Diante da crescente onda de calor no começo de setembro, em conjunto com as recentes queimadas no Brasil, houve um salto significativo nas buscas por aparelhos de resfriamento, segundo o Buscapé. Entre os dias 1º e 9 de setembro, a procura por climatizadores e umidificadores aumentou 552% em comparação ao mesmo período de agosto. Nos últimos 15 dias (26/08 a 09/09), o crescimento foi de 177%.

Apesar da alta demanda, os preços médios desses produtos caíram 26,2%, aproximando-se de R$ 500 por unidade. Além disso, as buscas por ventiladores subiram 109%, enquanto o preço médio da categoria teve queda de 6%.

“Esses números mostram claramente o impacto do clima na oferta e demanda por aparelhos de resfriamento. É importante que os consumidores fiquem atentos ao momento ideal de compra, considerando não só a disponibilidade, mas também as variações de preço, que tendem a subir com a chegada do verão e previsões de calor intenso.”

Francisco Donato, Superintendente Executivo da Mosaico no Banco PAN

Fonte: “Umidificadores e climatizadores de ar foram 552% mais buscados no comércio eletrônico, registrou Buscapé – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Speedo deve ter e-commerce superando faturamento das lojas físicas em 2025

Empresa anunciou crescimento de 44% no faturamento online em 2024 em relação ao mesmo período de 2023.

Impulsionado principalmente pela pandemia, o e-commerce definitivamente caiu no gosto do brasileiro. Detentora da marca Speedo no Brasil, a Speedo Multisport anunciou um crescimento de 44% em seu faturamento online em 2024, frente ao mesmo período de 2023, superando o desempenho de sua principal loja física, localizada no Shopping Morumbi.

“O e-commerce tem proporcionado à marca uma descentralização de vendas em determinadas categorias, ampliando cada vez mais o contato da marca com o consumidor, destacando-se por exemplo a ampla linha de t-shirts seguida de acessórios como mochilas e bonés. Maiôs e sungas, já tradicionais da marca, continuam despontando, porém, com uma diversificação cada vez maior. Pela nossa projeção, vendas online estarão na frente das vendas das nossas lojas físicas até 2025”, afirma o CEO da Speedo Multisport, Roberto Jalonetsky.

O executivo revela que o e-commerce da Speedo, além do site opera em plataformas de marketplace, tem mostrado um desempenho robusto, pelas estratégias adotadas recentemente. “O nosso ticket médio teve um crescimento de 14%, assim como o PA (peças por atendimento) também tem aumentado na ordem de 21%. Isso deve-se à diversidade e velocidade com que conseguimos implantar diversas estratégias voltadas ao consumidor final, sempre visando a experiência e uma melhor jornada do consumidor. Além disso, a empresa tem investido em tecnologias na ponta como provador virtual, Inteligência Artificial e vídeos explicativos, além de melhorias nos processos logísticos e de atendimento ao consumidor”, ressalta.

O faturamento da Speedo Multisport cresceu 24% em 2023 e, neste ano, a meta é atingir os 30%. Para isso, o e-commerce exerce um papel fundamental. “Nossa maior margem está no online, pois, para não fazermos uma concorrência desleal com nossos mais de 3 mil revendedores, colocamos sempre os produtos com o que chamamos de ‘preço cheio’, ou seja, o valor máximo que pode ser cobrado por um produto Speedo. Nosso papel, seja no digital ou no físico, é gerar valor e visibilidade para a marca. Desta forma, todos ganham, principalmente o consumidor final”, revela Jalonetsky.

A Speedo está também inovando em práticas sustentáveis. A marca, que já lançou uma linha de roupas feitas de garrafas PET recicladas, eliminou as sacolas plásticas de suas lojas, substituindo-as por ecobags de TNT reciclável. Isso representa uma redução de 100 mil sacolas plásticas anuais. A empresa também está focada em inovação com lançamentos como a linha Repellent, uma camiseta que oferece proteção contra mosquitos e é biodegradável, desenvolvida para enfrentar o surto de dengue no Brasil.

“A nova linha é vendida exclusivamente pelo e-commerce da Speedo e incorpora uma tecnologia avançada que repele insetos e é protegida contra raios UV. Essas mudanças são parte de nossa estratégia para atender à crescente demanda dos consumidores por produtos sustentáveis e mostrar nosso compromisso com a responsabilidade ambiental”, finaliza Roberto Jalonetsky.

Fonte: “Speedo deve ter e-commerce superando faturamento das lojas físicas em 2025 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Relatório da Confi aponta comportamentos de compra no e-commerce brasileiro

Todo semestre no e-commerce fecha com dados e ensinamentos para os próximos. Quanto vende, quais perfis alcança, áreas de destaque e o que pode ser melhorado.

No Brasil, o 1º semestre representou uma recuperação em relação aos números de 2023, com o maior desempenho da série histórica para o período. 2023 foi um ano estável, enquanto em 2024 é possível notar aumento do faturamento no 2º tri (em 14%) e do número de pedidos (20%). Isso é o que aponta o relatório da Confi em parceria com o E-commerce Brasil.

Além disso, o e-commerce representa hoje entre 9% e 10% das compras totais do varejo, com ligeiras variações de acordo com a época do ano (embora a variação seja consistente desde 2021).

Faturamento 2º trimestre por região

Em comparação aos dados coletados no 2º tri de 2023, o relatório da Confi aponta crescimento da participação consistente de todas as regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, que se mantém como a 2º mais relevante – crescimento de 18,7% e faturamento de R$ 16,7 bilhões.

A região Sudeste, mais populosa do país, mantém-se na primeira posição, com crescimento menor (mas constante) em 14% e faturamento exemplar de R$ 41,1 bi.

Categorias em destaque no 1º semestre (e-commerce)

Não é surpresa a categoria de eletrodomésticos ter se consolidado como a mais relevante para o e-commerce, representando mais quase 12% das vendas.

Outro grande destaque é a procura por itens de ar e ventilação, que chega a 4% no primeiro semestre de 2024, em comparação a uma média de 2,5% entre 2022 e 2023.

Apesar de uma ligeira queda em relação ao 1º semestre do ano passado, as categorias de móveis, informática e casa e construção continuam muito relevantes. No entanto, o destaque em relação à participação das vendas vai para moda e acessórios. Telefonia é a categoria com maior queda consecutiva de 2022 para cá, mostrando que os consumidores estão demorando mais para trocar seus aparelhos.

Não existe frete grátis (ou será que existe?)

Em relação a 2023, há um decréscimo sensível do uso de frete grátis, tendência que vem caindo no e-commerce brasileiro desde o fim de 2022 (ano em que as compras com frete grátis chegaram a 63% no pico da Black Friday deste mesmo ano).

A queda no uso dessa estratégia, ou “benefício” que incentiva a compra do consumidor foi fonte de muito desagrado na Black Friday de 2023.

Mesmo assim, as vendas com frete grátis ainda são maioria no e-commerce (entre 54% e 57% do total apurado no primeiro semestre de 2024).

Telefonia, perfumaria, pet shop e farmácia e saúde são as categorias que mais oferecem frete grátis (acima de 60% das compras). Isso porque representam categorias de menor volume e logística menos complicada.

Já as categorias de itens pesados, tendem a demorar mais e ter um custo de frete mais elevado, como casa e construção, automotivo, eletroeletrônicos, decoração e móveis).

Marketplace

Segundo o relatório, mais de 70% do faturamento online do 1º semestre de 2024 adveio dos marketplaces, especializados ou não.

As informações mostram a preferência dos consumidores por esses canais principalmente para produtos de alto valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e telefonia.

Já com relação aos nichos, as categorias voltadas aos produtos de farmácia e pet shop ganham maior relevância para o consumidor, que preferem vendedores especializados.

Um dos fatores que contribuem para essa representação alta das vendas em marketplaces é o amplo sortimento de produtos, que garante ao consumidor mais tempo e possibilidades dentro da plataforma.

Cada vez mais, os clientes exploram categorias até então predominantemente nos e-commerces, como moda e acessórios e setor automotivo.

Perfil dos consumidores

Atualmente, as mulheres são maioria no e-commerce (mais de 60%), atuando no crescimento das categorias de beleza e perfumaria (73% do faturamento), moda e acessórios, pet shop (63% ambos), móveis (60%), eletroportáteis (59%), saúde (58%) e eletrodomésticos (53%).

As demais categorias, como telefonia, eletrônicos, casa e construção e informática, são predominantemente masculinas.

Passa no Pix?

O cartão de crédito continua na dianteira quando o assunto é pagamentos digitais, mas não por muito tempo.

Até o primeiro semestre de 2024, os pagamentos por catão representavam 55% do total de compras no e-commerce brasileiro. Porém, essa porcentagem era 62 em 2022, contra apenas 4% do Pix.

Hoje, o Pix representa 30% do que é comprado online no Brasil.

A proporção do uso do cartão cresce sobretudo para itens de valor agregado maior. Compras até R$ 100 costumam ser pagas à vista, enquanto valores altos são parcelados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/relatorio-da-confi-aponta-comportamentos-de-compra-no-e-commerce-brasileiro”

 

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Pix ultrapassará cartões de crédito no comércio eletrônico em 2025, diz estudo

Dados do BC apontam que até o final de 2022, cerca de 71,5 milhões de brasileiros foram incluídos no sistema financeiro por meio do Pix.

O Pix deve ultrapassar os cartões de crédito como líder no mercado local de compras online já no ano que vem, antes do esperado inicialmente, segundo estudo da empresa brasileira de pagamentos Ebanx divulgado nesta segunda-feira (9).

O Pix foi lançado pelo Banco Central no final de 2020, tornando-se rapidamente uma das ferramentas mais usadas para transferências de dinheiro ou compras, já que oferece transações gratuitas e liquidadas instantaneamente.

O estudo, baseado em dados da empresa de pesquisa e inteligência PCMI, mostrou que o Pix deve responder por 44% do mercado de pagamentos online do Brasil até o final de 2025, enquanto os cartões de crédito teriam uma fatia de 41%.

Uma versão anterior do estudo divulgada no início deste ano havia projetado que o Pix praticamente igualaria os cartões de crédito no mercado online local somente até o final de 2026.

De acordo com o Banco Central, até o final de 2022, cerca de 71,5 milhões de brasileiros foram incluídos no sistema financeiro por meio do Pix. O BC deve lançar novos recursos do Pix nos próximos anos, incluindo a opção de pagar em parcelas, o que pode torná-lo uma ameaça maior aos cartões de crédito.

Enquanto isso, a perspectiva para cartões de crédito não mudou muito em relação ao estudo anterior, com ambos prevendo um declínio da fatia de 49% do mercado de e-commerce detida em 2023.

Para a diretora de desenvolvimento de mercados para América Latina da Ebanx, Juliana Etcheverry, o Pix não deve matar os cartões. “A indústria de cartões também está investindo em protocolos, em recursos que também os fariam continuar crescendo no mercado.”

O Banco Central disse nesta segunda-feira que o Pix atingiu 227,4 milhões de transações na última sexta-feira (6), o maior número já registrado para o sistema em um único dia.

Fonte: “Pix ultrapassará cartões de crédito no comércio eletrônico em 2025, diz estudo | CNN Brasil

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Mercado Livre: por que é uma das queridinhas do e-commerce e como pode crescer mais?

Itaú BBA vê alavancas claras para continuar crescendo próximo do consenso de 20% no Brasil, mas possivelmente que exigem uma penetração maior em categorias mais desafiadoras.

O Mercado Livre (BDR: MELI34), cuja ação é negociada na Nasdaq, tem sempre aparecido como uma das queridinhas do setor de e-commerce, mesmo em cenários difíceis para o varejo como ambiente de juros altos.

Com base nisso, o Itaú BBA destrinchou em relatório a operação de e-commerce no Brasil, que é o principal impulsionador por trás dos resultados recentes melhores do que o esperado. O banco também manteve recomendação de “compra” para a ação e ajustou o preço-alvo para o final de 2025 para US$ 2.650/ação, o que implica em potencial valorização de 30% em relação ao recente fechamento.

O banco vê alavancas claras para continuar crescendo próximo do consenso de 20% no Brasil, mas possivelmente que exigem uma penetração maior em categorias mais desafiadoras em relação à competição e lucratividade, ao mesmo tempo que mantém a participação em outras.

primeira delas é a alavanca do varejo alimentar, com grande mercado endereçável, baixa penetração online e participação subdimensionada. Sem uma penetração online maior no varejo alimentar (atualmente estável em 1%), a respectiva estimativa para 2030 seria 15% menor, destacando a necessidade de o Mercado Livre impulsionar estrategicamente o crescimento neste segmento para manter o atual momento de crescimento. “Estimamos que o varejo alimentar tenha representado apenas 1% do valor bruto de mercadorias (GMV) da empresa em 2023, valor menor que nossa estimativa de participação de 40% do MELI no Brasil”

Como o maior setor de varejo, o varejo alimentar fatura US$ 200 bilhões em vendas anuais, embora apenas uma pequena fração (1%) seja online. Apesar do enorme potencial de crescimento, a natureza de menor valor agregado dos produtos impõe desafios de lucratividade, avalia a equipe de análise.

A alavanca número 2 é o vestuário, com grande mercado endereçável, participação maior, mas baixa penetração online. O vestuário representa 12% da estimativa de crescimento do mercado online brasileiro de 2023 a 2030. Esse segmento responde por 8% (cerca de US$ 50 bilhões) das vendas no varejo do Brasil, com apenas 17% online em 2023, ficando atrás dos patamares nos EUA (39%), China (37%) e Reino Unido (36%).

Diferentemente do varejo alimentar, que tem pequena participação nas vendas do MELI, estima que o segmento de vestuário tenha representado 15% do GMV do Brasil em 2023, o que é uma vantagem significativa, já que a escala é fundamental para lidar com desafios específicos da categoria, como logística reversa, gestão de múltiplos SKUs, experiência do usuário (UX) e crescente concorrência de players asiáticos.

Em terceiro lugar, está a alavanca de eletrônicos e eletrodomésticos; grande mercado endereçável, alta penetração, mas participação subdimensionada. De acordo com o BBA estimativas, o MELI ainda detém uma participação entre 10 e 15 pontos porcentuais (pp) menor em eletrônicos e eletrodomésticos em comparação com sua participação estimada geral de 40% no Brasil, mesmo após ter avançado significativamente contra os concorrentes locais.

“Esses segmentos continuam sendo uma oportunidade, já que o MELI continua a investir em logística, ofertas de crédito e 1P (canal de venda direta) como ferramentas para sustentar o crescimento futuro”, avalia.

A expectativa da taxa de crescimento anual composta (CAGR) de GMV de 20% é viável, mas não é fácil, apontam, com novas alavancas em destaque.

“Para atingir nossa estimativa de CAGR de GMV de 16% entre 2023 e 2030, assumimos um aumento de sete vezes na penetração online do varejo alimentar, com o MELI ganhando 10 pp em participação de mercado; uma duplicação da penetração do e-commerce em vestuário e acessórios; e um aumento de 20 pp na participação de eletrônicos/eletrodomésticos (para 40%). Isso implica que a penetração online em geral no Brasil praticamente dobrará de 11% para 21% até 2030, com a participação de mercado do MELI subindo para 45% (similar às nossas estimativas para a Amazon nos EUA). Viável, mas desafiador”.

É por isso, ressalta o BBA, que o crescimento e os retornos futuros dependerão cada vez mais de fatores como impulsionadores de take rate (taxa cobrada pela plataforma dos vendedores), operação de comércio eletrônico no México e Mercado Pago.

Fonte: “Mercado Livre: por que é uma das queridinhas do e-commerce e como pode crescer mais? (infomoney.com.br)

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Plataformas de venda exigem atenção à experiência do cliente

Consultor de negócios aponta cinco vantagens de se vender em marketplaces e alerta para a importância das especificações de cada plataforma de vendas online.

A capacidade de vender online tem se mostrado crucial para o sucesso de várias empresas, podendo levar um negócio a novos patamares. O comércio eletrônico já não é apenas uma opção, mas uma necessidade, visto que é como se a porta do estabelecimento estivesse aberta para os clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dados publicados pela Forbes Advisor indicam que somente neste ano 20% das compras no varejo serão realizadas no ambiente virtual – o que transforma a experiência do cliente no grande foco para que esses números continuem subindo.

Ao final de 2024, o mercado global de comércio eletrônico deve totalizar cerca de US$ 7 trilhões. Desde pequenas lojas até grandes marcas têm investido no mundo virtual, seja por meio de um e-commerce próprio ou utilizando plataformas de vendas já consolidadas (marketplace). Ainda segundo a Forbes, o motivo mais comum pelo qual os compradores online abandonam seus carrinhos é por causa de custos adicionais, como frete, impostos e taxas (47%). Já a lentidão na entrega é motivo de desistência para 24% dos clientes. Diante disso, o varejo online ainda impõe muitos desafios às empresas, como definir a melhor estratégia de vendas online para aumentar a receita.

De acordo com Luiz Claudio Ramalho, da Imagem Consultoria, as empresas que não investem em uma presença online robusta estão ficando para trás. Ter um e-commerce próprio ou vender em plataformas consagradas não é apenas uma questão de escolha, mas de sobrevivência no mercado competitivo. “Com um site próprio, a empresa tem total controle sobre o layout, as funcionalidades e a experiência do usuário. Isso permite criar uma identidade visual única, alinhada com os valores e a proposta da marca. No entanto, administrar um e-commerce próprio não é tarefa fácil”, diz o consultor – chamando atenção para os investimentos que isso requer, como empregar recursos em tecnologia, segurança, logística e marketing.

Ramalho afirma que o sucesso das vendas em e-commerce próprio também depende da capacidade da empresa em atrair tráfego qualificado para o site e converter visitantes em clientes.

“Esse é o grande desafio que tem levado muitas marcas a buscar visibilidade nas plataformas de vendas já consolidadas, como Mercado Livre, Amazon e Shopee. Esses marketplaces oferecem uma série de vantagens que podem ser decisivas para muitas empresas, como infraestrutura de tecnologia, pagamento e segurança”. Mas, segundo o consultor, mesmo parecendo um processo simples e intuitivo, não basta cadastrar os produtos na plataforma e começar a vender bem. “Há toda uma complexidade que deve ser levada em conta em cada plataforma de vendas”.

Para o especialista em negócios, que atua há 18 anos prestando consultoria comercial e financeira para pequenas e médias empresas, o segredo para se vender bem online é atender às especificações de cada marketplace, seja em relação à estrutura dos anúncios, à qualidade dos textos e das imagens, ao tempo de resposta em relação às dúvidas dos internautas, e até mesmo ao cumprimento do prazo de entrega e facilidades na devolução de produtos.

“Esses marketplaces valorizam muito a reputação e buscam fidelizar um número cada vez maior de clientes através de uma boa experiência. Só assim as pessoas farão da compra online um hábito seguro e conveniente, podendo ser uma influência positiva para outros compradores”.

Empresas que ainda não se decidiram se investem no e-commerce próprio, se migram seus produtos para marketplaces confiáveis ou se investem nos dois métodos de vendas online, podem se beneficiar com as cinco vantagens principais oferecidas pelos marketplaces listadas por Luiz Claudio Ramalho e que podem servir, também, para melhorar as vendas através do site da marca:

  1. Alcance ampliado: “Essas plataformas já possuem uma enorme base de usuários ativos. Isso significa que a empresa não precisa investir tanto em marketing para atrair clientes. Matéria divulgada recentemente no Estadão (assinantes) revela que o Mercado Livre recebe 247,9 milhões de visitas mensais (29,59%), seguido pela Amazon com 172,2 milhões (20,54%). Shopee, Magalu e AliExpress completam a lista dos Top5”.
  2. Confiança e reputação: “As grandes plataformas já possuem credibilidade no mercado. Os consumidores se sentem seguros comprando em ambientes que conhecem e confiam. O papel da marca, nesse sentido, é atender às exigências feitas por cada um dos marketplaces, inclusive adotando o EAN ou GTIN, que é sequência numérica que faz parte do código de barras universal de um produto, identificando fabricante, país de origem, modelo do produto etc.”.
  3. Infraestrutura de pagamento e logística: “Muitas plataformas oferecem soluções integradas de pagamento e entrega, facilitando o processo para o vendedor e o comprador. Seja como for, as plataformas de vendas disponibilizam vários meios de pagamento para facilitar a vida do consumidor”.
  4. SEO e visibilidade: “Os marketplaces investem pesadamente em SEO (Search Engine Optimization), garantindo que seus produtos apareçam nas primeiras posições de buscas orgânicas. Para um e-commerce próprio atingir esses resultados seria necessário um investimento muitas vezes inviável para grande parte das empresas”.
  5. Analytics e relatórios: “A equipe comercial tem acesso a dados detalhados sobre suas vendas, ajudando a ajustar suas estratégias e reformular campanhas de marketing”.

    Apesar das vantagens, vender em plataformas consagradas não é algo isento de desafios. “Cada uma dessas plataformas possui suas próprias regras, algoritmos e exigências, que mudam constantemente.

    Saber como se destacar em um ambiente tão competitivo requer não apenas conhecimento técnico, mas também uma estratégia bem elaborada”, afirma Ramalho – que recomenda às empresas formar uma equipe interna ou investir numa consultoria qualificada para ajudar a entender melhor seu público-alvo, otimizando a experiência de compra e aumentando a taxa de conversão.

Fonte: “https://www.uai.com.br/app/noticia/mundo-corporativo/2024/09/02/noticia-mundo-corporativo,344317/plataformas-de-venda-exigem-atencao-a-experiencia-do-cliente.shtml”

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