Imagens vendem: como a qualidade visual impacta as conversões no e-commerce

No ambiente digital competitivo, a primeira impressão pode ser a diferença entre uma venda concretizada e um carrinho abandonado. As imagens de um produto desempenham um papel fundamental na decisão de compra dos consumidores, influenciando diretamente a taxa de conversão de um e-commerce.

A psicologia das imagens no e-commerce

Pesquisas indicam que 75% dos consumidores consideram a qualidade das imagens um fator essencial ao decidir comprar online. Em um cenário no qual o cliente não pode tocar ou experimentar o produto, as imagens são a ponte entre a dúvida e a confiança na compra.

Imagens de alta qualidade transmitem profissionalismo, reduzem incertezas e criam uma experiência mais próxima da compra presencial. Além disso, ajudam a diminuir taxas de devolução, pois oferecem uma visão clara e realista do produto.

Estratégias para melhorar o impacto visual

1. Alta resolução e múltiplos ângulos: fotos nítidas, em alta resolução, e exibindo o produto de diferentes perspectivas permitem que o consumidor tenha uma visão completa.

2. Contextualização do produto: além de imagens de estúdio, fotos mostrando o produto em uso ajudam a criar conexão emocional e reforçam seu valor.

3. Zoom e detalhamento: recursos de zoom e imagens ampliadas permitem ao cliente visualizar detalhes que poderiam passar despercebidos em fotos pequenas.

4. Vídeos e elementos interativos: o uso de vídeos curtos demonstrando a aplicação do produto pode aumentar significativamente as chances de conversão.

5. Otimização para SEO: nomear corretamente as imagens e adicionar descrições ALT impacta não apenas a acessibilidade, mas também a indexação nos motores de busca, aumentando a visibilidade da loja.

O futuro das imagens no comércio eletrônico

Com o avanço das tecnologias de realidade aumentada (AR) e inteligência artificial (IA), as imagens de produto estão evoluindo para oferecer experiências ainda mais imersivas. Ferramentas que permitem ao consumidor visualizar um produto em seu ambiente real ou customizar características antes da compra já são diferenciais competitivos no mercado.

Empresas que investem na qualidade visual de seus produtos colhem os frutos de um maior engajamento, confiança do consumidor e, consequentemente, melhores taxas de conversão. No e-commerce, imagens não são apenas estética – são dinheiro.

E na sua loja virtual, as imagens estão ajudando ou prejudicando suas vendas?

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/imagens-vendem-como-a-qualidade-visual-impacta-as-conversoes-no-e-commerce”

 

 

 

Drones para entregas: quando veremos isso no Brasil?

Hoje em dia, o e-commerce é a primeira opção de muitas pessoas quando querem adquirir novos produtos. Como há muita concorrência, a agilidade na entrega é um dos quesitos que pode fazer uma loja se diferenciar de outra. E a entrega feita por drones pode ser uma forma de realizar essa operação de maneira muito ágil.

Embora já seja bastante usada em outros países, a entrega por drones ainda vai levar um tempo até se tornar um serviço de larga escala aqui no Brasil. Entretanto, em 2022, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a primeira operação comercial de delivery utilizando drones no país. Vejamos a seguir como está essa questão hoje e quando ela deve se tornar mais uma opção de entrega rápida por aqui.

Como acontece a entrega por drones?

Em vários países, como os Estados Unidos, a entrega por drones já é um serviço explorado comercialmente. A Amazon lançou ainda em 2016 o serviço Prime Air, que consegue levar a mercadoria até a casa do cliente em até 30 minutos. Após esse lançamento pioneiro, o serviço se tornou viável a partir de junho de 2022.

A demora é porque esse tipo de serviço de entrega envolve uma logística muito complexa, além de necessitar de autorização específica da entidade responsável que controla o espaço aéreo. Para que a entrega por drones possa ocorrer, é necessário atender a alguns fatores:

  • Definição de rotas: os drones percorrem uma rota pré-definida e autorizada pelo órgão competente. A empresa, então, deve ter em mãos o mapeamento da área para poder definir a logística – o que envolve, por exemplo, o tempo dos voos e a organização das etapas para a entrega.
  • Formação de “avenidas aéreas“: são as rotas que o drone vai percorrer para chegar de um ponto até o outro. Essa rota é percorrida e comandada pelos operadores de voo, que não podem alterá-la durante o trajeto do drone.
  • Estabelecimento dos “drones ports: é preciso que haja locais específicos para decolar e aterrissar os drones. Esses “aeroportos” precisam comportar uma estrutura de cerca de 4 x 4 metros, com suporte tecnológico e área extra de isolamento no entorno.

    Vantagens e desvantagens da entrega por drones

    O desenvolvimento da logística de entrega por drones se deu justamente por conta de sua principal vantagem: a agilidade na hora de levar o produto até o cliente. Mas há outros aspectos positivos, sendo um deles o baixo custo com consumo de combustível do drone, tornando-o altamente eficiente em relação, por exemplo, a um deslocamento feito por um entregador humano.

    Em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, a entrega por drones também é uma forma de desafogar o trânsito, o que pode significar menos acidentes e um menor fluxo de veículos nas vias. Uma vez que o drone percorre vias aéreas, ele também não vai ficar parado em congestionamentos.

    Por outro lado, há vários outros aspectos que talvez possam ser considerados desvantajosos, e requisitam análise cuidadosa. Uma delas é a segurança: os drones podem estar sujeitos a roubos e interferências nas entregas por outros tipos de criminosos. E, quando operados sem responsabilidade, há também riscos de que eles se choquem com estabelecimentos ou até caiam, podendo ferir os transeuntes.

    Não menos importante, deve-se considerar o aspecto humano e da empregabilidade. É claro que, se esse tipo de entrega se popularizar, ela deve gerar novos empregos para pessoas especializadas em pilotar drones e participar da operação logística. Mas também não se pode esquecer que o serviço pode diminuir a demanda por entregadores presenciais terceirizados, provocando um tipo de problema que precisa ser lidado tanto pelas empresas quanto pelos governos.

    Vai se popularizar no Brasil?

    Ainda deve levar algum tempo para que essa modalidade de entrega se torne totalmente viável por aqui, uma vez que são necessárias várias decisões e adaptações do espaço urbano. É necessário, por exemplo, que os edifícios tenham espaços para pouso dos drones, faixas aéreas dedicadas para o trajeto dos drones, entre outros fatores.

  • Há também a questão da legislação, que depende diretamente da Anac, responsável por regularizar o espaço aéreo. Até o momento, a norma vigente no momento determina que os drones devem ser operados dentro do campo de visão do piloto.

    Mas vale lembrar que algumas experiências já estão sendo feitas por aqui. Em março de 2025, os Correios fizeram a primeira entrega simbólica de uma encomenda transportada por drone. Ela ocorreu em Curitiba e foi parte do projeto para a criação de “aerovias” de entregas por drone desenvolvido pela Atech, empresa da Embraer responsável pelos sistemas de controle de voo no Brasil.

    Na ocasião, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, declarou que a ação representaria um avanço significativo na modernização do serviço de entregas no Brasil. “Esta iniciativa pioneira dos Correios, em parceria com a Embraer, reforça nosso compromisso com a inovação e a eficiência no transporte de encomendas. Estamos acompanhando de perto esse desenvolvimento, que tem o potencial de transformar a conectividade e a acessibilidade dos serviços postais, levando mais agilidade e tecnologia para a população”, disse.

    O drone que foi usado na ação foi elaborado com tecnologia 100% nacional e é capaz de suportar até 35 quilos. Para respeitar as normas da Anac, a entrega foi realizada em rota evitando o fluxo de pessoas. Ele decolou da Praça Afonso Botelho, sobrevoou a Ligga Arena e aterrissou com precisão na área externa do estádio. Dois carteiros participaram da entrega da encomenda, na decolagem e no pouso do drone.

    Fonte: “https://www.tecmundo.com.br/mercado/403806-drones-para-entregas-quando-veremos-isso-no-brasil.htm”

 

 

Como a tecnologia está transformando a gestão de pessoas no e-commerce

Nos últimos anos, a tecnologia tem revolucionado o setor de e-commerce, influenciando não apenas operações logísticas e estratégias de vendas, mas também a forma como as empresas gerenciam seus talentos.

A gestão de pessoas nesse setor está em constante transformação, impulsionada por ferramentas digitais que promovem a produtividade e o desenvolvimento contínuo dos profissionais.

Com a evolução tecnológica, a capacitação dos colaboradores tornou-se mais acessível por meio de plataformas de e-learning e cursos online. Isso garante que os profissionais estejam sempre atualizados com as melhores práticas do mercado. Além disso, a automação de tarefas repetitivas permite que os colaboradores se concentrem em atividades estratégicas, aumentando a eficiência e o valor agregado ao negócio.

Como a tecnologia melhora a produtividade no E-commerce?

A velocidade e o dinamismo do e-commerce exigem que os profissionais estejam em constante evolução. A tecnologia tem desempenhado um papel crucial ao viabilizar a capacitação contínua e a automação de tarefas. Ferramentas de gestão de tarefas e metodologias ágeis contribuem para uma rotina de trabalho mais organizada e produtiva, permitindo que os colaboradores se concentrem em atividades de maior valor.

O trabalho remoto, impulsionado pela transformação digital, trouxe novos desafios e oportunidades para a gestão de equipes. Soluções colaborativas, como plataformas de comunicação integrada, ajudam a manter os times alinhados e engajados, independentemente da localização. Dessa forma, a tecnologia não apenas facilita o trabalho remoto, mas também promove uma cultura de colaboração e inovação.

Como a tecnologia revoluciona a atração de talentos no E-commerce?

tecnologia também transformou a forma como as empresas atraem e selecionam talentos. Plataformas digitais e redes sociais internas permitem identificar e recrutar candidatos qualificados de maneira mais eficiente. O uso de inteligência artificial agiliza triagens, testes e entrevistas remotas, otimizando tempo e recursos.

A análise de dados oferece insights estratégicos sobre desempenho e engajamento, auxiliando na tomada de decisões baseadas em métricas precisas. Isso permite uma gestão mais eficiente e orientada a resultados, garantindo um crescimento sustentável e competitivo no setor de e-commerce.

Qual é o papel das lideranças na era digital?

A evolução tecnológica exige uma nova abordagem para a liderança. Os líderes modernos precisam equilibrar habilidades técnicas e humanas para gerir equipes em um ambiente altamente digitalizado. Pesquisas indicam que a tecnologia impactou positivamente a gestão de pessoas, destacando tendências como a tomada de decisão baseada em dados e o uso da tecnologia para engajamento e cultura organizacional.

Além disso, habilidades interpessoais e adaptabilidade são essenciais para líderes eficazes. Eles devem desenvolver empatia, comunicação clara e capacidade de adaptação, promovendo um ambiente de trabalho transparente e engajador. Incentivar a inovação e o aprendizado contínuo também é fundamental para preparar as equipes para os desafios do setor.

O futuro da gestão de pessoas no E-commerce

O setor de e-commerce continua crescendo rapidamente, e a gestão de pessoas precisa acompanhar essa evolução. A tecnologia é uma aliada fundamental nesse processo, permitindo uma gestão mais eficaz e personalizada. Empresas que integrarem estratégias de tecnologia ao seu modelo de gestão de pessoas estarão mais bem posicionadas para atrair, desenvolver e reter talentos de alto desempenho.

Em suma, a integração da tecnologia na gestão de pessoas no e-commerce não apenas melhora a eficiência operacional, mas também garante um diferencial competitivo no dinâmico mercado atual. As empresas que adotarem essas práticas estarão preparadas para enfrentar os desafios futuros e alcançar o sucesso sustentável. Como a tecnologia está transformando a gestão de pessoas no e-commerce.

Fonte: “https://istoe.com.br/istoegeral/2025/04/05/como-a-tecnologia-esta-transformando-a-gestao-de-pessoas-no-e-commerce/”

80% das vendas online no Brasil passam por marketplaces

No cenário do e-commerce brasileiro, onde 80% das vendas online se concentram em marketplaces. A diferença entre escalar operações ou sucumbir a gargalos está em um fator crítico: a automação integrada. Com a concorrência e as margens cada vez mais estreitas, sellers que dominam ferramentas de gestão inteligente não apenas sobrevivem – mas capturam participação de mercado enquanto concorrentes travam em processos manuais.

Fonte: “https://bmcnews.com.br/2025/04/04/80-das-vendas-online-no-brasil-passam-por-marketplaces/”

Marcas enfrentam desafios para manter competitividade em marketplaces; saiba quais.

Crescimento do canal exige gestão de dados, controle de preços e análise constante do desempenho.

O avanço dos marketplaces no e-commerce tem pressionado marcas de grande porte a reverem suas estratégias nesses canais.

Essa mesma tendência também se confirma no Brasil e em outros mercados da América Latina.

Isso é necessário para melhorar a performance de produtos e otimizar a visibilidade das lojas oficiais.

Além disso, ações como ajustes de catálogo, atualização de preços e planejamento de lançamentos devem fazer parte da rotina das marcas.

Com base nessa análise, a executiva destaca quatro obstáculos frequentes enfrentados pelas marcas nos marketplaces.

Ela também aponta caminhos para enfrentá-los com apoio de tecnologia.

Entenda o funcionamento das plataformas

O primeiro desafio está relacionado ao domínio técnico das plataformas.

Cada categoria de produto tem comportamento diferente.

Por isso, acompanhar esses padrões ajuda a definir estratégias de crescimento.

Além disso, é preciso identificar onde está a demanda e qual é o perfil dos compradores.

Também é importante entender quais tendências estão surgindo no setor.

Essas tarefas exigem análise constante de dados.

De acordo com Juliana, soluções personalizadas ajudam a definir metas e ampliar o alcance dos produtos.

Monitore a concorrência e o posicionamento
Outro ponto citado é a necessidade de acompanhar o desempenho dos concorrentes.

Dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) mostram que os marketplaces responderam por 78% das vendas online no  Brasil nos últimos anos.

Em 2023, o faturamento desse canal somou R$ 203,4 bilhões.

Diante desse cenário, a análise do market share se torna uma ferramenta importante.

A empresa precisa observar quais produtos estão vendendo mais e como o público avalia os itens.

Também é necessário acompanhar a performance das lojas oficiais.

Juliana explica que a Nubimetrics utiliza algoritmos de inteligência artificial para gerar relatórios com dados históricos, atuais e preditivos.

Esses dados são apresentados em diversos formatos para facilitar a tomada de decisão.

Avalie riscos e identifique oportunidades

O ambiente dos marketplaces muda com frequência.

Por isso, acompanhar novas regras, mudanças no comportamento do consumidor e avanços tecnológicos é necessário para manter a competitividade.

Segundo Juliana, antecipar movimentos do setor permite ajustar operações e melhorar o posicionamento da marca.

Esse movimento pode gerar vantagem sobre concorrentes e abrir espaço para crescimento.

Atue contra preços irregulares e falsificações 

A presença de produtos falsificados e a manipulação de preços são problemas recorrentes nos marketplaces.

Dados do Ministério do Consumidor mostram que, na Black Friday de 2023, mais de 20% dos produtos analisados estavam em desacordo com a legislação

Além disso, 60% das empresas fiscalizadas podem ter adotado práticas de descontos enganosos.

Essas práticas envolvem o aumento dos preços antes da promoção e o retorno ao valor original na data da oferta.

Juliana afirma que o controle sobre essas ações depende da implementação de sistemas de monitoramento.

Também é necessário firmar parcerias com sellers confiáveis e padronizar os preços.

Ela aponta que estratégias de precificação competitiva ajudam a proteger a imagem da marca e reduzir perdas.

Para empresas que atuam no e-commerce, o uso de inteligência de mercado amplia a eficiência das decisões.

O acompanhamento de dados em tempo real e o investimento em tecnologia aumentam as chances de manter um posicionamento consistente em um ambiente digital disputado.

Fonte: “https://www.cartacapital.com.br/do-micro-ao-macro/marcas-enfrentam-desafios-para-manter-competitividade-em-marketplaces-saiba-quais/”

A disputa entre Shopee e Mercado Livre pelos galpões logísticos brasileiros

E-commerce em alta no Brasil: uma análise do crescimento logístico das gigantes Shopee e Mercado Livre, revelando a corrida por domínio nos galpões logísticos.

Em um Brasil cada vez mais digital, Shopee e Mercado Livre estão travando uma batalha pela preferência dos consumidores e, consequentemente, pela ocupação de galpões logísticos do país. Enquanto elas disputam cada metro quadrado disponível para instalar ou expandir suas operações, oferecem um espetáculo de crescimento e transformação no cenário do e-commerce brasileiro.

Para se ter ideia dessa acentuada expansão, com apenas cinco anos de estrada por aqui, a Shopee expandiu sua ocupação de maneira impressionante. Seu crescimento de 5.000% em espaços logísticos é digno da atenção dos concorrentes (Mercado Livre, Amazon, Magazine Luiza e outros). De acordo com dados da Buildings, a Shopee aluga atualmente espaços que perfazem 717 mil m² em todo o Brasil. Esses espaços estão distribuídos em 68 ocupações em condomínios. Em atividade, 622 mil m² estão em operação (dados do 4 trimestre de 2024, segundo a Buildings).

Religiosamente, a Shopee ampliou seu território de forma constante, adicionando novos endereços no último trimestre, como os galpões de Itajaí, Guarulhos e Caxias, até chegar ao Distrito Federal já neste início de 2025.

Outro dado interessante: a Shopee alcançou números que impressionam e desafiam outras gigantes do e-commerce, ao deter cerca de 40% das vendas do setor logístico no Brasil, segundo a Exame.

Mercado Livre: o mestre dos galpões

Por outro lado, o Mercado Livre atua como um veterano robusto. Desde que começou a operar os centros logísticos no Brasil, em 2018, a gigante argentina expandiu sua presença para a impressionante marca de 2,4 milhões de m² de área locada total. Eles estão distribuídos em 74 ocupações industriais, espalhadas em diversas regiões. Isso representa um crescimento de 4.700% em menos de sete anos.

Para se ter ideia, apenas no quarto trimestre de 2024, expandiram sua atuação em quatro condomínios: GRID F SA, Armazena 1, Log II e CL SP Dutra. Além disso, ainda possuem 14 mil m² de ocupação em escritórios.

Um olhar mais amplo: o crescimento logístico mapeado pela Buildings

Este crescimento logístico não está limitado às duas gigantes citadas. O panorama do setor logístico brasileiro revela 920 condomínios prontos para uso, representando um estoque de 39,3 milhões de m², segundo dados da Buildings. E o mercado continua a ferver; a construção de novos projetos segue a todo vapor, com vacância em baixa histórica, marcando apenas 8,10% no último trimestre de 2024.

De 2020 para cá, houve 12,7 milhões de m² de novo estoque entregue. Além disso, o novo estoque logístico alcançou marcas impressionantes, superiores 1 milhão de m² em alguns trimestres. Isso ocorreu em dois deles: 1,1 milhão de m² no 4T de 2021 e 1,2 milhão de m² no 3T de 2022. Além disso, ultrapassou a casa de 900 mil m² entregues em dois trimestres: no 4T de 2022 e no 3T de 2023.

O que se verá a seguir é uma continuação dessa eletrizante corrida por domínio – com a Shopee expandindo sua presença em novos mercados (a exemplo das últimas notícias) e o Mercado Livre defendendo seu território de líder no e-commerce, ainda com bastante distância à frente.

Por fim, vale destacar também a atuação da Amazon em terras brasileiras. Segundo dados do Buildings CRE Tool, a gigante americana começou sua atuação logística no terceiro trimestre de 2018, ocupando uma área de 48 mil m². De lá para cá, já são 565 mil m² de locação, distribuídos em 17 ocupações industriais.

Fato é que estas empresas são protagonistas de um capítulo incrível da história logística do Brasil, redefinindo como os produtos chegam aos consumidores. E, com esse movimento, a transformação do mercado está apenas começando!

Fonte: https://revista.buildings.com.br/shopee-e-mercado-livre-no-brasil/

Temu supera Shein, Samsung e Aliexpress em menos de um ano, segundo Relatório Conversion

Com 320 milhões de acessos, fevereiro foi o 2º melhor mês da história do setor de importados. O crescimento foi puxado principalmente pela chinesa Temu.

O Relatório Setores do E-commerce no Brasil com dados de fevereiro revelou que o mês se mostrou um mês desafiador para os e-commerces brasileiros, principalmente na comparação com o mês anterior. Enquanto janeiro apresentou recordes históricos para diversos setores, em fevereiro, nenhum dos 18 setores apresentou crescimento.

Importados tem o 2º melhor mês da sua história
Por outro lado, setores como Importados, apresentaram o 2º melhor mês da sua história, perdendo apenas para janeiro deste ano. O resultado foi resultado principalmente do crescimento contínuo da Temu – única empresa que apresentou crescimento entre as 5 maiores do setor.

Temu já superou Shein, Aliexpress e Samsung
A empresa chinesa teve mais de 151 milhões de acessos em fevereiro, marcando o melhor mês da marca até então. Foram aproximadamente 77 milhões de acessos a mais do que o Aliexpress, segundo lugar no ranking dos importados.

No top 10 dos maiores e-commerces do Brasil, a Temu já superou quase todas concorrentes asiáticas, ficando atrás apenas da Shoppe, que ocupa o 2º lugar no ranking. Isso tudo tendo chegado no Brasil em maio de 2024.

O relatório completo já está disponível para download na biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas. Acesse com login e senha de rede por meio do link Relatório Setores do E-commerce no Brasil com dados de fevereiro de 2025

Fonte: https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce?utm_term=conv&utm_campaign=Relat%C3%B3rio%20Setores%20do%20E-commerce&utm_medium=email&_hsenc=p2ANqtz-8wI6p0tiU8oNXS2p1c9XQLgf0w-

Gigantes da Logística: A operação do Mercado Livre em números

Destaque da nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, companhia aposta em uma robusta malha operacional para manter liderança no e-commerce brasileiro.

Na nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, o destaque é uma das líderes do e-commerce brasileiro: Mercado Livre — que, a título de informação, registrou 345,5 milhões de acessos entre maio e outubro do ano passado, segundo dados da Conversion repercutidos pelo E-Commerce Brasil. Para isso, a companhia dispõe de uma das maiores operações logísticas do Brasil, com infraestrutura tecnológica avançada e significativos investimentos para atender à demanda crescente do comércio eletrônico.

Em entrevista à MundoLogística, o diretor-sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre, Luiz Vergueiro destacou a logística como um dos principais atributos da companhia. Hoje, mais de 90% das compras realizadas no marketplace são processadas diretamente pela rede logística própria do Mercado Livre.

Atualmente, são 14 centros de distribuição (CDs) Fulfillment espalhados por estados como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, com planos de ampliar para 21 CDs até o final de 2024. “A ampliação representa mais que o dobro do que tínhamos no início de 2023”, destacou o diretor.

Essa expansão é estratégica e visa sobretudo acelerar a entrega. “Quase metade das entregas (49%) chega ao consumidor no mesmo dia ou no dia seguinte. Essa agilidade é um fator decisivo para o consumidor digital, pois ele sabe que receberá seu produto com rapidez e segurança”, afirmou Vergueiro.

PRINCIPAIS CENTROS E DESCENTRALIZAÇÃO
Entre os principais CDs está Cajamar (SP), o maior da América Latina, responsável por aproximadamente 30% das entregas realizadas no Brasil. “Cajamar é um ponto-chave, graças à sua estrutura avançada e proximidade com grandes centros urbanos”, explicou o executivo.

Outros importantes CDs estão em Louveira (SP), Pernambuco (Recife), Bahia, Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Distrito Federal.

O Mercado Livre também opera 23 centros cross-docking e 107 service centers, ampliando sua capacidade logística e a capilaridade das entregas. Vergueiro ressaltou que a regionalização é central, pontuando que “63% das novas operações estão fora de São Paulo, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país”.

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE
Um dos diferenciais do Mercado Livre é a inovação tecnológica. A empresa utiliza mais de 340 robôs autônomos em Cajamar, que movimentam diariamente cerca de 2.500 prateleiras e preparam 20 mil pedidos por dia. “A tecnologia Robotics já reduz o tempo de processamento dos pedidos em até 20%, aumentando nossa eficiência e permitindo uma maior utilização do espaço, o que otimiza a capacidade de armazenamento”, detalhou Vergueiro. O tema já foi destaque em entrevista exclusiva da MundoLogística.

Além disso, sistemas avançados de Inteligência Artificial são empregados para prever demanda, organizar estoques e assegurar que produtos de alta procura estejam disponíveis nos CDs mais próximos aos consumidores.

Outro ponto importante na operação logística é a sustentabilidade. Desde 2020, a empresa investe em veículos de combustíveis alternativos e energia renovável. “Hoje, somos a empresa com a maior frota elétrica do Brasil, com 69% das nossas operações abastecidas por fontes renováveis”, afirmou Vergueiro. Todas as embalagens utilizadas também são recicláveis ou reutilizáveis, reforçando o compromisso ambiental.

INVESTIMENTOS E SAZONALIDADE
Para 2024, o Mercado Livre prevê movimentar cerca de 1,5 bilhão de itens e planeja investir R$ 23 bilhões na expansão e melhoria de sua infraestrutura logística. A operação emprega mais de 19 mil colaboradores somente nos CDs Fulfillment e atende mais de 100 milhões de consumidores únicos.

“Esperamos alcançar receita líquida de R$ 21 bilhões em 2024, um crescimento de 38% sobre o ano anterior”, ressaltou o executivo.

Vergueiro reconheceu o desafio de lidar com períodos de alta demanda, como promoções e datas comemorativas. Na última Black Friday, por exemplo, o Mercado Livre entregou 80% dos produtos vendidos via serviço Fulfillment em até três dias.

“Nossa infraestrutura robusta e inteligência logística permitem ajustar rapidamente a operação às variações de demanda, garantindo eficiência e qualidade nas entregas mesmo em momentos de pico”, explicou.

INDICADORES E EFICIÊNCIA OPERACIONAL
O Mercado Livre mede a eficácia da sua operação por meio de indicadores como prazo de entrega, capacidade operacional dos CDs e custo de frete. “Conseguimos aumentar em 40% o número de cidades atendidas com entregas no mesmo dia, reduzindo custos operacionais e tornando o e-commerce mais acessível”, afirmou Vergueiro.

Tecnologias como a solução “Shelves to Person” trouxeram ganhos significativos, como a redução de 20% no tempo de processamento de pedidos e uma otimização de 15% no espaço operacional.

Esses resultados influenciam diretamente as estratégias adotadas pelo Mercado Livre, reforçando a posição da companhia no mercado brasileiro e possibilitando um crescimento consistente e sustentável. “Nosso objetivo é sempre aprimorar a experiência de compra do cliente, utilizando tecnologia e inovação para ampliar nossa eficiência e alcance no Brasil”, disse o executivo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/gigantes-da-logistica-operacao-mercado-livre-em-numeros

E-commerce: vendas do varejo devem aumentar 70% até 2027, aponta estudo

O e-commerce brasileiro terá uma grande expansão até 2027, com o varejo alcançando grande destaque nos próximos dois anos e consolidando sua liderança quando se trata de vendas online. A previsão é que, em relação ao varejo, o e-commerce passe de US$ 346,3 bilhões, contabilizados em 2024, para US$ 585,6 bilhões em 2027, crescimento de 70%. Os dados são do “Guia de expansão global para mercados de alto crescimento”, da Nuvei.

O avanço do varejo nas vendas online no Brasil deve apresentar um ritmo ainda mais acelerado do que o projetado para o e-commerce como um todo no país. Segundo o estudo, no geral, o setor deve passar por três fatores impulsionadores:

*População jovem em aumento;
*Adesão cada vez mais intensa do brasileiro à cultura digital
*Facilidades de pagamento proporcionadas pelo Pix, que ajuda a democratizar o acesso ao e-commerce.

“No caso do varejo, que tende a consolidar sua liderança nos próximos anos, vemos que são grandes vetores de crescimento as vendas de vestuário, acessórios e itens de moda em geral. Esses segmentos varejistas conseguiram alinhar a oferta de produtos às preferências dos brasileiros ao mesmo tempo em que aperfeiçoaram a logística de entrega”, destaca Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina. “A combinação desses fatores faz o e-commerce cair no gosto do consumidor, elevando a participação do varejo à metade desse mercado. E as vendas de vestuário têm muito a ver com isso”, acrescenta.

Mais segmentos
Em paralelo ao varejo, outras verticais do e-commerce terão destaque no período. É o caso do turismo, que deve movimentar US$ 93,1 bilhões em 2027, avançando 64% em relação a 2024, quando foi responsável por US$ 56,7 bilhões de 2024. O segmento será o segundo mais expressivo no e-commerce brasileiro, em grande parte por estar adaptado às preferências locais de facilidades de pagamento.

Outro segmento que tende a ampliar sua presença no comércio eletrônico brasileiro nos próximos dois anos é o de apostas online (bets), com alta de 33% (saindo de US$ 39,3 bilhões para US$ 52,3 bilhões no período).

FONTE: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-vendas-do-varejo-devem-aumentar-70-ate-2027-aponta-estudo

Frete Rápido, ANYMARKET e YAV Digital protagonizam tarde imersiva no setor de Moda e Beleza

Na última terça-feira (25), a Frete Rápido, em parceria com o ANYMARKET e YAV Digital, realizou o workshop: “Imersão Moda e Beleza: Estratégias, Logística e Marketing para Escalar nos Marketplaces”.

O evento, que aconteceu na Escola Superior de E-Commerce (ESECOM), em São Paulo, reuniu profissionais renomados de grandes marcas, onde falaram sobre as principais tendências que moldarão o futuro do setor Moda e Beleza.

O papel da logística na experiência de compra nos marketplaces

Clóvis Rodrigues, Diretor de Operações e Co-fundador da Frete Rápido, apresentou como a logística desempenha um papel crucial em toda a jornada de compra nos marketplaces, impactando diretamente a experiência do consumidor. Desde a pré-venda, a tecnologia logística possibilita uma gestão unificada, integrando diferentes unidades de negócios e garantindo maior controle sobre os pedidos. A boa performance do cálculo do frete é um diferencial para garantir opções otimizadas e prazos reduzidos para aumentar a taxa de conversão.

No pós-venda, a personalização do rastreamento se torna uma estratégia poderosa para fidelização. Ao manter o cliente informado em tempo real sobre o status da entrega, as marcas reduzem demandas no SAC e fortalecem o relacionamento com o consumidor. Além disso, a gestão de imprevistos permite antecipar possíveis problemas nas entregas, garantindo mais eficiência operacional, proatividade e satisfação do cliente.

A utilização de uma boa Torre de Controle com Análise Preditiva também é essencial para garantir uma boa experiência de compra, transformando dados em insights estratégicos e proporcionando mais visibilidade, eficiência e previsibilidade nas operações. Com essas soluções, a logística deixa de ser apenas um suporte operacional e passa a ser um diferencial competitivo nas operações de marketplaces.

Automação aliada a estratégia comercial em marketplace

Ana Marchi, especialista de Marketplaces no ANYMARKET, destacou a importância da automação e de uma estratégia comercial eficiente na gestão de produtos em marketplaces. Além de cadastrar produtos, é essencial criar anúncios estratégicos com inteligência artificial para melhorar descrições, títulos e categorização, otimizando tempo e aumentando a relevância das ofertas.

A precificação inteligente através de automação permite ajustar preços com base no comportamento do mercado e configurar campanhas que otimizam a conversão. Investir em publicidade nos marketplaces pode aumentar as vendas em até 30% e alcançar o público certo.

A gestão de estoque, com foco na sincronização em tempo real e no estoque compartilhado, reduz riscos de over-selling e cancelamentos. A estratégia de direcionamento de pedidos para centros de distribuição otimiza custos e prazos de entrega.

Uma gestão assertiva de pré e pós-venda é fundamental para garantir uma boa reputação para as marcas. A automação na comunicação, assim como a integração entre atendimento, estoque e vendas, é fundamental para manter a confiança do consumidor e melhorar os resultados.

Mercado marketplace e suas oportunidades

Vitor Isper, diretor da YAV Digital, apresentou as principais oportunidades no mercado de marketplaces, destacando seu papel estratégico para marcas que buscam crescimento e a importância de definir o marketplace como um canal de vendas ou uma vitrine para expandir a base de clientes.

Entre as oportunidades, Vitor destacou o crescimento do modelo Direct-to-Consumer (D2C), o social commerce com vendas via TikTok e WhatsApp, e a importância da experiência de entrega (last mile). A escolha entre marketplaces generalistas e de nicho também impacta os resultados e exige planejamento.

O impacto da concorrência asiática, como Shopee, Temu e AliExpress, também foi um dos pontos cruciais abordados na palestra, além da entrada da TikTok Shop no Brasil, que reforça o papel das redes sociais no consumo.

Dominar os marketplaces em 2025 exige visão estratégica, tecnologia e adaptação às novas tendências do mercado digital. A eficiência na operação de marketplaces, com integração de plataformas e automação logística são essenciais para dominar o setor.

Painel Imersão Moda e Beleza + Convidados
O final do evento foi marcado por um painel interativo com profissionais renomados de grandes marcas: Luiz Baião, Gerente de Operações E-commerce da Mondial; Karina Maria, Gerente de Farmer e Hunting da Magalu; e Felipe Bernardo, Head de E-commerce e Growth da Boca Rosa. Durante o painel, os executivos debateram as principais estratégias, novidades e tendências para o segmento de Moda e Beleza em 2025.

Luiz Baião, da Mondial, apresentou como a marca distribui seus produtos entre os marketplaces e o e-commerce próprio, além das principais estratégias aplicadas em cada canal. Luiz também explorou a importância da diversificação de SKUs para conquistar novos clientes e escalar as vendas, além de apresentar a estratégia por trás da linha de produtos realizada em parceria com a influenciadora e embaixadora da marca, Juliette Freire.

Karina, da Magalu, destacou a força do setor de Moda e Beleza nos marketplaces. Segundo a Pesquisa Consumo de Moda no Brasil, do Opinion Box e E-commerce Brasil, o segmento é o 2° maior no e-commerce brasileiro, com um faturamento de R$ 7,1 bilhões, ficando atrás apenas dos eletrodomésticos. O Brasil já ocupa a 9ª posição no mercado global de roupas e acessórios. Karina apresentou as principais estratégias e tendências para alavancar ainda mais as vendas do setor, como o poder das redes sociais para facilitar o acesso a informações e inspirações, a agilidade na entrega e a criação de conteúdo personalizado.

Felipe, da Boca Rosa, compartilhou como a marca se tornou referência no setor, explorando a autenticidade e diferenciação da marca, além do storytelling como ferramenta de conexão, engajamento e humanização. A marca já se consolidou como uma das que mais cresce no segmento de cosméticos no Brasil, e se tornou uma referência e uma das preferidas pelos consumidores.

Quer escalar as vendas, reduzir custos e ter mais eficiência na sua operação? Acesse os sites:

Frete Rápido, líder em TMS para e-commerce na América Latina.
ANYMARKET, hub de integração com marketplaces.
YAV Digital, Gestão completa para E-commerce e Marketplaces.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/frete-rapido-anymarket-e-yav-digital-protagonizam-tarde-imersiva-no-setor-de-moda-e-beleza