Shopee inaugura ‘Casa Shô’ e trabalha grandes marcas

A Shopee oficializou, na última semana, a primeira edição da Casa Shô na cidade de São Paulo. O espaço conta com afiliados e presença de empresas com loja oficial dentro da plataforma. A estreia também serviu como formato de relacionado de usuários com as principais novidades das marcas para o Dia do Consumidor, em 15 de março.

De acordo com o comunicado da Shopee, companhias como Salon Line, L’Óreal Paris e Garnier, Hering, WAP, Madesa, Nívea e Dako estarão representadas no local. Além de ofertas para a data comercial, também contam com experiências imersivas relacionadas com seus produtos.

“É uma oportunidade de estreitar a relação com os parceiros. A Casa Shô é uma iniciativa que nos ajuda a mostrar aos afiliados o que estamos fazendo”, afirma Roberto Moreira, diretor de Marketing da Salon Line.

Experiência híbrida

Para Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee, a iniciativa também materializa a experiência de compra digital do usuário em algo palpável. “Queremos proporcionar uma experiência que demonstre o potencial do nosso programa de afiliados e fortaleça o relacionamento entre todos os envolvidos no ecossistema Shopee”, complementa.

O Programa de Afiliados da Shopee, que chegou a R$ 5 milhões de pessoas cadastradas, remunera participantes que divulgam produtos da plataforma por meio de links personalizados em suas redes sociais. Outro formato explorado com este grupo é o do live commerce, carro-chefe da plataforma asiática.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-inaugura-casa-sho-e-trabalha-grandes-marcas

Live commerce: a revolução do e-commerce e seu potencial no Brasil

O live commerce tem emergido como uma das estratégias mais impactantes para o varejo digital. O formato, que combina transmissões ao vivo com a possibilidade de compra instantânea, nasceu na China e rapidamente se tornou uma peça-chave para marketplaces e marcas que buscam engajamento e conversão de vendas em tempo real.

Como o live commerce está revolucionando as vendas online e por que essa estratégia pode ser o futuro do e-commerce no Brasil.

Enquanto o live commerce já movimenta centenas de bilhões de dólares anualmente na China, no Brasil, o modelo ainda está em desenvolvimento. No entanto, à medida que plataformas como Shopee, Amazon Live e TikTok Shop investem mais nesse formato, lojistas e indústrias de e-commerce precisam entender como essa estratégia pode ser incorporada ao seu mix de vendas.

O conceito de live commerce surgiu na China em 2016, quando o Alibaba introduziu transmissões ao vivo na plataforma Taobao. A ideia era conectar vendedores e consumidores de maneira interativa, permitindo que dúvidas fossem resolvidas em tempo real e que o senso de urgência impulsionasse as compras.

Desde então, o modelo evoluiu rapidamente e se consolidou como uma das principais formas de venda digital na China. Hoje, plataformas como Douyin (versão chinesa do TikTok), Kuaishou e Pinduoduo lideram esse movimento, transformando o live commerce em um hábito de compra diário para milhões de consumidores.

Os números demonstram a força desse modelo:

– O mercado de live commerce na China movimentou US$ 700 bilhões em 2023.

– Estima-se que 20% de todas as vendas online globais serão feitas por meio desse formato até 2026.

– Grandes varejistas e marcas internacionais já adotam essa estratégia para impulsionar conversões e fidelizar clientes.

Na China, os live sellers (apresentadores das transmissões) se tornaram verdadeiros influenciadores, com equipes profissionais de produção, roteiros bem estruturados e longas jornadas de trabalho. Algumas marcas exigem que suas lojas realizem transmissões diárias de até 15 horas, tamanha é a importância dessa estratégia para as vendas.
Live commerce no Brasil: uma estratégia ainda em construção

Diferentemente do que ocorre na China, o live commerce no Brasil ainda é tratado por muitas marcas como um evento pontual, e não como uma estratégia contínua de vendas. Grandes varejistas como Magalu, Americanas e Casas Bahia já realizam transmissões ao vivo para apresentar ofertas, mas a frequência ainda está longe da rotina consolidada no mercado asiático.

Alguns desafios para a massificação do live commerce no Brasil incluem:

1. Infraestrutura e conectividade – enquanto a China possui internet de alta velocidade amplamente disponível, o Brasil ainda enfrenta desigualdades no acesso, especialmente fora dos grandes centros urbanos.

2. Cultura de consumo – os consumidores brasileiros ainda não estão tão acostumados a comprar diretamente de lives como os chineses, que veem esse formato como algo natural do dia a dia.

3. Profissionalização do setor – na China, já existem cursos universitários específicos para formar especialistas em live commerce. No Brasil, o setor ainda está amadurecendo.

Apesar desses desafios, os primeiros sinais de crescimento do live commerce no Brasil são animadores. À medida que plataformas como TikTok, Kwai, Shein e Shopee investem cada vez mais no formato, espera-se que o modelo ganhe escala e se torne um canal relevante de vendas.
Por que o live commerce é tão eficaz?

O sucesso do live commerce não é um fenômeno isolado. Existem fatores estratégicos e psicológicos que fazem com que esse modelo converta muito mais do que o e-commerce tradicional:

– Engajamento em tempo real – diferentemente de uma página de produto estática, o live commerce permite que consumidores interajam diretamente com os vendedores, tirem dúvidas e sintam-se mais seguros para comprar.

– Menos objeções de compra – como os produtos são demonstrados ao vivo, o cliente consegue visualizar sua aplicação, entender melhor seus benefícios e superar eventuais receios antes de finalizar a compra.

– Urgência e escassez – Estratégias como promoções-relâmpago e estoques limitados são amplamente utilizadas nas transmissões ao vivo, incentivando a compra imediata.

O resultado dessa combinação é um aumento expressivo na taxa de conversão, que pode ser até dez vezes maior do que em um e-commerce tradicional.
Oportunidades para o e-commerce brasileiro: como aplicar o live commerce?

Para lojistas, indústrias e marketplaces brasileiros, o live commerce representa uma oportunidade estratégica para alavancar as vendas. Algumas formas de aplicar essa tática incluem:

– Uso de influenciadores – no Brasil, os consumidores são altamente engajados com criadores de conteúdo. Parcerias com influenciadores digitais podem aumentar o alcance e a credibilidade das lives.

– Foco em categorias de alto apelo visual – moda, beleza, eletrônicos e acessórios são segmentos que performam muito bem no live commerce, pois os consumidores valorizam demonstrações ao vivo.

– Adoção de um calendário recorrente – em vez de tratar as lives como ações isoladas, as marcas devem construir uma programação contínua de transmissões, fidelizando uma audiência recorrente.

– Personalização e interatividade – recursos como cupons exclusivos para quem assiste à live, sorteios e enquetes aumentam a participação e criam um senso de comunidade entre os espectadores.
O live commerce é o futuro do e-commerce?

O live commerce já provou seu valor na China e começa a ganhar tração no Brasil. Embora o modelo ainda esteja em fase de adaptação ao mercado nacional, tudo indica que sua adoção será cada vez maior, especialmente à medida que plataformas como TikTok, Kwai e Shopee expandirem seus investimentos na região.

Para empresas que já atuam no e-commerce, a adoção do live commerce não deve ser vista como uma tendência passageira, mas sim como um novo canal de vendas e relacionamento com o consumidor. Lojistas que saírem na frente e estruturarem uma estratégia sólida de transmissões ao vivo poderão obter uma vantagem competitiva significativa.

Seja no B2B, B2C ou D2C, o live commerce pode se tornar um fator decisivo para aumentar conversões, reduzir objeções de compra e construir uma base fiel de clientes. A questão não é mais “se” o Brasil adotará esse modelo, mas sim “quando” e “como” ele se consolidará no mercado nacional.

O futuro das vendas online já está acontecendo. O posicionamento estratégico e a adaptação ao comportamento do consumidor definirão quais empresas irão liderar essa transformação no Brasil.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/live-commerce-a-revolucao-do-e-commerce-e-seu-potencial-no-brasil

Shopee amplia logística em Goiás com novo centro de distribuição em Aparecida de Goiânia

A Shopee inaugurou um novo centro de distribuição em Aparecida de Goiânia, fortalecendo sua rede logística na Região Metropolitana.

O espaço vai operar no modelo crossdocking, em que os produtos coletados por parceiros logísticos são organizados e rapidamente encaminhados para entrega, sem necessidade de armazenamento.

De acordo com Rafael Flores, head de Expansão e Malha Logística da Shopee, a abertura do hub é um movimento estratégico para aproximar a empresa dos pontos de coleta no Distrito Federal e em Goiás.

Entre os produtos mais vendidos na região estão kits de pesca, protetores de ouvido, drones e rádios comunicadores. A unidade em Aparecida de Goiânia já gerou 120 empregos e se soma a outros três hubs da Shopee no estado, localizados em Goiânia, Anápolis e Rio Verde.

Fonte: https://expresso360.com.br/shopee-amplia-logistica-em-goias-com-novo-centro-de-distribuicao-em-aparecida-de-goiania/

Dropshipping deve crescer 22% ao ano e movimentar US$ 1,25 trilhão até 2030

Veja como o dropshipping está se tornando um mercado bilionário e descubra as oportunidades para fornecedores que querem se destacar nesse crescimento acelerado.

O dropshipping está prestes a entrar em uma fase de expansão acelerada. De acordo com a consultoria Grand View Research, a venda sem estoque deve apresentar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 22,0% entre 2025 e 2030.

Com um tamanho de mercado estimado em US$ 464,44 bilhões em 2025, a previsão é de que o segmento atinja a impressionante marca de US$ 1,253 trilhão ao final da década.

Em termos de crescimento, isso representa um aumento de US$ 788 bilhões em apenas cinco anos, sinalizando grandes oportunidades para aqueles que souberem se posicionar corretamente e diversificar os canais de distribuição.

Afinal, essa dinâmica abre portas para expandir a atuação dentro do Brasil sem precisar se preocupar com as complexidades do comércio internacional, como tarifas de importação, prazos de envio longos e flutuações cambiais.

No país, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta que o e-commerce movimentará R$ 234,91 bilhões este ano, reforçando a importância das vendas online na economia nacional.

Oportunidade para fornecedores: infraestrutura e competitividade

No contexto do dropshipping, quando falamos em fornecedores, estamos nos referindo a empresas como fábricas, distribuidoras ou atacadistas que produzem ou distribuem os produtos vendidos pelas lojas virtuais.

Portanto, eles têm um papel estratégico, pois são os responsáveis por armazenar, separar e enviar os produtos diretamente aos consumidores finais, sem que os lojistas precisem manter um estoque físico.

Para se destacar nesse cenário, é essencial que esses fornecedores tenham uma infraestrutura logística bem estruturada, que envolve:

– Centros de distribuição estrategicamente localizados, para reduzir os prazos de entrega;

– Sistemas de gestão de estoque integrados, para garantir que os pedidos sejam atendidos de forma precisa e eficiente;

– Automação de processos, como o uso de tecnologia para rastreamento de pedidos e otimização da separação e expedição, que permite um fluxo de trabalho mais rápido e reduz a chance de erros.

Além disso, contar com parceiros logísticos especializados permite expandir a área de atuação sem comprometer a eficiência. Empresas que investem nesses aspectos conseguem atender a uma demanda crescente e se posicionar de maneira mais competitiva.

O crescimento do dropshipping nacional

Embora o dropshipping tenha se popularizado com fornecedores internacionais, a necessidade de entregas mais rápidas e simplificadas tem impulsionado a venda sem estoque nacional.

Afinal, operando localmente, é possível reduzir prazos de entrega e melhorar o atendimento ao cliente, fatores decisivos para superar a importação direta.

Vale ressaltar que o fortalecimento do dropshipping dentro do Brasil apresenta benefícios para todos os stakeholders:

– Fornecedores: o modelo de dropshipping nacional oferece maior previsibilidade na demanda, permitindo planejar melhor a produção e evitar excessos de estoque ou rupturas;

– Lojistas: a parceria com fornecedores do Brasil garante redução de custos de frete e prazos mais curtos, pontos cruciais para melhorar a experiência do cliente e, consequentemente, a taxa de conversão;

– Consumidor: prazos de entrega mais rápidos aumentam a satisfação e a fidelização. Portanto, a expansão do dropshipping não é apenas uma estatística animadora, mas um reflexo de uma mudança real na forma como os consumidores compram.

Essa é uma oportunidade única e valiosa para fornecedores nacionais se posicionarem como líderes nesse mercado bilionário, mas para isso será necessário investir em infraestrutura, tecnologia e eficiência logística.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dropshipping-deve-crescer-22-ao-ano-e-movimentar-us-125-trilhao-ate-2030

E-commerce externo cai e favorece varejo local; taxação em abril deve ampliar impacto

Volume de pacotes no Remessa Conforme recuou 27% em um ano; nova alíquota de ICMS entra em vigor em abril.

O volume de transações no e-commerce internacional continua em queda, apontam dados da Receita Federal analisados pelo JPMorgan. Em janeiro deste ano, o número de pacotes processados dentro do programa Remessa Conforme permaneceu em torno de 11 milhões, bem abaixo dos 14 milhões registrados em novembro de 2024 e distante do pico de 20 milhões antes da adoção da taxa de importação de 20%.

A redução no volume financeiro em reais foi de 6% na comparação anual, ficando 34% abaixo do registrado em julho de 2024, último mês antes da tributação. Já a quantidade de pacotes caiu 27% em relação ao mesmo período do ano anterior e está 43% abaixo do maior volume já registrado.

Contudo, mesmo com a recente desvalorização do real, o tíquete médio das compras em dólar segue elevado. Esse movimento, segundo o banco, favorece varejistas nacionais, que enfrentavam forte concorrência de plataformas estrangeiras. Empresas como Lojas Renner (LREN3), Hering (AZZA3), Mercado Livre (MELI3), Magazine Luiza (MGLU3), Petz (PETZ3) e C&A (CEAB3) podem se beneficiar desse cenário.

A tendência deve se intensificar a partir de abril deste ano, quando entra em vigor a elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), elevando a carga tributária total para 44% sobre compras internacionais de até US$ 50.

Em dezembro, os Estados decidiram aumentar o imposto cobrado nas compras internacionais feitas pela internet a partir de 1 de abril. A alíquota do ICMS subirá de 17% para 20%.

Aumento das taxas

Embora tenha desagradado o consumidor brasileiro, com diversas reclamações e críticas nas redes sociais, a mudança no ano passado da tributação para as compras internacionais veio após forte pressão do setor varejista nacional, que há anos pleiteava igualdade nas regras fiscais entre empresas locais e plataformas estrangeiras.

A aprovação da alíquota de 20% foi considerada uma conquista parcial pelo setor, já que algumas entidades defendiam uma tributação maior. O projeto que resultou na taxação foi aprovado dentro do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que inicialmente tratava de incentivos para a indústria automotiva.

À época, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) e o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) afirmaram, em nota, que a decisão da Câmara dos Deputados foi um avanço na busca por igualdade tributária. No entanto, ressaltaram que a equiparação total ainda não foi alcançada, já que empresas nacionais enfrentam uma carga fiscal entre 70% e 110%.

Enquanto varejistas brasileiros veem a mudança como um passo positivo, gigantes internacionais como Shein e AliExpress classificam a medida como um retrocesso. Briza Bueno, diretora-geral do AliExpress no Brasil, afirmou em 2024 que a decisão afeta diretamente os consumidores e deveria ter sido debatida com mais profundidade.

No mesmo período, a Shein, por sua vez, disse que a tributação impacta o poder de compra da população e pode prejudicar o crescimento do e-commerce internacional no país.

Já a Shopee, que tem presença consolidada no Brasil desde 2019, apoiou a taxação de 20% sobre as compras de até US$ 50. A empresa afirmou que a medida fortalece o empreendedorismo local e não prejudica seus vendedores nacionais, responsáveis por 90% das vendas da plataforma no país.

Analistas de mercado consideram a nova taxação um fator positivo para empresas brasileiras de vestuário e comércio eletrônico. Segundo o Citi, Lojas Renner e C&A estão entre as principais beneficiadas porque concorrem diretamente com as plataformas asiáticas no segmento de moda feminina. Mercado Livre e Magazine Luiza também podem se favorecer, ainda que de forma mais limitada, devido ao perfil de tíquete médio mais elevado.

A XP aponta que, apesar da nova tributação reduzir a competitividade das plataformas estrangeiras, ainda há uma diferença na carga tributária em relação às empresas locais. Além disso, a chegada da Temu ao Brasil adiciona mais um fator de pressão competitiva para o varejo nacional, já que a plataforma chinesa possui forte capacidade de investimento e preços agressivos.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/mercados/e-commerce-internacional-cai-e-favorece-varejo-taxacao-em-abril-deve-ampliar-impacto/

Análise do e-commerce no Brasil em janeiro de 2025

A Conversion lançou o Relatório Setores do E-commerce no Brasil  com dados e análise do e-commerce brasileiro em janeiro de 2025. 

Listamos alguns destaques dessa edição:

5 dos 10 maiores e-commerces no Brasil são asiáticos
No mês de janeiro, os 5 maiores e-commerces asiáticos no Brasil receberam mais de meio bilhão de acessos brasileiros. Esse dado – apoiado pelo crescimento de 68% em acessos do setor de importados em comparação com janeiro de 2024 – mostra uma tendência que observamos no último ano e segue para 2025: o domínio cada vez maior dos e-commerces asiáticos dentro do mercado brasileiro

5 gigantes asiáticos no Brasil ultrapassam o meio bilhão de acessos
em janeiro

Somadas, Shopee, Temu, Samsung, Shein e AliExpress chegaram a impressionantes 639 milhões de acessos no mês de janeiro. Entre elas, a chinesa Temu é a grande protagonista quando o assunto é crescimento. A empresa cresceu 38,5% em janeiro – com um aumento de 39,7 milhões de visitas em relação a dezembro de 2024.

Importados crescem 68% em um ano

Além de ser o grande destaque no top 10 geral, a Temu alavancou o setor de importados como um todo. O setor, que cresceu 15% no último mês, contou com 92% de participação da gigante chinesa para esse crescimento.

O Relatório completo Setores do E-commerce no Brasil -Fevereiro 2025 com dados de Janeiro 2025, já está disponível na Bilbioteca do RadarIC+. Para acessar, faça o login no site do RadarIC+ ( https://radaric.correios.com.br/) e clique aqui  .

Fonte:
https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Loggi lança canal de atendimento com Inteligência Artificial generativa na logística

Chamada Lori, canal está disponível para 100% dos clientes, desde empreendedores até grandes marcas e marketplaces.

Embarcando no trem da Inteligência Artificial, a Loggi, empresa brasileira de entregas, acaba de lançar a Lori, novo canal com IA generativa para atendimento aos clientes, desde empreendedores até as grandes marcas e marketplaces, que enviam pacotes para todo o Brasil, de forma exclusiva no segmento de logística.

Com a implementação da tecnologia, será utilizada uma arquitetura multi-agente que incorpora um modelo avançado de linguagem natural baseado em Inteligência Artificial generativa, especializado e treinado para cada demanda específica do cliente. Entre os benefícios, estão: escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo.

“De forma pioneira na logística, estamos oferecendo para 100% dos nossos clientes um atendimento de IA com mais interações naturais”, revela Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi.

O novo serviço com IA generativa, inédito na logística, ajudará de forma bastante interativa na troca de informações com clientes, como no rastreamento de pacotes, no apoio em temas como alteração de endereços e devoluções, além de fornecer orientações de coleta, entrega e postagem, entre outros.

“Disponibilizamos recursos mais simples de status, orientações e dúvidas em geral, e vamos continuar desenvolvendo esta solução para que cada vez mais o cliente tenha autonomia para resolver de forma mais rápida qualquer questão do seu dia a dia, desde comprar um envio e imprimir a etiqueta, até rastrear e adicionar instruções de entrega a um pacote”, explica Cançado.

O chatbot tem capacidade para resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta o monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Além disso, em situações que precisam de acompanhamento mais específico, será direcionado para os atendimentos humanos para tratativas e resoluções.

“Com esta iniciativa estamos realizando uma transformação no atendimento e na experiência do cliente com a logística brasileira. E buscamos nos fortalecer cada vez mais como uma das principais empresas do mercado”, finaliza o VP de Produto e Tecnologia da Loggi.
Fonte:https://mercadoeconsumo.com.br/05/03/2025/destaque-do-dia/loggi-lanca-canal-de-atendimento-com-inteligencia-artificial-generativa-na-logistica/

Nova varejista chinesa se inspira na Shein e mira abertura de lojas físicas

Com a abertura de mercado conquistada pela Shein no varejo de moda mundial, outras companhias chinesas estão explorando oportunidades, principalmente nos EUA e da Europa. Uma delas é a Urban Reivo, que pretende ultrapassar a marca de 100 lojas físicas fora da China.

Com mais lojas na China do que a Zara e H&M, a empresa vive um momento de expansão no Sudeste Asiático, incluindo mercados como Tailândia, Cingapura, Filipinas e Vietnã. Com sede em Guangzhou, ela já conta com um projeto confirmado de unidade nos EUA, localizado no bairro de Soho, em Nova York.

A previsão, de acordo com informações da Bloomberg, é de que 25 lojas sejam inauguradas fora da China ainda em 2025. Outros destinos que devem receber estas unidades são Londres (2), Japão (diversas lojas) e países do Oriente Médio, mas sem especificação.

Segundo Leo Li, fundador da Urban Revivo, caso a estratégia seja bem-sucedida, o ritmo de aberturas pode ser ainda maior em 2025. O objetivo principal é atingir 100 lojas no exterior.

Produção e cadeia de suprimentos global

Para driblar gargalos da cadeia de suprimentos e retaliações de governos com operações cross border, a estratégia da Urban Revivo passa não só por estabelecimentos físicos. A construção de fábricas próximas aos mercados onde pretende atuar ativamente é vista como a peça principal neste quebra-cabeça.

Com este setor fora da China, a ideia é que, no mínimo, metade das roupas vendidas fora da China sejam fabricadas da mesma forma. Até o momento, conforme aponta a reportagem, a companhia estuda parcerias com fabricantes locais dos EUA e pretende iniciar sua produção na Turquia ainda este ano, visando a demanda europeia.

“Nossa incursão no Sudeste Asiático começou em 2016, mas a verdadeira globalização da moda acontece com a entrada nos mercados dos EUA e da Europa. A meta da Urban Revivo ainda é ambiciosa tendo em vista nossa movimentação financeira de cerca de US$ 1 bilhão em vendas anuais, uma fração do faturamento da Zara, H&M e Shein. No entanto, o sucesso global da última citada demonstra que empresas chinesas do setor podem conquistar espaço nas principais capitais da moda ocidental”, afirma o executivo.

Embora os preços da Urban Revivo sejam quatro a cinco vezes superiores aos da Shein, Li acredita que a produção mais próxima dos mercados-alvo ajudará a reduzir custos logísticos e tarifas. A ideia é que fornecedores locais fabriquem itens de alta rotatividade, enquanto a produção na China se volta às peças mais atemporais.
Perspectivas

A expectativa de Li é que cerca de 30% das vendas totais da Urban Revivo venham de fora da China, levando em consideração um possível sucessos na expansão internacional. Atualmente, a marca conta com a maior parte da receita proveniente dos consumidores chineses, além de parcela das lojas no Sudeste Asiático.

“O plano para enfrentar gigantes como Zara e H&M nos mercados ocidentais é baseado no modelo que funcionou na China: uma cadeia de suprimentos ágil e experiência em e-commerce para acompanhar rapidamente as tendências dos consumidores”, pontua.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/nova-varejista-chinesa-se-inspira-na-shein-e-mira-abertura-de-lojas-fisicas

O impacto das regulamentações locais na logística global de e-commerces

Atuar no mercado global de e-commerce é um desafio que vai muito além da logística tradicional. Como especialista na área, acompanho de perto a adaptação de grandes empresas internacionais que chegam ao Brasil e precisam alinhar suas operações às exigências fiscais e regulatórias locais. Cada país possui suas particularidades e, no Brasil, essa adaptação exige um conhecimento aprofundado das regras nacionais e estaduais, que impactam diretamente o fluxo de mercadorias, a precificação e a experiência do consumidor.

As barreiras regulatórias e fiscais no Brasil

O Brasil é conhecido por ter uma das legislações fiscais mais complexas do mundo. A estrutura tributária envolve tributos federais, estaduais e municipais, o que exige uma gestão fiscal altamente eficiente. Para empresas estrangeiras que entram no mercado brasileiro, os principais desafios incluem:

– Tributação sobre importação: o Imposto de Importação (II), o ICMS e o PIS/Cofins afetam diretamente o custo da mercadoria e o prazo de entrega. Adaptar-se a esses tributos exige integração com sistemas automatizados de cálculo fiscal.

– Emissão de documentos fiscais: no Brasil, cada transação comercial requer notas fiscais eletrônicas (NF-e) e conhecimentos de transporte eletrônico (CT-e). Empresas estrangeiras precisam de sistemas que se integrem à Receita Federal e às Secretarias da Fazenda Estaduais.

– Regras alfandegárias e fiscalização aduaneira: o desembaraço aduaneiro pode atrasar a entrega se a empresa não seguir corretamente os procedimentos e as documentações exigidas pela Receita Federal.

– Regulamentações estaduais: o ICMS varia conforme o estado de destino da mercadoria, sendo necessário um planejamento estratégico para evitar custos desnecessários e garantir eficiência na distribuição.

Como adaptar operações logísticas ao mercado brasileiro

Diante desse cenário desafiador, empresas globais de e-commerce precisam adotar soluções que otimizem sua operação logística e garantam conformidade regulatória. Algumas estratégias fundamentais incluem:

1. Automação fiscal e tributária

A tecnologia é um grande aliado para lidar com as exigências fiscais brasileiras. Softwares de gestão tributária permitem calcular automaticamente os impostos de cada operação, garantindo que a empresa esteja em conformidade e evitando multas ou atrasos no despacho das mercadorias.

2. Parcerias com operadores logísticos locais

Uma das melhores formas de facilitar a adaptação ao mercado brasileiro é contar com operadores logísticos que já conhecem as regras e os processos locais. Muitas empresas optam por centros de distribuição em território nacional para agilizar a entrega e reduzir custos com importação direta para o consumidor.

3. Otimização da cadeia de suprimentos

Planejar bem a cadeia de suprimentos é essencial para minimizar os impactos das regulamentações. Estratégias como o uso de múltiplos hubs logísticos, análise de demanda por região e transporte multimodal ajudam a reduzir custos e melhorar os prazos de entrega.

4. Gestão eficiente da logística reversa

O Brasil possui normas rígidas para devoluções e trocas no e-commerce. Empresas estrangeiras precisam estruturar um processo eficiente de logística reversa, considerando prazos, custos e obrigações fiscais, para manter a satisfação do cliente e evitar problemas regulatórios.

5. Monitoramento em tempo real

Sistemas de rastreamento e integração com transportadoras são essenciais para garantir a transparência da operação e evitar gargalos logísticos. A tecnologia de monitoramento em tempo real permite prever possíveis atrasos e agir rapidamente para solucioná-los.

Ingressar no mercado brasileiro de e-commerce exige mais do que apenas uma estratégia de vendas eficiente. A adaptação às regulamentações locais é um processo fundamental para garantir a operação sem contratempos, evitar sanções e oferecer um serviço de qualidade ao consumidor final. Com planejamento, tecnologia e parceiros estratégicos, é possível transformar os desafios regulatórios em uma vantagem competitiva, consolidando a presença global da empresa de forma sustentável e eficiente.

A logística é um dos pilares do sucesso do e-commerce, e entender as nuances da legislação brasileira é essencial para que empresas internacionais operem de forma eficaz no país. Como profissional da área, sei que a adaptação pode parecer complexa, mas, com as ferramentas certas, torna-se um diferencial estratégico que impulsiona o crescimento no mercado brasileiro.

Fonte: “O impacto das regulamentações locais na logística global de e-commerces – E-Commerce Brasil

Creatina, jogo de lençol e furadeira: lista revela os itens mais comprados por brasileiros em 2024

Mudanças nos hábitos de consumo revelam padrões estratégicos no e-commerce brasileiro em 2024, destacando a importância da inteligência de mercado para antecipar tendências e impulsionar decisões de negócios.

Os hábitos de compra dos brasileiros em 2024 trouxeram surpresas e confirmaram tendências no comércio eletrônico, segundo o levantamento Meli Trends 2024, realizado pelo Mercado Livre. Creatina, jogo de lençol e furadeira foram alguns dos destaques. Mas o carrinho de compras é mais extenso. Veja, abaixo, a lista completa.

Janeiro: Samsung Galaxy A04
Fevereiro: Camera Wifi
Março: Apple iPhone 13
Abril: Notebook Samsung Galaxy Book2
Maio: Kit de camisetas básicas
Junho: Jogo de lençol queen
Julho: Parafusadeira e furadeira

Agosto: Creatina monohidratada
Setembro: Conjunto hospital Polly Pocket
Outubro: Hoverboard Super Mario
Novembro: Playstation 5
Dezembro: Short Masculino

O que há por trás dos números?

Em um primeiro momento, essa lista pode parecer apenas uma curiosidade sobre o comportamento dos consumidores. Mas, para quem entende do assunto, ela é uma mina de ouro de informações estratégicas.

O que parece ser apenas um retrato sazonal dos hábitos de compra, na verdade, revela padrões e tendências de consumo que, se bem interpretados, podem orientar estoques, definir estratégias de marketing e antecipar movimentos de mercado.

Em um cenário em que decisões rápidas e precisas se tornaram cruciais para a sobrevivência das empresas, esses dados deixam de ser meras estatísticas e se transformam em ferramentas poderosas. Mas há um detalhe importante: saber extrair valor dessas informações existe uma habilidade chamada de inteligência de mercado.

Essa é a chave para decisões mais inteligentes
Inteligência de mercado é a capacidade de transformar dados aparentemente comuns em insights estratégicos. É o que permite a empresas e profissionais irem além da superfície, enxergando padrões ocultos que indicam tendências, oportunidades de crescimento e até ameaças futuras.

Por exemplo, o aumento nas vendas de creatina em agosto não é apenas sobre o suplemento em si, mas pode indicar um movimento crescente de consumidores em busca de saúde e bem-estar – um dado relevante para academias, nutricionistas, marcas esportivas e até redes de supermercados.

Da mesma forma, o pico nas vendas de brinquedos em setembro sinaliza um comportamento previsível relacionado ao Dia das Crianças, mas também pode sugerir um aumento no consumo de itens educativos ou colecionáveis, caso o dado seja analisado em um contexto maior.

Empresas que sabem interpretar esses sinais conseguem não apenas acompanhar o mercado, mas antecipá-lo. E é justamente isso que separa negócios inovadores daqueles que ficam para trás.

Fonte: “Creatina, jogo de lençol e furadeira: lista revela os itens mais comprados por brasileiros em 2024 | Exame