TikTok pode gerar R$ 39 bi em mercadorias e ser concorrente do e-commerce

O TikTok poderá se tornar o mais novo concorrente do comércio eletrônico e gerar cerca de R$ 39 bi em volume de mercadorias no Brasil até 2028. A transformação da rede social em uma espécie de loja virtual têm o potencial de impactar o e-commerce global e chegar em solo brasileiro, segundo relatório do Santander publicado nesta semana.

O documento trata da nova ferramenta TikTok Shop, que já está presente nos Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Reino Unido, Singapura, Tailândia e Vietnã, e pode chegar na América Latina neste mês.

O México será o primeiro país da região a receber o programa e o Brasil tem potencial de ser o próximo a poder realizar compras dentro do TikTok, segundo o Santander.

Se isso se confirmar, a projeção do banco é que essa plataforma capture de 5% a 9% de todo o e-commerce brasileiro dentro de três anos após o lançamento.

O Brasil é o terceiro maior mercado, com 111 milhões de usuários no TikTok, atrás apenas da Indonésia e dos EUA.

  • 1º Indonésia: 161,1 milhões de usuários;
  • 2º EUA: 137,9 milhões de usuários;
  • 3º Brasil: 111,3 milhões de usuários;
  • 4º México: 81,1 milhões de usuários;
  • 5º Vietnã: 69,2 milhões de usuários.

E os brasileiros passam, em média, nove horas online, das quais cerca de uma hora é destinada somente ao TikTok.

“Com as operações do TikTok nos EUA enfrentando uma possível proibição governamental, os mais de 160 milhões de usuários combinados do Brasil e México oferecem uma alternativa atraente ao Shop, em nossa opinião”, afirmou o Santander.

Os efeitos do TikTok Shop abrangem todos os setores, com destaque para os segmentos de beleza e moda. Além disso, o impacto se estende além do comércio eletrônico, se tornando um desafio para as tradicionais lojas físicas.

“Os varejistas convencionais enfrentam uma escolha urgente: aprender a navegar no ecossistema da TikTok ou ver seu reconhecimento de marca desaparecer para marcas mais competentes”, analisa o estudo.

Com isso, o relatório do Santander ainda traz um ranking das empresas que melhor podem se adaptar à nova ferramenta de vendas na plataforma.

Na liderança estão o Boticário, Burger King, Smart Fit e Natura, que já possuem estratégias que geram maior engajamento e menores custos de aquisição de clientes no TikTok.

Além disso, o banco diz que Natura, Renner, C&A, Mercado Livre e Magazine Luiza estão bem preparadas para capturar os potenciais ganhos do TikTok Shop.

Fonte: “https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/tiktok-pode-gerar-r-39-bi-em-mercadorias-e-ser-concorrente-do-e-commerce/”

O fulfillment como motor do crescimento do e-commerce

Nos últimos anos, o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento exponencial, transformando-se em um dos segmentos mais promissores do varejo. Esse avanço se deve a diversas inovações e estratégias que impulsionam a eficiência operacional e a experiência do consumidor, com destaque para o fulfillment. Esse serviço logístico é um dos pilares fundamentais para otimizar a cadeia de suprimentos e atender às demandas de um mercado cada vez mais dinâmico.

Neste artigo, exploramos como o fulfillment está diretamente relacionado ao sucesso e à expansão do e-commerce.

Por que o e-commerce cresce tanto no Brasil?

Estima-se que o mercado de e-commerce brasileiro ultrapassará os R$ 550 bilhões até 2027 (fonte: E-Commerce Brasil). Esse crescimento acelerado reflete uma mudança significativa nos padrões de consumo e é impulsionado por fatores como:

– Transformação digital: a popularização da internet e dos smartphones tornou as compras online mais acessíveis e convenientes.

– Avanço tecnológico: plataformas modernas e ferramentas especializadas facilitaram a entrada de novos empreendedores no mercado digital.

– Pandemia de Covid-19: o isolamento social foi um catalisador para que muitos consumidores experimentassem o e-commerce pela primeira vez.

– Demanda por agilidade: os consumidores estão cada vez mais exigentes, buscando entregas rápidas, opções personalizadas e atualizações em tempo real.

Com isso, as lojas virtuais foram forçadas a elevar o nível de suas operações logísticas, e é nesse contexto que o fulfillment ganha destaque como um diferencial competitivo.

O que é fulfillment e como funciona?

O fulfillment refere-se ao conjunto de operações logísticas que garantem a gestão eficiente de pedidos, desde o armazenamento até a entrega ao cliente final. É o processo que assegura que os produtos sejam entregues corretamente, no prazo e em perfeitas condições.

Seus principais passos incluem:

– Recebimento: checagem da quantidade e qualidade dos produtos no centro de distribuição.

– Armazenagem: organização estratégica dos itens no estoque para agilizar a separação.

– Processamento de pedidos: separação, embalagem e preparo dos produtos para envio.

– Expedição e transporte: entrega ao cliente final com rastreamento em tempo real.

O fulfillment pode ser gerenciado internamente pela empresa ou terceirizado a parceiros especializados. A segunda opção é particularmente vantajosa, pois permite acesso a tecnologias avançadas e expertise logística sem necessidade de grandes investimentos em infraestrutura.

O papel do fulfillment no crescimento do e-commerce

O fulfillment vai além de organizar estoques e garantir entregas: ele é estratégico para o crescimento sustentável do e-commerce. Aqui estão os principais benefícios que ele oferece:

1. Eficiência operacional

Com sistemas automatizados e processos bem definidos, como os oferecidos por plataformas de WMS (Warehouse Management System), é possível reduzir erros, atrasos e retrabalho.

2. Redução de custos

A terceirização do fulfillment elimina a necessidade de investimentos em infraestrutura própria e equipe especializada, além de possibilitar melhores condições de frete graças a parceiros logísticos experientes.

3. Escalabilidade e flexibilidade

Em períodos de alta demanda, como Black Friday, um sistema de fulfillment bem estruturado permite que o e-commerce lide com grandes volumes de pedidos sem comprometer a qualidade.

4. Satisfação do cliente

O fulfillment é crucial para proporcionar experiências positivas ao consumidor. Desde o prazo de entrega até a precisão do pedido, ele impacta diretamente a percepção do cliente em relação à loja.

O fulfillment é o futuro do e-commerce

Para se destacar em um mercado altamente competitivo, o e-commerce precisa de operações logísticas que combinem agilidade, precisão e economia. O fulfillment não apenas atende a essas demandas como também habilita as lojas virtuais a oferecerem experiências superiores, conquistando clientes e fidelizando-os ao longo do tempo.

Seja por meio da automação, da integração de tecnologias ou de parceiros especializados, o investimento no fulfillment é, sem dúvida, um passo estratégico para sustentar o crescimento e atender aos novos padrões de consumo. Afinal, em um mercado no qual a entrega é tão importante quanto o produto, o fulfillment é a chave para o sucesso.

Fonte: “O fulfillment como motor do crescimento do e-commerce – E-Commerce Brasil

TikTok Shop pode representar de 5% a 9% do e-commerce brasileiro até 2028

A plataforma conta atualmente com 111 milhões de usuários no País, sendo o terceiro maior mercado global.

Com um volume geral de vendas (GMV) estimado entre R$ 25 bilhões e R$ 39 bilhões, o TikTok Shop pode representar de 5% a 9% do e-commerce brasileiro até 2028, segundo um relatório divulgado pelo Santander. O estudo destaca que marcas e varejistas não podem se dar ao luxo de não dominar o TikTok. O relatório é assinado pelos analistas Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo.

No Brasil, de acordo com dados da Data.ai, Kepios e Meltwater, analisados pelo Santander, o TikTok conta atualmente com 111 milhões de usuários no país, sendo o terceiro maior mercado global, atrás da Indonésia (161 milhões) e dos Estados Unidos (138 milhões), onde a plataforma pode ser banida.

Um equívoco comum entre os varejistas é a percepção de que o TikTok é uma plataforma voltada apenas para o público jovem. Na realidade, 51% dos usuários têm entre 25 e 44 anos, enquanto 33% estão na faixa dos 18 aos 24 anos, o que demonstra que a ideia de que o aplicativo é dominado pela geração Z está desatualizada. Cada brasileiro passa, em média, uma hora por dia na plataforma — 33% a mais do que no Instagram — e o engajamento no TikTok é de três a quatro vezes maior do que na rede concorrente.

Além da grande audiência, a oportunidade para marcas e varejistas está no fato de que, no TikTok Shop, 71% das descobertas de produtos se convertem em compras.

Presença da plataforma no País

Com o possível banimento do aplicativo nos EUA — caso não seja vendido para uma empresa americana até 5 de abril deste ano —, o próximo país a receber a plataforma completa deve ser o Brasil. O Santander também identificou que 41% das vagas abertas pelo TikTok no Brasil estão relacionadas a atividades de comércio.

“Acreditamos que isso pode indicar um potencial lançamento iminente”, afirmaram os autores do documento. O Santander também analisou as métricas de engajamento e as estratégias de mídias sociais de 28 varejistas listadas em Bolsa para avaliar o quão preparadas elas estão para um possível lançamento do TikTok Shop no Brasil.

Segundo o banco, lideram o grupo as empresas “que já adotam estratégias nativas de plataforma, geram maior engajamento e apresentam menores custos de aquisição de clientes”. Por outro lado, os players tradicionais de lojas físicas ou aqueles com dedicação limitada à plataforma “enfrentam maior ameaça de perda de participação de mercado”.

Nesse cenário, embora tenham elevada exposição, foram classificadas como abaixo do ideal as empresas Azzas 2154 (OP), Guararapes (N), SBF (N) e Vulcabras (OP). Em relação a plataformas como Magalu e Mercado Livre, o Santander prevê a possibilidade de parcerias estratégicas, a exemplo do que ocorreu entre Amazon e TikTok Shop nos EUA.

Fonte: “TikTok Shop pode representar de 5% a 9% do e-commerce brasileiro até 2028 – Mercado&Consumo

 

Pix Automático deve atrair US$ 30 bi no e-commerce, diz Ebanx

O Pix Automático deve movimentar ao menos US$ 30 bilhões nos dois primeiros anos de funcionamento apenas no comércio eletrônico, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (28) pela empresa especializada em tecnologia para pagamentos Ebanx.

Banco Central prevê lançar em junho o Pix Automático, modalidade que promete facilitar o agendamento de pagamentos recorrentes. O Pix hoje movimenta mais de R$ 2 trilhões por segundo mês em pagamentos e transferências, dados do BC.

“Ele (Pix Automático) tende a ser muito grande e muito relevante”, disse à Reuters o vice-presidente de produto do Ebanx, Eduardo de Abreu, uma vez que segmentos do comércio eletrônico como serviços de streaming.

E empresas de “software as a serviço” têm um modelo de negócios baseado em receitas recorrentes.

O Pix Automático permitirá o agendamento de pagamentos com recorrência semanal, mensal, trimestral ou anual, em um serviço gratuito para os clientes e que será oferecido pelas empresas – o que faz a diferença do já em funcionamento Pix Agendado Recorrente, que parte dos usuários.

Embora Abreu veja o cartão de crédito como o principal rival do Pix Automático no comércio eletrônico, ele disse que a maior parte do crescimento do novo recurso nos seus primeiros dois anos de operação deve vir de novos clientes, hoje sem cartão ou sem limite para acesso esses serviços.

Citando dados da empresa de pesquisa e inteligência PCMI, o estudo aponta que o Pix Automático ganharia cerca de US$ 2 bilhões de mercado do cartão de crédito no primeiro ano de funcionamento, sem detalhar o desempenho no ano seguinte.

No total, o cartão de crédito movimenta aproximadamente US$ 50 bilhões em pagamentos recorrentes anuais no comércio eletrônico brasileiro, segundo o estudo, realizado pelo Ebanx com dados internos e de outras empresas.

O Pix Automático pode ser maior que as estimativas do Ebanx, já que o estudo não inclui o mercado além do comércio eletrônico, como contas de água e luz, hoje quitadas por meios de pagamento como o boleto e o débito automático, que exigem contratos bilaterais entre as companhias e os bancos.

O Pix Automático, por outro lado, possibilitará centralizar em apenas um banco, com a vantagem de oferecer liquidação instantânea, o que não ocorrerá nas outras modalidades de pagamento.

Alexandre Albuquerque, analista sênior da Moody’s Ratings, disse que os bancos não devem ser muito afetados pelo Pix Automático, já que possuem receitas alternativas e trazem benefícios para retenção de clientes no cartão de crédito, como o cashback.

“Nossa visão é que não vai provocar uma perda significativa de receita para os grandes bancos do sistema”, disse ele à Reuters.

Ainda assim, em uma estratégia que parece mirar a fidelização e atração de companhias antes do lançamento, os bancos vêm se antecipando para oferecer pagamentos recorrentes via Pix, ainda que em versões para um público limitado.

O Santander Brasil já possui um produto que permite agendar pagamentos recorrentes via Pix, enquanto o Bradesco e o Itaú Unibanco afirmaram que planejam lançamentos semelhantes para as próximas semanas.

Fonte: “Pix Automático deve atrair US$ 30 bi no e-commerce, diz Ebanx | CNN Brasil

 

Turismo cresce pelo 5º mês consecutivo e dezembro é o segundo melhor mês do ano para o setor

Dezembro é conhecido por ser um dos meses mais desafiadores do ano para o e-commerce, por se tratar do mês pós Black Friday e pela quantidade de pessoas e empresas já saindo de férias. Apesar disso, alguns setores cresceram em relação ao mês de novembro.

Turismo apresenta quinto mês consecutivo de crescimento 

Este foi o quinto mês consecutivo de crescimento do setor de turismo, com aumento de 4,2%. Dezembro foi o segundo melhor mês do ano para o setor, atrás apenas de janeiro de 2024.

Dentro do setor, a Airbnb apresentou um crescimento de 7,7% e ultrapassou a Latam pela primeira vez para assumir o segundo lugar.

O crescimento da Airbnb foi um dos grandes destaques do setor de turismo em 2024, chegando aos 36,7% na comparação com 2023.
Fonte: “https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce”
O Relatório completo Setores do E-commerce no Brasil -Jan25/ Dados Dezembro 24  já está disponível no RadarIC pelo link abaixo:

Mercado Livre encerra operações da Kangu

Adquirida em 2020 pelo Mercado Livre, a Kangu teve suas operações encerradas pela companhia nesta quinta-feira (23). A medida, segundo nota oficial enviada à reportagem do E-Commerce Brasil, é tratada como “decisão estratégia” do Meli.

Ainda de acordo com o comunicado do Mercado Livre, a suspensão dos serviços relacionados à plataforma de entregas será gradativa. Os processos logísticos em andamento, por exemplo, serão finalizados normalmente e dentro das condições contratadas. Os novos pedidos podem ser feitos para a Kangu até hoje.

Com relação aos funcionários, o Mercado Livre afirma que cerca de 80% serão realocados dentro do ecossistema de e-commerce da empresa. O restante, entre vendedores e transportadores integradas, recebem aviso prévio de 30 a 90 dias, dependendo do contrato.

A companhia manterá um canal exclusivo para acompanhar todo o processo de encerramento e eventuais dúvidas existentes no site da Kangu.

Comunicado oficial

Abaixo, leia a declaração oficial do Mercado Livre sobre o fim das operações da Kangu enviada em primeira mão ao E-Commerce Brasil:

Comunicado ao E-Commerce Brasil

O Mercado Livre é uma empresa movida pela cultura empreendedora, constantemente revisando e aprimorando seus projetos e modelos de negócios. É com este espírito de “beta contínuo” que a companhia comunica a decisão estratégica de encerrar a plataforma de intermediação de envios Kangu, concentrando esforços em outras áreas em logística. A suspensão dos serviços, a partir de 23.01.2025, será realizada de maneira gradual para que todo o processo ocorra com tranquilidade e total transparência para os colaboradores, vendedores impactados e transportadoras.

Entregas em andamento serão normalmente executadas, dentro das condições contratadas, e novos pedidos poderão ser realizados até o dia 23.02.2025. Após essa data, a plataforma não processará nenhum novo pedido. Aproximadamente 80% dos funcionários que atuavam na operação serão realocados para outras atividades na unidade de e-commerce. Já os vendedores e transportadoras integradas receberão aviso prévio entre 30 e 90 dias, a depender da natureza do contrato.

Os demais serviços operados pela Kangu, que também atua como transportadora e que administra as Agências Mercado Livre (também conhecidas por Places), seguem funcionando normalmente. A companhia agradece aos parceiros e funcionários que contribuíram para essa jornada de aprendizados e manterá um canal exclusivo para acompanhar todo o processo de encerramento e eventuais dúvidas existentes pelo link https://www.kangu.com.br/.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-encerra-operacoes-da-kangu”

Aeroporto de Viracopos inaugura área especial para pacotes do e-commerce

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), iniciou nesta semana um serviço especial de recepção de mercadorias do e-commerce que deve agilizar o recebimento de remessas expressas em toda a região Sudeste do país. O TECEX Viracopos iniciou a operação com quatro empresas especializadas que ocupam uma área exclusiva dentro do Terminal de Carga visando tramitar os pacotes de importações.

O local terá um fluxo diferenciado e todos os operadores são habilitados no Programa de Remessa Conforme, da Receita Federal. O TECEX de Viracopos vai abrigar 04 empresas e funcionará 24h durante os sete dias da semana. Um teste piloto no local foi realizado com sucesso no dia 15/01 pela empresa PHX.

O Programa Remessa Conforme é um programa implementado pela Receita Federal do Brasil em 2023, designado para simplificar o processo de importação e reformular o sistema de tributação para compras internacionais.

A expectativa da Gerência Comercial de Carga de Viracopos é que o local possa receber aproximadamente 70 mil pacotes por dia nesta primeira fase da operação.

O aeroporto já prepara novas áreas para ampliar o TECEX nos próximos meses e, assim, poderá abrir espaço para que outras empresas também possam aderir ao sistema especial de remessas expressas destinados à região Sudeste, principalmente para o Estado de São Paulo.

“Nossa expectativa é que o pacote de remessa expressa seja liberado em poucas horas, para ser entregue com segurança e agilidade aos clientes das respectivas empresas que operam no TECEX de Viracopos”, disse a diretora Comercial de Viracopos, Maria Fan.

Segurança e monitoramento

O TECEX Viracopos vai operar com três equipamentos de raio X dedicados exclusivamente para as operações de remessas expressas do e-commerce. O local é monitorado 24 por dia por câmeras de segurança e conta com espaços segregados para inspeção, retenção e apreensão, que será fiscalizada pelos órgãos públicos anuentes e administrada pela concessionária Aeroportos Brasil Viracopos.

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é o processo de compra e venda de produtos e serviços pela internet. O termo se refere a transações realizadas por meio de computadores, celulares, tablets e outros dispositivos móveis.

O TECEX de Viracopos teve o alfandegamento aprovado pela Receita Federal no final de 2024 e o início das operações ainda no presente mês é bastante oportuno em razão do feriado chinês que resulta em um aumento importante da demanda.

“Algumas empresas da área de e-commerce já estão procurando o aeroporto interessadas em áreas para aderir ao TECEX de Viracopos e o aeroporto já iniciou as obras para expandir o serviço nos próximos meses, podendo consolidar Viracopos como um dos principais centros de distribuição de remessas expressas na região Sudeste do país”, completou a gerente Comercial de Carga de Viracopos, Marina Giffu.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas totais registradas no e-commerce brasileiro foram de R$ 185,7 bilhões em 2023, aumento de 10% em relação ao período anterior. De acordo com dados da instituição, foram 395,1 milhões de pedidos e, para 2024, a projeção, ainda a ser formalizada, é de atingir R$ 205,1 bilhões, com 418,6 milhões de compras.

Fonte: “Aeroporto de Viracopos inaugura área especial para pacotes do e-commerce | default

Vans elétricas da Arrow Mobility otimizam logística da Amazon e Mercado Livre

Soluções sustentáveis de transporte impulsionaram a eficiência nas operações das empresas durante a Black Friday de 2024.

O uso de vans 100% elétricas fabricadas pela Arrow Mobility tem impactado a logística no e-commerce brasileiro, oferecendo soluções de transporte em períodos de alta demanda. Durante a Black Friday de 2024, essas vans foram utilizadas no transporte de mercadorias para empresas como Amazon e Mercado Livre, otimizando operações e reduzindo custos.

As vans operaram entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, destacando-se pela capacidade de carga e rapidez na entrega. Segundo o membro do conselho de gestão da Arrow Mobility, Nestor Felpi, o desempenho foi importante para atender à alta nas compras durante o período.

“As vans da Arrow Mobility são projetadas para maximizar a produtividade, especialmente em datas como a Black Friday, onde a velocidade e o custo são determinantes. Nosso diferencial é entregar agilidade sem descartar a sustentabilidade”, afirmou o executivo.

Segundo a companhia, os veículos também foram usadas no transporte de itens volumosos, como eletrodomésticos, que estão entre os produtos mais procurados, de acordo com dados do Google e da associação de fabricantes Eletros. De acordo com Felpi, as vans possuem maior área de carga e sistemas que facilitam a organização, permitindo uma operação eficiente para mercadorias que exigem mais espaço e planejamento.

SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS MOLDANDO A LOGÍSTICA

Além de reduzirem custos, as vans elétricas oferecem uma alternativa ao transporte tradicional, com menor impacto ambiental. Segundo a empresa, a inovação atende à demanda de grandes eventos promocionais e pode influenciar a logística de longo prazo.

“A Black Friday deste ano confirmou a importância de alternativas inovadoras e sustentáveis para lidar com os picos de demandas. Neste sentido, só as vans elétricas conseguem sanar algumas dores do mercado”, ressaltou o executivo.

Fonte: “Vans elétricas otimizam logística da Amazon e Mercado Livre

 

E-commerce pode faturar perto de R$ 235 bilhões em 2025

Com resultados positivos em 2024, gerando R$ 204,3 bilhões, as expectativas para o e-commerce neste ano são ainda melhores. Com o mercado crescendo, alinhado a maior confiança dos consumidores com o digital, a projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) é que o faturamento de 2025 chegue a R$ 234,9 bilhões.

De acordo com a entidade, o ticket médio do ano pode alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos chegaria a 435,6 milhões. Ao todo, 94,05 milhões de consumidores serão responsáveis pelo número.

De acordo com a associação, outros fatores também estão influenciando o bom ambiente do e-commerce. Entre eles, estão o lançamento do real digital (Drex), desenvolvido pelo Banco Central (BC), e a ampliação das opções de pagamento digital.

“A transformação digital é irreversível. O e-commerce segue evoluindo com inovação, novas tecnologias e uma experiência de compra cada vez mais personalizada. O crescimento consistente do setor fortalece o varejo como um todo e amplia as oportunidades para pequenos e grandes negócios”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Como foi 2024?

Já no ano passado , a alta do e-commerce também foi notável, segundo balanço da ABComm. Com faturamento — citado no início da notícia — crescendo 10,5% em relação a 2023, o setor registrou 414,9 milhões de pedidos, além de R$ 492,40 em ticket médio e 91,3 milhões compradores online.

Mais a fundo no perfil geral do consumidor, a ABComm mostra liderança das mulheres entre os consumidores.

Além disso, em termos regionais, o Sudeste consolidou-se como a localidade macro mais ativa em transações digitais, com o estado de São Paulo liderando o volume de vendas. A classe C destacou-se como a faixa econômica que mais fez compras virtuais.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-pode-faturar-perto-de-r-235-bilhoes-em-2025”

 

Skydropx investirá R$ 50 milhões na expansão de operações de logística no Brasil

Com a aquisição da Frenet, empresa terá novos serviços e tecnologias para o setor de e-commerce brasileiro.

A Skydropx anunciou investimento de R$ 50 milhões no Brasil até 2028. Integram este aporte a aquisição da logtech Frenet — concluída em dezembro, em uma transação de R$ 31,5 milhões —, a expansão do time local de operações e o investimento em novos serviços e tecnologias no mercado brasileiro.

Desde 2024 no Brasil, a empresa também atua no México, onde foi fundada, e na Colômbia. Segundo a companhia, a Skydropx realiza mais 20 milhões de envios ao ano na América Latina.

“Com toda nossa experiência no mercado de logística e e-commerce, vamos ampliar a atuação da Frenet no Brasil. Este ciclo de investimentos inclui desde a ampliação do time de operações até o desenvolvimento e aplicação de novos serviços e tecnologias. Estamos traçando o caminho rumo à liderança do setor no Brasil”, destacou o CEO da Skydropx, Tavo Zambrano.

Entre os novos produtos e serviços previstos para os próximos anos com este pacote de investimentos estão a proteção de carga, o transporte de cargas pesadas e a opção de envios internacionais voltados ao e-commerce brasileiro.

Fonte: “Skydropx investirá R$ 50 milhões no Brasil