Black Friday: como organizar campanhas assertivas que elevem as vendas?

A menos de um mês para a Black Friday, muitas empresas já estão se preparando para alavancar suas vendas em uma das épocas mais esperadas do ano. Além do investimento indiscutível em uma boa estratégia de marketing para adquirir esses resultados, é necessário se atentar às estratégias de cobrança neste período, desenvolvendo abordagens amigáveis e assertivas que gerem uma experiência positiva e evitem, assim, riscos de inadimplência e demais prejuízos financeiros.

Até hoje, muitas pessoas ainda aguardam essa data para adquirir seus produtos desejados. Segundo dados divulgados em uma pesquisa da Dito em parceria com a Opinion Box, como prova disso, 43% dos consumidores pretendem gastar mais neste ano, contra apenas 9% que irão gastar menos do que em 2023.

Esse alto volume de buscas vem demandando, cada vez mais, um planejamento antecipado pelo mercado, através de campanhas exclusivas de marketing, reforços na logística e atendimento ao cliente, garantindo uma experiência satisfatória e fluída e, consequentemente, uma maior fidelização do comprador à marca. No entanto, até hoje, muitos erros acabam sendo cometidos nesse processo, comprometendo a conquista desses resultados pelos empreendimentos.

Erros comuns na Black Friday

Uma das dificuldades mais recorrentes das empresas nesta época tem sido a atualização cadastral. Muitas deixam de qualificar e manter seu mailing em dia e, com isso, perdem assertividade ao contatarem seus clientes, investindo dinheiro e tempo em mensagens que não chegarão ao destinatário desejado.

A excessividade em uma comunicação inapropriada também é, infelizmente, bastante comum. Diversos consumidores são impactados, diariamente, com um alto volume de mensagens que, por mais que sejam de marcas com as quais tenham o hábito de se relacionarem, podem gerar uma insatisfação e uma consequente perda de intenção de compras futuras. Imagine essa quantia extensa vinda de diferentes empresas, quão negativas podem se tornar para qualquer pessoa.

Esses comportamentos são extremamente prejudiciais para a imagem e prosperidade de qualquer negócio e, na Black Friday, podem impedir um aumento de vendas característico desta época. Aquelas que desejarem fazer parte desse movimento devem, além de se planejar antecipadamente, se preocupar em desenvolver um plano de cobrança assertivo a seu público-alvo, direcionando mensagens diretas e objetivas aos destinatários corretos para que os convertam e, ainda, criem uma experiência de compra positiva.

Estratégias eficazes de comunicação

No que tange aos dados cadastrais dos clientes, como exemplo, a qualificação dessas informações permite acionamentos mais assertivos, garantindo que a pessoa certa seja contatada para cada demanda. Existem serviços exclusivos de validação entre o CPF e número de celular diretamente na base cadastral das operadoras, pautados nas premissas do Open Gateway, os quais são de grande ajuda nesse sentido.

Para estreitar o contato entre as partes, implementar uma estratégia multicanal ampla entre voz e texto é uma peça importante visando se relacionar com o cliente no contato correto e de sua preferência. Uma comunicação adequada, tecnológica e com atendimento omnichannel preparado para as necessidades dos clientes eleva as chances de conversão na jornada de compras.

No mercado, existe uma série de canais inovadores e ricos em recursos visuais capazes de favorecer essa experiência, e que vão além dos canais mais “famosos”, como o WhatsApp e SMS. Um grande exemplo disso é o RCS Google, que permite identificação visual da marca com logo, contato, endereço, site e uma comunicação mais amigável através de cards, carrosséis, gifs e demais recursos que farão diferença na estratégia.

Por mais que esses recursos possam ser utilizados por qualquer negócio, é importante ter ciência de diferenças significativas dessas estratégias no online e offline. Isso porque, enquanto os e-commerces já dispõem de vantagens competitivas pelo maior impacto que essas ferramentas tendem a gerar por seu apelo visual, um dos grandes diferenciais das empresas físicas está em sua experiência sensorial e conexão pessoal.

Dessa forma, cada canal de comunicação deve ser muito bem pensado conforme essas características e preferências do público-alvo. Conheça, a fundo, o perfil de seu cliente e o que ele espera. Isso facilitará – e muito – que sua marca defina as melhores estratégias na Black Friday que elevem a conversão de vendas e os resultados nesta data tão promissora para o mercado.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/black-friday-como-organizar-campanhas-assertivas-que-elevem-as-vendas”

 

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Lojas online faturaram R$ 88 milhões na semana do Dia do Consumidor

As pequenas e médias empresas do varejo online lucraram R$ 88 milhões com as vendas durante a semana do Dia do Consumidor, celebrado na última sexta-feira (15). O montante representa um aumento de 44% em comparação com 2023, quando o faturamento foi de R$ 61,2 milhões. Os dados são da análise feita pela Nuvemshop, que levou em conta as vendas realizadas de 11 a 17 de março de 2023 e 2024 por lojistas brasileiros.

No total, foram vendidos 1,3 milhão de produtos durante esse período, um aumento de 30% em relação ao ano passado. Os itens mais populares incluíram devocionais, granola, creatina, produtos para cabelo e perfumes. Os setores que tiveram melhor desempenho foram:

  • Moda (R$ 29 milhões);
  • Saúde & Beleza (R$ 8 milhões);
  • Acessórios (R$ 5,5 milhões).

O ticket médio por compra foi de R$ 244, seguindo a média das previsões feitas para o período. O cartão de crédito seguiu como o método de pagamento mais utilizado, respondendo por 49% de todas as transações, enquanto o PIX aumentou sua participação de 34% para 42,5%.

Em relação aos estados com maior faturamento, São Paulo liderou o ranking, com R$ 42,5 milhões, seguido por Minas Gerais (R$ 8 milhões), Rio de Janeiro (R$ 6,5 milhões), Santa Catarina (R$ 6,2 milhões) e Paraná (R$ 4,5 milhões).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/lojas-online-faturaram-r-88-milhoes-na-semana-do-dia-do-consumidor”

 

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Alta no e-commerce nos próximos anos traz oportunidades para novos lojistas

Números são animadores. Atacadista Estoquee traz alguns insights para quem quer iniciar e prosperar como lojista, dentro ou fora dos marketplaces

O cenário do varejo brasileiro está em constante evolução, impulsionado pelo crescimento do comércio, especialmente o eletrônico, e pela busca incessante por produtos de qualidade a preços acessíveis. Nesse contexto, a Estoquee, atacadista fornecedora de produtos multicategoria, tem se destacado como uma parceira estratégica para lojistas físicos e virtuais.

Mercado online crescente

No primeiro semestre de 2023, segundo dados da NielsenIQEbit, o Brasil registrou mais de 50 milhões de consumidores virtuais, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Essa tendência de crescimento deve continuar, com projeções otimistas para os próximos anos. Também em 2023, o faturamento do e-commerce no país atingiu R$ 185,7 bilhões, com um ticket médio de R$ 470,00, de acordo com levantamento da Abcomm. Esses números refletem a confiança dos consumidores no ambiente digital.

Quanto às perspectivas futuras, de acordo com dados da Statista, existe uma tendência ascendente no mercado de e-commerce no Brasil. A taxa de penetração no setor deve crescer 7,4% de 2023 até 2028.

Insights para quem deseja iniciar no varejo eletrônico

Segundo Graziela Fioraso Cestini, Gerente de Marketing e Digital da Estoquee, para obter sucesso no varejo, o comerciante precisa ter em mente alguns pontos. São eles:

Formalização do negócio: ela garante que a empresa esteja legalmente constituída. Isso traz credibilidade e segurança para os clientes, além de permitir o acesso a benefícios fiscais e jurídicos.

Escolha dos canais de venda: avaliação das melhores plataformas para comercializar os produtos. Existem diversas opções no mercado, como lojas virtuais próprias, marketplaces, redes sociais e aplicativos de mensagens. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, e o lojista deve escolher aquela que melhor se adapta ao seu público-alvo, produto e orçamento.

Precificação estratégica: definição de preços competitivos, considerando as possíveis margens de lucro. O lojista deve levar em conta os custos de produção, estoque, transporte, impostos, comissões e outros fatores que influenciam o valor final do produto. Além disso, deve pesquisar os preços praticados pela concorrência e pelo mercado, e oferecer diferenciais que agreguem valor ao produto, como qualidade, garantia, atendimento e pós-venda.

Meios de pagamento e envio: a oferta de opções flexíveis para os clientes facilita a compra. O lojista deve disponibilizar formas de pagamento variadas, como cartão de crédito, boleto, transferência, PIX e outros. Também deve oferecer opções de envio rápidas, seguras e econômicas, como Correios, transportadoras, motoboys e retirada na loja.

Presença nas redes sociais: o uso das redes sociais para divulgar os produtos e interagir com o público. As redes sociais são ferramentas poderosas para atrair, engajar e fidelizar clientes, além de gerar tráfego para o site ou loja virtual. O lojista deve criar perfis nas principais redes, como Facebook, Instagram, TikTok e YouTube, e produzir conteúdo relevante, informativo e atrativo para o seu nicho de mercado. Também deve responder aos comentários, dúvidas e sugestões dos seguidores, e aproveitar as ferramentas de vendas disponíveis nas redes.

Investimento em marketing digital: a adoção de estratégias como anúncios pagos e campanhas exclusivas. O marketing digital é essencial para aumentar a visibilidade, o alcance e as vendas do lojista online. O lojista deve investir em anúncios e campanhas em plataformas de Ads, segmentando o seu público e otimizando o seu retorno sobre o investimento.

Operando mais de 100 contêineres mensalmente, a atacadista Estoquee oferece os pilares que todo seller precisa para obter sucesso: produtos validados e virais para uma loja disruptiva, com qualidade e garantia; oferta de preço e negociação que um parceiro pode oferecer; produtos liberados no prazo que o seller desejar, podendo ser enviados diretamente para o full commerce das plataformas; e claro, estoque para a pronta entrega, com reposição e lançamentos a cada semana.

Sobre a Estoquee — Atacadista fornecedora de produtos multicategoria, com showroom em São Paulo, na Rua Cajuru, 691, no Belenzinho, atendendo lojistas físicos e virtuais de todo o Brasil. A empresa faz parte do Grupo Centex, que atua na cadeia de suprimentos internacional de armazenamento e logística expressa. Com mais de 20 anos de experiência no mercado brasileiro, a Estoquee oferece milhares de produtos de qualidade em categorias como Ferramentas, Fitness, Lazer, Escritório, Pet, Casa e mais, com preços competitivos e entrega rápida, sendo a parceira ideal para quem quer prosperar no varejo e ter altas margens de lucro.

Fonte: “https://www.segs.com.br/mais/economia/394326-alta-no-e-commerce-nos-proximos-anos-traz-oportunidades-para-novos-lojistas”

 

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Expectativa é que faturamento da Black Friday cresça 12% em 2023, aponta Neotrust

A Neotrust divulgou, nesta quinta-feira (23), a primeira análise a Black Friday 2023. A expectativa, segundo Luiz Otávio Cambraia, head de Vendas da Neotrust, é que o faturamento cresça 12% entre hoje e domingo (26).

Com relação aos descontos, o aumento acontece gradativamente conforme a chegada da Black Friday 2023. De acordo com o levantamento, até às 15h desta quinta-feira (23), 33,9% dos produtos está com 10% ou mais de desconto em seu preço.

“A nossa expectativa é para uma superação de 2022. Contudo, acreditamos que uma possível dificuldade para este ano esteja em termos logísticos, com a vinda de produtos do Norte do país”, complementa.

A progressão da redução nos preços continua de forma descrescente quando falamos de 20% (19,4% dos produtos) e 40% (4,8% dos produtos) de desconto. O decréscimo nos valores, segundo a Neotrust, acontece desde o começo de novembro.

Os dados foram levantados na comparação com o preço real pago (após cupom ou promoção), analisando se ele foi maior ou menor que o preço de setembro deste ano.

Além disso, a pesquisa conta com análise de mais de 2,5 mil e-commerces e grandes varejistas na base da Neotrust.

Descontos por categoria

O desconto na precificação, como mostra a análise da Neotrust, pode variar para cada categoria. No mesmo retrospecto (até 15h de hoje), a categoria Beleza e Perfumaria lidera as promoções, com 44,3% dos produtos com preço reduzido de pelo menos 10% e 25,6% com redução de pelo menos 20%.

Outro destaque é a categoria Telefonia, com 48,3% dos produtos com preços reduzidos de pelo menos 10%, mas só 21,4% com redução maior que 20%.

A categoria Ar e Ventilação está na posição menos favorável, com apenas 8,% dos produtos apresentando um desconto mínimo de 10%.

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PMES faturam R$ 1,5 bilhão no e-commerce durante 1° semestre, mostra Nuvemshop

O e-commerce foi peça fundamental na operação de pequenos e médios empreendedores (PMEs) brasileiras no primeiro semestre de 2023. Segundo pesquisa da Nuvemshop faturaram 25% a mais no online frente igual período no ano passado. Em números absolutos, a receita foi de R$ 1,5 bilhão.

No mesmo retrospecto, foram vendidos mais de 25 milhões de produtos no e-commerce brasileiro por PMEs. O resultado foi 16% maior que o registrado na primeira metade de 2022 (21,8 milhões).

De acordo com o levantamento, o valor médio pago por pedido chegou a R$ 248,10. O número de pedidos cresceu 20%, saindo de 5 milhões para 6 milhões neste ano.

“O varejo online é impulsionado pela conveniência para comprar, variedade de produtos, comodidade nas entregas em domicílio e a inovação tecnológica oferecida pelas lojas virtuais, constantemente se adaptando às necessidades dos consumidores”, afirma Guilherme Arantes, especialista em e-commerce da Nuvemshop.

A análise da Nuvemshop considerou vendas realizadas entre janeiro e junho de 2022 e 2023 dos lojistas brasileiros na plataforma.

Destaques entre os segmentos

O segmento de Joias teve aumento de cerca de 77% no faturamento, taxa de crescimento superior aos demais setores e movimentando R$ 55,5 milhões no período.

Além deste, Moda (R$548 milhões), Saúde & Beleza (R$128,5 milhões) e Acessórios (R$105,5 milhões) também se destacaram entre os segmentos com maiores faturamentos nos primeiros seis meses de 2023.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-e-commerce-primeiro-semestre-2023-nuvemshop

Novo estudo sobre o TikTok traz insights para utilizar o app a favor dos negócios

Mais uma vez a Opinion Box produz um estudo para entender a interação dos usuários com as empresas. Sim, no ano passado a empresa trouxe um documento para traçar estratégias de marketing no aplicativo. Já nesse novo, a pesquisa revelou que 68% das pessoas que utilizam a plataforma conheceram produtos nunca antes vistos no TikTok. Um fato curioso é que 52% dos respondentes disseram que gostariam que as marcas consumidas utilizassem mais a rede social.

Ao serem perguntados sobre a probabilidade de aproximação das pessoas das empresas a partir do TikTok, 75% dos usuários concordaram, sendo que 45% afirmam se sentir mais seguro ao adquiri produtos ou serviços recomendados por algum influenciador do app.

Formato de anúncio não é bem-vindo no TikTok
Diferente de outras redes sociais, o TikTok não é um lugar para pura e simplesmente anunciar. Isso porque, de acordo com o estudo, 72% das pessoas disseram não ter comprado nada a partir de cliques em anúncios.

Sobre o hábito de clicar em anúncios, as respostas foram:
* Raramente 33%
* Nunca 30%
* às Vezes 28%
* Frequentemente 6%
* Sempre 3%

Ainda assim, há outras formas de mostrar a sua marca/produto e ter retorno positivo sobre isso. Isso porque 41% dos usuários disseram que acompanhar e curtir os vídeos de marcas/empresas está entre as suas preferências dentro do app. Há, ainda, 31% que afirma usar o TikTok para assistir a reviews de produtos, nicho esse que pode ser aproveitado.

Relação com as marcas/influenciadores
Para entender a melhor forma de abordagem das empresas com seus consumidores no TikTok, a Opinion Box entrevistou ambos os lados, e concluiu que:
48% dos usuários seguem alguma empresa e marca;
64% seguem influenciadores;
16% tem perfil comercial na rede;
33% já compraram algum produto ou serviço no TikTok;
40% comprara. algo ou serviço por indicação de alguém no app;
36% deixaram de comprar algo por alguém ter falado mal dentro da plataforma;
53% gostariam que as marcas que eles consomem utilizassem mais o TikTok.

Além do TikTok
A fim de entender melhor o comportamento dos usuários, a pesquisa também questionou quais redes sociais eram acessadas além do TikTok.

As respostas foram as seguintes:
94% YouTube;
93% Instagram;
86% Facebook;
41% Twitter;
39% Pinterest;
35% LinkedIn;
15% Snapchat;
3% Outras.

Sobre o estudo
A pesquisadora reuniu 1.544 usuários do TikTok (13% das classes AB e 87% das CDE), sendo 48% na região Sudeste, 25% no Nordeste, 12% no Sul, 8% no Centro-Oeste e 7% no Norte. Destes, 53% pertencem ao sexo feminino, 47% masculino, nas respectivas idades:
* 18 a 29 anos – 31%;
* 30 a 49 anos – 44%;
* 50 anos ou mais – 25%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estudo-tiktok-insights-para-utilizar-o-app-a-favor-dos-negocios

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Americanas (AMER3) vira lanterninha do e-commerce (para alegria da Amazon)

Desde que a Americanas (AMER3) divulgou inconsistências contábeis da ordem de R$ 40 bilhões que a levaram à recuperação judicial, a empresa testemunhou sua posição no e-commerce erodir diante de suas principais competidoras.

O dado é parte de um monitoramento elaborado pela consultoria em tecnologia Similarweb, e veiculado em relatório do banco de investimento UBS BB, divulgado no último dia 11.

De dezembro para janeiro, mês em que o rombo foi anunciado, o relatório do UBS BB mostra que a Americanas registrou uma redução de 14% para 10% no número de visitas web mensais de consumidores. Entre janeiro e fevereiro, há uma nova queda de 3% no tráfego.

Com isso, a varejista tutelada pelo trio Lemann-Sicupira-Telles amarga agora a última posição entre os maiores players de e-commerce do Brasil, com apenas 7% do tráfego disputado no varejo digital.

O cenário do UBS BB converge com o do Itaú em BBA, que aponta que, de 11 de janeiro até o fim de fevereiro, a companhia perdeu cerca de 57% do tráfego em seu site.

Para Fernando Ferrer, analista de varejo da Empiricus Research, a queda do tráfego gera um impacto reconhecido, mas difícil de ser quantitativamente estimado sobre o GMV (total de mercadorias vendidas) da varejista.

A Americanas ainda não divulgou os resultados do último trimestre de 2022 e não deu indicações de quando divulgará os números do primeiro trimestre deste ano, tornando mais difícil uma análise das linhas de negócio da companhia.

O que se sabe é que a companhia está enfrentando dificuldades com fornecedores e precisando pagar à vista pelos produtos dispostos no seu e-commerce, uma vez que as operações de risco sacado foram inviabilizadas.

Essa nova realidade traz uma diminuição da variedade de mercadorias vendidas, que, aliada à perda de prestígio da plataforma, acaba espantando o consumidor.

Amazon e Shopee puxam o tapete da AMER3, mas também de outras brasileiras
Apesar de catalisador, o colapso financeiro tornado público no início de 2023 não é o ponto inicial do declínio da empresa, em termos de predileção do público.

Em dezembro de 2021, a Americanas era a segunda maior empresa do setor de e-commerce, detendo 21% do total do tráfego online e perdendo apenas para o Mercado Livre (MELI34) — a empresa argentina é a líder consolidada do e-commerce brasileiro há mais de seis anos. Dois meses depois, a Americanas começou a cair, chegando ao fim de 2022 com uma fatia de apenas 10%.

A série histórica levantada no período mostra que Shopee (braço de e-commerce da chinesa Sea Limited) e, sobretudo, a Amazon (AMZO34) foram as principais beneficiadas pela derrocada da Americanas.

As fatias das brasileiras Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VIIA3) permanecem relativamente inalteradas.

Para Ferrer, o crescimento da Amazon e da Shopee no Brasil se dá de maneira orgânica e está vinculado ao tamanho continental do mercado brasileiro, visto como uma grande oportunidade para os players internacionais que possuem caixa, infraestrutura e logística para competir por mais consumidores.

No caso da Amazon, os analistas ainda destacam a prática de descontos agressivos em datas especiais, como o Prime Day, que acabam conquistando o consumidor para a compra do grupo de produtos que é considerado uma especialidade da Americanas, qual seja, a linha de eletroeletrônicos.

Já para a Shopee, a aposta na venda de itens de baixo ticket vem rendendo frutos para a empresa no mercado brasileiro.

Mas o tempo bom para a Shopee pode estar acabando: a plataforma de e-commerce pode perder uma vantagem valiosa ante suas concorrentes, dada a intenção do governo em tornar obrigatória a taxação sobre compras importadas, incluindo aquelas inferiores a US$ 50 (o que compõe o maior ticket médio das gigantes asiáticas).

Se esta medida será o suficiente para reviver a AMER3 dos mortos ainda é algo a ser conferido.

Americanas tenta paz com credores
A Americanas tenta estender a bandeira branca com os principais credores no processo de recuperação judicial anunciado ainda em janeiro.

Segundo a varejista, a suspensão permitirá que as partes envolvidas foquem seus esforços na negociação de um plano de recuperação judicial aceitável para a maior parte dos credores e que ainda viabilize o futuro operacional da companhia.

A empresa diz esperar que “as negociações culminem em um plano que conte com o apoio da maior parcela possível dos credores da Americanas e que possa ser submetido a uma assembleia geral de credores dentro do prazo estabelecido pela legislação”.

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira considerariam adicionar até R$ 2 bilhões ao valor inalterado de R$ 10 bilhões. O montante adicional seria realizado em duas parcelas separadas em uma data futura se a alavancagem da companhia crescer muito ou se a liquidez cair abaixo de um nível não especificado, segundo o comunicado.

Fonte : https://www.moneytimes.com.br/como-a-americanas-amer3-virou-lanterninha-do-e-commerce-para-alegria-da-amazon/

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Chatbots de grandes e-commerces são incapazes de ajudar efetivamente o consumidor

O estudo analisou a experiência de compra e infraestrutura tecnológica de 25 e-commerces de varejo do Brasil durante toda a temporada da Black Friday de 2022.

A experiência do consumidor é alvo de constante preocupação dos varejistas. Pensando nisso, muitos adotam o sistema de atendimento via chatbot. Porém, o sistema automatizado não é o suficiente para atender às expectativas de apoio eficiente do cliente. É o que aponta a terceira edição do estudo FlashBlack, realizado pela R/GA, a pedido do Google Cloud.

O estudo analisou a experiência de compra e infraestrutura tecnológica de 25 e-commerces de varejo do Brasil durante toda a temporada da Black Friday de 2022, incluindo aspectos como recursos de acessibilidade, tempo de carregamento das páginas, demora na entrega e eficácia do sistema de busca.

Somente 3 sites de varejo utilizam chatbots com linguagem natural. A variação do chatbot permite que a ferramenta realize mais do que perguntas pré-definidas no aplicativo, promovendo uma relação de identificação com o consumidor. Além disso, nenhum chatbot dos e-commerces conseguiu responder dúvidas sobre entregas ou itens colocados no carrinho.

“As soluções de IA ajudam os e-commerces a melhorar aspectos como a recomendação de produtos e um atendimento humanizado a partir de linguagem natural. Os varejistas que desejam obter sucesso na Black Friday deste ano precisam olhar para essas tecnologias desde já”, destaca Marco Bravo, head do Google Cloud no Brasil.

Errar na hora de digitar é algo muito comum, até quando é feita uma busca em sites de varejo. Entretanto, o estudo mostra que 9 dos 25 e-commerces analisados não entregam resultados quando há erros de digitação, e 18 não apresentam alternativas quando um termo não é encontrado.

Além disso, apenas 3 varejistas online chegaram perto do desempenho de acessibilidade considerado ideal (de 90 a 100). Com média geral de 78, os problemas mais recorrentes envolvem contraste de cores, ausência de texto alternativo para imagens, tag de dimensão de tamanho, e link e botão ilegíveis.

Lentidão na abertura do site e nas entregas
O carregamento de páginas também apresentou problemas. Nenhum e-commerce carregou o principal conteúdo do site no tempo ideal, de 2.5 segundos.

Todas as 17 empresas de varejo estudadas demoram mais de uma semana para entregar pedidos para consumidores que não residem em São Paulo. Na capital paulista, 4 das 17 plataformas de e-commerce demoram mais de uma semana para entregar os produtos. Quando é feito agendamento, o cliente pode levar até 45 dias para receber sua compra.

“Analisando o estudo, os desafios tecnológicos do setor varejista e o elevado interesse dos brasileiros por compras na internet, é possível entender que existe uma clara necessidade por adoção de tecnologias que vão além de suportar tráfego em picos de acesso, mas que envolvem uma melhor experiência de compra, com entregas mais ágeis. atendimento mais inteligente, recomendação de produto mais eficiente, além de maior inclusão”, explica Marisa Kinoshita, gerente sênior de Marketing do Google Cloud Brasil.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/13/04/2023/tecnologia/chatbots-de-grandes-e-commerces-sao-incapazes-de-ajudar-efetivamente-o-consumidor/

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Mercado Pago anuncia nova “maquininha”, que funciona diretamente no celular do vendedor

Em uma coletiva de imprensa realizada dentro do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ontem (12 de abril), o Mercado Livre e o Mercado Pago anunciaram diversos novos produtos e novidades sobre a identidade de marca das duas empresas.

Um dos destaques da apresentação é Point Tap, uma “maquininha sem maquininha”, que processa pagamentos por aproximação diretamente no celular do vendedor.

A novidade funcionará a partir do aplicativo do Mercado Pago instalado no smartphone do vendedor que já é cadastrado no sistema de pagamentos e estará disponível para pagamentos realizados pelo modelo NFC, tanto para cartões como outros smartphones que utilizem carteiras digitais.

Novas estratégias do Mercado Livre e do Mercado Pago
A estratégia faz parte de um esforço da empresa em democratizar os meios de pagamentos oferecidos à sua base de clientes. Segundo Túlio Oliveira, vice-presidente sênior do Mercado Pago no Brasil, existe um movimento de incentivo por trás da iniciativa, que prevê facilidades para os vendedores uma experiência mais fluida.

“Conforme o awareness de banco digital avança, também vemos o crescimento das linhas de negócios de banco digital. Nossa campanha teve início em fevereiro e já observamos um marco em emissões de cartão de crédito no Brasil no mês de março”, afirma Pethra Ferraz, vice-presidente de marketing do Mercado Pago para a América Latina.

Outra vantagem do modelo, além da praticidade de carregar um único aparelho, é a rapidez do processamento, uma vez que o valor da compra é direcionado para o vendedor automaticamente no mesmo dia.

“Muitos consumidores já pagam por Pix, mas os lojistas ainda carregam a maquininha por causa dos pagamentos de cartão, então o recebimento pelo celular na hora é um diferencial para o lojista. Nosso diferencial em relação ao mercado é a segurança com compras acima de 200 reais, que exigem a senha, que pode ser digitada diretamente no celular”, explicou Oliveira.

Para os vendedores
Questionado sobre a facilitação das vendas de smartphones para vendedores através do Mercado Livre e interação com o WhatsApp Pay, anunciado esta semana, Oliveira respondeu que “O Mercado Livre e o Mercado Pago querem facilitar a vida do cliente em qualquer condição de compra, independente de onde ele deseja comprar, então são estratégias complementares”.

Estar presente como uma das empresas disponíveis para as transações do WhatsApp Pay e anunciar uma nova modalidade de pagamentos para estabelecimentos físicos são, dessa forma, estratégias complementares, não excludentes: “como estratégia comercial de fomento, ainda estamos desenvolvendo estratégias para a venda dos aparelhos no lugar da maquininha”, ele explica. “Além disso, com o Point Tap não deixaremos de oferecer a maquininha tradicional para nossos clientes, elas ainda vão existir e há mercado para elas também”.

Para o executivo, há amplitude suficiente no mercado para trabalhar mais de uma modalidade. Estabelecimentos maiores ou com ticket médio mais alto ainda vão precisar da maquininha.

Taxas de recebimento
No momento, o Point Tap ainda está em uma fase de realização de testes, de maneira que não há um número fixo para a taxa de transações, porém nada será cobrado do lojista para utilização do aplicativo, como acontece com quem adquire a máquina por um valor, ou paga uma mensalidade sobre sua utilização.

“Substituímos o valor da produção da maquininha, subsidiado pela sua compra pelos lojistas, além de estarmos agregando experiência e usabilidade. Também não existe valor de entrada, o que facilita a conquista de novos usuários”, completa Oliveira.

Nova identidade
As empresas anunciaram também outras novidades, como diversificação da carteira de investimentos, possibilidade de financiamento de veículos diretamente pelo marketplace e novas parcerias de seguros para consumidores.

O anúncio foi realizado dentro do Aeroporto de Congonhas justamente para dar visibilidade ao novo avião do Mercado Livre, o 4º da frota de entregas domésticas do marketplace. O avião foi decorado com a nova identidade e posicionamento da marca que une ainda mais o Mercado Livre e o Mercado Pago como empresas de um mesmo grupo, unificadas para proporcionar uma melhor experiência.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-pago-anuncia-nova-maquininha-que-funciona-diretamente-no-celular-do-vendedor

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