Clube de assinatura como estratégia de vendas online

A economia de recorrência há muito tempo vem nos mostrando que os clubes de assinatura são estratégias de venda interessantes e que podem ser bastante positivas para lojistas e também para clientes. O formato vem sendo expandido de clubes de vinhos, livros, caixas de produtos de beleza, e ganharam ainda mais força na pandemia, onde a busca por compras recorrentes pela internet cresceu e desenvolveu novas possibilidades.

O marketing de influência também é um fator que intensificou as assinaturas, já que influenciadores são comumente chamados para serem embaixadores de alguns clubes, dando ao consumidor também a sensação de pertencimento de comunidade.

Neste artigo, vou falar um pouco mais sobre o clube de assinatura como uma estratégia para vender online. Confira!

Tendências de consumo

A transformação digital aliada à mudança de comportamento do consumidor acabam dando aos clubes de assinatura mais destaque, e fazendo com que seja uma boa estratégia de vendas. Para o cliente, a conveniência de assinar uma compra por um tempo determinado e muitas vezes ganhar vantagens por isso, também é uma aposta interessante. Mas muitos lojistas ainda ficam com muitas dúvidas sobre quando é interessante atrelar o seu produto a um clube de assinatura. Para isso é preciso entender que os formatos de venda são complementares e muitas vezes uma estratégia não anula a outra.

Clube de assinatura vs loja virtual, em que apostar?

É sempre importante entender o seu produto e o seu público antes de determinar qual a melhor estratégia para as vendas. É também importante entender se o seu cliente tem um potencial recorrente, ou seja, se ele compra ou compraria o seu produto mensalmente, por exemplo.

Também vale pensar em combinar as estratégias: ter uma loja virtual, com a possibilidade de assinatura mensal, curadoria de especialista, surpresa na entrega. Isso acontece bastante com lojas de vinhos e livrarias, além de assinar o clube e contar com conteúdos extra, também é possível comprar produtos na loja virtual sem o vínculo mensal.

Para atrair ou manter o cliente para uma estratégia de assinatura é importante dar a ele vantagens, exclusividades e o sentimento de pertencimento que ele tanto deseja. Isso pode ser feito através de e-mail, mensagens na caixa de entrega, conteúdos online, acesso a descontos em outros produtos, entre outras iniciativas.

Além de vinhos, livros, cervejas, outro mercado que está em alta, e que tem uma característica de compra recorrente é: ração de pet, produtos saudáveis, skin care, aulas online, colecionáveis, entre outros.

Principais vantagens de clubes de assinaturas

Existem vantagens tanto para lojistas, que garantem as vendas sem precisar impactar novamente o cliente, mas também para o cliente, que não precisa se preocupar em fazer a compra todo o mês, ele sabe que receberá seu produto ou seus produtos do kit de assinatura. Mas é importante entender que a expectativa do cliente nesses casos sempre são altas, por isso, o lojista deve pensar em surpreender o consumidor a cada entrega, evitando que ele cancele o plano. Outras vantagens são:

  • Enquanto no e-commerce tradicional o cliente compra e pode vir a voltar a comprar na loja se toda a experiência for satisfatória, no clube de assinatura ele só precisa ser surpreendido e se sentir parte para continuar e não desistir no meio do caminho. Com isso, o lojista pode contar com o pagamento mensal dos clientes do clube para fazer novos investimentos;
  • O relacionamento com o cliente também passa a ser uma vantagem, já que a comunicação com ele pode ser muito mais efetiva do que com um cliente que fez uma compra esporádica;
  • Atender o cliente do clube de assinaturas também é diferente do que atender o cliente de loja virtual, já que ele pode ter dúvidas todos os meses, sugestões, questões de entrega. Ele é um cliente mais exigente, pois também se sente “especialista” em determinado assunto ou produto por consumir a ponto de assinar um clube. Por isso, é importante ter uma equipe preparada para fazer esse atendimento individualizado.

Independente da estratégia de vendas, é importante contar com um sistema de gestão online e com armazenamento em nuvem para que a experiência de compra seja positiva ao cliente, e a venda organizada para o lojista. Quando o negócio misturar e-commerce e clube de assinatura é fundamental ter total controle de estoque, separação de itens, pagamentos automatizados e logística integrada para que a operação se torne viável e se mantenha organizada para todos os interessados.

Criteo: e-commerce continuará a crescer apesar da reabertura das lojas antes da Black Friday

Os consumidores adotaram novos comportamentos em questão de meses ao longo do Covid-19 e acabaram fazendo com que o varejo se tornasse cada vez mais digital, segundo o novo relatório da Criteo, empresa de tecnologia que fornece plataforma de commerce media.

Os dados globais da Criteo mostram que as vendas no varejo online aumentaram 22% no início de dezembro de 2020 em comparação com o ano anterior. “O número é impressionante, pois este é um momento em que as vendas já estão em seu maior nível anual em todos os canais e as lojas físicas já estavam reabrindo em muitos países com medidas adicionais de segurança”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para América Latina, da Criteo.

De acordo com o relatório, o consumidor não irá abandonar seus novos hábitos de compra digital adquiridos na pandemia mesmo com a reabertura total das lojas físicas.

“O comércio eletrônico continuará forte globalmente. Onde a situação da Covid-19 for estável, as pessoas farão uma mistura de compras físicas e online, e sua dependência do comércio eletrônico para compras sazonais, como Black Friday e Natal, continuará a crescer”, acrescenta Cardoso.

Vendas multicanais

A integração entre vendas presenciais e online é uma forte tendência para a temporada de compras de fim de ano e à medida que avançamos para 2022. A pesquisa da Criteo indica que os consumidores gostam de ter as duas opções — e tendem a comprar com mais frequência de varejistas com presença omnichannel.

Quem tende a comprar nos dois canais também realiza mais transações do que outros consumidores, e essa frequência aumentou no último ano. No primeiro semestre de 2021, esses consumidores concluíram uma média de 3,8 transações em 90 dias, em comparação com 3,3 antes da pandemia.

O fenômeno do comércio constante

Outra tendência nas compras de final de ano é a chamada mentalidade de “comércio constante”, em que o consumidor está sempre pensando na próxima compra. Em 2020, esse fenômeno ganhou força quando as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa conectadas à internet, proporcionando inúmeras maneiras de descobrir, pesquisar e comprar produtos online.

“Durante esta época do ano, quando os consumidores estão pensando em celebrações e os varejistas estão oferecendo seus melhores negócios, a mentalidade de ‘comércio constante’ será uma tendência ainda maior para os profissionais de marketing prestarem atenção, pois isso significa mais oportunidades de alcançar os consumidores em suas diversas paradas no caminho da compra”, diz Cardoso.

De fato, o relatório revela que os consumidores passam semanas decidindo sobre suas compras sazonais. Em média, um novo cliente nos EUA e no Reino Unido leva duas semanas para fazer uma compra do primeiro ponto de contato com o produto até a Black Friday — e o tempo é ainda maior em outros países. Isso lhes dá oportunidades infinitas de encontrar novas opções, e essa descoberta não se limita à pesquisa e às mídias sociais.

A pesquisa da Criteo realizada com mais de 9.000 consumidores em vários países em 2021 mostrou que as principais maneiras de encontrar novos produtos para comprar são em sites de pesquisa (39%), lojas físicas (33%), sites de marca e aplicativos (32%), sites e aplicativos de varejo (29%) e anúncios online (26%). “Quando dividimos os dados por país e categoria de produto, todos os cinco canais ainda têm grande influência no início da trajetória de compra”, diz Cardoso.

Black Friday 2021: manteremos o crescimento das buscas pela data comemorativa?

Uma das datas mais importantes para o comércio está chegando e o anseios dos consumidores também!

No Brasil, a Black Friday acontece no dia 26 de novembro este ano, mas ela chegou em nosso país em 2011 e vem crescendo exponencialmente desde então, a ponto de se tornar um dos eventos anuais mais esperados pelos brasileiros. Diferentemente dos Estados Unidos, a Black Friday brasileira começou como um evento exclusivamente online, que depois passou para o varejo físico. A cada edição, milhões de pessoas anseiam pela queda dos preços e pelas ações promocionais de grandes redes de varejo e e-commerces renomados.

A Decode, empresa de client acquisition e consulting do grupo BTG Pactual, realizou algumas pesquisas na web e encontrou dados sobre as expectativas dos consumidores brasileiros e o que os comércios podem esperar para a Black Friday 2021.

Com o interesse pela data aumentando ao longo do tempo, podemos perceber que o volume de pesquisas no Google pelo termo ‘Black Friday’ também cresce proporcionalmente: em novembro de 2017, as buscas totalizaram 17.568.030, enquanto em 2018 o total saltou para 17.662.850 no mesmo mês. O crescimento mais expressivo aconteceu em novembro de 2019, quando houve 21.844690 buscas pelo termo. Mesmo em 2020, ano em que o COVID-19 chegou no Brasil e afetou a economia, a Black Friday continuou popular e 22.050.230 procuras foram feitas no buscador no penúltimo mês do ano.

O crescimento anual da popularidade do termo de pesquisa “Black Friday” ficou em:

Em novembro de 2018: crescimento de 0,5%
Em novembro de 2019: crescimento de 23,7%
Em novembro de 2020: crescimento de 0,9%

Alguns dados trazidos pela Decode também mostram quais foram as marcas que mais se sobressaíram nas 4 últimas edições dessa data tão esperada:

Em novembro de 2017, as 3 marcas mais buscadas foram:

1º lugar – Casas Bahia (‘black friday casas bahia’ obteve 165.000 buscas)

2º lugar – Extra (black friday extra’ obteve 74.000 buscas)

3º lugar – Samsung ( ‘samsung black Friday’ obteve 49.500 buscas)

Em novembro de 2018, as 3 marcas mais buscadas foram:

1º lugar – Casas Bahia ( ‘black friday casas bahia’ -obteve 165.000 buscas

2º lugar – Extra (‘black friday extra’ obteve 74.000 buscas)

3º lugar – Samsung (‘samsung black Friday’ obteve 60.500 buscas)

Em novembro de 2019, as 3 marcas mais buscadas foram:

1º lugar – Casas Bahia (‘black friday casas bahia’ obteve 201.000 buscas)

2º lugar – McDonald’s (‘black friday macdonald’ obteve 135.000 buscas)

3º lugar – Burguer King (‘black friday bk’ obteve 74.000 buscas)

Em novembro de 2020, as 3 marcas mais buscadas foram:

1º lugar – Casas Bahia (‘black friday casas bahia’ obteve 165.000 buscas)

2º lugar – Samsung (‘samsung black friday’ obteve 60.500 buscas)

3º lugar – Magazine Luiza (‘black friday magalu’ obteve 60.500 buscas)

No ano de 2021, novas marcas vêm se destacando em pesquisas relacionadas à Black Friday e, de julho a setembro deste ano, as 3 principais foram: Xiaomi (‘black friday xiaomi’ cresceu 600% no volume de buscas), Casas Bahia (‘black friday casas bahia’ cresceu 600%) e, por fim, a Centauro (‘black friday centauro’ cresceu 600% no volume de buscas). Confira abaixo, outras marcas que também se destacaram no mesmo período de tempo:

‘black friday riachuelo’: crescimento de 600%
‘black friday zeedog’: crescimento de 600%
‘jbl black friday’: crescimento de 400%
‘black friday fast shop’: crescimento de 400%
‘black friday beleza na web’: crescimento de 400%
‘aliexpress black friday’: crescimento de 367%
‘black friday carrefour’: crescimento de 350%
‘black friday ponto frio’: crescimento de 350%
‘magalu black’: crescimento de 350%
‘black friday o boticário’: crescimento de 350%
‘black friday pontofrio’: crescimento de 350%
‘black friday netshoes’: crescimento de 325%
‘black friday shopee’: crescimento de 325%
‘black friday dell’: crescimento de 320%

No Twitter, os internautas já estão comentando sobre o evento e demonstrando suas opiniões sobre as promoções que irão ocorrer. Analisando os comentários, 91,9% demonstraram um sentimento positivo com a data, enquanto 8,9% desmereceram a Black Friday, afirmando que a queda de preço é ilusória. Porém, daqueles que demonstraram sentimentos positivos, 53,7% anseiam por descontos em geral e 46,3% já citaram os produtos que buscam para essa edição.

Falando em produtos, os mais mencionados na rede do passarinho foram: celular (25%), livros físicos (18%), games (11%), cosméticos (7%), laptops (5%), Kindle (5%), roupas e calçados (5%), bens para a casa (4%), eletrônicos (4%) e, por fim, camisas de time (3%).

No total, das pesquisas sobre a Black Friday no Brasil entre os dias 16 e 17 de outubro, 6 em cada 8 foram relacionadas a aparelhos celulares! Algo muito curioso é que, destas 6, 4 são buscas por versões antigas de Iphones e as outras 2 são buscas por versões antigas de Galaxy.

Falta pouco tempo! Em 1 mês, aproximadamente, presenciaremos uma nova versão da Black Friday. Com o crescimento dos e-commerces, será que veremos descontos mais expressivos no digital? Veremos!

O valor dos serviços em tempos de aceleração do e-commerce

A explosão do e-commerce registrada na pandemia alavancou fortemente o varejo online, tanto em volume de vendas quanto no número de varejistas que ingressaram no mercado. Segundo dados da pesquisa E-Shopper Barômetro 2020, realizada e divulgada recentemente pelo DPDgroup na Europa e pela Jadlog, o comércio eletrônico já representa, em média, cerca de 10% do varejo total no País.

Após esse forte impulso ao setor, a dúvida daqui para frente é se os consumidores continuarão fiéis ao comércio eletrônico e se as tendências verificadas nesse período irão se manter — como os alimentos liderando as compras e o maior interesse por lojas menores e desconhecidas. Um aspecto que pode influenciar a adesão ao e-commerce a partir de agora é: o que fazer para que a experiência geral de compra seja positiva para que os novos usuários do e-commerce permaneçam?

Os dados da pesquisa indicam que uma abordagem omnicanal tornou-se essencial para o sucesso dos sellers. Além disso, mostrou que para manter o crescimento, o e-commerce deve se expandir para atender às necessidades e expectativas de diversos grupos de compradores. Segundo o levantamento, definir um horário para a entrega e entregar no dia seguinte continuam ganhando importância, bem como contar com diversas opções para que a mercadoria chegue ao comprador.

Em relação às entregas, a preferência por receber em casa foi mencionada 86% das vezes; no trabalho, 17%; em pontos de retirada (PUDOs – Pick up drop off), 10%; e em lojas físicas, 6%. Para 77% dos e-shoppers brasileiros, a entrega da sua última compra foi fácil e sem ocorrências. Mas, à medida em que esses consumidores aderem em maior número (e maior frequência) ao e-commerce, outras demandas se consolidam, como a da personalização das entregas.

Entre as opções personalizadas de logística apontadas na pesquisa, as mais consideradas pelos e-shoppers são: ter várias opções de entrega à escolha; dispor de informação em tempo real sobre a entrega; receber a mercadoria no local em que estiver; receber notificações com horário de entrega prometido em uma janela de uma hora; ter a possibilidade de mudar o dia do recebimento da mercadoria, de receber a entrega no mesmo dia da compra ou no dia seguinte.

É interessante observar que muitos consumidores estão dispostos a pagar até um valor adicional pelo frete, a fim de receber a mercadoria o mais rápido possível. E se eles puderem programar a data e horário de recebimento, certamente essa experiência de compra poderá ser ainda mais satisfatória — por ser mais previsível e segura. Da mesma forma, receber a notificação do horário de entrega via SMS e e-mail já no dia da entrega — com a janela de uma hora de variação até a chegada efetiva da encomenda — traz previsibilidade e conveniência ao consumidor. Cnsequentemente, eleva o sucesso da primeira tentativa do delivery.

A possibilidade de ter diversas opções de recebimento da mercadoria é especialmente relevante para os consumidores chamados ‘recorrentes’. Ou seja, aqueles compradores mais frequentes, que, ao lado dos millenials, compõem os dois principais perfis de e-shoppers brasileiros. A pesquisa apontou que os recorrentes receberam, em média, quatro pacotes no último mês. Além disso, os apontou como responsáveis por 62% das compras pela internet no Brasil. Muito conectados e considerados especialistas por familiares e amigos, eles se inscrevem em programas de fidelidade; compram em sites estrangeiros em busca de bons negócios; usam o e-commerce por ser mais conveniente e dão muita importância para o rastreamento e a visibilidade da encomenda, bem como para as opções de entrega.

Para garantir uma jornada satisfatória de compra para esses e-shoppers, os sellers e as empresas de logística voltadas ao e-commerce devem estar muito atentas à experiência de compra e de entrega. Ou seja, devem disponibilizar soluções que tragam cada vez mais comodidade e conveniência aos compradores frequentes — e também aos novos, que agora estão aderindo ao varejo eletrônico. Estes são requisitos que farão cada vez mais a diferença para o sucesso do e-commerce.

Via adota solução em nuvem para integrar gestão de supply chain

Varejista faz 2 entregas por segundo e conta com quase 9 mil pontos de retirada de produtos.

À frente das redes varejistas Casas Bahia e Ponto a Via adotou uma solução tecnológica em nuvem para integrar a gestão de sua complexa cadeia de suprimentos. Batizada de Manhattan Active Warehouse Management (WM), a ferramenta foi fornecida pela Manhattan Associates, especializada em soluções para cadeia de supply chain.

Segundo a empresa, o projeto-piloto foi finalizado no centro de distribuição (CD) da Via em Contagem (MG) e a previsão é que a migração total para a solução seja concluída até o final do ano que vem, contemplando os demais 27 CDs da empresa, localizados em 20 estados e no Distrito Federal.

Cliente da Manhattan Associates desde 2018, a Via é a primeira empresa do varejo no Brasil a migrar o gerenciamento de seus armazéns para a WM, que é nativa em nuvem e não tem versão – ou seja, nunca precisa ser atualizada.

Com cerca de 97 milhões de clientes, mais de 1.100.000 m² de armazenagem e 1.000 lojas espalhadas por todo o Brasil, a Via faz 2 entregas por segundo e conta com quase 9 mil pontos de retirada de produtos em todo o Brasil.

Com uma grande quantidade de estoque, CDs e vários canais de suporte, a Via optou pela solução da Manhattan devido a sua escalabilidade e flexibilidade para oferecer suporte ao negócio omnichannel.

“É um aplicativo único, criado inteiramente a partir de microsserviços, o que significa que é possível “configurar e esquecer”, no que se refere a preocupações com desempenho, resiliência e capacidade de ampliação”, diz Marco Beczkowski, diretor de vendas e CS da Manhattan Associates Brasil.

Solução robusta

Fernando Gasparini, diretor-executivo de logística e abastecimento da Via, reforça que a empresa precisa de uma solução robusta, capaz de lidar com uma vasta e complexa rede de distribuição omnichannel.

“Nossa cadeia de suprimentos é o que nos diferencia de nossos concorrentes e queríamos ter certeza de que nossos clientes e vendedores do mercado continuariam a ter uma experiência excelente para o cliente. Esperamos que o Manhattan Active WM agilize e otimize nossas operações de distribuição e ajude a Via a se adaptar rapidamente às necessidades em constante evolução de nossos clientes.”

Dropshipping: e-commerce sem estoque vale a pena?

Dropshipping, também conhecido como “estoque na fonte”, é um modelo de logística e comércio no qual um revendedor comercializa produtos sem ter um estoque próprio, mas usando o estoque do fornecedor. Desse modo, quando um consumidor faz uma compra na loja do revendedor, o produto é separado, embalado, preparado e entregue ao cliente final pelo fornecedor.

O revendedor, nesse caso, pode ser um varejista de loja virtual. Assim sendo, além de não ter custo com estoque, o custo para este iniciar uma loja online do tipo também é baixo. Para você ter uma ideia, no Brasil, com apenas R$ 1.000,00 já é possível criar um e-commerce básico no modelo dropshipping, o que faz esse negócio muito atrativo para empreendedores online.

Atualmente, cerca de 33% das lojas online no mundo atuam por meio do dropshipping, de acordo com dados divulgados pela Shift4Shop. Ainda conforme a Shift 4 Shop, hoje 34% das vendas de uma das pioneiras do dropshipping no comércio eletrônico, a Amazon, também são feitas por meio desse modelo.

Em franco crescimento, o dropshipping deve atingir uma avaliação de mercado equivalente a US$ 591,77 bilhões até 2027, segundo a  Research And Markets. E para a Grand View Research, esse mercado crescerá a uma taxa média de 28,8% até 2025. Com efeito, podemos observar que o crescimento é real, mas será que vale a pena criar um negócio assim? Continue lendo e descubra!

Dropshipping vale a pena?

O quanto um comércio a base de dropshipping pode ser lucrativo? Será que realmente vale a pena investir nisso? Bem, de acordo com a Shift 4 Shop, os varejistas de comércio eletrônico que atuam no modelo dropshipping podem lucrar até 50% mais do que aqueles outros que atuam com seus próprios estoques locais.

Além disso, ainda conforme a Shift 4 Shop, os fabricantes que fornecem produtos ao modo dropshipping lucram até 18,33% mais do que aqueles que fazem uso apenas de canais convencionais de comércio. Ou seja, o dropshipping proporciona ganhos para ambos os lados, o que por si só já é um ótimo argumento a favor de quem pretende iniciar um negócio nesse formato.

Mas quanto ganha em média um dropshipper, isto é, um revendedor? Conforme dados do blog Torchbankz, os 10% principais dropshippers do eBay ganham cerca de US$ 7.731 mensais de lucro, o que contabiliza US$ 92.772 por ano, uma verdadeira fortuna. Na mesma plataforma, dropshippers medianos lucram até US$ 1.000 mensais.

Não há, contudo, dados sobre o quanto ganham os dropshippers brasileiros. Como aqui a moeda é o Real e não o Dólar, as quantias devem ser bem mais modestas. No entanto, ainda assim pode valer a pena porque o empreendedor não precisará arcar com os custos de logística e, além disso, o investimento inicial é incrivelmente baixo.

Como iniciar um e-commerce ao modo dropshipping?

É muito simples iniciar um e-commerce no modelo dropshipping, e essa simplicidade muitas vezes chega a assustar e espantar os empreendedores de primeira viagem. Todavia, se criar é fácil, manter é que é o difícil. E se o custo inicial é baixo, o investimento em Marketing não é tão baixo assim e, além disso, ele deve ser constante.

Para começar, você deve passar pela etapa de empreendedorismo comum que envolve criar o conceito da empresa, o branding e a definição do público, além da parte burocrática que envolve a formalização e a contabilidade. Feito isso, o empreendedor precisará definir a lista dos produtos que irá vender, bem como os fornecedores com os quais irá trabalhar.

Em seguida, deve-se escolher uma plataforma e-commerce que atue no modelo dropshipping para criar a sua loja virtual. Daí, então, será necessário importar os produtos para dentro da plataforma e expô-los na vitrine online. O passo seguinte, por sua vez, é divulgar, o que geralmente é feito por meio de plataformas como a Google Ads e a Fecebook Ads.

Quando uma venda acontece, um processador de pedidos integrado à plataforma e-commerce permite que o revendedor faça o pedido para o fornecedor por meio de alguns poucos cliques. O fornecedor envia o produto direto para o cliente final. No fim, o revendedor, o fornecedor e a plataforma e-commerce ficam cada qual com um percentual de lucro sobre a venda.

Com pandemia, e-commerce mais que dobra e já chega a 21% das vendas

A pandemia provocou um salto na participação das vendas online no faturamento das empresas do comércio varejista brasileiro. Antes da crise sanitária que obrigou o fechamento das lojas físicas, o e-commerce representava, em média, 9,2% da receita. Mas, em julho do ano passado, com apenas quatro meses de pandemia, essa marca mais do que dobrou e foi para 19,8%. E, em junho deste ano, já estava em 21,2%.

“O resultado confirma com números a hipótese de que as empresas aceleraram o processo de digitalização ao longo da pandemia, principalmente para minimizar os impactos negativos da queda de circulação de pessoas nas lojas físicas”, observa o economista Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio, feita pela Fundação Getúlio Vargas.

Os dados fazem parte de um recorte especial da sondagem, obtido com exclusividade pelo Estadão. As vendas online, de acordo com os critérios adotados pelo estudo, incluem os negócios fechados no site, no aplicativo da loja e por WhatsApp.

A rápida digitalização ocorreu praticamente de maneira uniforme em empresas de todos os tamanhos: pequenas, média e grandes. Com a reabertura das lojas físicas, Tobler diz que pode haver uma certa correção nos próximos meses, mas ele acredita que muitas mudanças vieram para ficar. Ele argumenta que essa nova forma de vender atraiu novos consumidores de várias localidades do país e propiciou impacto favorável no negócio dos varejistas.

Impacto

Para avaliar o saldo líquido nas vendas do comércio provocado pelo abre e fecha e o impulso dado pelo comércio online, o economista comparou o desempenho de dois grupos de varejistas que atuam no online.

As empresas cuja fatia do e-commerce na receita está acima da média do setor conseguiram, desde de meados do ano passado até hoje, obter um desempenho melhor de vendas em relação ao grupo de companhias cuja participação do online nos negócios está abaixo da média de mercado.

O economista destaca dois momentos importantes que mostram que as empresas mais digitalizadas estão à frente das menos digitalizadas em desempenho de vendas. O primeiro momento foi no fim do ano passado, quando a recuperação do comércio foi puxada pelas varejistas cujas vendas do online respondiam por uma fatia maior do que a média dos setor, de acordo com informações apontadas pela sondagem, levando em conta o nível de demanda atual.

O outro momento foi no início deste ano, com a segunda onda da pandemia. O estudo mostra que todo o varejo foi afetado por causa das restrições mais severas ao funcionamento das lojas físicas. No entanto, as companhias com participação das vendas online no faturamento acima da média do mercado sofreram menos e registram uma demanda ainda importante por seus produtos, observa Tobler.

Outro resultado significativo apontado pela sondagem da FGV é que 49,7% das empresas – quase a metade – não faziam nenhuma venda online antes da pandemia. Em julho do ano passado, essa fatia tinha recuado para 28,4% e em junho este ano estava em 20,2%.

Isso significa que quase 80% de todas as varejistas consultadas pela sondagem faziam uso de canais digitais. Esse número é ainda mais significativo para as empresas de grande porte, com mais de 90% das companhias usando canais online. Já as empresas de menor porte continuam mais resistentes à digitalização, com quase 30% do número de varejistas focadas só nas lojas físicas.

Tendência

Com a avanço da vacinação e a reabertura da economia, Tobler acredita que a tendência é de estabilização das vendas do varejo como um todo por causa da concorrência maior dos gastos com serviços que ficaram de lado na fase mais crítica da pandemia.

Mesmo assim, Tobler acha que a fatia das vendas online no comércio varejista brasileiro como um todo, que girava em torno de 5% antes da pandemia, possa fechar este ano em 10%.

40% das vendas da Novo Mundo já são pela web

Fundada em 1956, em Goiânia (GO), a rede regional Novo Mundo, especializada na venda móveis e eletroeletrônicos, foi uma das companhias que aproveitaram a pandemia para acelerar a digitalização.

Desde o ano 2000, a varejista vendia por meio do seu site, além das lojas físicas espalhadas por nove Estados nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste e no Distrito Federal. “Antes da pandemia o online representava 22% do nosso faturamento e hoje responde por 40%”, diz Matheus Sepulveda, diretor da Novo Mundo Digital.

Além do site, sob o guarda-chuva do online hoje estão as vendas feitas por meio do aplicativo da loja, WhatsApp, marketplace da varejista e todos os negócios fechados que foram influenciados pelo meio digital.

O diretor conta que a venda do online cresceu 58% no ano passado, na comparação com 2019 e garantiu que a empresa como um todo repetisse a receita do ano anterior.

Com o fechamento das lojas físicas por causa da crise e sanitária, a varejista implementou as vendas por meio de WhatsApp e aplicativo. Mas o grande impulso veio com a digitalização das lojas físicas no período. “Já tínhamos acordado para o digital, mas realmente a pandemia acelerou essa mudança”, diz Sepúlveda.

As 139 lojas tradicionais passaram por uma reforma radical no modo de operar para se consolidar num formato multicanal. Os vendedores passaram a ser consultores e ficaram responsáveis pela venda como um todo, da escolha do produto na loja física ou no meio online até o pagamento. As vendas online e as das lojas físicas passaram a atuar de forma integrada, com o consumidor podendo comprar no site e retirar na loja ou escolher na loja e comprar no site.

Além disso, as lojas viraram minicentros de distribuição, dando mais agilidade às entregas das compras feitas online. “Hoje nas capitais entregamos as compras online em até duas horas”, diz o diretor.

A transformação da 139 lojas físicas tradicionais para o formato multicanal custaram à companhia R$ 75 milhões. No mês passado, a varejista retomou o plano de abertura de lojas. Foram cinco novos pontos de venda em setembro. “Queremos aumentar a capilaridade nos Estados onde estamos”, diz Sepulveda. A empresa, que neste ano deve faturar R$ 1,2 bilhão, quer abrir mais três lojas até dezembro e 20 em 2022.

Frete informado no fim da compra online é principal motivo de desistência do cliente

Segundo pesquisa feita pela MindMiners, 87% já desistiram de um carrinho de compras no final do processo.

O cliente precisa de um produto, compara os preços na internet e escolhe a loja que parece oferecer as melhores condições. Só na hora de finalizar o processo, no entanto, é que ele percebe que o valor do frete é muito alto. Situações como essas são extremamente comuns – e estão entre os problemas ainda não resolvidos na compra online.

Segundo pesquisa feita pela MindMiners com 2 mil pessoas, 87% já desistiram de um carrinho online no final do processo de compra. E o grande motivo que leva o consumidor a desistir é o valor do frete acrescido no momento de concluir a negociação.

Em uma tentativa de contornar esse cenário, algumas lojas online disponibilizam a possibilidade de calcular o valor do frete na página de compra do próprio produto, removendo a necessidade de o consumidor buscar o valor no carrinho para só então decidir se a compra vale ou não a pena. Isso evita surpresas e atritos, o que torna a experiência muito mais objetiva e sem surpresas.

Outras plataformas, como Amazon e Rappi, oferecem a possibilidade de o cliente pagar um valor extra mensal e não ser cobrado pela entrega de todos ou alguns produtos selecionados nas plataformas. É, também, uma forma de fidelizar os clientes, uma vez que a variedade de produtos encontrada nesses ambientes é muito extensa e atende a variadas necessidades.

Mudanças nos hábitos

O objetivo da pesquisa da MindMiners foi entender melhor todas as grandes mudanças que o último ano causou aos consumidores dentro dos seus hábitos de aquisição e quais suas expectativas para a volta das compras presenciais.

A pesquisa evidencia que a compra online veio para ficar – e não sairá da rotina das pessoas tão cedo. Segundo o estudo, 73% das pessoas passaram a fazer mais compras online durante a pandemia. Dessas, 92% pretendem continuar dando preferência a esse canal.

O estudo mostra que o novo cenário inclui uma importância renovada que o consumidor, agora mais habituado a fazer compra online, atribui à pesquisa de preços nos canais digitais. Para 65% dos respondentes, a primeira atitude ao decidirem realizar aluma compra é recorrer à internet para comparar os preços.

Lojas físicas

Diante de todas as transformações que ocorreram nos últimos meses, 50% dos participantes da pesquisa afirmaram que as lojas físicas irão mudar com o fim da pandemia, como a ampliação das chamadas “smart stores”, que integram o presencial e o digital.

Isso mostra como a relação das pessoas se intensificou com o universo digital – e a tendência é que esses mundos (on e off) fiquem cada vez mais interligados quando o assunto são compras.

Para os entrevistados, no entanto, o famoso conceito “omnichannel” ainda possui uma série de ruídos. Muitos dos benefícios de se fazer compras offline ainda não são possíveis no meio digital e vice-versa. É o caso, por exemplo, de poder ver os produtos fisicamente e compará-los ao vivo.

Assim, há muitas janelas e oportunidades para que as empresas preencham esses gaps no varejo do futuro. Alguns passos nessa direção já estão sendo dados, ainda que os clientes sintam a falta da fluidez em empresas que buscam integrar o conceito phygital.

Experiências sociais

O estudo da MindMiners destaca, ainda, o fato de as compras estarem se tornando, cada vez mais, experiências sociais. Seja contando com as opiniões de outros compradores em páginas de reviews, seja buscando avaliações de produtos nos próprios sites das marcas e redes sociais, comprar não é uma atividade que se realiza só ou com a qual é possível contar apenas com a opinião dos vendedores.

Receita do m-commerce na Black Friday deve chegar a US$ 3,2 trilhões, estima AppsFlyer

As vendas do comércio eletrônico via celular na Black Friday deste ano devem chegar a R$ 3,2 trilhões no mundo, segundo análise prévia da AppsFlyer. Se confirmada, a receita do m-commerce no período terá um aumento de 18% ante os US$ 2,7 trilhões do ano anterior, vide dados da eMarketer que serviram de base de comparação para a empresa de marketing mobile.

Além disso, a estimativa da companhia se baseia nas tendências dos últimos 18 meses no m-commerce, que viu aumento em instalações de apps e receita por meio de três grandes mercados: Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.

Segundo o Mobile Time, em faturamento, a AppsFlyer lembra que os volumes de vendas globais móveis no mês de julho deste ano superaram novembro de 2020, quando ocorre a Black Friday. No acumulado de janeiro a julho, as instalações de apps subiram 48% e as receitas in-app, 55%, se comparado com o mesmo período um ano antes.

 

Black Friday em 2021 deve ter crescimento de 14,7%, afirma Conversion

A Black Friday deste ano acontece no dia 26 de novembro, mas muitos lojistas já se preparam para trabalhar com promoções que possam atrair clientes ao longo de todo o mês. De acordo com recente pesquisa da Conversion, que consultou 400 brasileiros conectados à internet, houve um aumento na intenção de compra na Black Friday entre os consumidores. Em 2020, 76,50% dos brasileiros realizaram compras na data, enquanto para 2021, a expectativa é de que esse número suba para 87,75%.

“Em meio à pandemia de Covid-19, a Black Friday de 2020 foi mais digital. Devido à mudança de hábitos do brasileiro trazidos pela pandemia, tanto lojistas quanto consumidores migraram para canais digitais e consideraram mais as vendas e compras online”, reflete Diego Ivo, CEO da Conversion.

Apesar da crise sanitária estar diminuindo, no entanto, o comércio eletrônico segue como uma tendência, de acordo com a empresa. Segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados pretendem comprar online, seja em sites, lojas virtuais (56,98%) ou até mesmo em aplicativos de compras (14,81%). Ainda, 62,96% dos consumidores revelaram escolher as compras online por medo do contágio do coronavírus. No ano passado, este número era de 75,3%.

Maioria vai antecipar compras de Natal
A pesquisa da Conversion traz dados relevantes com relação à faixa de gastos para a data em novembro, refletindo que os consumidores estão preparados para realizar grandes compras. 29,78% dos entrevistados pretendem gastar entre R$ 500,01 e R$ 1.000,00 no período da Black Friday, enquanto apenas 4,56% planejam gastar até R$150,00.

Estes dados estão atrelados aos interesses dos respondentes, já que a maioria dos consumidores (86,04%) afirmou que pretende aproveitar a data para fazer compras de Natal. Inclusive, 81,77% também informaram que os preços mais baixos são o maior motivador para a realização das compras.

“Os brasileiros veem a Black Friday como uma época do ano positiva para realizar grandes compras por preços menores. Por isso, muitos consideram já antecipar a compra de presentes de Natal para a família e amigos, por exemplo”, diz Ivo.

Como a data é conhecida por incentivar os descontos e preços mais baixos, a pesquisa também buscou compreender o que os consumidores mais consideram para decidir realizar uma compra. O preço do produto é disparado o principal fator, com 83,48%, seguido de ser uma loja conhecida para efetuar a compra (54,7%), ter selos de segurança (38,18%) e ter boa avaliação no Reclame Aqui (37,89%).

Celulares, eletrônicos e moda são top 3 nas intenções de compra
Ainda de acordo com a pesquisa, o item mais desejado pelos consumidores são os celulares, representando 66,67% das intenções de compra. Eletrônicos e eletrodomésticos também compõem o topo da lista, com 60,68%, seguido da categoria de moda & acessórios, com 40,46%. Calçados (40,46%), casa & móveis (25,93%) e cosméticos (23,36%) também aparecem como categorias mais desejadas na Black Friday.

Apesar do setor de turismo estar em retomada, após grande impacto da pandemia, a categoria de turismo & viagens aparece na lista sem grande destaque. Apenas 12,82% dos consumidores pretendem usar a Black Friday para investir em uma futura viagem, por exemplo.

Americanas lidera como e-commerce preferido
O estudo também analisou os e-commerces favoritos dos entrevistados para a realização de compras na Black Friday. Em primeiro lugar, a Americanas surge com 17,67% da preferência dos consumidores, seguido de Magazine Luiza e Amazon, 14,9% e 11,98% da preferência, respectivamente. Casas Bahia (9,83%), Mercado Livre (9,68%) e Shopee (6,76%) também aparecem na lista de possíveis comércios eletrônicos escolhidos para compras, mostrando que a disputa entre os grandes e conhecidos e-commerces do país será grande.