Google cria filtro para mostrar lojas mais próximas com produtos buscados em estoque

O Google anunciou uma nova funcionalidade que mostra lojas próximas que possuem itens buscados pelo usuário em estoque para pronta entrega. Na prática a plataforma ganha um novo filtro na área chamada “shopping”, onde os lojistas expõem seus produtos e deixam o link para o perfil de seus estabelecimentos. Será possível filtrar os locais que têm aquele item desejado para retirada imediata na loja.

Para o Google, essa área de exposição não traz uma receita direta, já que os lojistas não pagam para aparecer nesse espaço. A estratégia, portanto, é ganhar importância na busca por produtos e, assim, fazer receita — por exemplo — com publicidade, já que é possível anunciar em um carrossel no topo das buscas.

Uma das categorias que a empresa acredita que vai mais se beneficiar com a novidade é o setor de moda e calçados. “Em muitas categorias a gente sabe que ainda existe a resistência da compra online. Quando se trata de vestuário, muitos brasileiros ainda querem comprar na loja, conferir se um calçado é confortável. Essa funcionalidade também deve fazer sentido para compras de última hora, pelas quais o cliente não pode esperar”, diz Juliana Buschinelli, líder de Google Shopping para o Brasil.

Entre os dias 26 de setembro a 02 de outubro, as buscas com maior crescimento no Google no segmento de Varejo foram pela categoria de moda, com alta de 22% se comparado ao mesmo período de 2020. Outras categorias que também tiveram aumento no interesse durante o período analisado foram esportes e lazer, com 17% de alta, e alimentos, com 7%.

Dentro de moda, foi constatado que os maiores crescimentos de buscas foram pelos termos: calçado formal, com alta de 59%; mocassins, 49%; pullover, sweaters e cardigans, 47%; bolsas, malas e mochilas, 43%; e tênis esportivo, 40%.

Sobre eventuais planos de se tornar um marketplace, a plataforma deixa claro que essa não é sua estratégia e que deve seguir como uma forma de ligar o usuário aos sites das lojas e, agora, também aos estoques físicos delas, sem a ambição de se tornar um shopping virtual.

Com relação aos produtos ilegais, ou que não respeitem a política de uso do Google e que sejam listados pelos lojistas, a empresa afirma que deixa claro desde o início os itens proibidos e que derruba eventuais anúncios que descumpram as regras.

Principais tendências para o e-commerce em 2022

Oe-commerce é visto como uma solução para pessoas que buscam empreender sem ter altos custos iniciais, fato que facilita a entrada no mundo dos lojistas. Por esse motivo o e-commerce vem funcionando para a maioria dos empreendedores.

A migração do modelo de loja física para o modelo online vem tomando espaço e já se tornou uma realidade, por isso preparamos um artigo completo sobre essas tendências no mundo do e-commerce.

E-commerce para os lojistas
O e-commerce para os lojistas é visto como uma forma de ampliar seus negócios e de aumentar sua lucratividade com um baixo investimento. Portanto, o e-commerce pode ser uma ampliação de negócios ou servir como um mostruário dos produtos.

Esses dois modelos de usar o e-commerce podem trazer fortes e satisfatórios resultados. Assim, é possível dizer que se você ainda não utiliza dessa técnica para vender seus produtos pode estar perdendo boas oportunidades de negócio.

Por isso, leia este artigo e saiba quais são as tendências para o e-commerce em 2022.

Crescimento do e-commerce no primeiro semestre de 2021
No primeiro trimestre de 2021 as compras online representaram cerca de 35,2 milhões em valores. Ou seja, 72,2% das compras realizadas neste período foram feitas em e-commerces. Além disso, boa parte dos compradores migraram para a compra online após o início da pandemia.

O crescimento das compras online foi um incentivo para a ampliação de muitas lojas. Neste mesmo sentido, podemos dizer que o empreendedorismo online foi um dos principais alvos. Esse crescimento, seja no número de lojas onlines ou nas compras realizadas por e-commerce, é uma tendência que só aumentará de 2021 em diante.

Com essa nova forma de comprar muitos setores foram beneficiados, assim como surgiram diversas novas lojas online. Isso também beneficiou as parcerias com grandes plataformas para oferta de produtos na modalidade online.

Top 5 dos setores que mais cresceram no ano de 2021
Muitos setores cresceram em 2021, mas aqueles que estão ligados ao e-commerce conquistaram uma expansão rápida de forma bem sólida. Por esse motivo preparamos uma lista com os setores que mais cresceram com essa nova tendência do e-commerce.

1 – Transporte – serviço de entregas, mobilidade e distribuição
O setor deve continuar crescendo devido à necessidade de logística de entrega e distribuição imposta por uma cultura de autossuficiência.

Como resultado, a mobilidade urbana e os serviços de entrega baseados em aplicativos continuam sendo uma opção confortável e segura para os clientes que não querem se expor ao transporte público ou comer no local.

2 – Pets
Com a necessidade de comprar alimentos e demais suprimentos para os seus amiguinhos de estimação, o mercado online para pets cresceu de forma muito significativa durante o período da pandemia.

Este crescimento fez com que as lojas online especialistas em pets expandissem seus negócios e conquistassem ainda mais públicos. Por esse motivo o setor foi tão beneficiado com a iniciativa do e-commerce, tendo para conta um crescimento de 88,04%.

3 – Casa e Móveis
Com a vinda da pandemia, muitas pessoas optaram por reformar suas casas ou decorá-las. Por consequência o setor de casa e móveis cresceu muito e a busca por novidades neste mercado também.

Tal necessidade incentivou às empresas que comercializavam esses produtos a também vender no ambiente virtual também, pois atingiram uma número maior de público.

4 – Comidas e Bebidas
Se teve um setor que cresceu muito com o e-commerce foi o de comidas e bebidas. Afinal, a quarentena obrigou às pessoas a usarem mais do serviço de delivery — e consequentemente passaram a comprar mais alimentos pela internet.

Essa ideia caiu no gosto dos brasileiros e depois de quase um ano fazendo isso até mesmo suas compras de mercado são realizadas em plataformas de e-commerce com a opção de entrega marcada ou no mesmo dia.

O cliente ainda conta com o apoio de um colaborador do mercado para fazer as escolhas e substituições caso seja necessário.

5 – Farmácia e Saúde
Outro setor que cresceu muito no e-commerce foi o setor da saúde e cuidados pessoais. Gosto de lembrar que as pessoas em casa passaram a cuidar melhor da saúde e a consumir mais produtos farmacêuticos.

Com a febre do delivery, muitas farmácias precisaram apostar no e-commerce como a principal forma de proporcionar um atendimento rápido eficiente e sem que o cliente saia de casa. Isso fez com que o setor crescesse muito nas plataformas de e-commerce e lojas online.

Houve uma revolução com a novidade da entrega rápida, o bom e velho frete grátis e muitas outras promoções para medicamentos específicos. E, claro, tudo isso levou a muitas pessoas comprarem medicamentos e produtos farmacêuticos pela internet para receber no conforto do lar.

6 tendências poderosas para o e-commerce em 2022
Cada vez mais os consumidores compram na internet e, com todas as mudanças tecnológicas, o mercado de e-commerce está passando por uma série de mudanças.

Para que os negócios virtuais se mantenham competitivos e se destaquem, precisamos estar atentos às seguintes tendências em 2022:

Compras por voz
Existe um método de compra denominado comércio de voz que percorre todo o processo de compra de bens e serviços por voz.

Com isso, as empresas têm a oportunidade de expandir sua base de clientes, garantir a satisfação dos clientes e aumentar a fidelização.

À medida em que mais e mais pessoas compram e pesquisam hardware de internet utilizando os recursos de voz de seus telefones, elas se identificam mais com essa tecnologia.

Portanto, as marcas precisam se adaptar a essa nova realidade e oferecer aos consumidores a possibilidade de fazer compras por voz.

Vender pelas redes sociais
Ninguém vai às redes sociais com a intenção de comprar algo. Porém, muitas vezes depois de pesquisar algo no Google ou em outros mecanismos de pesquisa, eles procuram algo no Facebook, Instagram ou YouTube.

A venda social é uma forma de reduzir o risco de compra de canal e abandono do carrinho.

Como resultado, as compras feitas nessas plataformas são muitas vezes imprevistas. Assim, por exemplo, os conselhos de segurança no local de trabalho devem ser vistos como uma ferramenta para aumentar as vendas.

Além disso, são sites que ajudam a melhorar a experiência do cliente. No entanto, há dois fatores que precisam ser considerados para atingir esse nível.

Um deles é a otimização do comércio eletrônico móvel e pagamentos compatíveis com o dispositivo móvel. Além disso, o e-commerce precisa ser integrado ao gateway de pagamento.

Esta integração com o portal impede que os clientes sejam redirecionados para outras páginas e aumenta as conversões.

Inteligência artificial
A interação entre pessoas e tecnologia é cada vez maior e, até 2022, esse recurso envolverá plataformas de e-commerce.

Para conseguir isso, os fabricantes de carrinhos podem usar chatbots em suas estratégias de vendas digitais. Isso permite que os consumidores concluam uma compra usando essa tecnologia com apenas alguns cliques.

Os bots podem entregar produtos mais personalizados e tomar decisões por meio da plataforma de CRM. Isso ajuda a otimizar os canais de compra e tem um impacto positivo na tomada de decisão do cliente.

Oferecer novos meios de pagamento
A evolução dos hábitos de consumo criou uma variedade de métodos de pagamento. Hoje, você pode aproveitar recursos como WhatsApp Pay, Pix, códigos QR, carteiras digitais e pagamentos de reconhecimento facial.

As vendas pela internet estão evoluindo. Portanto, a loja deve, obviamente, oferecer os métodos de pagamento mais recentes, além dos mais tradicionais. Quando um cliente chega à fase de finalização da compra e desiste porque não consegue encontrar uma solução viável, isso se torna muito irritante e ruim.

Para resolver esse problema, um fabricante do uniforme, por exemplo, deve assumir a sub-aquisição e se fundir com o comprador para permitir o uso de uma determinada marca.

À medida em que o processo de ajuste de pagamento se torna mais complexo, fica mais fácil gerenciar as finanças de um negócio online.

Realidade aumentada
Cerca de 35% dos consumidores afirmam que comprariam mais online se pudessem experimentar o produto primeiro. Por isso, a realidade aumentada (RA) é uma das maiores tendências do e-commerce em 2022.

Amplamente utilizada na indústria da moda e decoração por sua notável capacidade de aprimoramento, ela descreve a experiência de compra do consumidor.

No entanto, essa tecnologia também pode ser aplicada a outras indústrias, como fabricantes de etiquetas adesivas. O objetivo é que os clientes possam “experimentar” sem tocar no produto. Trata-se de uma maneira de acelerar significativamente sua jornada de compra.

Novas estratégias omnichannel
Uma das situações em que os consumidores perdem a confiança no e-commerce são os atrasos na entrega dos produtos. Isso se deve ao aumento constante da demanda.

No entanto, surgiu uma estratégia omnichannel para tornar os canais de compra mais consistentes em todos os canais de vendas usados ​​pela empresa.

Isso dá aos consumidores mais flexibilidade e liberdade quando se trata de possibilidades de compra, comunicação com empresas, mudança de produtos e muito mais. Por exemplo, você pode ver um vestido em uma loja física, experimentá-lo, comprá-lo em um site e recebê-lo em casa.

No entanto, outra pessoa pode ver o produto no site, comprá-lo e retirá-lo no revendedor local sem esperar pelo tempo de entrega.

Um exemplo mais complexo é quando um contador começa a fazer o orçamento por e-mail, agenda uma chamada em conferência com um vendedor e fecha uma transação direta.

A estratégia omnichannel abre uma ampla gama de relacionamentos com os clientes e fornece a eles todo o suporte de que precisam em todos os pontos de contato de sua marca.

Conclusão
No próximo ano as projeções de crescimento do e-commerce são ainda maiores. Portanto, se você ainda está pensando em como investir em ampliação no próximo ano, saiba que as vendas online são uma ótima oportunidade de ampliação.

Levar sua loja para a modalidade online é um processo que exigirá dedicação, mas, em contrapartida, pode ter investimentos iniciais bem menores que de uma loja física. Então, analise as possibilidades para saber qual a melhor estratégia para o seu negócio viralizar na internet.

Saiba que as redes sociais são fundamentais para as pessoas conhecerem a marca e se sentirem seguras para fazer a compra. Por isso, crie um perfil profissional convidativo, com imagens e textos humanizados — isso ajudará muito na identificação do público com a marca.

Ponto de Retirada é diferencial estratégico na Black Friday

Os pontos de retirada têm ganhado cada vez mais adesão e podem reduzir até 50% dos custos de frete para o consumidor.

Com o crescimento da demanda de compras online, os PUDOs (pontos de retirada em inglês) têm se tornado uma tendência forte para acompanhar as expectativas dos consumidores por uma entrega cada vez mais rápida e eficiente. E para tanto, as empresas precisam investir em comodidade, especialmente durante a retirada dos pedidos.

Uma pesquisa realizada recentemente pela Intelipost, plataforma SaaS de tecnologia inteligente para logística, indicou que 58,7% das pessoas preferem comprar com maior antecedência para pagar menos pela entrega e que para outros 22% o valor do frete é determinante na escolha da loja, o que mostra que a utilização estratégica do frete tem potencial para aumentar a competitividade no mercado.

Aliado a isto, os PUDOs surgem como uma alternativa para baratear os custos de envio e transporte, e também ajudam na redução de custos de frete aos consumidores. Isso pois, ao utilizar pontos de retirada, é possível realizar a entrega de muitos produtos em um mesmo ponto de coleta, o que também impacta diretamente a operação, que se torna mais sustentável, devido a redução de emissões de combustível.

Com o número cada vez maior de pontos de retirada disponíveis, a tendência é que as pessoas tenham locais mais próximos de suas residências, trabalho, ou seja, locais mais estratégicos e convenientes para a rotina dos consumidores, dando maior autonomia e flexibilidade na experiência de compra.

O CEO da Intelipost, Stefan Rehm, explica que durante a Black Friday – data que faz o número de pedidos aumentar exponencialmente – o modelo pode facilitar e muito a logística, principalmente para empresas pequenas e médias, que ainda não dispõem de grandes frotas.

“Entregar mercadorias em diversos pontos da cidade é, sem dúvidas, mais caro. Cada residência tem uma localização e existem diversos fatores que podem aumentar o prazo de entrega. Ao centralizar as entregas em um único endereço, os custos com o transporte podem ser reduzidos entre 30% e 50% para o consumidor final”, acrescenta ele.

Ainda de acordo com o CEO, o mercado percebeu que uma das resistências para a compra online era o tempo de espera pela mercadoria, além de, em grande parte das situações, o valor elevado do frete.

“Grandes varejistas têm oferecido entregas no mesmo dia e para isso, cobram um frete mais caro. Alguns consumidores não se importam em pagar mais para ter o que querem o mais rápido possível, mas para uma outra parcela majoritária, esperar um prazo de um ou dois dias, como oferecido pelos mesmos lojistas, para retirar em um ponto físico sem pagar mais nada por isso tem sido preferido”, explica Stefan.

Do ponto de vista logístico, a modalidade também tem sido uma alternativa bastante aceita por praticamente zerar as taxas de insucesso nas entregas, que geram prejuízos de tempo e dinheiro para o lojista, que precisa providenciar novas tentativas. Muitas vezes as pessoas não estão no local para receber as encomendas e também não podem/querem que os produtos sejam entregues em seu local de trabalho.

Há também a questão de locais de difícil acesso, onde muitas vezes os entregadores não conseguem identificar a residência ou até mesmo o endereço do destinatário.