Com Copa no final do ano, perspectivas para varejo no 4º tri dividem analistas

O quarto trimestre do ano é, normalmente, o período mais forte para uma empresa varejista, seja ela do setor de eletrodomésticos, de roupas ou, até mesmo, de consumo essencial. Black Friday, Natal e a virada de ano costumam ser datas que levam pessoas às compras, em meio às confraternizações. Em 2022, outro grande evento, a Copa do Mundo, acontece pela primeira vez no mesmo intervalo – e sua proximidade com os demais divide as perspectivas dos analistas.

A Copa do Mundo, normalmente, também tende a ser um impulsionador das vendas das varejistas. Pessoas compram novas televisões para acompanhar os jogos, buscam camisetas das seleções e gastam em supermercados para acompanhar as partidas em grupo.

Contudo, para um analista escutado pelo InfoMoney, e que preferiu não se identificar, a palavra que define, contudo, o final do ano das varejistas é “incerteza”.

“Se for olhar o calendário do final de ano, o primeiro jogo do Brasil na Copa é na véspera da Black Friday. O segundo jogo vai ser na Cyber Monday. O cenário, então, Segundo ele, há dois principais fatores que nublam como será o fim de ano para companhias como a Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3): o comprometimento de renda e o menor número de pessoas na rua em meio aos jogos.

“A pessoa que compraria uma TV no meio do ano, por conta da Copa, esse ano talvez não compre. Talvez ela espere a Black Friday. Mas talvez a compra da Black Friday pode ficar comprometida porque ela adquiriu a TV um pouco antes, para os jogos”, contextualiza o analista.

Um intervalo maior entre a Copa do Mundo e a Black Friday daria mais espaço, teoricamente, para as pessoas se “recuperarem” das compras feitas para o Mundial de Futebol. Com a proximidade, é possível que o dinheiro disponível que as pessoas tenham para gastar em todos os eventos seja menor.

Gastos divididos entre consumo e experiências
Ainda neste sentido, é possível que uma maior parte da renda, durante a Copa, se dirija para as “experiências”, com a população gastando mais ao frequentar bares, por exemplo.

“Conversamos, há pouco tempo, com alguns players do varejo. Um deles falou que, há algum tempo, o principal concorrente dele está sendo a CVC Brasil (CVCB3). As pessoas estão gastando mais com viagens e experiências do que em bens de consumo e a Copa do Mundo pode intensificar isso”, comenta.

Varejistas de consumo essencial, como supermercados, podem se beneficiar nesta frente, com as pessoas se preparando para mais eventos dentro de casa.

“A participação dos setores nos gastos dos consumidores está mais turva. As pessoas estão gastando mais com serviços, experiências, bares. E isso pode se fortalecer durante a Copa”, contextualiza o analista.

Do outro lado, o evento esportivo tende também a retirar as pessoas da rua. Segundo um levantamento feito pela XP Investimentos, usando dados da SPTrans, em 2018, ano do último mundial de seleções, a circulação de pessoas na cidade de São Paulo caía de 20% a 25% em dias de jogos do Brasil, o que impacta, de forma direta, o fluxo nas lojas físicas.

Algo parecido, de acordo com a corretora, também acontece no online, com a presença nos sites também comprometida.

Em relatório sobre o setor de shoppings centers, o Morgan Stanley definiu o recuo da presença de pessoas nas lojas físicas como “efeito Neymar”.

“A lógica vai nessa linha: 40% das vendas anuais de muitos lojistas ocorrem no período de compras de fim de ano. Quando o Brasil joga, o tráfego de pedestres diminui em aproximadamente 50%. Assim, se o Brasil avança na fase de grupos (provável) e começa a jogar nos finais de semana, há certo perigo”, defende a equipe do banco americano, chefiada por Nikolaj Lippmann.

Wagner Chavez, sócio e analista de ações da SFA Investimentos, vai no mesmo caminho.

“Se por um lado a Copa do Mundo faz com que a atenção das pessoas se volte para o evento esportivo, reduzindo o fluxo até em sites e aplicativos digitais, existe nessa época uma grande demanda por compra de novos televisores, o que pode ajudar a impulsionar a venda de algumas companhias”, debate. “Mas temos alguma preocupação de que a participação no orçamento das pessoas seja muito alta, gerando portanto menos vendas do que se os eventos fossem em datas separadas”.

Ricardo Borges, da mesma casa, defende que no setor de vestuário apesar do menor fluxo nas lojas, é esperado que as compras programadas não deixem de correr, por conta das festividades.

“Além disso, são poucos os jogos ou potenciais jogos do Brasil que caem em dias da semana que são realmente relevantes para a categoria (um deles é a própria final, se o Brasil chegar lá)”, explica Borges.

Proximidade de eventos pode se dissipar por conta de maior extensão da Black Friday
Apesar da proximidade da Copa com a Black Friday, por exemplo, a percepção dos analistas é também que, no Brasil, as ofertas deste evento se estendem.

“Aqui no Brasil, a Black Friday vira Black Week e até Black Month”, diz Heitor de Nicola, assessor de Renda Variável da Acqua Vero Investimentos. “Segundo uma pesquisa da Abcomm [Associação Brasileira de Comércio Eletrônico], a Copa do Mundo, junto com Natal e Black Friday, deve injetar na economia cerca de R$ 20 bilhões”.

Para o especialista, setores como o de varejo de alimentação e de vestuário esportivo podem receber um impulso durante a Black Friday, com as pessoas aproveitando o período para se preparar para a Copa.

“Não vemos, por conta dos jogos, uma relação muito forte na queda das vendas. Na pandemia, com o varejo fechado, já tínhamos as compras direcionadas no online. O e-commerce ganhou força e, apesar das lojas físicas terem se recuperado parcialmente, as compras devem continuar”, diz Nicola.

De qualquer forma, a perspectiva, para a maioria dos analistas, é que as vendas serão fortes – com a questão sendo mais a divisão da renda entre os diferentes setores.

A recente deflação, a queda do desemprego e a existência de uma pequena parte da demanda reprimida durante a pandemia podem tornar o cenário mais propício para as varejistas. Além disso, o possível fim do ciclo de alta de juros também é visto com otimismo.

“ Muitas pessoas perderam seus empregos, tiveram que se recolocar. Portanto, ainda não consumiram o que deixaram de consumir na pandemia. Outro ponto é que tivemos uma grande alta de preços com a inflação e, agora, com inflação caindo um pouco e preços voltando ao normal, as pessoas tendem a gastar um pouco mais”, pontua Rodrigo Cohen, co-fundador da Escola de Investimentos.

A XP Investimentos, em relatório sobre o assunto publicado em agosto, também destacou dúvidas, com “efeitos diferentes entre as categorias”.

“Bens duráveis e TVs provavelmente devem ganhar participação, empresas de consumo discricionário, dependentes da circulação de pessoas, podem enfrentar e varejo alimentar beneficiado pela maior procura por itens para os dias de jogos do Brasil”, dizem os analistas da corretora, liderados por Danniela Eiger. “No entanto, uma venda da Black Friday mais espalhada, com orçamento apertado dos consumidores e comemorações de fim de ano, pode mitigar parcialmente o efeito dessa sobreposição. Assim, vemos Grupo Mateus (GMAT3) e Assaí (ASAI3) como os mais bem posicionados, enquanto Magalu, Via, Multilaser (MLAS3) e Alpargatas (ALPA4) podem ter riscos em alta”.

Como vender na Shopee, no Mercado Livre e outros marketplaces sem se preocupar com estoque?

Com a transformação digital das últimas décadas, há muitas possibilidades de promover uma marca pela Internet e fazer vendas online. E-commerce e marketplace são modelos de negócios que podem ser usados ​​juntos, dependendo dos objetivos de cada negócio e do momento atual da sua empresa. As compras online estão mais inseridas em nosso dia a dia do que nunca, portanto, conhecer suas opções de e-commerce é essencial. Um bom exemplo são as vendas pela Shopee, que estão em alta pela publicidade massiva que este marketplace vem realizando.

Para Keslen de Andrade Deléo, Consultora de Tecnologia do Farol do E-commerce, o interessante de vender em marketplaces é que o empreendedor coloca sua loja no meio de um tráfego grande de pessoas sem ter que pagar anúncios, por exemplo, e a loja online vai anunciar seus produtos para uma infinidade de possíveis compradores:

“Seria equivalente a estar dentro de um shopping virtual facilitando na questão de visibilidade. O marketplace é importante por mostrar produtos para muita gente, mas para vender é necessário ir até o endereço web e fazer um cadastro, com toda documentação. O passo seguinte é começar a cadastrar seus produtos, porém se o empresário começar a fazer esse processo em cada plataforma que existe, como Shopee, Mercado Livre, Magazine Luiza e Submarino, por exemplo, o trabalho será enorme”

Além de cadastrar em cada uma dessas plataformas, o empreendedor vai ter que controlar também o estoque. Quando um produto é vendido e existem poucas unidades, o que foi vendido em um marketplace não poderá ser vendido em outro – sob o risco de ter um problema de estoque.

ERP cuidando da gestão
A solução na visão de Keslen é adotar um sistema de gerenciamento na loja ERP, que é a sigla em inglês para sistema de gerenciamento, responsável por controlar tudo, inclusive os cadastros:

“No sistema de gerenciamento são cadastrados todos os produtos de uma única vez, com todas as características. Se uma empresa faz canecas, por exemplo, já especifica as dimensões de cada produto, as cores disponíveis, peso e valor unitário. Com tudo organizado, descrição e foto no sistema de gerenciamento, o produto já pode ser vendido simultaneamente em vários marketplaces”.

A grande vantagem é que ao integrar as informações do sistema de gerenciamento, os produtos aparecem em todas as plataformas cadastradas. Estará na loja virtual e em todos os marketplaces. O sistema se encarrega tanto por mandar os cadastros, evitando ter que cadastrar todos os produtos manualmente, quanto por controlar o estoque:

“Se o empreendedor vendeu na Shopee, por exemplo, o sistema de gerenciamento alerta que uma unidade foi vendida e dá baixa no estoque automaticamente, ficando o ERP responsável por diminuir esse estoque nos outros lugares que o mesmo produto esteja sendo vendido.”

Ideal para quem está começando a vender pela internet
Estar em diversos marketplaces é o melhor caminho para quem deseja começar a vender online ou aumentar o suas vendas e, consequentemente, o faturamento:

“Sempre realizamos consultorias para determinar em quais marketplaces os produtos podem ser vendidos, No segmento de moda feminina, por exemplo, muitas lojas online tem ido para Shein, que começou a fazer muito sucesso entre as mulheres com moda feminina. Os produtos vinham lá da China e o sucesso foi tamanho que eles se transformaram em um marketplace e estão, inclusive, instalando o seu próprio centro de distribuição do Brasil”.

Redes sociais integradas
Keslen lembra ainda que é possível integrar a loja virtual também com as redes sociais, bastando criar um arquivo XML com todos os produtos e valores para subir em alguma rede social, como o Facebook:

“É possível integrar o Facebook com a sua loja para ficar lá no seu estoque disponível a lojinha do Instagram, por exemplo. E se acabar o produto, a loja virtual também avisa a loja do Instagram que determinado produto não está mais disponível, retirando o produto do estoque também. Dá para fazer tudo integrado sem problema” completa Keslen.

Pix dispara no e-commerce e deve decretar fim de pagamentos de compras

Para varejistas, meio de pagamento tem potencial para diminuir o abandono de compras

O Pix chegou ao mercado em 2020 como uma opção que daria fim às transferências bancárias por DOC e TED, facilitando os pagamentos entre pessoas. Com isso, essas opções de envio de recursos que antes garantiam tarifas aos bancos viram sua importância desabar. Agora, o Pix pode fazer outras vítimas, desta vez no e-commerce: o pagamento em boleto.

Para as varejistas, o Pix não só tem potencial de reduzir e até substituir o boleto, como também de aumentar o número de vendas no comércio eletrônico e diminuir o abandono de compras. Os pagamentos com boletos não são realizados em 50% das vezes, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Além disso, a falta de flexibilidade nos pagamentos pode levar a um carrinho abandonado. Segundo a empresa de pagamentos Adyen, 52% dos consumidores brasileiros dizem que desistiram de fazer uma compra porque não podiam pagar do jeito que queriam.

Segundo o Estudo de Pagamentos GMattos, apenas dois anos após seu lançamento o Pix já divide o segundo lugar nas formas de pagamento, ao lado dos boletos. A aceitação do Pix tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos, prevê a consultoria. Em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil; em julho deste ano, alcançou 76,3%.

No Mercado Livre, a adoção do Pix teve expansão em torno de 130% e causou uma redução de 33% no uso de boleto no segundo trimestre, ante igual período no ano passado. Na plataforma, lojas oficiais de marcas como Samsung, Nike e Hering já aceitam pagamentos via Pix.

Retira na loja: SINIEF 14/2022 – Avanços e oportunidades para o e-commerce

Constantemente, o empreendedor está em busca de novidades que tornem o seu negócio atrativo a ponto de ser destaque no mercado competitivo. Com isso, a ideia de melhoria e expansão é algo latente. Afinal, quem não gostaria de alavancar as vendas e, consequentemente, ampliar a sua rede de negócios?

Migrar para o comércio eletrônico tem sido a grande aposta dos últimos tempos. E não é para menos. A pesquisa Global Payments Report, da Worldpay from FIS, apontou em 2021 um crescimento de 16% do comércio eletrônico. Ainda de acordo com o levantamento, as vendas do e-commerce no Brasil ainda devem avançar 95% até 2025.

E, recentemente, um ajuste aprovado no Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários (Encat) trouxe ainda mais motivos para investir nesse que é um caminho sem volta. Se ter filiais espalhadas pelo Brasil – que permitiria ao shopper comprar em uma unidade e retirar em outra, ou até mesmo em empresas que sejam apenas parcerias comerciais – ainda não é uma realidade do seu negócio, um ajuste recém-publicado é de extrema importância para melhorar sua competitividade e também enriquecer a jornada de compra do seu shopper.

O que é SINIEF 14/2022?
Trata-se do SINIEF 14/2022, que dispõe sobre a retirada e a devolução, pelo adquirente, das mercadorias na venda não presencial de produtos por meio de e-commerce ou canais telefônicos em estabelecimentos do mesmo grupo econômico ou de terceiros.

Traduzindo: sem essa regulamentação, não era possível fazer a compra em uma loja e retirar em outra que não fosse da própria rede. Com o ajuste, tornou-se possível enviar a mercadoria para uma empresa parceira, que ao mesmo tempo servirá para a devolução dela.

Por exemplo: uma empresa que vende aparelhos eletrônicos por plataformas de e-commerce e que não possui uma unidade física instalada em todas as praças para onde vende pode agora fazer parcerias com estabelecimentos locais de outros ramos – como uma farmácia – para que o adquirente faça a retirada do seu item (e até o retorno dele) nesse parceiro de negócio.

Portanto, se por um lado, isso entra como um diferencial competitivo para o comércio online, por outro, para a loja física, torna-se uma oportunidade de atrair clientes para dentro do seu estabelecimento. E, em termos econômicos, considerando que esse estabelecimento vai precisar ter um funcionário para fazer o despacho e o controle de estoque, a parceria fortalece também a abertura de novos postos de trabalho.

Na NF-e modelo 55, já existem as tags de local de retirada e local de entrega. Agora, esses campos poderão ser preenchidos, permitindo assim que a mercadoria seja retirada em qualquer estabelecimento do vendedor ou de terceiros. Importante ressaltar que essa operação é permitida na mesma unidade federativa e, também, não se aplica aos estados do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará e Mato Grosso, que já possuem Regime Especial.

Sem os entraves fiscais na operação da retirar na loja e com segurança jurídica, as empresas estão diante de mais uma possibilidade para ampliar os seus negócios, bem como o crescimento de vendas. Com isso, basta se atentar para os avanços do setor fiscal no e-commerce, realizar um plano de negócio e mergulhar nas oportunidades da nova regulamentação.

Amazon firma parceria para facilitar recebimento de sellers quem vendem via cross-border

A Ebury, fintech global que atua no segmento de câmbio e pagamentos internacionais, anunciou que se tornou parceira oficial do Amazon’s Payment Service Provider Program. Com essa iniciativa, os sellers que atuam na Amazon poderão receber seus pagamentos em diferentes localidades do mundo.

Segundo a fintech, as lojas online presentes no marketplace da Amazon poderão contar com os serviços da Ebury e assim receber seus respectivos saldos em dez diferentes moedas, originadas em diferentes sites da Amazon.

Os serviços de câmbio oferecidos pela Ebury – no Brasil, a fintech é parceira do Bexs Banco –, permitem também o acesso a serviços de proteção de risco cambial, beneficiando tantos os sellers como os fornecedores, garantindo estabilidade do câmbio e dos preços envolvidos.

“Essa integração oficial da Ebury no Programa de Provedores de Serviços de Pagamentos da Amazon é uma grande notícia para os lojistas online da Amazon, que agora poderão acessar a nossa plataforma”, explica Fernando Pierri, Chief Commercial Officer na Ebury.

Amaro chega ao Mercado Livre e amplia categoria de moda no marketplace

A Amaro acaba de se unir ao marketplace do Mercado Livre. Ao todo, serão mais de 2 mil SKUs que incluem itens de moda, beleza e casa à venda. Em moda, a empresa oferece sortimentos como vestidos, calças, blusas, blazers e sapatos. Nos produtos de casa, a marca conta com produtos de decoração, mesa posta, cama e banho.

“É uma união muito importante para nós porque estamos falando de uma empresa nativa digital e que, como o Mercado Livre, tem a inovação em seu DNA, e chega para somar a força de sua marca e relevância em uma categoria estratégica para nós”, destaca o vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes.

Para o CEO da Amaro, Dominique Oliver, a parceria com o Mercado Livre terá um papel estratégico de nos conectar a novas consumidoras. “As clientes terão o mesmo preço e qualidade de entrega rápida que encontram nos nossos demais canais. A Amaro tem uma clara estratégia omnichannel e essa novidade é mais uma facilidade que queremos oferecer a elas, que já encontram peças em nosso e-commerce e em nossas Guide Shops.”

‘Moda Livre Fashion Trends’
A chegada da loja oficial da Amaro no Mercado Livre acontece na abertura da semana “Moda Livre Fashion Trends” edição verão, uma data promocional criada pela empresa a fim de reforçar a plataforma como destino de moda. A loja oficial da Amaro vai se somar às mais de 120 lojas oficiais da categoria de moda que seguem em crescimento na plataforma.

“No início de 2022, anunciamos nosso investimento na categoria e essa parceria reforça o nosso trabalho de oferecer a melhor experiência para nossos consumidores, para que eles saibam que no Mercado Livre vão encontrar todos os produtos e marcas que desejam, de itens básicos até as últimas tendências, com uma entrega rápida e compra segura, por meio de nossa ferramenta de Compra Garantida”, completa Fernando Yunes.

No primeiro trimestre deste ano, a plataforma bateu recorde com o lançamento de 44,5 mil novos produtos em um único dia, resultado de um trabalho com o foco em promover iniciativas de moda, buscando eliminar as barreiras dos processos de compras via comércio eletrônico, destacando os atributos funcionais oferecidos pela compra online.

REEMBOLSO DO FRETE EM CASO DE ATRASO NA ENTREGA SERÁ DEBATIDO HOJE NO SENADO

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado se reúne hoje, às 14h30, com sete itens na pauta. Um deles é o projeto que altera o Código de Defesa do Consumidor para determinar que, caso o vendedor ou a empresa atrase a entrega do produto, o consumidor terá direito ao reembolso imediato do valor do frete (PL 5.544/2019).

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da matéria, afirma que o projeto pode incentivar os fornecedores a se empenharem no cumprimento dos prazos de entrega acordados. Por sua vez, o relator do projeto, senador Marcos do Val (Podemos-ES), é favorável à aprovação do texto sem alterações. Ele entende que a proposição amplia os direitos do consumidor.

A decisão da CTFC é terminativa: caso o projeto seja aprovado e não haja recurso para votação em Plenário, seguirá para análise da Câmara dos Deputados. Vale lembrar que, na última semana, ANTT publicou nova tabela de preços do frete, com redução média de 2,89% a 3,68%.

SEMANA DA BLACK FRIDAY: PONTOS DE ATENÇÃO NO “ESQUENTA” PARA A DATA

A data ganha cada vez mais força, principalmente no varejo digital. Segundo um levantamento da Neotrust, em 2021, a Black Friday atingiu um faturamento de R$ 5,4 bilhões, um aumento de mais de 5% em relação ao ano anterior.

E em 2022, o desfecho não deve ser diferente! Segundo uma pesquisa da Globo, 50% dos consumidores brasileiros pretendem comprar algum produto na data, um crescimento de três pontos percentuais em comparação com o ano anterior.

A Black Friday 2022 deve vir com tudo!
Neste ano, a Black Friday vai chegar acompanhada de outra comemoração que deve movimentar ainda mais o mercado varejista: a Copa do Mundo! Inclusive, o primeiro jogo do Brasil está marcado para acontecer no dia 24 de novembro, apenas um dia antes da Black Friday, o que pode acabar impulsionando as vendas do final de semana.

Pois é, a semana da Black Friday será movimentada! E se você ainda não sabe o impacto que isso pode ter, dê uma olhada nestes dados: em uma pesquisa realizada pela Globo, 56% dos consumidores afirmaram que vão comprar algum produto por conta da Copa do Mundo. Entre eles, 72% têm a intenção de aproveitar as promoções da Black Friday.

E o público já sabe bem o que quer. As categorias de Roupas & Acessórios e Eletrônicos estão dominando a intenção de compra para a Copa do Mundo. E, por acaso, essas também são as categorias de maior interesse para a Black Friday 2022.

Ou seja, em novembro, com certeza teremos muitos brasileiros indo às compras, aproveitando os descontos e se preparando para torcer pelo Brasil, seja comprando um acessório para torcer ou uma televisão nova para assistir aos jogos.

Entendeu o potencial que essa Black Friday tem para os negócios? Consumidores do Brasil inteiro têm suas listas de compras e estão apenas aguardando a Black Friday para garantir os produtos com os melhores preços. Por isso, não é nenhuma novidade quando eu falo que…

Não existe Black Friday sem planejamento!
A alta demanda da data exige bastante dedicação e preparo das lojas. Afinal, as buscas pelos produtos e as pesquisas de preço já começam meses antes – segundo o Reclame Aqui, 66% dos consumidores já estão de olho nos preços -, e o preparo das lojistas também deve ser antecipado.

Mas antes de criar qualquer estratégia de venda ou campanha de Black Friday, é muito importante que você pesquise e entenda melhor o comportamento de compra dos consumidores durante a data e una isso ao funcionamento do seu nicho de atuação.

Pensando nisso, estes são alguns pontos de atenção que eu incluiria na minha checklist de preparativos para a Black Friday:

➔ Prepare o seu estoque
Escolher os produtos que vão entrar em promoção com antecedência é essencial! Dessa forma, você ganha mais tempo para negociar com os seus fornecedores, o que pode te garantir preços ainda melhores, e deixa o seu estoque preparado e abastecido para atender à alta demanda da Black Friday.

➔ Foque na precificação
O Reclame Aqui mostrou que 74,4% dos consumidores consideram o preço como o maior influenciador para a compra. A pesquisa da Globo ainda revelou que 37% dos consumidores destacaram os “descontos acima de 50%” como o principal fator que fez com que eles realizassem compras por impulso na Black Friday 2021.

Ou seja, os preços e as promoções movimentam a Black Friday. Mas, antes de oferecer qualquer desconto, pesquise e calcule bem os seus preços para não prejudicar a sua margem de lucro e ainda assim garantir muitas vendas na Black Friday.

➔ Canais de venda
A escolha dos seus canais de venda pode trazer um grande diferencial para os seus resultados, principalmente durante a Black Friday. E, mais do que isso, é essencial lembrar que cada canal exige uma preparação diferente e adaptada às suas condições.

Os marketplaces, por exemplo, possibilitam que lojistas de todos os tamanhos e segmentos anunciem em grandes marcas do e-commerce, aumentando a visibilidade deles e fazendo com que eles somem ainda mais vendas na Black Friday – tem parceiros que, ao anunciarem em marketplaces, chegam a vender, nessa data, até 20 vezes mais do que em um dia comum.

A venda por aplicativos se tornou fundamental em datas comemorativas e, para os lojistas que vendem em marketplace, isso já é uma realidade, pois esses canais oferecem uma boa experiência de venda mobile. Segundo a Globo, em 2021, as vendas por aplicativo cresceram 55% durante a Black Friday. Enquanto isso, o Reclame Aqui mostrou que 69,5% dos consumidores pretendem comprar online na Black Friday deste ano.

Além disso, os marketplaces têm um diferencial que pode ser um divisor de águas para muitos, que é a confiabilidade! A confiança na loja é um fator determinante nas vendas online, sendo destacado por 42% dos consumidores como um dos motivadores na hora de comprar no e-commerce (Globo).

E se essa é a sua primeira Black Friday…
Não se preocupe! Hoje, não faltam conteúdos que ensinam e te acompanham em um passo a passo completo para se preparar para a data. E se você optar por vender em um marketplace, por exemplo, conta com uma plataforma pronta para as vendas, com expertise, tecnologia e soluções de grandes marcas.

As plataformas de marketplace se preparam muito para datas como a Black Friday – apostando também na Cyber Monday e criando até semanas inteiras de promoções, como a Black Week -, e ainda investem no preparo dos seus lojistas.

Para garantir que os parceiros participem da Black Friday da melhor maneira possível, os marketplaces oferecem treinamentos específicos para a data, ajudando os lojistas a se anteciparem e preparem suas operações de ponta a ponta.

E mesmo se você já participou de uma Black Friday, não deixe de aproveitar esses cursos com especialistas e até fazer testes para verificar seu grau de preparação para vender na data. Isso pode fazer a diferença e te ajudar a aprimorar a sua atuação para aproveitar as melhores oportunidades desse período.

Como você pode ver, a Black Friday promete! E com atenção ao comportamento do consumidor, às tendências do mercado e ao desempenho de cada canal de venda, é possível fazer uma Black Friday histórica.

Brasileiro usa cada vez mais o celular para fazer compras no e-commerce

O brasileiro usa cada vez mais o celular para fazer compras no e-commerce. É o que mostra o número de downloads de apps de varejo online realizados no território nacional no primeiro semestre deste ano.

De acordo com estudo que acaba de ser divulgado pela RankMyApp, foram 15,7 milhões de instalações no período, o que representa um aumento de 2,6% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, quando o total foi de 15,3 milhões.

“Esses dados mostram que o brasileiro está cada vez mais habituado a utilizar o celular para realizar algum tipo de compra. É um caminho sem volta, já que pesquisas de mercado apontam que, em 2021, 54% das vendas no e-commerce vieram do mobile”, afirma o CEO da RankMyApp, Leandro Scalise.

Ele destaca o peso das datas comemorativas no comportamento de compra. “Com exceção a 2020, que foi um capítulo à parte por conta da chegada da pandemia, 2021 foi o ano mais forte da série histórica, com 32,2 milhões de apps baixados. Porém 2022 deve superar em mais de 3% esse número, impulsionado por um segundo semestre com Dia das Crianças, Black Friday e Natal, além, é claro, da Copa do Mundo.”

350 milhões de dados
A RankMyApp analisou 350 milhões de dados de aquisição anonimizados, 283 milhões de visualizações e 70 milhões de instalações de apps no Google Play e na App Store, entre janeiro de 2018 e junho de 2022, para fazer o levantamento.

“O meio digital muda o tempo todo, em uma velocidade imensa. E esse relatório mapeia o mobile marketing brasileiro, com informações preciosas para que as empresas e agências de mídia possam definir as melhores estratégias para alcançar novos clientes ou para despertar o desejo de compra em clientes inativos. Planejamento e gestão de mídia são as chaves para o sucesso no varejo”, pontua Scalise.

Estima-se que 40% dos usuários de internet em todo o mundo já compram produtos online. Isso equivale a mais de 1 bilhão de compradores. O Brasil é o terceiro país que mais realiza compras pela internet e as vendas online têm crescido ano a ano por aqui, representando 1% do PIB.

Perfil do e-commerce
Segundo o estudo “Perfil do E-commerce”, no último ano houve um crescimento de 38% no número de lojas online. O Brasil atingiu a marca de 930 mil sites dedicados ao comércio eletrônico. Para a RankMyApp , esses dados tendem a crescer nos próximos anos diante do fortalecimento do papel do mobile como instrumento de receita e relacionamento com os clientes. Por isso, o crescimento do m-commerce, ou e-commerce mobile, é outra tendência.

Em 2021, mais de 54% das vendas de e-commerce vieram do mobile. Essa dado faz correlação com uma pesquisa que aponta que 92% dos brasileiros, além de pesquisarem preços, também já fazem compras pelo celular.

Os dados mostram que em 2018 houve 22 milhões de downloads de apps de e-commerce. Em 2019, o número subiu para 26,5 milhões e em 2020, para 54 milhões. Houve queda em 2021 (32,2 milhões). Em 2022, só até junho, já foram 15,7 milhões de downloads.

“Nota-se que 2020 apresentou alta de 104% em relação a 2019, muito por conta do início da pandemia da covid-19, período em que as pessoas não sabiam quando poderiam sair de casa novamente para ter uma vida mais próxima do normal”, explica o head de Marketing e Vendas da empresa, Rodrigo Thedim. “Já nos outros anos da série, as instalações do m-commerce vêm apresentando um crescimento sustentável, e 2022 muito provavelmente seguirá essa tendência.”

Destaques por ano
Datas comemorativas e questões econômicas tiveram impacto direto nos downloads de apps de e-commerce. Em 2018, por exemplo, os meses com maior número de downloads foram janeiro, marcado pela queima de estoque do fim do ano anterior, novembro (Black Friday) e dezembro (Natal e Ano-Novo).

Em 2019, houve um aumento de 20% em relação a 2018, o que a RankMyApp credita ao fato de que a economia brasileira demonstrava sinais de recuperação pós-crise de 2014. O maior número de downloads foi presenciado em janeiro, novembro e dezembro.

O ano de 2020 foi o mais atípico de todos, registrando uma alta de 104% em relação ao anterior. Maio, junho e julho foram os meses com mais instalações, impulsionados pelos efeitos da pandemia e do isolamento social.

Em 2021, houve queda de 40% em relação a 2020, porém alta de 21% em relação a 2019, sendo os meses com maior número de downloads março (quando se comemora o Dia do Consumidor e muitos varejistas fazem promoções), agosto (Dia dos Pais) e novembro (Black Friday).

Neste ano de 2022, houve um aumento de 2,6% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2021, com destaque para março (Dia do Consumidor), abril e maio (Dia das Mães).

6 tendências que impulsionam a alta dos aplicativos de e-commerce

Segundo o estudo, os aplicativos são a principal ferramenta para o sucesso dos e-commerces — 67% das vendas online em 2021 foram realizadas via smartphone.

O e-commerce está crescendo e se tornando cada vez mais fundamental para o mercado mundial de varejo. Segundo o Relatório Mobile App Trends 2022 da Adjust, as instalações de aplicativos do segmento cresceram 14% em 2021 somente na América Latina, ultrapassando a média global de 12%.

6 tendências para incentivar o crescimento de apps de e-commerce

1. Experiências de áudio: Após a pandemia de covid-19, aplicativos de áudio (como Spotify, Apple Music e YouTube Music) tiveram um crescimento anual de 31,5% — incentivados principalmente pelo boom dos programas de podcast. O setor de comércio eletrônico pode utilizar as plataformas para se aproximar dos clientes, como canal de perguntas e respostas, gravação de depoimentos e muito mais.

2. Compras em lives: As transmissões online com foco em vendas cresceram exponencialmente em plataformas como Instagram e YouTube. Desde 2021, as taxas de conversão foram 10 vezes maiores que os demais formatos de venda online. O Twitter ainda anunciou o início dos testes do “live commerce” no Brasil, com foco nos eventos do 2º semestre: Black Friday e Copa do Mundo.

3. Serviços compre agora e pague depois: Cresce a demanda no mercado por serviços de “Buy Now Pay Later”, onde as plataformas permitem que os compradores realizem compras e paguem em várias parcelas. No Brasil, a modalidade pode ser encontrada através do parcelamento por Pix. Grandes corporativas, como Apple e PayPal, já oferecem serviços semelhantes.

4. Publicidade CTV: A TV Conectada (CTV) tem se tornado uma alternativa eficiente como canal de publicidade até o público-alvo. Segundo um estudo da Magnite, 91% dos brasileiros consomem conteúdo em CTVs e 79% dos telespectadores da América Latina não veem problema em assistir anúncios em troca de programação gratuita ou custos de assinaturas reduzidos.

5. Comércio headless: A arquitetura headless utiliza uma API para enviar informações em tempo real entre a vitrine digital voltada para o consumidor, ou front-end, e os processos, ferramentas e sistemas de back-end. A tecnologia oferece fácil integração e gerenciamento de vários canais, eliminando a necessidade de processos e ferramentas separados. Muitos comerciantes se voltaram para a tecnologia headless para criar uma experiência mais fluida para seus clientes em todos os canais.

6. Assistência de realidade aumentada: As experiências com realidade aumentada (AR) cresceram muito neste ano e possuem previsão de aumentar 20% entre 2022 e 2028. Segundo a Adjust, o aumento se deve à maior aderência de smartphones ao redor do mundo. Um exemplo de aplicação dessa tecnologia é o app da Sephora, loja de cosméticos, que utiliza o reconhecimento facial para que os clientes experimentem diferentes tons de maquiagem através da AR.

Foco do e-commerce na Copa do Mundo
Larissa Olival, Sales Executive da Adjust, ressalta que a temporada de compras de fim de ano se inicia com a Copa do Mundo da FIFA — oportunidade para as marcas capitalizarem durante o maior e mais popular evento esportivo do mundo.

“Além disso, é essencial que os profissionais de marketing fiquem atentos às tendências em mudança e ajustem suas estratégias de marketing para melhorar o engajamento do usuário, fidelizar o cliente e aumentar a receita”, analisa Olival.

67% das vendas de e-commerce em 2021 foram realizadas via smartphone
A expectativa é que as vendas de e-commerce alcancem 5,42 trilhões de dólares até o final de 2022 — um crescimento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2021, segundo a Shopify. O canal mobile é o principal responsável pelo crescimento, visto que 67% das vendas de e-commerces são provenientes de dispositivos móveis em 2021.

O Relatório Mobile App Trends de 2022 da Adjust, demonstra que as vendas do e-commerce varejista por dispositivos mobile alcançaram 3,56 trilhões de dólares em 2021, com mais de 100 bilhões de horas gastas em aplicativos de compras.