DARK STORES: COMO ESSA TENDÊNCIA PODE IMPULSIONAR OS VAREJISTAS?

Em uma sociedade cada vez mais conectada e protagonista de seu consumo, as expectativas elevadas dos clientes pressionam os varejistas dos mais diversos segmentos a oferecerem experiências rápidas, competitivas e, praticamente, em tempo real. Contudo, proporcionar esse atendimento aprimorado pode ser difícil com a infraestrutura dos centros de distribuição tradicionais. Por isso, as dark stores se tornam alternativas supereficientes.

Se aqui no Brasil as dark stores ainda não são populares, em países como Estados Unidos e Reino Unido já fazem parte da rotina de muitos negócios. O conceito surgiu nos anos 2000, na Inglaterra. Na década de 2010, espalhou-se para a França e o resto da Europa, bem como para a Rússia. Hoje, grandes players do mercado, como Walmart, Carrefour e Target, investem cada vez mais nesse modelo em várias regiões do mundo.

Dark stores impulsionando o varejo
Mas como esse sistema pode impulsionar os varejistas? Diferentemente dos grandes centros de distribuição, que precisam ser amplos e, consequentemente, não se adequam aos centros urbanos, as dark stores ficam localizadas nas grandes cidades, funcionando como um minicentro de distribuição. Assim, é possível organizar o armazenamento até a separação e o envio dos produtos para os clientes. Funcionam como uma loja, inclusive no layout do espaço, mas têm as suas portas fechadas ao público – daí o termo dark store – ou loja escura, em português.

De acordo com uma pesquisa do Reclame Aqui, 51,2% dos consumidores não se importariam em pagar mais caro por um produto, desde que tivessem uma boa experiência de compra. É nesse ponto que se desdobram as vantagens das dark stores. O principal aspecto é a otimização das entregas. Por estarem localizadas dentro do circuito urbano, e não no interior como a maioria dos centros de distribuição, oferecem mais vantagens ao cliente no momento da entrega e em relação ao preço do frete.

BOPIS ou click-and-collect
Apesar de as dark stores serem fechadas ao público, permitem a retirada do produto no local. Com essa coleta BOPIS ou click-and-collect, é possível ter o item em mãos até mesmo no dia em que se fez a compra. Além disso, em um microhub, o processo de empacotamento é mais rápido, levando em média de dois a cinco minutos. Oferecer essas opções ao consumidor é um diferencial competitivo e uma das maneiras de garantir experiência personalizada e positiva.

Nesse modelo, o custo para o varejista também cai. Já na implantação se gasta menos, pois não exige o mesmo nível de planejamento ou de operacionalização que o de uma loja normal. Redução dos problemas já conhecidos relativos ao last mile do e-commerce, flexibilização no armazenamento, atendimento a regiões com alto volume de pedidos e mais precisão são outras vantagens para quem opta por essa categoria de logística.

Crescimento do e-commerce e cliente cada vez mais exigente
Segundo a 43ª edição da Webshoppers, o e-commerce brasileiro ganhou mais de 13 milhões de novos consumidores em 2020, aumentando em 29% o total de clientes em relação a 2019. Nesse cenário, encurtar a distância entre o cliente e seus produtos pode ser a chave para a expansão do negócio. Além disso, investir em tecnologia e inovação nunca é demais em tempos de ressignificação social e surgimento da sociedade 5.0.

Os consumidores querem tudo. Há aqueles que estarão comprometidos com um tipo de experiência e aqueles que escolherão comprar com base na necessidade. Às vezes, o mesmo cliente vai querer cada coisa em momentos diferentes. Fato é: se o consumidor quiser tudo, a comunidade de varejo precisará não apenas ouvir os pedidos, mas também entregá-los de forma ágil e eficiente.

E-commerce farmacêutico: crescimento, tendências e como implantar

Que o futuro é digital todo mundo sabe (ouvimos isso desde 2012, no mínimo), e que a pandemia acelerou o processo de digitalização também é inegável. Mas quais oportunidades podem ser aproveitadas nesse processo?

O ramo farmacêutico como um todo teve um grande salto entre julho de 2020 e julho de 2021, de acordo com os dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). O setor teve um crescimento de 6,6% em unidades vendidas e movimentou R$ 103,2 bilhões no período. Mas foi o e-commerce farmacêutico que mais brilhou e que fez despontar tendências para o futuro.

Se hoje buscamos comodidade e praticidade, seja para comprar um caderno e até reservar estadias em hotéis, por que seria diferente quando se trata de saúde? As pessoas buscam cada vez mais otimizar e economizar o tempo. E essa tendência só cresce, inclusive no setor farmacêutico.

Como implantar um e-commerce farmacêutico?

Já sabemos que a venda on-line de produtos farmacêuticos é uma tendência do mundo digitalizado. Também vimos que um e-commerce pode ser muito vantajoso para garantir a fidelização do cliente. Observamos ainda como é importante prezar pela experiência de compra. Mas, afinal, como implantar um e-commerce farmacêutico?

Evidentemente, essa é uma pergunta com múltiplas respostas e seria necessário outro texto apenas sobre isso. Mas aqui destacamos três pontos que consideramos fundamentais se você deseja montar sua farmácia on-line.

1. Presença de um farmacêutico responsável

Assim como na loja física, será necessário ter um farmacêutico de prontidão durante o horário de atendimento. Somente esse profissional poderá liberar a entrega dos medicamentos vendidos pelo site.

Além disso, permanecem as exigências de alvará sanitário ou licença e autorização de funcionamento emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

2. Logística bem estruturada

É bem verdade que uma loja digital permite oferecer mais variedades de produtos, porém, é de extrema importância se atentar para a logística que os envolve. Alguns produtos precisam de armazenagem especial, outros de envio rápido sob condições específicas. Tudo isso deve ser levado em conta.

3. Upload de receitas médicas

Se o seu e-commerce irá vender medicamentos que necessitam de prescrição médica é necessário que o site tenha uma área de upload. Dessa forma, o cliente poderá enviar a receita on-line, que será conferida pela equipe, e só então o medicamento será liberado para entrega.

A expansão do mercado online de autopeças na América Latina

Na história, o mercado de autopeças sempre esteve ligado com o modelo presencial. Com o início da pandemia em 2020, o setor encontrou um grande obstáculo pela frente com os consumidores por conta das restrições. Assim, em toda a América Latina, a solução foi aderir ao e-commerce para garantir as vendas por meio de um novo formato para o setor.

Segundo publicação do Mercado Livre feita em junho de 2021, o setor de vendas online de autopeças em toda a América Latina cresceu 63%, com tendência de aumento. Quando olhamos para o total de peças vendidas, 54% foram para os mecânicos e profissionais com foco em reposição.

Tendência de alta para o mercado de autopeças

Após fechar o ano de 2021 em alta com faturamento de R$158,1 bilhões, o setor continua com previsão positiva. De acordo com publicação do Sindipeças, a previsão para 2022 é de um aumento de 10,4%. Em relação aos investimentos, a elevação prevista é de 9,5%. Além dos ganhos para o caixa das empresas, essa tendência traz outro ponto extremamente positivo: a criação de novos empregos.

Por que é importante estar presente no on e no off?

Com a maior inserção do digital nos últimos anos, unir o comércio presencial com o virtual tornou-se uma estratégia fundamental, não só para a indústria de autopeças, mas para todos os vendedores que querem crescer e acompanhar as tendências dos novos consumidores.

Em algumas ocasiões, por mais que o comprador prefira adquirir o produto presencialmente, ele pode utilizar a Internet para pesquisar as informações do item, escolher em qual loja ele quer adquiri-lo e, com isso, facilitar todo procedimento de compra e venda do lojista. Ou, até mesmo, adquirir o produto online e retirar pessoalmente. Essa experiência omnichannel, se bem feita, proporciona qualidade durante o atendimento, e pode garantir a fidelidade do cliente.

Benefícios de vender online

Contar com o e-commerce para as vendas vai muito além de ter um novo local para distribuir o produto. Portanto, ele trará, além do que já era possível fazer presencialmente, novas possibilidades de estratégias para o comerciante, além de expandir os horizontes e atingir novas cidades e estados.

O atendimento também ganha uma nova forma de acontecer com as ferramentas digitais, como e-mail, WhatsApp ou chat virtual, que estarão disponíveis para tirar as dúvidas ou atender às solicitações dos clientes de maneira fácil e rápida, não precisando gastar tempo de deslocamento até o ponto fixo.

Outra grande conquista para o lojista é a possibilidade de ampliar o portfólio e vender itens de diversos tamanhos e pesos, que antes não seriam possíveis deixar dentro de uma loja, por exemplo. E, claro, não podemos nos esquecer da disponibilidade de vendas 24 horas por dia.

Como se pode ver, são muitos os benefícios que o mercado de autopeças pode conquistar ao utilizar o mercado online. Por isso, é fundamental estar pronto para dar esse passo para frente e não ficar atrasado em relação à concorrência.

Conheça pontos-chave para alcançar a maturidade do seu e-commerce

Conheça pontos-chave para alcançar a maturidade do seu e-commerce

A maturidade digital nada mais é do que o estágio em que a empresa se encontra em termos de tecnologia e análise de dados. São quatro etapas: nascentes, emergentes, conectadas e multimomento. O auge do e-commerce é o multimomento, e alcançar esse patamar é fundamental para ter sucesso de vendas e faturamento.

Você tem curiosidade para saber sobre maturidade no e-commerce e como começar esse processo na sua empresa? A seguir, vamos dar algumas dicas para subir de nível. Confira!

Coloque o cliente no centro da estratégia

É fato que a transformação digital otimiza processos operacionais e torna a rotina da empresa mais ágil. No entanto, não podemos esquecer a razão de existir de qualquer negócio: o cliente.

É legal enxergar os produtos ou serviços da marca como instrumentos para alcançar um objetivo maior: atender às necessidades do consumidor. Após entender isso, você consegue entregar soluções mais alinhadas às expectativas do comprador, sabe? O aumento nas vendas e no faturamento são consequências.

O consumidor não gosta de ser tratado como um número de vendas, mas sim como um indivíduo único cheio de desejos e necessidades personalizadas. Veja só alguns dados de uma pesquisa feita pela Salesforce que reforçam a importância da filosofia customer centric:

88% dos consumidores afirmam que as experiências são tão importantes quanto a qualidade dos produtos ou serviços;

  • 73% esperam que as empresas entendam suas necessidades pessoais e expectativas;
  • 62% valorizam companhias que antecipam suas necessidades;
  • 62% compram mais de marcas que tenham uma conexão emocional;
  • 48% trocaram de marca no último ano por outra com um melhor serviço de atendimento ao cliente.

Faça parcerias de sucesso

Pensa bem: o consumidor não reclama com a transportadora caso a encomenda chegue atrasado, não é mesmo? Se faltarem peças no pedido ou receber itens com defeitos, o cliente não vai buscar soluções diretamente com o seu fornecedor, certo? Se vir uma propaganda enganosa nas redes sociais, ele não vai entrar em contato com a agência de marketing para exigir o cumprimento da oferta, concorda?

Pois bem, como você pode perceber, as parcerias impactam diretamente na experiência do cliente. O pior é que os prejuízos na imagem sempre caem nas costas do e-commerce. Sendo assim, cuidado na hora de escolher fornecedores, transportadoras, influenciadores digitais para representar a marca, serviços de marketing, empresas de tecnologia e por aí vai.

Conte com o apoio de profissionais qualificados

Um negócio é feito por pessoas e para pessoas, contar com profissionais qualificados e comprometidos com os resultados do negócio, portanto, é fundamental para alcançar a maturidade no e-commerce.

Os profissionais de TI, big data e analytics ganham destaque nesse contexto porque são os principais responsáveis pela digitalização da empresa. Mesmo assim, é necessário envolver todo o time para promover garantir o sucesso da estratégia.

Equipe financeira, administrativa, operacional, marketing, atendimento e todos os setores precisam comprar a ideia, e trabalhar para avançar em termos de maturidade.

E mesmo que você conte com o suporte de pessoas experientes, os treinamentos constantes ainda são necessários. Todos os profissionais precisam se atualizar constantemente para adquirir novas habilidades e competências, em especial em ambientes em processo de transformação digital.

A capacitação das lideranças é outro ponto importante. Afinal de contas, os gestores são responsáveis por estruturar times, delegar tarefas e fazer acompanhamento de desempenho.

Pense na cultura organizacional

Imagine uma empresa com cultura organizacional rígida, que não admite erros, com processos ultrapassados e que não valoriza o potencial de seus funcionários. Dificilmente os colaboradores conseguiriam evoluir em um ambiente assim, concorda?

Pois bem, para permitir o crescimento, é fundamental que a empresa tenha uma cultura de inovação e dê espaço para os funcionários usarem a criatividade. Tentar, errar, aprender, tentar de novo e acertar faz parte desse processo.

Use dados para melhorar a qualidade dos serviços

Uma das maiores riquezas extraídas da digitalização são os dados. Com eles, é possível entender melhor o comportamento do consumidor e identificar tendências.

E não adianta nada ter essas informações em mãos se elas não forem usadas em prol da organização, não é mesmo?

Para definir os canais de vendas e atendimento ideais, por exemplo, é legal entender quais são as preferências do consumidor. Dessa forma, você estabelece uma comunicação nos canais que o consumidor mais usa e com uma abordagem adequada. Isso faz toda a diferença na experiência e, por consequência, nos resultados do negócio.

Mais: para garantir uma riqueza ainda maior de dados, vale integrar os canais de comunicação com uma boa estratégia omnichannel. Dessa forma, é possível centralizar as informações para nortear os processos de decisão da empresa.

Sendo assim, aproveite os dados para gerar insights e implementar melhorias na empresa.

Isso vale para definição de mix de produtos, formas de pagamento, canais de atendimento, precificação, políticas de entregas e por aí vai. Lembre-se de adequar as ações à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), combinado?

Mensure os resultados

Não dá para saber se o e-commerce atingiu maturidade digital com base em achismos. Para ter certeza de que as ações estão no caminho certo – ou não -, é fundamental mensurar os resultados. Portanto, comece a estratégia com um mapeamento de presença digital para entender em que estágio a sua empresa está.

Além do mais, vale medir o impacto das táticas de maneira geral e individualizada. Se você vende no Facebook, Instagram, marketplace, loja física, entre outros canais, por exemplo, é importante ter os resultados específicos para entender o peso que cada um deles tem na estratégia.

Por fim, para atingir maturidade no e-commerce, é necessário estruturar o negócio corretamente para garantir competitividade digital. Esse trabalho inclui tecnologias em todas as estratégias da empresa, como planejamento, precificação, gestão financeira, marketing e por aí vai. Mas olha: atingir o topo não significa que o trabalho acabou, viu? Empresas maduras vivem em busca de inovações e investem na melhoria contínua.

Ásia altera características do comércio transfronteiriço

As viagens não foram o único setor interrompido pelos problemas de fronteira da Covid, pois o varejo também enfrentou gargalos na logística, causando custos vertiginosos em mercadorias e atendimento. A Organização Mundial do Comércio observou um declínio de 5,3% no comércio mundial de mercadorias durante o auge da pandemia e espera-se que ainda seja prejudicado como resultado – embora a Ásia continue a impulsionar o crescimento das exportações.

Os problemas na cadeia de suprimentos também trouxeram dificuldades para adquirir estoque e atualizar o estoque, pois o fornecimento tradicionalmente por canais e eventos offline foi suspenso. No passado, os varejistas precisavam viajar por toda parte para adquirir produtos exclusivos e aspirar marcas locais de volta aos seus mercados domésticos. No entanto, o fornecimento de novos produtos em meio à pandemia global quando as fronteiras são fechadas, limitando as visitas a fábricas e feiras comerciais, impediu os varejistas de descobrir novas marcas. Apesar disso, marcas e fábricas independentes se tornaram criativas por meio de modos alternativos, como conteúdo no TikTok para enfatizar a descoberta da marca. Apesar disso, a falta de mercadorias nos mercados locais aliada à suspensão das viagens levou os consumidores a gastarem no exterior, secando os negócios locais.

Todos esses fatores combinados com margens reduzidas têm sido cada vez menos viáveis ​​para os varejistas gastarem seu precioso tempo e dinheiro comprando mercadorias além-fronteiras. Em resposta aos desafios nasceu a Peeba, uma plataforma de atacado business-to-business (B2B) com sede em Hong Kong, na qual a substituição de feiras comerciais, a empresa digitalizou o antiquado processo de atacado. A plataforma ajuda os varejistas a adquirir produtos locais de todo o mundo, onde clientes notáveis ​​como DFS Singapore, Slowood em Hong Kong e Marais em Taiwan têm usado a plataforma para descobrir novas marcas em um esforço de trazer marcas de nicho e ofertas exclusivas de produtos para aumentar o apetite local.

Os varejistas, incluindo da Ásia, tiveram que se curvar às mudanças drásticas nos gastos dos consumidores, comportamento de compra e nas tendências flutuantes – tornando difícil apaziguar, com novos produtos que se encaixam. Para localizar mercadorias e opções de produtos, a plataforma da Peeba usa IA para entender as tendências do varejo e fornecer recomendações com base nas compras e tendências de outros vendedores locais para corresponder aos dados de outras marcas e varejistas. Isso também ajuda as marcas a navegar pelas complexidades do mercado fragmentado da Ásia, incluindo logística regional, idiomas locais, moedas, regulamentações e práticas comerciais em cada região.

Onde as lojas familiares são frequentemente limitadas com opções de marcas disponíveis devido aos requisitos de pedido de pedido inflexíveis, agora podem experimentar novas linhas de produtos através dos termos de remessa da plataforma, permitindo a devolução de mercadorias não vendidas dentro de dois meses para incentivar e testar novos produtos ofertas. Os varejistas normalmente também precisariam comprar mercadorias com antecedência, onde mercadorias não vendidas podem afetar o fluxo de caixa de uma empresa e o armazenamento ser um problema.

Enquanto isso, os custos de envio podem representar até 20% dos custos de estoque para os varejistas, especialmente com os preços disparando em meio ao Covid, levando à inflação dos preços ao consumidor. Desde então, a compra em grupo da comunidade explodiu na China, à medida que vizinhos e colegas agrupam pedidos para atingir o preço do comprador e atender aos preços MOQ (quantidade mínima do pedido) para economizar nos custos de envio. Adotando esse conceito, a Peeba está atualmente seguindo um modelo de compra em grupo no atacado para reduzir drasticamente os custos de envio e ajudar os varejistas a aumentar suas margens. Isso nivelou o campo de atuação para varejistas de pequeno e médio porte (PME) que individualmente têm poder de barganha limitado para acessar marcas exclusivas e reduzir os custos de remessa internacional sem colocar o risco para as marcas ou suas margens.

Em uma tentativa de proteger as margens dos varejistas, otimizar seu fluxo de caixa e agilizar a descoberta de novas marcas, o modelo ‘Compre agora, pague depois’, que surgiu pela primeira vez no espaço de varejo de consumo, está chegando ao contexto de atacado B2B. Traduzindo esse modelo para atacado B2B, Peeba está implementando um modelo “Venda primeiro, pague depois” na Ásia (também conhecido como consignação).

Em colaboração com a empresa de infraestrutura de pagamento Choco Up, os comerciantes podem comprar mercadorias com custo inicial zero, pois os parceiros visam promover o desenvolvimento do varejo e atacado na Ásia. A empresa usa aprendizado de máquina para automatizar verificações de crédito e análise de risco de crédito para avaliar seus 25.000 usuários de varejo. Isso aliviou o fardo para muitos varejistas, com um fluxo de caixa mais flexível, eles podem alocar recursos para salários e aluguel.

Peeba é diferente de Etsy, Wish ou Shopee, onde a maioria das vendas é direcionada aos consumidores sem foco nos revendedores. O modelo ‘Venda agora, pague depois’ beneficia os varejistas com condições de pagamento favoráveis ​​e minimizando o risco de mercadorias não vendidas. Usando tecnologias de ponta e experiência em cadeia de suprimentos para resolver muitos desses problemas, o mercado atacadista de varejo B2B está vendo uma onda de inovação que visa ajudar os varejistas a sobreviver e prosperar em meio às pressões contínuas da pandemia.

Atualmente, a Peeba é a única operadora que estende essa tendência para a APAC, liderando seu modelo de financiamento no que o CEO Jacky Lai descreve como o plano da empresa de “atacar a estrutura de custos do atacado de varejo B2B na Ásia”, diz.

E-commerces de revenda mostram que lojas físicais são vitais para o setor

Revenda, re-comércio e segunda mão são nomes intercambiáveis ​​para um setor em ascensão no varejo – a nomenclatura indecisa é um sinal de sua juventude e potencial. Uma pesquisa recente divulgada pela ThredUp, líder no espaço de revenda, e conduzida pela GlobalData, uma empresa de análise de varejo, revelou uma estimativa de que o mercado de varejo de segunda mão mais que dobrará até 2026, atingindo US$ 82 bilhões. Além disso, a revenda crescerá 16 vezes mais rápido do que o setor de varejo de vestuário mais amplo, com as empresas de revenda representando 18% da indústria de vestuário até 2031.

Na semana passada, a Fashionphile, uma das revendedoras nativas digitais, abriu um centro de autenticação e showroom na cidade de Nova York. O local abrigará cerca de 15 mil bolsas e acessórios, um estúdio fotográfico e oito escritórios de compras. Além disso, funcionará como um ponto de contato para os vendedores trazerem produtos em troca de dinheiro. Esta abertura segue um estúdio de vendas da Madison Avenue de 2018 e um local em Carlsbad, Califórnia. A empresa descobriu que esses locais físicos atuam não apenas como um ponto de venda, mas no caso de Carlsbad, cerca de 78% dos clientes saíram com algo na mão.

Pode parecer contra-intuitivo para um revendedor de e-commerce abrir um local direcionado a vendedores, mas, como qualquer outra marca de comércio eletrônico, há um enorme benefício experiencial em ter um ponto de contato físico.

As lojas ajudam a reparar o desafio de envio de produtos, especificamente itens de grandes dimensões. Os consumidores querem vender e comprar produtos usados, mas vender pelo correio pode ser complicado. Isso porque os mercados de revenda mais famosos exigem que os vendedores tirem fotos, listem seus produtos, imprimam etiquetas, embalem itens e levem o pacote aos correios. Além disso, muitos não são pagos até que o produto seja vendido no site da empresa, o que significa um trabalho para o vendedor, com atraso ou potencialmente sem retorno.

A Out&Back, um balcão único para comprar ou vender equipamentos novos e usados ​​para atividades ao ar livre, anunciou recentemente um programa piloto para recomprar produtos na loja selecionada da Dick’s Sporting Goods and Public Lands em Pittsburgh e Denver. Após uma extensa pesquisa, a empresa “chegou à conclusão de que a) há muito atrito no processo de envio por correio para fazer com que alguns vendedores se envolvam e b) nem tudo o que as pessoas querem vender é econômico para enviar”, compartilhou fundador e CEO, Barruch Ben-Zekry.

“Por meio de nossa parceria com a Dick’s and Public Lands, se um vendedor optar por deixar seu item na loja, não há mais etiqueta de envio para imprimir, não há mais caixa para encontrar, não há mais embalagem para fazer. Os vendedores podem deixar seu item em um local amigável, acolhedor e envolvente, e são pagos antes de sair da loja”, acrescentou. Ao focar na complexidade do processo de venda, a empresa concluiu que uma loja parceira seria um canal de aquisição fundamental para novos vendedores.

Uma parceria faz sentido para marcas que não querem os custos indiretos e logísticos de descobrir a revenda. Mas para uma gigante como a Ikea, a revenda é mais do que gerenciável por conta própria. Em 2021, a Ikea lançou seu serviço de recompra e revenda nos EUA após alguns pilotos bem-sucedidos nacional e internacionalmente.

Notavelmente, o primeiro piloto na Pensilvânia foi muito bem-sucedido, com 100% do produto comprado sendo revendido. Esses programas são populares há algum tempo no setor de vestuário do varejo, mas estão apenas começando a se firmar no espaço de produtos superdimensionados, onde as lojas desempenham um papel mais vital.

Vendedores recebem dinheiro e varejistas, tráfego 

Um apelo às lojas é o influxo imediato de dinheiro para o vendedor. No caso de Out&Back e Fashionphile, as empresas dão dinheiro aos consumidores em troca de seus itens usados, sem compromisso. No entanto, a maioria das marcas diretas ao consumidor segue o caminho restrito, garantindo que os consumidores permaneçam fiéis. Por exemplo, Patagonia e Levi’s dão crédito aos vendedores para uma nova compra. Mas, em última análise, qualquer uma das opções coloca dinheiro na carteira do comprador.

E o benefício não é apenas para os vendedores. Um aumento nos vendedores traz tráfego e clientes em potencial para uma loja, uma vantagem para varejistas e marcas parceiras que executam seus próprios programas de revenda.

Não está claro como será o mercado de revenda no futuro. As plataformas de revendedores independentes como Thredup dominarão? As marcas, revendas ou diretas ao consumidor, criarão seus próprios programas na loja? Ou haverá grandes parcerias entre plataformas de tecnologia de revenda e varejistas? O plano para o setor ainda não foi totalmente formado e continuará evoluindo, mas não importa quais linhas a indústria trace, as lojas físicas estarão entre elas.

E-commerce conversacional: seu negócio está preparado para o pós-pandemia?

Que a pandemia abriu novos caminhos no universo digital, é fato. O que é importante levar em consideração também é que muitas dessas novidades podem ser consideradas vias sem volta, por atenderem melhor às expectativas atuais dos clientes e por estarem mais presentes e mais próximas do público.

Nesse contexto, em que o mundo todo passou meses interagindo apenas pela Internet, o e-commerce conversacional trouxe grandes transformações no relacionamento com os clientes, principalmente no setor de varejo. Em vez de simplesmente entrarem em uma loja virtual e colocarem os produtos em uma cesta online, os consumidores passaram a contar com um assistente (chatbot), em muitos casos, desenvolvido por uma inteligência artificial, para concluírem um pedido e interagirem com as marcas.

Além de o nível de satisfação do cliente com a compra ser maior, a ferramenta proporciona vantagens por fazer um atendimento diferenciado. Evitar o abandono do carrinho virtual e fidelizar o consumidor são alguns exemplos.

Os números justificam as mudanças do setor durante esse período de pandemia. Em 2021, houve uma alta de 48,41% no faturamento online, de acordo com o Indicador de Consumo MCC-ENET. Se considerarmos a partir de março de 2020, início da pandemia no Brasil, o total acumulado atingiu a marca de 124,89% de crescimento no faturamento.

Todo esse crescimento é reflexo da mobilização tanto das empresas, por estarem ou manterem uma presença mais forte no digital, como também da aceitação dos clientes, adaptados cada vez mais às compras virtuais, principalmente pós-pandemia.

Como potencializar o e-commerce conversacional?

Mais do que uma estratégia que faz uso dos serviços de mensageria, o e-commerce conversacional pode ser utilizado para interagir com toda a jornada de consumo do cliente e transitar vendas para eliminar ruídos em todo processo de compra.

Por proporcionarem um escalonamento por meio de mensagens automáticas, os chatbots suprem as necessidades de consumo sem terem que ir para o site do e-commerce ou acessarem um navegador. Portanto, reduzem a sobrecarga no atendimento e trazem possibilidades para melhorar a eficiência de sua equipe.

A adoção da ferramenta traz benefícios também aos consumidores, que encontram nos chatbots a resolução de problemas, obtenção de respostas rápidas em emergências e atendimento 24 horas.

WhatsApp: estratégia de e-commerce conversacional

De acordo com uma pesquisa feita pelo Mobile Time, uma informação importante para atestar a representatividade dessas interfaces conversacionais é que o app do WhatsApp está presente na tela inicial em 54% dos smartphones no Brasil e ainda é o mais utilizado ao longo do dia. Os dados apontam que 33% dos entrevistados colocaram esse app como sua plataforma mais aberta. Atualmente, já são mais de 140 milhões de brasileiros conectados nesse aplicativo.

Abaixo, alguns exemplos das possibilidades de implementação oferecidas pelo WhatsApp:

  • Automatizar, via chatbot, respostas para as perguntas mais frequentes dos consumidores, tomando a decisão de compra mais fácil. Um exemplo são perguntas voltadas tanto para os produtos do site como informações do próprio e-commerce. A intenção é reduzir ao máximo as chances de os clientes desistirem da compra;
  • Enviar, de forma proativa, o status do pedido em cada estágio em que ele se encontra. O objetivo é manter o cliente informado, ou até mesmo permitir que o cliente consulte o status da compra quando desejar;
  • Enviar notificação sobre os carrinhos que foram abandonados, para incentivar os clientes a continuar seu processo de compra;
  • Enviar notificação para recuperar boletos que não foram pagos na data de vencimento;
  • Otimizar o processo de troca e devolução, permitindo que seja um processo ágil e com pouco atrito na relação com o cliente;
  • Automatizar o agendamento de serviços e reuniões, com rapidez e sem complicações;
  • Em vez do e-mail, coletar as avaliações do cliente pela interface se torna um grande diferencial e potencializa a coleta das reviews;
  • Finalizar um pedido via chatbot e transmitir uma experiência de canal único para os clientes. Atualmente, os clientes podem navegar e fazer pedidos pelo próprio chatbot do WhatsApp, eliminando a necessidade de levá-los para uma plataforma diferente, aumentando a probabilidade de venda;
  • Geração de contatos interessados em comprar com você. O chatbot permite automatizar todo o processo e fazer com que os clientes forneçam seus detalhes por meio de um link. Com os dados (nome e telefone), é possível incluir o cliente em um “call to action” para enviar atualizações dos produtos ou disponibilidade de estoque para os produtos desejados.
  • Aderir ao “Click to Chat” do WhatsApp nas campanhas de Google, Facebook ou Instagram, para serem direcionados para uma conversa dentro do WhatsApp buscando formas para engajar.

A adoção do e-commerce conversacional é um instrumento que pode transformar e personalizar completamente a maneira como você se comunica e se relaciona com seu cliente e, com isso, trazer resultados ainda mais significativos para a sua empresa. Você já está preparado para o mundo pós-pandemia?

Segundo Worldpay, crescimento do e-commerce no Brasil será de 18% até 2025

Ocomércio eletrônico latino-americano terá um crescimento médio anual de 19% até 2025. Segundo o relatório The Global Payments Report 2022, da Worldpay from FIS, a Argentina terá uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 26% no período. Por outro lado, os dois maiores mercados da região, Brasil e México, vão atingir 18% e 17%, respectivamente. A expansão se baseia no amplo leque de métodos de pagamento que, a cada ano, se diversifica ainda mais. Este é um dos cenários apresentados pelo estudo — que está em sua 7ª edição e traz uma fotografia real sobre meios de pagamentos online e físico em 41 países. Na América Latina, o levantamento contemplou seis países, entre eles, o Brasil.

Formas tradicionais de pagamento, como cartões de crédito e dinheiro em espécie, ainda são muito usadas. No entanto, pesquisa aponta que seguem com perda gradativa de participação no comércio eletrônico. Em 2021, os cartões de crédito, por exemplo, representaram 39,3% do valor das transações e se destacaram como a maior presença no setor em todos os mercados da América Latina. O Brasil, aliás, foi o país em que houve a maior aderência dos consumidores por sua utilização com 44,7%. Os cartões de débito, por sua vez, compuseram outros 18,2% do valor das transações da região no ano passado.

Aumento das carteiras digitais na América Latina

Já Peru e Chile, onde nota-se a ascensão de suas populações com conta em banco, vão contribuir para as taxas projetadas quanto ao uso de cartões até 2025. Mesmo com redução de 3% de sua participação, os cartões de crédito vão manter-se na liderança dos pagamentos no e-commerce nos mercados latino-americanos nos próximos anos, exceto no México. Neste país, a popularidade crescente das carteiras digitais deve assumir a liderança. Já em 2024 será o principal método de pagamento no comércio eletrônico em participação no valor das transações.

Imagem de uma tabela de informações sobre a América Latina
O crescimento sustentado das carteiras móveis na América Latina, com uma média de 27% ao ano, fará com que o método quase dobre entre 2021 e 2025 na região.

As transações de pagamentos feitos com dinheiro em espécie estão projetadas para cair pela metade até 2025 diante dos 3,8% dos gastos no e-commerce da região em 2021. Com relação ao Brasil, esta forma de pagamento (que representava a maioria dos pagamentos nos pontos de venda até 2018) caiu abaixo de um terço do valor de pagamentos em 2021. Agora, a previsão é que o método reduza abaixo de 25% até 2024.

Migração

Várias são as razões que levam o consumidor a migrar do dinheiro em espécie e cartões de crédito para carteiras digitais e BNPL (do inglês Buy Now, Pay Later). Os fatores que contribuem para a redução da participação dos cartões de crédito, por exemplo, incluem:

  • aumento de métodos de pagamento alternativos;
  • migração de volume para carteiras digitais vinculadas a crédito e débito;
  • consumidores optando por crédito sem juros na forma de BNPL;
  • mercados verticais centrados em crédito.

As carteiras digitais representaram 19,2% dos gastos no comércio eletrônico da América Latina em 2021. A projeção é ampliar para 25% do valor das transações até 2025. Os mexicanos foram os que mais transacionam por meio das carteiras digitais na região, representando cerca de 27% do valor das transações em 2021 e a perspectiva é que se aproximem de 36% de participação até 2025.

Aumento de transferências por Pix no Brasil

As transferências bancárias representaram 9,7% dos gastos regionais no comércio eletrônico em 2021, com projeção semelhante (9,4%) até 2025. Porém, seu uso assume trajetórias variadas. Há estimativa de queda, no Peru, de 8,8% em 2021 para 3,8% em 2025, e na Colômbia de 16,5% para menos de 10% nos mesmos períodos. No Brasil, com a introdução do sistema de pagamento instantâneo Pix, a previsão é que as transferências bancárias subam de 10,9% para quase 18% em 2025.

As opções de BNPL começam a ganhar tração no comércio eletrônico da América Latina. Os valores das transações permanecem baixos — abaixo de 1% —, mas as taxas de crescimento serão uma das mais rápidas do mundo. Estima-se um aumento de 98% de 2021 a 2025, quando o método passará a responder por aproximadamente 2,2% do valor das transações no e-commerce latino-americano.

Sete dicas para agilizar a entrega de produtos na sua loja online

De acordo com o relatório Setores do E-commerce, elaborado pela Convertion, o e-commerce brasileiro teve alta de 1,89% em janeiro de 2022 em comparação a dezembro de 2021. É um ótimo resultado, já que o primeiro mês do ano é historicamente mais fraco na comparação com dezembro.

Ainda de acordo com o relatório, os principais e-commerces e marketplaces do país somaram mais de 1,76 bilhões de acessos em janeiro de 2022. Esses dados reforçam que o comércio eletrônico se mantém aquecido e em crescimento, apesar da retomada completa do varejo físico.

Para quem trabalha no e-commerce, o crescimento do mercado também significa o aumento da concorrência, o que leva empreendedores a buscarem maneiras de atrair clientes e se destacarem. Nesse sentido, a logística para e-commerce e a eficiência na entrega de produtos podem fazer a diferença. Mas como? Confira a seguir sete dicas!

1 – Entrega de produtos: ofereça modalidades de frete

Um dos primeiros tópicos que devemos tratar quando falamos da entrega de produtos no e-commerce é o frete, mais especificamente as modalidades de entrega. Existem dois tipos de frete para e-commerce que o lojista precisa oferecer aos clientes se não quiser perder vendas:

  • Frete econômico: é a modalidade de entrega mais barata, embora o prazo de envio costume ser maior.
  • Frete expresso: é o tipo de entrega que prioriza o prazo de envio, mas costuma custar um pouco mais caro.

Uma pesquisa da consultoria Econsultancy apontou que 55% dos abandonos de carrinho no e-commerce brasileiro acontecem por causa do preço do frete. Esse número ilustra a importância de oferecer fretes mais baratos aos clientes.

Por outro lado, um levantamento da PwC mostrou que 40% dos consumidores estão dispostos a pagar mais caro para receberem suas encomendas o mais rápido possível.

É por isso que oferecer essas duas modalidades de entrega de produtos pode atrair tanto os clientes que prezam pelo frete mais barato quanto aqueles que priorizam a agilidade.

2 – Organize seu estoque

Para agilizar o processo de separação dos pedidos recebidos, é importante que seu estoque esteja organizado. Sabendo exatamente onde cada item está, o lojista poupa tempo e otimiza seu trabalho.

Algumas lojas virtuais usam o princípio da curva ABC de estoque para organizar seus itens guardados. Nesse método, os produtos são separados de acordo com seu volume de vendas, dos mais populares aos menos populares.

Se você tem itens no estoque que são vendidos com frequência, é natural que eles fiquem armazenados de maneira que o acesso seja mais fácil e rápido.

3 – Aprimore seus métodos

É muito importante que o lojista pense em questões como: com que frequência será feita a separação e embalagem dos pedidos? Quem vai fazer isso?

Dependendo do volume de vendas que seu negócio tem e da mão de obra disponível, pode não ser viável parar a todo momento para separar e montar pedidos. Muitos lojistas percebem que é mais prático juntar um determinado número de vendas e reservar um momento do dia para separá-las e embalá-las.

Aqui cabe um alerta: não demore muitos dias para separar e enviar os pedidos. Quanto mais rápido for esse processo, mais rápido o cliente terá seu produto em mãos e mais satisfeito ele vai ficar com seu processo de entrega.

Ter um estoque organizado e contar com a ajuda de softwares de conferência de pedidos são ações que podem ajudar o empreendedor a otimizar seu trabalho de separação e embalagem.

4 – Use a embalagem ideal para envio de produtos

Usar embalagens retangulares ou quadradas (que são consideradas padrão) barateia o frete e agiliza o processo de postagem. Caixas de papelão e envelopes de segurança, por exemplo, têm esses formatos.

Fique atento para não usar embalagens grandes demais. Além de correr o risco de danificar o produto (por causa do espaço extra que permitirá que o item se mexa durante o transporte), o lojista ainda pode acabar pagando mais caro pelo frete, já que as dimensões do pacote são critérios que entram na conta do custo do envio.

Portanto, a embalagem ideal para o envio de produtos por transportadora precisa ter o tamanho certo e o formato quadrado ou retangular. O item deve ser acomodado com segurança (envolto em papel ou plástico bolha se for necessário). O pacote deve ser lacrado, e o lojista não pode se esquecer de anexar a nota fiscal ou a declaração de conteúdo na parte de fora da embalagem. Seguindo essas dicas, será possível agilizar a postagem do item e, consequentemente, a entrega de produtos.

5 – Conte com mais de uma transportadora para entrega de produtos

Atualmente, há plataforma online de cotação e contratação de frete para e-commerce que permitem a pesquisa e a compra de envios com diversas transportadoras, tudo ao alcance de um clique.

Para o empreendedor, isso é altamente vantajoso, porque permite que ele opte pela empresa de transporte que oferece os melhores preços ou os prazos mais interessantes.

Além disso, o lojista não fica dependente de apenas uma transportadora para realizar as entregas de seus produtos e pode acionar outra opção em caso de emergências ou até mesmo deixar de trabalhar com determinada empresa se notar que está tendo problemas logísticos na entrega de produtos.

6 – Agilize a postagem dos pedidos

O momento da postagem de encomendas não precisa ser estressante e demorado. Muitas transportadoras agilizam o recebimento de encomendas que estão com etyiquetas de frete geradas por plataformas online. Vale a pena se informar junto à transportadora sobre isso.

Além disso, em alguns casos, há a opção de levar todas as encomendas em uma unidade centralizadora de recebimento de encomendas. A maior vantagem aqui é poder postar todos os pacotes no mesmo local, mesmo que estejam com etiquetas de fretes de transportadoras diferentes.

7 – Faça o rastreio de encomendas

É essencial que o lojista mande o código de rastreio do pedido ao cliente. Isso ajuda a reforçar a confiança do consumidor na loja e também a controlar sua ansiedade.

Para o lojista, é uma maneira de acompanhar o andamento do envio e agir rapidamente caso note que algo está errado, como um atraso na entrega do produto.

Aqui, novamente, a tecnologia pode ajudar! Existem plataformas gratuitas de cadastro e acompanhamento de código de rastreio que permitem inclusive enviar e-mails automáticos aos clientes toda vez que o status do andamento da entrega mudar junto à transportadora.

Gostou das dicas? Atentando-se a esses detalhes, a entrega de produtos na sua loja virtual será mais fácil e eficiente. Os consumidores com certeza vão notar isso e, aos poucos, a logística da sua loja virtual vai se destacar e se transformar em um diferencial competitivo.

Moda Rio faz parceria com Correios para oferecer consultoria de comércio eletrônico

A iniciativa poderá ser estendida para outros sindicatos ligados à Firjan e associações da indústria da moda.

O Sindicato do Vestuário do Rio de Janeiro e Grande Rio (Moda Rio), entidade ligada à Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), lançou no começo do mês uma parceria com os Correios para oferecer consultorias em comércio exterior, comércio eletrônico e logística, além da realização de workshops e a criação de um canal de atendimento exclusivo para os associados da instituição interessados em aplicar as soluções em suas empresas.

O presidente do Moda Rio, Victor Misquey, destacou a importância do comércio eletrônico para a indústria da moda fluminense, considerando o crescimento expressivo que esse segmento do varejo apresenta ano após ano, durante reunião para finalizar os termos da parceria, realizada em março.

A gerente de desenvolvimento de mercado dos Correios, Rosana Furtado, ressaltou a contribuição que a empresa pode oferecer para os empreendedores que desejam desenvolver o canal de vendas via internet, com orientações, capacitação e serviços. Segundo ela, os Correios oferecem soluções completas em logística, como o Correios Log+, por meio do qual a estatal cuida desde a armazenagem dos produtos até a entrega dos pedidos na casa do consumidor final.

A iniciativa poderá ser estendida para outros sindicatos ligados à Firjan e associações da indústria da moda. Ao todo, 21 sindicatos, de diferentes setores, são filiados à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. No ramo da moda, são 330 associados, desde lojas, confecções e fábricas do setor têxtil
Além disso, os Correios estão abertos a discutir parcerias com entidades representativas interessadas e empresas que desejam mais informações sobre as soluções para negócios oferecidas pela estatal.