As inovações da Amazon para realizar entregas por todo Brasil, incluindo comunidades ribeirinhas do Amazonas

Entregas mais rápidas agora são uma realidade para comunidades de Manaus e diversas regiões remotas do país, promovendo inclusão e desenvolvimento.

Em 2019 as operações da Amazon no Brasil contavam com apenas 1 Centro de Distribuição e um portfólio de 1 milhão de produtos disponíveis para venda. 5 anos depois, com mais de 100 polos logísticos e um portfólio entre varejo e serviços de marketplace, a Amazon realiza entregas para clientes em 100% dos municípios brasileiros.

Foi com esse propósito que desenvolvemos um projeto de entregas na Amazônia, incluindo a zona rural de Iranduba, a 27 quilômetros de Manaus. Com poucas rodovias, muitas delas em condições precárias, e com acessos interrompidos em dias de chuva, além da necessidade de barcos para chegar até a porta dos moradores, essa comunidade vivia isolada. Porém, desde o lançamento do projeto, as 86 famílias que vivem ali agora recebem suas encomendas com velocidade de até dois dias para milhares de produtos, graças a um barco voadeira que realiza as entregas diretamente às suas portas.

Entregas a cada vez mais CEPs em cada vez menos tempo

Na Amazon, otimizar as entregas é uma prioridade constante. Com o apoio da nossa inteligência artificial de última geração, conseguimos aprimorar nossas operações de maneira significativa. Tecnologias como empacotamento e roteamento otimizados, baseadas em algoritmos de Machine Learning, nos permitem escolher o tamanho ideal das embalagens e as rotas mais eficientes, o que resulta em uma redução no uso de materiais, maior aproveitamento do espaço nos caminhões, diminuição do tempo de entrega e cortes no consumo de combustível e emissões de carbono.

Além disso, analisamos cada região individualmente, adaptando os meios de transporte às necessidades específicas, seja por via aérea, terrestre ou fluvial. Manaus é um exemplo disso. Por lá, combinamos transporte aéreo e fluvial, com as entregas de última milha realizadas via lancha para a comunidade ribeirinha do Lago do Catalão que, até então, não recebiam encomendas de quaisquer ordens uma vez que nem os Correios chegam nessa região.

Mas não é só no Norte do país que a Amazon se dedica em realizar entregas. Nossa prioridade é que os clientes recebam seus produtos de forma rápida, segura e com nosso padrão de qualidade em todas as regiões. Só nesse ano, a Amazon Brasil e a Azul anunciaram 18 novas rotas aéreas para acelerar o atendimento nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país, como parte da missão de otimizar entregas para ainda mais clientes, reduzindo prazos de até sete para dois dias em diversas localidades. Totalizando 42 rotas em todo o país, a Amazon e Azul já entregaram mais de 12 milhões de produtos por diversas regiões do Brasil, e nosso objetivo é continuar a ofertar entregas cada vez mais seguras em um menor tempo possível para todo o território nacional.

Mais que produtos: inclusão e desenvolvimento

Levar o consumo para a comunidade ribeirinha de Manaus e região Norte não diz respeito apenas aos produtos. É um passo fundamental para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico local. A maior acessibilidade a produtos e serviços impacta positivamente a vida das pessoas, gera oportunidades de emprego e renda, e contribui para o desenvolvimento da região.

Afinal, a expansão abraça o jeito Amazon de impactar positivamente a comunidade à qual atende e na qual opera. Para isso, contratamos mão de obra local e de comunidades próximas. Além disso, providenciamos a instalação de um poço artesiano, que serve como ponto estratégico para as entregas realizadas por barco.

A Logística da Amazon opera por meio de uma rede interconectada de pessoas, centros logísticos e tecnologias avançadas, fortalecida por provedores parceiros de entregas. Essa infraestrutura visa oferecer um serviço mais rápido e confiável, aprimorando a experiência geral do cliente.

A ação soma-se a diversas de nossas iniciativas recentes, que incluem envolvimento em projetos sustentáveis, como a parceria com a To Do Green, focada na neutralização de carbono, com a Favela Log, focada na entrega em favelas, e com a Azul Linhas Aéreas, que busca encurtar os tempos de entrega nas distâncias mais longínquas do nosso país.

Na Amazon somos comprometidos em constantemente melhorar a experiência do cliente e, ao mesmo tempo, impactar positivamente o país, gerando novos empregos (diretos e indiretos), capacitação e oportunidades de negócios para todos os tipos de empresas e membros das comunidades onde operamos.

Fonte : https://www.aboutamazon.com.br/noticias/operacoes/as-inovacoes-da-amazon-para-realizar-entregas-por-todo-brasil-incluindo-comunidades-ribeirinhas-do-amazonas

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Se prepare para a Black Friday 2024: pesquisa de intenção de compra da Wake

A data mais importante para o varejo está chegando: a Black Friday. E, entender a intenção de compra do consumidor para o período é uma importante chave para destravar a estratégia de marketing que seu negócio está precisando para garantir uma melhor experiência ao cliente e aumentar a conversão de vendas. Pensando nisso, a Wake desenvolveu em parceria com o Opinion Box a Pesquisa de Intenção de Compra na Black Friday 2024.

Entenda quais canais de compra o consumidor têm preferência, qual meio de pagamento será mais utilizado, os itens mais visados e quanto os brasileiros pretendem gastar somente na Black Friday.

Planejamento antecipado e categorias mais desejadas

O período que antecede a Black Friday é crucial para o sucesso da estratégia de marketing e vendas do varejo. Ter ferramentas que ajudem o seu negócio a entender o comportamento do consumidor impacta em uma comunicação assertiva de descontos e categorias de produtos que atendam o real interesse dos clientes que estão prontos para adquirir algum produto, além de encantar e incentivar aquele consumidor que ainda está indeciso.

Segundo a pesquisa da Wake, 66% dos consumidores pretendem adquirir algum produto na Black Friday e 23% ainda não se decidiram. Destes, 55% estão mais focados em comprar itens que supram sua necessidade (55%) do que itens de desejo (45,9%), aqueles que geralmente ficam esperando no carrinho ou nos favoritos por uma oferta atraente. Dentre os produtos preferidos, a categoria de eletrônicos e informática ocupa a primeira posição (26,2%), seguido de eletrodomésticos e eletroportáteis (23,4%), e moda e acessórios (20,4%).

Além disso, para comprar esses itens uma tendência que ganha força é a antecipação na busca por ofertas. O brasileiro já está de olho na variação de preços desde agora (32,5%), enquanto a maioria dos entrevistados afirmou que vai começar a pesquisar por produtos com cerca de um mês de antecedência (37,8%). Isso mostra que o consumidor brasileiro está cada vez mais informado e atento, buscando garantir as melhores oportunidades.

“Essas informações são valiosas na hora de montar estratégias de venda que combinem preços competitivos e uma experiência de compra integrada, tanto online quanto offline”, conta Alessandro Gil, VP da Wake. “Além disso, é crucial acompanhar o comportamento do consumidor para melhor organizar sua logística dos produtos e ofertas, de acordo com seu estoque de produtos e desejo do consumidor”, explica.

Onde e o que o consumidor quer comprar?

A Black Friday 2024 traz uma tendência de preferência pelos canais de compra online. A maioria dos consumidores brasileiros está optando por e-commerce (58,2%), marketplaces (47,8%) e aplicativos de compra (44,3%) como os principais meios para aproveitar as promoções. Isso reflete uma mudança no comportamento de consumo, onde a conveniência, variedade de produtos e a possibilidade de comparar preços em tempo real tornam os canais digitais mais atraentes. No entanto, as lojas físicas continuam relevantes, sendo a escolha de quase 30% dos consumidores. Para muitos, a experiência de ver e tocar os produtos, além da possibilidade de negociar condições especiais, ainda são fatores importantes. Essa diversidade de canais reforça a importância de uma estratégia de vendas omnichannel, onde as marcas precisam estar presentes tanto no digital quanto no físico para atender a diferentes perfis de consumidores.

Além disso, a pesquisa revela uma interessante divisão entre consumidores que buscam itens de necessidade e aqueles que estão de olho em produtos de desejo. 55% dos brasileiros veem a Black Friday como o momento ideal para adquirir produtos essenciais, seja para a casa, trabalho ou uso pessoal. Por outro lado, uma parcela significativa (45,9%) planeja aproveitar as promoções para finalmente comprar aquele item que sempre esteve no radar, mas nunca entrou no orçamento. Esse comportamento revela um consumidor mais estratégico e consciente, que se prepara financeiramente para aproveitar tanto as oportunidades de economizar em compras importantes quanto realizar um pequeno sonho de consumo.

A Black Friday não é apenas sobre ofertas; é também sobre planejamento e tomada de decisão inteligente, onde cada compra é pensada para trazer o melhor custo-benefício. Fique atento ao comportamento do consumidor e adapte suas ofertas de acordo com as tendências observadas, aproveitando o aumento da antecipação nas buscas e a diversidade de meios de pagamento preferidos.

Acesse o site e baixe a pesquisa da Wake com a Opinion Box na íntegra.
https://materiais.wake.tech/pesquisa-black-friday-2024

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/eua-revisam-brecha-comercial-e-planejam-taxacao-de-e-commerces-chineses

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Serviços de comércio eletrônico transfronteiriço ajudam mais produtos brasileiros a entrar no mercado chinês

Beijing, 16 set (Xinhua) — Em muitas cidades da China, a “Natural One”, uma marca de sucos vinda do Brasil, está se tornando cada vez mais comum em supermercados e obtendo sucesso entre consumidores, devido aos seus ingredientes limpos e o sabor de frutas tropicais.

“Esse é o primeiro produto brasileiro que nossa empresa introduziu no mercado chinês por meio do modelo ‘negócio para negócio’ (business to business, ou B2B, em inglês)”, disse Xiong Tao, vice-gerente-geral de relações públicas da Alibaba International Digital Commerce Group (AIDC), na Feira Internacional de Comércio de Serviços da China (CIFTIS) 2024. “Esperamos trazer mais produtos do Brasil para a China por esse meio, oferecendo aos consumidores chineses opções mais diversificadas.”

O comércio de serviços é uma parte importante do comércio internacional e uma área importante da cooperação econômica e comercial internacional. Em 2017, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alibaba Group assinaram um memorando de cooperação sobre comércios eletrônicos transfronteiriços. Em setembro de 2023, a “Natural One” concluiu a entrega do primeiro lote de pedidos por meio de modelo B2B na China, atingindo um valor total de pedidos de US$ 1,6 milhão no final do ano, segundo o Alibaba.

Na opinião de Xiong, esse “teste-piloto” bem-sucedido destaca o enorme papel dos serviços de comércio eletrônico transfronteiriço na promoção de marcas estrangeiras no mercado chinês.

Até o momento, a ApexBrasil já ajudou 60 empresas brasileiras a se estabelecerem no site internacional do Alibaba. Além do Alibaba, várias plataformas que oferecem serviço de cadeia de suprimentos transfronteiriços, como Jingdong e Bringbuys, também apareceram na CIFTIS deste ano, oferecendo novos modos de cooperação e oportunidades de desenvolvimento para expositores estrangeiros.

Para os expositores, o comércio eletrônico internacional possui várias vantagens, como atualização de informações em tempo hábil, baixo limite e ampla cobertura de mercado. No estande brasileiro dessa edição da CIFTIS, produtos como açaí em pó e chocolate do Brasil atraíram muitos visitantes.

“O mercado chinês é enorme, e a demanda dos consumidores por alimentos de alta qualidade está subindo. Por meio desta feira, esperamos encontrar mais parceiros para que as marcas brasileiras aumentem a visibilidade e as vendas no mercado chinês”, manifestou Zhou Wu, analista da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade.

Para os consumidores, o comércio eletrônico internacional proporciona uma experiência de compra mais conveniente. Segundo um funcionário da Jingdong, gigante chinesa de comércio eletrônico, o modelo de comércio eletrônico transfronteiriço, por meio da aquisição direta de produtos no país original, reduz os custos de aquisição e, por fim, diminui os preços de compras para consumidores; ao mesmo tempo, contando com equipes profissionais de aquisição em todo o mundo, os consumidores domésticos podem aproveitar mais novidades e produtos interessantes.

No início deste mês, o Gabinete Geral do Conselho de Estado da China divulgou um conjunto de diretrizes para promover o desenvolvimento de alta qualidade do comércio de serviços com a abertura de alto padrão, exigindo uma supervisão de processo integral do comércio transfronteiriço, aperfeiçoamento de serviços de logística internacional, etc, de modo a promover o comércio eletrônico transfronteiriço.

“A China tem um dos ecossistemas de comércio eletrônico transfronteiriço mais completos do mundo. Os produtos de café, própolis e açaí em pó do Brasil já são disponíveis nas plataformas online. Acreditamos que no futuro, poderemos introduzir mais produtos de alta qualidade de todo o mundo, incluindo o Brasil, para o mercado doméstico, oferecendo aos consumidores chineses mais uma opção do mundo”, disse o expositor da Jingdong.

Fonte : https://monitormercantil.com.br/servicos-de-comercio-eletronico-transfronteirico-ajudam-mais-produtos-brasileiros-a-entrar-no-mercado-chines/

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Os 6 elementos de transformação estrutural do varejo pela Inteligência Artificial

“O que a Inteligência Artificial irá transformar, de fato, o varejo ainda é campo farto para especulação. Mas algumas perspectivas já são concretas e várias delas já foram implantadas ou estão em implantação.

No plano operacional, é mais simples constatar a melhoria de todos os processos preditivos, o planejamento e a realização de atividades processuais, além de tudo o que será incorporado para aumentar a eficiência e a produtividade na logística, nos pagamentos, na experiência no e-commerce e no ponto de venda, bem como na interação, promoção, comunicação, serviços e informação ao consumidor, e no relacionamento comercial e operacional entre o varejo e seus fornecedores de produtos, serviços e soluções.

Em artigo publicado na Mercado&Consumo, Marcelo Antoniazzi, CEO da Gouvêa Consulting, tratou com bastante profundidade e extensão, com exemplos reais, o que já está sendo implantado e as perspectivas próximas.

Mas existem elementos estruturais e estratégicos que estarão em transformação como resultado dessa evolução, e pelo menos cinco deles nos parecem importantes considerar neste momento da jornada.”

O muito que tem sido mostrado como iniciativas já em operação, envolvendo personalização, predição, experiência, promoção, comunicação e relacionamento, combinando recursos conhecidos potencializados pela Inteligência Artificial, é apenas uma amostra do que virá por aí, especialmente na China, Coreia, Singapura e outras regiões da Ásia e Pacífico, quando comparado aos EUA, Europa e Brasil.

É importante lembrar que o menor rigor nos controles ligados à LGPD e suas variantes, como ocorre na Ásia e no Pacífico, poderá marcar avanços mais significativos naquela região, comparativamente ao que acontece no mundo ocidental, especialmente em tudo que envolve a relação com consumidores.

E envolvendo também os investimentos diretos do governo, como no caso da China, com a visão de que a liderança econômica e política no futuro estará diretamente relacionada à liderança em tecnologia, digital e Inteligência Artificial.

No plano estratégico, a especulação também predomina, mas os temas mais estruturais por suas diferentes vertentes merecem discussões e, se possível, antecipações pela dimensão de seus impactos.

Vale enumerar as mais significativas e desafiadoras:

O crescimento ainda mais relevante dos canais digitais na distribuição de produtos e serviços

Os canais digitais tendem a crescer mais em termos de participação nas vendas totais aos consumidores, devido à velocidade, facilidade e ao desejo dos próprios consumidores, potencializados pelo avanço do uso da Inteligência Artificial, em comparação com as lojas físicas, vendas diretas e outros canais. Os recursos que podem ser incorporados para conhecer, antecipar, servir e facilitar o processo de informação para a tomada de decisão e realização da compra serão mais importantes e ágeis nesses canais digitais. As participações das vendas do e-commerce na China e na Coreia, em relação ao varejo total, já são eloquentes em demonstrar essa realidade.

O aumento da desintermediação com marcas e fornecedores conectando diretamente o consumidor final

O crescimento dos canais digitais em suas diferentes vertentes, integrado com outros canais, será um elemento propulsor da aceleração do processo de desintermediação, envolvendo a venda direta ou integrada por meio de marketplaces e do cross-border da indústria fornecedora e das marcas para os consumidores finais. São processos que já estavam em expansão no período pré-disseminação da Inteligência Artificial Generativa e que estão sendo ainda mais acelerados, especialmente nas categorias de eletroeletrônicos, tecnologia, moda, utilidades e outras.

O avanço da globalização digital combinado com a desglobalização do varejo físico

A combinação estrutural desses dois elementos — crescimento da participação dos canais digitais e aumento da desintermediação — é um propulsor natural da expansão da globalização do varejo digital, ao mesmo tempo em que ocorre a desglobalização do varejo físico, que é, por si só, muito mais complexo, custoso e arriscado. Veja os exemplos de Walmart, Carrefour, Tesco, Marks & Spencer, Ikea, Casino e muitos outros, que têm reduzido o número de países em que operavam fisicamente.

A razão principal, além da complexidade operacional, tributária e trabalhista de operar no varejo físico, é que consumidores dos mais diferentes rincões do mundo — no interior da Europa, dos Estados Unidos, da África ou da América Latina — são atendidos diretamente por meio das plataformas globais, comprando produtos fabricados no interior de países da Ásia ou de outras regiões e pagando pelos mais diversos meios de pagamento digitais. Tudo isso é acelerado, facilitado, estimulado e racionalizado pela Inteligência Artificial.

Aumento do nível de competitividade e pressão na rentabilidade pela expansão da oferta reconfigurada e individualizada

A combinação dos fatores anteriores leva a um processo irreversível de ampliação da oferta de alternativas segmentadas, nichadas e individualizadas por meio dos diferentes canais, com recursos promocionais que estimulam desejos e, ao mesmo tempo, geram uma pressão maior sobre os preços praticados.

É certo que o uso da Inteligência Artificial permitirá uma maior racionalização em todos os processos, buscando reduzir custos, otimizar recursos e tornar a operação viável para enfrentar a pressão inevitável. No entanto, a tendência será uma maior pressão sobre os preços praticados, o que deverá estimular o crescimento da reconfiguração do varejo orientado para valor.

“Por conta dos diferenciais associados ao uso da Inteligência Artificial, que permitirá um melhor entendimento, planejamento e atendimento dos consumidores em todo o mundo, com redução de custos operacionais, logísticos e físicos, além de gerar escala global para iniciativas locais.

A reconfiguração estrutural o setor de varejo pela combinação dos elementos em transformação

O conjunto desses elementos leva à reconfiguração estrutural do setor de varejo, alterando o perfil, o escopo e o âmbito de sua atuação, pois parte de seu faturamento com vendas de produtos será redirecionada para a venda de serviços de intermediação entre marcas e fornecedores e os consumidores finais. Também haverá uma revisão do foco, investimentos e protagonismo em tudo que envolve tecnologia e digital, pois é nesse plano que serão definidas as lideranças econômicas e financeiras do presente e do futuro. E, igualmente, será necessário aumentar as vendas de serviços e soluções, reconfigurar o âmbito de sua atuação geográfica e repensar estrategicamente os elementos associados à sua marca e posicionamento.

Uma nova ordem nos modelos de organização, gestão, cultura nos negócios. E não só no varejo.

Tudo isso determina um profundo e radical repensar dos modelos de organização, gestão, cultura e transformação estrutural de todos os setores e negócios, em particular do setor de varejo, devido ao avanço da Inteligência Artificial.

O empoderamento do consumidor, das organizações e dos funcionários, colaboradores e parceiros, além de mudar as relações de trabalho e relacionamento, exige o repensar de novos modelos, estruturas, culturas e relacionamentos.

Os modelos de organização e cultura do passado deverão ser repensados em todos os seus aspectos, considerando tudo o que envolve o empoderamento dos agentes envolvidos, que estarão estimulados, desafiados e reconfigurados em seus papéis, expectativas, poderes, desejos, competências e capacidades de atuação.

A organização do passado, em especial a do setor industrial, que não se aproximou do consumidor final com sua dinâmica e profunda mudança cultural, de alguma forma, será a que terá mais dificuldades devido à mudança do eixo e da intensidade do poder que emanam do consumidor empoderado pela Inteligência Artificial.

É preciso perceber, avaliar e propor esse repensar estrutural e estratégico no âmbito de todas as atividades para não se tornar apenas observador desse irreversível processo.

Vale refletir. E agir.

Nota: A Inteligência Artificial e seu impacto estratégico, estrutural, tático e operacional no varejo e no consumo são temas de destaque no Latam Retail Show, que ocorrerá de 17 a 19 de setembro em São Paulo. O evento discutirá como a IA afeta o comportamento do consumidor, o mercado, a geografia, a política, a economia e os diversos canais, categorias, formatos de lojas e modelos de negócios, tanto nos mercados globais quanto no Brasil. O evento também terá transmissão virtual de parte do conteúdo para quem não possa participar presencialmente. Os ingressos limitados já estão disponíveis pelo site.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/16/09/2024/artigos/os-6-elementos-de-transformacao-estrutural-do-varejo-pela-inteligencia-artificial-2/

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Vendas no varejo crescem mais do que o esperado

Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas no comércio varejista cresceram 0,6% em julho ante junho, conforme apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (12).

O resultado veio acima da mediana das 26 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que projetava um avanço de 0,5%. As estimativas iam desde uma queda de 0,3% a alta de 0,9%.

Ante julho do ano passado, o comércio varejista cresceu 4,4%. Segundo o IBGE, esta foi a 14ª alta consecutiva. Até julho, o acumulado do ano é de 5,1% ante o mesmo período de 2023, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,7%.

No comércio varejista ampliado (que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo), o volume de vendas variou 0,1% frente a junho. Na comparação com julho de 2023, o varejo ampliado cresceu 7,2%, acumulando no ano alta de 4,7% ante o mesmo período de 2023 e de 3,8% em 12 meses.

Por que esse dado importa para a sua vida?
Neste momento, os indicadores da atividade econômica no país importam ao mercado, especialmente devido aos alertas recentes do Banco Central (BC) a respeito de sua preocupação com a inflação.

Por um lado, uma atividade econômica forte é positiva para o crescimento do país. Mas, por outro, alguns indicadores preocupam porque eles podem trazer mais pressões inflacionárias, justamente o que teme a autoridade monetária.

Os dados do IPCA de agosto, divulgados na última terça-feira (10) mostraram uma estabilidade, o que traz mais alívio para o mercado. No entanto, outros indicadores de atividade indicaram que a economia segue pujante por aqui. No último dia 11, por exemplo, a Pesquisa Mensal de Serviços mostrou que o segmento cresceu bem mais do que o esperado.

Caso o Banco Central entenda que esses dados são suficientes para mostrar que a pressão inflacionária segue forte, a autoridade monetária pode aumentar os juros, adotando uma postura de que “é melhor prevenir do que remediar”.

O que subiu e o que caiu?
Ante junho de 2024
Em julho, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta, segundo o IBGE.

O grupo de Equipamentos e material para escritório informática e comunicação cresceu 2,2%; Outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram alta de 2,1%; Tecidos, vestuário e calçados subiu 1,8%; Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo avançou 1,7%, e Móveis e eletrodomésticos cresceu 1,4%.

Já o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria subiu 0,1% e ficou com variação próxima da estabilidade.

Por fim, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou queda de 1,5% e Combustíveis e lubrificantes caíram 1,1%.

No âmbito do comércio varejista ampliado a atividade de Veículos e motos, partes e peças teve alta de 3,8% enquanto Material de construção caiu 0,2%.

Ante julho de 2023
Em relação a julho de 2023, também seis dos oito setores investigados ficaram no campo positivo. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria subiu 16,0%; Outros artigos de uso pessoal e doméstico avançaram 10,6%; Móveis e eletrodomésticos teve alta de 8,1%; Tecidos, vestuário e calçados subiram 5,2%.;Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram alta de 3,0% e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação subiram 0,3%.

No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria, com queda de 5,0%, e Combustíveis e lubrificantes, que caíram 4,3%.

No comércio varejista ampliado, os três setores adicionais tiveram resultados no campo positivo: Veículos e motos, partes e peças subiram 20,3%; Material de construção teve alta de11,0% e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo subiu 0,6%.

Fonte : https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2024/09/12/vendas-no-varejo-crescem-mais-do-que-o-esperado-como-mexe-com-meu-bolso.ghtml

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Onda de recuperação judicial no varejo impacta a economia e o emprego

Americanas, Polishop e SouthRock estão entre as empresas que realizaram demissões em massa.

Mesmo com a melhora nos índices de emprego, salários e na confiança do consumidor, o cenário pós-pandemia ainda impacta negativamente varejista de diferentes segmentos. Com dívidas crescentes, empresas têm recorrido à recuperação judicial para se reestruturar financeiramente.

Dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian apontam que em janeiro deste ano foram comercializados 149 pedido de recuperação judicial no país. Crises em empresas de grande porte afetam a economia de diversas formas, como demissões em massa, o que gera aumento no desemprego.

Érico Olivieri, advogado e especialista em processos do trabalho, avalia que crises como esta contribuem para o aumento de trabalhadores disponíveis, proporcionando às empresas maior poder de negociação de cargos e salários. “Tal situação é prejudicial como um todo, pois salários e benefícios tendem a ficar menores, e a insegurança na manutenção dos empregos pode levar a uma maior carga de ansiedade entre os trabalhadores, prejudicando seu bem-estar no desempenho das funções”, explica.

Há pouco mais de um ano, após a descoberta de uma fraude fiscal e um rombo estimado em R$20 bilhões, a Americanas ainda tenta se recuperar após a aprovação de seu plano de recuperação judicial, que incluiu um aporte de R$ 12 bilhões por parte dos acionistas de referência da empresa. No mesmo ano, varejista iniciou um processo de desligamento em massa de funcionários, alegando reestruturação. Foram demitidos 1.400 trabalhadores em julho, 1.131 entre agosto e setembro, e no final do ano, entre novembro e dezembro de 2023, a empresa desligou 5.526 colaboradores.

Com R$ 53,5 milhões em dívidas e dificuldades na obtenção de crédito com bancos, a M.Officer teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça de São Paulo em dezembro de 2023. Em maio deste ano, foi a vez da varejista Polishop, com uma dívida de R$ 352 milhões. A empresa teve seu crescimento e suas finanças comprometidos pela pandemia de covid-19, que resultou em uma queda de 70% no seu faturamento, levando ao fechamento de diversas lojas da rede e consequentemente à demissão de quase 2 mil funcionários.

Entre os desafios enfrentados pelos trabalhadores prejudicados pelas demissões em massa, Érico Olivieri aponta a recolocação no mercado de trabalho. “Caso o trabalhador não possua habilidades e formação para atuar em outros setores, isso pode prolongar o período de desemprego.”

Recentemente, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) anunciou que entrará com um pedido no Ministério Público do Trabalho (MPT) para que a Zamp, administradora do Burger King e Popeyes no Brasil, e que recentemente comprou as operações do Starbucks no País, seja solidária no pagamento dos direitos trabalhistas dos empregados demitidos da rede de cafeterias.

A aquisição do controle do Starbucks pela Zamp ocorreu no dia 6 de junho, após a antiga operadora, SouthRock, abrir um pedido de recuperação judicial no fim de 2023, deixando centenas de trabalhadores sem receber suas verbas rescisórias.

Olivieri explica que, em casos de crises como esta, os trabalhadores podem contar com o auxílio do sindicato de sua categoria, que possui mecanismos legais para a defesa dos empregos e trabalhadores, podendo até resultar no impedimento da demissão, caso fique configurado que é abusiva.

“A Justiça do Trabalho também pode ser acionada tanto de forma coletiva quanto de forma individual, para que os trabalhadores possam garantir seus direitos. Para acessar o Judiciário no caso de demissões em massa, os trabalhadores podem procurar o Ministério Público do Trabalho, a Procuradoria Regional do Trabalho e ainda se valer da contratação de advogados”, destaca Olivieri.

Impacto na economia e no consumo

Um dos casos mais recente é o da rede de supermercados espanhola Dia, que, no começo de junho, realizou a entrega de toda a operação da marca no Brasil pelo valor simbólico de 100 euros, o equivalente a R$ 568,19.

A empresa iniciou o processo de recuperação judicial no Brasil em março deste ano e anunciou que iria iniciar um processo de liquidação de todos os produtos disponíveis nas 343 lojas que foram fechadas no País. Após um acordo com a MAM Asset Management, do Banco Master, em maio, a rede vendeu a sua operação em território nacional e se comprometeu a realizar um aporte de 39 milhões de euros no desinvestimento total por parte do grupo no País.

Para Eduardo Yamashista, COO da Gouvêa Ecosystem, a rede Dia, o modelo operacional da rede espanhola, com ancoragem em marcas próprias como parte da sua proposta de valor, requer escala e tem margens “muito apertadas na última linha”, é um segmento muito complexo de ser gerenciado e que dá muito pouco espaço para erro.

“As empresas, independentemente do segmento de atuação, precisam estar em constante transformação e ajuste dos seus canais e, principalmente, modelos de negócio”, afirma.

O executivo destaca ainda que, com o orçamento familiar comprometido pelo endividamento e o aumento de preço dos últimos anos, o nível de confiança do brasileiro não está tão elevado, o que compromete o consumo e, consequentemente, o resultado do varejo.

“Este é o grande cenário que temos do consumo e varejo. O ponto que temos visto é que várias empresas estão reestruturando operações, fechando operações deficitárias, fechando lojas, exatamente para passar por este momento em que é necessário ter um foco ainda maior na geração de caixa e na busca por aquelas operações mais rentáveis”, afirma Yamashita.

Má gestão

Especialista em recuperação de empresas e CEO da Excellance, Max Mustrangi aponta a má gestão da contabilidade como um dos fatores que levam à crise financeira.

“Com essa mania de reduzir custos, não tem uma empresa em que a gente trabalha que não terceirize a contabilidade. É uma área importante e, ao terceirizar, você acaba classificando e alocando os dados financeiros, os custos e as despesas de maneira errônea, o que gera relatórios gerenciais com dados incorretos, classificações equivocadas e leituras erradas. Assim, o gestor pode tomar uma decisão que seria correta, mas que está baseada em dados errados, causando um grande erro de gestão”, diz.

Uma crise em uma empresa de grande porte pode afetar toda uma cadeia de fornecedores, desde grandes até os de pequeno porte. O executivo explica que os fornecedores de médio e pequeno porte são “altamente afetados porque têm situações financeiras frágeis” e, dependendo do tamanho do impacto da participação que essa grande empresa tem, “pode levar esses fornecedores à falência”.

Mustrangi também aponta o impacto em outros setores da economia, como o sistema financeiro. “Sempre que uma grande empresa enfrenta uma crise, há provavelmente um problema de pagamento dos financiamentos junto a esse sistema ou antecipações de recebíveis, o que abala o humor e a confiança do sistema financeiro e reduz significativamente a oferta de crédito. Isso torna muito mais difícil conseguir crédito, com condições piores e custos elevados. Poucos conseguem acesso, causando uma asfixia no mercado como um todo.”

Os consumidores também são afetados, já que os preços dos produtos acabam subindo, podendo haver uma menor variedade nas prateleiras, além de afetar a qualidade. “Com menos competição, dependendo do tipo de produto, a empresa pode reduzir a qualidade porque o cliente acaba sendo obrigado a comprar o produto dela por falta de alternativa, permitindo que ela aumente sua margem”, conclui.

Fonte: “Onda de recuperação judicial no varejo impacta a economia e o emprego – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Dia dos Namorados deve movimentar R$ 23 bilhões no comércio, aponta pesquisa CNDL/ SPC Brasil

59% os consumidores devem presentear na data. Cosméticos, roupas e calçados serão os principais presentes.

O Dia dos Namorados deve levar 96 milhões de consumidores às compras, é o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas. De acordo com o levantamento, 59% dos entrevistados pretendem presentear no Dia dos Namorados. A estimativa mostra uma queda numérica de 3,8 milhões em comparação com o ano passado.

Os esposos ou as esposas aparecem em primeiro lugar (54%) no ranking dos principais presenteados, enquanto 37% pretendem presentear os(as) namorados(as).

Entre os que não vão comprar presentes, 53% não têm namorado(a), noivo(a) ou cônjuge, 13% vão priorizar o pagamento de dívidas e 11% não tem dinheiro.

De acordo com o levantamento, 56% dos consumidores afirmam que devem comprar um único presente, enquanto 32% pretendem adquirir dois itens, sendo a média de 1,5 presentes.

“A pesquisa aponta uma pequena queda no número de consumidores que deverão ir às compras no Dia dos Namorados este ano na comparação com o ano passado. Apesar disso, a data é de grande importância para a economia, movimentando tanto o comércio, quanto bares, restaurantes, hotéis e até mesmo viagens”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Consumidores vão gastar em média R$ 238 com presentes. Cosméticos, roupas e calçados lideram o ranking dos itens mais procurados

A pesquisa mostra que com relação às compras pretendidas, 34% esperam gastar mais este ano do que em 2023, 33% pretendem gastar o mesmo valor e 18% menos.

Comparado ao ano passado, 38% pretendem comprar a mesma quantidade de produtos, 23% devem comprar mais e 17% comprar menos.

Entre as razões para gastar mais, os consumidores afirmaram que: pretendem comprar um presente melhor (61%, principalmente os não casados), que os produtos estão mais caros (25%) e que vão comprar mais presentes (20%).

Já entre os que pretendem gastar menos, 27% estão com a situação financeira difícil, 22% atribuem a instabilidade econômica e 20% para economizar.

Entre os entrevistados, 61% consideram que os preços dos presentes este ano estão mais caros do que ano passado. 33% acreditam que estão na mesma faixa de preço e 6% que estão mais baratos. 76% pretendem fazer pesquisa de preço antes das compras, principalmente pela internet.

Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 238 com os presentes do Dia dos Namorados. Com isso, estima-se movimentar R$ 22,81 bilhões no varejo e serviços.

A principal forma de pagamento será à vista (65%), enquanto 33% comprarão parcelado. As principais modalidades de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (31%), PIX (27%) e cartão de débito (13%).

Os presentes mais procurados serão perfumes, cosméticos e maquiagem (39%), roupas (37%), calçados (24%), um jantar (20%) e bombons e chocolates (18%).

Quanto às comemorações, 37% planejam comemorar a data na própria casa, 29% em um restaurante e 9% na casa do namorado(a) /noivo (a). E 71% acreditam que vão receber presentes na data.

57% pretendem comprar a maioria dos presentes em lojas físicas

Sete em cada dez dos consumidores (67%) pretendem adquirir algum produto ou serviço para se preparar para o Dia dos Namorados, principalmente roupas (38%), perfumes, cosméticos e maquiagem (24%), lingeries e peças íntimas (20%), calçados (16%) e tratamento estético (13%).

Na hora de escolher o local de compra, 57% pretendem fazer as compras em lojas físicas e 33% pela internet. Os principais locais de compra serão: lojas online (31%), shopping center (23%), shopping popular (12%) e lojas de departamento (8%).

Entre os que dizem que irão comprar pela internet, 67% pretendem comprar em aplicativos, 62% em sites e 13% pelo Instagram. Os tipos de sites/lojas online mais citados são de varejistas nacionais (60%), varejistas internacionais (60%), seguidos dos sites de compra e venda de produtos novos ou usados (33%) e sites de lojas de maquiagem, perfumes, etc. (29%).

Considerando os que pretendem comprar presentes em sites ou aplicativos internacionais, as lojas mais citadas foram: Amazon (69%), Shopee (61%) e Shein (43%).

As principais justificativas dos que pretendem comprar em sites internacionais são os: preços mais baixos (77%), a variedade de produtos (59%) e a economia de gastos (45%).

32% pretendem comprar presentes mesmo com contas em atraso

Para impressionar o parceiro, muitos consumidores não veem limites e até ignoram os compromissos financeiros já assumidos. A pesquisa mostra que 32% dos entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso, sendo que 68% estão com nome sujo.

Os dados revelam ainda que 29% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. Entre os principais motivos, 30% acreditam que o esposo(a)/namorado(a) merece, 26% querem agradar o parceiro(a), não se importando se vão gastar mais do que deveriam (sobretudo as classes A/B e os não casados) e 16% gostam de impressionar.

“O país passa por um período de recorde no endividamento dos consumidores. É preciso, acima de tudo, ter disciplina para conter os gastos e usar a criatividade para comemorar a data. Não vale a pena colocar o orçamento em risco para impressionar o parceiro”, orienta a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.

METODOLOGIA

Público-alvo: consumidores das 27 capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas (excluindo analfabetos) e que pretendem realizar compras para o dia dos namorados deste ano.

Método de coleta: pesquisa realizada pela web e pós-ponderada por sexo, idade, estado e renda.

Tamanho amostral da pesquisa: 1100 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes para o Dia dos Namorados. Em seguida, continuaram a responder o questionário 670 casos, somente com os que tinham a intenção de compra para esta data. Resultando, respectivamente, uma margem de erro no geral de 2,95 p. p. e 3,79 p. p. para um intervalo de confiança a 95%.

Período da coleta dos dados: de 3 a 13 de maio de 2024.

Sobre a CNDL – Criada em 1960, a CNDL é formada por Federações de Câmaras de Dirigentes Lojistas nos estados (FCDLs), Câmaras de Dirigentes Lojistas nos municípios (CDLs), SPC Brasil e CDL Jovem, entidades que, em conjunto, compõem o Sistema CNDL. É a principal rede representativa do varejo no país e tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Atua institucionalmente em nome de mais de 500 mil empresas, que juntas representam mais de 5% do PIB brasileiro, geram 4,6 milhões de empregos e movimentam R$ 340 bilhões por ano.

SPC Brasil – Há mais de 60 anos no mercado, o SPC Brasil possui um dos mais completos bancos de dados da América Latina, com informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. É a plataforma de inovação do Sistema CNDL para apoiar empresas em conhecimento e inteligência para crédito, identidade digital e soluções de negócios. Oferece serviços que geram benefícios compartilhados para sociedade, ao auxiliar na tomada de decisão e fomentar o acesso ao crédito. É também referência em pesquisas, análises e indicadores que mapeiam o comportamento do mercado, de consumidores e empresários brasileiros, contribuindo para o desenvolvimento da economia do país.

Sobre a Offerwise – Há mais de 16 anos a Offerwise vem abordando de maneiras inovadoras a pesquisa de mercado. Com um modelo único e próprio de recrutamento tem conseguido construir um dos principais painéis de pesquisa no mundo. Evoluindo para uma empresa robusta de campo online com uso de tecnologia avançada. Detém o maior e mais representativo painel da América Latina e Hispânico nos EUA. Os escritórios ao redor do mundo estão compostos por profissionais de pesquisa de mercado que conhecem e compreendem suas culturas locais e os consumidores que se deseja alcançar.

Fonte : https://cndl.org.br/varejosa/dia-dos-namorados-deve-movimentar-r-23-bilhoes-no-comercio-aponta-pesquisa-cndl-spc-brasil/?city=756

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Economia cresce 0,8% no primeiro trimestre e acumula 2,5% em 12 meses

Nas atividades de Serviços, o maior crescimento foi em comércio, com 3%.

A economia brasileira cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no País) apresentou alta de 0,8%.

A Indústria (2,8%) e os Serviços (3,0%) avançaram no período, enquanto a Agropecuária (-3,0%) recuou. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB chega a R$ 2,7 trilhões.

Dentre as atividades industriais, houve queda nas atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%), Construção (-0,5%) e Indústrias Extrativas (-0,4%). Já a Indústria de Transformação (0,7%) teve desempenho positivo.

Nas atividades de Serviços houve crescimento em Comércio (3,0%), Informação e comunicação (2,1%), Outras atividades de serviços (1,6%), Atividades imobiliárias (1,0%) e Transporte, armazenagem e correio (0,5%). Por outro lado, houve estabilidade nas atividades de Intermediação financeira e seguros (0,0%) e Administração, saúde e educação pública (-0,1%).

Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (1,5%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (4,1%) se expandiram, enquanto a Despesa de Consumo do Governo (0,0%) registrou estabilidade.

Quanto ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram variação positiva de 0,2% ao passo que as Importações de Bens e Serviços cresceram 6,5%.

Frente ao 1º tri de 2023
Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 2,5% no primeiro trimestre de 2024. O Valor Adicionado a preços básicos subiu 2,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 3,4%.

Entre as atividades, a Agropecuária recuou 3,0% em relação a igual período do ano anterior. Apesar da contribuição positiva da Pecuária, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), alguns produtos agrícolas, cujas safras são significativas no primeiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade: soja (-2,4%), milho (-11,7%), fumo (-9,6%), e mandioca (-2,2%).

A Indústria cresceu 2,8%. As Indústrias Extrativas (5,9%) registraram o melhor resultado, sendo afetadas pela alta tanto da extração de petróleo e gás como de minério de ferro. Houve destaque também na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,6%), com destaque para o consumo residencial.

A Construção (2,1%), por sua vez, teve a segunda alta consecutiva corroborada pelo aumento da ocupação na atividade e da produção dos insumos típicos. A Indústria de Transformação (1,5%) teve o menor crescimento nessa comparação, puxada pela alta na fabricação de coque e produtos derivados de petróleo e biocombustíveis; produtos alimentícios e bebidas.

O setor de Serviços cresceu 3,0% ante o mesmo período de 2023, com altas em todas as suas atividades: Outras atividades de serviços (4,7%), Informação e comunicação (4,6%), Atividades Imobiliárias (3,9%), Comércio (3,0%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%), Transporte, armazenagem e correio (0,4%).

No primeiro trimestre de 2024, tanto a Despesa de Consumo das Famílias (4,4%) quanto a Despesa de Consumo do Governo (2,6%) tiveram alta ante o primeiro trimestre de 2023.

A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 2,7% no primeiro trimestre de 2024, apresentando alta após três quedas consecutivas. O crescimento das importações de bens de capital, o desempenho positivo da construção e o aumento do desenvolvimento de sistemas suplantaram a queda na produção interna de bens de capital.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 6,5%, enquanto as Importações de Bens e Serviços avançaram 10,2% no primeiro trimestre de 2024.

PIB acumula alta de 2,5% em quatro trimestres, frente ao mesmo período de 2023

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024 apresentou crescimento de 2,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço de 2,6% do Valor Adicionado a preços básicos e de 2,0% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (6,4%), Indústria (1,9%) e Serviços (2,3%).

Dentre as atividades industriais, as Indústrias Extrativas (8,2%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (5,9%) apresentaram crescimento, enquanto a Construção (-0,3%) e a Indústria da Transformação (-0,6%) recuaram.

Nos Serviços, houve resultados positivos em todas as atividades: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,7%), Atividades imobiliárias (3,2%), Outras atividades de serviços (2,7%), Informação e comunicação (2,3%), Transporte, armazenagem e correio (1,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%) e Comércio (1,0%).

Na análise da demanda, houve altas na Despesa de Consumo das Famílias (3,2%) e na Despesa de Consumo do Governo (2,1%), e queda na Formação Bruta de Capital Fixo (-2,7%).

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços apresentaram elevação de 0,8%.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/04/06/2024/economia/economia-cresce-08-no-primeiro-trimestre-e-acumula-25-em-12-meses/

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O comércio em Porto Alegre e outras 30 cidades afetadas pelas enchentes apresentou sinais de melhora na última semana do mês

O varejo em Porto Alegre e outras 30 cidades afetadas pelas enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul desde o início de maio apresentou sinais de melhora na última semana do mês, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

Apesar da reação, Porto Alegre ainda registra volume de vendas abaixo do verificado em período similar do ano passado. Entre os dias 20 e 26 de maio, as vendas na capital gaúcha caíram 9,7% ante período similar de 2023.

Em comparação ao restante do mês de maio, o número demonstra reação do comércio local.

Na primeira semana analisada pelo ICVA logo após o início das enchentes (29 de abril a 5 de maio) em Porto Alegre, o varejo caiu 17,4% em relação a igual período do ano passado. Na segunda semana (6 a 12 de maio), a queda foi ainda mais acentuada (-31,1%). A reação começou entre os dias 13 e 19 (terceira semana), com queda de 21,5%.

Levando em conta as 30 cidades mais afetadas pelas enchentes – excluindo Porto Alegre -, o desempenho consolidado do varejo cresceu 12,7% entre os dias 20 e 26 de maio, em relação ao período similar de 2023.

Na primeira semana de maio, houve queda de 27,8% nas vendas do varejo nesses municípios. Na segunda, de 9,2%. Na terceira semana, o setor reagiu e cresceu 4,9% em relação à mesma semana de maio de 2023.

No Estado todo, as vendas cresceram 6% na semana de 20 a 26 de maio, de acordo com a Cielo. Na primeira semana, houve queda de 15,7%. Já na segunda semana, o varejo cresceu 2%, e, na terceira, a alta foi de 10,5%.

Impactos

Em outra frente, cálculos divulgados pelo vice-presidente e coordenador da divisão da Economia da Federasul, Fernando Marchet, mostraram os profundos impactos das enchentes no RS. O relatório foi apresentado em reunião de integração da entidade, na manhã de quarta-feira (28), por videoconferência. Os dados apontam uma necessidade de R$ 110 a R$ 176 bi em investimentos para reconstruir a infraestrutura perdida devido à catástrofe.

A projeção leva em consideração informações históricas do Governo Federal, estimativa de mercado com base em infraestrutura, além de dados do Fundo Monetário Internacional. Marchet também apresentou o impacto das enchentes em todas as áreas da economia – como pecuária e agricultura –, mas acredita que os prejuízos totais ainda não foram totalmente contabilizados. “A falta de dados não permite uma análise mais consistente em alguns setores. Ainda há muitas respostas a serem dadas”, explica o especialista.

O relatório apresentado por Marchet (elaborado por sua equipe da Consultoria Empresarial Bateleur) aponta que, nos últimos 30 anos, cerca 20% dos prejuízos nacionais com desastres climáticos estão concentrados no RS. Isso representaria cerca de R$ 100 bi. Ou seja, segundo a estimativa da Federasul, o custo de reconstrução do RS após as chuvas deste ano ultrapassa o total gasto nas últimas três décadas.

A catástrofe climática, explica Marchet, vai frear drasticamente o avanço da economia gaúcha. “O RS vinha crescendo acima da média do Brasil, com uma projeção de 4% neste ano”, afirma. No entanto, após as chuvas, a estimativa caiu para -0,77%. “Pode parecer pouco, mas é uma queda de cinco pontos percentuais de acordo com a nossa estimativa. Em um cenário pessimista, pode ser arrastada para pior ainda, até -2%”.

Marchet afirmou que o cenário empresarial de acesso ao crédito para reconstrução também é difícil. “Temos uma realidade em que muitas das garantias que as empresas davam para os bancos, estão literalmente embaixo d’água”, explica. Ele também apontou uma tendência de aumento do endividamento das empresas afetadas pelas enchentes. As informações são jornal Valor Econômico e da Federasul.

Fonte : https://www.osul.com.br/o-comercio-em-porto-alegre-e-outras-30-cidades-afetadas-pelas-enchentes-que-devastaram-o-rio-grande-do-sul-desde-o-inicio-de-maio-apresentou-sinais-de-melhora-na-ultima-semana-do-mes/

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Compras internacionais de até US$ 50 aumentam 35%

Em 2023, os brasileiros aumentaram em 35% o volume de compras internacionais de até US$ 50.

O segmento de moda feminina liderou o crescimento, com salto de 407% em relação ao ano anterior. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Segundo a pesquisa, outros destaques foram os tapetes, com alta de 399%, lâmpadas de até 15 watts (231%), bebidas não alcoólicas (163%) e brinquedos motorizados (104%). Ao todo, 207 milhões de pacotes passaram pela Receita Federal em 2023, o que equivale a cerca de um pacote por brasileiro.

O valor total das compras atingiu US$ 977 milhões (quase R$ 5 bilhões). A pesquisa abrangeu mais de 10 mil categorias de produtos adquiridos pelos Correios.

Fonte : https://gironews.com/varejo-digital/compras-internacionais-de-ate-us-50-aumentam-35/