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Tag: Economia

Publicado em 20/04/202220/04/2022

Metade dos moradores de favelas que usam a internet faz compras online

Estudo apresentado no Expo Favela aponta que 3 milhões de moradores pretendem comprar eletrodomésticos nos próximos 12 meses.

Com uma movimentação de R$ 180,9 bilhões em renda própria por ano, as favelas são uma potência de consumo. Segundo a pesquisa “Um país chamado favela”, divulgada durante a Expo Favela, 3 milhões de moradores de comunidades pretendem comprar eletrodomésticos nos próximos 12 meses, enquanto 1,5 milhão planeja comprar um carro.

Organizada pela Favela Holding, a Expo Favela, no World Trade Center (WTC), em São Paulo, a feira recebeu um público aproximado de 33 mil pessoas nos três dias de evento, que terminou no último domingo, 17.

Segundo o levantamento, 87% dos adultos em favelas declararam acessar a internet ao menos uma vez por semana, dos quais 50% utilizam a rede para fazer compras online.

A falta de entregas regulares por questões como falta de CEP (Código de Endereçamento Postal), de numeração nas casas e de segurança foi apontada por 39% como um problema para esse tipo de compra.

Na hora de escolher um produto ou serviço, 88% dos moradores disseram que confiam mais nos influenciadores da própria comunidade do que em influenciadores famosos.

Conexão de negócios

A Expo Favela reuniu mais de 330 empreendedores e startups de diversos ramos e teve como principal objetivo dar visibilidade e oportunidades de parcerias com empreendedores investirem e expandirem seus negócios.

Ter um negócio próprio é o mais sonho profissional dos moradores: são 6 milhões de pessoas que sonham em empreender. Segundo o estudo, 50% dos moradores se consideram empreendedores 41% têm negócio próprio (destes, apenas 37% têm CNPJ).

“A favela tem o empreendedorismo como sua principal característica de sobrevivência. Proporcionar a conexão dos incríveis empreendedores que temos em diversas favelas do Brasil com os investidores do asfalto foi fantástico. Para as próximas edições vamos ser ainda mais ousados”, diz Celso Athayde, idealizador da Expo Favela.

A feira contou com cerca de 36 horas de programação, dividida em mentoria, palestras e conferências com temáticas: educação, saúde, sustentabilidade e meio ambiente, cultura, economia criativa, diversidade, mobilidade e logística, gastronomia, comunicação, redes, moda, beleza e finanças.

Entre os palestrantes que participaram do Expo Favela, estiveram nomes como Luiza Helena Trajano, Thelma Assis, Emicida, Alok, entre outros.

No último dia do evento, 10 projetos foram selecionados para participar do reality show “Expo Favela – O Desafio”, uma produção da Favela Filmes com a Rede Globo, que será exibido na emissora aos sábados.

Publicado em 19/04/202219/04/2022

‘Lockdowns’ na China começam a afetar transporte marítimo em todo o mundo

O impacto dos “lockdowns” na China, por enquanto, tem sido observado principalmente na logística terrestre interna do país, no modal rodoviário. Porém, o transporte marítimo já começa a sentir efeitos, que poderão perdurar mesmo após o fim das restrições, segundo informou o Centronave (Centro Nacional de Navegação Transatlântica), entidade que reúne os principais grupos de navegação.

Diante desse novo recorde de infecções, as autoridades de Xangai – onde se localizam os mais importantes terminais de contêineres do mundo – adotaram uma série de medidas rigorosas para controlar o contágio, causando interrupções significativas nas atividades locais de fabricação e transporte, o que inevitavelmente adiciona uma pressão extra no sistema logístico terrestre interno do país.

Segundo avaliações divulgadas recentemente, cerca de 200 milhões de pessoas e mais de 20 cidades chinesas estariam sob lockdown total ou parcial, com suas entradas e saídas rodoviárias bloqueadas total ou parcialmente. “Com isso, o transporte terrestre interno do país foi bastante afetado, e a cadeia interna de suprimentos está sob grande pressão”, afirmou, em nota, o diretor-executivo da associação, Claudio Loureiro de Souza.

Outro fator que tem gerado gargalos é a “rigorosa testagem realizada na população e nos trabalhadores, incluindo os motoristas de caminhão”, o que contribui para o acúmulo de mercadorias nos armazéns e instalações portuárias.

“Esses são os principais fatores que estão resultando em um gargalo logístico interno e começando a gerar atrasos no transporte marítimo, devido ao acúmulo de bens e mercadorias parados.”

Para as empresas, ainda é cedo para prever quando a situação vai se normalizar. “Há diversos fatores a serem considerados, principalmente a duração desse surto da variante ômicron e das medidas governamentais que serão tomadas”, diz o Centronave.

A entidade também ressalta a preocupação com o acúmulo de contêineres e o congestionamento de mercadorias nos centros de armazenagem, o que poderá provocar impactos de mais longo prazo, mesmo após o fim das restrições.

A crise se dá em um momento no qual as cadeias globais de suprimento já estavam pressionadas. Desde 2020, a logística global tem sofrido com os efeitos da pandemia, que provocaram falta de contêineres e de capacidade nas embarcações, atrasos nas escalas dos navios, congestionamentos nos portos e aumento do preço nos fretes marítimos. Mesmo antes dos “lockdowns” chineses, já não havia expectativa de normalização dos fluxos neste ano.

Publicado em 01/04/202201/04/2022

Maiores de 50 são os que mais compram na internet

Segundo dados exclusivos da pesquisa Webshoppers, da consultoria NielsenIQ|ebit, a faixa dos 50+ foi a única que cresceu entre os consumidores do comércio eletrônico no ano passado.

Quem tem 50 anos ou mais respondeu por 33,9% dos pedidos on-line em 2021: foi a primeira vez que essa faixa etária ultrapassou a dos adultos de 35 a 49 anos (33,2%), historicamente o maior público que compra pela internet, segundo a pesquisa da NielsenIQ|ebit, realizada desde 2001.

Segundo o diretor de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai, entre os motivos que justificam a maior presença deste público está a tentativa de se proteger da contaminação pelo novo coronavírus, acompanhada de uma menor “cisma” com o comércio eletrônico. “Este consumidor mais maduro está cada vez mais aberto a usar a tecnologia e os sites também estão mais intuitivos, o que facilita a navegação”, diz.

As categorias em que os consumidores mais velhos mais se destacam são Construção e Ferramentas (51% das compras do segmento foram feitas por quem tem mais de 50 anos), Saúde (43%) e Eletrodomésticos (42%).

O comércio eletrônico como um todo movimentou R$ 182,7 bilhões no ano passado, um crescimento de 27% sobre os R$ 143,6 bilhões de 2020, segundo a pesquisa. No ano passado, a NielsenIQ|ebit havia informado que as vendas de 2020 somaram R$ 87,4 bilhões, mas a consultoria revisou os dados para incluir o Mercado Livre, a maior varejista da web brasileira.

Apesar de expressiva, a alta de 27% nas vendas online no ano passado representa uma desaceleração em relação ao ano anterior, quando o crescimento havia sido de 41%. Uma reacomodação do comércio eletrônico, após a reabertura das lojas físicas, e uma redução do poder de compra da população explicam a desaceleração, segundo Osanai.

“Para 2022, esperamos um crescimento entre 10% e 20% do comércio eletrônico”, diz Osanai. “Além do amadurecimento do canal, existe a inflação que limita o poder de compra.”

Em 2021, 12,9 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez na internet, elevando o total de consumidores on-line no País para 87,7 milhões. O meio mais usado para as compras na internet foram celulares, que responderam por 59% dos pedidos e por 52% do faturamento (R$ 95,4 bilhões), uma alta de 32% sobre 2020.

A busca do consumidor pelas pechinchas da internet passa pelo frete grátis: segundo a pesquisa da NielsenIQ|ebit, o número de pedidos sem custo de envio aumentou em 10 pontos percentuais em 2021, chegando a 47% do total.

Do total de 400 milhões de pedidos em 2021, o tíquete-médio geral das vendas ficou em R$ 441, uma alta de 4% sobre 2020, sem descontar a inflação.

A categoria de alimentos e bebidas foi a que mais se destacou em número de pedidos: alta de 107% sobre o ano anterior. “Produtos alimentícios e bebidas têm um valor menor, e por isso a contribuição geral para o faturamento do e-commerce é reduzida, só 2%”, diz Osanai.

Por outro lado, as categorias que mais pesam no faturamento de R$ 182,7 bilhões do ano passado são eletrodomésticos (21%), telefonia (20%), casa e decoração (11%) e informática (10%).

No recorte por gênero, o levantamento apontou que os homens responderam por 53,5% do valor das compras, enquanto as mulheres fizeram 57,4% dos pedidos. O tíquete-médio deles é 35% maior que a média de gasto delas: R$ 555 contra R$ 359.

“As mulheres geram mais pedidos, mas com produtos de menor valor e numa maior diversidade de categorias”, afirma Osanai. “Elas compram de artigos para bebês a produtos para casa, enquanto os homens adquirem mais eletrônicos e informática, produtos de maior valor agregado”, diz.

Na divisão por faixa de renda, os que ganham entre 4 e 10 salários mínimos responderam por 33,2% das vendas totais (alta de 1,7 ponto porcentual sobre 31,5% do ano passado). A participação das demais faixas de renda no bolo total caiu: a fatia dos consumidores que ganham até 4 salários mínimos recuou de 51,9%, para 50,9%, enquanto a participação dos que ganham acima de 10 salários mínimos passou de 16,6%, para 15,9%.

Publicado em 01/04/202201/04/2022

Chinesa Shein desfila em novo canal

Experiências Físicas Entram na Estratégia da Marca.

Presente no país há dois anos, a varejista de moda online SHEIN pretende dar novos passos rumo à sua expansão no mercado brasileiro. A operação, antes restrita ao site e aplicativo, ganhou uma pop-up store (loja temporária) no Rio de Janeiro (RJ). “Não temos planos de abrir lojas físicas por enquanto, mas consideramos pop-ups para o ano de 2022, para ter mais oportunidades de comunicação aprofundada com nossos usuários e oferecer aos clientes atividades offline interessantes com a marca”, revela a SHEIN, com exclusividade ao Jornal Giro News. Com 485 m² e três mil itens, a primeira unidade no Brasil funcionou entre os dias 19 e 27 de março, no shopping carioca Village Mall. “Tivemos aproximadamente 1.000 visitas diárias à loja.”

Brasil Ganha Espaço no Negócio


  Além de permitir a experiência presencial com as peças, a pop-up store reforçou a presença digital da marca, gerando impacto positivo nas redes sociais. “O Brasil tornou-se um mercado chave para a SHEIN. Desde o início de 2022, começamos a montar um time brasileiro para nos aproximarmos cada vez mais do público.” As próximas cidades a receberem as lojas temporárias ainda estão sendo definidas, bem como o cronograma de aberturas. Segundo a marca, não há planos de instalação de lojas definitivas ou centros de distribuição no país. “No momento, queremos trabalhar em estreitar nossa colaboração com nossos parceiros de negócios.” A estratégia também inclui ativações com influenciadores.

Consumidores Ditam Tendências

Com atuação em mais de 150 países, a SHEIN registra crescimento global acima de 100% na taxa de visitantes mensais. “As metas a longo prazo são estabelecer um bom relacionamento com o público brasileiro, estabelecer novas e maiores parcerias, auxiliar no desenvolvimento da cadeia produtiva e logística do país e estar presente em todas as tendências de moda.” Na visão da marca, os consumidores brasileiros têm uma demanda crescente por moda e criam tendências próprias, como o uso de cores. “A SHEIN vislumbra um mercado que busca a modernização, um modelo de consumo cada vez mais pautado pelas tendências das redes sociais e cada vez mais diversificado, trazendo temas como diversidade, inclusão e diferentes públicos para a moda.”

 

Publicado em 30/03/202230/03/2022

Vendas no varejo em fevereiro crescem 27,8% ano a ano, aponta pesquisa

De acordo com o Mastercard SpendingPulse™, em fevereiro, as vendas do varejo no Brasil cresceram 27,8% em comparação a fevereiro de 2021. Tal aumento ocorre à medida que os consumidores retomam suas atividades de compras nas lojas.

Em comparação com um cenário pré-pandemia, em fevereiro de 2020, as vendas no varejo cresceram 35,9% ano a ano. O Mastercard SpendingPulse™ mede as vendas de varejo na loja e online* em todas as formas de pagamento.

Ao analisar o panorama geral do Brasil, todos os estados registraram crescimento de vendas nas lojas:

  • Norte (43,7%);
  • Sul (29,7%);
  • Centro-Oeste (27,3%);
  • Sudeste (26 ,9%);
  • e Nordeste (26,6%).

Vendas do e-commerce em fevereiro

Eletrodomésticos (-21%), Vestuário (-11,8%) e Móveis (-9,2%) foram os setores que apresentaram as quedas mais expressivas do e-commerce no Brasil, em relação ao mesmo mês de 2021.

Os resultados de e-commerce caíram 15,8% em relação ao ano anterior. Entretanto, as vendas online ainda registraram um aumento ano a ano de 55,7% em relação a fevereiro de 2020, quando o comércio eletrônico ainda não era uma necessidade.

“Estamos vendo o consumidor retornando às lojas físicas. O crescimento desse setor já vem sendo observado há alguns meses”, afirmou Estanislau Bassols, presidente da Mastercard Brasil. “Embora as vendas do e-commerce estejam desacelerando, em comparações com o período de pandemia, podemos perceber que as compras online cresceram muito. Isso indica uma mudança de hábito trazida pela pandemia: os clientes começaram a comprar online, mas não abandonaram as lojas físicas”, conclui o executivo.

 

Publicado em 25/03/202225/03/2022

Relatório Setores do E-commerce da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO)

A Conversion apresenta a versão beta do novo Relatório Setores do E-commerce no Brasil: análises de audiência, setores, canais de tráfego e rankings dos maiores sites de cada categoria.

Em fevereiro, e-commerce tem queda de 14%, mas supera expectativas.

Conhecida como uma época de baixas para o comércio, o segundo mês do ano registrou queda de 14% no e-commerce nacional; no último ano, o decréscimo de fevereiro foi maior (-16%).

Em fevereiro, o e-commerce brasileiro retraiu 14% com relação ao mês anterior. A queda, que já era esperada, foi menor que a queda do mesmo período no ano passado. Em fevereiro de 2021,  o comércio eletrônico nacional registrou 1,49 bilhão de visitas e uma queda de mais de 16% no MoM.

Este ano, os acessos dos e-commerces brasileiros  chegaram a 1,51 bilhão e, ainda que nenhum setor tenha registrado crescimento, alguns players tiveram uma ascensão significativa, como é o caso da loja madeiramadeira, que subiu 5 posições no ranking geral dos 30 maiores sites do país, saltando em pelo menos um milhão de acessos no comparativo mensal.

O setor de Farmácia & Saúde, provavelmente impulsionado pela melhora geral no cenário pandêmico, sofreu a retração mais intensa, caindo 26% no MoM. A Droga Raia, maior representante do setor, caiu 4 posições no ranking nacional, chegando a 13ª posição.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que aponta que em fevereiro os 10 principais e-commerces brasileiros receberam um total de quase 700 milhões de  acessos. Baixe agora e confira o ranking de maiores sites de cada categoria.

Publicado em 24/03/202224/03/2022

Pacote de R$ 165 bilhões do governo pode ter impacto positivo para bancos e varejistas, dizem analistas

Bancos com maior exposição a crédito consignado e varejistas de itens básicos tendem a ser beneficiados,

O pacote do governo que pretende injetar até R$ 165 bilhões na economia brasileira antes das eleições promete ser positivo para bancos e varejistas, na avaliação de alguns analistas. Entre as medidas anunciadas no último dia 17, estão a antecipação de pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas da Previdência e a possibilidade de sacar até R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), até 15 de dezembro deste ano.

Para o UBS, os estímulos devem ajudar a diminuir o volume de empréstimos bancários não pagos (NPL, na sigla em inglês), melhorando a qualidade dos ativos das instituições financeiras. “Vemos essas medidas como positivas para a dinâmica da qualidade dos ativos dos bancos brasileiros no curto prazo, pois ajuda a postergar um esperado aumento na inadimplência”, escreveram os analistas Thiago Batista, Olavo Arthuzo e Kaio Prato.

Eles ressaltam que a deterioração da qualidade de ativos dos bancos atualmente é a principal questão levantada por vários investidores e acreditam que a inadimplência tende a se normalizar durante o ano. O UBS observa que o índice de inadimplência já havia encerrado o quarto trimestre de 2021 abaixo do nível pré-Covid, de dezembro de 2019.
“As medidas são particularmente positivas para os bancos com maior exposição ao crédito às famílias, principalmente o consignado, e às pessoas de baixa renda”, diz a análise.

O programa do governo também contempla um aumento de margem do empréstimo consignado para beneficiários do INSS, que passa de 35% da renda para 40%. “Essa expansão do limite deve estimular o crescimento do crédito consignado, que representa 19% do total de crédito às famílias, atrás apenas do crédito imobiliário, que representa 30%”, ressalta o UBS. O novo limite também impacta beneficiários de programas sociais, como o Auxílio Brasil.

Diante dessa análise, o UBS reforça a recomendação de compra para ações de quatro bancos: Bradesco (BBDC4), com preço alvo de R$ 28 para a ação BBDC4 (potencial de valorização de 32,2%); Itaú Unibanco (ITUB4), com preço alvo de R$ 30 (potencial de valorização de 14,7%); Banco Inter (BIDI11), com preço alvo de R$ 46 (potencial de valorização de 152,2%); e Nubank (NUBR33), com preço alvo de R$ 13 (potencial de valorização de 68%).

O UBS também vê os estímulos do governo federal como “marginalmente positivos” para o varejo, levando em conta que as medidas podem aumentar a renda disponível dos brasileiros em 2022. Nesse caso, varejistas voltadas a categorias essenciais, como mantimentos, e orientadas à clientela de baixa renda, tendem a ser mais favorecidas. Os analistas Vinicius Strano, Rodrigo Alcantara e Igor Spricigo citam Assaí (ASAI3) e Carrefour Brasil (CRFB3) .

“A nosso ver, a aprovação do projeto não deve ter impacto relevante na originação sobre a folha de pagamentos, pois é voltado à população de baixa renda, que depende fortemente desses benefícios”, afirma análise do Bradesco BBI. O texto destaca os bancos com maior exposição ao crédito consignado: Banrisul, com 44,9% da carteira nessa modalidade de empréstimo; Banco Pan, com exposição de 44,5%; e Banco do Brasil, com 13,6% da carteira em crédito consignado.

Publicado em 23/03/202223/03/2022

Empresários pressionam governo contra empresas de importação da China

Um grupo de empresários apresentou à presidência da República e a senadores uma série de denúncias contra plataformas de fora do país que trazem produtos vindos da China para pessoas físicas no Brasil, prática conhecida como “cross border”. Eles dizem sofrer concorrência desleal de produtos importados. Entre os representantes de empresas de varejo que importam produtos da China, estão o empresário Luciano Hang, dono da Havan, e o CEO da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki.

Os empresários fizeram uma apresentação para as autoridades com o nome de “Contrabando Digital”, em que citam as empresas AliExpress, Wish, Shein, Shopee e Mercado Livre, informou o Estadão/Broadcast. O grupo defende alterações nas normas tributárias para que o consumidor pague os impostos relativos à transação no momento da compra, e não quando o produto importado passa pela Receita Federal e entra no Brasil. O ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanharam a apresentação.

Também apoiam as demandas: a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Nacional dos Fabricantes Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) e do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP).

As instituições acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) e apresentaram denúncias sobre a forma de atuação de empresas estrangeiras de comércio entre fronteiras. O grupo sugere o subfaturamento de notas fiscais e a reetiquetagem na Suécia, como tentativa de burlar a fiscalização.

No ofício apresentado à PGR, as instituições também argumentam que há venda posterior dos produtos importados em shoppings virtuais com operação local, como a Shopee e o Mercado Livre. Ambos são acusados de não se responsabilizar sobre a procedência dos produtos ali vendidos, bem como permitirem que pessoas físicas façam vendas, sem emitir nota fiscal.

Publicado em 23/03/202223/03/2022

Mercado Livre anuncia investimento de R$ 17 bi no Brasil

Valor será destinado à expansão do comércio eletrônico e do sistema de pagamentos on-line Mercado Pago, segundo empresa.

O Mercado Livre vai investir R$ 17 bilhões no Brasil em 2022, anunciou a gigante do comércio eletrônico na América Latina. O montante é 70% maior em comparação aos R$ 10 bilhões aplicados no país em 2021.

Segundo a empresa, uma “parte significativa” dessa quantia será destinada à fintech Mercado Pago, com “novos serviços, produtos e experiências integrados à conta digital”.  Poder360 todos os dias no seu e-mail concordo com os termos da LGPD. O comunicado destaca ainda a inauguração de 4 novos centros de distribuição no estado de São Paulo e a consequente expansão da capacidade logística diária para 2 milhões de pacotes.  Para Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, a expansão do investimento reflete o “crescimento sustentável e constante” da empresa argentina no país, aliado ao “compromisso de democratizar o comércio e os serviços financeiros para pessoas e empresas por meio da internet”.

O Mercado Livre possui 12 centros de distribuição pelo Brasil. Além de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, está negociando a abertura de uma nova unidade no Ceará.

O último balancete da empresa, referente ao 4º trimestre de 2021, contabilizava um total de 82,2 milhões de usuários ativos nas plataformas, com 287,9 milhões de itens comercializados e receita líquida de US$ 2,1 bilhões –alta de 60,5% em relação ao ano anterior.

No início de março, a companhia divulgou que dados pessoais de “aproximadamente 300 mil” usuários haviam sido vazados, mas informou não ter encontrado evidências da exposição de informações financeiras Disse estar adotando “medidas rigorosas” para evitar a reincidência do ataque cibernético.

Publicado em 22/03/202222/03/2022

Confiança do comércio encerra trimestre em queda. Entenda os motivos

A confiança do comerciante recuou 1,3% em março, mantendo a tendência apresentada em fevereiro (-1,2%). Com o resultado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), encerra o primeiro trimestre de 2022 com queda acumulada de 1,12%. Segundo o levantamento, os efeitos da inflação persistente e a recente transmissão do aumento dos combustíveis a outros preços são elementos-chave que explicam a evolução da baixa confiança empresarial.

A guerra na Ucrânia também é um fator de peso para o resultado. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o quadro internacional gera um cenário de incertezas. “O conflito deve influenciar, juntamente com comportamento dos valores internos, o crescimento da inflação. Os preços, em geral, devem permanecer em alta, principalmente em virtude da escalada dos combustíveis e das commodities”.

Todos os índices que compõem o Icec registraram variações negativas. No caso do índice Condições Atuais, recuou 1,6%, enquanto Expectativas e Intenção de Investimentos apresentaram retrações de 1,2% e 1,1%, respectivamente. O indicador, no entanto, manteve-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos), registrando 118 pontos.

Mais estoques e menos contratações

No índice Intenção de Investimentos, apenas um subíndice apresentou variação positiva, o relativo às intenções de investir em estoques, que cresceu 1,2%. O mesmo grupo, no entanto, também registrou a variação negativa mais expressiva entre todos os subíndices, de 3,5% em intenções de investimento em contratação de funcionários.

O economista da CNC responsável pela análise, Antonio Everton, avalia que, apesar de constituir a segunda retração consecutiva e com mais força que no mês anterior (-0,4% em fevereiro), a queda da intenção de contratar funcionários pode indicar ajustes nas empresas. “A variação pode sinalizar uma adequação nos custos operacionais a uma perspectiva de menor faturamento”.

O economista ainda observa que o clima de menor confiança é agravado pela sazonalidade. Todo início de ano, a chegada de impostos aumentados (IPTU e IPVA), novos valores para condomínio e mensalidade escolar pesam nos orçamentos. Além disso, os juros reais por volta de 5% acima da inflação encarecem o custo da tomada do crédito. “São fatos que também afetam a percepção dos empresários do comércio para uma conjuntura relativamente mais difícil”, lembra o economista.

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