De olho no empreendedorismo feminino, Marisa estimula geração de renda entre consumidoras

Plataforma oferece workshops e treinamentos gratuitos para alavancar as vendas e comissões das empreendedoras.

Visando estimular o empreendedorismo feminino, a rede de moda feminina e lingerie Marisa anunciou a repaginação do Programa Sou Sócia, que foi lançado em maio de 2020 e hoje funciona como sua plataforma de venda digital.

O programa foi modernizado com o propósito de ajudar as consumidoras da Marisa a gerarem renda extra com a venda de produtos da marca. O programa é válido em todo o país e permite a venda de todos os itens disponíveis nas lojas físicas pelo site da marca.

Além de reformulação do layout, com a repaginação a plataforma ganhou um sistema mais intuitivo, desenvolvido com base na experiência e vivência das próprias “sócias”.

Somadas à oferta de workshops e treinamentos gratuitos, a estratégia visa alavancar as vendas e comissões das empreendedoras. Aliás, a comissão varia de 5% a 10% e não incide apenas sobre as vendas dos produtos, mas também sobre serviços como entrega e frete.

Vendas descomplicadas

“Nosso objetivo com essa reformulação é certificar que mais consumidoras possam ter acesso à plataforma e a conteúdos exclusivos para divulgação das vendas de forma descomplicada. Esta é mais uma iniciativa da Marisa que reforça o nosso comprometimento de estimular o empreendedorismo feminino”, afirma Rodrigo Poço, vice-presidente de Tecnologia e Digital da rede.

Lançado em maio de 2020, o Sou Sócia permite a venda de todos os itens disponíveis nas lojas físicas da Marisa por meio do site da marca, mas com a possibilidade de usar o código da vendedora em questão, também por meio de um link com URL personalizada.

Com mais de 70 anos de mercado, a marca tem buscado fortalecer a autoestima das mulheres brasileiras ao longo de sua história. Reconhecida pelo slogan “De Mulher para Mulher”, a rede Marisa está presente em todas as regiões do Brasil e conta com quase 350 lojas. Com e-commerce há mais de 20 anos, a Marisa também possui uma divisão de produtos e serviços financeiros, o MBank, criado para oferecer financiamento das compras feitas nas lojas da rede.

 

Penetração das compras online no varejo atinge maior nível desde 2018

Índice indica que compras online se tornaram hábito de consumo entre os brasileiros.

As compras realizadas pela internet se tornaram um hábito comum do consumidor e seguem em evolução, com crescimento de 10,86% no acumulado até outubro, em relação ao mesmo período de 2020. Segundo o índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net), as vendas pelo e-commerce cresceram 19,03% em outubro e 21,92% no faturamento, na comparação com 2020.

No período acumulado entre janeiro e setembro 2021, a penetração média no comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção) foi de 12%.

“A penetração das compras online no varejo atingiu, na média de 2021, o maior índice do histórico desde 2018, evidenciando que as compras online vieram para ficar no hábito de consumo do brasileiro. Em 2020, ano afetado pelo confinamento devido à pandemia, esse índice médio tinha alcançado o valor recorde, até então, de 9,6%”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11,5%. Esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 11 de novembro.

Por região

Quando a comparação do índice de vendas é por região, considerando a comparação entre outubro de 2021, com o mesmo mês do ano passado, o desempenho foi: Norte (32,33%); Nordeste (28,61%); Centro-Oeste (28,50%); Sul (21,99%); e Sudeste (15,03%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou assim: Centro-Oeste (27,78%); Norte (25,98%); Nordeste (22,28%); Sul (19,95%); e Sudeste (4,90%).

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,8%); móveis e eletrodomésticos (27,7%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%) foram as categorias mais vendidas em setembro. Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,7%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%). Esses dados foram feitos com base na Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Faturamento do e-commerce na Black Friday deve alcançar R$ 6,1 bilhões

Estimativa é que sejam feitos 8,5 milhões de pedidos nos dias 25 e 26 de novembro.

A Black Friday deste ano tem sido vista pelo mercado como um ponto de virada e retomada das compras e dos negócios após a fase mais crítica da pandemia. As expectativas são altas e, de acordo com pesquisa da Neotrust, devem gerar 8,5 milhões de pedidos.

Esse volume de compras deve propiciar um faturamento de R$ 6,1 bilhões, o que representa um crescimento de 18% em relação ao ano anterior. Para essa estimativa, a Neotrust considerou os números que serão movimentados nos dias 25 e 26 de novembro.

“Pode parecer difícil superar o recorde de 2020, mas o comportamento do varejo digital nos últimos meses mostra que o consumidor definitivamente gosta de comprar online, e isso não deve mudar, mesmo com índices de vacinação crescendo e lojas físicas abertas”, destaca Fabrício Dantas, CEO da Neotrust.

De acordo com a Neotrust, existem dois motivos principais para esse aumento no faturamento. O primeiro é o maior número de pedidos e consumidores. O segundo está relacionado à alta do dólar e à inflação, o que faz com que os preços aumentem.

“O salto no número de pedidos e no faturamento do primeiro e segundo trimestres de 2021, quando comparamos com os trimestres dos anos anteriores, faz com que o varejo tenha altas expectativas para esse fim de ano, ainda mais quando consideramos o ticket médio de outras datas e da Black Friday”, ressalta Dantas.

Expectativas de consumo

Seis em cada dez brasileiros pretendem comprar algum produto online na Black Friday. Esses são os dados da pesquisa feita pela Neotrust, que analisa e faz relatórios do mercado digital brasileiro. O levantamento ouviu mais de 2 mil pessoas de diversos perfis e regiões do Brasil.

Segundo o estudo, 59% disseram que pretendem comprar durante a Black Friday. A pesquisa também apontou que as promoções e os baixos preços são os principais motivos para comprar nesse período, cerca de 59% dos entrevistados comentaram esses fatores como motivação.

Entre os que não pretendem comprar, 63% afirmaram não ver vantagens na data que os motivem a comprar. Já 12% dos entrevistados apontaram que não conseguem encontrar o produto que querem, enquanto 10% não compram por considerar o frete alto.

Sobre a principal motivação para comprar na Balck Friday, 84% responderam ser o baixo preço. No recorte entre aqueles que pretendem comprar, a categoria com maior interesse é a de eletrônicos, com 49%. Em seguida aparecem eletrodomésticos com 31%; moda, com 27%; e acessórios, eletroportáteis e equipamentos de informática, ambos com 25%.

A pesquisa também indicou que a utilização do Pix como meio de pagamento também deverá aumentar. “Quando analisamos números do e-commerce, somente 3% das transações em compras digitais aconteceram via PIX. A pesquisa aponta que esse percentual poderá ter um crescimento significativo na Black Friday”, comenta o CEO.

https://mercadoeconsumo.com.br/2021/11/24/compras-black-friday-gerar-crescimento-ecommerce/#:~:text=As%20expectativas%20s%C3%A3o%20altas%20e,em%20rela%C3%A7%C3%A3o%20ao%20ano%20anterior.

Vendas na Black Friday devem cair pela 1ª vez em 5 anos

As vendas da promoção Black Friday devem apresentar neste ano a primeira queda, desde 2016, se for descontada a inflação acumulada em 12 meses. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o dia de promoções, marcado para 26 de novembro, deve ter um recuo de 6,5% em relação ao ano passado.

A CNC espera que as vendas cheguem a R$ 3,93 bilhões no país. É o maior valor nominal desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional. Mas como a inflação em 12 meses acumula variação de 10,67%, em termos reais a Black Friday deverá ter uma queda em relação ao ano anterior.

Na edição de 2020, foi registrado um valor nominal de vendas de R$ 3,78 bilhões, que superaria os R$ 4 bilhões se o montante fosse corrigido pela inflação.

A expectativa é que mais da metade das receitas venha dos setores de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,10 bilhão) e de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 906,57 milhões).

Outros segmentos com expectativa de receita relevante são hiper e supermercados (R$ 779,09 milhões) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 693,12 milhões).

A CNC coletou diariamente mais de 2 mil preços de itens agrupados em 34 linhas de produtos ao longo dos últimos 40 dias, encerrados em 16 de novembro. Desses, 26% revelaram tendências de redução de preços no período – percentual abaixo dos 46% observados às vésperas da Black Friday de 2020, quando a taxa de inflação era de 3,9%.

Conheça a nova megaloja da Casas Bahia, criada para ser um laboratório de inovações do varejo

O estabelecimento fica na Marginal Tietê, na zona norte da capital paulista, e servirá para testar e oferecer experiências aos consumidores.

A Via inaugura nesta sexta-feira (19) uma megaloja das Casas Bahia em São Paulo. Com mais de 9 mil m² de área útil, a loja também funcionará como laboratório de inovações em estratégias, planos e soluções para o varejo.

O estabelecimento fica na Marginal Tietê, zona norte da capital paulista, onde durante muito tempo funcionou uma loja do Ponto (à época, Ponto Frio). Agora, a Via acredita que seja o momento para utilizar o espaço, remodelado por dentro e por fora, para testar e oferecer experiências aos consumidores.

“Tudo que nós colocamos aqui de novidade e entendermos que o consumidor gostou, a gente pode estender para toda as outras lojas da rede”, comentou Roberto Fulcherberguer, CEO da Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto.

Questionado sobre a possibilidade de abrir outras lojas nesse estilo, Fulcherberguer afirmou que não existem planos por enquanto. Entretanto, ele anunciou que a Casas Bahia ainda pretende abrir mais algumas lojas ainda neste ano. “A gente segue inaugurando; fecharemos o ano com 110 novas lojas. Depois da inauguração de hoje, teremos mais 50”, complementou.

A loja conta com um espaço para os sellers do marketplace exporem seus produtos. Dez sellers foram escolhidos e já estão expondo seus itens no local. A ideia é testar o tempo os sellers ficarão na loja e se a estratégia será rotativa.

Por conta da Black Friday, a megaloja da Casas Bahia terá um horário especial e ficará aberta 24 horas. O horário alternativo valerá do dia 25 de novembro até o dia 26.

Phygital e omnicanalidade

Desde a entrada na loja já é perceptível a integração existente entre o ambiente físico e o digital. As etiquetas contam com QR code com informações sobre o produto e o rating do item de acordo com as avaliações de outros clientes.

Outra novidade da megaloja da Casas Bahia é a possibilidade de finalização das compras pelos próprios vendedores. Assim, o cliente não tem a necessidade de ir ao caixa. Ao escolher essa opção, o cliente também recebe todo o acompanhamento do vendedor no meio digital.

“Essa loja é o que tem de mais phygital no mercado brasileiro hoje. É essa grande mistura que estamos buscando. Cada vez mais aproximamos o digital do físico, sempre com uma experiência humanizada e embarcada”, destacou Fulcherberguer.

O executivo também comentou que no terceiro trimestre os vendedores online foram responsáveis por R$ 2 bilhões de GMV (volume bruto de mercadoria). “Daqui a pouco vamos parar de falar em vendas físicas ou digitais; iremos falar de GMV na companhia”, complementou.

A nova loja da Casas Bahia conta, ainda, com a função de lockers para retirada de pedidos dos sellers soluções de logística reversa. O cliente também pode optar pela retirada de itens via drive-thru.

Store in store

Parte da megaloja também funciona com o modelo “store in store”, pelo qual outras marcas são convidadas para terem espaços dentro do ambiente principal. A Casas Bahia conta com a presença das empresas Wine, Soneda, Casas Bauducco e Tress&Co. Cada uma delas também irá proporcionar uma nova experiência ao cliente.

No caso da Soneda, por exemplo, o cliente que comprar algum produto na loja tem à sua disposição um studio onde a aplicação pode ser feita de forma gratuita. Na Wine, o cliente pode beber um vinho e consumir alguns pratos que estarão no cardápio.

“Nossos parceiros foram selecionados com muito cuidado. Eles representam o sonho do cliente Casas Bahia. São marcas queridas pelos brasileiros, estão em sintonia com nossa loja e vão trazer uma experiência de compra incomum ao consumidor”, destaca o CEO da Via.

Minoru Kamachi, diretor da Soneda, complementou: “A Casas Bahia tem capilaridade e estamos prontos para crescer nesse ecossistema de inovação e varejo. Ficamos lisonjeados com o convite.”

A megaloja

No primeiro andar da megaloja da Casas Bahia está o maior espaço de experiências para os clientes. Logo na entrada, é possível baixar um mapa digital da loja e fazer a busca do que se está procurando. O mapa, por sua vez, irá guiar o cliente até ele chegar na sessão desejada

A loja também tem uma parte destinada para games e tecnologia. Uma pequena arena com dez computadores foi montada no local para simular o clima de uma competição oficial de esportes eletrônicos, ou eSports. Além disso, dois telões com arquibancadas também estão disponíveis para transmissão de campeonatos de games ou para jogar.

O ambiente também conta com a simulação do que seria um quarto “gamer” e máquinas de fliperama ao lado. Nessa mesma região, a Casas Bahia vai disponibilizar 5 gurus tecnológicos que vão auxiliar os consumidores a configurar e usar seus aparelhos.

Ainda no primeiro andar da megaloja da Casas Bahia, na parte de televisores, existe um pequeno cinema, assim como um balcão com tipos de pipoca para se servir e assistir à programação. Um pouco mais ao lado fica uma área que funciona como estúdio para lives e um exemplo do que seria uma casa totalmente conectada.

Mais ao fundo da loja, uma região é destinada as crianças. No local, elas podem brincar com jogos mais lúdicos ou com alguns aparelhos mais digitais. O ambiente também conta com um grande escorredor para elas aproveitarem.

No segundo andar está a parte mais “tradicional” da megaloja, com camas, cadeiras e outros móveis. Mesmo esse espaço, entretanto, tem um diferencial: existe um espaço exclusivo destinado a arquitetos que querem encontrar com os clientes e já discutir projetos e produtos.

A megaloja da Casas Bahia também é pet friendly.

Compras online ganham força e e-commerce deve fechar ano com faturamento de R$304 bi

Um dos hábitos que foram intensificados pela pandemia foi a adaptação às compras no meio digital, fortalecendo o e-commerce do país.

A pandemia de covid-19 trouxe diversas alterações na forma em que as pessoas se relacionam com as suas compras, mudando até quais são as prioridades de consumo no cenário vivido de restrição de mobilidade.

Com isso, o e-commerce no Brasil ganhou força e cresceu de forma considerável, se tornando um meio de sobrevivência e expansão entre os empresários de todo o porte. As lojas virtuais viraram uma solução do pequeno ao grande empreendedor.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima que este setor encerre 2021 com um avanço de 38% no país, uma projeção de crescimento de R$304 bi.

Segundo informações da Receita Federal avaliadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que o brasileiro se adaptou a este formato de compra e que pretende seguir consumindo desta maneira mesmo com a abertura do comércio. Em comparação a junho de 2019, em 2020 houve um aumento de 73% no segmento.

A análise ainda apontou que as empresas que se adaptaram às lojas virtuais tiveram melhores resultados durante a pandemia do que as que ficaram somente no meio físico e que o crescimento no consumo nesse meio foi maior entre consumidores de alta renda.

Black Friday

A Black Friday, que acontece no dia 26 de novembro deste ano, última sexta-feira do mês, promete agitar a economia e melhorar tanto as compras online quanto o comércio presencial.

Com a abertura dos shoppings e lojas físicas, a data espera vender ainda mais do que em 2020, quando a única possibilidade de compra foi pelo e-commerce devido às restrições de circulação.

Fonte: https://www.contabeis.com.br/noticias/49457/compras-online-ganham-forca-e-e-commerce-deve-fechar-ano-com-faturamento-de-r-304-bi/

Entre captação bilionária do Mercado Livre e alta de juros, varejistas de e-commerce despencam; Magalu (MGLU3) tem baixa de 12%

XP destacou ver notícia da captação como negativa para as empresas do setor, uma vez que deve adicionar pressão à competição no país

O Mercado Livre (MELI34) captou US$ 1,55 bilhão em sua primeira oferta de ações em mais de dois anos. A empresa de comércio eletrônico vendeu um milhão de ações a US$ 1.550 cada, segundo comunicado, o que representa um desconto de 5% em relação ao preço de fechamento na segunda-feira.

A varejista planeja utilizar os recursos levantados em “propósitos corporativos gerais”, de acordo com prospecto publicado na segunda-feira.

O crescimento do Mercado Livre tem sido acelerado desde 2020 na esteira da pandemia de coronavírus, com um número cada vez maior de consumidores que compram online e que usam opções de pagamento digitais. A empresa continuou a atingir marcos no terceiro trimestre: em e-commerce, registrou volume recorde de mercadoria bruta de US$ 7,3 bilhões, enquanto no braço de fintech a carteira de crédito cresceu para mais de US$ 1,1 bilhão.

“Nosso perfil de geração de caixa atual é suficiente para financiar nossos próximos investimentos, mas queremos a flexibilidade para acelerar sem ter que acessar os mercados com pressa”, disse André Chaves, vice-presidente sênior da empresa, em entrevista à Bloomberg. “O foco dos investidores está no longo prazo.”

Chaves destacou as grandes necessidades decorrentes da expansão das iniciativas de logística, uma das áreas de expansão da empresa na região. Ele acrescentou que não há aquisições de valor equivalente ao da oferta no pipeline da companhia.

As ações do Mercado Livre caíram até 7,2% na abertura em Nova York nesta terça-feira, fechando com forte queda de 5,61%, a US$ 1.541,55.

A empresa vendeu ações pela última vez em março de 2019, quando levantou US$ 1,9 bilhão por meio de uma oferta pública de ações que incluiu um investimento direto de empresas como o PayPal. No início deste ano, o Mercado Livre fez uma emissão de US$ 1,1 bilhão em títulos que incluíram uma tranche de US$ 400 milhões em dívida sustentável. Na ocasião, a varejista informou que parte dos recursos seria destinada à expansão da frota de veículos elétricos para entregas.

Após levantar capital, o Mercado Livre poderia investir mais em logística, expandir serviços e produtos e também aumentar seu poder de barganha em estoques, segundo Ignácio Arnau, gestor da Bestinver Asset Management, em Madri. Uma possível operação de M&A também “poderia, sem dúvida, economizar muito tempo e dinheiro”, disse Arnau.

Morgan Stanley, J.P. Morgan Securities e Goldman Sachs coordenaram a venda. Os bancos têm opção de comprar outras 150.000 ações nos próximos 30 dias.

Notícia negativa para o setor

Em breve comentário, a XP destacou que vê a notícia como negativa para as empresas do setor de e-commerce, uma vez que dá maior liquidez para o líder de mercado no Brasil, o que deve adicionar pressão à competição no país.

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) tiveram mais um dia de forte baixa, fechando a sessão desta terça-feira abaixo dos R$ 10: os ativos caíram 12,65%, a R$ 9,74,  enquanto os ativos da Americanas (AMER3) tiveram baixa de 8,77%, a R$ 34,12,  e os papéis da Via (VIIA3) fecharam com baixa de 7,73%, a R$ 5,73.

Isso em um cenário visto como já negativo para a maior parte das empresas do setor e em um dia já de forte queda para as varejistas, pressionadas pelo cenário de alta de juros no país. Cabe ressaltar que, na última sexta-feira (12), os ativos MGLU3 fecharam em forte baixa de mais de 18% em reação aos resultados, enquanto a Americanas (AMER3) fechou com ganhos de cerca de 6%, boa parte deles devolvidos nesta sessão. Por outro lado, os ativos da Via (VIIA3tiveram baixa forte na quinta-feira (11), também como reação aos resultados.

Traçando um panorama geral para o segmento após os resultados, a XP ressaltou que, mesmo diante de um trimestre marcado pela forte base de comparação e maior competição, os canais online das companhias continuaram a crescer na comparação anual.

Olhando para a métrica de GMV online, a Via reportou um crescimento de 33% na base anual, acima de Americanas (alta de 30%), Magalu (alta de 22%) e Mercado Livre (alta de 28%), impulsionada pela contínua aceleração de seu marketplace
(com alta de 133%). Porém, no varejo físico, o GMV permanece abaixo dos níveis de 2019 mesmo diante da retomada das atividades e maior circulação de clientes para a Via (queda de 9%) e Americanas (baixa de 3%), sendo a Magalu a exceção (alta de 9%).

Já em relação à rentabilidade, Magalu apresentou a pior margem Ebitda (4,1%) e Americanas (11,8%) registrou a melhor, enquanto todas as companhias queimaram caixa no trimestre. Via, Americanas e Magalu tiveram queimas de caixas respectivas de R$ 830 milhões, R$ 635 milhões e R$ 270 milhões, decorrente do reforço nos níveis de estoque para a temporada de compras de fim de ano.

Os analistas da XP possuem recomendação equivalente à neutra para as três ações, com preço-alvo de R$ 10 para o papel VIIA3, de R$ 45 para AMER3 e de R$ 18 para MGLU3.

Já o Credit segue com recomendação equivalente à compra tanto para Magalu, com preço-alvo de R$ 15, e para AMER3, com preço-alvo de R$ 42, enquanto reduziu a recomendação para a ação da Via na véspera para equivalente à venda em meio aos passivos trabalhistas.

Os analistas do banco apontaram reconhecer que o curto prazo seria difícil para as empresas de e-commerce no Brasil, dados os desafios impostos pelo ambiente macroeconômico e difíceis bases de comparação, sendo que os resultados apresentados não mudaram drasticamente a visão deles.

Ainda assim, acreditam que vale a pena destacar alguns fatores que poderiam suportar uma melhoria lenta e gradual nas lojas físicas. A demanda por eletrônicos e eletrodomésticos deve permanecer fraca; no entanto, aponta que a Black Friday a não enfrentará restrições de mobilidade como foi o caso em 2020, apoiando a demanda.

A Alibaba voltou a contabilizar vendas recorde no Dia do Solteiro na China, mas crescimento das vendas abrandou

Problemas de energia, interrupções no transporte marítimo e crise imobiliária prejudicam economia da China.

Desde que o Dia do Solteiro existe na China este foi o ano em que as vendas menos cresceram, ainda assim sem ameaçar a gigantesca dimensão deste dia de descontos para quem compra online.
A Alibaba voltou a contabilizar vendas recorde no Dia do Solteiro na China, o maior acontecimento mundial para o comércio eletrônico. Todos os anos as contas deste hino ao consumismo se fazem a somar, mas 2021 ficará para a história do Dia do Solteiro como o primeiro ano em que o crescimento das vendas abrandou. O Dia do Solteiro, “inventado” pela Alibaba como contraponto ao Dia dos Namorados, existe desde 2009.

Os dados da Alibaba apontam para 540,3 mil milhões de yuans (74 mil milhões de euros) em encomendas, o que representa um crescimento de 8,45% face ao ano anterior. O abrandamento das vendas, que pela primeira vez na história do evento cresceram a menos de dois dígitos, está a ser encarado como um reflexo de mudança na sociedade chinesa, mas também como uma consequência do abrandamento econômico do país.

A maior plataforma de comércio eletrônico do mundo sublinha que também tentou cumprir o seu papel nesta transformação em curso. Este ano apoiou ações de caridade durante o evento e trocou o contador que acompanha ao segundo as vendas a crescerem, por campanhas que promoveram produtos sustentáveis e produzidos de forma socialmente responsável.

“Numa fase inicial do 11.11 estivemos concentrados no crescimento – da mesma forma que os pais se concentram no crescimento saudável dos seus filhos. Mas quando um filho se torna adolescente, os pais alteram o foco para poderem robustecer o seu sentido de responsabilidade e o papel que ele ou ela desempenham na sociedade. É isto que estamos a fazer agora”, explicou Chris Tung, responsável de marketing da empresa na publicação que divulga os números.

Os dados de outro gigante chinês do comércio eletrônico também já são conhecidos. Num único dia, a JD.com contabilizou vendas de 311,4 mil milhões de yuans (42,6 mil milhões de euros). O site agrega diferentes marcas e lojas e os números são globais, referentes a todas as transações suportadas. Também aqui o balanço é positivo. No ano passado a plataforma contabilizou transações no valor de 271,5 mil milhões de yuans.

Nielsen vê alta de 20% nos pedidos do e-commerce com impulso da Black Friday

As vendas pela internet deram novo salto no Brasil neste mês, alcançando um faturamento de R$ 3,4 bilhões nos 11 primeiros dias de novembro, segundo levantamento da Ebit|Nielsen.

O montante é 31% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Com o impulso do consumo estimulado pela Black Friday, o número de pedidos aumentou quase 20% na mesma base de comparação. Ao todo, foram 6,8 milhões.

O ticket médio subiu 10% e está na casa dos R$ 503, ainda conforme a pesquisa.

Single Day “11.11” – O Festival de 2021 do Aliexpress apresenta uma nova experiência de compra de estilo de vida sustentável e ativações de entretenimento de compras em todo o mundo

AliExpress, um mercado de varejo online global do Grupo Alibaba, deu início oficial ao 2021 11.11 Global Shopping Festival com o tema “Máximo de negócios, diversão máxima”, apresentando uma experiência de compra que promove o desenvolvimento sustentável para consumidores, comerciantes e parceiros em todo o seu ecossistema. Este ano, uma série de atividades emocionantes de shoppertainment acontecerá na França, Espanha, Brasil, Rússia, Polônia e Coréia do Sul, incluindo a primeira edição off-line de Gala 11.11 na França.

“O 11,11 é um dos maiores festivais de compras globais no setor de varejo que ultrapassa as fronteiras do comércio eletrônico internacional”, disse Wang Mingqiang, gerente geral do AliExpress. “O festival deste ano se concentra em encorajar a sustentabilidade e promover produtos com eficiência energética. Também estamos continuando a inovar o espaço de shoppertainment com ativações locais criativas em nossos principais mercados ao redor do mundo, incluindo o evento off-line 11.11 Gala da China à França pela primeira vez momento na história do AliExpress. Com nosso compromisso de inovar continuamente a experiência de compra e contribuir para uma vida melhor para todos, este é um marco importante para o AliExpress e levará 11,11 para o próximo nível. “

O AliExpress promoverá estilos de vida sustentáveis ​​apresentando uma vertical dedicada a exibir produtos de baixo impacto e com baixo consumo de energia, que vão desde eletrônicos que economizam energia, ferramentas que economizam água e eletrodomésticos, que contribuem para um estilo de vida mais ecologicamente correto.

aliexpress
Uma experiência 11,11 mais sustentável (PRNewsfoto / AliExpress)

Ao promover mais uso de tecnologia e soluções verdes, o AliExpress espera reduzir ainda mais a emissão de carbono por pedido durante o festival 11,11 deste ano. Por meio de sua parceria com a Cainiao, o braço de logística do Alibaba Group, o AliExpress oferecerá remessa combinada para clientes que fizerem mais de um pedido elegível. Outra iniciativa verde que ocorreu este ano é a recém-criada rede de armários de auto-coleta na Espanha , França , Polônia e Rússia. Além de ajudar a reduzir a pegada de carbono, esses armários oferecem uma experiência de compra conveniente para os consumidores, permitindo que eles retirem facilmente seus pedidos do AliExpress em armários automatizados. Esta é uma solução prática que oferece maior flexibilidade e segurança aos compradores.

Comemorando 11.11 com ativações de entretenimento de compras em mercados locais

Personalizar um fenômeno global com contexto localizado sempre foi uma missão fundamental para o AliExpress. Este ano, o AliExpress celebrará o maior festival de compras global com campanhas localizadas de entretenimento para compras na França, Espanha, Brasil, Rússia, Polônia e Coréia do Sul para se conectar ainda mais com os clientes locais.

Na França, o AliExpress sediará sua primeira Gala offline 11.11 que acontecerá na noite desta quinta 11.11 e contará com celebridades francesas conhecidas como Bob Sinclar, Mara, Soso Maness e Vladimir Cauchemar. Com quatro estúdios pop-up no site apresentando diferentes categorias do AliExpress e jogos interativos, os compradores franceses poderão participar da Gala e ter a chance de ganhar prêmios emocionantes, como carros elétricos, vales-presente e passeios pela cidade.

No Brasil, o AliExpress irá colaborar com influenciadores locais para apresentar uma campanha criativa, “The Ordinary Day vs. 11.11”, apresentando histórias de como 11.11 transforma a vida cotidiana dos clientes locais. Haverá um desafio TikTok correspondente para incentivar a participação do usuário. O AliExpress também apresentará promoções especiais do 11.11 por meio de recursos sociais no aplicativo, permitindo aos usuários compartilhar ofertas com amigos e familiares para as melhores ofertas.

Na Espanha, AliExpress vai comemorar o lançamento de uma loja física totalmente nova em Sevilla em 11.11, a 6 ª loja fora de linha de marca-AliExpress na Espanha. Atualmente, existem duas lojas offline em Madrid e três em Barcelona. Todos os seis locais terão promoções especiais 11.11. O AliExpress também terá uma campanha abrangente de canal 11.11, apresentando celebridades locais e influenciadores populares promovendo o evento com exposição nos principais programas de TV nacionais e publicidade offline em locais icônicos em Madrid, Barcelona e várias outras cidades da Espanha.

Desfrutando de frete grátis e entrega mais rápida

No mês passado, o AliExpress anunciou uma série de atualizações logísticas inovadoras. Ele agora oferece uma entrega mais eficiente com um ecossistema de comércio eletrônico transfronteiriço robusto, envolvendo mais armazéns de seleção doméstica na China, centros de triagem automatizados (na China e na Europa ), armazéns no exterior e voos fretados. Essas novas ofertas aceleraram significativamente o tempo de despacho necessário para remessas da China para clientes no exterior, permitindo que os clientes desfrutem de uma entrega mais rápida.

Em parceria com a Cainiao, o AliExpress oferece atualmente entrega em 10 dias úteis para pedidos internacionais selecionados feitos na Espanha e França, 12 dias úteis para o Brasil e cinco dias úteis para a Coreia do Sul.

Para pedidos feitos na Espanha, França, Rússia, Polônia e Reino Unido, o AliExpress oferecerá frete grátis para todos os produtos elegíveis participantes do 11.11. Além disso, o AliExpress apresentará “Garantia de pontualidade” na Espanha e na França antes do 11.11 Global Shopping Festival. Este serviço será aplicável a todos os pedidos enviados dos armazéns de seleção doméstica da China, bem como dos armazéns Cainiao no exterior, sob os quais o AliExpress reembolsará automaticamente um cupom de $1 USD por pedido se os pacotes chegarem atrasados.

Conquistas de quebra de recordes de 2020 11.11

Os consumidores em todo o mundo mergulharam e quebraram 11,11 recordes de vendas em 2020 em comparação com os anos anteriores. Em 2020, o número de comerciantes internacionais fora da China participando do festival no AliExpress aumentou mais de três vezes. O número de listagens de produtos de vendedores estrangeiros aumentou 600%.

Na Espanha e na França , dentro de 30 minutos do início de 2020 11.11, o valor total da transação registrada excedeu o da primeira hora em 2019. O valor total da transação registrada na marca de 12 horas em 2020, ultrapassou o de 48 horas marca em 2019. No Brasil, o AliExpress registrou um aumento excepcional com relação ao ano anterior de mais de 100% no valor da transação.

Sobre AliExpress

Lançado em 2010, o AliExpress (www.aliexpress.com) é um mercado de varejo global que permite que consumidores de todo o mundo comprem diretamente de fabricantes e distribuidores e se dedica a se tornar uma plataforma para comerciantes mundiais venderem localmente e globalmente. O AliExpress opera em vários idiomas, incluindo inglês, russo, espanhol, francês, polonês, coreano, português e italiano.