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Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/09/10/comercio-cresce-12-em-julho-e-atinge-patamar-recorde/
Já ouviu falar de empresas como Thrasio, Perch, Berlin Brands e Heyday? Elas lideram o emergente mercado de empresas agregadoras de marcas que operam por meio de marketplaces. Já foram mapeadas mais de 70 empresas como essas pelo mundo e que levantaram recentemente mais de US$ 7 bilhões em capital de risco para acelerar sua expansão.
O que é um agregador de sellers
Tais empresas agregadoras têm como modelo de negócio fazer a aquisição de diversas marcas pequenas e independentes que operam/vendem por meio de grandes marketplaces e que, suportadas pela infraestrutura da agregadora, podem multiplicar as suas vendas.
Para tornar realidade essa multiplicação dos resultados, as empresas agregadoras valem-se de uma robusta infraestrutura que passa a gerir as marcas de forma centralizada, oferecendo economia de escala na produção dos produtos, escala no marketing digital, ferramentas de gestão, infraestrutura financeira e uma equipe especializada em diversas práticas como SEO, CRM, comunicação e marketing, criação, logística, etc.
As agregadoras buscam adquirir marcas ainda em estágio de amadurecimento, mas que já possuem produtos sólidos e desenvolvidos. Marcas fortes e um público consumidor fiel (e muitas vezes nichado).
O recurso financeiro para fazer essas aquisições é decorrente das altas cifras de capital de risco levantadas com investidores. Tal configuração possibilita que grandes investidores possam alocar seu capital de forma estruturada em negócios pequenos e que podem apresentar um altíssimo potencial de crescimento, mas que usualmente estariam fora do radar desses fundos pelo seu pequeno porte.
Quem são eles
A maior parte dos agregadores está operando no mercado norte-americano e, por consequência, dedica-se integralmente a alavancar vendas no marketplace da Amazon. Cada agregador possui uma filosofia/visão de negócios diferente. Alguns focam em comprar muitas marcas pequenas (dezenas, centenas), já outros preferem comprar poucas marcas, porém mais desenvolvidas, com vendas mais consolidadas e uma base de clientes já estabelecida, assim como cada uma dessas empresas está montando uma plataforma/infraestrutura de alavancagem de vendas diferente e com enfoques distintos.
A maior e mais conhecida agregadora é a norte-americana Thrasio (nome inspirado em um guerreiro amazônico da mitologia grega), que levantou US$ 1,7 bilhões com investidores renomados como a Oaktree Capital, dando um valor de mercado para a empresa de US$ 4 bilhões. Desde sua fundação, em 2018, a Thrassio já comprou mais de 120 marcas que vendem mais de 15.000 produtos. Sua plataforma de alavancagem de vendas está principalmente baseada em serviços como suporte estratégico, laboratório de inovação, desenvolvimento de produtos, gerenciamento de reviews de consumidores, SEO, precificação, growth marketing, análise de performance, análise de dados, financeiro, supply chain, operação, gerenciamento de projetos, entre outros.
Outra empresa liderando esse mercado é a também norte-americana Perch. Com um posicionamento e uma infraestrutura similares ao da Thrassio, a empresa levantou US$ 900 milhões em capital de risco para sua estruturação e aquisições e deixa bastante claro no site qual o tipo de negócio/marca eles estão interessados em adquirir: empresas que vendem a maior parte dos seus produtos por meio do marketplace e da infraestrutura da Amazon (FBA – Fullfillment by Amazon), portfólio de produtos vencedores (alta demanda e alto giro), operando em categorias consolidadas e que já faturem US$ 1 milhão anualmente.
Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último dez anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos, mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses, é esperado que se surja um movimento de concentração na busca de mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.
Amadurecimento e aumento da competição
Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último 10 anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses é esperado que surja um movimento de concentração na busca por mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.
Já do lado dos proprietários das marcas, integrar-se a um agregador faz sentido para elevar o seu negócio para novos patamares, assim como também é uma interessante porta de saída e de monetização do equity que foi construído.
Vale lembrar também que muitos agregadores oferecem seus serviços sem necessariamente comprar as marcas, permitindo a contratação dos seus serviços, como o acesso à sua plataforma, softwares, equipe, apoio para levantar capital, etc., permitindo uma aceleração e amadurecimento de um número de sellers ainda maior.
Dados esses movimentos, podemos antever que a conjuntura desses fatores só irá acelerar o crescimento da competição e da consolidação nesses ambientes de negócio.
No fundo, os agregadores fazem agora no ambiente on-line o conhecido e usual movimento de consolidação do varejo tradicional, mesma estratégia também usada por grandes indústrias de bens de consumo há muitas décadas.
E no Brasil?
O surgimento de grandes agregadores deve seguir o ritmo do próprio amadurecimento e desenvolvimento dos mercados digitais pelo mundo, ou seja, quanto mais maduro é um mercado, maior o número e influência dos agregadores nele.
Além disso, o modelo ainda é muito novo, está sendo testado no mercado norte-americano e precisa ser comprovado. Outro fator crucial para o seu desenvolvimento é existir um volume abundante de capital de risco no mercado (o que não necessariamente é o caso do Brasil).
Entendo que o mercado brasileiro ainda está em estágio de amadurecimento e que levará algum tempo para que tenhamos o surgimento de agregadores relevantes no País, mas claro que tudo pode mudar conforme os movimentos do mercado. Se por acaso surgir um investidor que entre no País com esse modelo ou quem sabe um dos grandes marketplaces passe a investir nesse modelo, essas ações aumentariam o awareness e poderia antecipar seu surgimento aqui em alguns anos.
Em contrapartida, mesmo com o necessário amadurecimento do digital no País, não podemos esquecer de que a transformação digital acelera rápido e foi impulsionada ainda mais pela pandemia, sendo imperativo que fiquemos à frente dos grandes movimentos de mercado para nos mantermos relevantes.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/09/03/sellers-aggregators-e-o-seu-impacto-no-varejo-digital/
Evento nacional de promoções terá como foco a queima de itens de menor giro.
A edição de 2021 da Semana do Brasil perdeu o engajamento no varejo, principalmente no segmento de eletroeletrônicos. Levantamento da GfK aponta que parte do problema é o desbalanceamento de estoques no curto prazo, principalmente com a falta dos “best sellers” e o acúmulo de itens de menor giro. Com isso, a previsão é que os varejistas foquem em ações próprias, de menor impacto, para reduzir inventários de itens de menor giro. Fernando Baialuna, diretor da unidade de negócios e de varejo da GfK, analisa que quase todos os grandes varejistas consideram acompanhar vendas e, se for o caso, ativar ações oportunas e pontuais, mas sem planejamento prévio. “Os varejos regionais demonstraram maior interesse em aderir interesse em aderir ao evento para estimular as vendas na semana da pátria também no mês de setembro, porém, eles são os que mais sofrem para manter um fluxo saudável dos estoques e terão como objetivo a queima de estoque dos produtos que estão parados nas prateleiras.”
Sobre o futuro da Semana do Brasil, a previsão é que a data ganhe novo fôlego em 2022. “Mesmo em meio aos desafios que se apresentam, será o ano do bicentenário da independência do país, o que poderá alavancar novamente as vendas no período”, completa Baialuna.
A GfK acompanha, semanalmente, a movimentação das vendas do varejo por todo território nacional. Segundo os dados apresentados pela consultoria, as duas semanas que integram o período promocional da Semana do Brasil, ficaram 3% e 11% acima da média anual em 2019, mas a análise das curvas semanais perante 2018 deixa claro que houve um impacto positivo. Em 2020, as semanas têm crescimento ainda maior em relação à média anual, mas é necessário levar em conta o impacto da pandemia. No setor de eletro, as semanas do evento crescem acima da média, mas o impacto de 2019 (+13.6pp) foi maior que 2020 (+9.0pp).
Já o Dia dos Pais fez o comércio eletrônico faturar: de acordo com relatório elaborado pela Neotrust, o varejo digital faturou R$ 6,2 bilhões entre 24 de julho e 7 de agosto, alta de 15,99% em relação ao ano passado.
Além do incremento nas cifras, a quantidade de pedidos on-line neste ano também teve alta. Em 2021, a data gerou 13,9 milhões de compras, montante 4,28% maior no comparativo com a mesma data em 2020. Na mesma linha de aumento, os brasileiros também gastaram mais: com o valor de R$ 449,14, o tíquete médio teve aumento de 11,23%.
Na hora de pagar, o cartão de crédito segue como o meio preferido dos brasileiros para efetuar suas compras: no Dia dos Pais, 79% dos pedidos foram pagos com esta opção. Em seguida, os boletos bancários aparecem em 9% dos pedidos e, por fim, o PIX foi utilizado em 2% das compras. Outros meios de pagamento também somaram 10% do
Fonte : https://monitormercantil.com.br/semana-do-brasil-perdeu-forca-no-varejo-em-2021/
Campanha Semana Brasil é um oportunidade de celebrar o patriotismo, combinando ofertas e promoções no comércio.
Aedição da “Semana Brasil 2021” acontece entre os dias 3 e 13 de setembro e vai unir diversas empresas de comércio e de varejo do país para celebrar, juntamente com a população, a nossa pátria e a retomada do crescimento da economia.
Com base no impacto das últimas duas edições do evento, a que se inicia nesta sexta-feira (03/09) pode ser ainda mais relevante, pois acontece em um momento de recuperação do crescimento do país. As ofertas especiais oferecidas durante o período do evento deverão contribuir para a retomada da economia. A expectativa do Governo Federal é que o evento apresente melhores resultados em relação aos anos anteriores.
Semana Brasil
Criada em 2019, a Semana Brasil é baseada em três pilares: colaboração, otimismo e oportunidade.
Um dos objetivos da campanha é celebrar a Independência do Brasil, realçando o sentimento de patriotismo e estimulando um maior aquecimento da economia, por meio de promoções e ofertas no comércio.
A Semana Brasil pretende engajar, novamente, todos os setores econômicos. O varejo, por exemplo, se uniu por meio de suas entidades para amplificar o alcance do evento, dando condições para que pequenas e médias empresas também possam participar e se beneficiar dos possíveis resultados.
O Governo Federal realiza a Semana Brasil 2021, cujo tema é “Vamos em frente com cuidado e confiança”, em parceria com a IDV – Instituto para Desenvolvimento do Varejo, ACSP – Associação Comercial de São Paulo e com o apoio de diversas entidades, unindo todos os setores econômicos e concorrentes, com o objetivo de levar vantagens reais aos consumidores para estimular o consumo, bem como gerar riquezas e empregos.
Fonte : https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/09/governo-federal-inicia-semana-brasil-2021
Ações conjugadas trazem recorrência maior, segundo vice-presidente de Varejo da Natura &Co, Paula Andrade, em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo.
Com 51% da receita do segundo trimestre de 2021 vinda das vendas digitais e por relações, o Grupo Natura – composto pelas marcas Natura, Avon, The Body Shop e Aesop – quer fazer cada vez mais ações conjugadas entre o físico e o digital para atender melhor e levar experiência ao consumidor. “Nosso cliente já é híbrido e isso traz uma recorrência muito maior do que olhando um canal individual”, afirma Paula Andrade, vice-presidente de Varejo da Natura &Co na América Latina, em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo.
Paula será uma das palestrantes do Latam Retail Show, maior evento B2B de varejo e consumo no Brasil, que será realizado entre os dias 14 e 16 de setembro de forma 100% virtual e terá cobertura especial do portal.
A executiva destaca as lojas flagship, que oferecem espaços de convivência e ferramentas digitais para melhor atender o consumidor. A Natura possui hoje 30 lojas nesse modelo. Como exemplo, Paula cita a loja inaugurada na rua Oscar Freire, um dos endereços mais charmosos da cidade de São Paulo.
O espaço conta com obras exclusivas dos irmãos Campana, que remetem aos ativos amazônicos, região na qual a Natura se relaciona com mais de sete mil famílias. Lá, o consumidor pode ver toda a cadeia de produção da marca por meio de um óculos virtual, fazer um caminho olfativo com a ferramenta perfum.Ar, que possibilita escolher qualquer fragrância da marca e senti-la digitalmente, ou testar os produtos de maquiagem em um espelho virtual.
“Já antes da pandemia a gente falava em espaços de convivência, de lojas que oferecessem mais do que só venda transacional e agora isso é mais do que necessário. Elas têm que ser convidativas e híbridas, que é o figital, como trazer o espaço entre o físico e o digital para melhor proporcionar a experiência para o consumidor”, diz Paula.
Segundo ela, o varejo tem um papel importante porque não só traz o cliente que normalmente não acessa a Natura pela venda direta, como também faz com ele amplie seu conhecimento sobre o reportório das marcas e produtos.
Ferramentas para as consultoras
Além da experiência e da conveniência dos consumidores, as ferramentas digitais também são um caminho para permitir que as revendedoras e as consultoras de loja façam um melhor atendimento. Englobando as quatro marcas, o grupo possui mais de 8 milhões de representantes e consultoras no mundo. Na América Latina, são 4,5 milhões concentradas entre Avon e Natura.
“Na pandemia, em 2020, nós aceleramos o processo de prover ferramentas e espaços digitais para que as consultoras consigam fazer seus negócios, além de aumentar a penetração de nosso e-commerce junto aos nossos clientes”, afirma. Outra aposta foi a digitalização das revistas, o que gerou um número expressivo de compartilhamento.
Segundo Paula, o social selling tem sido importante para alavancar as vendas pelos canais digitais. “O social selling proporciona um novo modelo de negócios de fazer a venda de produtos pelas consultoras, representantes e também pelas nossas consultoras de lojas. E o nosso papel é gerar ferramentas para que a consultora e a representante estejam cada vez mais antenadas com esse futuro, ampliando sua rede de relacionamento”, diz.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/09/02/natura-co-investe-no-figital-para-proporcionar-experiencia-ao-consumidor/