Amazon fortalece distribuição com 11⁰ CD no Brasil

Instalação será em Cabo Agostinho, cidade considerada estratégica para a operação da empresa no Nordeste.
A Amazon anunciou um novo centro de distribuição para apoiar sua operação de varejo no Brasil. Décimo primeiro CD da empresa no país, a nova instalação fica em Cabo de Santo Agostinho (PE).

Trata-se do segundo CD da empresa no estado. Ambos estão em Cabo de Santo Agostinho, cidade com localização considerada estratégica para a operação da empresa no Nordeste. Com a inauguração, a gigante digital afirma ter fortalecido a geração de empregos no Brasil, com a criação de mais de 2 mil vagas no país somente em 2021.

Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon no Brasil, sublinha que o Nordeste é uma região de extrema importância na estratégia de fortalecer a musculatura de distribuição e a capacidade logística no Brasil. “Queremos aumentar a variedade de produtos comercializados, melhorando a experiência dos clientes e reduzindo o tempo de entrega em nível nacional. Tudo isso gerando emprego e renda para as comunidades em que atuamos.”

Importância para Pernambuco
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, confirmou a importância do novo investimento da Amazon para a geração de empregos na região. Ele também destacou a localização estratégica do estado para a distribuição de bens de consumo no Nordeste.

“Ficamos muito satisfeitos em ver que, cada vez mais, as empresas confiam em Pernambuco para instalar seus negócios. No caso da Amazon, nossa localização estratégica e as condições necessárias para a implementação do centro de distribuição ratificaram nossa vocação para atuar como hub logístico regional”, afirmou.

Atualmente a Amazon opera cinco CDs em Cajamar (SP), um em Betim (MG), um em Santa Maria (DF), um em Nova Santa Rita (RS), um em São João de Meriti (Rio de Janeiro) e dois em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco).

O que está por trás de um movimento estratégico de se tornar um ecossistema?

Nos dias de hoje, em que os consumidores são altamente informados e mudam os hábitos de compra frequentemente, as empresas buscam estratégias para gerar vantagem competitiva e expandir seus negócios. Um dos temas mais aquecidos dos últimos anos nesse sentido, principalmente por causa dos impactos negativos gerados pela pandemia, são os Ecossistemas de Negócios, que surgiram da necessidade das empresas de se reinventarem em relação aos modelos de gestão praticados até então.

Está cada vez mais “comum” acessarmos informações a respeito dos Ecossistemas de Negócios, mas geralmente numa esfera mais estratégica. Para compreendermos melhor a parte tática, é importante sabermos as possibilidades de se desenvolver uma oferta ampliada para o cliente. Esse movimento pode acontecer por meio de marketplaces, alianças estratégicas, parcerias e M&A, por exemplo. Neste artigo, vamos explorar um pouco mais o processo de M&A.

M&A é a sigla em inglês para Mergers and Acquisitions – traduzindo para o português, fusões e aquisições. O termo se refere à consolidação de um negócio por meio de diferentes transações financeiras que permitem que empresas sejam compradas, vendidas ou concentradas.

De modo geral, o objetivo dessas operações de fusões e aquisições é aumentar a produtividade e a eficiência das empresas envolvidas na negociação, maximizando lucros e trazendo muitas vantagens estratégicas. Crescer de forma inorgânica por meio de fusões e aquisições pode trazer inúmeros benefícios. Alguns exemplos podem ser: diversificação de mercado, aumento de capilaridade, incremento de capabilities, redução de custo e crescimento de receita.

Mesmo com a pandemia, essa tendência permaneceu forte no País, apresentando inclusive um aumento considerável em relação a anos anteriores. Somente entre julho e setembro de 2020, a quantidade de fusões e aquisições cresceu 46% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Nesse contexto, o M&A figura com uma boa opção tanto para empresas que estão em apuros financeiros devido à crise econômica quanto para quem deseja expandir, seja em sua área de atuação, seja buscando a diversificação do portfólio. Tem havido até flexibilização por parte das agências reguladoras no intuito de preservar a manutenção das empresas, dos empregos e dos benefícios ao consumidor.

Mas nesse processo estão contidos grandes desafios. Abaixo listo os principais deles:

Definição de alvos e avaliação das empresas
Antes de toda operação, de fusão ou aquisição, deve ser feito um minucioso estudo do mercado para entender quais são as oportunidade de crescimento e as condições do micro e macroambiente que podem influenciar o sucesso da estratégia.

Integração de culturas
Quando duas ou mais empresas consolidam suas operações, seja por meio de uma fusão, seja por meio de uma aquisição, a diferença de culturas organizacionais entre elas pode apresentar desafios importantes. Caso esses desafios não sejam superados, a operação corre alto risco de não obter o sucesso esperado. Esse problema ocorre pois os profissionais já estão alinhados e acostumados a uma empresa e à sua cultura. O processo de transição e adaptação a uma nova realidade pode ser difícil, principalmente quando se trata de executivos, pois em vários casos eles acabam perdendo um pouco de autonomia e se veem em desafios maiores. Diante disso, fazer uma integração entre as culturas, chegando em um modelo ideal de acordo com as necessidades da operação, é um fator determinante para atingir os objetivos da estratégia.

Integração de colaboradores
Alguns colaboradores enxergam as operações de fusões e aquisições como um trampolim para impulsionar suas carreiras. Porém, por outro lado, há aquelas pessoas que se veem em um ambiente de vulnerabilidade e, por esse motivo, acabam assumindo um comportamento negativo. É comum ver o turnover (rotatividade de colaboradores) aumentando após as operações de M&A que negligenciam a importância da integração entre os colaboradores, e isso pode ser extremamente custoso para a empresa, além de comprometer o sucesso da operação.

Integração de processos e tecnologia
Essa é uma das etapas que exigem maior energia e dedicação, além de ser dependente dos desafios citados anteriormente. Afinal, não se integra um processo sem pessoas comprometidas com o objetivo. Na parte técnica, deve-se analisar profundamente como aproveitar o que há de melhor em cada empresa envolvida e otimizar os processos em busca da melhor eficiência possível. Além disso, com relação às tecnologias envolvidas, é necessário um suporte de mão de obra especializada a fim de aderir e integrar os sistemas com o menor ruído.
Diante disso, para atingir os objetivos – sinergias na operação ou aumento do portfólio – e mitigar os riscos, o processo de fusões e aquisições deve ser feito de maneira planejada e estruturada desde o início e pautado pelo interesse em adquirir alguma empresa até as fases de implementação da estratégia.

Ao final do processo, o cenário final pode ser uma empresa que oferece maiores possibilidades para o seu consumidor final.

Gustavo Vieira é líder de projetos da Gouvêa Consulting.

Dia do cliente: faturamento cresce 46% em 2021, mostra relatório da All iN | Social Miner

Dados do relatório All iN | Social Miner comparam resultados do Dia do Cliente deste ano com o mesmo período do ano passado e trazem boas notícias para o varejo.

O que mais surpreendeu nos resultados do Dia do cliente – além do faturamento, é claro – são as percepções das empresas em relação a importância de campanhas para captação de leads e engajamento, aproveitando os picos mais altos de visita nos sites, que aconteceram com um mês de antecedência, 15 dias antes e no próprio dia do evento.

Quem pensou em campanhas de mês ou semana do cliente para obter leads e futuras vendas, provavelmente acertou em cheio.

A importância dos cadastros
Quando olhamos o relatório da All iN | Social Miner, percebemos que adquirir cadastros antecipadamente pode trazer a grande oportunidade de conhecer o público e prever seu comportamento antes mesmo das datas sazonais acontecerem, garantindo tempo para estratégias certeiras.

E quem fez isso muito bem foi ‘Farmácia e Saúde’, se tornando a categoria com maior representatividade de visitas e cadastros. E quando falamos de sign ups, outra representação importante nesse tópico é da região Sudeste, que se destacou com 69%.

E aí, vendeu bem?
Nem só de spoilers vivem os estrategistas de marketing, mas podemos adiantar que a famosa categoria de ‘Moda e acessórios’ dividiu seu podium com ‘Alimentos e Supermercados’ como os segmentos que mais registraram pedidos entre os dias 02 e 15 de setembro.

Apesar das vendas serem incríveis para o negócio, junto a isso vem a possibilidade de fraudes. E da mesma forma que a categoria dos Supermercados fez sucesso nas vendas, o segmento também estreou, já na 3ª posição, na lista de Top categorias com maiores tentativas de fraude por valor de pedido.

Mas calma que nesse período, também, enquanto o índice de tentativas de fraude no dia 15 de setembro foi 7% inferior ao percentual apurado no mesmo dia em 2020, o faturamento cresceu 46%.

E muito desse trabalho passa pela arte de fidelizar clientes, criando jornada cíclicas, ampliando o Lifetime Value. Nesse sentido, vale dizer que 3% dos consumidores que fizeram uma compra no período do Dia do Cliente em 2021 tinham comprado na mesma loja durante o evento do ano passado. Fica aí uma dica para as empresas focarem mais em relacionamento com clientes.

Faturamento do varejo on-line cresce quase 20% no Sudeste, em agosto

A região Sudeste do país teve um aumento de 19,41% no faturamento do e-commerce, em agosto de 2021, ante o mesmo mês do ano passado. Considerando o mesmo período, as vendas praticadas pela internet registraram alta de 8,16%. Os dados são do índice MCC-ENET, levantamento desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie Comitê em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Considerando o mesmo período de faturamento, o Sudeste ficou em terceiro lugar comparando com as demais regiões. Os dois melhores resultados foram: Sul (25,3%) e Centro-Oeste (23,96%). Já Nordeste (17,22%) e Norte (14,97%) foram as duas últimas colocadas.

“Em 2020, tivemos um longo período de confinamento com comércios físicos fechados, alavancando as vendas pelo comércio eletrônico. Crescer de forma expressiva sobre esta base de referência, agora com o comércio físico quase em operação de normalidade é um sinal de que as vendas remotas chegaram a um novo patamar na preferência do consumidor brasileiro”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas on-line no Sudeste

Na composição de vendas on-line, por região, usando a comparação entre agosto e julho, o Sudeste ficou em penúltimo lugar (1,72%) na frente do Nordeste (?2,68%). As demais regiões configuraram da seguinte forma: Norte (5,46%); Sul (3,73%); e Centro-Oeste (1,75%).

No acumulado do ano, por região, a configuração ficou da seguinte forma: Centro-Oeste (35,42%); Nordeste (31,58%); Norte (29,85%); Sul (22,67%) e Sudeste (11,18%).

Faturamento do Sudeste

Ao observar a métrica de faturamento do setor, agosto e julho, novamente o Sudeste ficou em quarto lugar na comparação regional, com variação positiva de (3,15%), na frente do Nordeste (?1,65%). As demais regiões tiveram o seguinte desempenho: Norte (7,10%); Sul (4,42%); e Centro-Oeste (4,16%).

No acumulado do ano, os dados foram: Centro-Oeste (40,80%); Nordeste (38,51%); Sul (34,46%); Norte (31,27%); e Sudeste (20,75%).

Metodologia do MCC-ENET

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no país a partir da análise das seguintes variáveis: percentual nacional e regional de vendas on-line, faturamento do setor e tíquete médio. Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pelo Compre & Confie.

Índice MCC-ENET: e-commerce brasileiro tem alta de 20,04% no faturamento em agosto de 2021

O faturamento do e-commerce continua em expansão no Brasil. Ao observar o mês de agosto de 2021 ante o mesmo período do ano passado, a alta foi de 20,04. Considerando o acumulado do ano, o valor é ainda mais expressivo: 26,97%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

As vendas praticadas pela internet, comparando os meses de agosto de 2021 com 2020, também tiveram um bom desempenho: 11,96%, com o acumulado do ano, o crescimento é de 17,13%.

“O crescimento de quase 27% no faturamento acumulado deste ano até agosto, comparado ao mesmo período do ano passado é uma forte evidência da consistência e penetração dos negócios on-line no Brasil. Em 2020, tivemos um longo período de confinamento com comércios físicos fechados, alavancando as vendas pelo comércio eletrônico. Crescer de forma expressiva sobre esta base de referência, agora com o comércio físico quase em operação de normalidade é um sinal de que as vendas remotas chegaram a um novo patamar na preferência do consumidor brasileiro”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas on-line
Na composição de vendas nacionais, considerando a base comparativa entre agosto e julho de 2021, o crescimento foi de 1,37%.

Por sua vez, a análise regional das vendas online, desta vez, com a comparação entre agosto de 2021 com o mesmo período do ano passado, os desempenhos foram da seguinte forma:

Nordeste (21,30%);
Centro-Oeste (21,04%);
Norte (20,71%);
Sul (14,81%);
e Sudeste (8,16%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou assim:

Centro-Oeste (35,42%);
Nordeste (31,58%);
Norte (29,85%);
Sul (22,67%);
e Sudeste (11,18%).
Faturamento
O faturamento do setor também teve alta em agosto de 2021, em relação a julho: 2,62%.

Na avalição do faturamento, por região, considerando a base de comparação agosto deste ano frente ao mesmo mês do ano passado, os dados foram:

Sul (25,3%);
Centro-Oeste (23,96%);
Sudeste (19,41%);
Nordeste (17,22%);
e Norte (14,97%).

No acumulado do ano, a configuração ficou da seguinte forma:

Centro-Oeste (40,80%);
Nordeste (38,51%);
Sul (34,46%);
Norte (31,27%);
e Sudeste (20,75%).

Participação do e-commerce no comércio varejista
Em julho de 2021, o e-commerce representou 11,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de setembro.

Categorias
Em julho de 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma:

equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43%);
móveis e eletrodomésticos (28,1%);
tecidos, vestuário e calçados (10%).
artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%);
outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,7%);
hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%);
e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%).
Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores on-line
Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de abril a junho de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra on-line. Observa-se uma alta de 1,3 p.p em relação ao trimestre anterior (17,2%). Já na comparação com o mesmo período em 2019 (10,1%), houve crescimento de 8,4 p.p.

Metodologia do MCC-ENET
Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no país a partir da análise das seguintes variáveis: percentual nacional e regional de vendas on-line, faturamento do setor e tíquete médio. Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação. Isso ocorre porque ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Brasil assume 57º lugar no ranking mundial de inovação

Em ranking divulgado no último dia 20, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o Brasil ocupa a 57ª posição no Índice Global de Inovação (IGI) entre 132 países. O país subiu cinco posições em relação ao ano passado, mas está 11 posições atrás de sua melhor colocação, 47º, alcançada em 2011. A classificação começou a ser publicada anualmente em 2007.

As principais fraquezas do país apontadas no ranking são Formação bruta de capital, Facilidade para abrir uma empresa, Facilidade para obtenção de crédito e Taxa tarifária aplicada. Os maiores avanços do Brasil em relação aos dados de 2020 se deram nos indicadores de Crescimento da produtividade no trabalho e de Gastos totais com software.

Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a colocação brasileira é incompatível com o fato de o país ser a 12ª maior economia do planeta, em 2020, e com a realidade de ter um setor empresarial sofisticado. Para o presidente da entidade, Robson Andrade, os investimentos em ciência, tecnologia e inovação são fundamentais para a competitividade do país no cenário internacional.

“Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social”, afirmou.

O IGI é um dos principais instrumentos de referência para dirigentes empresariais, formuladores de políticas públicas e aos que buscam conhecimentos sobre a inovação no mundo. As diferentes métricas do ranking podem ser usadas para monitorar o desempenho de um país, comparando-o com economias da mesma região ou mesmo grupo de renda.

Prazo de entrega é principal crítica dos consumidores sobre e-commerces chineses

Reclame Aqui realizou pesquisa sobre o assunto entre os dias 23 e 25 de agosto com mais de 24 mil clientes.
O prazo de entrega e as questões relativas ao reembolso são as mais criticadas pelos consumidores que fazem compras em portais de e-commerce da China, segundo pesquisa realiza pelo Instituto Reclame Aqui. O levantamento foi realizado entre os dias 23 e 25 de agosto e contou com a participação de mais de 24 mil consumidores.

“Os marketplaces chineses entraram definitivamente na rotina de compra dos brasileiros”, destaca o CEO do Reclame Aqui, Edu Neves. A pesquisa mostra que 56,5% dos entrevistados já compraram em sites que importam suas mercadorias da China, como AliExpress, Shein e Shopee.

Dentre os milhares de pedidos mensais, os segmentos de eletrônicos e acessórios, de roupas e de produtos de beleza são os que mais concentram encomendas com, respectivamente, 21%, 18% e 11%.

Na análise dos motivos que levam os consumidores a optarem por comprar nas plataformas chinesas, a resposta que lidera a pesquisa é o preço dos produtos, com 54% dos entrevistados pontuando esse fator. “Os preços agressivos tornam as ofertas brasileiras muito mais altas. Isso faz com que o consumidor tope o risco inerente de comprar diretamente da China”, ressalta Neves.

Mais da metade dos consumidores que compraram em sites chineses (55%) destacou que o que mais deveria ser melhorado é o prazo de entrega. Em seguida, aparece o atendimento ao consumidor após a venda, com 26% das respostas.

Para Edu Neves, o desafio do consumidor é conseguir garantir confiança nesse tipo de compra. “Do outro lado, esses marketplaces devem tentar oferecer cada vez mais transparência, velocidade de entrega e qualidade na solução de conflitos.”

Compra em sites brasileiros
Quando questionados sobre compras em e-commerces brasileiros, 82% disseram que possuem o costume de fazer isso. Os motivos que os fazem não comprar em sites chineses são as questões de confiança na plataforma e a distância.

Entre o volume de compras nos pedidos em sites brasileiros, a categoria de eletrônicos (TV, videogame, tablet, notebook) é a que concentra maior volume de pedidos, com 18,6%. Ela é seguida pelos eletrodomésticos de linha branca, com 13,6%, e a compra de calçados, com 12,7%.

Magalu bate recorde de 100 mil sellers no marketplace em setembro

Cerca de 40% desse total são os chamados Parceiros Magalu, pequenos e médios varejistas que ingressaram na plataforma após o início da pandemia.

O Magalu bateu um novo recorde de sellers em seu marketplace no mês de setembro. São 100 mil vendedores que, juntamente com o Magalu, oferecem produtos de praticamente todas as categorias aos 33 milhões de clientes que, mensalmente, frequentam os canais digitais da companhia.

Cerca de 40% desse total são os chamados Parceiros Magalu, pequenos e médios varejistas de todo o País que ingressaram na plataforma da companhia após o início da pandemia de covid-19.

As mais de 1.400 lojas físicas do Magalu são responsáveis por trazer seis a cada dez novos sellers do marketplace. Em agosto, a companhia lançou o projeto Agência Magalu, por meio do qual os vendedores passam a orientar o comércio local sobre as vantagens da digitalização e se tornaram um elo entre o seller e a plataforma.

As lojas também passaram a funcionar como um ponto de entrada dos produtos vendidos pelos sellers. “Nossas lojas físicas hoje funcionam como agências dos Correios. Após serem deixados pelo seller em uma das lojas da rede, os produtos vendidos digitalmente entram em nossa malha logística”, diz o diretor-executivo de marketplace do Magalu, Leandro Soares. “Nos pontos físicos, o seller também pode tirar dúvidas e acessar serviços. Com isso, queremos que o varejista local veja nossa loja não como uma competidora, mas como aliada para vender para todo o Brasil.”

Empreendedores formais
A marca dos 100 mil sellers tem importância não apenas pela quantidade, mas pela qualidade dos varejistas que compõem o marketplace Magalu. Todos, sem exceção, são empresas ou empreendedores formais, ou seja, representam CNPJs verdadeiros e ativos verificados pela companhia.

“A missão de digitalizar o varejo brasileiro passa, necessariamente, pela formalização do setor, que significa cumprir regras fiscais, sanitárias e de segurança”, afirma Soares. “Isso é bom para o consumidor e para as empresas, que competem em pé de igualdade”, diz Soares.

Para vender pela plataforma do Magalu, os varejistas também têm de aceitar as regras da companhia, que não aceita a venda de produtos sem a emissão de nota fiscal eletrônica e proíbe produtos piratas, falsificados e roubados. Essa política começa na entrada do seller no marketplace e é reforçada com o monitoramento contínuo dos produtos ofertados na plataforma.

Com o Parceiro Magalu, o Magalu Pagamentos, o Magalu Entregas e os PDVs (pontos de vendas), o Magalu leva soluções de tecnologia e serviços para sellers que até então tinham operações 100% analógicas. As recém-lançadas maquininhas de cartão Magalupay permitem pagamento com cartão por aproximação e funcionam sem bobina de papel. A versão Smart do dispositivo permite vender os produtos do marketplace na loja física, com atualização de estoque automática, emissão de cupom fiscal, além da realização dos pagamentos.

Em parceria com a Hub Fintech, o Magalu oferece aos sellers uma conta digital PJ 100% gratuita. Com ela, é possível realizar Pix ilimitados, TEDs, pagamentos de boletos e depósito dos recebíveis. O sistema é totalmente integrado à plataforma da companhia. Os usuários recebem um cartão de crédito que também pode ser usado fora do ecossistema Magalu. Além disso, a empresa também conta com um sistema de crédito para os varejistas do marketplace. Com ele, os sellers podem realizar empréstimos de forma simples, sem necessidade de garantia e com taxas de juros competitivas.

Com o Magalu Ads, os sellers terão mais possibilidades de dar destaque a seus negócios nos canais digitais da companhia. A plataforma abre a possibilidade do seller utilizar o tipo de publicidade mais adequado ao momento e ao produto que pretende promover. De branded content (publieditorial nos portais Canaltech, Steal de Look e Jovem Nerd) a Product Placement, com a Lu, maior influenciadora virtual do Brasil, usando produtos dos sellers em ações de marketing.

Mercado Livre e Kaszek criam SPAC para investir em digital na América Latina

O Mercado Livre e o fundo de capital de risco Kaszek anunciaram a criação de um negócio conjunto para investir em negócios digitais na América Latina.

A companhia, batizada de Meli Kaszek Pioneer, já tem um pedido de registro na Securities and Exchange Comission (SEC) para uma oferta inicial de ações (IPO) de 25 milhões de ações ordinárias Classe A a US$ 10 cada.

Em comunicado, as sócias afirmaram que a nova companhia será listada na Nasdaq sob o ticker “MEKA”. BofA Securities, Goldman Sachs (GS), Allen & Company e JPMorgan devem coordenar a oferta.

O novo negócio é uma SPAC, ou companhia “cheque em branco”, jargão do mercado para companhias não operacionais que são listadas em bolsa com propósito específico de adquirir empresas.

É um modelo que tem crescido rapidamente em Wall Street.

“A companhia pretende levantar capital através do IPO para a aquisição de uma empresa-alvo do ecossistema digital da América Latina”, afirmaram Mercado Livre e Kaszek no comunicado.

Apesar de baixa divulgação, Semana Brasil faz vendas crescerem no varejo

Com avanço da vacinação, data obteve ganhos frente ao mesmo período de 2020, mas inflação e desemprego deixaram evento abaixo de 2019.

Idealizada como uma data promocional para o comércio varejista em 2019, a Semana Brasil teve sua terceira edição este ano. Realizada entre os dias 3 e 13 de setembro, o evento passou quase que despercebido. As grandes varejistas que celebram sua realização pouco vincularam suas promoções à ação organizada em parceria do governo federal com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo, o IDV. Mesmo assim, a data cumpriu seu papel. Segundo levantamento da Cielo, solicitado por VEJA, o faturamento nominal do comércio varejista no país cresceu 6,4% em comparação com os dias equivalentes a ação em 2020 — em comparação com a edição inicial, de 2019, o evento registrou perda de receita de 2,4%.

Na visão setorial, destacaram-se as categorias de “turismo e transporte”, com avanço de 48,8% frente a 2020, e “móveis, eletrodomésticos e departamentos”, alta de 15,4%. Já “alimentação, bares e restaurantes” e “vestuário” cresceram 13,7% e 7%, respectivamente.

A impressão de ‘esvaziamento’ do evento deste ano se deu por causa da ausência de grandes ações promocionais por parte das varejistas participantes. Algumas das principais embaixadoras da data, empresas como Magazine Luiza, Via (dona das Casas Bahia), Americanas e Centauro pouco promoveram suas promoções referentes ao evento, que usa as cores da bandeira brasileira e ocorre próximo ao feriado de 7 de setembro, marcado neste ano por manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “As empresas podem ter ficado com receio de se posicionarem, não porque poderiam sofrer algum tipo de retaliação, mas porque os ânimos políticos andam exaltados”, diz Fabio Bentes, economista-sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC.

Por um lado, o evento este ano se beneficiou do avanço da vacinação para Covid-19 pelo país, o que estimula uma maior locomoção dos consumidores. Mas, por outro lado, a data esbarrou no descontrole da inflação, que tem corroído o poder de consumo do brasileiro, e do alto índice de desemprego. “O mês de setembro deve ser de inflação alta, como foi agosto. Mesmo que o consumidor queira fazer um movimento de se engajar com a data promocional, é difícil preservar um espaço no orçamento para gastos extraordinários”, afirma Bentes. “A taxa de juros está mais alta e o desemprego num patamar ainda bastante elevado.”

Vendas
Segundo os dados da Cielo, o comércio eletrônico registrou uma expansão mais acelerada para a data em relação ao último ano: 12,7%. O varejo físico, por sua vez, cresceu abaixo da média geral do mercado: 5,8%. O estado de Santa Catarina foi o que obteve maior avanço no faturamento nominal nos dias em que o evento ocorreu (14,7%), seguido por Rio de Janeiro (8,5%) e Ceará (8,1%). De modo geral, as regiões Sul e Nordeste foram as que obtiveram melhores desempenhos: uma expansão de 6,3% nas vendas, cada.

A Semana Brasil foi criada com intuito de fomentar o consumo em uma época pouco expressiva para o varejo. Nos meses de agosto e setembro geralmente não há um evento que estimule as vendas no Brasil, o que faz com que varejistas dependam cada vez mais da Black Friday e do Natal para “salvar” o segundo semestre. Com dificuldades de cair no gosto do público, é possível que a ação perca força ou até suma do calendário nos próximos anos, a depender de quem ganhar as eleições presidenciais em 2022, já que a data foi gestada no governo de Bolsonaro.