E-commerce impulsiona empresas para atender ao próprio setor

O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita de R$ 262,7 bilhões em 2022; Thiago Camargo, CEO da Shipack, explica quais são os principais produtos demandados pelo setor.

O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita recorde de R$ 262,7 bilhões em 2022, um crescimento de 1,6% em comparação ao ano precedente, conforme indicativos da NielsenIQEbit. Segundo o estudo, o número de pessoas que consomem por meio do e-commerce no país avançou 24% em 2022, em relação a 2021.
Para os próximos anos, as perspectivas também são positivas. A modalidade deve crescer 55,3% até 2025, segundo uma projeção do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS, No Brasil, as vendas on-line devem aumentar 95% nos próximos dois anos.

Thiago Camargo, CEO da Shipack, empresa do setor de embalagens, chama a atenção para o fato de que a expansão do e-commerce impactou na criação de serviços e produtos específicos para atender aos empreendimentos que atuam na área.

“A crescente demanda do comércio eletrônico abriu espaço para que as empresas de tecnologia, logística, ERPs, emissores de nota fiscal, e tudo aquilo que rodeia esse universo, pudessem criar soluções para ajudar os vendedores de e-commerce”, afirma.

Camargo explica que, com o crescimento do comércio on-line, tornou-se evidente a necessidade dos lojistas em adquirir embalagens e insumos de qualidade voltados para a área.
“Nós, como lojistas do e-commerce, sentimos a dor desse setor com a falta de embalagens adequadas e, principalmente, a alta demora de envio dos insumos após a compra – o que atrasa o envio das vendas realizadas nas plataformas virtuais, acarretando o descontentamento dos clientes”, acrescenta.
Sendo assim, prossegue Camargo, a expansão do e-commerce fez com que os vendedores on-line precisassem de rapidez e agilidade no envio de suas compras de insumos, e que pudessem confiar na qualidade da embalagem ou produto para que não o deixassem na mão no momento da crescente de vendas.
“Dessa forma, a criação dos insumos pela Shipack para as vendas digitais se deu, de modo específico, devido à ‘dor’ dos lojistas frente à crescente demanda da modalidade e a necessidade de uma marca voltada 100% para essa demanda”, acrescenta.

O CEO da Shipack explica que diversas soluções podem ser empregadas nas empresas que atuam com e-commerce, como etiquetas térmicas para a impressão dos dados de envios, notas fiscais e envelopes de segurança para percorrer grandes distâncias para o envio em todas as regiões possíveis.

“Além disso, o mercado já oferece outros produtos para o comércio eletrônico, como fitas autocolantes, caixas de papelão dos tamanhos mais utilizados no mercado, e acessórios aplicados à expedição, como tesoura, estiletes e passa fita, entre outros necessários para uma loja do segmento que precisa enviar os produtos para os clientes”, conta Camargo.

Fonte : https://valor.globo.com/patrocinado/dino/noticia/2023/05/31/e-commerce-impulsiona-empresas-para-atender-ao-proprio-setor.ghtml

Plano de tributação para compras internacionais será finalizado nos próximos dias, diz Ministro

Objetivo é que varejistas estrangeiras como Shein e Shoppe passem a arrecadar impostos no Brasil.

Técnicos do Ministério da Fazenda estão finalizando um plano para estabelecer os parâmetros para a atuação de gigantes do varejo online no Brasil, como AliExpress, Shein e Shopee, disse nesta segunda-feira (29) o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Haddad disse que a proposta de regulamentação está quase pronta, mas não revelou qual será a alíquota sobre as varejistas. “Não diria nesta semana, mas nos próximos dias. Está nos ‘finalmentes’. (A alíquota) ainda não está decidida”, afirmou.

Entre as medidas a serem estabelecidas, está a tributação e regulamentação conforme as normas brasileiras de operação no comércio de produtos. Não deverá ser criado um novo imposto, já que a tributação de 60% sobre as remessas internacionais já está em vigor e é normativa da Receita Federal.

O estabelecimento de um plano de conformidade para a atuação das empresas – estabelecidas, em especial, na Ásia – vai ocorrer após o debate firmado em torno da proposta de acabar com o benefício de isenção de impostos para remessas internacionais no valor de até US$ 50.

O benefício é destinado a envios de pessoa física para pessoa física, mas o mecanismo vinha sendo utilizado para burlar a Receita Federal, estimam integrantes da equipe econômica.

Diante da pressão de consumidores, a equipe econômica do governo federal retrocedeu e manteve a regra de isenção para pacote de até US$ 50. Quando o recuo foi anunciado, o ministro da Fazenda disse que a regulamentação se daria já a partir da venda.

Ou seja, as empresas terão de preencher antecipadamente a declaração de venda dos produtos a consumidores do Brasil para fins de recolhimento do tributo.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/economia/plano-de-tributacao-para-compras-internacionais-sera-finalizado-nos-proximos-dias-diz-haddad/

Com ameaça do imposto na alfândega, compras do exterior despencam 25%

Dados do Banco Central mostram que a conta paga para as plataformas de comércio digital diminuiu em US$ 237 milhões em abril.

O medo dos impostos parece ter afastado muitos brasileiros das compras internacionais. Em abril, plataformas como Aliexpress, Shein e Shopee venderam 25% menos ao Brasil na comparação com março. Em dinheiro, a fatura do cartão de crédito diminuiu em quase R$ 1,2 bilhão no mês em que a taxação das compras do exterior ocupou parte do noticiário econômico.

Dados do Banco Central divulgados na última sexta-feira (26) mostram que, em abril, as compras internacionais de pequeno valor somaram US$ 700,9 milhões, 25,3% menos que a fatura paga em março. Na comparação com abril do ano anterior, a queda é de 20,1%.

É verdade que, em meio à discussão tributária, as grandes plataformas adotaram algumas medidas como incentivar as compras de vendedores brasileiros, instalados no território nacional, para evitar qualquer dor de cabeça alfandegária.

Mas os dados do BC mostram que, efetivamente, a conta paga a essas plataformas diminuiu em US$ 237 milhões. Convertido para reais, o valor equivale a R$ 1,18 bilhão a menos na fatura do cartão e em pacotes no centro dos Correios em Curitiba.

E, assim, o governo conseguiu – pelo menos temporariamente – reduzir um pouco o ritmo das compras. Tristeza dos vendedores asiáticos, felicidade dos varejistas brasileiros.

Imposto de 60%
É fácil entender o temor de alguns clientes. O imposto de importação para compras internacionais de pequeno valor é de 60%. Ou seja, se um pedido somar R$ 100, o imposto devido será de R$ 60. Muitas vezes, o tributo pode anular a vantagem de preço dos vendedores asiáticos.

Atualmente, o governo brasileiro conversa amigavelmente com as grandes plataformas para alterar o processo de entrada dessas encomendas no Brasil. A Receita Federal quer ter detalhes das compras antes do desembaraço aduaneiro. Para isso, negocia um novo protocolo com as gigantes Aliexpress, Shein e Shopee.

A ideia é ter informações mais detalhadas sobre cada pedido. Atualmente, apenas cerca de 2% dos pacotes que chegam pelos Correios têm a declaração detalhada enviada à Receita Federal.

A União Europeia firmou acordo desse tipo e, em muitos casos, os impostos europeus são pagos pelos clientes na hora da compra, diretamente na plataforma asiática.

Em troca, o Fisco do Brasil promete que compras com imposto pago antecipadamente chegarão mais rápido em casa porque passarão pelo “canal verde” da Receita.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/economia/com-ameaca-do-imposto-na-alfandega-compras-do-exterior-despencam-25/#:~:text=O%20medo%20dos%20impostos%20parece,Brasil%20na%20compara%C3%A7%C3%A3o%20com%20mar%C3%A7o.

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Marcas aderem ao Dia Livre de Impostos com descontos e promoções

A edição anterior contou com a participação de 26 estados e o Distrito Federal e movimentou R$ 3 bilhões na economia.

Dia Livre de Impostos
Diversas marcas vão participar do Dia Livre de Impostos com promoções e descontos. A ação tem o objetivo de chamar a atenção para a alta carga tributária paga por todos os brasileiros diariamente. No ano passado, o brasileiro teve que trabalhar 149 dias somente para pagar impostos.

A edição anterior contou com a participação de 26 Estados e do Distrito Federal e movimentou R$ 3 bilhões na economia, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem).

As lojas da Havan vão aderir à campanha, com uma promoção exclusiva aos clientes nesta quinta-feira, 25. Os produtos estarão com até 50% de desconto, com a empresa arcando com os custos de todos os impostos do item selecionado.

“Nas edições anteriores, apenas os Postos Havan, localizados em Santa Catarina, participaram. Neste ano, a promoção será realizada somente nas lojas, o que possibilita a participação das 174 megalojas da rede”, explica o dono da Havan, Luciano Hang.

Os lojistas do Ilha Plaza Shopping, no Rio de Janeiro, estarão mobilizados para a campanha. O shopping oferece descontos a partir de 10% em diversos produtos em lojas participantes. Na iniciativa deste ano, marcas como Toulon, Valisere, Peahi, Euro colchões e D&C kids também participarão.

Durante a campanha, as lojas participantes estarão identificadas com uma etiqueta que indica o desconto oferecido, que varia de acordo com o produto e a loja. Os clientes também poderão conferir a lista de lojas participantes no site oficial do shopping ou nas redes sociais do estabelecimento.

Descontos em todos os canais
A Wine, clube de assinatura de vinhos, também participa da campanha. Os mais de 500 rótulos do portfólio da marca estarão com até 80% de desconto até o final do mês.

“Os descontos chegam a 80% e se aplicam às compras realizadas em todos os nossos canais, como aplicativo, e-commerce, lojas físicas e venda B2B, com a Cantu Importadora, para restaurantes, supermercados, adegas e demais estabelecimentos. Realizamos a campanha Imposto Zero há cinco anos consecutivos, como forma de respeito aos nossos sócios e clientes, mostrando o impacto das altas cargas tributárias no vinho”, diz Alexandre Magno, diretor de Oimpostoperações da Wine no Brasil.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/05/2023/noticias-varejo/marcas-aderem-ao-dia-livre-de-impostos-com-descontos-e-promocoes/

Para tentar entender o volátil comportamento recente do varejo

O setor de varejo no Brasil nos seus diferentes canais, categorias, formatos de lojas e modelos de negócio tem apresentado resultados que ora surpreendem positivamente, ora mostram estagnação ou mesmo queda, o que tem criado dificuldade por contrarirar as expectativas que foram geradas.

O conturbado período eleitoral, conjugado com os problemas gerados pelas Americanas e outras redes, mais o período turbulento de transição, dificuldades de articulação e falta de um projeto consistente, além dos percalços nas negociações com o Congresso e coordenação da própria equipe, têm criado um clima menos positivo para o consumo e o varejo.

Tudo isso foi potencializado pelas elevadas taxas de juros – sem entrar no mérito da discussão de sua necessidade –, alta inadimplência dos consumidores, nível de desemprego acima do desejável e pela inflação em queda, porém ainda elevada. Esses fatores geram forte impacto na intenção e na decisão de consumo.

Para completar o complexo cenário, temos um quadro estrutural de baixa recuperação da massa salarial, resultado da combinação de pequeno crescimento da renda real e do desemprego que se mantém elevado,agravado pelos auxílios que estão criando um desestímulo ao emprego formal.

A combinação de tudo isso afeta a confiança dos consumidores, que é elemento fundamental do interesse pelo consumo.

Tudo indica que esse quadro, nos planos macro e micro, deve permanecer assim nos próximos meses e gera cautela, contenção de investimentos e volatilidade no comportamento da economia pela ótica do consumo.

Os números, pelas mais diversas fontes, estão aí para mostrar esse nível de volatilidade.

O que foi divulgado pelo IBGE, dado oficial do comportamento do setor para o todo do varejo, relativs a março, mostra variação real positiva no ano de 2,4% e de 1,2% nos últimos 12 meses. Destaca-se o setor de super e hipermercados, com variação real positiva 3,2% no ano e a variação real negativa de 3,3% no setor de material de construção.

Outros setores afetados são o de tecidos, vestuário e calçados, com -4,7% no ano, e de -6,2% no setor de móveis e de -0,5% em artigos farmacêuticos e perfumaria.

Pelos números compilados pela Abras, com base na amostra de seus associados, o resultado é inferior aos dados oficiais do IBGE, com destaque para as variações negativas de fevereiro e março de 0,39 e 0,62, respectivamente, sobre os meses anteriores.

No formato de atacarejo, as vendas mesmas lojas têm frustrado expectativas pela ampliação do número de operações, mas no todo têm aumentado a participação dessa modalidade pelo apelo gerado pelos formatos orientados para valor considerando o cenário de incertezas.

Quando se considera o setor de foodservice, os números apurados pelo IFB (Instituto Foodservice Brasil) são mais cautelosos por conta da forte base de comparação que marcou o início do ano passado.

Os números atuais também são mais afetados pela inflação da alimentação preparada fora do lar, que, nos primeiros quatro meses, variou entre 7,82 e 8,04%, depois de ter permanecido a maior parte do ano passado bem abaixo da alimentação no lar, que variou ao longo do período de fevereiro a dezembro de 2022 de 10,14 a 17,5%.

Os dados apurados pela Cielo para o setor de foodservice, comparados com o mesmo mês do ano anterior, mostram para o período, no total, variação positiva de 16,4% em janeiro, 7,0% em fevereiro, 5,4% em março e 0,2% em abril, lembrando que são números impactados pela base de comparação no início do ano passado.

Enquanto o País discute como vai tratar as questões tributárias, o saneamento, as concessões, a suspensão de contratos e a politização de questões jurídicas, o consumo e o varejo, os maiores gerados de emprego do setor privado nacional, têm comportamento volátil, com tendência de piora, inibindo investimentos e postergando decisões estruturais pelo quadro de incertezas que se tornou o ambiente natural do momento.

É inegável que o período tem sido marcado por inegáveis dificuldades inerentes em parte pela pequena diferença na definição das eleições presidenciais, mas principalmente pela dificuldade de articulação, organização e a integração dos diversos setores e segmentos do País, que parece até mais dividido e atônito do que esteve no período eleitoral.

E os caminhos para uma retomada são razoavelmente básicos. Basta perguntar ao ChatGPT como viabilizar um maior crescimento do varejo e do consumo no Brasil neste momento e ele indicará cinco medidas para tal.

Estímulo à geração de emprego e à renda da população;
Redução da carga tributária para empresas e consumidores;
Investimentos em infraestrutura e logística para melhorar a distribuição de produtos;
Incentivo ao comércio eletrônico e a novas tecnologias de pagamentos;
Promoção de políticas de crédito acessível e de longo prazo para pequenos e médios empresários
Nada menciona sobre aumentar o tamanho do Estado ou considerar que é preciso desestimular a concessão ou privatização de negócios em que o setor público já se mostrou incompetente para administrar bem como concentrar tempo e atenção em revolver os problemas do passado sem pensar nas soluções para o futuro.

A volatilidade no comportamento no varejo, em seus diversos segmentos, setores, canais e negócios, além do próprio consumo, é apenas o reflexo indesejável dessa situação que só será equacionada quando for priorizada a pacificação e integração da nação para a construção de uma outra realidade.

Vale refletir.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/22/05/2023/artigos/para-tentar-entender-o-volatil-comportamento-recente-do-varejo-2/

Relatório Setores E-commerce Conversion: E-commerce perde tráfego em abril e aposta na sazonalidade dos próximos meses

Visitas caíram 5% mesmo em mês de Páscoa; marca nacional de chocolates, por outro lado, fez a data ter impactado no comércio eletrônico.

À espera dos resultados do Dia das Mães, o e-commerce brasileiro voltou a perder tráfego em abril – mesmo sendo um mês de sazonalidade por conta da Páscoa.

A queda foi de 5% em comparação a março, quando o volume de acessos havia subido 8% por conta do Dia da Mulher, como mostra o Relatório Setores do E-commerce da Conversion. Em números absolutos, foram registrados 2,23 bilhões de acessos únicos em abril.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, o atual contexto econômico do país tem gerado impacto nos indicadores de consumo. Embora haja uma recuperação gradual do poder de compra e uma desaceleração da inflação, o endividamento das famílias ainda é uma realidade que influencia esses no mercado de e-commerce como um todo.

O resultado disso é que as datas sazonais do varejo tendem a ser ainda mais determinantes ao longo de 2023, em uma análise que Ivo tem feito desde o ano passado. “A expectativa está depositada nesses dois próximos meses, com o Dia das Mães e o Dia dos Namorados em sequência, quando as pessoas não vão deixar de presentear”, projeta ele. “Embora nem todos os setores sejam afetados, é fato que boa parte deles sente o aumento das visitas às plataformas online e, por consequência, das vendas”, completa.

Em abril, o setor que mais cresceu em tráfego foi o de itens automotivos (11,8%), talvez motivado pelas quedas tímidas nos preços de automóveis nos últimos meses. Por outro lado, aqueles que vinham de bons desempenhos recentes tiveram retrações mais significativas agora: o de Presentes e Flores – um dos mais impactados pela sazonalidade do comércio – perdeu 12,2% do seu tráfego de março. O de Pet, 12%, enquanto os eletrônicos caíram 9,3%. Para Ivo, mais do que as desidratações em visitas são os setores afetados por elas. “Alguns têm condições de puxar o resultado geral para cima, como é o caso dos marketplaces. Quando eles caem, porém, o desempenho como um todo fica prejudicado”, explica ele, se referindo à queda relevante de 7,4% nos acessos em plataformas do varejo. Depois de atingir, sozinho, mais de 1 bilhão de visitas únicas em um mês (janeiro), o setor de marketplaces não conseguiu repetir o desempenho, ficando na casa dos 916 milhões em abril. Ele corresponde a quase metade de todo o tráfego do e-commerce no Brasil.

Saiba mais conhecendo o Relatório completo já disponível para download na Biblioteca do RadarIC Relatório Setores E-commerce no Brasil Maio/2023 – Dados referentes a Abril/2023

Fonte : https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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Dia das Mães: pequenas e médias faturam R$ 189,5 milhões com vendas digitais

Crescimento do faturamento no Dia das Mães foi 33% superior em relação ao ano passado, diz pesquisa da NuvemShop.

Os pequenos e médios lojistas movimentaram R$189,5 milhões em vendas digitais no período relacionado ao Dia das Mães, número 33% maior do que em relação ao ano passado – quando faturaram R$142 milhões. Dados são do levantamento da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online líder na América Latina.
Durante os dias que antecedem o Dia das Mães, as lojas online comercializaram mais de 3 milhões de itens, quantidade 23,6% superior ao registrado em 2022.

O número de pedidos online chegou a 759,5 mil (+31%), com uma média de 4 produtos por pedido. Do total, cerca de 28% das vendas foram enviadas com frete grátis. E o ticket médio nacional chegou a R$249,60.
Dentre os meios de pagamento, o cartão de crédito (51%) e o Pix (35,5%) foram os mais utilizados. Além disso, cerca de 77% das vendas foram realizadas por meio de dispositivos móveis.

“O Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o varejo. Os dados mostram que as PMEs online utilizaram campanhas específicas para a data, a fim de alcançar novos clientes e aumentar seu faturamento anual”, diz Babi Tonhela, especialista em e-commerce da Nuvemshop.

Para o levantamento de dados, foram consideradas as vendas realizadas nas três semanas de 2022 e 2023 que antecedem o Dia das Mães, com base nos lojistas brasileiros da Nuvemshop.
Quais segmentos venderam mais no Dia das Mães?

Moda: R$68 milhões
Saúde & Beleza: R$16 milhões
Acessórios: R$13,7 milhões
Casa & Jardim: R$8 milhões

Quais são os produtos mais vendidos no Dia das Mães?

Os produtos mais vendidos do Dia das Mães foram:

Vestido preto
Camiseta
Porta-óculos
Óculos de sol

Fonte : https://exame.com/negocios/dia-das-maes-pequenas-e-medias-faturam-r-1895-milhoes-com-vendas-digitais/

Vendas no varejo do Brasil superam expectativas em março e fecham 1° tri com ganhos

As vendas no varejo brasileiro subiram muito mais do que o esperado em março sobre o mês anterior, registrando forte aumento frente ao mesmo período de 2022 e fechando o primeiro trimestre deste ano com ganhos sólidos, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (17).

Em março, as vendas no varejo tiveram alta de 0,8% em comparação com fevereiro, resultado bem melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de retração de 0,8% e marcando o primeiro avanço para o mês desde 2018 (+1,3%).

Em relação a março do ano passado, o volume de vendas saltou 3,2%, superando com força a projeção de baixa de 0,10%..

Esse desempenho ajudou o setor varejista a registrar avanço de 2,0% no volume de vendas no primeiro trimestre de 2023 na comparação com os três meses imediatamente anteriores, marcando o melhor desempenho nessa base de comparação desde o período de abril a junho de 2021 (+2,4%).

Agora, o setor varejista está 4,3% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, embora siga 2% abaixo do recorde da série, registrado em outubro de 2020.

“Há um fenômeno de reação e recuperação do varejo no primeiro trimestre deste ano, após dois trimestres seguidos de queda e com dois meses de alta dentro do período”, disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

“A inflação menor e o dólar mais baixo talvez sejam os fatores macro que mais contribuem para o varejo no trimestre… embora o crédito da pessoa física tenha andado de lado, assim como a massa de rendimento real e os (trabalhadores) ocupados em queda”, completou ele.

Os dados foram divulgados um dia depois da publicação do indicador ICVA, de vendas no varejo e calculado pela empresa de meios de pagamento Cielo, que mostrou queda de 2,8% nas vendas deflacionadas de abril sobre um ano antes.

Segundo o IBGE, o resultado de março foi influenciado pela alta de três das oito atividades do comércio varejista pesquisadas. O volume de vendas de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação subiu 7,7%, enquanto o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria avançou 0,7% e o de Móveis e eletrodomésticos ganhou 0,3%.

Segundo Santos, a maior contribuição veio dos artigos farmacêuticos, que têm o segundo maior peso no indicador geral.

A atividade de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – principal influência sobre o volume total de vendas – ficou estável, abandonando perdas anteriores, o que Santos atribuiu a “menor pressão inflacionária, que ajuda na receita do setor e no poder de compra das pessoas”.

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve alta de 3,6% das vendas em março.

Depois de encerrar 2022 com fraqueza, o setor varejista brasileiro deu um salto no início do ano, favorecido por onda de promoções e liquidações, mas tem à frente agora as consequências dos juros altos no país, que encarecem o crédito. A taxa Selic está atualmente em 13,75%, nível elevado que tem sido criticado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A alta do setor varejista em março foi acompanhada de expansão de 1,1% da produção industrial e de 0,9% do setor de serviços, segundo relatórios divulgados pelo IBGE mais cedo neste mês.

Fonte : https://br.financas.yahoo.com/noticias/vendas-no-varejo-brasil-sobem-120810065.html

Dona da Shopee registra lucro líquido de US$ 87,2 milhões e receitas crescem 5% no ano

Segundo a companhia, as receitas das operações da Shopee subiram 36,3% no ano, a US$ 2,1 bilhões.

A Sea registrou lucro líquido de US$ 87,2 milhões, revertendo prejuízo líquido de US$ 580,1 milhões de um ano antes. As receitas da dona da Shopee somaram US$ 3,04 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 4,9% na comparação com o mesmo período de 2022.

“Estamos satisfeitos com os avanços que fizemos até agora para fortalecer os fundamentos do nosso negócio”, diz Forrest Li, diretor-presidente da Sea, em nota. Ele destaca que foi um trimestre robusto mesmo sob condições ainda adversas.

Segundo a companhia, as receitas das operações da Shopee subiram 36,3% no ano, a US$ 2,1 bilhões. Retirando efeitos cambiais, a alta foi de 41,7%. No Brasil, a companhia reduziu perdas por pedido em 77,4% no ano, a US$ 0,34.

A Sea destaca que os resultados no primeiro trimestre foram prejudicados pelo desempenho da Garena, desenvolvedora do jogo eletrônico “Free Fire”, com receitas caindo 43,1% no ano, a US$ 539,7 milhões.

Há pouco, as ações da Sea caíam 10,4% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse).

Fonte : https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/05/16/dona-da-shopee-registra-lucro-lquido-de-us-872-milhes-e-receitas-crescem-5-pontos-percentuais-no-ano.ghtml

Dia das Mães: compras no e-commerce crescem 11,8%, mas vendas totais caem 4,2%, mostra índice

Categoria Livrarias, Papelarias e Afins teve aumento de 10,6% na comercialização, enquanto vestuário caiu quase 8%

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgou nesta segunda-feira (15) que as vendas para o Dia das Mães caíram 4,2%, mesmo com o volume maior no segmento online, que registrou aumento de 11,8%, contra queda de 6,0% nas compras em lojas físicas.

O ICVA considerou o período de 8 a 14 de maio.

Os segmentos de Vestuário e Móveis, Eletro e Depto foram os que puxaram a queda. Vestuário caiu 7,8%, enquanto Móveis Eletro e Depto, 2,1%. O aumento veio das categorias Livrarias, Papelarias e Afins, 10,6%; Óticas e Joalherias, com 5,6% de alta; e Cosméticos e Higiene Pessoal, 5,2% maior.

A Cielo avalia que o dia da comemoração neste ano pode explicar a queda. “Enquanto, em 2022 o Dia das Mães caiu no dia 8, período do mês em que o comércio está mais aquecido, por causa dos depósitos dos salários, em 2023 caiu no final da segunda semana do mês”, diz Carlos Alves, vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo.

O recuo nas vendas para a data foi registrado em todas as regiões do país, com maior queda na região Nordeste, de 7,1%. O Sudeste teve retração de 6,5%; o Norte, de -6,3%; o Centro-Oeste, de -5,6%; e o Sul, de -4,4%.

Quando consideradas as vendas presenciais, o estado do Amazonas puxa a baixa, com -13,4% em compras. Seguido pelo Ceará, 11,3%; Distrito Federal, -9,1%; Pernambuco, -8%; São Paulo, -7,5%; Bahia, – 7,1%; Santa Catarina, -6,3%; e Rio de Janeiro, -6%.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/economia/dia-das-maes-compras-no-e-commerce-crescem-118-mas-vendas-totais-caem-42-mostra-indice/

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