AliExpress quer entrega em um mês no Brasil

Atualmente, as entregas dos produtos comprados no e-commerce podem levar entre 30 e 60 dias para chegar ao País

São Paulo – O AliExpress, site de comércio eletrônico chinês pertencente ao grupo Alibaba, anunciou ontem uma nova modalidade de serviço para reduzir o tempo de entregas para o Brasil para menos de um mês – atualmente, as entregas podem levar entre 30 e 60 dias para chegar ao País. A empresa revelou o AliExpress Premium Shipping, que deve fazer o tempo de entregas cair para entre 22 e 28 dias.

O novo programa é possível após uma parceria entre a AliExpress e a Cainiao Network, o braço logístico do Alibaba. A encomenda no Premium será rastreável e, segundo as empresas, proporcionará aos usuários economia de até 59% no custo de envio. Os compradores de lotes pesados devem se beneficiar mais com a modalidade.

“O lançamento do AliExpress Premium Shipping para o Brasil representa o nosso compromisso com este importante mercado e a melhoria contínua da experiência do consumidor”, disse, em comunicado, Kang Huang, diretor regional do AliExpress para a América Latina.

Sem dar detalhes, a empresa disse que o Premium terá uma “solução inovadora” de desembaraço junto á alfândega e parceiros locais nas entregas terrestres.

Crescimento

Ontem, o Alibaba informou ter superado as previsões de receita estimadas para o primeiro trimestre de 2019 – seu quatro trimestre fiscal. Os números se devem ao bom momento de seu principal negócio e à diversificação para a computação em nuvem e outros serviços.

A receita do grupo subiu para US$ 13,6 bilhões no período, alta de 51% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. Já a receita do negócio de computação em nuvem da empresa aumentou 76% no trimestre. O segmento ainda é parte relativamente pequena dos negócios globais da Alibaba, respondendo por 8% da receita do grupo.

Fonte: exame.abril.com.br

DHL Express reforça serviço On Demand Delivery

A DHL Express acaba de atualizar a oferta do serviço de gestão de envios On Demand Delivery (ODD), destinado a expedidores e destinatários de encomendas, no sentido de melhorar a sua experiência de compra online.

A nova versão do serviço de gestão de envios ODD tem uma nova funcionalidade – o Receiver Registration (Registo de Destinatário, em português) –, permitindo ao cliente que recebe a encomenda registar-se na plataforma e definir as suas preferências de entrega, aplicadas automaticamente às suas entregas futuras. O processo de gestão de envios e preferências de entrega dos clientes fica, assim, mais ágil e simplificado.

Luís Carlos Silva, Electronic Shipping Solutions Manager da DHL Express Portugal, refere que “no mercado de entregas de e-commerce mais de 90% dos consumidores analisam as opções de entrega disponíveis antes de efetuarem o checkout, e a sua decisão é influenciada pela velocidade de entrega, flexibilidade e facilidade”.

O responsável da DHL refere ainda que “o On Demand Delivery mantém os destinatários constantemente informados sobre o estado do envio, permitindo que os mesmos remarquem, redirecionem ou convenientemente levantem as suas encomendas numa das lojas da rede de ServicePoints da DHL”, concluindo que, com esta nova funcionalidade, a empresa pretende “melhorar a experiência dos nossos clientes e, desta forma, tornar o serviço ainda mais ágil e prático, correspondendo às suas expetativas e necessidades”.

Além da fácil utilização e otimização para dispositivos móveis, o serviço ODD oferece até seis opções de entregas padronizadas, permitindo aos clientes receber notificações, por correio eletrónico ou mensagem de texto, sobre o progresso da entrega de encomendas.

Fonte: logisticaetransporteshoje.com

Tag: Encomendas

ConnectCom cria área de Delivery Center em São Paulo e em Brasília

A ConnectCom, empresa brasileira especializada em soluções e serviços de tecnologia, outsourcing e infraestrutura de TI, com atuação de 25 anos no mercado, acaba de criar uma nova área de Delivery Center, que terá instalações na sede de São Paulo e no Centro de Operações em Brasília, para tornar mais eficiente e rápida a entrega de soluções completas, integradas e inovadoras aos seus clientes dos setores público e privado.

“Nós oferecemos diferentes produtos e serviços para empresas dos mais diversos setores e criamos a área de Delivery Center para unificar nossas metodologias de trabalho a fim de aprimorar nossa oferta e agilizar os processos de desenvolvimento e entrega de novos projetos, tanto para o Governo, como para o setor privado, para assim nos tornarmos uma verdadeira aceleradora da transformação digital nas empresas”, afirma Valter Lima, CEO da ConnectCom.

O grande desafio desta nova área é ser sempre proativa na identificação das demandas dos clientes, bem como disseminar a cultura de inovação e as melhores práticas para a transformação digital, tornando a ConnectCom uma parceira sinérgica dos clientes em projetos inovadores e disruptivos. “Queremos auxiliar as empresas na evolução digital para garantir maior competitividade, melhores resultados operacionais, estratégicos e financeiros, além de contribuir para a redução de custos”, declara Lima.

A área de Delivery Center já nasce com bons contratos junto ao setor público, como Arquivo Nacional, Polícia Científica, SPPREV, IBC, e também no mercado corporativo, como Kaspersky, Olhar Digital, Virtucomm, Kingston, BrConecta e Alelo, entre outros, e será gerenciada por um executivo com ampla experiência de mercado – Celso Watanabe. O novo gerente executivo de Desenvolvimento de Sistemas, responsável pela nova área, tem passagens anteriores por empresas como Capgemini, Stefanini IT Solutions, Tata Consultancy Services, GPTI, RPerformance Group e Grupo Trust, entre outras.

As principais soluções que serão oferecidas pelo Delivery Center da ConnectCom serão Application Management Services (AMS), Application Development Services (ADS) e serviços de consultoria, como SVA (Integra8), Application Performance Management (Dynatrace), Squads (com equipes multifuncionais), DevOps, Cloud, IA, IoT, entre outros.

“Nossa intenção é apresentar aos nossos clientes soluções eficazes e inovadoras, baseadas em conceitos consolidados, como Design Thinking, User Experience e métodos ágeis, entre outros, sempre customizados de acordo com as necessidades específicas de cada companhia e com a estratégia de transformação digital”, destaca o gerente do Delivery Center.

Segundo Watanabe, o Delivery Center foi criado em um momento no qual o setor governamental está começando a olhar para métodos ágeis, cuja implementação é uma das expertises da ConnectCom, o que gera uma excelente oportunidade para ampliação da oferta destes projetos para empresas e órgãos públicos. Enquanto isto, o setor privado já iniciou e tem avançado nas estratégias de transformação digital, o que permite ainda mais inovação. “Nosso intuito é auxiliar o setor público a evoluir em sua transformação digital de forma mais rápida e eficaz, contribuindo para que os processos e métodos caminhem juntos, a fim de alcançar a evolução do setor privado, o que resultará em melhores resultados para o mercado como um todo”, explica o gerente da área.

Com os Delivery Centers de São Paulo e de Brasília, a ConnectCom espera dobrar seu faturamento em doze meses nessa linha de negócios. Para isto, a empresa já conta com 250m2 de área disponível em São Paulo (SP) e 400m2 em Brasília (DF).

Fonte: ecommercenews

Amazon oferece US$ 10 mil para funcionários se demitirem e abrirem empresas de distribuição

Comércio eletrônico deve faturar R$ 3,3 bilhões no Dia das Mães

O comércio eletrônico espera faturar R$ 3,3 bilhões no Dia das Mães, segundo expectativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). De acordo com a associação, esse montante é 16% superior ao movimentado na mesma data do ano passado. A previsão considera as vendas realizadas no período de 15 de abril até 11 de maio. O número de pedidos realizados pela internet será de 9,81 milhões, com o tíquete médio de R$ 345.

As categorias mais procuradas para a data são as de moda, cosméticos, eletrodomésticos, flores, além de artigos de casa e decoração, indicando os setores que possuem maior possibilidade de aumentar o faturamento. Ainda segundo a ABComm, esse aumento se deve ao reaquecimento da economia, queda no câmbio e a retomada da confiança do consumidor.

De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, seguindo as demais datas sazonais, que vem apresentando resultados positivos no ano, o Dia das Mães deve também seguir no mesmo caminho. “Sendo uma data de tradicional relevância, as lojas vão preparar ações, ofertas e condições melhores para os consumidores”, afirma.

Fonte: ecommercebrasil.com

Magazine Luiza e B2W avaliam comprar a Netshoes

Empresas confirmaram que estudam a possibilidade de adquirir a varejista de artigos esportivos, mas deixaram claro que ainda não fizeram propostas.

A Magazine Luiza e a B2W, que controla a Lojas Americanas e Submarino, estão interessadas na compra da Netshoes.  De acordo com o Jornal Valor Econômico, as duas empresas confirmaram que avaliam uma operação envolvendo a aquisição da loja virtual, mas  ambas deixaram claro que ainda não formalizaram uma proposta. Ainda de acordo com o Valor, o Mercado Livre também estaria interessado na Netshoes, mas a companhia ainda não se manifestou sobre o assunto.

“Não há contudo, até o presente momento, qualquer contrato, acordo ou oferta vinculante acerca de uma eventual transação, assim como não há qualquer garantia sobre a efetivação de qualquer negócio entre as partes”, disse a Magazine Luiza.

A B2W disse ao jornal que está sendo assessorada pelo BTG Pactual e reforçou que, até o momento, não há qualquer decisão sobre a aquisição de ações ou de qualquer documento vinculante.

Entre 2014 e 2018 a Netshoes teve prejuízo líquido de R$ 300 milhões. Em sua estreia na bolsa de Nova York, a ação da varejista de artigos esportivos valia US$ 14,50 e já chegou a um pico de US$ 24,50. Nesta quinta-feira (11), os papeis da Netshoes operaram em alta e foram negociados a US$ 2,35.

Atualmente, a empresa de e-commerce vale US$ 68 milhões. A Netshoes contratou o banco Goldman Sachs no ano passado para buscar um novo sócio ou comprador.

A compra da Netshoes representa uma novidade tanto para a B2W como para a Magazine Luiza. A B2w não compra uma empresa de e-commerce desde a fusão entre Lojas Americanas e Submarino. Já a maior varejista do Brasil entraria no varejo de moda.

Fonte: portalnovarejo.com

“Frete Grátis” é o gatilho emocional mais popular nos e-commerces, revela pesquisa

Levantamento feito pela SEMrush com os top 100 e-commerces brasileiros de diversas categorias mostra que, se tratando de e-commerce, os descontos são sempre bem-vindos pelos consumidores. Os gatilhos emocionais mais populares entre os e-commerces são: frete grátis (100%); desconto (93.8%); em até 10x sem juros (33.3%); produtos mais desejados (51%).

Descontos são sempre bem-vindos e atrativos para os clientes

As categorias avaliadas foram Esportes & Recreação, Crianças, Alimentação, Eletrônicos, Saúde, Casa & Jardim, Vestuário, Móveis & Decoração e Viagem. A frequência de utilização dos descontos são:

10% desconto – 20.77%

50% de desconto – 16.43%

5% de desconto – 16.22%

15% de desconto – 11.98%

70% de desconto – 10.36%

80% de desconto – 6.28%

25% de desconto – 4.08%

Canais da web

Considerando toda a amostra de e-commerces do estudo, as fontes de tráfego representam os canais da web que o consumidor chegou até o e-commerce. De uma maneira geral, 88% deles são através de tráfego direto, ou seja, digitam diretamente o endereço do site na barra de navegação. Já 7.3% dos usuários chegam ao e-commerce através de pesquisa porque digitam primeiramente nos mecanismos de buscas, como Google e Bing. Outra possível fonte de tráfego é a de referência, quando o link é citado em algum artigo ou material que esteja na web, e representa 2%. Outra possibilidade é investir em anúncios, sendo 1,98% dos consumidores através de tráfego pago. A minoria (0,57%) dos visitantes são provenientes das redes sociais.

Outra análise feita pela é em relação aos gastos publicitários. A categoria de alimentação é a menos dependente de investimentos com publicidade online: 91% investem até R$3.800 por mês. Enquanto 64% dos e-commerces de vestuário investem mais de R$ 190 mil mensais. A categoria Viagens segue atrás, com 57% dos e-commerces investindo valores superiores a R$ 190 mil mensais.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Marketplaces são principal canal de venda de empreendedores online

A 4ª edição da Pesquisa Nacional de Varejo Online, realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) em parceria com E-Commerce Brasil, Lojas Integradas (VTEX) e B2W, mostrou que os empresários que atuam no e-commerce pretendem ampliar suas vendas em marketplaces, até 2021. Atualmente, os shoppings virtuais já são considerados a principal plataforma de e-commerce utilizada por microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, alcançando a preferência de 52% das empresas pesquisadas.

A pesquisa revelou que 30% das empresas consultadas trabalham apenas com e-commerce, 22% atuam com loja física e e-commerce e apenas 12% dos empreendimentos possuem apenas loja física. “O e-commerce é uma opção de compra cada vez mais frequente do consumidor brasileiro e não investir para desenvolver um canal de vendas na Internet pode significar a perda de um enorme volume de negócios”, comenta o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa. Ele acrescenta que ter uma presença online não é difícil. Mas é importante bastante planejamento antes de criar uma loja virtual. “É fundamental analisar as alternativas de plataformas disponíveis, desenvolver estratégias para atrair os clientes e diferenciar o seu negócio da concorrência. Além disso, assim como toda loja física, o e-commerce também tem seus gastos. É preciso contar com boas ferramentas de gestão para garantir a rentabilidade e o sucesso do negócio”, diz o presidente do Sebrae.

Nesse sentido, a pesquisa também apontou as principais dificuldades que os pequenos negócios enfrentam na rotina de gestão do e-commerce. A carga tributária é considerada um dos principais empecilhos para os pequenos negócios (43%), seguida pela logística (42%) e marketing e concorrência/showrooming empatam em terceiro lugar (30%). O levantamento detectou ainda que 46% dos pequenos negócios online apresentam lucro. “Esse dado é reflexo do momento do país, que está retomando de um processo de crise econômica. O pequeno negócio ganha visibilidade com os shoppings virtuais, mas a concorrência ainda é alta”, explica Flávio Petry, especialista do Sebrae.

Os principais produtos comercializados por meio do e-commerce, no Brasil, estão relacionados à casa e decoração (26%), seguido por moda (24%), beleza (12%) e eletrônicos/telefonia (11%). Informática e esporte/lazer empatam com 10%. Além disso, os estados que mais compram produtos pela internet são São Paulo (89%), Rio de Janeiro (75%), Minas Gerais (69%), Rio Grande do Sul (42%) e Paraná (40%).

Números da Pesquisa
• 30% das empresas consultadas estão somente no ambiente virtual
• 22% contam com loja física e e-commerce
• 12% têm somente loja física
• 46% dos pequenos negócios de e-commerce registram lucro
• A carga tributária é considerada a principal dificuldade por 43% dos pequenos negócios
• O e-mail é apontado como o principal canal de atendimento por 90% dos entrevistados, seguido por Whatsapp (82%) e Facebook (64%).

Fonte: portalnovarejo.com

O que seu e-commerce pode aprender com o sucesso do Alibaba

Nos últimos anos existiu um crescimento exponencial na quantidade de lojas virtuais. Junto a isso, houve também o surgimento de inúmeras empresas que podem ser consideradas um exemplo de e-commerce de sucesso. Uma delas é o Alibaba, da China, famoso por vender praticamente todos os tipos de produtos por preços extremamente acessíveis.

No artigo de hoje, conheceremos em mais detalhes a história desse gigante do e-commerce. Veremos desde o seu surgimento até as estratégias de sucesso adotadas pela marca. Quer saber mais e buscar inspiração para a sua empresa? Continue a leitura!
Surgimento do Alibaba

A história começou com Jack Ma, um ex-professor de universidade que foi o responsável por criar o China Pages, o primeiro site comercial (e também primeira empresa da internet) da China. Contudo, como o governo do país é de natureza comunista, os planos de Jack Ma foram interrompidos e o China Pages fechou.

Em 1999, com mais 17 amigos, Jack criou o projeto de outra empresa eletrônica, chamada de Alibaba. O empresário defende que o ponto mais importante para a criação de e-commerces chineses foi a carência de informações sobre o país em suas buscas na internet.
Capital financeiro

Se engana quem pensa que o Alibaba é apenas o maior e-commerce da China. O site também é o maior e-commerce do mundo. A trajetória de sucesso de Jack Ma o fez respeitado pelas autoridades governamentais da China e tornou-o um ídolo para a população local. A fortuna do também filantropo gira em torno dos 10 bilhões de dólares, a terceira maior da China.

Devido à sua grandeza, o valor de mercado das ações do Alibaba na Bolsa de Valores americana por vezes já superou as ações de outras companhias célebres, como a IBM e o Facebook. A tendência é que o valor da empresa permaneça em alta, chegando perto da valorização de outras grandes marcas mundiais.

Não é à toa que muitos especialistas de mercado consideram o e-commerce a quarta maior companhia de tecnologia existente, ficando atrás apenas da Apple, Google e Microsoft. Vale mencionar que a AliExpress, plataforma digital bastante popular no Brasil, faz parte do grupo Ali Baba. É por meio desse site que diversos brasileiros acessam o site chinês e realizam suas compras.
Modo de operação

O varejo é um dos meios mais fáceis de obter informações para serem utilizadas de forma inteligente. A primeira dica que pode ser aprendida com o Alibaba é usar o big data para identificar quem está comprando ou consumindo sua marca, bem como o que essa pessoa faz, quais são seus hábitos, sua presença em redes sociais, entre outros pontos importantes.

A diferença da China frente a outros países é a transparência dos dados compartilhados com os parceiros a fim de alavancar os negócios. Oposta aos Estados Unidos, por exemplo, que possui um ecossistema em que todas as empresas são independentes e sem integração, a China conta com uma grande integração de informações, o que possibilita um amplo panorama de como o comprador age em todas as esferas.

No caso do Alibaba, outro fenômeno representativo é o contato próximo da marca com o cliente e a forma como o consumidor interage. Esse fenômeno ganha ainda mais destaque no dia 11 de novembro, quando é comemorado o “Single’s Day” (Dia do Solteiro), data que reúne performances de gala e recebe várias personalidades, além de artistas internacionais.

Atualmente, o Single’s Day é considerado o maior evento da China e conta com a parceria de milhares de marcas nacionais e internacionais, sendo que 90% da venda total é realizada por mobile, ultrapassando os 800 milhões de pedidos gerados apenas na data.
Estratégias de branding

Por possuir a maior base industrial de bens de consumo e a maior população online do mundo — cerca de 420 milhões de pessoas — a China ostenta condições únicas para o desenvolvimento de e-commerces. Nesse mercado, ninguém está mais bem posicionado do que o grupo criado por Jack Ma. O portal Alibaba foca nas operações entre empresas (B2B) e conquista mais da metade do seu faturamento em negócios entre nações.

Em 2003, o empresário decidiu apostar no setor de vendas ao consumidor final (B2C) e fundou o Taobao, que passou a dominar 80% do comércio eletrônico do mercado chinês. Em 2009, o site tinha conquistado 200 milhões de usuários e 29,4 bilhões de dólares em transações.

A população chinesa, especialmente os jovens, é viciada em compras pela internet e, por meio das plataformas, busca a aquisição de eletrônicos, roupas, sapatos, lentes de contato, óculos, marcas de luxo e, claro, mercadorias pirateadas. Apesar do compromisso dos dirigentes do grupo com a “integridade”, o comércio de produtos falsificados não é limitado no Taobao.

O crescimento das duas plataformas foi impulsionado com a criação do Alipay, sistema de pagamento online do grupo que também se tornou o maior do mercado chinês, com transações diárias de milhões de dólares. As estimativas do Grupo Alibaba são de que o Alipay supere o faturamento de ferramentas semelhantes, como o PayPal e o eBay.
Futuro do Alibaba como e-commerce de sucesso

A grande aspiração de Jack Ma para seu império é dominar toda a cadeia que envolve o sistema de vendas online, do fabricante ao comprador individual, numa estratégia denominada B2B2C.

Fora da China, o grupo pretende implementar o conceito B2B2C por meio de parcerias, aquisições ou novos negócios próprios. A estratégia começou nos EUA, quando a companhia chinesa investiu 100 milhões de dólares na compra das empresas californianas Vendio e Auctiva. Com a aquisição, Jack pretende fazer a ponte de ligação entre seus clientes chineses e os compradores norte-americanos.

Um dos maiores obstáculos para se tornar um e-commerce de sucesso é acertar na logística. Afinal, quem compra pela internet espera receber suas mercadorias rapidamente, com segurança e sem avarias. Além disso, devoluções ou trocas costumam ser um desafio para a maior parte das lojas virtuais, que nem sempre contam com parceiros de distribuição à altura.

Fonte: ecommercebrasil.com

Walmart anuncia “contratação” de 1.800 robôs em suas lojas

No total, varejista vai implantar 3.900 produtos que auxiliam em atividades como limpar o chão, controlar o nível de abastecimento de prateleiras e descarregar produtos.

Como parte de sua estratégia para competir com o online, liderado pela Amazon, o Walmart anunciou nesta terça-feira (09) que vai expandir a utilização de equipamentos automatizados em suas lojas nos Estados Unidos. As máquinas vão de totens para retirada de produtos comprados no e-commerce até robôs que limpam o chão. No ano passado, o Walmart gastou US $ 11 bilhões em tecnologia, tornando-se o terceiro maior gasto do mundo, depois da Amazon e da Alphabet, mãe do Google.

A varejista disse que vai implantar 1.500 zeladores autônomos, 300 scanners inteligentes, 1.200 máquinas que auxiliam na descarga de produtos e 900 totens de retirada. O Walmart não especificou quando todos os equipamentos serão instalados.

Entenda a função de cada equipamento:

Auto-C

O zelador autônomo desenvolvido pela Brain Corp pode ser programado para limpar e polir o piso depois que um funcionário prepara o caminho que a máquina irá percorrer. Em dezembro do ano passado, o Walmart anunciou o uso da tecnologia e disse que o plano era implantar o robô em 360 lojas em 2019. Agora, a varejista diz que vai colocar 1.500 máquinas do tipo, mas não estabeleceu um prazo para que isso aconteça.

Auto-S

Os scanners de prateleira começaram a ser testados em 2017, quando o Walmart colocou 50 robôs em operação. Agora, mais 300 vão circular pelos corredores para verificar o estoque e os preços dos produtos. As máquinas ficam em uma estação de carregamento até receber uma tarefa de um funcionário, como verificar os níveis de estoque e indicar o que precisa ser reposto, identificar e encontrar itens perdidos ou localizar rótulos incorretos.

Fast Unloader

Essas máquinas são capazes de descarregar um caminhão de mercadorias usando uma correia e classificam os itens automaticamente, separando-os por departamento. No ano passado, o Walmart disse que operava com 30 descarregadores e implantaria 10 por semana. A promessa agora é adicionar 1.200 às lojas dos Estados Unidos.

Pickup Towers

Elas existem desde 2017, quando chegaram a 200 lojas. Hoje, 700 já estão em operação. A máquina funciona como um locker, que armazena os produtos que os consumidores compraram online. Os preços praticados para produtos retirados no equipamento são menores, além da eliminação do custo do frete.

E os empregos? 

Uma das preocupações acerca do movimento do Walmart é a substituição de pessoas por máquinas. Em um comunicado à imprensa, porém, o Walmart afirma que a automação vem para agilizar o trabalho dos humanos. “Assistentes inteligentes têm um grande potencial para fazer as lojas agitadas funcionarem com mais tranquilidade”, afirma a companhia.

maior varejista do mundo disse que as novas tecnologias “diminuem o tempo que os colaboradores gastam em tarefas repetitivas como limpar o chão ou checar o abastecimento de prateleiras e dão aos funcionários a oportunidade de fazer o que as máquinas não podem: atender o consumidor cara a cara na loja”.

Em resumo: o Walmart se justifica dizendo que a tecnologia está automatizando apenas algumas tarefas que fazem parte da rotina de um cargo, e não todas as funções de um colaborador.

Fonte: portalnovarejo.com