O uso do ChatGPT no e-commerce

Está na boca de todos, e não apenas entre os nerds conhecedores de tecnologia ou os chamados primeiros usuários. Não, esta tecnologia está abrindo um novo capítulo para a sociedade: ChatGPT, da startup americana Open AI.

Ao usar o ChatGPT no e-commerce, as empresas podem fornecer aos clientes uma experiência de compra simplificada e envolvente que ajudará a aumentar a fidelidade deles e a aumentar as vendas.
O ChatGPT pode gerar uma copy de marketing, iniciar um diálogo de conversação, entre outros usos. Mas será que a ferramenta de inteligência artificial pode ajudar as lojas online a aumentar as vendas?

Quais são as principais áreas em que a inteligência artificial terá impacto para marketing e negócios na internet?
A IA está tendo um impacto enorme no marketing e nos negócios na internet. Os insights orientados por IA podem ajudar os profissionais de marketing a identificar tendências, segmentar públicos específicos e otimizar campanhas. Os chatbots orientados por IA podem fornecer atendimento personalizado ao cliente, enquanto a análise orientada por IA pode ajudar as empresas a entender melhor seus clientes e adaptar suas ofertas de acordo. A IA também pode automatizar tarefas demoradas, como análise de dados, e marketing por e-mail. A automação orientada por IA pode ajudar as empresas a economizar tempo e dinheiro, aumentando a eficiência e a precisão.

Postagens nas redes sociais. Os profissionais de marketing já estão colocando o ChatGPT em teste de mídia social. A ferramenta irá gerar postagens para a plataforma que você especificar, injetando emojis e hashtags.

Descrições aprimoradas do produto
O comércio eletrônico é uma indústria muito competitiva. Entre o número de mercados e varejistas individuais, os consumidores têm opções aparentemente infinitas. As empresas devem ir além para se destacar. Para muitos, isso se resume a cativar o cliente em sua primeira visita ao site. Eles querem deslumbrar o cliente desde o início, apresentando um site com design impressionante, que seja facilmente navegável, oferecendo conteúdo claro e conciso.

Devido à competitividade do setor, a diferenciação pode aumentar suas chances de sucesso. Ao fornecer uma descrição de texto do seu produto, o ChatGPT pode produzir descrições de produtos exclusivas que você pode refinar ainda mais com base em suas necessidades. Fornecer descrições precisas a seus clientes ajuda a criar lealdade e credibilidade porque eles sabem que estão obtendo exatamente o que foi descrito.

Melhoria do suporte ao cliente
A maioria dos clientes espera que as empresas estejam disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana. Então, ei, isso não é um problema com o ChatGPT, e agora o chat poderá ajudar ainda mais clientes do que antes. Você provavelmente tem uma equipe de atendimento ao cliente que pode ser muito cara. Com chatbots, você pode eliminar ou diminuir esse custo e ainda garantir que seus clientes sejam atendidos.

Criação de conteúdo
O ChatGPT pode ser usado para gerar conteúdo de alta qualidade, exclusivo e envolvente para mídias sociais, postagens de blog e outros materiais de marketing. Isso pode economizar tempo e recursos para as equipes de marketing, além de fornecer aos clientes um conteúdo mais valioso e informativo.

Quando se trata de implementar o ChatGPT no e-commerce, é importante lembrar que a tecnologia deve ser usada como parte de uma estratégia geral de experiência do cliente. Isso significa que as empresas precisam garantir que suas mensagens estejam alinhadas com a voz de sua marca, além de serem personalizadas para cada cliente. Além disso, as empresas devem certificar-se de monitorar regularmente as conversas e coletar feedback dos clientes para garantir que suas mensagens sejam precisas e atualizadas.

Ao usar o ChatGPT no comércio eletrônico, as empresas podem fornecer aos clientes uma experiência de compra simplificada e envolvente que ajudará a aumentar a fidelidade deles e a aumentar as vendas.

A inteligência artificial quer mudar o mundo. E podemos ver isso acontecer muito mais rápido do que pensamos.

GS1 Brasil incentiva entrada das MEIs nos marketplaces

Os mais de 14,8 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) espalhados pelo Brasil — dados do governo federal de 11 de fevereiro de 2023 — contam com o apoio cada vez maior da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, que a partir de agora oferece duas novas categorias exclusivas para que essas empresas tenham acesso aos códigos de barras padronizados (EAN Registrado). A entidade oferece aos MEIs condições técnicas, para que consiga ter todos os requisitos necessários para vender seus produtos nos principais marketplaces no Brasil e no Mundo.

“Estamos sempre atentos às tendências de mercado e às novas necessidades, por isso criamos novas categorias de associação voltadas aos milhões de empreendedores individuais que atuam no País”, destaca João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil, ao explicar que, para vender nos grandes marketplaces, é preciso ter o GTIN (Código EAN) padrão de identificação gerenciado e atribuído pela GS1 Brasil.

As novas categorias exclusivas para MEI permitem ao empreendedor cadastrar 10 ou 110 produtos, já que o código de barras é único para cada item, como se fosse o CPF do item comercial.

O uso do GTIN (Código EAN) para a identificação dos itens comerciais aumenta a relevância nos resultados de busca nas plataformas de marketplace e nos buscadores na Web, além de facilitar a pesquisa de preços. Isso faz com que a experiência do cliente e a qualidade e eficiência do catálogo de produtos sejam aperfeiçoadas.

Além dos códigos de barras, os associados nessas categorias terão acesso ao Cadastro Nacional de Produtos plataforma que faz a gestão dos dados de produtos de forma rápida e simples. Os microempreendedores individuais associados também poderão realizar a sincronização de seus produtos da base de dados global e no Cadastro Centralizado de GTIN (CCG), que é o banco de dados das Secretarias de Fazenda, para emissão de notas fiscais eletrônicas de acordo com a legislação vigente.

JSL (JSLG3): lucro líquido de R$ 93,9 milhões no 4T22, alta de 73,1%

A empresa de logística JSL reportou lucro líquido de R$ 93,9 milhões, alta de 73,1% no quarto trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ajustado de R$ 110 milhões no intervalo entre outubro e dezembro do ano passado, ante R$ 63,3 milhões de igual período de 2021, uma alta de 73,8%.

A receita líquida foi de R$ 1,66 bilhão, uma alta de 25,2% na comparação anual. O faturamento bruto chegou a R$ 7,1 bilhões, o dobro desde a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), feita em 2020.
A receita líquida de serviços atingiu R$ 1.607,7 milhões e cresceu 23% em relação ao 4T21 e 2,3% comparado ao 3T22, sazonalmente um trimestre mais forte. A implantação de novos projetos e a reprecificação dos contratos favoreceram todas nossas linhas de negócios, levando a um crescimento de 26,9% nas Operações Dedicadas, 27,5% no Transporte de Cargas, 17,8% nos Serviços de Armazenagem e 1,4% na Distribuição Urbana.

O segmento de Operações Dedicadas (39% da ROL de Serviços no trimestre) apresentou um crescimento de 26,9% em comparação ao 4T21, impulsionada por maiores volumes nos setores de celulose, mineração e operações de intra-logística, que conjuntamente contribuíram com R$74 milhões de receita adicional no trimestre.
O nosso serviço de Transporte de Cargas (também com representatividade de 39% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) cresceu 27,5% na comparação com o 4T21, em função principalmente dos repasses de inflação, aumento de capacidade da Marvel (+R$52 milhões) e implantação de novos projetos no setor automotivo (+R$52 milhões).

As operações de Armazenagem (12% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) apresentaram crescimento sustentado trimestre após trimestre, refletindo os novos contratos e expansão da operação da TPC. A Receita Líquida de Serviços do segmento foi 17,8% superior ao 4T21.
O segmento de Distribuição Urbana (10% da Receita Líquida de Serviços no trimestre) foi principalmente beneficiado pelas festas de final de ano, período de verão e, excepcionalmente esse ano, Copa do Mundo. Com isso, essas operações cresceram 1,4% versus o 4T21. Esse crescimento abaixo da média se deu pela desmobilização de uma operação relevante de um cliente da Fadel no setor de e-commerce, cujo contrato foi finalizado no início de 2022. Em contraponto, o contrato da África do Sul já começou a impactar positivamente os resultados do segmento a partir de dezembro/2022.

O Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 319,2 milhões, uma alta de 44,9% sobre o mesmo intervalo de 2021, quando o desempenho chegou a R$ 220,3 milhões. A margem do Ebitda ajustado cresceu 3 pontos percentuais, para 19,9%.
Para justificar o aumento de margem, o CEO afirma que o trimestre foi marcado por efeitos positivos nos custos. Ramon Alcaraz destaca o arrefecimento dos preços do diesel e de insumos, como pneus, para um conforto melhor das margens. “Mas não deixamos de fazer o nosso dever de casa, de austeridade e eficiência de custos. Foi uma junção dos cenários”, diz.

Sobre alguma mudança na tributação federal do diesel, que está com os impostos zerados desde meados do primeiro trimestre de 2022 e que deve durar até o fim deste ano, o executivo não demonstra preocupação. “Para nós, o importante é saber sentar e negociar com o cliente [o contrato] diante de eventuais mudanças”, reforça.
Em 2022, o Ebitda ajustado da JSL alcançou R$ 1,1 bilhão, com alta de 62,4% ante 2021. A margem chegou a 18,7%, um crescimento de 2,8 pontos percentuais no mesmo comparativo.

O custo de serviços cresceu 18,1% versus um crescimento de 23% da Receita Líquida de Serviços. O ganho de eficiência veio principalmente da otimização de pessoal e agregados/terceiros, utilizando investimentos em tecnologia para automatizar a gestão de documentos, otimização de rotas, precificação e integração com os clientes e motoristas.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 174,9 milhões, contra R$ 91,4 milhões no quarto trimestre de 2021. No período, os custos totais chegaram a R$ 1,36 bilhão, uma alta de 20,8%.
O resultado foi impactado pelo maior volume de dívida bruta e do aumento do CDI no período. Pelos mesmos fatores, a Despesa Financeira de 2022 cresceu 179% na comparação com 2021 e atingiu R$ 690,8 milhões, sendo R$561,0 milhões diretamente relacionados ao serviço da dívida. O aumento da dívida bruta está atrelado ao crescimento da companhia e seus investimentos em ativos e nas aquisições realizadas.

O retorno sobre capital investido (ROIC) UDM reportado no 4T22 foi de 20,3%. Como premissas, a companhia utilizou o EBIT Ajustado de 2022, uma alíquota de impostos normalizada de 22%, e desconsideramos da dívida líquida R$ 447,1 milhões relacionados aos investimentos em projetos que ainda não transitaram pelos resultados, conforme mencionado acima. Sob esse cenário, temos um ROIC de 15,1%. A melhora do ROIC trimestre a trimestre demonstra a alocação de capital prudente da Companhia, com crescimento em projetos de retorno adequado e capacidade comprovada de repasse de inflação de custos.

O capex líquido no 4T22 foi de R$ 681,3 milhões, e fechou o ano em R$ 1,4 bilhão. Esse volume superou o guidance de capex líquido divulgado previamente para o exercício de 2022 em virtude das oportunidades de novos contratos desenvolvidos com nossos clientes, que sustentarão o crescimento futuro de nossa receita.
A companhia finalizou o trimestre com uma posição de Caixa e Aplicações Financeiras de R$ 873,2 milhões e linhas compromissadas, não sacadas, de R$876,0 milhões. Somados, as fontes liquidez chegam à R$ 1,7 bilhão e corresponde à 5,3x a dívida de curto-prazo. O volume é suficiente para amortizar a dívida até o início de 2026.

A dívida líquida avançou 27,9%, para R$ 3,4 bilhões. O indicador de alavancagem de Dívida Líquida / EBITDA UDM da JSL no 4T22 foi de 3,17x, com pequena redução em relação ao trimestre anterior, refletindo principalmente a mudança de patamar de geração de caixa da Companhia pelo crescimento da receita e melhoria das margens operacionais. A relação Dívida líquida / EBITDA Adicionado foi de 2,73x e EBITDA Adicionado / Resultado Financeiro Líquido de 2,6x.

Se considerar o EBITDA ajustado anualizado do 4T22, a alavancagem Dívida Líquida / EBITDA seria de 2,68x, demonstrando que a estrutura de capital atual suporta o crescimento disciplinado respeitando os níveis adequados de alavancagem considerados pela administração e covenants financeiros da Companhia.
“Essa é uma escolha nossa de crescimento. Nossa desalavancagem não virá de esterilizar a dívida líquida, mas sim de ampliar o nosso Ebitda. E essa estratégia, como mostra o balanço, tem sido exitosa”, diz Sampaio. Além disso, o executivo aponta que a JSL tem uma posição de caixa de R$ 873,2 milhões, com linhas de crédito disponíveis de R$ 876 milhões, o que, somados, daria 5,3 vezes as obrigações financeiras da empresa no curto prazo.

Neste sentido, Guilherme Sampaio lembra que a tese que baseou o IPO da JSL foi a de consolidação do setor logístico, segmento que a JSL lidera há cerca de duas décadas. “Nós vamos continuar investindo, fazendo M&As para o crescimento inorgânico e buscar crescer organicamente também, buscando mais cross-selling [vendas de novos produtos ao mesmo cliente]”, prossegue o CFO.

Operação internacional
Além da captura de novos clientes no Brasil, outra avenida de crescimento que a JSL busca fortalecer é sua atuação em outros países. No ano passado, a empresa conseguiu R$ 260 milhões em faturamento com sua operação internacional.

Atualmente, a companhia atua no Paraguai e na África do Sul, mas não pretende parar por aí. Mas, para entrar em outras nações, a companhia espera fechar contratos que garanta previsibilidade de receita para daí então captar outros clientes locais.

Na operação africana, por exemplo, a JSL tem contrato de cinco anos com uma multinacional de bebidas que deverá garantir R$ 780 milhões de faturamento até o fim do acordo.
Os resultados da JSL (BOV:JSLG3) referentes suas operações do quarto trimestre de 2022 foram divulgados no dia 14/02/2023. Confira o Press Release completo!

DHL inicia operações em Aparecida de Goiânia(GO)

Aparecida de Goiânia dá as boas-vindas a maior operadora logística do Mundo. A Alemã DHL inicia oficialmente suas operações na cidade no dia 1ª de março. Com apoio da administração municipal e atraída pelas potencialidades e localização privilegiada da cidade, a transportadora está instalada no Parque Industrial Vice-Presidente José Alencar, na Região Leste.

Para atender grandes clientes do segmento farmacêutico, a DHL montou uma estrutura de seis mil metros quadrados. A multinacional já vislumbra dobrar o espaço físico de suas instalações físicas na cidade, aumentando posteriormente a capacitação de atendimento e também as oportunidades de trabalho para população local.

Na manhã desta quinta-feira,16, a gerente geral de operações da transportadora, Fernanda Noleto, convidou o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, para participar da inauguração oficial.

“Nos sentimos muito honrados em receber uma empresa deste porte em nossa cidade e comemoramos a geração de empregos e o incremento na arrecadação, que será convertida em benefícios para nossa população. Nos empenhamos muito pela instalação ainda na gestão do ex-prefeito Gustavo Mendanha e, agora, celebramos o início efetivo das atividades da DHL em nossa cidade”, destaca o prefeito.

Fernanda Noleto enfatiza os motivos pelos quais a cidade foi escolhida para abrigar mais uma base da empresa. “Nossos clientes estão no estado de Goiás e nós viemos [para Aparecida] após avaliarmos o local, infraestrutura, mão de obra e saída para o aeroporto”, enfatiza.

Aparecida se destaca no cenário nacional como centro logístico. Cortada pela BR-153, que interliga as regiões Sul e Norte do Brasil, a cidade é base para diversas outras transportadoras que conseguem escoar a produção de milhares de empresas de médio e grande porte.

A expectativa da empresa é investir R$ 800 milhões no Brasil até 2025.

O empresário Osvaldo Zilli, que também atua no segmento logístico acompanhou a representante da HDL durante entrega do convite ao prefeito Vilmar Mariano na Cidade Administrativa Maguito Vilela.

PIB

Com a estimativa de faturamento entre seis e sete bilhões de reais ao ano, a DHL vai potencializar o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, de Aparecida de Goiânia. Hoje, o registro, em média, é de R$ 14 bilhões e a expectativa é de que a cidade alcance R$ 20 bilhões.

E-commerce desacelera e registra crescimento de 2% em 2022

Desaceleração foi impulsionada pela volta completa do comércio presencial pós-pandemia

O e-commerce brasileiro registrou crescimento tímido de 2% em 2022, de acordo com relatório produzido pela NIELSENIQ|EBIT, divulgado no último dia 2. O levantamento mostra que a desaceleração no volume de vendas foi impulsionada pelo segundo semestre do ano, que foi mais fraco, junto a volta completa do comércio presencial no pós-pandemia.

“Os resultados, em geral, demonstram desaceleração do crescimento do e-commerce no Brasil. Isso ocorre porque vivemos um momento em que há uma retomada do comércio presencial, com o fim definitivo do isolamento social durante a pandemia no Brasil, além de um ambiente com inflação e juros altos. Mesmo assim, o crescimento de 2% ainda representa relevância e estabilidade do setor”, avaliou o head de e-commerce da NIELSENIQ|EBIT, Marcelo Osanai.

O segmento que teve maior destaque de crescimento na comparação anual foi o de Perfumaria e Cosméticos, com crescimento de 21,2%. O setor se distanciou em quase 5 pontos percentuais do segundo colocado — Pet Shop, com 16,3%. Em seguida, ficou o segmento de Eletrônicos com 10,5%, e Casa e Decoração (9,6%).

Em volume de pedidos, o grupo de Alimentos e Bebidas continua registrando o melhor desempenho, com alta de 71,7%, em relação a 2021. O segmento de Perfumaria e Cosméticos também visualizou alta, com crescimento de 22,8%, no mesmo período de comparação.

Correios investe em veículo compacto para otimizar entregas

Versátil e econômico, o carro possui capacidade volumétrica de 1m³ e custou 63% do valor de um furgão de 600 kg, também utilizado pela empresa.

Em continuidade à política de modernização e ampliação da frota dos Correios, a estatal entra em 2023 com um novo modelo de veículo nas ruas. Mais de 1.170 furgões de 400kg (Fiat Mobi), projetados exclusivamente para os Correios, foram entregues prioritariamente em municípios que não possuem veículos próprios ou onde a motocicleta não comporta o volume de objetos a serem distribuídos.

O espaço interno do veículo foi totalmente adaptado para armazenar encomendas e correspondências, com divisórias adequadas para a separação da carga. Versátil e econômico, o carro possui capacidade volumétrica de 1m³ e custou 63% do valor de um furgão de 600 kg (Fiorino), também utilizado pela empresa.

“Por seu tamanho compacto, o novo furgão é ideal para entregas em locais de difícil acesso, como vielas e becos, contribuindo assim para a universalização dos serviços postais, um dos fundamentos mais importantes dos Correios”, destaca o diretor de Operações da empresa, Carlos Henrique de Luca Ribeiro. A nova aquisição trouxe, ainda, mais comodidade para a população, pois reduz a necessidade de deslocamento do cliente até uma agência dos Correios para a retirada de objetos volumosos.

Os veículos estão sendo entregues, prioritariamente, em distritos (regiões de entrega de um carteiro) que fazem mais de uma saída e distribuem pelo menos 70 pacotes por dia. Para o carteiro Antônio Sousa Figueiredo, lotado há 44 anos na Superintendência Estadual dos Correios no Maranhão (SE/MA) e atualmente lotado no Centro de Distribuição Domiciliar de Caxias, o furgão facilitará o estacionamento nas áreas centrais da cidade. “Por ocupar menos espaço, com o Mobi será possível realizar todas as entregas do dia tranquilamente, abastecendo a carga uma vez a cada turno de distribuição”, pontuou.

Só no último ano, a estatal investiu cerca de R$ 350 milhões na ampliação e renovação da frota de veículos da empresa, totalizando 5.092 veículos e 1.753 bicicletas cargo com baú adquiridos. As primeiras unidades dos furgões de 400kg foram incorporadas à frota da empresa em agosto de 2022 e, atualmente, todos os Estados do país já foram contemplados com os novos veículos.

Em tempo real: Gmail permite acompanhar encomendas pelo Android e iOS

Funcionalidade do Google permite que o usuário rastreie as compras feitas pela internet.

O rastreamento do seu pedido feito pela internet pode ser feito utilizando o Gmail, serviço de e-mail do Google. Conforme anunciado em novembro, os usuários podem utilizar a ferramenta que detecta o código de rastreio enviado por correio eletrônico, indicando a situação atual da entrega do produto. Essa funcionalidade pode ser utilizada nos dois principais sistemas operacionais de smartphone: Android e iOS.

Cabe destacar que o Google ainda não confirmou se essa nova funcionalidade será efetivamente implementada no Brasil. O que se percebe no comunicado é que o rastreamento dos pacotes está disponível “na maioria das principais transportadoras dos EUA”. Mesmo assim, a opção de habilitar o rastreador está disponível para algumas contas de usuários brasileiros. Quer conferir a sua? É bem simples de acessar. Veja logo abaixo:

Como usar o rastreador de encomenda do Gmail?

Antes de mais nada, é preciso que o aplicativo esteja atualizado no aparelho. O usuário também precisa aceitar uma notificação que irá aparecer na tela inicial da ferramenta. No caso da notificação realmente não aparecer no sistema operacional Android, basta seguir o passo a passo:

Entre no aplicativo Gmail;
Acesse as configurações;
Escolha uma conta de e-mail;
Busque pela opção “Rastreamento de Pacotes”;
Ative.

No caso de aparelhos com iOS, dá para habilitar a funcionalidade seguindo este procedimento:

Entre no Gmail;
Acesse as configurações do aplicativo;
Escolha uma conta de e-mail;
Busque pela opção “Rastreamento de Pacotes”;
Ative.

Como funciona o rastreamento?

A nova funcionalidade permite que o usuário seja avisado diretamente pelo aplicativo de e-mail quanto à localização de sua entrega, sem que seja necessário entrar no Gmail, copiar um código e ir para outro site ou aplicativo para acompanhar a posição da encomenda naquele momento.

Quando acessar o Gmail, será exibido com destaque uma linha do tempo com três situações para sua encomenda: “Pedido confirmado”, “Enviado” e “Entregue”, todos acompanhados por dois botões que permitem o acesso a mais detalhes e informações sobre a compra feita.

‘Unicórnio’ Loggi demite 7% dos funcionários em nova rodada de cortes

A Loggi anunciou nesta segunda, 6, que vai demitir 7% dos empregados – a informação foi confirmada ao Estadão por Thibaud Lecuyer, CEO da companhia. Os cortes acontecem seis meses depois de a startup de logística reduzir o quadro de 3,6 mil funcionários em 15%.

Segundo Lecuyer, a decisão é motivada por conta da perspectiva macroeconômica global para o ano. “A gente esperava que 2023 seria difícil e janeiro já confirmou isso. A expectativa é de inflação alta, o que reduz o poder de compra das pessoas e o consumo. A inflação não é algo que se reduz em dois ou três meses, então os clientes e o mercado estão se preparando. Tivemos que enxergar a realidade e nos adaptar”, disse ele à reportagem.

Para a Loggi, a expectativa de inflação se reflete na expectativa de vendas do comércio eletrônico, o que afeta diretamente os negócios da companhia, que se especializou na entrega de pacotes de vendas online e que está presente em 4 mil municípios brasileiros.

Lecuyer, que antes de se tornar CEO foi o diretor financeiro da startup, afirma que as reduções serão feitas em todas as áreas da empresa, incluindo tecnologia, marketing, vendas, administração e recursos humanos. Os demitidos terão três meses do plano de saúde, incluindo filhos, apoio psicológico, serviço de recolocação no mercado e flexibilização nas condições de participação de ações da empresa para funcionários que tinham pouco tempo de casa.

Além das demissões, a companhia diz que está renegociando contratos, inclusive com fornecedores, para poder se preparar para o ano. O executivo refuta que as novas demissões estejam atrelados a um mau momento da Loggi. “ A gente cresceu 50% em 2022, enquanto o comércio eletrônico cresceu abaixo de 20%”, disse.

O CEO afirma que a Loggi tem caixa preservado e a ideia é preservá-lo. Em março de 2021, a companhia levantou US$ 212 milhões, maior captação já realizada pela empresa. “Estamos preparados para um longo inverno”, disse. Ele confirmou que a companhia não busca aportes no momento e que estará pronta para abertura de capital quando os mercados forem propícios para o movimento.

Investimentos
Por outro lado, o executivo diz que vai focar em áreas estratégicas para o negócio, como a consolidação do serviço para grandes clientes e a aceleração do serviço para pequenas e médias empresas.

Além disso, Lecuyer anunciou a abertura de um novo centro de distribuição (ou crossdocking) no Rio de Janeiro, com capacidade para processar até 200 mil pacote por dia – ele deve iniciar a operação com capacidade de 150 mil pacotes. Em novembro de 2021, a companhia inaugurou um galpão de entregas em Cajamar (SP) de R$ 150 milhões, com capacidade para processar até 1 milhão de pacotes por dia. Porém, o galpão nunca operou em capacidade máxima.

Sobre manter investimentos ao mesmo tempo em que demite, Lecuyer citou o caso da Microsoft. Em janeiro, a gigante demitiu 10 mil pessoas e anunciou um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI, empresa do ChatGPT. “Assim como eles, precisamos ganhar eficiência e investir nos produtos do futuro”.

O início de 2023 traz o prenúncio de um ano difícil para as startups brasileiras. Neste começo de ano, os unicórnios estão promovendo novas rodadas de demissão, como a Olist e a Unico. Entre os motivos citados, o cenário econômico de inflação alta é apontado como um dos principais fatores.

Ao contrário do período visto até 2021, as empresas de tecnologia vêm sofrendo pressão com a alta dos juros e o cenário inflacionário, que forçam os negócios de startups a se tornar mais eficientes e rentáveis diante de investidores avessos ao risco. Por isso, com objetivo de enxugar custos, demissões tornaram-se comuns em um mercado conhecido por contratar milhares de pessoas para manter o alto ritmo de crescimento.

Segundo levantamento do Estadão, somente no Brasil, cerca de 4 mil demissões em massa foram realizadas entre startups “unicórnios”, clube de elite do mercado que diz respeito a pequenas empresas de tecnologia de capital fechado com avaliação superior a US$ 1 bilhão. Entre as 24 startups nacionais, 19 realizaram grandes cortes com fins de enxugamento de custos.

O quadro, porém, também atinge o mercado de startups de modo geral, sem incluir os unicórnios. A healthtech Alice cortou mais de 170 pessoas até dezembro de 2022, enquanto a Buser enxugou em 30% o pessoal, cerca de 165 funcionários, e a Pier dispensou 111 pessoas. Esses números, no entanto, não compõem o levantamento do Estadão.

Para 2023, especialistas apontam que a tendência de austeridade vista em 2022 deve continuar. Além disso, sem capital necessário para continuar operando, os negócios insustentáveis devem quebrar ou fechar as portas, dizem.

Magalu inicia comercialização de publicidade nas embalagens de entrega do e-commerce

O projeto permite ao Magalu abrir mais uma frente de monetização a partir desses espaços publicitários, um dos canais diretos com o cliente.

Atenta as maneiras de impactar os seus consumidores, o Magalu deu início a um projeto de venda de publicidade nas embalagens de entrega dos produtos. A iniciativa contempla apenas os itens comprados via e-commerce pelos clientes.

“Sempre há uma expectativa pela chegada de pedidos feitos pela internet. O contato com uma marca logo após o recebimento de um item é certeiro e objetivo, já que este consumidor é fortemente impactado”, destaca Leonardo Correa, gerente de publicidade do Magalu.

Segundo nota do Magalu, o potencial para esse segmento de mercado é imenso. Atualmente, a empresa vende mais de 3 bilhões de reais por mês em seu e-commerce. Ao todo, são milhões de clientes, em todos os estados do país, impactados pelas marcas que fazem publicidade nos pacotes de logística.

O primeiro cliente das caixas personalizadas é a Samsung, que lançou na última semana a nova linha Galaxy S23. Através da ação, milhares de clientes serão direcionados através do QR Code dos pacotes para ofertas de lançamento da nova linha no app do Magalu. Para a campanha, foram produzidas mais de 18 mil embalagens com certificação socioambiental (FSC), biodegradáveis e feitas a partir de fontes de energia renováveis.

O projeto permite ao Magalu abrir mais uma frente de monetização a partir desses espaços publicitários, um dos canais diretos com o cliente. “A nossa estratégia é focada em oferecer essas oportunidades para marcas de qualquer segmento, desde grandes empresas de tecnologia a aplicativos de transporte e streaming, por exemplo”, finaliza Correa.

Eu Entrego cresce 23% em 2022 e espera 6 milhões de entregas em 2023

Empresa vai expandir a plataforma ship from store, chegando a 600 cidades.

A Eu Entrego, que conecta varejistas com a maior rede de entregadores autônomos do Brasil, registrou aumento de 23% na receita de 2022 em comparação ao ano anterior, com destaque para o impulsionamento da omnicanalidade no e-commerce, aliado à maturidade do mercado na utilização de inovações tecnológicas para logística. O período do Natal e da Black Friday conquistou ainda mais expressividade, com crescimento de 71%.

Posicionada como uma logtech, além da capacidade de conectar lojistas a entregadores autônomos, atendendo a uma frota de mais de 50 mil motoristas em 300 cidades brasileiras, a Eu Entrego desponta no desenvolvimento de tecnologia para transformar a gestão de entregas. O lançamento da plataforma Envoy viabilizou a escalada das operações de varejistas com maior economia e eficiência, ampliando o “product market fit” dos clientes.

O software foi desenvolvido com tecnologia própria. Trata-se da versão SaaS do sistema Eu Entrego, adaptado para necessidades específicas de cada cliente, porém trazendo ainda todas as funcionalidades e, principalmente, os aprendizados coletados ao longo da jornada de gerir uma base tão grande de entregadores autônomos. O resultado do teste in loco foi tão positivo que os varejistas/clientes se interessaram em utilizar a plataforma para gerir 100% de suas entregas, mesmo as que não são feitas pela Eu Entrego.

Em poucos meses de aplicação, a companhia já integra dezenas de clientes, seja com frotas próprias, seja com transportadoras terceirizadas. De acordo com o CEO Vinicius Pessin, a expectativa é que o modelo de SaaS seja responsável por até 30% do faturamento da empresa esse ano.

O sistema funciona com geolocalização inteligente adaptada para os desafios do Brasil; roteirização otimizada baseada em machine learning para aprimoramento das rotas; tracking em tempo real que permite a visualização do entregador e a sincronização da coleta, com comprovante de entrega e de pagamento; gestão de entregas por meio de torre de controle completa que favorece o acompanhamento de frota própria e terceirizada e, claro, o aprimoramento da operação logística com base nos dados coletados; e sistema de expedição eficiente que organiza todas as etapas, eliminando os gargalos da operação.

Tudo isso em uma plataforma com interface intuitiva e responsiva que facilita o manuseio cotidiano e o treinamento de colaboradores.

Perspectivas para 2023

Com foco em oferecer opções logísticas de forma mais inteligente e apoiada em inovação, a empresa espera um resultado ainda mais promissor em 2023. Nesse sentido, projeta ampliação de 50% no faturamento. A expectativa é realizar mais de 6 milhões de entregas neste ano por meio da expansão do serviço de ship from store, chegando a 600 cidades. Além da ampliação da participação em SaaS (licenciamento da tecnologia para clientes) e da consolidação da estratégia de hubs metropolitanos de entregas. Na contramão do mercado de trabalho, a companhia planeja ainda ampliar o quadro de funcionários, fomentando crescimento de aproximadamente 22% nas contratações.

Apoiada em parcerias com empresas em franco crescimento, como Vivo, Ri Happy, Cobasi, RaiaDrogasil, O Boticário, Petz, Kalunga e Bemol, a Eu Entrego observou grande ampliação na base de clientes, abertura dos hubs metropolitanos de entrega e crescimento da modalidade de SaaS em 2022. Este ano, a empresa segue com importantes investimentos em tecnologia, ofertas e atendimento ao cliente e mira ampliar a atuação nos segmentos de moda, farma, pet e eletroeletrônicos.

“A inovação está em nosso DNA e, por meio desse conceito, conseguimos entregar um projeto logístico que vem revolucionando a forma de realizar entregas no Brasil. Com dinâmica cada vez mais moderna e rápida, prevemos crescimento exponencial nos próximos anos”, afirma Pessin.