A América Latina continua a conquistar seu espaço no cenário do e-commerce mundial. Segundo dados da Salesforce Shopping Index, as vendas da região no segundo trimestre de 2023 aumentaram 5%. Na média mundial, o mesmo aspecto teve retração de 6%.
De acordo com a empresa responsável pela pesquisa, o volume de vendas foi maior na América Latina pelo quatro mês consecutivo. Ixndo além, a jornada do e-commerce latino-americano também se apresenta mais positiva que no quadro geral em mais dois aspectos: tráfego e pedidos por meio de dispositivos móveis.
No primeiro, o crescimento foi de 19%, contrastando com 3% de alta na média global. Já no segundo tópico, enquanto o mundo viu queda de 2% na modalidade, a América Latina avançou 11%.
Para Eunice Hirata, vice-presidente regional da Salesforce Brasil, a retomada pós-pandemia e um perfil mais maduro dos consumidores e empresas foram as principais razões para o destaque latino-americano dentro do e-commerce.
“O Brasil segue uma perspectiva de contenção de despesas do lado do consumidor e de alto custo de financiamento para as empresas. Para lutar contra a estagnação, parte das empresas se apoia na transformação digital para aprimorar a navegação em dispositivos móveis, que representam 8% do tráfego nas lojas da América Latina”, pontua.
Mais locais
Em outras regiões importantes para o e-commerce, os resultados também foram analisados. Nos EUA, pela primeira vez desde 2014, o setor registrou retração em vendas por e-commerce no segundo trimestre deste ano
Na Europa, o volume de vendas cresceu, durante o mesmo período, em Espanha (11%), Alemanha e França (3%). No Reino Unido, houve queda de 3%. Em números gerais, o continente contou com alta de 1%.
A pesquisa da Salesforce contou com base histórica de mais de um bilhão de consumidores de 61 países, com compras feitas em 2.276 lojas de e-commerce.
Gigante do comércio eletrônico lança serviço de logística para comerciantes de seu marketplace, com a estratégia de abrir uma nova fonte de receita
A Amazon (AMZO34) está oferecendo um novo serviço que permitirá que seus 2 milhões de parceiros comerciais entreguem estoques diretamente em lojas físicas e armazéns, no mais recente esforço da gigante do comércio eletrônico para expandir sua rede logística além do atendimento aos compradores on-line.
A Amazon anunciou nesta terça-feira (12) que o serviço, que está atualmente em testes, estará disponível de forma mais ampla ainda este ano. A oferta foi revelada esta semana na Amazon Accelerate, uma conferência que atraiu cerca de 2 mil comerciantes online a Seattle.
A estratégia demonstra que a gigante do comércio eletrônico está tentando controlar mais estoques na cadeia de suprimentos antes de serem vendidos. Os comerciantes podem utilizar o serviço para enviar estoques para armazéns administrados por outros provedores de logística, outros mercados online e até mesmo para lojas físicas para serem colocados nas prateleiras.
O serviço aumentará outros programas da empresa, como o Buy with Prime, que permite que os comerciantes paguem à Amazon para entregar produtos a clientes que fazem compras em sites que não são da Amazon.
A Amazon vem agregando serviços há anos em um esforço para se tornar uma empresa líder em logística que supervisiona o fluxo de produtos das fábricas na China até as portas dos clientes em todo o mundo. Ela está tentando substituir uma variedade de empresas que lidam com tarefas como frete marítimo, alfândega, transporte terrestre e armazenamento de estoque, por um serviço contínuo. Outras empresas interessadas no espaço incluem a startup de logística Flexport, que anunciou serviços semelhantes também nesta terça-feira.
Cerca de 60% de todos os produtos vendidos na Amazon vêm de comerciantes independentes. Eles pagam comissões à empresa sobre cada venda, além de taxas adicionais de logística e publicidade. Esses comerciantes têm sido um foco cada vez maior da empresa. Com a desaceleração do crescimento das vendas online, a Amazon tem aumentado as taxas que cobra dos comerciantes e olhando além de sua loja virtual em busca de fontes adicionais de receita.
Os serviços de vendas da Amazon geraram US$ 32,3 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior e mais do que o lucrativo negócio de serviços em nuvem. No ano passado, pela primeira vez, os encargos e taxas da empresa para os vendedores começaram a absorver cerca de metade do custo de cada venda, dificultando o lucro dos comerciantes. Nos EUA, o maior mercado da Amazon, a empresa capta cerca de 37,6% de todos os gastos online, segundo a Insider Intelligence.
“Os vendedores poderão descarregar ainda mais a complexidade da logística de sua cadeia de suprimentos para a Amazon, tanto para os produtos que vendem nas lojas da Amazon quanto por meio de outros canais de vendas, incluindo lojas físicas e online”, disse Dharmesh Mehta, vice-presidente da Amazon em carga de serviços de vendedor em todo o mundo.
“Estamos entusiasmados em ajudar os vendedores, dentro e fora da Amazon, a economizar mais dinheiro, impulsionar mais crescimento dos negócios e ter mais tempo para continuar inventando produtos incríveis para os clientes.”
O país tem uma oportunidade única de aproveitar essa tendência e atrair uma parte importante da cadeia de fornecimento das empresas globais
Essa tendência promete facilitar o movimento de mercadorias e reduzir os custos de transporte (Foto: Divulgação)
Durante a pandemia de Covid-19, muitas empresas sofreram para manter ativas suas cadeias de suprimentos. Diversos eventos, como bloqueios de produção e atividades portuárias na China, escassez de contêineres e congestionamentos marítimos, paralisaram muitas operações ao redor do mundo.
Além disso, recentes conflitos geopolíticos e questões econômicas globais, como a inflação em alta e a desaceleração da demanda, contribuíram para a complexidade desse cenário.
Passada a pandemia, é fundamental listar as lições aprendidas e considerar soluções inovadoras para garantir a resiliência da logística global.
Uma delas, que já está sendo adotada em alguns países, é o chamado omnishoring. Trata-se de uma estratégia que envolve a transferência de parte da produção de fábricas offshore para países geograficamente mais próximos dos mercados onde os produtos serão consumidos.
Essa tendência promete não apenas facilitar o movimento de mercadorias, mas também reduzir os custos de transporte e evitar potenciais obstáculos sanitários e regulatórios que possam surgir em países distantes, especialmente em situações adversas como vimos nos últimos anos.
Vejo que o Brasil tem uma oportunidade única de aproveitar essa tendência e atrair uma parte importante da cadeia de fornecimento das empresas globais.
O país pode se beneficiar das projeções otimistas da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), que estima um considerável investimento privado de R? 124,3 bilhões em transporte e logística entre 2022 e 2026.
Do ponto de vista estratégico, o Brasil tem vantagens significativas para atrair empresas globais. A infraestrutura do Brasil, incluindo suas rodovias, costa marítima e questões aéreas, é mais favorável para a logística em comparação com outros países sul-americanos.
O investimento em fontes de energia limpa e renovável também é uma preocupação fundamental do país, o que está alinhado com a crescente demanda por sustentabilidade e responsabilidade ambiental, refletida na agenda ESG adotada pelas empresas.
Entre os setores industriais que têm aderido ao omnishoring e poderiam se beneficiar da atração para o Brasil, destaco a indústria manufatureira. Além disso, setores como tecnologia da informação, varejo, saúde, farmacêutica e indústria automotiva também podem encontrar no Brasil um ambiente propício para inovação e crescimento.
Diante desse contexto, sou otimista em relação à resiliência do comércio global a longo prazo e acredito que as empresas precisam estar preparadas e bem posicionadas para apoiar seus clientes em um mundo em constante mudança.
Portanto, acredito que o Brasil deve estar pronto para aproveitar as oportunidades do movimento de omnishoring, impulsionando a economia com negócios e iniciativas inovadoras.
* Eric Brenner é CEO da DHL Global Forwarding (DGF) no Brasil.
Os Correios notificaram os consumidores sobre o Programa Remessa Conforme, iniciativa que isenta tributos de compras internacionais de até US$ 50.
Os Correios começaram a notificar consumidores sobre a isenção de impostos em compras internacionais na última sexta-feira (28). A mensagem explica detalhes sobre o Programa Remessa Conforme, iniciativa do Governo Federal que isenta de pagamento de impostos as compras de até US$ 50 (R$ 240, aproximadamente, pela cotação de hoje).
“Informamos que o Programa Remessa Conforme é uma iniciativa da Receita Federal que oferece isenção de tributos para compras inferiores a US$ 50. Essa isenção se aplica somente aos sites que optarem por cobrar antecipadamente os tributos”, explica a notificação.
Para a encomenda não ser taxada, a empresa (nacional ou internacional) responsável pela venda precisa ser participante da iniciativa do governo.
Para os clientes que não tiveram a cobrança antecipada do imposto, a regra de isenção permanece a mesma — portanto, apenas em negociações feitas entre pessoas físicas. Já nos sites que aderirem ao Programa Remessa Conforme, é cobrado ICMS sobre o valor da compra feitas junto a pessoas físicas ou jurídicas.
Encomendas ainda são inspecionadas
Vale ressaltar que as remessas que chegam ao país ainda passam por inspeção “não invasiva” para confirmação de dados e avaliação de mercadorias proibidas ou entorpecentes, mesmo quando não tributadas. Ao fim do processo, as remessas liberadas podem seguir para a entrega ao destinatário e problemas no pagamento podem ser corrigidos pontualmente.
Remessa Conforme
O Programa Remessa Conforme foi anunciado pelo Governo Federal em junho de 2023 e garante a isenção de pagamento de tributos em compras internacionais que não ultrapassem o valor de US$ 50, independentemente da cotação da moeda.
A grande mudança com o programa é que, até então, apenas negociações entre pessoas físicas estavam isentas da cobrança. A partir de 1º de agosto, quando começa a valer o Remessa Conforme, compras feitas entre pessoas físicas e lojas participantes também se encaixam na isenção.
Em comemoração ao Dia do Amigo, o Melhor Envio, a plataforma gratuita de cotação e gestão de frete do Grupo Locaweb, lançou a campanha “Quem indica amigo é”, que tem como objetivo divulgar o seu programa de afiliados.
Essa é uma vantagem especial oferecida para todos os clientes que já utilizam o Melhor Envio para contratar os fretes do seu e-commerce. Veja como fazer um dinheiro extra sem esforço com esse programa:
O que é o programa de afiliados do Melhor Envio?
O Melhor Afiliado é o programa de afiliados do Melhor Envio. Quem já é usuário da plataforma pode ganhar dinheiro indicando o site para outras pessoas, que também poderão se beneficiar do serviço de cotação e contratação de fretes mais baratos do Melhor Envio. Afinal de contas, como o nome da campanha já diz – Quem indica amigo é!
Agora a melhor parte, quem indica recebe uma comissão sobre cada frete contratado por quem foi indicado durante o período de um ano. Tudo isso sem limite de indicações!
Ou seja, quem já é cadastrado no Melhor Envio e indica mais 3 amigos receberá uma parte do valor de cada frete dessas três indicações durante um ano todinho! Legal, né?!
Como participar da campanha “Quem indica amigo é”
Como dissemos, todos que já são cadastrados no Melhor Envio podem participar da campanha de afiliados “Quem indica amigo é”. Após realizar o seu cadastro no Melhor Envio, é só seguir esse passo a passo:
1 – Depois de realizar login na plataforma, no painel de controle clique na opção “afiliados” no menu lateral esquerdo da tela.
2 – Na tela seguinte você já terá o seu link de afiliado, é só copiar e enviar para as suas indicações.
Também é possível copiar o link de afiliado vinculado a sua conta no painel de controle, na seção “ganhe dinheiro nos indicado”.
Mas atenção: para que você receba as comissões sobre os envios dos seus amigos é preciso que eles se cadastrem no Melhor Envio sempre pelo link gerado por você.
Agora vamos a algumas observações importantes sobre a campanha de afiliados do Melhor Envio:
Já usa o Melhor Envio e não participa do programa de afiliados? Então não perca tempo e comece a indicar a plataforma para os seus amigos e amigas que trabalham com e-commerce.
Com o programa de afiliados do Melhor Envio todo mundo ganha. Você receberá os retornos sobre as suas indicações e seus amigos poderão desfrutar dos descontos exclusivos que o Melhor Envio oferece para cada frete realizado dentro do site.
Conheça as vantagens de utilizar o Melhor Envio nos fretes do seu e-commerce
O Melhor Envio é uma plataforma gratuita de intermediação de frete, onde é possível contratar frete com preços mais baratos nas principais transportadoras do país, incluindo os Correios.
Além da calculadora de frete, a empresa oferece outras ferramentas grátis que ajudam na logística de frete do seu e-commerce:
–Pontos de postagem de encomendas espalhados pelo país, onde clientes do Melhor Envio podem deixar encomendas de transportadoras diferentes no mesmo local e ainda contratar fretes com ainda mais descontos.
–Rastreamento de pedidos facilitado com a ferramenta Melhor Rastreio é possível acompanhar a entrega de todos os pedidos da sua loja online em um só lugar, conferir histórico de entregas e ainda enviar notificações para o cliente sobre cada etapa da entrega do pedido.
–Integração com plataformas de e-commerce, marketplaces, ERPs e entre outras ferramentas e sites utilizados por quem tem loja online.
–Programa de benefícios no qual os gastos logísticos do seu negócio viram recompensas, como mais descontos nos fretes e atendimento prioritário.
Caso ainda não seja usuário da plataforma, não perca tempo e faça o cadastro grátis no Melhor Envio e tenha acesso a fretes mais baratos e todos esses benefícios.
Os representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) pedem que seja revertida a regra que isenta o imposto de importação de compras no valor de até US$ 50 feitas em sites estrangeiros por pessoas físicas.
O pedido da associação que reúne mais de 60 empresas, como Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3), foi feito em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, neste sábado (1).
O IDV prevê que as novas regras do governo levarão ao fechamento de lojas e desemprego, por isso, a associação pede isonomia entre as varejistas.
“Não queremos aumento de impostos, mas isonomia. Que o varejo e indústria que atua aqui, com toda a folha de pagamento, tributos estaduais, federais e financeiros deve estar contemplados nessa alíquota”, disse o presidente da associação, Jorge Gonçalves Filho.
O IDV pede que o governo tenha uma alíquota que traga isonomia para a competição no setor varejista até o dia 1 de agosto. Segundo Gonçalves Filho, o ministro Haddad se comprometeu a corrigir a questão.
Isenção para Shein, Shopee e Aliexpress
O ministro da Fazenda assinou na sexta-feira (30) um conjunto de mudanças nas compras no comércio eletrônico internacional em sites como Shein, Shopee e Aliexpress.
Agora, as compras de até US$ 50 (cerca de R$ 240) terão a alíquota de impostos de importação zerada. No entanto, a medida será válida para empresas que ingressarem no plano de conformidade do governo, estando em dia com suas demais obrigações tributárias.
As gigantes internacionais Shein, Shopee e Aliexpress devem aderir ao plano de conformidade do governo. Anteriormente, a regra de isenção de compras de até US$ 50 era válida entre pessoas físicas.
Para encomendas que, por algum motivo, não podem ter entrega concluída, os Correios disponibilizam suas agências para a retirada dos pacotes com a agilidade que o cliente precisa. A comodidade é uma alternativa para clientes que residem em locais que ainda não possuem distribuição domiciliar ou regiões em regularização, condomínios sem portaria, ou que habitam zona rural, por exemplo.
As encomendas permanecem nas unidades dos Correios aguardando a retirada por um prazo variável, de acordo com o serviço contratado na postagem. Após esse período, são devolvidos ao remetente, caso o destinatário não retire o objeto. Por isso, é muito importante o acompanhamento do status da encomenda no sistema de rastreamento dos Correios. Todas essas informações são prestadas aos clientes de forma on-line, pelo site e app. Para fazer a retirada, o destinatário deve apresentar um documento de identificação com foto.
Para aqueles que mudam de endereço, que passam o dia fora ou que moram em prédios sem porteiro e não têm como receber suas encomendas, os Correios têm muitas outras conveniências.
Garantia de entrega – Uma solução que há muito tempo ajuda os clientes e continua a ser uma alternativa importante, mesmo em tempos de comunicação instantânea e internet, é a Caixa Postal. O serviço é ideal para quem não possui endereço fixo ou reside em local atendido por modalidade de entrega diferenciada, por exemplo.
A empresa segue investindo na modernização de sua infraestrutura e em novos canais e serviços, com destaque para as seguintes inovações:
– Clique e Retire – O cliente escolhe retirar seu objeto na agência que preferir, apenas informando o endereço e o CEP da unidade no ato da postagem ou durante uma compra pela internet; em São Paulo Metropolitana, são 339 agências disponíveis para o serviço;
– Entrega no Vizinho – O carteiro pode entregar a encomenda no endereço vizinho indicado no momento da postagem;
– Entrega interativa – Serviço que permite ao remetente e destinatário acompanharem o status da entrega de um objeto, por meio do recebimento de mensagens de texto (SMS) e, também, a interação do remetente para suspensão da entrega ou cancelamento do envio ao destinatário, sempre que houver viabilidade técnica;
– Locker – Os armários inteligentes dos Correios instalados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiás permitem aos clientes receber suas encomendas em locais de grande circulação como estações de trens e metrôs, supermercados e shoppings, com horário flexível e sem qualquer custo adicional.
Todas essas soluções estão à disposição dos clientes para garantir que a encomenda chegue ao seu destino. Mais informações sobre produtos e serviços, além dos endereços e horários de funcionamento das agências, pontos de coleta e lockers, estão disponíveis no site e app Correios.
A InDrive vai lançar nos próximos meses no Brasil um serviço de entregas B2B, focado em grandes empresas.
Sua atuação acontecerá de três formas:
1) entrega como um serviço, com contratação avulsa;
2) frota como serviço, ou seja, tercerização de uma frota de entregadores para a empresa-cliente;
3) fornecimento de uma plataforma de gestão de entregas para aquelas empresas que possuem uma frota própria, mas carecem de tecnologia para a sua gestão. A novidade, batizada como Delivery Pro, foi apresentada em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 30, em São Paulo.
“No mundo corporativo, a complexidade logística exige muitas vezes que grandes empresas construam sua própria frota para entregas. A Delivery Pro é uma plataforma para as necessidades corporativas. Foi desenhada para atender as demandas de grandes empresas”, explicou Sardana Mikheeva, vice-presidente de operações da InDrive.
Sardana Mikheeva, da InDrive: “A Delivery Pro é uma plataforma para as necessidades corporativas. Foi desenhada para atender as demandas de grandes empresas”.
O novo serviço deve usar principalmente VUCs (veículos urbanos de carga) e se ater a entregas intraestaduais. A operação será feita através de um aplicativo novo, diferente do InDrive usado pelo grande público. O lançamento é esperado para o inverno brasileiro, mas não foi revelado por quais cidades a InDrive começará.
Delivery
A plataforma para B2B vai operar de maneira separada do segmento de entrega para pessoas físicas ou pequenas e médias empresas (PMEs) da InDrive. Este último vem crescendo rapidamente: sua receita aumentou 160% de 2021 para 2022. O Brasil responde por 40% das entregas da InDrive no mundo. E no primeiro trimestre de 2023 o faturamento com entregas no Brasil subiu 70% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Motos e cashless
Outra novidade da InDrive é a entrada no segmento de mototáxi. Ele está sendo testado em algumas cidades do Norte e Nordeste, como Manaus e Teresina. A empresa está priorizando cidades onde esse meio de transporte é mais aceito culturalmente e desde que não haja nenhum impedimento legal.
Por fim, a companhia iniciou testes com pagamento por cartão de crédito dentro do app, por enquanto somente em Minas Gerais. No resto do País, as corridas só podem ser pagas em dinheiro ou Pix, em acerto feito diretamente entre passageiro e motorista. A taxa pelo uso da plataforma da InDrive é descontada de créditos pré-pagos pelo motorista. Essa taxa é de 9,9% na maior parte do País, mas pode ser um pouco maior nas cidades onde a prefeitura cobra uma taxa municipal para apps de transporte, como acontece em São Paulo e Curitiba. Na capital paulista, por exemplo, a InDrive cobra 14%. No Rio de Janeiro, por outro lado, a companhia por enquanto não cobra nada pelas corridas, pois aguarda a regulamentação municipal.
Estados definem alíquota de 17% de ICMS para compras de importados on-line.
O Ministério da Fazenda ainda trabalha no chamado “plano de conformidade” para fazer com que empresas de e-commerce, especialmente os estrangeiros, paguem os tributos devidos e respeitem a legislação brasileira. Esse imposto é de 60% e, na visão da Receita Federal, não está sendo pago por parte das empresas.
Nesta semana, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu, por unanimidade, adotar uma alíquota de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as compras feitas em plataformas online de varejistas internacionais.
No campo federal, uma primeira versão do plano, com uma lista de ações, foi encaminhado para as empresas em meados do mês passado. As empresas, então, apresentaram sugestões e dados sobre o plano. A adesão será voluntária, mas o governo está confiante de que irá conseguir colher assinaturas das principais empresas do ramo.
Diálogo com os Correios
A expectativa interna no Ministério da Fazenda é que a medida seja concluída e assinada depois do feriado de Corpus Christi, que ocorre na semana que vem.
A pasta ainda acerta com os Correios os últimos detalhes do conjunto de ações. A conversa com os Correios é necessária porque a empresa pública é que faz a entrada das mercadorias no Brasil.
Lista de medidas
A plataforma de e-commerce que assinar o plano também terá que preencher antecipadamente a declaração de remessa de um produto de fora vendido no Brasil e recolher o tributo devido. Assim, a empresa pagará o imposto ainda no exterior, não apenas quando a mercadoria chegar ao Brasil.
A intenção do governo é que as empresas paguem o tributo, o imposto de importação, por meio de uma ferramenta online específica. Essa ferramenta está praticamente pronta e é de fácil execução, de acordo com integrantes da fazenda.
Assim, o pagamento seria feito ainda no território de origem do produto e pago diretamente pela empresa. Assim, a mercadoria chegaria no Brasil já com os tributos pagos e inclusive com mais facilidade para desembaraço aduaneiro.
Gestão de risco
Com esse dado em mãos, a Receita fará a gestão de risco enquanto o avião com as encomendas estiver a caminho do país. A ideia é que, antes de a mercadoria chegar, seja informado se o produto vai para o canal verde (onde é liberado e vai direto pra casa do adquirente) ou vermelho (onde é fiscalizado pela Receita).
Atualmente, todas as remessas vão para um local de triagem, a maior parte delas em Curitiba. Com a nova sistemática, boa parte dos pacotes poderá ir direto para a casa do consumidor. Sem a necessidade de o produto passar por um entreposto de fiscalização, ele chegará muito mais rápido na casa do consumidor.
Polêmica
A ideia surgiu depois da polêmica criada pela intenção do governo de acabar com a isenção de US$ 50 nas remessas de importados de pessoa física para pessoa física — forma pela qual a Receita Federal acredita que as plataformas de comércio eletrônico estrangeiras “burlam” o pagamento dos impostos. O presidente Lula mandou suspender a ideia depois da má repercussão.
Integrantes da Fazenda ressaltam agora que não haverá aumento e nem criação de tributos, porque o imposto já existe. Trata-se de um esforço para que os impostos de importação devidos sejam efetivamente pagos. O imposto de importação de produtos como esse é de 60%.
A equipe do ministro Fernando Haddad e ele pessoalmente conversaram com representantes das empresas asiáticas Shein, AliExpress e Shopee nas últimas semanas para que elas façam a adesão ao plano de conformidade.
Embora o governo tenha evitado citar o nome das empresas, são elas os principais alvos das medidas. Mas a Fazenda também manteve conversas e vai enviar o plano para outras companhias do ramo, como americana Amazon e Mercado Livre.
O governo tem dito que as empresas se comprometeram a não repassar o pagamento dos impostos para os consumidores.
O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita de R$ 262,7 bilhões em 2022; Thiago Camargo, CEO da Shipack, explica quais são os principais produtos demandados pelo setor.
O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita recorde de R$ 262,7 bilhões em 2022, um crescimento de 1,6% em comparação ao ano precedente, conforme indicativos da NielsenIQEbit. Segundo o estudo, o número de pessoas que consomem por meio do e-commerce no país avançou 24% em 2022, em relação a 2021.
Para os próximos anos, as perspectivas também são positivas. A modalidade deve crescer 55,3% até 2025, segundo uma projeção do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS, No Brasil, as vendas on-line devem aumentar 95% nos próximos dois anos.
Thiago Camargo, CEO da Shipack, empresa do setor de embalagens, chama a atenção para o fato de que a expansão do e-commerce impactou na criação de serviços e produtos específicos para atender aos empreendimentos que atuam na área.
“A crescente demanda do comércio eletrônico abriu espaço para que as empresas de tecnologia, logística, ERPs, emissores de nota fiscal, e tudo aquilo que rodeia esse universo, pudessem criar soluções para ajudar os vendedores de e-commerce”, afirma.
Camargo explica que, com o crescimento do comércio on-line, tornou-se evidente a necessidade dos lojistas em adquirir embalagens e insumos de qualidade voltados para a área.
“Nós, como lojistas do e-commerce, sentimos a dor desse setor com a falta de embalagens adequadas e, principalmente, a alta demora de envio dos insumos após a compra – o que atrasa o envio das vendas realizadas nas plataformas virtuais, acarretando o descontentamento dos clientes”, acrescenta.
Sendo assim, prossegue Camargo, a expansão do e-commerce fez com que os vendedores on-line precisassem de rapidez e agilidade no envio de suas compras de insumos, e que pudessem confiar na qualidade da embalagem ou produto para que não o deixassem na mão no momento da crescente de vendas.
“Dessa forma, a criação dos insumos pela Shipack para as vendas digitais se deu, de modo específico, devido à ‘dor’ dos lojistas frente à crescente demanda da modalidade e a necessidade de uma marca voltada 100% para essa demanda”, acrescenta.
O CEO da Shipack explica que diversas soluções podem ser empregadas nas empresas que atuam com e-commerce, como etiquetas térmicas para a impressão dos dados de envios, notas fiscais e envelopes de segurança para percorrer grandes distâncias para o envio em todas as regiões possíveis.
“Além disso, o mercado já oferece outros produtos para o comércio eletrônico, como fitas autocolantes, caixas de papelão dos tamanhos mais utilizados no mercado, e acessórios aplicados à expedição, como tesoura, estiletes e passa fita, entre outros necessários para uma loja do segmento que precisa enviar os produtos para os clientes”, conta Camargo.
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