Varejo online: entenda os principais entraves que impactam o e-commerce

O comércio eletrônico brasileiro é uma realidade que não pode ser deixada de lado. Estimativas da Ebit Nielsen apontam que as receitas do setor devem crescer 15% em 2019, alcançando R$ 61 bilhões.

Para promover o avanço do mercado de e-commerce no País, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Conselho de Comércio Eletrônico, presidido por Renato Opice Blum, defende uma série de medidas para destravar o ambiente de negócios e modernizar a legislação tributária, que devem facilitar as operações e proporcionar uma experiência de compra melhor aos consumidores.

Nesse sentido, a Entidade apresentou, recentemente, pleitos junto ao Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e representantes do Poder Público, como o deputado federal Vinícius Poit (Novo/SP) e o subsecretário de Comércio e Serviços do Ministério da Economia, Fábio Pina.

Lockers e Pick up Points – entre as propostas da FecomercioSP estão a adequação de obrigações acessórias relativas ao ICMS para regular as operações do comércio eletrônico, especialmente criando segurança jurídica para que as empresas possam implementar inovações, como os lockers ou pick up points. Uma medida que visa gerar uma experiência de compra melhor para os consumidores.

No entanto, tais operações apresentam muitas especificidades – como a questão das devoluções de mercadorias. Não há previsão legal dessa sistemática que possibilite o cancelamento das notas de devolução nos casos em que a empresa emite a nota, mas que em seguida o consumidor resolve ficar com a mercadoria.

Logística sem papel – outra proposta é a eliminação dos documentos impressos no processo chamado de “Logística sem papel”. A quantidade de documentos impressos em todo o processo de logística, desde a saída da mercadoria do centro de distribuição, passando pelas transportadoras até chegar ao consumidor final é enorme. São 16 documentos fiscais impressos em cada operação de compra e venda, o que impacta toda cadeia – gera custo, burocracia, perda de e danos ao meio ambiente.

Em 30 de agosto de 2019, definiu-se, por meio da a Portaria CAT 55, a dispensa da impressão do Documento Auxiliar da DANFE em operações realizadas pelos estabelecimentos destinadas diretamente a consumidores finais. A medida vale somente para o Estado de São Paulo. Uma conquista parcial da Federação.

Além disso, a FecomercioSP propõe integrar todos os documentos em um único QR Code ou código de barras, em substituição aos documentos impressos; digitalização de todos os documentos; concentração no manifesto eletrônico (MDF-e) de todos os documentos fiscais; e a assinatura eletrônica via Pod Digital.

O aperfeiçoamento proposto pode gerar uma série de benefícios, como redução de custos, agilidade e segurança jurídica para todos os envolvidos na cadeia; preservação do meio ambiente; e mais controle do processo, até mesmo por parte do Fisco, que teria acesso às informações de maneira automatizada, facilitando a fiscalização e reduzindo o tempo para liberação das mercadorias nas barreiras.

A burocracia imposta ao setor nesse procedimento se converte em perda de produtividade – são 31 dias por ano para os varejistas e 83 dias por ano para os transportadores controlarem a emissão e gestão de todos os documentos envolvidos nesse processo, sem falar nos danos para o meio ambiente – são 2.200 toneladas de papel, o equivalente a 24 mil árvores e 1,2 bilhões de litros de água por ano, segundo dados do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – a Federação apresentou propostas, também, relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que já apresenta grande avanço em termos de legislação específica no Brasil, no que se refere à segurança de dados e privacidade. No entanto, há necessidade de se estabelecer, por meio da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), um diálogo aberto e permanente entre o Poder Público e a iniciativa privada, de maneira a privilegiar as ações educativas no lugar das sancionatórias.

Além disso, a Entidade reforça a necessidade de estabelecer um tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, especialmente àquelas que têm baixo volume de processamento de dados.

Marketplaces – a FecomercioSP destaca, ainda, as novas regulações do Banco Central sobre os meios de pagamento. As empresas do Conselho de Comércio Eletrônico da Federação que se enquadram no conceito de marketplaces vêm sendo impactadas diretamente em suas operações.

A Entidade entende que a iniciativa do BACEN em geral é positiva e estimulará a competitividade, mas diante das especificidades do varejo online e das operações de marketplaces, propõe que o órgão estabeleça uma aproximação e um diálogo constante com esse segmento, a fim de que todos os envolvidos nesse ecossistema participem do processo de edição da norma desde o início.

Última milha na Alemanha: Amazon tem dificuldades para contratar motoristas

A Alemanha é o segundo maior mercado da Amazon atualmente. A grande quantidade de produtos vendidos diariamente e a promessa de um serviço rápido gerou um grande problema para a empresa: logística.

A última milha é uma grande dificuldade do e-commerce em qualquer lugar do mundo justamente por causa do preço. Na Alemanha, a situação começou a ficar mais complicada ainda quando muitos motoristas das empresas terceirizadas pararam de ver vantagem nas baixas remunerações para as grandes e cansativas jornadas de trabalho.

De acordo com uma apuração realizada pela Reuters, além das empresas terceirizadas, a Amazon começou a contratar motoristas por conta própria para incorporar a frota e sua capacidade de entrega.

Atualmente, a Amazon é responsável pelo envio de quase um terço das encomendas alemãs por ano, de acordo com Horst Manner-Romberg, chefe da consultoria de logística MDU.

Segundo ele, para suprir essa demanda de entrega, seriam necessários 9 mil motoristas trabalhando na Alemanha.

De acordo com o relato de alguns motoristas contratados por empresas parceiras da Amazon, as jornadas de trabalho chegam à 12 horas diárias. “Você tem 180 paradas, 180 vezes para sair e entrar no carro, 180 vezes para encontrar estacionamento, 180 vezes batendo na casa do cliente, às vezes eles estão lá, outras vezes não”, disse Ihsan Hardan, sírio de 35 anos, que já trabalhou para a Amazon.

A empresa, no entanto, nega que exista escassez de motoristas. “Estamos competindo pelos melhores trabalhadores, como em muitos outros setores, mas acreditamos que oferecemos aos nossos motoristas – e aos de nossos parceiros – um bom pacote”, explica Bernd Gschaider, diretor da Amazon Logistics na Alemanha.

Para atender a cidade de Munique, na qual a demanda de entregas é maior e gera mais dificuldades, sobretudo com a demanda de Natal, a Amazon passará a pagar 12,80 euros por hora, valor acima da média no mercado.

Alibaba prevê 500 milhões de clientes no Dia dos Solteiros, a Black Friday da China

No dia 11 de novembro, mais de um milhão de produtos estarão em promoção nas plataformas de e-commerce da Alibaba.

Dia dos Solteiros é uma história de sucesso da Alibaba, que transformou uma data festiva criada por universitários chineses, na década de 1990, no maior dia de vendas no mundo, por meio do e-commerce, a partir de 2009. Para efeito de comparação, é como se fosse a Black Friday nos EUA, mas com o tamanho do mercado consumidor chinês.

No ano passado, o grupo Alibaba gerou US$ 30 bilhões em vendas apenas no Dia dos Solteiros, que corresponde a um aumento de 27% em relação ao ano anterior. Participaram do evento 180 mil marcas, das quais 237 venderam ao menos US$ 15 milhões em produtos.

Os vendedores vieram de 230 países, dos quais destacam-se pelo volume Japão, EUA, Coreia do Sul, Alemanha e Austrália. A Cainiao Network, empresa de logística da Alibaba, realizou mais de um bilhão de entregas para cerca de 400 milhões de clientes.

A previsão para este ano é ainda maior. De acordo com o grupo controlado por Daniel Zhang, a expectativa é que o número de compradores suba para 500 milhões no país. Nesta segunda-feira, a Alibaba comunicou que espera, baseando-se nos dados de suas plataformas de e-commerce, 200 mil marcas e mais de um milhão de produtos em promoção no próximo dia 11.

De acordo com Jiang Fan, presidente do Tmall e do Taobao, o foco, nesta edição, não está no aumento da receita em relação ao ano passado. “Esperamos que o festival deste ano gere valor social atraindo mais participantes”, afirmou em coletiva de imprensa. Trazer 100 milhões de novos compradores ao Dia dos Solteiros, que corresponde a um aumento de 25%, será um grande desafio, talvez o primeiro da gestão de Daniel Zhang após a saída de Jack Ma.

 

“Os motoboys venceram: Loggi se prepara para aterrissar na Europa”

“Tão logo se tornou unicórnio (como são chamadas as startups com valor de mercado de US$ 1 bilhão ou mais) ao receber US$ 150 milhões em uma rodada de investimentos liderada pelo SoftBank e pela Microsoft, a plataforma de logística expressa Loggi estabeleceu metas audaciosas para se consolidar como gigante do setor. Os objetivos: triplicar a abrangência para ser capaz de atender 100% dos quase 210 milhões de brasileiros até o ano que vem e fazer 5 milhões de entregas por dia até 2025 – contra as 100 mil atuais. Nada mal para uma empresa que estreou no mercado com serviços de motoboy para coleta e entrega de documentos, em 2013.”

“De acordo com o Arthur Debert, fundador e Chief Product Officer (CPO) da Loggi, alcançar essa meta de expansão passará por colocar um primeiro pé no velho mundo. “Nessa última rodada a gente está fazendo um investimento grande para expandir, montar um time de tecnologia maior e isso inclui escritórios fora de São Paulo. O primeiro é Portugal pela experiência de estar em outro continente, ter acesso a outros recursos e talentos, que é super rica para a empresa”, destacou em entrevista à Gazeta do Povo durante o Sebrae Summit, em Curitiba.”

“Já como parte desse movimento, a companhia anunciou, em setembro, a contratação de mil engenheiros no Brasil e na “terrinha”, e o escritório português deve ser aberto “nas próximas semanas”, despistou o CPO, sem cravar a data de início das atividades.”

“A Loggi desembarcará por lá ainda em 2019, mas o time chega desacompanhado das operações, ao menos por enquanto. Debert pontua que “a demanda por entregas super rápidas é universal, então, em tese, a gente deve conseguir fazer isso funcionar em qualquer lugar com um pouquinho (ou bastante) esforço”. Segundo o CPO, não há clareza sobre essa internacionalização, mas “com o tempo a gente acha que, sim, vai fazer sentido investigar como a Loggi funcionaria na Europa, por exemplo”.”

“Entregar tudo para todo mundo em qualquer lugar”

Hoje, a Loggi faz 100 mil entregas expressas ao dia, a metade delas classificadas pela companhia como “imediatas”, com tempo de entrega que varia entre 15 minutos e 3 horas. A demanda mantém o perfil de origem da companhia (serviços de motoboy), mas que agora abrange inúmeras opções, inclusive o já supercomum delivery de refeições e de compras de supermercado e farmácia.

Outro braço em crescimento, segundo o CPO da Loggi, é o serviço prestado para e-commerce, que no Brasil se beneficia de uma peculiaridade: “muitos grandes varejistas tem lojas físicas e a gente tem já trabalhado nesse segmento. O usuário faz uma compra no site e a gente sabe que tem uma loja daquele varejista muito perto da pessoa. Então, a Loggi pega a camiseta e leva até o comprador. Aí você consegue fazer uma entrega de comércio eletrônico em 15 minutos, em 20 minutos”.

Para reproduzir a experiência, os comércios eletrônicos que estão exclusivamente online tendem a criar centros de distribuição muito perto dos clientes para possibilitar a entrega de mesmo dia, afirma Debert, e a movimentação do lado do vendedor encontra eco na entrega. Para agilizar e ampliar a quantidade de deliveries expressos, a Loggi tem parceria com diversos prestadores (como caminhoneiros, motofretistas, empresas aéreas, motoristas de vans e pequenos comércios locais) e pretende chegar a todos os municípios para atender ao que acredita ser uma demanda em franca expansão.”

Comércio eletrônico impulsiona crescimento de startups e crowdshipping na América Latina

Estes modelos existem desde 2012, apesar de só estar se popularizando no Brasil recentemente.

Impulsionadas pelo crescimento do varejo on-line as startups e crowdshipping estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, principalmente na área de logística de encomendas na América Latina. O serviço se caracteriza por um sistema de entrega de produtos por pessoas comuns e de forma independente.

De acordo com uma pesquisa da e-Marketer, em 2020 o comércio eletrônico deve movimentar cerca de 4 trilhões de dólares em todo o mundo, deixando as empresas tecnológicas ainda mais confiantes. Isso porque o crowdshipping é alimentado justamente pela necessidade cada vez maior das pessoas de receberem no mesmo dia os produtos que compram na internet – algo dificilmente oferecido pelos serviços tradicionais, que exigem grandes estruturas de estoque, transporte e distribuição.

Estes modelos existem desde 2012, apesar de só estar se popularizando no Brasil recentemente. Os interessados em trabalharem nesse tipo de serviço se cadastram na plataforma para realizar entregas utilizando seus próprios meios de transporte, seja ele um automóvel, um skate ou até mesmo a pé.

“A tendência é que essas empresas de tecnologia substituam as grandes corporações ou, ao menos, tomem uma grande fatia de mercado delas, fazendo com que tenham que se modificar para se enquadrar nesse novo perfil de consumo”, avalia o CEO do Wooboogie, Cleverson Fontana.

 

FedEx Express celebra 30 anos de operação no Brasil

A FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp. (NYSE: FDX) e maior empresa de transporte expresso do mundo, celebra 30 anos de operação no Brasil. Suas atividades foram iniciadas no país em 1989 com a aquisição da Flying Tigers. Hoje, a companhia possui aproximadamente 15 mil funcionários em todo o país e fornece serviços a clientes em cerca de 5.300 localidades.

“A FedEx Express se orgulha em comemorar 30 anos de operações no Brasil. Durante estas três décadas, ampliamos nossa atuação de forma orgânica e pela realização de aquisições. Estamos muito satisfeitos com toda a trajetória e sucessos que obtivemos neste importante mercado e agradecemos aos nossos clientes pela confiança que depositam em nós. Continuamos investindo em nossa infraestrutura, pessoas, tecnologia e inovação para antecipar as necessidades de nossos clientes”, destaca Luiz Roberto Vasconcelos, vice-presidente de operações da FedEx Express.

Para celebrar a data, a companhia prepara uma série de ações que serão direcionadas a funcionários, clientes, comunidade e mercado. Parte dos investimentos contínuos visa aprimorar ainda mais a qualidade dos serviços, mantendo o compromisso de oferecer as melhores soluções em transporte e logística para os clientes.

Entre os investimentos previstos estão:

Renovação de frota

Aproximadamente 400 veículos foram adquiridos para renovar a frota da FedEx Express no Brasil neste ano fiscal (junho/19 a maio/20). Cerca de 80% das unidades serão entregues até dezembro e o restante chegará às filiais até maio do próximo ano. Nos últimos seis anos, mais de 1.300 veículos foram comprados para a modernização e a ampliação da frota, que hoje é composta por 2.800 veículos. Com a conclusão das entregas previstas para maio de 2020, a idade média da frota cairá para 5,6 anos, e fará com que a empresa possua uma das frotas de carga mais novas do país.

Expansão do armazém em Viracopos

A companhia finaliza, em outubro, a reforma de seu armazém no Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas – SP). Os investimentos contemplam a aquisição de novos equipamentos e o aumento da área alfandegada em 4.500 m². Após a conclusão, a FedEx Express vai expandir sua capacidade de armazenagem em mais de 100% e passará a ocupar quase 10 mil m2, o maior espaço operacional no aeroporto dentre as empresas de transporte de carga.

No Brasil, o Aeroporto Internacional de Viracopos é a principal base da companhia para importação e exportação. No local, a empresa opera quatro voos semanais para o seu hub global, baseado em Memphis (EUA), de onde conecta o mercado nacional com mais de 220 países e territórios ao redor do mundo.

Além do aumento da área do armazém, a reforma em Viracopos inclui a instalação de uma nova máquina de Raio-X para cargas de grande volume (medidas até 3,60m de comprimento x 1,70m de largura e 1,70 m de altura), automação de sistema de classificação para pequenos volumes e documentos e implementação de um sistema de pesagem automática com uso de sensores instalados nas balanças.

Além da reforma, a operação da FedEx Express no Aeroporto Internacional de Viracopos recebeu, da Receita Federal do Brasil, o certificado de Operadora Econômica Autorizada (OEA) – Segurança, na modalidade Depositários de Mercadorias sob Controle Aduaneiro. A empresa também possui a certificação na categoria Segurança para transporte internacional. Com a nova qualificação, a companhia está autorizada a processar, liberar e armazenar mercadorias de importação e exportação em seu próprio depósito alfandegado.

Outras iniciativas no Brasil

  • A empresa realiza, anualmente, o Programa FedEx para Pequenas Empresas, com o intuito de auxiliar pequenos negócios a se tornarem globais. Este ano, o programa recebeu mais de 600 inscrições e ofereceu prêmios de R$ 100 mil e R$ 40 mil, além de mentoria de negócios aos vencedores.
  • A FedEx Express no Brasil possui um programa de reciclagem de uniformes de seus funcionários. Essa iniciativa, que acontece há cinco anos, transforma uniformes antigos de funcionários em cobertores para doação. Em 2019, 2.700 peças foram produzidas e doadas a ONGs que atendem pessoas carentes e organizações que cuidam de animais que aguardam adoção. Mais de 20 instituições e 8 mil pessoas já foram beneficiadas pelo programa, cujo objetivo é proporcionar o descarte correto dos uniformes, considerando fatores sociais, econômicos e ambientais.
  • Como parte da integração com a TNT, empresa adquirida pela FedEx em 2016, a FedEx Express trabalha na mudança da marca no Brasil. Até o começo do segundo semestre de 2020, uniformes, veículos, filiais e materiais de comunicação terão o logo FedEx.

Empresa líder no transporte de encomendas investe em tecnologia para alavancar a produtividade dos seus times ao redor do Brasil

A Braspress tomou mais um passo em direção às inovações do futuro e a escolha de investir em tecnologias do Google é somente mais uma prova de que segurança, colaboração e produtividade devem estar cada vez mais no radar das empresas que querem continuar pioneiras nos seus negócios.

A empresa investiu nas soluções do Google G Suite, com objetivo de digitalizar e facilitar a vida dos colaboradores utilizando tecnologia de dados na nuvem. Essa transformação veio de encontro ao seu plano de modernização e inovação, e por isso esse é mais um grande passo que foi comemorado em um grande evento ao final do projeto.

O G Suite, é um pacote de colaboração e produtividade que garante que a empresa tenha a melhor performance no uso de armazenamento em nuvem, caixas de e-mail corporativo, aplicativos de colaboração e segurança de dados. A plataforma ainda é compatível com dispositivos móveis garantindo à organização, maior flexibilidade e benefícios como a mobilidade dos seus times. Além disso, a escolha da solução é somente a porta de entrada para as conexões e API do mundo Google Cloud, garantindo a expansão da empresa na nuvem e nas melhores ferramentas de tecnologia aplicada às pessoas.

Para concretizar esse processo de mudança, a Braspress pôde contar com a Gentrop, parceira Premier Google responsável pelo sucesso do projeto. Essa parceria permitiu à Braspress obter os serviços técnicos de implementação, infraestrutura tecnológica, metodologia de gestão, planejamento de comunicação, lançamento do projeto e um Google Day, evento exclusivo para marcar essa data – como se pode ver melhor no case oficial do projeto.

“Poder fazer parte e contribuir com os avanços tecnológicos sendo o parceiro de negócio que apoiou a Braspress durante a escolha de ir para a nuvem, tem sido uma jornada de experiências ricas e de muita troca”, afirma Alline Antóquio, Diretora Comercial da Gentrop.

Solução para entregas de compras online vence o Startup Weekend 2019

Entregaí terminou o fim de semana de imersão em empreendedorismo como a melhor entre as 12 equipes participantes na opinião dos jurados. A ideia de uma nova maneira de viabilizar entregas de compras feitas via internet se transformou no modelo de negócio consagrado com o primeiro lugar no Startup Weekend Criciúma 2019. A jornada de empreendedorismo com o total de 54 horas aconteceu na sede da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), neste último final de semana.

A arquiteta de sistemas Bruna Nazário esteve entre os que se aventuraram a apresentar sua ideia de negócio em um minuto ao grupo de 80 participantes, primeiro dia do evento. Eleita como uma das 12 melhores propostas nesse momento, a solução de entregas de encomendas a pessoas que ficam o dia todo fora de casa reuniu mais quatro pessoas para a formação de um dos times.

Entre sábado e domingo, o projeto de startup ganhou o nome de Entregaí, assim como as outras soluções também entraram na jornada imersiva de empreendedorismo para validação de nome, ideia, modelo de negócio, produto, público-alvo, estratégia e outras nuances da rotina de uma empresa. Tudo com o apoio de mentores, profissionais com atuação no mercado e conhecimento do modelo de startups.

A comissão julgadora do Startup Weekend Criciúma 2019, formada pela secretária de Educação do Município de Criciúma, Roseli De Lucca, o diretor do campus do IFSC na cidade, Lucas Dominguini e a coordenadora do Núcleo da Mulher Empresária da ACIC, Lisandra Claus, teve a responsabilidade de eleger os melhores modelos de negócios. Entre os critérios estavam a resolução de um problema real, de maneira inovadora, com a possibilidade de repetição e reprodução em escala.

“O Entregaí resolve um problema comum a 62% dos nossos entrevistados durante o fim de semana, que querem fazer compras online, mas têm dificuldades para receber a encomenda por nunca estarem em casa. Criamos, então, uma plataforma que oferece a possibilidade do comprador coloque uma pessoa cadastrada na nossa plataforma como destinatário. Essas pessoas, que chamamos de entregueiros, vão receber o produto e combinar a melhor forma de deixar com o comprador. Serão inclusive remunerados para isso”, conta a empreendedora Bruna Nazário.

A vivência do Startup Weekend se mostra transformadora a todos os envolvidos, dos participantes aos organizadores, passando pelo time de profissionais responsável pelas mentorias. Trata-se de “um evento disruptivo”, sintetiza um dos mentores, um dos mentores, Fabio Francisco da Silva. “É um universo complexo, imenso, que pensa inovação e onde você vê a força, a integração entre as pessoas, os erros e acertos durante as 54 horas da jornada e isso não tem preço. Essa mentalidade de startup traz aqui é o futuro das empresas, independente do porte”, frisa.

Com todos os ingressos vendidos, corpo de mentores qualificados, engajamento das comunidades do ecossistema de inovação, a missão do Startup Weekend foi cumprida com sucesso, na avaliação do membro da comissão organizadora do evento, Jefferson Machado. “Conseguimos entregar tudo o que tínhamos a entregar com a ajuda dos patrocinadores, parceiros e principalmente das pessoas. Estamos na quinta edição e o ecossistema mostra o amadurecimento e o fortalecimento dessa cena de empreendedorismo”, aponta.

Os campeões do SW Criciúma 2019
1º – Entregaí (plataforma de logística de entregas para e-commerces)
2º – Cresci (Market place para venda de produtos para bebês, com possibilidade de usuários colocarem produtos usados)
3º – MaitreFood – aplicativo para restaurantes no qual o usuário consegue acessar e verificar a lotação do estabelecimento, o cardápio e até pagar as contas, a fim de evitar filas e a necessidade do garçom
Menção honrosa – RoBots – chatbot (atendimento automatizado) personalizado para negócios

Mais edições no Sul em 2020

Com edições desde 2016 na região Sul Catarinense, o Startup Weekend, maior evento de startups do mundo contará com mais edições no ano que vem. Criciúma, que já organizou cinco (uma delas da vertical Indústria) terá pela primeira vez uma edição do Startup Weekend Women, com foco no estímulo ao empreendedorismo feminino e que terá no mínimo 70% de participantes mulheres. O evento ocorrerá de 24 a 26 de abril, no Nações Shopping. Araranguá, também pela primeira vez, terá seu SW. Esses dois eventos se juntam às já consolidadas edições anuais de Criciúma e Tubarão.

Vocês devem estar se perguntando: “E cadê Içara?”… bem, nossa cidade também está no radar. Não se sabe, ao certo, qual a temática e quando ocorrerá, mas o que já posso afirmar é que, para o SW acontecer em Içara, é preciso de um grupo de empreendedores voluntários para planejar, organizar e executar o evento. Desde um Startup Weekend corporativo, ou seja, totalmente focado nos problemas de uma única empresa, ou nas mais diversas temáticas verticais (mobilidade, jovem, mulher, diversidade & inclusão, indústria, agrotech e até o legaltech, focado em soluções na área de advocacia), para este tipo de evento, o céu é o limite.

Big Data pode ser a resposta à distribuição de última milha 

Já algumas empresas tentam apostar num novo sistema de entregas de última milha: a distribuição múltipla. Neste sistema, um veículo de maior dimensão leva grandes quantidades de encomendas para chegar o mais longe possível dentro das cidades, passando de seguida a uma entrega mais direcionada, com veículos de menor dimensão como bicicletas.

A utilização do Big Data para melhorar este método de distribuição pode facilitar as entregas de última milha, e Matthias Winkenbach, director do Laboratório de Logística de Mega-cidades do MIT, explica ao Observatório das Empresas que conseguem ajudar a desenhar esses sistemas através de métodos quantitativos, “para perceber onde colocar os volumes, que bicicletas e quantas utilizar, como as distribuir, que percursos devem fazer”.

Existe, no entanto, um grande desafio pela frente, e Matthias aponta dois motivos para isso acontecer, a urbanização, devido à ascensão das mega-cidades, e o comércio electrónico.

“Quando as cidades atingem os limites físicos da sua expansão geográfica têm de começar a aumentar a densidade populacional”, explica o responsável. “É essa densidade que torna o transporte mais complexo. Cria congestões e incerteza, e situações aleatórias, como os acidentes, alteram o processo logístico”, revela.

Relativamente ao comércio electrónico, Matthias confirma as dificuldades que os profissionais sentem todos os dias. Estes serviços permitem que o cliente escolha a hora de entrega, a sua rapidez, separar os pedidos em envios individuais, mas isso cria uma “fragmentação dos envios”. Explica que “cada vez mais se enviam encomendas pequenas para grandes centros urbanos, aumentando assim o número de entregas e dificultando o planeamento de rotas eficientes para as realizar”.

Outro dos problemas apontados foi o dos custos associados. Revela que os clientes foram mal habituados por grandes empresas do sector para as melhorias de serviço sem custos adicionais, como a não existência de custos associados ao transporte, por vezes mesmo gratuitos no próprio dia. “Nem pensamos no que custa aos serviços logísticos fornecer um serviço com essas características”, defende.

A resposta, revela, está nos dados. “Há uns anos as empresas não pesquisavam, porque o seu problema era a falta de dados. Hoje em dia, o problema é terem demasiados dados e demasiados problemas”, conta, acrescentando que elas não sabem que dados devem ou não usar para solucionar os seus problemas.

“Usamos as ferramentas quantitativas de que dispomos como académicos para os ajudar a tomar melhores decisões no futuro”, explica, e desmistifica a ideia de que é necessária uma grande e complexa quantidade de dados para tomarem melhores ideias.

“Podemos obter muitas informações valiosas a partir de dados simples que quase todas as empresas têm, como registros de encomendas, de entregas ou de clientes.” – Matthias Winkenbach.

Do ponto de vista logístico, o director do Laboratório de Logística do MIT revela que o mais interessante é poder combinar e geo-referenciar as informações de que dispõem, tornando-as em rotas que visam facilitar as entregas. “Os dados geo-espaciais são muito importantes para nós, bem como os dados de movimento como, por exemplo, os dados de GPS dos veículos de entregas, que muitas empresas armazenam, mas não utilizam”, explica.

Defende ainda que os autónomos são uma grande revolução para as entregas de última milha, mas que ainda existe um grande caminho a percorrer. “Os passageiros de um veículo autónomo sabem quando têm de sair, e saem sozinhos. As encomendas não”, pelo que é necessário haver um elo de comunicação entre os autónomos e os edifícios ou instalações que irão receber as encomendas”.

“A infra-estrutura necessária para um sistema de distribuição totalmente autónomo é impressionante, e é provavelmente um desafio maior do que conseguir os veículos autónomos.” – Matthias Winkenbach.

O responsável do MIT defende que a combinação entre a distribuição com drones e veículos potencialmente autónomos poderia resultar numa grande mudança no panorama logístico, por poder combinar a capacidade de movimentar várias encomendas de forma autónoma com o transporte aéreo de última milha de um drone, tornando o processo logístico mais eficiente.

Na China, JD.com adiciona mais lojas físicas à cadeia de suprimentos para acelerar entregas

A JD.com, gigante das compras online na China, tem como alvo prazos de entrega de até 30 minutos no país. Para isso, está usando vários pontos de venda offline, incluindo o Walmart, para destinar produtos diretamente aos clientes.

A mais recente iniciativa da JD.com, com sede em Pequim, faz parte dos esforços para melhorar a eficiência geral de sua cadeia de suprimentos. Quem diz essas palavras é Carol Fung, presidente do negócio de bens de consumo em rápida evolução da empresa.

“Este programa elimina etapas desnecessárias. Melhora a eficiência dos varejistas, maximiza recursos, reduz custos e otimiza a experiência do cliente”, disse Fung em comunicado nesta terça-feira. Em vez de fazer com que todos os produtos passem por armazéns, centros de distribuição e estações de entrega tradicionais antes de chegar ao cliente, o novo programa possui canais offline que fazem diretamente as entregas de pedidos processados ​​na plataforma online do JD.com.

Entregas por proximidade

O programa usa um algoritmo de inteligência artificial para determinar a proximidade de pontos de venda offline, bem como os armazéns e centros de distribuição da JD.com com um cliente. Se uma loja offline com as mercadorias encomendadas estiver mais próxima, o sistema de IA solicitará que a loja faça uma entrega direta.

Esses canais offline incluem supermercados, lojas de conveniência, lojas próprias de algumas grandes marcas e a plataforma de entrega Dada-JD Daojia. O programa cobre inicialmente itens como bebidas não alcoólicas, cerveja, vinho, arroz e farinha.

Atualmente, inclui 20.000 lojas offline em 54 cidades. Há 175 hipermercados Walmart, 198 estações de abastecimento de água offline da Nongfu Spring, em Pequim, e 166 lojas de bebidas 9bianli em toda a China. Vale destacar que o Walmart trabalha com JD.com desde 2016.

JD.com x Alibaba

O tempo médio de entrega do programa é de duas horas. Porém, os clientes podem receber pedidos em até 30 minutos, de acordo com o JD.com. A empresa disse que as marcas que participam do programa provavelmente verão um tráfego melhorado nas lojas e taxas de rotatividade.

Esse programa intensificaria a rivalidade da JD.com com Alibaba Group Holding, que adotou sua estratégia de “novo varejo” para integrar compras online e offline na segunda maior economia do mundo.

Alibaba

Em Nova Iorque, a Alibaba, em parceria do South China Morning Post, já investiu bilhões em vários provedores de serviços de logística, bem como em empresas de varejo físico. Isso inclui o Sun Art Retail Group, lojas de departamento Intime e supermercados Hema. A ideia, nesse caso, é se aproximar dos consumidores e entregar as mercadorias o mais rápido possível.

Nos mais de 30 supermercados Hema em toda a China, por exemplo, os usuários podem fazer pedidos de compras online ou fazer compras offline e depois entregar suas compras diretamente em suas casas. Os clientes também podem escolher frutos do mar frescos no Hema e pedir que os chefs os preparem no local para uma refeição.

A Alibaba possui uma subsidiária de logística, a Cainiao Network. Essa, administra uma plataforma que faz de tudo, desde a digitalização e padronização de guias de transporte até a otimização de rotas para correios. A JD.com investiu em prestadores de serviços de logística e opera sua própria rede de armazéns e centros de atendimento automatizados.

Colhendo os frutos

Para a marca de bebidas chinesa Nongfu Spring — uma das primeiras parceiras na nova inovação da cadeia de suprimentos da JD.com —, o programa permitiu a entrega de 90% dos pedidos recebidos em 18 de junho dentro de duas horas sem adicionar funcionários nas estações de Nongfu. Lembrando que essa data é nada menos do que o último dia do festival de compras de 18 anos da JD.com na China.

Suas encomendas diárias também aumentaram cerca de 20% no total, de acordo com Li Zhou, secretário-chefe do conselho em Nongfu Spring. “Vemos um enorme potencial para entregar mais pedidos de canais offline no futuro e lançaremos o programa em mais cidades da China em breve”, disse Li.

Atingir prazos de entrega mais rápidos seria um bom presságio para os fornecedores de comércio eletrônico da China expandirem seus negócios nas cidades menores do país. De acordo com um relatório da Nielsen, de agosto, a taxa de penetração de compras online nas cidades de primeiro e segundo níveis da China é de 36,4%, em comparação com 13,8% nas cidades menores.