Black Friday deve impulsionar o crescimento do e-commerce

O comércio eletrônico deve crescer 18% na Black Friday deste ano em relação a 2018. O faturamento deve chegar a R$ 3,45 bilhões e o ticket médio será de R$ 340. As categorias mais procuradas devem ser informática, celulares, eletrônicos, moda, acessórios, casa e decoração. O levantamento é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

A expectativa é que o número de pedidos chegue a 10,13 milhões, alta de 18% se comparado ao ano anterior. “Esperamos um crescimento de 50% nas vendas. Já começamos a pensar nas estratégias e promoções, o próximo passo será verificar o estoque para nos certificarmos que todo mundo receberá o produto no prazo e com qualidade”, disse Sirlene Costa, proprietária da Dassi Boutique.

Segundo pesquisa realizada pelo Zoom, 95% das pessoas pretendem comprar na Black Friday e 66% estão pensando em aproveitar a data para antecipar as compras de Natal. O estudo, realizado com mais de 4 mil pessoas, mostra que 98% das pessoas buscam informações e monitoram o preço dos produtos que pretendem adquirir.

“O grande diferencial desta edição será as novas tecnologias, alguns e-commerces já aceitam pagamento via QRCode, outros usam gamification e countdown para impulsionar as vendas e motivar os clientes”, disse Fellipe Guimarães, fundador da empresa de tecnologia Codeby.

Para 74% dos consumidores, o fator mais importante na hora de comprar é o preço. “Ele sempre foi e vai continuar sendo um fator importante na decisão de compra, todo consumidor quer ver seu dinheiro render. Por isso, usamos descontos agressivos em nossos produtos durante a data. A ideia é que o cliente tenha um produto de qualidade com custo acessível”, afirmou Sabrina Nunes, CEO do e-commerce de semijoias Francisca Joias.

É importante que os e-commerces tenham layout responsivo, ou poderão perder vendas. De acordo com a pesquisa sobre a Black Friday de 2017, compras realizadas via mobile cresceram 81,8% em 2018, o que significa que quase 30% das compras realizadas no período foram feitas via mobile.

De acordo com o WEBSHOPPERS, pesquisa feita pela Nielsen em parceria com a Ebit, em janeiro deste ano o m-commerce tinha 42,7% de pedidos, em junho aumentou para 43,1%. Segundo o Conselho Eletrônico da FecomercioSP, até 2020 as vendas via dispositivos móveis devem superar as feitas via desktop, e segundo o IBGE, 92% dos acessos a internet são feitos pelo celular.

“O empresário hoje precisa acompanhar as tendências, se preparar para as datas comemorativas. Na verdade, mais que isso, o comerciante precisa estar preparado durante todo o ano, seja com novos produtos/serviços, ações de marketing, acessibilidade no site. É necessário se adaptar, pois o cliente não espera. Hoje há muitas opções e ele só irá comprar com quem atender suas expectativas”, pontuou Luísa Morato, co-fundadora do e-commerce de camisetas premium Camys.

Pickup da Jadlog Representa Conveniência Para Marketplaces

Serviço permite a retirada das encomendas do e-commerce em pontos comerciais parceiros estrategicamente localizados

A Jadlog, uma das maiores empresas de cargas expressas fracionadas e um dos principais operadores logísticos do comércio eletrônico do País, se destaca no mercado pela rapidez e infraestrutura de distribuição de encomendas, e pelas opções de entregas que oferece aos marketplaces e consumidores finais, como o Pickup. O Pickup é o serviço de conveniência que permite a retirada dos produtos adquiridos no comércio eletrônico em pontos comerciais parceiros, que contam com a tecnologia da Jadlog, e estão estrategicamente localizados nas cidades brasileiras.

“O Pickup é um grande alavancador de vendas no e-commerce já que mais opções de entregas influenciam os consumidores a concluírem suas compras. Ele também elimina o insucesso de entrega e ainda reduz os custos logísticos em termos de operação para os embarcadores e também para os consumidores, por ser uma opção mais barata de frete”, destaca o presidente da Jadlog, Bruno Tortorello.

Até setembro de 2019, mais de 1,5 milhão de encomendas do e-commerce já foram entregues aos consumidores finais por esta modalidade. A rede Pickup está com mais de 2,5 mil pontos parceiros, atendendo 25 estados e o Distrito Federal. A maior concentração de pontos Pickup da Jadlog fica no eixo Rio-São Paulo e em Minas Gerais, que representam juntos 70% do mercado, e também nos estados do Sul e Nordeste do Brasil. A meta é alcançar 6 mil pontos até o final de 2019 e, na maturidade da rede, chegar a 8 mil pontos, estando a apenas 10 minutos a pé de 90% do mercado consumidor brasileiro.

“Na cidade de São Paulo, por exemplo, já temos cerca de 500 pontos e estamos a até 10 minutos a pé dos consumidores. Acreditamos que em curto prazo o Pickup vai representar algo em torno de 15% de todas as nossas entregas”, afirma Tortorello. Segundo ele, 45% dos pontos parceiros abrem em horários estendidos e 80% durante o fim de semana.

Diversos embarcadores já utilizam o Pickup da Jadlog, que vem transformando a logística do e-commerce no País. Entre os maiores estão a Dafiti, uma das maiores varejistas de moda e lifestyle do e-commerce; a rede de varejo Lojas Renner; as gráficas online FuturaIM, Printi e Maislog, e a Amway, empresa de vendas diretas e marketing multinível.

O Pickup é um serviço consolidado e de sucesso na Europa, por meio da DPDgroup, a segunda maior rede de distribuição de cargas expressas do continente europeu, que adquiriu, em 2017, 60% da Jadlog. Ele foi incorporado ao portfólio de serviços da Jadlog no ano passado. Em 2018, na Europa, foram retiradas mais de 83 milhões de encomendas nas mais de 42 mil lojas da rede Pickup, em 27 países. Em muitos países, o Pickup representa mais de 25% das entregas do e-commerce.

Recentemente, a Jadlog foi apontada como a empresa mais utilizada por lojas virtuais que contratam serviços de transportadoras privadas, segundo a pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro 2019, realizada pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) em conjunto com a ComSchool. Este resultado representa a evolução da Jadlog no atendimento do e-commerce, que cresceu ano passado 50% dentro das movimentações da transportadora e já corresponde a cerca de 60% mais da metade dos negócios da empresa.

Contando com uma rede de mais de 500 franquias espalhadas por todas as capitais e principais cidades brasileiras, a Jadlog também entrega e coleta porta a porta em todo o Brasil para o pequeno, médio e grande e-commerce, sem exigir quantidade mínima de encomendas.

Sobre a Jadlog

A Jadlog é uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do País com 13 anos no mercado. Em janeiro de 2017 se associou com a DPDgroup, a segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa, que adquiriu 60% da empresa. Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade de seus serviços, a Jadlog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do Brasil. Através de sua rede de franquias, com mais de 500 unidades espalhadas por todas as capitais, Distrito Federal e principais cidades, a empresa atende todos os municípios brasileiros. O grande número de unidades faz com que a empresa ostente a posição de maior rede de franquias em número de unidades instaladas, no segmento de Negócios, Serviços e Conveniência da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A Jadlog utiliza toda a aviação comercial e cargueira do país. A frota terrestre dedicada é formada por mais de 240 caminhões e carretas e 2.500 utilitários.

Na região Sudeste, vendas do e-commerce variam 61,37% nos últimos 20 meses, indica pesquisa

Levantamento inédito realizado pelo Comitê de Métricas da camara-e.net traz um conjunto completo de indicadores que traçam um panorama do e-commerce em níveis regional e local.

As vendas no comércio eletrônico da região Sudeste tiveram variação de 61,37% entre janeiro de 2018 e agosto de 2019, aponta o índice MCC-ENET, levantamento inédito desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria com o Compre & Confie. A partir de agora, o índice será publicado mensalmente no país, utilizando a mesma metodologia de outros importantes indicadores no Brasil divulgados pelo IBGE, FGV e IPEA.

Vendas do e-commerce cresceram 12,5% no ano a ano, diz indicador

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro.

O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no país a partir da análise das seguintes variáveis: percentual nacional e regional de vendas online, faturamento do setor e tíquete médio. Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pelo Compre & Confie.

A variação do índice de vendas nos últimos 20 meses (janeiro 2018 a agosto 2019) foi de 61,37%. Já no acumulado do ano até agosto, de 17,90%. Comparado com o mesmo período do ano passado, a diferença é de 18,41%.

O estudo também monitora os índices de faturamento do e-commerce e constata que, entre janeiro de 2018 e agosto de 2019, houve uma variação nominal de 76,08%. No acumulado do ano (janeiro de 2019 a agosto de 2019), a variação foi de 15,11%. Na comparação entre agosto deste ano ante o mesmo mês de 2018, a diferença é de 19,85%.

Sudeste em relação ao país

Ao acompanhar indicador de número de pedidos por região no período de janeiro de 2018 a agosto de 2019, é possível perceber que todas as localidades apresentaram variação positiva. Nesse sentido, o Sudeste ocupa o último lugar, com 61,37%. O campeão é o Nordeste, com 87,85%, seguido pelo Centro-Oeste (77,37%), Sul (75,85%) e Norte, com 62,23%.

Em relação à variação de faturamento, o Sudeste ocupa o penúltimo lugar, com 76,08%. Nesse indicador, quem ocupa a liderança mais uma vez é o Nordeste, com variação positiva de 93,89%, seguido pelo Centro-Oeste (84,01%), Sul (80,56%) e, por último, quem registra a menor variação é o Norte (66,18%).

 

Google se une à FedEx e Walgreens para entregas de medicamentos por drones

A Wing, serviço de entrega por drones — ramificação do grupo Google/Alphabet —, lançará seu primeiro “serviço piloto” na Virgínia a partir de outubro de 2019. A empresa está se unindo à FedEx, Walgreens e ao fornecedor de presentes Sugar Magnolia. Nesse caso, para fornecer produtos de saúde, alimentos e muito mais aos moradores da cidade de Christiansburg, no sudoeste da Virgínia.

O piloto, que faz parte do Programa Piloto de Integração do Departamento de Transportes dos EUA, tem como objetivo demonstrar a viabilidade da entrega de drones — que ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento. No começo deste ano, a Wing se tornou uma das primeiras operadoras de drones a ser certificada como transportadora aérea comercial pela Federal Aviation Administration. Ela pode, por exemplo, entregar mercadorias comerciais autonomamente a destinatários que podem estar a quilômetros de distância, fora da linha de visão do operador.

Como vai funcionar a entrega por drones?

A Wing afirma que entregará em minutos medicamentos vendidos sem receita (e outros itens de saúde e bem-estar) aos clientes da Walgreens que os encomendarem online. A Walgreens será a primeira farmácia de varejo a oferecer entrega de drones nos EUA.

Enquanto isso, clientes elegíveis da FedEx Express que vivem nas “zonas de entrega designadas” de Christiansburg — e que optam pelo serviço de entrega da Wing — poderão receber alguns pacotes via drone. A Wing projetou uma caixa personalizada que seus drones usarão para transportar pacotes às casas dos destinatários.

Sobre a Wing

No ano passado, a empresa se tornou uma empresa completa sob o guarda-chuva corporativo da Alphabet. Em dezembro, anunciou que estava lançando um serviço de teste na Finlândia, onde ofereceria entregas de 10 minutos gratuitamente na capital do país. A Wing também foi aprovada para lançar seu primeiro serviço público de entrega de drones na Austrália.

App de entrega e marca de veículos elétricos se unem e oferecem fretes mais baratos

O valor do frete tem impacto direto nas compras online. Ele é considerado uma das principais causas do abandono de carrinho. De acordo com uma pesquisa realizada pela Forrester Research, o elevado custo com frete corresponde a 44% dos carrinhos abandonados. Por outro lado, o uso de frete grátis e parcialmente subsidiado funciona como uma boa estratégia para aumento das vendas.

Segundo o relatório Webshoppers, 39º edição, metade dos brasileiros estão mais dispostos a comprar com frete grátis. O documento apresenta também que o e-commerce no Brasil cresceu 12% no último ano e espera faturar R$ 61,2 bilhões em 2019.

Reduzir o valor do frete é um objetivo comum para quem vende pela internet, mas é também um grande desafio. Foi pensando nisso que a ASAP Log e a Hitech identificaram uma boa oportunidade de sinergia. “O maior custo dos motoristas cadastrados na ASAP Log é, sem dúvida, o combustível. O uso de carros elétricos nos pareceu ser a melhor solução no momento. Além da redução de custo, são veículos mais ecológicos”, afirma Rafael Mendes, CEO da ASAP Log.

Uma recarga completa da bateria do modelo ecoTech4 custa em média R$ 5 e possibilita uma autonomia de 70km a 90km. Já num veículo à combustão, custaria em torno de R$ 30, no mesmo comparativo.

“Escolhemos o modelo ecoTech4 porque pode ser utilizado tanto como um carro de passeio, quanto para entrega de pequenos pacotes”, afirma Rafael Mendes.

“São veículos próprios para o transporte no perímetro urbano, pois atingem a velocidade máxima de 68 km/h”, afirma Murilo, diretor comercial da Hitech. Segundo a Hitech, o custo por quilômetro rodado é o que mais chama atenção: 6 a 8 vezes mais econômico que um carro popular à combustão, se compararmos os custos anuais de manutenção e combustível.

Já quando se compara o aspecto da manutenção, o motivo da reduzida necessidade de reparo está também ligada à equação: enquanto um carro a combustão tem cerca de 2 mil peças móveis, um carro elétrico tem vinte.

A isenção de IPVA também já é realidade em cerca de sete estados brasileiros para proprietários de veículos movidos a motor elétrico e, em outros três estados, os veículos elétricos têm alíquota do IPVA diferenciada.

A parceria entre a ASAP Log e Hitech envolve não somente a compra dos carros elétricos, mas também a locação, modelo que tem se demonstrado mais atrativo para os motoristas.

“Queremos levar essa ideia para o maior número de entregadores que usam o nosso app para fazer entregas. Hoje, são cerca de 1,2 mil rodando em São Paulo e Sul do Brasil, e mais de 20 mil cadastrados”, finaliza o CEO da ASAP Log.

DHL Express leva vans elétricas para Londres

A DHL Express lançou 10 vans de correio elétricas em Londres como parte de sua frota britânica. A implantação das vans Renault ZE Masters é a primeira etapa do plano da DHL Express de operar 400 veículos elétricos em sua frota em todo o Reino Unido até 2025.

Os veículos têm um alcance de aproximadamente 75 milhas (120 km) e uma capacidade de carga útil de 10m3 (350ft3). Eles são totalmente compatíveis com carga direta, que é o padrão operacional do DHL Express, com pacotes armazenados nas prateleiras do veículo para protegê-los de danos e aumentar a eficiência da entrega. Este primeiro grupo de vans atenderá clientes de centros de serviço em Londres.

Richard Crook, diretor de frota da DHL Express, disse: “Estamos muito satisfeitos em poder anunciar a implantação de 10 novos veículos elétricos de primeira classe como parte de nossa frota de courier no Reino Unido.

“Em nossa ambição de nos tornarmos o fornecedor mais ecológico do mercado, precisamos equilibrar as necessidades dos clientes com a proteção e o respeito ao planeta. As inovações recentes na faixa de baterias e na tecnologia de baterias significam que agora podemos implantar esses veículos mais sustentáveis ​​como parte de nossa frota e ter confiança em sua capacidade de atender aos requisitos operacionais, reduzindo nossa dependência de motores de combustão interna. ”

Ambas as vans e a melhor frota a diesel Euro VI existente no mercado são totalmente compatíveis com o padrão da Zona de Emissões Ultra Baixas de Londres, e o investimento contínuo viu mais de 900 veículos serem substituídos nos últimos três anos.

Alex Williams, diretor de planejamento da cidade da TfL, disse: “O frete e a manutenção são a força vital da economia de Londres, mas é importante que trabalhemos para reduzir seu impacto no ar tóxico de nossa capital e nas mudanças climáticas globais. Alternativas aos veículos movidos a diesel e gasolina, como veículos elétricos e fretamento de bicicleta, podem ajudar a tornar Londres mais saudável e segura para todos, e é um prazer ver empresas como a DHL investindo em novas maneiras de fazer frete. ”

Embelleze Quer Crescer

Baseada no conceito de venda porta a porta pelo modelo de marketing multinível, a Embelleze lança seu canal de Venda Direta (VD). A fabricante de produtos para cabelo projeta um faturamento superior a R$ 1 bilhão em 2020 e, em três anos, pretende passar de R$ 100 milhões em faturamento. O período de pré-lançamento contou com 10 mil consultores interessados em atuar como vendedores e a expectativa é de que, em um ano, este número salte para 100 mil.

Estações de Metrô no Rio de Janeiro terão pontos de retirada de encomendas

Em parceria com a Clique Retire, o Metrô do Rio de Janeiro vai disponibilizar armários eletrônicos como ponto de retirada de mercadorias em diversas estações pela cidade. Cada estação receberá 80 portas para recebimento e retirada de encomendas. Os armários devem ser instalados em novembro.

As portas funcionarão através de um QR Code, emitido para o cliente no momento da compra. Com ele, o usuário conseguirá destrancar a porta onde sua compra estará guardada. O sistema de retirada permitirá que o usuário escolha melhor momento e estação para retirar o produto.

Além disso, os armários podem ser usados também para facilitar a devolução de produtos. A proposta é que o consumidor consiga receber os produtos que compra online sem desviar seu caminho diário. Segundo o Clique Retire, 47% dos cariocas poderão ser beneficiados pelos pontos de retirada. Esta parcela da população

O armário em si não terá custo para o usuário no momento da retirada, mas a loja pode escolher cobrar pelo tipo de entrega.

A tecnologia visa auxiliar a entrega de produtos para pessoas que não estão em casa no momento do recebimento, ou com algum tipo de restrição de entrega pelos Correios ou que morem em algum lugar sem serviço postal.

De acordo com o MetrôRio, a plataforma estará associada “aos principais sites de comércio eletrônico do país”. Não foram informadas quais lojas oferecerão esta opção de retirada.

Outros pontos de retirada

A empresa CliqueRetire planeja ainda instalar soluções de retirada semelhantes em outros pontos do Rio de Janeiro e em São Paulo.

Estações que vão oferecer o serviço de retirada

38 da 41 estações do Rio de Janeiro terão os pontos de retirada até novembro deste ano.

Robots móveis de preparação de encomendas ganham força

O mercado de robots móveis irão sofrer uma grande transformação na próxima década, à medida que os robots móveis autónomos (AMRs) começam a ser amplamente adoptados em armazéns e centros de logística, após anos de testes e pilotos.

O sector está agora a crescer rapidamente à medida que a tecnologia se generaliza, impulsionada por uma forte escassez de mão-de-obra (no mercado norte- americano) e do boom do comércio electrónico, a que se somam as crescentes exigências dos consumidores por entregas mais rápidas e baratas.

De acordo com estudos recentes, a aquisição da Kiva Systems pela Amazon e seu subsequente domínio do comércio on-line por meio da adopção intensa de robótica e automação desencadearam duas tendências significativas no sector. Primeiro, levou ao surgimento de dezenas de startups de robótica para preencher o vácuo que a Kiva deixou para trás. Segundo, forçou retalhistas e empresas de logística a adoptarem a automação para acompanharem o ritmo da Amazon.

Os resultados dos estudos mostram que, excluindo a Amazon, mais de 100.000 AMRs serão instalados para ajudar na preparação de encomendas até ao final de 2020, e que mais de 580.000 serão instaladas nos próximos cinco anos. Embora menos de 300 sites tivessem adoptado AMRs para preparação de pedidos, no final do ano passado, está previsto um crescimento explosivo devido à “tempestade perfeita” de vários factores-chave. Deve destacar-se o ‘Efeito Amazon’, no qual as empresas de comércio electrónico são forçadas a aumentar a velocidade e a flexibilidade da operação para conseguirem acompanhar o gigante do comércio on-line.

Por outro lado, as baixas taxas de desemprego, aliadas à pouca apetência das gerações mais jovens pelo trabalho manual, criaram uma grande escassez de trabalhadores no sector da armazenagem, aumentando a procura de sistemas automatizados. A velocidade com que a tecnologia amadureceu foi além do estágio inicial de adopção e tornou a sua implementação uma opção cada vez mais atraente.

Com a Amazon a implementar a filosofia de que o produto é que vai até à pessoa proposto pela Kiva na preparação de encomendas, é fácil ver por que concorrentes como GreyOrange, Geek+ e Quicktron seguiram os seus passos e, e é um facto que foram os que tiveram mais sucesso até agora.

Apesar disto, os fornecedores de AMRs apresentam-se com uma variedade de soluções tecnológicas e abordagens diferentes. Não é fácil neste momento responder à pergunta sobre qual a tecnologia que “vencerá”. Neste momento está previsto um crescimento para todos (embora em ritmos diferentes), e a abordagem e tecnologia preferida dependerá de diversas variáveis. Embora em todos os sectores haja sempre vencedores e vencidos, neste momento tudo indica que a procura é suficientemente forte para suportar todo o tipo de soluções e fornecedores, pelo que se espera que pelo menos muitos tenham um crescimento muito promissor.

Como é que China entrega 50 mil milhões de encomendas por ano?

Em 2018, foram entregues na China mais de 50 mil milhões de encomendas, representando mais de metade do total mundial. Isto significa que cada chinês recebeu, em média, 36 encomendas. Linhas de distribuição automática, veículos refrigerados e baixos custos da mão-de-obra alimentam o rápido crescimento da entrega postal na China.

Como é que se entrega na China tantas encomendas todos os anos?

O volume de entregas na China atingiu as 50,71 mil milhões de encomendas em 2018, mais do que as realizadas conjuntamente nos Estados Unidos, Japão e Europa. A taxa média de crescimento anual entre 2010 e 2018 foi de 46,9%.

Em 2018, cada chinês recebeu, em média, 36 encomendas. A entrega em serviço expresso tornou-se uma parte indispensável na vida dos chineses.

Que mudanças as entregas rápidas trouxe para a China?

1,4 mil milhões de chineses estão espalhados por 9,6 milhões de quilómetros quadrados. Mas mesmo nas áreas rurais mais remotas, o serviço “expresso” pode chegar a 95,22% destas populações.

Em 2018, as áreas rurais da China receberam e enviaram um total de 12 mil milhões de itens. Cada vez mais produtos agrícolas são enviados através deste serviço. Bens industriais das cidades são enviados para o campo e bens do campo enviados para as cidades.
Em 2018, mais de 700 mil milhões de yuans em bens industriais e produtos agrícolas foram entregues desta forma.

No setor de produção, existem cerca de 940 milhões de entregas por ano. A indústria de serviços de entrega expresso contribuiu diretamente com cerca de 226,97 mil milhões de yuans para o valor total da produção do setor.

Como são os 50 mil milhões de encomendas entregues com precisão?

A capacidade de processamento diário da China é de 140 milhões de encomendas. O recorde é de 420 milhões de peças por dia.

Em 2018, a China possuía 232 grandes centros de triagem automática para entregas de serviço expresso.

Linhas de triagem totalmente automáticas podem economizar mão de obra em 40% e melhorar a eficiência da operação em 50%. São usados robôs para classificar as encomendas através da utilização de diversos algoritmos. Estes podem reduzir a mão de obra entre 50 a 70%. Estes serviços construíram uma enorme rede de logística no país.

Por exemplo, os veículos refrigerados são equipados com tecnologia de controle de temperatura, que pode cruzar informações com agências operacionais através da utilização de sistemas “Internet das Coisas” em tempo real.

O que tornou o custo de entrega expressa tão baixo na China?

A taxa média de entrega nos Estados Unidos é cerca de cinco vezes menor que na China. Isto deve-se, em parte, aos baixos custos trabalhistas da China.

Os trabalhadores chineses ganham, em média, 880 dólares americanos por mês, menos de um terço que nos Estados Unidos. A China tem cerca de 3 milhões de estações de correios e emprega cerca de 200 mil pessoas todos os anos.

Apesar do aumento dos custos da mão de obra na China, em comparação com outros países em desenvolvimento, a qualidade dos recursos humanos da China é maior, devido ao nível de escolaridade mais alto.

As empresas expressas chinesas construíram armazéns em mais de 50 países e regiões, facilitando assim o comércio on-line transfronteiriço faturando cerca de 50 mil milhões de dólares por ano.