E-commerce brasileiro precisa melhorar a experiência do consumidor, diz estudo

Pesquisa realizada pela startup Send4, mostra que 90% dos clientes de e-commerce não compra novamente em uma loja que não ofereça um processo de trocas e devoluções fácil e simplificado.

Vender bem é uma arte que requer saber manter seus clientes e ofertar uma boa experiência de compra. Em pesquisa elaborada pela Ebit, plataforma responsável por coletar dados sobre a reputação de lojas online, 96% dos e-commerces brasileiros não oferecem uma boa experiência de compra ao consumidor. Seja na hora da transação, troca ou devolução, o estudo revela que o mercado ainda é imaturo em relação a experiência do consumidor.

Na hora de trocar algum produto, os consumidores com certeza esperam um processo funcional, prático e rápido. Cerca de 92% dos consumidores voltam a fazer negócios com lojas que lhe ofereceram uma boa experiência durante a troca e um pós-venda de qualidade. O processo após a compra é um ponto estratégico para a retenção da base de clientes.

Outra pesquisa, realizada pela startup Send4, especialista em automação de logística reversa, mostra que 90% dos clientes de e-commerce não compra novamente em uma loja que não ofereça um processo de trocas e devoluções fácil e simplificado.

As trocas e devoluções são exponencialmente maiores no e-commerce de moda. Roupas, sapatos e acessórios são itens muito pessoais, e requerem uma maior atenção por parte das lojas, que precisa, cada vez mais, oferecer um atendimento e serviço de qualidade.

“Por ser um produto muito pessoal, a venda de roupas e acessórios tende a sentir mais o impacto das trocas e devoluções”, diz Christian Trentin, CEO da Send4.

Automatização e personalização: um trabalho a ser feito

Segundo a startup, uma das soluções para a melhoria do processo seria a automatização da logística reversa. De acordo com os estudos, é cinco vezes mais caro angariar novos clientes do que manter aqueles que já estão na base.

A Send4 ainda exemplifica o case da Osklen, que conseguiu uma retenção de 62% após a automatização do processo de trocas e devoluções.

“A ideia é criar uma experiência para que o cliente tenha sensação de compensação, inclusive reduzindo o tempo destinado à transação com a empresa, permitindo que ele dedique mais tempo às consequências positivas proporcionadas pela própria relação de consumo”, disse Jacques Meir, diretor de Conhecimento do Grupo Padrão, durante o Customer Experience Insights deste ano.

Em uma esfera digital, o cliente busca um processo cada vez mais personalizado e que reflita o mundo atual, que nos traz um excesso de informações e um anseio por processos rápidos. É preciso entender este desafio e trabalhar para que o processo de comunicação com o cliente seja honesto, fluído e modernizado.

Fonte: portalnovarejo.com.br

Logística em favelas e áreas de risco: como otimizar as entregas do seu e-commerce

Entrega de produtos em locais de difícil acesso, como as favelas, deve ser feita de maneira amigável, e não ostensiva”. Essa foi apenas uma das constatações apresentadas no Intelipost Connection, evento de logística que aconteceu nessa última terça-feira, 18/06.

Quem abriu o painel de conversa foi André Duarte, pesquisador da Insper, respondendo à questão da logística dentro das favelas. “Há alguns anos fomos procurados por empresas para encontrarmos soluções para otimizar suas entregas em favelas. Fizemos alguns estudos e entendemos que haviam duas oportunidades ali: aproximação e faturamento”, disse.

Sobre o estudo de logística

Entre as constatações obtidas com o estudo realizado em favelas do Rio de Janeiro, André descobriu, por exemplo, que a cada 1 km percorrido dentro da favela o valor do frete aumenta em R$ 30 reais, assim como o tempo de entrega: sobe em até 2 dias. Abaixo, você confere alguns dados levantados a partir do estudo realizado pelo instituto de ensino e pesquisa:

  • Entender as características do seu produto;
  • Favelas são diferentes entre si, tanto em relevo como infraestrutura;
  • Usar entregadores locais (as favelas desenvolvem soluções para o last mile;
  • Criar pontos de retirada próximos da favela (pick-up points);
  • Entregar pela manhã e de forma discreta;
  • Manter bom relacionamento com a comunidade local (usar pessoas da própria comunidade, a exemplo do Grupo Carteiro Amigo;
  • Utilizar segurança e escolta em último caso (além de caro, não é uma boa prática);
  • Foco maior em eficácia do que em eficiência.

De acordo com André, o estudo foi possível porque receberam muita assistência de pessoas de dentro das comunidades. “É preciso entender que as favelas são um ponto específico e os processos lá dentro são diferentes, com suas particularidades. Fizemos uma parceria com a CUFA (Central Única das Favelas), por exemplo, que foi fundamental para levantarmos os dados. Você só vai conseguir fazer negócios em favelas se envolver parceiros lá de dentro. Quando se sentem parte do negócio e percebem que será benéfico também a eles, acolhem muito bem a parceria”.

Nesse mesmo palco, Flávio Amaral, responsável pelo supply chain e operações logísticas da Natura, confirmou as palavras de André. “Em relação a 2016, reduzimos em 80% os problemas de entrega às nossas consultoras em âmbito nacional, com uma queda de sinistros em 45%. E isso só foi possível quando entendemos o valor da parceria com a organização não-governamental, além de ONGs e outras empresas”. A Natura, que faz mais de 17 milhões de entregas/ano, teve um incremento nas entregas no Rio de Janeiro de 15%.

Rede de amigos

Hoje, a parceria da Natura com os moradores das comunidades só aumenta, e o processo de entregas já nem se compara ao praticado anteriormente. “Entendemos que o contato da empresa com os colaboradores deve ser amigável, e não mais ostensivo. Tanto que cortamos 60% das escoltas e, com isso, conseguimos reduzir o custo dos pedidos em 15%, com 110 mil famílias impactadas”, afirmou Flávio.

E a parceria da Natura não termina aí! Muitas das questões de aprimoramento das entregas são sugeridas pelos próprios colaboradores na rede social da empresa. “Eles estão engajados no negócio e querendo que tudo prospere. Constantemente sugerem parceiros de entregas e soluções para aperfeiçoar a logística”, lembrou Flávio. Por conta do bom relacionamento, houve até casos de roubo de cargas em que os colaboradores ajudaram na localização dos produtos.

Além dos Correios

Questionados sobre o que fazer em uma possível falta da assistência dos Correios em regiões de difícil acesso, como as Ribeirinhas, os especialistas reagiram. “É interessante pensar em iniciativas de redes de microdistribuidores. Vale investir em pessoas físicas, que possuem uma bicicleta e bom conhecimento em uma área de 2 quilômetros quadrados, por exemplo. Antes de qualquer investimento, porém, é preciso entender a dinâmica desses pequenos distribuidores para gerar um elo de parceria e confiança”, recomendou André.

Para Flávio, isso já é uma realidade, uma vez que dos 180 pontos de entregas, 20 estão localizados no Amazonas. “Para atender a esses locais, fizemos um árduo trabalho de reconhecimento dos moradores locais. Foi a partir disso que conseguimos os dados para refinar a logística. Eles sabem de todos os riscos, fluxo dos rios de acordo com o período… Não há outra forma de trabalhar se não for por meio dessas parcerias”, finalizou.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Amazon aumenta sua frota de aviões para agilizar entregas

Com o objetivo de complementar seu programa de fidelidade, a frota de aviões de carga será expandida. Atualmente, a empresa possui 42 aeronaves, e agora, com uma aquisição de 15 Boeings 737, serão 57 aviões.

Velocidade na entrega. É algo que todos desejam ao comprar algo online. Algumas startups ganharam o mercado ao entregarem produtos de primeira necessidade em minutos. Algo inexistente no mercado até então. Para compras de produtos mais elaborados ou valiosos, dificilmente se recebe um prazo menor do que três dias úteis.

A Amazon, gigante das vendas via internet, já oferece algumas facilidades na entrega, como o programa de membros, Amazon Prime, que entrega todos os produtos vendidos diretamente pela empresa, em um prazo recorde, de 2 dias úteis para compras em território americano. Para compras internacionais e nacionais, aqui no Brasil, a companhia oferece rastreamento em tempo real da entrega.

Expansão do Amazon Prime Air

Com o objetivo de complementar seu programa de fidelidade, a frota de aviões de carga será expandida. Atualmente, a empresa possui 42 aeronaves, e agora, com uma aquisição de 15 Boeings 737, serão 57 aviões. O plano da Amazon é aumentar este número para 70 até 2021.

A expansão faz parte do objetivo da empresa de melhorar a experiência do consumidor continuamente. É uma solução desenvolvida para aumentar o controle sob as próprias entregas, o que evita drasticamente uma sequência de problemas com transportadoras terceirizadas ou estatais.

Além da gigante aquisição milionária, serão construídos pequenos postos de coletas e entregas nos aeroportos e funcionários terceirizados poderão efetuar entregas em automóveis com o logo da Amazon em sua traseira. Uma outra tática para agilizar o tempo de entrega e ter muito mais responsabilidade sob sua mercadoria.

A frota de aviões ainda opera exclusivamente em solo americano. Ainda não há previsão da implementação aérea internacionalmente. Mas a companhia continua a desenvolver melhorias em toda a sua base.

Fonte: portalnovarejo.com.br

Como o Rappi pode bagunçar o mercado de conveniência no País

O setor de conveniência é considerado a “bola da vez” do varejo – o mercado financeiro especula, há anos, quem será o líder a dominar a área. Tanto minimercados de bairro – como Pão de Açúcar Minuto e Carrefour Express – quanto lojas de conveniência de distribuidoras de combustível Ipiranga e BR – tentaram ocupar o espaço, mas sem atingir o status de símbolo do setor, como a 7-Eleven nos Estados Unidos. Segundo o Itaú BBA, isso abriu espaço para que startups concluam o trabalho que não foi feito por empresas tradicionais. Nesse cenário, o Rappi chega com apetite para atender a essa necessidade do consumidor pelo meio digital.

“Há diferentes canais competindo nessa indústria (de conveniência) no Brasil, mas não há um líder claro até agora”, diz o estudo do Itaú BBA. “É importante destacar o risco para a disrupção digital no segmento.” Essa oportunidade já foi percebida pelo Rappi, startup colombiana com o status de unicórnio – avaliação acima de US$ 1 bilhão – e que está apostando suas fichas no crescimento no mercado brasileiro. “O Brasil vai ser fundamental na nossa estratégia e será o nosso maior mercado dentro de dois meses”, diz Sebastian Mejia, cofundador e presidente do Rappi. “Praticamente dobramos de tamanho por aqui a cada três meses, e vamos fazer uma expansão muito forte.” Mas a empresa não está sozinha nessa seara – nesta terça-feira, o iFood anunciou serviço semelhante.

Fonte:  terra.com.br

Novo programa do Walmart oferece entregas ilimitadas por US$ 98 ao ano

O Walmart lançou um programa de assinatura de entregas de alimentos nos Estados Unidos. O serviço é parecido com o Amazon Prime e com o Shipt, da Target. O Delivery Unlimited oferece aos consumidores entregas ilimitadas por uma mensalidade de US$ 12,95 ou uma assinatura anual de US$ 98.

A maior varejista dos Estados Unidos já oferece outras opções para mantimentos como a retirada na loja e a entrega expressa de US$ 9,95 por encomenda. Para ter acesso ao serviço, os consumidores precisam comprar online ou no aplicativo Walmart Grocery e escolher um horário para a entrega do seu pedido.

Por US$ 98 ao ano, o Delivery Unlimited tem preço competitivo. O programa da Target para entrega de alimentos custa US$ 99 por ano. O serviço do Walmart ainda tem um período de testes gratuito de 15 dias. O Instacart – espécie de Rappi norte-americano – cobra US$ 99 por ano para que o consumidor tenha acesso a entregas ilimitadas. O Prime Now, da Amazon, tem anuidade de US$ 119, mas inclui produtos da Amazon.com e serviços de streaming e e-books gratuitos.

O Walmart ainda não anunciou o serviço porque está testando a funcionalidade. As cidades de Houston, Miami, Salt Lake City e Tampa recebem os testes. Como a empresa não fez o anúncio oficial do serviço, não há informações sobre qualquer plano de expansão.

O investimento do Walmart no varejo alimentar é pesado. Atualmente, a varejista disponibiliza a opção de comprar online e retirar na loja em 2.450 lojas. A entrega de alimentos está disponível em 1.000 locais. A empresa diz que está no caminho para oferecer o Clique e Retire em 3.100 lojas e entrega de alimentos em 1.600 antes do fim deste ano.

Fonte: Portal no varejo

Guerra nas entregas: startups captam megarodadas para dominar o Brasil

O mercado de delivery brasileiro está povoado de concorrentes capitalizados que, cada vez mais, disputam as mesmas verticais (e clientes)

São Paulo – Nas grandes metrópoles, há a sensação de que surge um motoboy de aspecto diferente a cada virada de esquina. Eles ostentam nas caixas de entrega ou nas roupas as cores vermelho, verde, laranja, amarelo e azul. Cada uma delas é uma startup de pedidos e/ou entregas diferente: iFoodUber Eats, Rappi, Glovo e Loggi.

A dominação recente não é coincidência, mas sim o resultado de uma série de injeções de capital. Três desses players – a espanhola Glovo, a colombiana Rappi e a brasileira Loggi – protagonizaram megarounds nos últimos meses, ou captações de investimentos de mais de 100 milhões de dólares.

O objetivo é aproveitar o quente mercado de entregas curtas. Apenas o conhecido delivery de alimentos faturou mais de 10 bilhões de reais no ano passado. No mesmo período, o comércio eletrônico faturou 59,9 bilhões de reais e enviou 203 milhões de pacotes.

Conquista pelo estômago

O iFood, empresa da Movile criada há sete anos, nadava sozinho no oceano azul de delivery de restaurantes. Em 2016, presenciou o surgimento de players como Uber Eats e a entrada da empresa de entregas Loggi nos alimentos. Mas foi a chegada da colombiana Rappi no ano passado, com uma tática agressiva inspirada nas gigantes chinesas, que sacudiu as entregas de comida por aqui. Diante da repercussão do serviço, com motoboys com caixas e roupas laranjas para todos os lados da cidade de São Paulo, nos últimos seis meses parecia que todos os outros players estavam patinando.

O sentimento só aumentou com a alçada da Rappi ao status de unicórnio – startup avaliada em um bilhão de dólares ou mais – no mês passado, com um investimento de 826 milhões de reais. A Rappi possui hoje 3,6 milhões de usuários (800 mil no Brasil), “milhares” de estabelecimentos e dois mil funcionários. No próximo mês, o negócio espera chegar a 11 mil pedidos por hora. Também projeta chegar a 80 milhões de usuários nos próximos três anos.

A ascensão da Rappi fez até o líder do delivery de comidas mexer-se. EXAMEapurou que o iFood, cujo faturamento anual é estimado em 370 milhões de reais, vai investir 100 milhões de reais para turbinar a operação. Uma das linhas de investimento será a compra de 20.000 uniformes e mochilas vermelhos para motoqueiros, algo que a Rappi fez bem com o laranja. O dinheiro, que viria do próprio caixa da companhia, servirá também para expandir a equipe e melhorar a logística para reduzir o tempo de entrega.

O iFood possui mais de 8,7 milhões de pedidos mensais e mais de 6 milhões de usuários ativos, com presença no Brasil, na Colômbia e no México. E, segundo a empresa, registra um crescimento de três dígitos por ano desde sua criação.

Depois, a entrega de tudo

Apesar de ter o delivery de restaurantes como maior vertical, a Rappi quer ser um aplicativo para “entregar de tudo”. Dá para pedir frutas e verduras, produtos de limpeza, remédios e até dinheiro. Mas a statup colombiana não está sozinha nessa tentativa.

A espanhola Glovo atua em 17 países e anunciou em agosto deste ano um aporte de 115 milhões de euros (ou 500 milhões de reais), dos quais “dezenas de milhares” serão colocados no mercado brasileiro, onde a startup atua desde fevereiro. A Glovo tem uma atuação similar à do Rappi, com um aplicativo para comida, supermercado, farmácia, lojas de conveniência, floriculturas, pet shops, lojas de presentes e lojas de eletroeletrônicos. A startup espanhola está em 17 cidades brasileiras hoje e pretende dobrar o número até o fim de 2019. A Glovo não divulga número de entregas e usuários.

Outra concorrente de peso é a Loggi. A startup levantou nesta semana um aporte de mais de 400 milhões de reais, liderado pelo fundo Vision, do SoftBank (Japão), e acompanhado pelo KaszeK Ventures (Brasil). A aposta em aplicativos de entrega não é novidade para o fundo do bilionário Masayoshi Son. No início deste ano, o Vision Fund liderou um investimento de US$ 535 milhões na DoorDash, um aplicativo de entrega de alimentos com sede em São Francisco. Também comprou 15% da gigante Uber, dona do spin-off Uber Eats.

Segundo Fabien Mendez, cofundador e CEO da Loggi, o aporte reflete o interesse do SoftBank em mobilidade urbana, comércio e logística, além de demonstrar um melhor humor dos investidores do que o visto em 2015, quando a startup captou um aporte bem menor, de cerca de 50 milhões de reais.

“Eles acreditam que o pior da crise já passou e que movimentos interessantes do Brasil, como uma população jovem, conectada e com acesso à crédito, não dependem de decisões do Congresso. Além disso, a Loggi cresceu nos últimos anos e atingimos nosso ponto de equilíbrio no final do ano passado, e crescimento com disciplina é um atrativo.”

O novo investimento será usado para quadruplicar a equipe de tecnologia e entrar de cabeça na tendência do “novo varejo” – a tendência de unir o online com o offline, mais vista em gigantes chinesas como o Alibaba e experimentada por brasileiras como Magazine Luiza. Hoje, a Loggi faz 3 milhões de entregas em 30 cidades, com 10 mil motofretistas e motoristas de vans. A expectativa é atingir 5 milhões de entregas por mês nos próximos três anos.

Para Mendez, os principais concorrentes da Loggi são as transportadoras tradicionais. Players como Rappi e Mercado Livre são vistos como complementares: enquanto eles são especializados em fazer os consumidores pedirem, a Loggi atua na logística. Há entregadores da Loggi que, inclusive, fazem entregas para a Rappi.

Mas tais fronteiras cada vez mais se diluem, na visão do investidor Paulo Humberg. “Estaríamos nos vinte minutos do primeiro tempo, se isso fosse um jogo de futebol. Não sabemos ainda o que vai acontecer, mas, no fundo, daqui a pouco todo mundo concorre. Haverá um amadurecimento desse mercado e começaremos a olhar quem sobrevive após as grandes captações”, afirma o investidor do fundo A5 Capital Partners.

Humberg vê com bons olhos a captação da Loggi, que poderá fazer mais frente à expansão da Rappi. Ele ressalta que aquisições entre gigantes e startups podem ocorrer, já que o mercado de delivery é alvo de negócios de diversos setores – mobilidade urbana, tecnologia e varejo físico e online, por exemplo. No final do ano passado, a rede americana Target comprou a startup de delivery Shipt. Mais recentemente, no mês passado, o Walmart adquiriu a startup mexicana de entregas para supermercados Cornershop.

No Brasil, porém, o mercado ainda está “tranquilo demais” para esse movimento. As gigantes fazem tanto parcerias com pequenas quanto desenvolvimentos próprios. O Mercado Livre fechou uma parceria com a startup EuEntrego e já faz algumas entregas de seus vendedores. A gigante Amazon ensaia uma operação 100% própria e ensaia um piloto com a startup de logística por caminhões CargoX. “Não acho que vivemos em um mundo binário. Vejo espaço para transportadoras independentes como forma de complementar as entregas. A chinesa JD.com possui tanto logística própria quanto parceiros”, afirma Mendez, da Loggi.

A guerra nas entregas incorpora cada vez mais combatentes e recursos – e não tem data para terminar.

Fonte: exame.abril.com.br

Ebit | Nielsen: Dia Namorados supera as expectativas e e-commerce fatura R$ 2,2 bilhões

O e-commerce tem motivos de sobra para comemorar com um belo jantar à luz de velas. Após um Dia Namorados fortemente impactado pela greve dos caminhoneiros em 2018, a data este ano faturou 2,2 bilhões de reais, um crescimento nominal de 24% em relação ao mesmo período do ano passado (28 de maio a 11 de junho), de acordo com pesquisa realizada pela Ebit | Nielsen, referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro.

Embora o tíquete médio tenha sofrido uma variação negativa de 17%, com valor de R$ 384, o número de pedidos cresceu 50% em relação ao ano passado, com a impressionante marca de 5,7 milhões de pedidos.

ntre as categorias campeãs de pedidos estão: Perfumaria & Cosméticos (19,9%), Moda & Acessórios (18,2%), Casa & Decoração (10,3%), Eletrodomésticos (9,4%), Informática (5,9%), Telefonia & Celulares (4,8%), Esporte & Lazer (4,1%), Alimentos & Bebidas (3,8%), Eletrônicos (3,2%) e Livros (3,1%).

O estudo da Ebit | Nielsen também mostra que, no início do mês de junho, as intenções de compra para o Dia dos Namorados estavam menor que no ano passado. Às vésperas da comemoração, no entanto, a porcentagem de compras com finalidade de presentear na data foi maior que em 2018.

Fonte: ecommercenews.com.br

Amazon se torna a marca mais valiosa do mundo

Varejista supera Google e Apple e é a primeira empresa fora do setor de tecnologia a conquistar a liderança do ranking da Kantar desde 2006.

A Amazon ultrapassou Apple e Google para se tornar a empresa mais valiosa do planeta, segundo o ranking BrandZTM 2019, feito pela Kantar. É a primeira vez que uma empresa fora do setor de tecnologia lidera o ranking desde 2006, quando a Microsoft detinha a marca mais valiosa do mundo.

A gigante varejista alcançou a marca graças a um crescimento anual de 52% no valor da marca. O ranking mostra a Amazon em primeiro lugar, com US$ 315,5 bilhões em valor de mercado, seguida da Apple (US$ 309,5 bilhões) e Google (US$ 309 bilhões). O Google liderava o ranking desde 2016 e agora cai para a terceira colocação.

Outra novidade do Top10 é o Alibaba, que aparece pela primeira vez à frente da Tencent e é a marca chinesa mais valiosa, ocupando a sétima posição do ranking, logo atrás do Facebook. A empresa fundada por Jack Ma atingiu US$ 131 bilhões em valor de mercado.

Confira a lista completa:

1. Amazon – US$ 315,5 bilhões
2. Apple – US$ 309,5 bilhões
3. Google – US$ 309 bilhões
4. Microsoft – US$ 251,2 bilhões
5. Visa – US$ 177,9 bilhões
6. Facebook – US$ 158,9 bilhões
7. Alibaba – US$ 131,2 bilhões
8. Tencent – US$ 130,8 bilhões
9. McDonald’s – US$ 130,3 bilhões
10. AT&T – US$ 108,3 bilhões

Fonte: portalnovarejo.com.br

Era da conveniência. Coleta em domicílio de encomendas de pessoas físicas sem necessidade de imprimir etiquetas de franqueamento: Novo serviço da DHL na Alemanha [do Grupo Correio da Alemanha: Deutsche Post DHL

Os clientes podem deixar para o entregador DHL fazer a marca de franqueamento on-line para dispositivos móveis na encomenda.
O cliente não tem nenhuma despesa adicional com o novo serviço.
• O cliente pode doravante deixar que o entregador DHL imprima a etiqueta on-line de franqueamento de encomendas.
• O entregador leva o envio franqueado diretamente para a DHL Paket ampliando o serviço “franqueamento de encomendas para dispositivos móveis” e oferecendo aos clientes uma nova opção ainda mais confortável para o franqueamento e o envio de encomendas e pacotes DHL.
Agora o cliente compra pelo aplicativo DHL Paket App ou pelo franqueamento on-line na Internet uma etiqueta de envio para seu objeto e recebe um código QR pelo Smartphone.
Ao invés de imprimir a etiqueta ele mesmo ou tê-la impressa em um ponto de venda da DHL, o cliente mostra o código ao entregador de encomendas DHL. O entregador imprime a etiqueta com base no código QR imediatamente no local [da coleta da encomenda/pacote]. A remessa franqueada é levada pelo entregador que depois de realizar a percorrida de entrega dos objetos a deixa no centro de distribuição para que a remessa seja entregue ao destinatário.
Com isto, o cliente não precisa ter uma impressora própria e dispõe de uma outra alternativa de entrega [da encomenda] em uma loja de encomendas/pacotes, em uma filial ou em um terminal de encomendas DHL, Packstation. O cliente não tem quaisquer despesas adicionais pelo novo serviço.
O franqueamento on-line oferece além disso uma vantagem de preço em relação aos preços dos pontos de venda (filiais) : este é o caso da compra de franqueamento on-line para produtos DHL nacionais. Há uma redução de preço que pode alcançar até 1,50 euro em relação ao preço dos pontos de venda (filiais), DHL loja de encomednas e terminais automáticos de encomendas DHL, Packstation.
Mais informações sobre o franqueamento de encomendas para dispositivos móveis podem ser obtidas no link : <https://dhl.de/mobile-paketmarke>.

Fonte: : <https://www.dpdhl.com/de/presse/pressemitteilungen/2019/neuer-service-ermoeglicht-bequemeren-versand-dhl-paeckchen-und-pakete.html>.

Loggi é o mais novo unicórnio brasileiro

Startup de tecnologia que conecta empresas, consumidores e motofretistas é a oitava do país a ser avaliada em US$ 1 bi, após rodada de investimentos.

A Loggi, empresa paulistana de entregas por moto, acaba de atingir o valor de mercado de 1 bilhão de dólares e se tornar, assim, o oitavo unicórnio brasileiro, após uma rodada de investimentos de 150 milhões de dólares. Os investimentos foram feitos por SoftBank, Microsoft, GGV, Fith Wall e Velt Partners.

São chamados “unicórnios” as startups que atingem o valuation de 1 bilhão de dólares ou mais. O termo surgiu como referência às lendas do Vale do Silício que inspiram os sonhos de empreendedores do mundo todo.

Até agora, outras sete empresas brasileiras haviam chegado lá: 99, iFood, Movile, Nubank, Gympass, Stone e Arco Educação.

Presente em 36 municípios brasileiros, que juntos concentram 35% da população do país, a Loggi é conhecida no trânsito das grandes cidades pelo baú azul das motos usadas em suas entregas. A empresa foi fundada em 2013 pelo francês Fabien Mendez, o CEO, e pelo brasileiro Arthur Debert, Head de Produto. Hoje, ocupa um prédio na Alameda Santos, na região da Avenida Paulista.

O fundo japonês SoftBank, que integra a atual rodada de investimentos, já havia anunciado uma injeção de 111 milhões de dólares na empresa em outubro de 2018.

Com o novo aporte de 150 milhões de dólares, a Loggi investirá prioritariamente em tecnologia. “O foco principal são pessoas. Queremos capacitar mais de 1000 engenheiros nos padrões de qualidade do Vale do Silício, em áreas como inteligência artificial e inteligência de dados”, diz.

A empresa tem hoje aproximadamente 20.000 motofretistas cadastrados na plataforma, que realizam entregas para empresas como Dafiti, Mercado Livre e McDonald’s. A Loggi não é concorrente da paulistana iFood ou da colombiana Rappi, mas parceira de ambas, que usam a rede de colaboradores para atender suas clientelas. Uma das marcas divulgadas é o fato de nenhuma morte no trânsito ter sido registrada durante as entregas.

Fonte: veja.abril.com