‘Corrida maluca’ na logística: quem vai entregar mais rápido?

Uma semana? Um dia? Na mesma hora? Todos os consumidores querem receber o produto o mais rápido possível. E todo lojista quer proporcionar a melhor experiência a seus clientes. O boom de vendas no e-commerce vivenciado no último ano abriu os olhos de muitas companhias para a necessidade de serem reconhecidas como “a mais rápida de todas” ao entregar. Quem se beneficia dessa corrida é o consumidor. Se alguns anos atrás a “guerra” travada por e-commerces era a de quem mais conseguia oferecer o frete grátis, agora ostenta aquele que entregar mais rápido.

A entrega mais rápida, no entanto, é um assunto complexo e delicado, que depende não só da determinação e do investimento das empresas, mas também de uma infraestrutura robusta e bem organizada.

A disputa ficou tão acirrada que em julho deste ano o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) mandou Mercado Livre e Magazine Luiza provarem quem tinha a entrega mais rápida. Ambos os varejistas fizeram propagandas com o slogan. Ao final, o órgão entendeu que o Magalu tinha o direito da glória.

“Sempre que falarmos de logística, vamos nos basear em três pilares principais e que fazem toda a diferença para os clientes: entrega rápida, no prazo prometido (o que é qualidade de serviço) e com o menor custo. E uma coisa é fato: para se fazer logística rápida e barata, é preciso estar próximo ao consumidor. Por isso, transformamos as nossas mais de 1.300 lojas em minicentros de distribuição. É isso que significa oferecer a experiência multicanal para o cliente”, explica Luís Fernando Kfouri, Diretor de Logística do Magalu.

As estratégias da varejista de Franca não ficaram apenas na utilização de lojas físicas como centros de distribuição. A companhia investiu pesado em aquisições desde 2020. Para as entregas ultrarrápidas, o Magazine Luiza venceu a disputa com concorrentes e comprou a Sode (Soldados da Entrega) em julho deste ano, ampliando a sua malha logística com milhares de motos.

Mercado Livre também se movimenta

Não é porque o Conar avaliou que o Magazine Luiza tem direito a se posicionar como o varejista com a entrega mais rápida que o Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, cruzou os braços.

O player segue com sua estratégia de investir alto em logística, com inaugurações de novos centros de distribuição e tecnologia de ponta. “Receber o produto em casa, de forma rápida, é um diferencial importantíssimo para a experiência de compra dos consumidores. Por isso, investimos fortemente na ampliação da nossa malha logística e no desenvolvimento de tecnologias próprias para cada vez mais melhorar os prazos dos envios e a experiência dos nossos milhões de usuários”, conta Luiz Vergueiro, Diretor de Logística do Mercado Livre.

Vergueiro explica como funciona o processo para que o produto chegue o quanto antes na porta da casa do consumidor. Atualmente, as entregas no mesmo dia estão dentro do modelo fulfillment, em que os produtos ficam armazenados em nossos centros de distribuição, e nós somos responsáveis por todo o processo logístico dos nossos vendedores, desde o estoque até a entrega ao consumidor final. Os nossos armazéns fulfillment comportam um grande sortimento de produtos, com mais de dez milhões de itens disponíveis. E toda essa estrutura é gerenciada por nós através de tecnologias desenvolvidas internamente, o que nos dá o controle de cada etapa do processo”.

O marketplace já realiza entregas no mesmo dia da compra em 50 cidades brasileiras, em até um dia para 2.100 cidades e no máximo em dois dias em 4.700 municípios do país. Ou seja, mais de 90% das entregas do Mercado Livre acontecem em até 48 horas.

Agora o normal é entregar no mesmo dia

No fim de julho, a Americanas entrou para o rol das empresas que podem afirmar que dispõem de uma entrega ultrarrápida. A companhia lançou o Americanas Delivery, que permite entregar uma seleção específica de produtos do marketplace em até 30 minutos.

A ação ainda é limitada por algumas categorias – como supermercados, farmácias, restaurantes, presentes, petshops – e cidades do Espírito Santo – Vitória, Serra, Vila Velha e Guarapari – além de Niterói, no Rio de Janeiro, mas tem uma proposta promissora. O desenvolvimento de uma entrega tão rápida só foi possível por causa da Shipp, plataforma de entregas rápidas com a qual a B2W firmou contrato.

A Amazon anunciou no começo de agosto que os membros da assinatura Prime em 50 cidades seriam beneficiados com a entrega no mesmo dia, independentemente do valor da compra. São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e também o Distrito Federal foram os locais beneficiados.

A novidade chegou em um momento em que a fama da Amazon de entregas rápidas começou a ser ofuscada pela aproximação de outros grandes marketplaces que atuam no Brasil, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas. Hoje, os quatro dominam a dianteira nas entregas em boa parte do país.

A entrega Prime gratuita em dois dias já é realidade para 700 cidades brasileiras há algum tempo. A falta de dark stores, ou seja, lojas ou estabelecimentos que funcionem como pequenos centros de distribuição, não parece perturbar a paz da companhia.

Para Mariana Roth, líder da Amazon Prime para o Brasil, que se manifestou na época da divulgação, o essencial é garantir que o anúncio da entrega rápida só seja feito em condições em que o marketplace consiga garantir os prazos prometidos, estratégia que visa à satisfação e melhor experiência do consumidor. Entregar antes do prometido também é visto como uma surpresa bem-vinda pela companhia.

Dark Stores e agências logísticas

Outra ferramenta da entrega rápida que beneficia muito os lojistas que se aproximam da linha de chegada é a dark store. Mesmo não sendo uma regra, o uso de estabelecimentos comerciais ou pequenos centros de distribuição mais próximos do consumidor tem garantido uma experiência mais satisfatória.

Quem usa tal estratégia com êxito é a Magazine Luiza, que utiliza o conceito como um pilar da estratégia omnichannel. Luís Fernando Kfouri, Diretor de Logística do Magalu, explica que é uma forma de oferecer uma experiência mais barata ao consumidor.

“Uma dark store pode funcionar em determinadas regiões para entregar mais rápido, mas, olhando o conjunto todo, não terá a mesma eficiência de uma loja física com conceito multicanal”, alerta, no entanto, o executivo. Segundo ele, para funcionar, a dark store precisa ter sinergia com o resto da operação.

Parte dessa sinergia foi construída pela Magazine Luiza com pesados investimentos em parceiros especializados em entregas. A aquisição da Sode possibilitou à empresa usar inteligência logística para eliminar etapas do processo de acordo com as estruturas de estoque mais próximas, entre elas as dark stores, beneficiando-se também do modelo ship from store.

Já para Luiz Vergueiro, Diretor de Logística do Mercado Livre, as agências logísticas, chamadas de Agências Mercado Livre, ajudam a compor a capilaridade necessária para as entregas mais rápidas longe dos grandes centros de distribuição. Mesmo sem dark stores, o marketplace hoje realiza entregas no mesmo dia para 50 cidades. Quando o assunto é frota própria, as duas empresas parecem ter um posicionamento parecido, sendo que ambas contam com investimentos em transporte próprio e de parceiros.

Kfouri explicou que “é possível ter entregas no mesmo dia sem ter frota própria, só existe o desafio de conseguir equilibrar os três pilares fundamentais e também conseguir escalar para o país todo com qualidade”. Já Vergueiro complementou que “não é necessário ter uma frota própria para realizar entregas no mesmo dia, mas é fundamental contar com parceiros competentes no Brasil inteiro”.

Aplicativos acelerando tudo

Quem também está de olho no crescimento das vendas do e-commerce (e na corrida para as entregas ultrarrápidas) é o GPA. Para tanto, o grupo irá ampliar sua estratégia de estar onde o cliente estiver a fim de reduzir os prazos de entrega. De acordo com um documento apresentado, o cliente que fizer sua compra pelo Clique e Retire poderá retirar seus produtos uma hora após a realização do pedido nas lojas do Extra ou do Pão de Açúcar. No caso da modalidade Express, a entrega é realizada em até duas horas após a confirmação do pagamento. Nos dois casos, além da diminuição do tempo previsto para entrega e retirada, a operação foi ampliada para os domingos.

“Ao longo do segundo trimestre, fizemos significativos avanços na modalidade de entrega rápida, que já representa 33% do total de vendas online no período. Esse sólido desempenho é impulsionado pelas novas parcerias iniciadas no primeiro trimestre deste ano”, completa o documento. Isso foi possível após a ampliação da rede com a inclusão de iFood e B2W/Americanas, em adição a Rappi e Cornershop – esses últimos já operam com o GPA desde o trimestre passado.

O superapp Rappi anunciou o serviço de entregas “Rappi Turbo”. Como o nome sugere, a modalidade promete enviar produtos em até dez minutos. Para cumprir com as entregas, a Rappi hoje opera com 61 dark stores, espalhadas em bairros de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Campinas e Niterói. Até o final do ano, porém, o plano da empresa é chegar a 150 dark stores – tudo para ampliar a cobertura das entregas ultrarrápidas.

O Mercado Livre nunca teve uma ideia central de superapp, mas tem o objetivo de avançar com o propósito de democratizar o comércio e os serviços financeiros por meio do aplicativo. Aproveitando o app e toda a malha logística, o marketplace segue com a premissa de democratizar as entregas – nesse caso, utilizando-se dos envios rápidos (e precisos) para o maior número de cidades do Brasil, e não apenas para os grandes centros. Luiz Vergueiro, Diretor de Logística da empresa no Brasil, afirma que “o objetivo é oferecer, continuamente, produtos e serviços que façam parte da jornada e do dia a dia dos nossos clientes, e atuar no momento certo da compra”.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/corrida-entregar-mais-rapido/

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Loggi inaugura novo megagalpão de R$ 150 milhões para acelerar entregas

Com o novo centro, a expectativa da startup é reduzir em até cinco horas o tempo de entrega na capital paulista – a ideia é que as encomendas na cidade sejam feitas em menos de 24 horas.

Depois de receber um dos maiores cheques do ano entre startups nacionais (US$ 212 milhões, em fevereiro), a Loggi anuncia hoje um novo galpão de entregas que promete agilizar suas operações.

Localizado em Cajamar (SP), o centro é fruto de um investimento de R$ 150 milhões e terá capacidade de processar 1 milhão de pacotes por dia até 2023 – atualmente, a empresa é capaz de processar a metade disso.

Com o novo centro, a expectativa da startup é reduzir em até cinco horas o tempo de entrega na capital paulista – a ideia é que as encomendas na cidade sejam feitas em menos de 24 horas.

“Esse centro foi resultado de muitos anos de pesquisa e de aprendizado de como processar pacotes com mais produtividade e eficiência e melhorando qualidade”, diz ao Estadão o diretor de operações da Loggi, Grégoire Balasko.

Estoque
O entreposto é do tipo cross-docking, no qual não há estocagem de itens, algo comum nos centros de distribuição tradicionais. Neles, os produtos ficam parados nas prateleiras para pronta-entrega. No caso da Loggi, os pacotes são reorganizados assim que chegam no local e enviados para os caminhões da startup, que farão o trajeto de entrega.

O investimento em automação e tecnologia, no entanto, é uma aposta de longo prazo, comenta Priscila. Devido ao alto custo de importação das máquinas, empresas do segmento ainda preferem apostar em mão de obra humana.

Expansão
A Loggi não quer ficar estacionada em Cajamar. A cidade de São João de Meriti (RJ) recebe hoje um novo cross-docking de 18 mil metros quadrados e menos “tecnológico” do que o paulista – o antigo galpão da startup no Estado fluminense, em Cordovil, tinha 2 mil metros quadrados.

Priscila, porém, lembra que os planos de expansão podem esbarrar na economia brasileira. “As empresas de logística sofreram pouco com a pandemia. Existe perspectiva de crescimento, mas isso depende da recuperação do País.”

Fonte : https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2021/11/epoca-negocios-loggi-inaugura-novo-megagalpao-de-r-150-milhoes-para-acelerar-entregas.html

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Fast Shop vai usar tuk tuks para fazer entregas em até 1 hora em São Paulo

Rede de varejo inicia operação focada em sustentabilidade em parceria com a startup Veloo.

A rede de varejo Fast Shop vai começar a usar tuk tuks para fazer entregas na região central da cidade de São Paulo. A operação é realizada em parceria com a startup de logística Veloo. O veículo será usado na entrega de itens de pequeno e médio porte em até uma hora. A expectativa é a de que o formato seja explorado já durante a Black Friday.

Ainda em fase de projeto-piloto, a nova modalidade de delivery da Fast Shop conta com cerca de 100 tuk tuks envelopados para serem usados como plataforma de mídia pela varejista. A empresa destaca que, além de rápidos, os veículos são sustentáveis.

“Cuidar do meio ambiente é parte fundamental dentro da nossa missão de encantar e cuidar dos clientes por toda vida. O olhar para a sustentabilidade estará cada vez mais intrínseco aos nossos negócios”, explica o diretor geral de operações da Fast Shop, Eduardo Salem.

A varejista planeja expandir a nova modalidade de delivery sustentável para outras capitais onde atua já no início de 2022.

Fast Shop vai usar tuk tuks para fazer entregas em até 1 hora em São Paulo

Diferenciais do veículo

O maior diferencial do veículo, que passa a fazer parte da frota de entrega, é o respeito ao meio ambiente. Os veículos elétricos das Veloo têm bateria de lítio 60V 50 Ah, com potência de 3000Wh. Com autonomia de 80 quilômetros, são recarregados em até 6 horas e, por serem elétricos, não emitem CO2, diferentemente dos carros à combustão.

Segundo Cordeiro Junior, CEO da Veloo, a entrega feita em um carro comum, como uma Fiorino, emite cerca de 3.000kg de CO2 ao mês, em 2.500km percorridos. “Se colocarmos na ponta do lápis, quando o tuk tuk for implementado em todas as lojas Fast Shop, será feita uma redução em média de 255 mil toneladas de CO2 por mês, que deixaram de ser lançadas ao meio ambiente”, observa ele.

Outra iniciativa sustentável desenvolvida pela Fast Shop é o programa “De Volta ao Ciclo”, que visa conscientizar o consumidor sobre o descarte consciente de eletrônicos e incentivar a destinação correta desses produtos.

Nessa primeira etapa do projeto, coletores de eletroeletrônicos de pequeno e médio porte, como celulares, micro-ondas, televisores e notebooks, foram disponibilizados em 44 lojas da rede, incluindo as dos shoppings Ibirapuera, Lar Center, Iguatemi, Morumbi, Pátio Paulista e Bourbon Shopping, entre outros.

Ainda como forma de incentivo, a Fast Shop firmou uma parceria com a ISLA Sementes, empresa pioneira na produção de sementes no Brasil, e está distribuindo, para os clientes das lojas Higienópolis, Eldorado, Ibirapuera, Iguatemi SP e Paulista, envelopes de sementes de microverdes. A ação visa contribuir para a conscientização sobre a importância do descarte adequado.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/11/26/fast-shop-vai-usar-tuk-tuks-para-fazer-entregas/

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Logística na Black Friday: como Correios e transportadoras se preparam para a data

Após mais de um ano e meio de pandemia, que resultou no “boom do e-commerce”, a expectativa do mercado é de que esta edição da Black Friday seja a maior de todas. Em 2020, inúmeras lojas surgiram, mas nem todas se sentiram preparadas para tamanho desafio. Agora, chegou a maior prova de fogo anual no setor de comércio eletrônico, com os consumidores mais familiarizados com as compras online.

Como o maior operador logístico do comércio eletrônico do país, os Correios anunciaram sua preparação para a Black Friday. Em evento online, o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, frisou a relevância da data. “A Black Friday tem sido, nos últimos anos, uma experiência exitosa na empresa”, lembrou. “Os Correios estão se preparando há meses para esta data. Nosso objetivo é repetir a boa performance dos últimos anos com o acréscimo da experiência que tivemos. A cada ano, batemos novos recordes”.

Somente neste segundo semestre de 2021, a empresa alcançou o pico na distribuição de encomendas em um único dia, quando foram entregues 2,23 milhões de objetos. A estatal também contabilizou, em novembro, um marco nas postagens: 5 milhões de objetos enviados em um dia. Esses números superam os índices apurados na última Black Friday, segundo a empresa.

Os Correios afirmam que têm dedicado toda sua expertise e capacidade produtiva para acompanhar as demandas do mercado nos últimos dois anos – com destaque às parcerias com pequenos, médios e grandes empreendedores que viram no e-commerce a oportunidade de continuar e ampliar seus negócios na pandemia.

Preparação para a Black Friday

De acordo com a estatal, os Correios têm investido cada vez mais no aumento da qualidade operacional e capacidade logística, com objetivo de absorver o pico da demanda previsto para as datas promocionais de fim de ano, sem ampliar o prazo das entregas.

Diversas ações foram implementadas para atender às expectativas de crescimento do comércio eletrônico nesse período. “O engajamento é total em todas as áreas e etapas do processo logístico da empresa. Além disso, a estatal oferece soluções formatadas especialmente para o comércio eletrônico”, afirma a empresa em nota.

“Os Correios têm a liderança da logística do e-commerce no Brasil e estão sempre aprimorando os seus serviços. É isso que garantimos para a Black Friday 2021: estamos prontos e com a atenção plenamente voltada para entregar a melhor experiência aos clientes”, ressaltou o diretor de Negócios dos Correios, Alex do Nascimento.

O diretor de Operações da empresa, Carlos Henrique de Luca Ribeiro, destacou ainda os investimentos feitos na renovação da frota da empresa e na modernização da operação. “Estamos realizando uma nova onda de automação de processos na empresa. Vamos automatizar mais 9 centros de tratamento e estamos comprando máquinas muito mais modernas, inclusive específicas para atender os centros de tratamento internacionais”, salientou.

O aumento da capacidade da carga aérea para chegar mais rapidamente nas regiões Norte e Nordeste também é uma das apostas da empresa. “Seremos o único operador logístico do Brasil a oferecer prazo expresso para a maioria dos estados do Norte e Nordeste”, afirmou o diretor de Operações.

Eco-delivery e locker

Os Correios são o maior pilar logístico do país, mas as transportadoras privadas ganham cada vez mais espaço e também precisam se preparar para a época da Black Friday. A Jadlog, por exemplo, espera realizar cerca de 30% a mais de entregas do que na edição do ano passado. Já a DHL Express, estima entregar 55% a mais de encomendas.

A Jadlog desenvolveu um plano estratégico para a Black Friday que contemplam iniciativas como a operação 24 horas por 7 dias da semana, um maior número de entregadores, equipe adicional para as diferentes frentes operacionais, espaço ampliado para triagem de cargas e distribuição, entre outros pontos.

Para esta edição, a empresa vai atuar pela primeira vez no Brasil com o Predict, serviço que envia mensagens via SMS avisando o e-shopper sobre o horário de entrega de sua encomenda. O serviço pode ajudar a elevar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega e melhorar o processo, adicionando conveniência e previsibilidade às compras online.

Além do delivery, a Jadlog também oferece o serviço Pick Up, que permite a retirada da mercadoria em cerca de 3 mil pontos parceiros da empresa, incluindo a parceria com a Clique e Retire que conta com 150 lockers entre Rio de Janeiro e São Paulo, bem como lojas de conveniência, cafeterias e revendas de eletroeletrônicos.

De acordo com a transportadora, essa opção também reduz significativamente o insucesso de entrega e os custos logísticos para os embarcadores e os consumidores finais, já que é, em média, 20% mais barata que a entrega domiciliar. A Jadlog atende mais de 40 mil clientes no Brasil. Desse total, cerca de 60% são PMEs (pequenas e médias empresas).

Outra transportadora, a DHL Express Brasil, está se preparando desde o início do ano para o dia 26 de novembro. “[Queremos] evitar ter grandes gargalos que pudessem impactar nosso business e de nossos clientes. E, com este foco, montamos planos de suporte a este momento em todas as áreas”, conta Ana Paula Emmerich, E-commerce and Sales Development Manager & Sales Training da DHL Express Brasil.

Para esta edição, a transportadora investiu em eco-delivery, que são entregas ecológicas através de carros e scooters elétricas. “Além disso, contamos com operações customizadas atendendo a específicos nichos e empresas com entregas no mesmo dia e aos finais de semana e envio para lockers.

Atualmente, o prazo mínimo de entrega da DHL Express é de 1 dia útil e máximo de até 5 dias úteis. As PMEs representam 70% da base total de clientes da transportadora.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/logistica-black-friday-correios/

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A Logística da Black Friday – Correios Adotam Novas Medidas para Atender Demanda do E-commerce

No período que antecede a Black Friday, os Correios se reestruturaram para suportar o aumento de encomendas dos lojistas virtuais. Com exclusividade ao Jornal Giro News, Alex do Nascimento, Diretor de Negócios da estatal, revela que foi implementado um conjunto de medidas, visando oferecer atendimento adequado às necessidades do mercado. “Podemos destacar a ampliação da capacidade produtiva das unidades de atendimento, tratamento e distribuição; o aumento de equipes; o aporte adicional nas linhas de transporte; a fixação dos prazos de entrega; a oferta do prazo D+1 para o SEDEX em mais de 2.200 trechos; a disponibilidade de entrega no mesmo dia para a cidade de São Paulo e áreas de abrangência; e a implantação do tratamento de indenizações automáticas por atraso.”

Período de Vendas Ampliado
  Na percepção do diretor, cada vez mais, o varejo online tem procurado estender o período de vendas da Black Friday. “Com isso, a operação logística precisa estar pronta para responder às flutuações de demanda rapidamente. Foi com este pensamento que os Correios lançaram oficialmente sua campanha da Black Friday em 5 de novembro.” Outras tendências que ganharam força desde a última edição foram as compras por dispositivo móvel e os novos formatos de interação, como o live commerce. “Desde 2020, com a mudança no comportamento de consumo da população, fruto da aceleração da transformação digital, o mercado virtual observou um aumento exponencial de novos clientes”, analisa Alex.

Interiorização do E-commerce
  Segundo uma pesquisa do Facebook, o frete é o principal fator de decisão no momento da compra para 54% dos consumidores. Para atender à esta demanda, a “interiorização do e-commerce” é um movimento que vem gerando expressivos investimentos, afirma o diretor. “O e-commerce sai dos grandes centros urbanos e se direciona para o restante do país com a abertura de centros de distribuição em locais longínquos, para que o cliente, ao adquirir um produto, espere cada vez menos para tê-lo em casa.” As lojas físicas também se transformaram em pequenos hubs logísticos. De acordo com o diretor, neste cenário, as 6 mil agências dos Correios focam em oferecer apoio aos vendedores e compradores, na postagem e coleta dos produtos.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/a-logistica-da-black-friday-66266/

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Por dentro das operações da Amazon no Brasil durante a Black Friday

A Black Friday já se consolidou como importante data comercial no Brasil há alguns anos, mas, em 2020, atingiu seu pico no país. Olhando especificamente para o e-commerce, o faturamento cresceu 68% em relação ao ano anterior, gerando um montante de 126,3 bilhões de reais, segundo estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Neotrust|Compre&Confie.

Para 2021, um ano em que a vacinação avançou, restrições foram relaxadas e o aumento de juros é uma realidade, ambas ainda projetam crescimento de vendas, apesar de mais tímido em relação ao ano anterior, de 34%. As perspectivas otimistas são compartilhadas por grandes companhias do setor, que reforçaram os investimentos no Brasil neste ano, de olho no período aquecido de compras. E é claro que a Amazon também busca o seu quinhão dentro do país.

Em novembro, a companhia fundada por Jeff Bezos anunciou a contratação de 5,5 mil pessoas de forma temporária para atender à demanda gerada pela tradicional sexta-feira de descontos. Serão 3.100 vagas para São Paulo, 370 em Minas Gerais, 700 no Rio de Janeiro, 660 no Rio Grande do Sul, 570 no Nordeste, 200 no Ceará, 300 em Pernambuco e 100 no Distrito Federal. Os funcionários devem se somar aos 6,3 mil efetivos que já fazem parte do quadro de funcionários da companhia, sendo que uma pequena porcentagem deles deve ser absorvida após o período de festas. Tudo depende das vendas no período e da necessidade de cada centro de distribuição, segundo a companhia.

Para minimizar o risco de contaminação por covid-19 com o crescimento tão grande do quadro de funcionários em pouco tempo, a companhia se preparou ao longo do ano e  implantou mais de 150 processos. Entre eles, está o uso de álcool em gel e o incentivo ao distanciamento com o apoio de tecnologia: câmeras especiais monitoram a aproximação de pessoas e emitem um alerta quando elas estão a menos de dois metros uma da outra. Quem é efetivo, já está acostumado com os protocolos, o que deve ajudar novos colaboradores a se integrarem sem aumentar os índices de transmissão da doença no fim de ano dentro dos galpões.

Estrategicamente, é possível perceber que esse é apenas o passo final de um plano construído pela companhia para conseguir atender à demanda dos consumidores pelos produtos em promoção no fim de ano. Em 2021, a companhia inaugurou quatro novos centros de distribuição no país, nas cidades de São João de Meriti (RJ), Cabo de Santo Agostinho (PE), Itaitinga (CE) e Cajamar (SP). Ao todo, são doze centros como esses no Brasil, sendo que o primeiro deles foi inaugurado em 2019. Um ritmo que acompanhou a evolução do próprio e-commerce no país dentro desse período, mesmo o setor representando pouco mais de 10% das vendas do varejo.

Com os novos centros, criados a partir de estudos de vendas dentro da Amazon, a companhia consegue aumentar as chances de que os produtos comprados cheguem em menos tempo aos clientes. Além de reforçar a competição contra as empresas nacionais. Dois pontos fundamentais nessa época do ano, em que consumidores tendem a aproveitar os descontos para garantir compras de Natal. Hoje, a Amazon prioriza a entrega em até dois dias para 700 cidades em todo o país, sendo que em 50 delas é possível receber os produtos no mesmo dia. As entregas são gratuitas para membros do Prime, assinatura de R$ 9,90 ao mês que garante, além disso, acesso ao streaming da companhia.

A EXAME visitou o centro de distribuição (CD) próximo a São Paulo, em que trabalham cerca de 250 colaboradores de forma fixa, número que deve subir para 700 na Black Friday e que deve permanecer em 350 após a data de descontos. Nos 57 mil metros quadrados do galpão, é possível notar que há espaços de sobra nas prateleiras em que os produtos são armazenados, bem como locais sem nenhum tipo de equipamento ou produto. “São espaços que reservamos para expandir rapidamente em datas de pico durante o ano. Dessa forma, garantimos maior eficiência no menor tempo”, diz Juliano Marcelino, gerente de operações do GRU8, o CD de Cajamar.

A operação no local funciona como fulfillment, ou seja, não é usada para armazenar os produtos vendidos pela operação de varejo da Amazon, mas sim dos vendedores que utilizam o marketplace. É possível encontrar de tudo: cosméticos, roupas, brinquedos, produtos para casa, alimentos, bebidas alcoólicas, perfumes e mais. A quantidade máxima de armazenamento depende do giro das vendas no período, o que impossibilita precisão em um número.

Por lá, cada um dos produtos é agrupado de acordo com critérios definidos pela empresa: as prateleiras de papelão guardam a maior parte dos itens, enquanto as de plástico são dedicadas exclusivamente ao armazenamento de comida (de humanos e de pets). Uma sala especial guarda os objetos frágeis e uma outra seção guarda os aerossóis, para que, em caso de vazamento, sejam rapidamente dissipados no ar.

Ao estar mais perto dos consumidores, a companhia resolve uma das principais queixas registradas no varejo digital de forma quase homogênea: a demora na entrega. Além disso, torna o frete mais barato para a própria operação, em um período de alta no preço dos combustíveis, já que há maior possibilidade de diversificação de veículos utilizados. Hoje, entregas feitas pela Amazon podem ser realizadas com carros e até motos em alguns casos. Tudo em nome da eficiência — que a companhia busca reforçar na Black Friday.

Questionado a respeito das dificuldades logísticas no país, Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon, não se intimida com o que o país tem a oferecer. “Estou há sete anos na Amazon e vi que, com a tecnologia adequada, é possível operar em qualquer parte do mundo. No Brasil, é necessário trazer esses avanços de forma totalmente customizada, não é apenas um plug and play, por mais importante que um novo componente ou uma nova plataforma seja. Esses problemas não são empecilhos para entregar uma boa velocidade de entrega”, diz.

A briga pelo cliente

Ampliando o foco para o setor, concorrentes também aproveitaram para reforçar a logística no tradicional período de descontos. Dados do Mercado Pago mostram que o custo do frete lidera os motivos que levam consumidores a desistir de compras on-line, seguidos pelo prazo de entrega, que corresponde a 16% dos abandonos de “carrinho”. De olho nisso, o Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, anunciou em setembro que iria investir cerca de 5 bilhões de reais no país, sendo a maior parte dos investimentos destinados à logística.

Hoje, 50 cidades já têm entrega no mesmo dia, 2,1 mil contam com entrega em um dia e 4,7 mil em até dois dias. Este mês, o Mercado Livre anunciou, inclusive, a inauguração de um novo CD com logística especial para TVs de mais de 50 polegadas e itens de linha branca, para facilitar a entrega de produtos durante a Black Friday. Ao todo, a companhia tem 8 CDs de fulfillment no Brasil.

Outro gigante do e-commerce, o AliExpress, anunciou em outubro que vai aumentar a quantidade de voos para o Brasil para atender à demanda de consumidores durante a Black Friday. São cerca de cinco voos semanais da China para o Brasil em condições normais e, nesse período, serão seis. Além das entregas, a companhia também consegue tornar a devolução de produtos mais confortável no período, diminuindo a quantidade de produtos que têm de ser enviados para a China.

Do lado nacional, Magalu e Americanas também reforçaram a logística durante o ano, mesmo em meio ao cenário macroeconômico desfavorável. A companhia fundada por Luiza Trajano também realizou contratações para o período, sendo que 300 foram somente para o CD de Louveira, e Americanas vai abrir vagas nos 25 centros de distribuição da companhia em todo o país, que atendem tanto à operação física quanto online, sendo que dois deles foram inaugurados em 2021 — e a empresa já mira aumentar a participação das entregas em até 24 horas, que representam 51% do total.

De olho em driblar o cenário macroeconômico de aumento de juros, câmbio nas alturas e consequente restrição de consumo — alguns dos principais desafios para as companhias do setor em 2021 — a companhia fundada por Jeff Bezos antecipou as promoções de Black Friday. oferecendo descontos de até 60% de 19 a 29 de novembro em todas as categorias dentro do site — especialmente produtos eletrônicos, que tendem a entrar no maior pico de buscas do período. Um levantamento feito recentemente pelo Google mostrou que os celulares continuam no topo de buscas para a Black Friday em 2021. Novamente, movimentos similares foram feitos pela concorrentes, tanto nacionais quanto internacionais.

A Amazon não divulga projeções de venda para o período, mas estabelece que está “com foco total no cliente” não só na data, mas durante o ano todo. “Temos um inventário de mais de 40 milhões de produtos, que já estão posicionados de acordo com a demanda de cada região. Trata-se de um processo contínuo, que tem início a partir do momento que o cliente entra no nosso site e busca por um produto. Conseguimos rastrear de onde isso vem e administrar o nosso sortimento”, diz Ricardo.

O executivo afirma que a Amazon já tem outros planos para aperfeiçoar as operações da empresa no país, que devem ser implantados ainda em 2022. Sem dizer exatamente quais serão as modificações, ele dá três direções sobre o que a companhia deve fazer.

“Não é necessário ter consultoria para descobrir o que precisa ser feito. Consumidores sempre querem mais seleção de produtos, mais cores de tamanhos e mais produtos ao comprarem online. O segundo ponto é conveniência, receber da forma que quiser, com a maior comodidade possível, se necessário indo buscar encomendas em espaços dedicados a isso que não sejam necessariamente a casa das pessoas. A terceira é o melhor negócio, ou seja, a melhor qualidade pelo preço ideal”, diz. E reforça: mesmo há nove anos no Brasil, a companhia está no “dia um” do crescimento que quer atingir. A Black Friday é só mais um passo em direção ao plano de longo prazo. Uma coisa é certa: competição não vai faltar.

Fonte : https://exame.com/negocios/por-dentro-das-operacoes-da-amazon-no-brasil-durante-a-black-friday/

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Corrida pela logística no e-commerce

Entenda como a logística poderá definir o vencedor do e-commerce no Brasil

Se formos listar os hábitos adquiridos pela população no período de pandemia, com certeza colocaremos a prática de fazer compras online. No ano de 2020, as vendas do e-commerce no Brasil bateram a marca dos R$ 87,4 bilhões, alta de 41% em relação a 2019 e um recorde para o segmento, segundo levantamento da Ebit Nielsen. Para as grandes varejistas, o novo costume adquirido foi uma oportunidade de expandir a participação no mercado. Não apenas porque estavam bem posicionadas digitalmente, mas porque conseguiram preparar sua logística.

Esperar mais de uma semana para receber uma encomenda feita pela internet muitas vezes já não é um prazo aceitável. As grandes varejistas do país iniciaram uma verdadeira guerra pela entrega ultra rápida e chegam a estabelecer prazos de até uma hora em grandes centros. É o caso do Magazine Luiza (MGLU3), que estabeleceu esse tempo de entrega em 11 cidades do país – São Paulo, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza, Maceió, Aracaju, João Pessoa e Teresina – para produtos de até 6kg.

Para alcançar prazos de entrega cada vez menores, as grandes companhias precisaram investir em centros de distribuição (CDs). Nesta terça-feira (16), o Mercado Livre (MELI34) inaugurou o seu sétimo CD no Brasil, este último – localizado em Franco Rocha/SP – será focado em produtos de linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar) e televisores acima de 50 polegadas, já pensando na estratégia de Black Friday que ocorre no final do mês.

Outro método para facilitar a logística é o uso de lojas físicas como minicentros de distribuição, vantagens do Magazine Luiza, Americanas e Via (VIIA3). O Magalu, por exemplo, inaugurou apenas em julho deste ano os seus primeiros pontos físicos na cidade do Rio de Janeiro. Após anos de ausência na capital fluminense justificando a falta de segurança, a companhia mudou de ideia para poder ampliar o atendimento ao e-commerce.

A ideia destes centros de distribuição é prestar também o serviço completo de logística, chamado de fullfillment – muito utilizado nos Estados Unidos pela Amazon (AMZO34) e importado para o Brasil. Basicamente, são operações exclusivas para o atendimento de pedidos de e-commerce e suas respectivas devoluções e que possuem níveis de estoques de curto prazo. Além disso, são armazenados os produtos vendidos pelos sellers das varejistas, aqueles vendedores independentes que utilizam das suas plataformas de marketplace.

Em 2017, entrevistei o Stelleo Tolda, presidente e um dos co-fundadores do Mercado Livre. Na época, a companhia já tinha o foco de vender a logística e armazenamento para seus sellers. Desde então, a estratégia se refinou e o Meli está bem à frente dos concorrentes nesse quesito.

A evolução do varejo brasileiro só tem a acrescentar a nossa economia, tanto para os consumidores, quanto para quem está neste mercado. Em um ano, o segmento de serviços de entrega e logística criou mais de 88 mil postos de trabalho no Brasil. Quem vai ser o grande vencedor do e-commerce brasileiro ainda não se sabe, mas certamente uma boa logística é fundamental para a empresa que tiver esse objetivo.

Gian Kojikovski é diretor e sócio da Suno e escreve sobre negócios, marketing, política e finanças. Tem passagem pelas redações de Veja e Exame e é vencedor do Prêmio CNI de Jornalismo de 2016 na categoria especial de Inovação e finalista do Citi Journalistic Excellence Award de 2018.

Fonte: https://www.suno.com.br/noticias/colunas/gian/corrida-logistica-e-commerce/

Fonte : Suno Notícias

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Mercado Livre Inaugura 1º Centro de Distribuição Para Itens de Grande Porte

Mercado Livre acaba de anunciar a abertura do 1º centro de distribuição voltado para o armazenamento de produtos de grande porte. Agora, televisores acima de 50 polegadas e itens de linha branca como fogões, fornos, geladeira e máquinas de lavar serão mantidos em um local completamente novo.

Segundo a companhia, a inauguração do espaço logístico é o resultado do investimento de R$ 10 bilhões para as operações de negócio no Brasil em 2021. Veja os detalhes nos próximos tópicos..

Site Mercado Livre Foca em Reduzir Prazo de Entrega dos Produtos de Grande Porte

O novo centro de distribuição do Mercado Livre, que tem 800 mil m², está localizado na Grande São Paulo, em Franco da Rocha. Em média, 200 mil produtos devem ser armazenados no espaço e 300 vagas de emprego foram abertas.

O novo espaço representa os planos para agilizar a operação logística dos produtos de grande porte. Uma das iniciativas nesse sentido é reduzir o prazo de entrega de 3 a 10 dias para 1 dia, nas redondezas da capital paulista. E oferecer o agendamento do horário de recebimento desse tipo de mercadoria…

Para atingir esses objetivos, o Mercado Livre comprou itens de fabricantes, uma medida que não é tão comum nos produtos de ticket médio alto. De acordo com Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre, o consumidor terá uma outra experiência de compra:

Até agora, nosso cliente comprava o fogão ou a geladeira diretamente do fabricante, que tem uma logística voltada para as redes de lojas que os revendem. Agora, ele terá com os itens grandes a mesma experiência que encontra nos produtos pequenos e médios”, afirma o executivo.

Na prática, a varejista não costuma comprar produtos de fabricantes para evitar a imobilização de capital fora do segmento de tecnologia, que é o principal do Mercado Livre…

Assim, é seguro dizer que a exceção é algo bem estratégico, tendo em vista que a categoria de Eletrônicos e Eletrodomésticos está entre as tendências do Ecommerce para 2022, segundo a pesquisa recente Market Review feita pela Opinion Box.

Centro de Distribuição do Marketplace Conta com Tecnologia de Ponta

De acordo com Luiz Augusto Vergueiro, diretor de operações do Mercado Livre, o centro de distribuição terá desde prateleiras e empilhadeiras especiais a equipes treinadas no transporte e na montagem.

Apesar da inauguração acontecer em novembro, os investimentos no espaço logístico começaram a ser feitos em junho deste ano, como as compras de televisores e produtos de linha branca…

Isto é, projetos colocados em prática com antecedência para que os consumidores encontrem todos os produtos que precisam no Mercado Livre. Inclusive, itens que certamente farão parte dos descontos de até 70% concedidos durante a Black Friday 2021 no marketplace…

Em relação ao evento de ofertas, um estudo desenvolvido pela Neotrust aponta que 49% dos consumidores pensam em comprar eletroeletrônicos e 31%, eletrodomésticos. Ou seja, algo que faz total sentido com a ação do Mercado Livre em apostar em uma categoria que está em alta.

Sendo assim, a inauguração do espaço logístico representa a determinação da companhia mais valiosa da América Latina em alcançar números ainda mais expressivos durante a Black Friday

E, ao mesmo tempo, em ficar à frente de grandes varejistas como Magazine Luiza e Via, que são companhias consolidadas no que diz respeito à comercialização de eletrodomésticos e eletrônicos no país.

Fonte: https://ecommercedesucesso.com.br/mercado-livre-cd-itens-grande-porte/

Fonte : Ecommerce de Sucesso

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