Maioria dos brasileiros prefere consumir em marketplace

Os marketplaces são o principal canal utilizado por consumidores que realizam compras on-line. A informação integra o estudo “Jornada de Compra do Consumidor Omnichannel – varejo de moda (roupas, calçados e acessórios)”, promovido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), em parceria com o Instituto Qualibest, a fim de investigar o comportamento do consumidor no pós-pandemia.

Segundo a pesquisa, 98% dos consumidores ouvidos pesquisam antes de comprar itens de moda. Dentre os entrevistados, 40% têm o hábito de pesquisar antes de comprar acessórios, calçados e peças de vestuário em sites de busca, seguido por 22% em marketplaces.

Paralelamente, uma pesquisa realizada pela All in, em parceria com Opinion Box e Americanas Advertising, revelou que quase metade (47%) dos consumidores brasileiros confiam mais em marketplaces do que em ferramentas de buscas, como Google e Yahoo. A análise investigou a experiência de compra em marketplaces e o comportamento do consumidor durante a Black Friday e a Cyber Monday, realizadas em novembro de 2022.

Segundo o levantamento, os marketplaces foram citados pelos consumidores por conta de elementos como: fácil acesso a produtos, confiança em melhores preços, entrega e boa reputação. Outro detalhe é que 32% dos consumidores citaram a confiança na política de cancelamento, troca e devolução oferecida por marketplaces como um ponto positivo.

Resultado disso, os marketplaces já representam mais de 78% de todo o mercado do e-commerce, de acordo com informações presentes na 42ª edição do Webshoppers, elaborado pela Ebit|Nielsen em parceria com a Elo.

Para Rodrigo Cardoso, CEO da Lab2U – agência e consultoria em gestão para marketplaces -, os dados demonstram que os marketplaces têm ganhado força em todo o mundo nos últimos anos, e no Brasil não seria diferente: “As pessoas começaram a usar a internet e se sentiram mais confiantes na hora de fazer suas compras on-line. A propósito, as redes sociais ajudaram nesse impacto devido a popularização dos benefícios”.

De fato, 67% dos usuários do Instagram no Brasil seguem algum influenciador digital, 55% já fizeram uma compra depois que um produto ou serviço foi indicado – ou utilizado – por um influencer, de acordo com uma pesquisa realizada pela Opinion Box. O estudo também mostra que 18,5% dos entrevistados já foram influenciados durante seu processo de decisão de compra.

Cardoso explica que a experiência do cliente foi se aprimorando assim que os marketplaces se tornaram uma fonte de pesquisa e comparação de diversos produtos. “Os brasileiros perceberam que no comércio eletrônico é possível conferir avaliações e falar com a loja, além de ter várias formas de pagamento”.

Além disso, prossegue, um dos elementos que mais gera interesse na modalidade é a entrega do produto: “As pessoas estão cada vez mais priorizando a rapidez com que o pedido chega, e os marketplaces oferecem opções para que essa entrega se torne rápida e eficaz”.

Com efeito, 7 a cada 10 (73%) usuários esperam entregas ultrarrápidas para suas compras realizadas no ambiente virtual, segundo um estudo publicado pelo Capterra, plataforma de comparação de softwares, divulgado pelo jornal Gazeta do Povo.

Para Giovana Lima, integrante do departamento de marketing da Lab2U, um dos principais fatores que impulsionaram o varejo digital no país foi a mudança de comportamento dos consumidores, que enfrentaram os receios em compras on-line e se adaptaram com a nova realidade do isolamento.

“Com a adesão ao comércio eletrônico, os consumidores perceberam a praticidade de escolher entre várias opções de produtos, que permite a comparação de preços, além de receber a compra em casa, com rapidez na entrega”, afirma.

Lima também destaca que a maioria das pessoas gostaram do novo modelo de consumo e permanecem comprando on-line, o que fez com que a experiência do consumidor se intensificasse ainda mais no pós-pandemia.

Amazon estreia serviço de entregas aéreas na Índia a fim de aumentar sua operação logística

Para contribuir com as entregas da companhia na Índia, a Amazon anunciou que o país agora contará com uma pequena frota de aviões de carga. Desde 2016 atuando no setor das companhias aéreas, o marketplace já disponibilizou duas aeronaves para esse início das operações: são dois Boeing 737- 800 da companhia Quikjet Cargo Airlines, que a princípio entregarão em Hyderabad, Delhi e Mumbai.

Na inauguração do novo serviço, no último dia 23/01, Akhil Saxena, vice-presidente de atendimento ao cliente da Amazon, afirmou: “O lançamento apoiará mais de 1,1 milhão de vendedores no país, permitindo um grande crescimento de negócios auxiliares, como transporte e aviação, e gerando inúmeras oportunidades de trabalho”.

Entregas cada vez mais rápidas
Por ora, a Amazon diz que o Prime Air passará por uma bateria de testes neste primeiro momento. No entanto, o objetivo será realizar entregas no período de 1 hora após o pedido ter sido feito.

Hoje, a Amazon Índia possui centros de atendimento em 15 estados, fornecendo 43 milhões de pés cúbicos de espaço de armazenamento para o estoque do vendedor. Existem centros de classificação em 19 estados, com uma área de processamento de quase 2,3 milhões de pés quadrados.

Carrefour e Mercado Livre se unem para ganhar espaço nos mercados online

O mercado de compras online de supermercados tem ganhado força no Brasil. E para entrar de vez neste segmento o Carrefour Brasil se uniu ao Mercado Livre para criar uma série de prateleiras. A informação foi confirmada pelo portal NeoFeed, onde o grupo francês será responsável por toda a parte alimentícia. Já todo o processo – do armazenamento e separação dos itens até as entregas na última milha – estará a cargo do Mercado Livre.

“Essa é a categoria menos madura e, por consequência, a de maior potencial no e-commerce”, afirmou Kael Lourenço, diretor de marketplace do Mercado Livre, ao NeoFeed. “Com essa parceria, nós saímos na frente ao conciliar o nosso nível de serviço com o sortimento e a força da marca do Carrefour.”

Diretor sênior de serviços digitais e comerciais do Carrefour Brasil, Alexandre Gyurkovits reforçou: “Mesmo entre o cliente nativo digital, ainda não existe uma cultura tão agressiva para produtos alimentares”, disse. “O que estamos fazendo é tentar contribuir para mudar essa cultura.”

Esta será a primeira experiência do Mercado Livre de vendas por geolocalização. Haverá centros de distribuição inicialmente nas regiões sudeste, norte e centro-oeste. Um dos pontos de partida será o CD em Cajamar (SP), instalado em uma área de 110 mil metros quadrados. Ainda neste ano, as regiões Nordeste e Sul devem ser adicionadas a esse mapa da parceria.

300 produtos inicialmente
Carrefour e Mercado Livre devem trabalhar com 300 produtos inicialmente, incluindo alimentos, bebidas, cuidados pessoais, higiene, limpeza e infantil. Entretanto, ao menos nessa primeira fase, os produtos perecíveis, um dos grandes desafios para escalar esse segmento, não farão parte do pacote.

Um dos grandes destaques será a desobrigação de um valor mínimo de pedido, ao contrário dos concorrentes. Portanto, poderá adquirir um único item com valor baixo.

De olho nessa tendência, o Carrefour também está presente em parceiros como Magazine Luiza, Via, iFood e Rappi. Em outra iniciativa recente, o grupo fechou uma parceria com a Cornershop para entregas em 15 minutos, começando por São Paulo.

Mercado Livre e Carrefour podem aproveitar uma brecha que a Americanas, que está em processo de falência. Vale lembrar que eles adquiriram o supermercado Now e o hortifruti Natural da Terra.

Gigantes do e-commerce investem bilhões em entregas rápidas

Há muito tempo empresas investem tempo e dinheiro visando intensificar o dinamismo de suas operações, a fim de atingir novos resultados e consequentemente oferecer uma nova experiência ao cliente final. Existe uma máxima do universo corporativo que tenta englobar essas ondas de “inovação”, que assolam o “business class”, dizemos que a roda acaba de ser inventada, quando de tempos em tempos recondicionam práticas já usuais para vende-las com uma nova roupagem.

Existe atualmente um movimento crescente no setor de produtos e serviços, que dominou espaços poucos explorados. A oferta de agilidade para entrega e realização de processos, se mostrou a grande inovação nos últimos anos, em especial, a partir de 2017.

Só o Mercado Livre em 2022, investiu 17 bilhões de reais no Brasil, em 2021 esse investimento foi 10 bilhões, a empresa encontro uma fatia de público, que além da preferência em comprar produtos sem sair de casa, está disposta a pagar mais por agilidade na entrega, em alguns casos pagam a mais para receber no mesmo dia. Objetivando diminuir prazos de entrega, a empresa precisou aumentar o efetivo de carros e profissionais, além de fretar um avião para uso exclusivo e embarcar cargas em aviões comerciais para dar conta de realizar todas entregas no prazo.

Outra gigante do varejo que aderiu aos mínimos prazos, foi a Magalu, (antiga Magazine Luíza). A rede além de investir agressivamente em marketing para ampliar o alcance de público, decidiu disputar agilidade com empresas que veem uma oportunidade de ganho, oferecendo o mesmo benefício, a empresa possui lojas em todo o país e utiliza a vantagem do estoque local para atender com agilidade seus clientes.

Para compras internacionais não é diferente, hoje em dia não existe esperar dois ou três meses para receber compras feitas em sites chineses ou americanos, o comercio exterior desenvolveu nos últimos anos, ferramentas que agilizam o processo de importação e exportação, essa redução significativa de prazos atrai muitos compradores, que as vezes optam pelo vantajoso valor de itens vendidos lá fora em escala de varejo.

A redução de prazos e burocracia também chama a atenção de importadores brasileiros, o processo de importação no Brasil, sempre foi muito custoso e com dificuldades que não vemos em outros países, contudo as inovações tecnológicas e investimentos da iniciativa privada, otimizam constantemente esse processo. Atualmente a Consultoria de importação China Link Trading, oferece para seus clientes serviços inovadores e exclusivos no Brasil, Soucing e inspeção de qualidade em fábricas chinesas dentro de 36 horas úteis, compreendendo uma cadeia de otimização que estimula as entregas ultra rápidas e uma série de vantagens para o consumidor final e lucro para os empresários.

Lembrando, é claro! Que, só existe entregas nacionais em 24 horas, porquê no inicio do processo, importadoras trabalham para reduzir prazos, custos e agilizar processos. O Brasil possui uma dezena de datas sazonais e planejamento é indispensável na hora de importar para atender essas demandas extremamente específicas, por isso destacamos que é prudente importar com uma consultoria séria e com anos de atuação e bons relacionamentos no mercado, busque por quem entende de importações da China.

FedEx tem retração no lucro e receita no 2º tri fiscal

Empresa vem sofrendo com queda na demanda.

A FedEx registrou lucro líquido de US$ 788 milhões no segundo trimestre fiscal, queda de 24,5% na comparação anual. A companhia de logística somou receitas de US$ 22,8 bilhões entre setembro e novembro, queda de 2,81% sobre o mesmo período de 2021.
“O time da FedEx trabalhou com urgência para fazer progresso rápido em nosso processo de transformação enquanto navegamos um cenário de demanda reduzida”, diz Raj Subramaniam, diretor-presidente da FedEx, em nota.
O executivo afirma que os resultados superaram as expectativas da empresa, impulsionados pela boa execução do plano estratégico e de redução de custos, mas pressionado pela continuidade na fraqueza na demanda por serviços.
O lucro superou a estimativa do mercado de US$ 720,5 milhões, de acordo com analistas ouvidos pela agência FactSet. As receitas abaixo da projeção de US$ 22,8 bilhões.
A companhia destaca que as receitas do FedEx Express, serviço de entregas global, tiveram queda de 64% no lucro operacional, com menores volumes, parcialmente compensado por um maior rendimento por pacote após reajustes de preços.
Há pouco, as ações da FedEx tinham alta de 3,44% no pós-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse).

Shopee fecha acordo com GPA, Dia e Oba; plataforma responderá por entregas

Foco da Shopee serão os itens de supermercado não perecíveis que incluem as categorias alimentos e bebidas, cuidados com a casa, itens para “pet” e de higiene pessoal.

A Shopee começa a vender, a partir desta terça-feira (6), produtos de grandes supermercadistas, numa tentativa de ampliar tráfego de clientes e recorrência na compra em sua plataforma no país. O movimento acontece num período em que ações comerciais de concorrentes no digital dão sinais de ter perdido certo fôlego, em comparação com a agressividade vista na categoria de alimentos em 2020 e parte de 2021.
Acordos foram fechados com o GPA (bandeira Pão de Açúcar), Dia e Oba Hortifruti, que integram esse primeiro lote inicial de redes parceiras do grupo. A entrega das mercadorias será feita pela própria plataforma, por meio de seus transportadores logísticos, mas ela não detalha prazos ou a sua estratégia de logística e distribuição.

A empresa tem ampliado o número de centros de distribuição e pontos de armazenagem rápida no país desde 2020, porém ainda estão em volume menor do que Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas, líderes nesse mercado alimentar digital, atrás de Carrefour e GPA. Essa questão tem peso porque é decisiva na hora da compra de itens de supermercados pela necessidade de entrega rápida. Além disso, se o frete cobrado for alto, ele desestimula a compra porque trata-se de uma cesta de baixo tíquete.

No Magazine Luiza, Americanas e Mercado Livre, o serviço de entrega de itens de mercado é feito também pelas companhias com intervalos de 15 minutos a alguns poucos dias (24 horas, em média, em São Paulo), a depender de cada empresa.

Sobre o assunto, Felipe Lima, responsável pela área de desenvolvimento de negócios na Shopee, afirma que os períodos de envio devem ser consultados pelos consumidores na plataforma e dependem da localização do consumidor e da loja. Mas ele destaca incentivos específicos, e iniciais, para motivar a venda.
Na data de hoje, os consumidores terão produtos com até 40% de desconto e cupons de R$ 20 e R$ 30 de redução no preço para compras acima de R$ 120 e R$ 200 respectivamente.

O foco da Shopee serão os itens de supermercado não perecíveis que incluem as categorias alimentos e bebidas, cuidados com a casa, itens para “pet” e de higiene pessoal, diz Felipe Lima.

Desde 2020, quando passou a incluir vendedores brasileiros na plataforma, a Shopee comercializa determinadas mercadorias de lojistas de pequeno e médio porte, porém em volumes menos representativos do que outras categorias em que tem forte expressão, como moda e acessórios de tecnologia.

Na visão de Eduardo Terra, sócio-diretor da BTR Educação e Consultoria, a dúvida central é se o consumidor ampliará a cesta de compras com os apelos comerciais iniciais da empresa. De qualquer forma, ele vê uma lógica financeira na movimentação.

“Esse cliente que entra para fazer essa compra formará uma nova base de consumidores da Shopee, com novos dados que vão municiar a empresa, além da venda em si, obviamente. Para o GPA, é mais barato para ele fazer a venda na Shopee do que pelos sites de buscas, como Google, por conta do encarecimento da mídia, que afeta o custo de aquisição do cliente”, disse ele.

Nas plataformas, esse custo de aquisição envolve o gasto com marketing (chamado “CAC”), e se relaciona diretamente com o valor médio gasto no negócio (chamado LTV, ou “life time value”).
A meta das empresas é fazer com que o custo caia e os gastos de clientes subam ao longo do tempo para uma plataforma ser rentável — hoje, grandes plataformas têm prejuízos operacionais pelos altos gastos em logística e sistemas.

A Shopee no Brasil vem buscando reduzir perdas. O prejuízo (ajustado) antes de juros, impostos, amortização e depreciação por pedido no país foi de US$ 1,42 entre abril e junho. Já de janeiro a março, alcançou US$ 1,52. No terceiro trimestre, foi de US$ 1.
Nos últimos trimestres, relatórios de analistas apontam para uma queda no ritmo de downloadas dos “apps” de plataformas on-line em geral, e retração na venda ou recuo na taxa de crescimento dos marketplaces no país em 2022.

A Shopee, informou dias atrás, uma expansão de 225% nas vendas de julho a setembro no Brasil. No trimestre anterior, a alta alcançou 270% e de janeiro a março, não informou o desempenho.

Detalhes da parceria
Lima afirma que, por motivos estratégicos, não pode informa nome de outros lojistas com os quais estão negociando acordos. Reforça ainda que as supermercadistas terão loja na área da “Shopee Oficial”, seção dedicada a grandes marcas. “Em alguns dias da semana, coleções diferentes estarão em destaque, com itens de lavanderia às segundas; mercearia às quartas e produtos para happy hour às sextas”, diz.
Ele citou alguns exemplos de lojas de grandes marcas da Shopee Oficial — além de Pão, Dia e Oba, estão Ambev, Heineken, Nestlé, Cacau Show, Unilever entre outras.

No mundo, a Shopee já vende produtos de limpeza, alimentos e bebidas não perecíveis disponíveis, mas há uma estratégia localizada em cada país em que atua.

Setor de correios da China tem recuperação acelerada

O setor de correios da China tem presenciado uma recuperação acelerada, com o volume médio diário de negócios aumentando constantemente desde o final de novembro, informou a Administração Estatal de Correios na última segunda-feira (5).

De sexta-feira a domingo, mais de 300 milhões de encomendas foram movimentadas diariamente, em média, indicando uma rápida recuperação no setor, mostraram dados monitorados pelo departamento.

A agência atribuiu a rápida recuperação à situação geralmente sólida de prevenção e controle da COVID-19 no país, à melhoria das medidas de prevenção e controle e ao potencial de consumo que foi desencadeado.
A indústria de entrega expressa está em sua alta temporada, e seu volume de negócios deve continuar crescendo, impulsionado pelos próximos festivais de compras e promoções, disse o órgão.

Azul e Gol se aliam a gigantes de e-commerce para expandir voos de carga

Enquanto Amazon fechou acordo com a Azul para realizar entregas na região Norte, a argentina Mercado Livre faz parceria com a Gol em aeronaves Boeing 737-800BCF.

Antes focadas apenas em utilizar o espaço no porão de seus aviões de passageiros, a Azul e a Gol decidiram expandir sua atuação na carga aérea.

O motivo é o mesmo que ocorre em várias partes do mundo, o crescimento do e-commerce, que alavancou a demanda por transporte aéreo para entregas rápidas.

A Azul já atuava de forma relativamente discreta no segmento de cargas com a operação de dois Boeing 737-400F que entraram em serviço em 2018. No entanto, a empresa aérea fundada por David Neeleman resolveu realizar uma conversão rápida de alguns E-Jets para transporte de pequenas cargas.

Atualmente, ela tem três E195 “Preighter”, como a aeronave é chamada já que pode voltar a transportar passageiros com pequenas modificações.

Na semana passada, a gigante americana Amazon e a Azul fecharam um acordo para que a entrega de pacotes do e-commerce na região Norte do Brasil seja feita pelos aviões da companhia aérea.

Segundo a a Amazon, o tempo de entrega para entregas nas cidades de Manaus e Belém, as maiores da região, cairá para dois dias.

Garantia de carga em seus jatos
A Gol, que tem no braço Gollog sua divisão de cargas, está recebendo aeronaves Boeing 737-800BCF, convertidas para cargueiras. Dois dos seis aviões contratados já estão voando na empresa desde agosto e chamam a atenção por exibirem uma pintura em amarelo com a marca “Mercado Livre”.

A “versão sul-americana” da Amazon, fundada na Argentina, tem uma grande presença no Brasil, mas necessita de mais agilidade em seu serviço. Segundo Celso Ferrer, CEO da Gol, o Mercado Livre foi um parceiro sob medida para garantir escala na operação, e que também tem um interesse semelhante, o de tornar as entregas mais rápidas em regiões de menor infraestrutura.

As perspectivas para ambas têm sido das melhores a ponto de a Gol ter outros seis Boeing 737 cargueiros como opção de conversão e a Azul, planos de expandir sua frota de E-Jets de carga nos próximos anos.

Correios lançam serviço de entrega Sedex Hoje no Rio de Janeiro

Os Correios anunciaram na última segunda-feira, 21, a expansão do serviço de entrega Sedex Hoje para a cidade do Rio de Janeiro, cidade que passa a ter entrega no mesmo dia da postagem. Com a novidade, os moradores de todos os bairros da capital fluminense e região metropolitana podem receber seus produtos em poucas horas.

De acordo com a estatal, essa modalidade de envio expresso foi lançada inicialmente na cidade de São Paulo e está sendo levado para mais um importante estado do País. O recebimento no mesmo dia é válido para encomendas e envelopes postados nas agências até às 15h, caso contrário será entregue no dia seguinte (D+1) — as entregas acontecem de segunda a domingo.

O Sedex Hoje vem como um forte aliado para a Black Friday 2022, evento de descontos popularmente conhecido por aquecer o e-commerce brasileiro, movimentando também o setor logístico. Além de São Paulo e Rio, outras duas capitais também contam com essa modalidade de entrega rápida, sendo Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Curitiba, no Paraná.

Embora o foco esteja na chegada do Sedex Hoje para mais um município, os Correios destacam a redução no prazo de entrega em mais de 1,2 mil trechos na modalidade Sedex, possibilitando aos clientes receberem seus produtos no dia útil seguinte a postagem (D+1) para determinadas localidades, totalizando 13 mil rotas compatíveis.

Conforme destaca a empresa, os usuários do serviço podem usar o aplicativo (Android e iOS) para rastrear a localização do produto, consultar valores e mais.

Fedex abre dois novos centros logísticos em Serra (ES) e Conde (PB)

Empresa tem como objetivo juntar operações logísticas dos estados em que cada nova filial foi instalada; juntas, as unidades possuem mais de 50 mil m² oferecendo serviços dentro e fora do país
Por Aclizio Valério, com informações de Assessoria de Imprensa

A FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp, anunciou a abertura de duas novas instalações no Brasil, uma em Serra (ES) e outra em Conde (PB). Juntas, as unidades possuem mais de 50 mil m² e oferecem serviços logísticos e de transportes para dentro e fora do país.

O centro logístico de Serra (ES) foi projetado para incorporar operações de duas unidades no estado e suportar a expansão dos negócios. Para isso, a FedEx aumentou a área de armazenamento em cerca de 170% em relação à metragem anterior, totalizando 46 mil m².

O espaço foi desenvolvido com conceito Triple A e apresenta foco em sustentabilidade, com sistema de captação de água da chuva para reuso, cobertura que melhora a climatização do ambiente, iluminação em LED e estrutura para a instalação de placas fotovoltaicas para geração de energia. O centro também tem 60 docas com eclusas (área segregada e gradeada para manter os processos de carga e descarga mais seguros) e 40 mil posições de paletes, atendendo operações de e-commerce e com licença para receber clientes da indústria farmacêutica.

Já a nova filial da Paraíba reúne as operações da FedEx das cidades João Pessoa e Conde. A unidade tem mais de 7 mil m² – 20% maior que a área dos outros dois centros de distribuição juntos –, e com sistemas de segurança e automação avançados.

A infraestrutura do local suporta o potencial de coleta e distribuição da capital do estado para os serviços de logística e de transportes dentro e fora do País. Em junho deste ano, a FedEx inaugurou uma unidade em Campina Grande (PB) com mais de 5 mil m² para oferecer os mesmos serviços.

“Estamos investindo em nossas operações brasileiras para empregar modelos semelhantes aos usados nos Estados Unidos e melhor atender aos nossos clientes”, afirmou Guilherme Gatti, vice-presidente de operações da FedEx no Brasil.