Uello, Logtech da Rennner, inicia operações em Santa Catarina, Goiás e no Distrito Federal

A logtech Uello, startup de entregas expressas, anunciou o início das operações nos estados de Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal. A expansão de atividades está alinhada ao crescimento da startup, que registrou alta de 100% nos primeiros seis meses deste ano em relação a 2021.

Adquirida pela Renner no começo de 2022, a empresa também teve crescimento de 50% no número de entregas realizadas em operações de transportes. Antes da expansão, a Uello já atuava nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.

Segundo o fundador e CEO da Uello, Fernando Sartori, as expansões são necessárias, sem deixar de lado a importância da logística. “É motivo de orgulho anunciar o crescimento e as novas expansões da Uello, iniciando operações nos estados de Santa Catarina, Goiás e no Distrito Federal. A logtech continua vivendo um grande momento e enxergamos como um dos nossos maiores diferenciais, o auxílio nos processos logísticos dos clientes e a garantia de entregas em alto padrão. Estamos transformando a experiência de entrega, levando o melhor da logística para as empresas e com muita eficiência.”

Abaixo, as cidades que receberão as operações da Uello:

Distrito Federal: Brasília, Lago Norte, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo, Águas Claras, Taguatinga, Recanto das Emas, Luziânia, Novo Gama, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental e Sobradinho.
Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Senador Canedo, Trindade, Itumbiara, Goiatuba, Morrinhos, Caldas Novas, Catalão, Jatai, Mineiros, Quirinópolis e Rio Verde.
Santa Catarina: Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Tijucas, Porto Belo, Bombinhas, Itapema, Canelinha, São João Batista, Itajaí, Balneário Camboriú, Camboriú, Brusque, Navegantes, Blumenau, Indaial, Pomerode, Gaspar, Luiz Alves, Joinville, Araquari, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Schroeder e Corupá.

China: melhorar os índices de logística reflete a recuperação econômica do país

Vários índices de logística recentemente reverteram suas trajetórias de queda com melhorias na demanda do mercado e nas operações comerciais, indicando que o motor econômico da China está a caminho de voltar graças a políticas acordadas de pró-crescimento.

Durante o feriado nacional da semana passada, as empresas de entrega expressa da China ficaram lotadas de pedidos, lidando com mais de 4,1 bilhões de encomendas no total, informou a Agência dos Correios do Estado no último sábado (8).

Um índice da indústria mostra que o mercado de correio da China se recuperou de seus baixos índices anteriores para se tornar vivo em setembro.

O índice de desenvolvimento de entrega expressa do país asiático, uma medida das atividades e tendências gerais de negócios de entrega expressa, chegou a 353,1 no mês passado, um aumento mensal de 13,5%.

O índice de logística de comércio eletrônico reverteu a contração de agosto subindo para 108,1, perto da alta deste ano de 108,9 registrada em fevereiro, segundo apontou uma pesquisa realizada em conjunto pela Federação Chinesa de Logística e Compras (CFLP, na sigla em inglês) e a gigante do comércio eletrônico JD.com.

E as melhorias não se limitam ao setor de comércio eletrônico. O índice que acompanha o desempenho do mercado de logística da China ficou em 50,6% em setembro, um aumento de 4,3% em relação a agosto, revertendo uma sequência de perdas de dois meses, segundo a CFLP.

Hu Han, pesquisador do Centro de Informações Logísticas da China, atribuiu a recuperação à implementação de macropolíticas, à recuperação constante do consumo doméstico, ao rápido crescimento em energia e logística, bem como à restauração da capacidade de abastecimento logístico.

A maioria dos subíndices apresentou alta no mês passado. O subíndice de novos pedidos ficou em 50,1%, acréscimo de 3,2% em relação a agosto, indicando um aumento nos pedidos e a recuperação da demanda no mercado de logística, observou He Hui, presidente adjunto da CFLP.

A infraestrutura logística do país asiático foi tranquila em setembro, disse Hu, destacando a forte resiliência da rede expressa de comércio eletrônico, conforme indicado pela rápida recuperação do volume de negócios e subíndices de novos pedidos.

Devido ao aumento nos pedidos e receitas, a lucratividade de empresas de tamanhos variados mostrou sinais de melhora, observou Hu, acrescentando que o desempenho das empresas no terceiro trimestre deste ano foi significativamente mais forte do que no trimestre anterior.

“À medida que as políticas para estabilizar a economia e apoiar as empresas gradualmente entraram em vigor, as operações comerciais no setor de logística tiveram uma melhora geral”, disse Hu.

Este ano, a China divulgou um pacote de medidas para combater as interrupções induzidas pela Covid e coordenar o controle da pandemia. No final de setembro, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang pediu a implementação de políticas e pediu esforços para garantir uma logística tranquila e o fornecimento constante de carvão e eletricidade.

Em relação ao futuro, analistas acreditam que situações econômicas internacionais complicadas combinadas ao ressurgimento de casos de Covid-19 em várias regiões e à demanda fraca podem pesar nas operações de logística no quarto trimestre.

Com invasão do e-commerce da Ásia, gigantes do varejo no país contra-atacam

O comércio eletrônico está bombando no Brasil. Impulsionadas pela pandemia, as vendas pela internet atingiram cifras recordes em 2021 e fortaleceram empresas nacionais como Magazine Luiza, que registrou crescimento médio anual de 61% nos últimos três anos.

Fundado na Argentina, mas operando no Brasil desde 1999, o Mercado Livre também cresceu demais no período. Só no ano passado, mais de 1 bilhão de itens com a etiqueta da empresa foram entregues nas portas dos clientes brasileiros.

O que não passou despercebido dos entregadores, porteiros de prédio e obviamente dos próprios clientes que compraram mais na pandemia, no entanto, foi o volume cada vez maior de pacotinhos com remetentes vindos do outro lado do mundo. São as encomendas de AliExpress, Shopee e Shein, que caíram tanto nas graças dos consumidores e que fizeram gigantes do varejo digital por aqui declarar guerra aos pacotes estrangeiros.

Bom e muito barato: Esses são os principais motivos que têm levado brasileiros a preferir as asiáticas na hora da compra online. “As roupas que eu compro no AliExpress são peças que não encontramos em lojas mais acessíveis. Se existe um modelo semelhante, tem uma variação de valor muito grande”, explica o arquiteto Matheus Freitas, 26, que compra em e-commerces asiáticos há pelo menos cinco anos.

Os prazos de entrega, que até pouco tempo atrás eram o principal empecilho para a compra de produtos de fora, vêm caindo drasticamente, com itens de Shein e AliExpress chegando em prazos de até 10 ou 15 dias —houve um tempo em que as entregas levavam literalmente meses para chegar.

Isso acontece porque as asiáticas já entendem o Brasil como um de seus principais mercados internacionais e passaram a investir pesado em vendedores locais, centros de distribuição e parceiros de entrega. Mesmo tendo chegado só em 2019 por aqui, a Shopee já montou centro de distribuição próprio no final do ano passado. Com altos investimentos em marketing, a empresa de Singapura contratou ninguém menos que Xuxa como sua garota-propaganda na TV e, meses atrás, ultrapassou o Mercado Livre no ranking de aplicativos mais acessados pelos brasileiros, segundo relatório da agência Conversion.

Referência quando se fala em importados chineses no Brasil, a AliExpress trocou os navios que a AliExpress trocou os navios que antes traziam as mercadorias por aviões. A meta é ousada: reduzir o tempo de entrega para apenas 7 dias.

Concorrência desleal, sonegação fiscal e venda de produtos falsificados: As companhias de varejo digital brasileiras têm um discurso afinado —e afiado— para revidar a invasão das asiáticas ao país. O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que reúne grupos como Magazine Luiza, Americanas e Via (Casas Bahia e Ponto Frio), pediu formalmente a congressistas medidas para combater o que considera mercado ilegal online.
A principal acusação é de que as asiáticas estariam se aproveitando de brechas que lhes permitem vender aqui sem pagar impostos e mesmo comercializar produtos ilegais, diz Maurício Morgado, professor e coordenador do Centro de Excelência em Varejo da FGV/EAESP. “Nosso marketplace é 100% legal e formal. Alguns concorrentes de fora não estão jogando de maneira formal e correta”, afirma Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios do Magazine Luiza.

Alberto Serrentino, consultor da Varese Consultoria de Varejo, diz que existe um “limbo regulatório” no Brasil que permite que encomendas de até US$ 50 entrem no país sem cobrança de impostos. A regra vale para encomendas de uma pessoa física para outra, mas Serrentino diz que isso foi “extrapolado” para a relação entre empresas e consumidores. A compra e a venda de produtos de outros países está crescendo em todo mundo, mas ainda é uma novidade, segundo Serrentino. Para ele, essa situação é reflexo da complexidade desse novo sistema que, por ser desconhecido, ainda não é bem regulamentado.

O UOL apurou que a Receita Federal estuda medidas para impedir que empresas de comércio eletrônico estrangeiras vendam mercadorias para brasileiros sem pagar os devidos impostos. A Receita não quis comentar essa iniciativa. Shopee, AliExpress e Shein negam as irregularidades: As empresas dizem que estão mais interessadas em se tornarem plataformas que vendem produtos de vendedores brasileiros ou marcas reconhecidas do que importadoras. Filipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee no Brasil, destaca as parcerias da empresa com marcas como Heineken, Nivea, L’Oréal, Motorola e Philips.

Briza Rocha Bueno, diretora da operação brasileira do AliExpress, rebate as acusações de falsificações e sonegação de impostos. “Essa acusação não faz sentido porque a AliExpress só vende produtos de sellers com CNPJ brasileiro e depois de um processo de validação desses CNPJs”, afirma. A Shein, que, além de vender, também cria suas próprias coleções apostando em preços baixos, tem tentado conquistar a confiança dos brasileiros por meio de parcerias com influenciadores digitais e mesmo celebridades como Anitta e Khloe Kardashian.

Entregas mais rápidas e mais baratas: As gigantes do setor de e-commerce no Brasil sabem que não vencerão essa guerra de braços cruzados e também investido em suas cadeias de logística. O Magazine Luiza, por exemplo, resolveu contra-atacar usando suas quase 1.500 lojas espalhadas pelo país como pontos de entrega para quem compra online de seus mais de 180 mil sellers. “Com as lojas físicas, vamos fazer a melhor conexão entre vendedores e clientes, no menor prazo e com o custo mais baixo”, diz Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios do Magazine Luiza.

O Mercado Livre afirmou estar investindo R$ 17 bilhões neste ano na abertura de quatro novos centros de distribuição, somando 12 no total, e na ampliação de sua frota de quatro para dez aviões. O objetivo é reduzir em 80% o tempo de entrega em mercados mais afastados, de estados no Norte e Nordeste. Até a norte-americana Amazon, que atua no Brasil desde 2012, reconhece que precisa se fortalecer nessa briga. Sua aposta é nas entregas rápidas e gratuitas, que pretende estender para mais cidades no Brasil, e no aumento de vendedores brasileiros em sua plataforma de marketplace. “Elas estão fazendo o que tem que ser feito, que é investir forte em infraestrutura logística e em tecnologia”, afirma o consultor Alberto Serrentino, sobre a reação do mercado local à invasão das asiáticas.

Para Eduardo Yamashita, diretor de Operações da Gouvêa Ecosystem, empresa focada em soluções para o varejo, o maior vencedor dessa guerra certamente é o consumidor. “Ele tem mais opções, e os preços tendem a diminuir. Isso é bom, desde que todos paguem os mesmos impostos”, conclui.

Empresas de guarda-móveis agora priorizam o e-commerce

Com a falta de galpões nas grandes cidades, empresas passaram a aproveitar lojas desativadas a estacionamentos como espaço de armazenamento.

A falta de galpões perto da casa do consumidor para agilizar as entregas do e-commerce está mudando a paisagem da cidade de São Paulo e abrindo novas frentes para as empresas de armazenagem. A GoodStorage, por exemplo, que começou em 2013 como um guarda-móveis, hoje se posiciona como uma empresa de logística urbana, oferecendo armazenagem para pessoas físicas e empresas.

Um exemplo dessa transformação foi a compra da fábrica de trens da Alstom, na Lapa, na zona oeste da cidade. Com a ida da indústria para Taubaté (SP), ficou vago um terreno de 80 mil metros quadrados, com 65 mil m² de galpões.

“Estamos reformando esses galpões, que vão dar origem a um parque logístico no coração da Lapa”, conta Thiago Cordeiro CEO da GoodStorage. O Lcomeça a funcionar em fevereiro e já tem uma parte pré-locada.

A fábrica da Alstom foi adquirida antes da pandemia, assim como outros imóveis, vários deles ocupados por indústrias.

Todos estão para dentro das Marginais e com localização estratégica, a fim de serem transformados em galpões de armazenagem voltados para entregas rápidas.

Hoje a companhia tem sete parques logísticos urbanos, que somam uma área de 150 mil m² e investimentos de US$ 150 milhões. Quatro já estão em operação, com 90% de ocupação.

Em cinco anos, o plano é ter 500 mil m² de galpões logísticos na cidade de São Paulo, com investimentos adicionais de US$ 250 milhões. “A despeito do juro alto não ser favorável ao investimento imobiliário, continuaremos investindo e bastante, porque falta infraestrutura.”

Pandemia
Outra empresa que mudou o posicionamento foi a Unlog. Começou há dois anos como uma plataforma de locação de vagas de estacionamento, mas não deu certo.

Michele D’Ippolito, sócio diretor da companhia, diz que a saída foi virar a empresa para a logística urbana, no qual o aluguel é mais valorizado. Foram então abertos pequenos galpões, com tamanhos que variam entre 200 e 1.000 m², que estão espalhados por bairros dentro de grandes cidades.

“Miramos numa formiguinha e acertamos num elefante”, afirma D’Ippolito. Com a mudança, imediatamente ele conseguiu conquistar clientes como Ambev, Mercado Livre, Americanas e outras gigantes.

O empresário explica que “granularização” da armazenagem dentro dos grandes centros é a nova tendência. Com isso, passaram a ser aproveitados os espaços mais variados: de lojas desativadas a galpões e também parte de estacionamentos ociosos. “Somos bem ecléticos, e o nosso modelo é bem híbrido.”

Na Rua 25 de Março, polo de comércio popular do centro da capital, a empresa ocupa parte de um estacionamento. A área alugada foi transformada em ponto de armazenagem em contêineres e também é aproveitada para o transbordo e retirada de itens.

Na Vila Olímpia, zona sul da cidade, a companhia tem uma área de armazenagem de 400 m², dividida em pequenos hubs logísticos. Eles são alugados pelo varejo online, como Amaro, Riachuelo e empresas como a Infracommerce, voltada à parte de implementação de e-commerce para as indústrias.

Aliás, indústrias de bens de consumo, como Philip Morris e Canon, que estão nessa unidade, são os principais clientes da companhia.

Pré-sal
“Para a gente, a pandemia foi mágica”, diz o empresário, que no meio da crise sanitária da covid-19 viu seu negócio dar um salto. “Em 2021, crescemos o faturamento em 1.600%.”

O negócio deu tão certo que foi criada uma divisão específica de armazéns, a Undock. Hoje são 28 unidades que somam cerca de 20 mil m² de área de armazenagem em mais de 20 cidades.

A meta é ter 700 hubs de armazenagem em seis anos. E a próxima fronteira a ser explorada será o “pré-sal”, brinca o empresário.

Ele se refere às áreas subterrâneas das grandes cidades que estão ociosas e necessitam de muita tecnologia para serem exploradas. “Esse é o próximo passo que a gente enxerga como sendo o metro quadrado com grande potencial de ser ressignificado para a logística.”

Setor postal da China, mais fácil, inteligente e ecológico facilita uma vida melhor na última década

O setor postal da China teve uma melhora substancial na última década, adoçando a vida da população com maior conveniência e eficiência.

Pessoas que trabalham ou estudam longe de casa podem aliviar sua nostalgia com uma bocada de iguarias de suas terras natais, sejam caranguejos peludos de Jiangsu, sejam lichias de Guangdong, já que o país tem visto uma melhoria drástica na logística de cadeia fria para alimentos frescos, na eficiência de remessa e na produtividade da fábrica.

As estatísticas mostraram o desempenho estelar do setor postal da China nos últimos 10 anos. A receita de negócios do setor subiu de 198,09 bilhões de yuans (US$ 27,9 bilhões) para mais de 1,26 trilhão de yuans neste período, com uma taxa média de crescimento anual de 22,9%.

A expansão da rede postal em todo o país contribuiu em parte para esse tremendo crescimento.

Dez anos atrás, muitas aldeias na zona rural e na região oeste não tinham acesso direto aos serviços postais. A maioria dessas aldeias estão em áreas serranas de alta altitude e desertos, que são pouco povoadas, inconvenientes para o transporte e propensas a desastres naturais.

Para ligar as aldeias distantes, a China tem intensificado esforços ampliando suas estradas postais e estabelecendo correios em áreas remotas.

Até o momento, a extensão das estradas postais da China ultrapassou 10 milhões de km. Os Correios cobriram todas as aldeias administrativas do país até o final do período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020), estabelecendo uma base para a luta do país contra a pobreza e a busca pela vitalização rural.

A rede postal melhorada também facilitou o boom do mercado de entrega expressa da China. Na última década, o volume anual de entrega expressa do país subiu de 5,7 bilhões de parcelas para 108,3 bilhões de parcelas, ficando em primeiro lugar no mundo por oito anos consecutivos.

O crescente mercado de entrega expressa tem solicitado uma maior capacidade e eficiência no manuseio de encomendas, levando as empresas de correio chinesas a adotarem uma série de tecnologias e equipamentos avançados.

Por exemplo, robôs têm ajudado os trabalhadores na triagem de bens. Ferramentas de big data ajudam a otimizar as rotas de transporte e vários tipos de veículos, como carros, aviões e trens-bala vêm sendo utilizados para reduzir o tempo de transporte.

Os consumidores também sentem a coleta de encomendas mais conveniente e se interessam com produtos experientes em tecnologia, como veículos não tripulados, drones e armários de entrega de encomendas sem contato.

A ascensão do setor postal nos últimos 10 anos também veio com uma “revolução verde”, que visava mitigar o impacto ambiental dos resíduos de embalagens e reduzir o uso de caixas de papelão para reduzir as emissões de carbono.

As autoridades chinesas lançaram vários planos e diretrizes para promover o uso de guias eletrônicas e sacos e recheios de embalagem ecológicos, reduzir o uso de fita adesiva e melhorar a reciclagem e o gerenciamento de resíduos de embalagens.

Até o final de 2020, o uso de guias eletrônicas tinha basicamente atingido cobertura total no setor postal, e mais de 70% das parcelas do e-commerce não tinham utilizado embalagens secundárias.

Preparativos do grupo Intelipost para a Black Friday 2022

A Black Friday deste ano será apenas no dia 25 de novembro, mas as expectativas do Grupo Intelipost para esta edição já são promissoras. Observando as informações da última Black Friday, a data foi marcada por entregas mais ágeis e prazos mais curtos, sendo possível observar um aumento no número de pedidos em todo o mês de novembro, impulsionado por promoções antecipadas dos varejistas.

A grande estrela de 2021 foi o frete. Dados que circularam na plataforma da Intelipost, entre a quinta-feira que antecede a data e a segunda-feira, registraram um aumento de 11% no volume de cotações de frete e 15% a mais na oferta de frete grátis em relação ao ano anterior.

Mas para o consumidor, a entrega perfeita é baseada na agilidade e na informação. Segundo pesquisa realizada em parceria entre a Intelipost e E-commerce Brasil, 42% dos consumidores buscam pela entrega rápida, enquanto 54,6% esperam por atualizações em tempo real sobre o status do pedido. Para conseguir oferecer esse cenário, o e-commerce precisa estar com os processos organizados e contar com soluções inteligentes.

Para 2022, o Grupo Intelipost tem realizado algumas ações voltadas a melhorias na plataforma, com foco em garantir a melhor operação logística aos seus clientes e em proporcionar a melhor experiência de entrega aos consumidores.

Coletar aprendizados da última edição da Black Friday é o primeiro passo para entender o que precisa ser feito. Tanto em nível de mercado quanto nos resultados da própria empresa, os dados coletados são valiosos para nortear a busca por aumento nas vendas no período.

Além de um plano de comunicação ativo com as transportadoras e varejistas, a Intelipost tem compartilhado informações pertinentes sobre a preparação para a Black Friday tanto para o varejista quanto para o consumidor, com o intuito de simplificar os processos e tornar a experiência de compra positiva.

Com essas ações e com as operações logísticas mais adaptadas e maduras, é esperado que a Black Friday 2022 impulsione ainda mais o e-commerce brasileiro, uma vez que 50% dos consumidores já afirmam que pretendem comprar algum produto durante as promoções, segundo pesquisa da Globo pela Plataforma Gente. Logo, quando aliada às tecnologias para gestão de entregas como as do Grupo Intelipost, a Black Friday tem tudo para ser um sucesso.

Consulta Remédios firma parceria inédita com a Uber para entregas expressas

O marketplace de farmácias Consulta Remédios anunciou parceria inédita com a Uber para entregas da modalidade “expressa”, em até duas horas. Por meio do Uber Direct – solução que ajuda empresas a atenderem a demanda de fast delivery –, o foco é melhorar a experiência de compra online de medicamentos e produtos de saúde.

Trata-se do primeiro marketplace de farmácias do Brasil a fazer esse tipo de parceria com o aplicativo, agilizando o atendimento dos usuários e facilitando a logística de entrega para os lojistas.

Antes do lançamento do serviço, a Consulta Remédios realizou testes com algumas farmácias, que passaram a entregar via Uber Direct, a fim de desenhar a parceria da melhor forma possível e estabelecer o tempo limite para cada etapa do processo.

De acordo com a product owner da Consulta Remédios, Nathalia Rizzo, o processo de envio é simples. “Ao optar pela entrega via Uber Direct, nosso usuário deverá informar o CEP dentro da plataforma para que seja listado as farmácias com esse método de entrega, que já aparecem nos primeiros resultados pelo fato do tempo de entrega ser menor. Em seguida, ele terá a oportunidade de selecionar essa opção de recebimento no ato do fechamento da compra.”

O pedido então é confirmado e a entrega é feita pela Uber em até 2 horas após a confirmação da compra. O usuário poderá acompanhar o andamento do pedido direto na plataforma da Consulta Remédios, por meio de notificações recebidas no painel “Meus pedidos” e também por notificações SMS no celular cadastrado.

Walmart ultrapassa 1 milhão de entregas de last mile em um ano

O Walmart anunciou que seus serviços de entrega de última milha, chamado de Walmart GoLocal, superou 1 milhão de entregas em seu primeiro ano. Além da marca ultrapassada com a GoLocal, a varejista também reforçou às operações de entrega de comerciantes locais, caminhando para somar 5 mil locais de coleta ainda em 2022.

Anunciado em agosto de 2021 , o Walmart GoLocal é a tentativa da companhia de alavancar sua própria plataforma de entrega, atendendo desde os pequenos aos grandes estabelecimentos. Os comerciantes podem usar o serviço para uma variedade de entregas, incluindo programadas, não programadas e até mesmo no mesmo dia.

O serviço em si é alimentado por aqueles que o Walmart desenvolveu para suas próprias necessidades de entrega, incluindo seu serviço próprio de entrega expressa, que promete entregar a compra em duas horas ou menos.

As entregas da GoLocal, no entanto, não são tratadas pela própria equipe do Walmart, mas sim por trabalhadores terceirizados por meio do programa Spark Driver da empresa. Este também suporta as operações de entrega no mesmo dia do Walmart.

Expansão do Walmart GoLocal
Com o tempo, a gigante do varejo pretende transformar a GoLocal em um negócio maior, contando com a entrada de mais comerciantes para ambiente e-commerce. Recentemente, o Walmart também anunciou a compra de veículos eletrônicos com objetivo de incrementar o potencial das entregas de última milha.

“Continuamos a atrair clientes de maior escala e estamos avançando no desbloqueio maior, que são pequenas e médias empresas. Nossa tecnologia e experiência ajudarão muitos desses negócios a crescer enquanto contribuem para nossas margens operacionais ao longo do tempo”, explica Doug McMillon, CEO da companhia.

Deutsche Post DHL confirma metas para 2022 após 2º trimestre superar expectativas

Companhia alemã do setor de frete e logística informou que seu lucro subiu de 1,29 bilhão de euros para 1,46 bilhão de euros no período, e as receitas avançaram 23%, a 24,03 bilhões de euros.

O Deutsche Post DHL divulgou no último dia 5, que seus lucros cresceram no segundo trimestre, superando expectativas, e reiterou as metas para o ano.

A companhia alemã do setor de frete e logística disse que seu lucro subiu de 1,29 bilhão de euros para 1,46 bilhão de euros no período. Analistas tinham projeção de 1,23 bilhão de euros, de acordo com consenso do mercado.
As receitas subiram 23%, a 24,03 bilhões de euros, enquanto o lucro antes de juros e impostos (Ebit) subiu 12%, a 2,34 bilhões de euros. Analistas esperavam receitas de 21,7 bilhões de euros e Ebit de 2,01 bilhões de euros.
A superação das expectativas foi sustentada pelos negócios entre empresas nas unidade de frete, logística, entrega expressa e entregas globais, disse a companhia.
Para o ano, o Deutsche Post DHL confirmou sua meta de Ebit em 8 bilhões de euros, com margem de erro de 5% para mais ou para menos. Em uma situação de rápida desaceleração econômica mundial, o Ebit ficaria na parte de baixo da meta.
“Sem mudanças radicais no sentimento da economia global, o grupo considera um Ebit de mais de 8,4 bilhões de euro como alcançável”, afirma a empresa.

Entrega rápida ou preço baixo? O que os consumidores preferem nas compras online?

Atualmente muito se fala sobre o desejo crescente dos brasileiros de receberem suas compras feitas pelos canais digitais cada vez mais rápido e com frete grátis. Estatísticas mostram que metade dos consumidores tendem a fechar uma compra se a entrega for realizada no mesmo dia. Mas o que é o same day delivery e como funciona? Quem já pratica essa modalidade de entregas?

Vejamos a seguir como a velocidade das entregas tem avançado e se tornado um diferencial importante, ou não.

Entendendo o Same Day Delivery
Embora seja o sonho de todo consumidor, essa estratégia tem diversas limitações para acontecer, que vão desde o tipo e tamanho físico do produto, até a região onde o serviço pode ser realizado.

Para que a entrega no mesmo dia aconteça, o consumidor deve realizar a compra em até determinado horário do dia, liberando a operação logística para separações, embalagem e expedições dos produtos.

Depois, a entrega pode ser realizada por entregadores expressos (bicicleta, moto) ou por uma transportadora em veículos leves com acesso liberado nas zonas de tráfego restritas das grandes cidades.

Em todos os casos, o Centro de Distribuição Central precisa estar num raio máximo de 50 Km dos destinos alcançados. Neste ponto observamos uma solução interessante que foi criada e está se expandindo rapidamente nas grandes cidades: as dark stores.

Dark Stores como solução para entregas no mesmo dia
Essas unidades são exclusivas para armazenamento, separação e envio de produtos comercializados online, ou seja, são fechadas ao público. Diferentemente dos centros de distribuição tradicionais, elas têm tamanho reduzido e estão localizadas em centros urbanos, muito próximas dos consumidores finais.

Rappi, Lojas Marisa e Drogaria São Paulo são algumas das empresas no Brasil que já incorporaram as dark stores em sua rede. Apesar do alto nível de planejamento logístico, montar uma dark store exige menos investimentos do que uma loja tradicional, principalmente no que se refere à infraestrutura.

A startup paulistana Daki, fundada em janeiro de 2021 e focada em produtos de supermercados, decidiu oferecer a entrega ultrarrápida: a empresa promete chegar com as compras em até 15 minutos. Para isso, o cliente precisa morar na zona de atendimento de um dos cerca de 50 bairros de atuação em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro e Niterói.

Mas neste tema não podemos esquecer o bom e velho Sedex dos Correios, que tem o serviço na modalidade Sedex Hoje, entrega no mesmo dia, porém, restrito a algumas capitais do País. Mesmo nas modalidades de entregas em D+1 até às 10 ou 12h do dia seguinte, é uma opção confiável, de custo competitivo e com uma maior capilaridade de destinos neste tipo de serviço de entrega expressa.

Cross Border Trade – A onda crescente de sites importadores do e-commerce
No extremo oposto à entrega no mesmo dia que estamos falando, assistimos ao crescimento de uma outra modalidade de canal digital relacionada aos sites internacionais de vendas que operam no Brasil.

Segundo a NielsenIQ Ebit, em 2021, a compra online em sites importadores de produtos, conhecidos como cross border traders, cresceu 60% em faturamento sobre o ano de 2020, apontando para uma alternativa importante para os consumidores brasileiros.

Considerando bases de distribuição fora do país, sites como Shein, Aliexpress, Alibaba oferecem produtos importados com preços muito competitivos que virão diretamente para a casa do consumidor, sem utilizar armazenagem em solo brasileiro. Os prazos de entrega variam de 30 a 45 dias.

Então, vem a pergunta: como podemos explicar o comportamento dos consumidores que querem ao mesmo tempo entregas no mesmo dia e, por um preço mais competitivo de produtos, aceitam esperar até 45 dias para receber mercadorias?

A resposta vem por dois motivos básicos: o primeiro é que o poder aquisitivo do brasileiro vem caindo no pós-pandemia dado que a alta da inflação gera uma procura maior por preço, em vez de nível de serviço de entrega.

O segundo motivo é que o Brasil é um ótimo mercado para expansão das vendas online e ainda tem muito a percorrer. Enquanto 75% de consumidores de países desenvolvidos como EUA, Inglaterra e Alemanha apontam para, no mínimo, uma compra nos últimos 12 meses, aqui no Brasil este índice de penetração não passa de 49%.

Naturalmente, existem oportunidades de negócios para todos os tipos de players digitais, com toda a gama de preços e níveis de serviço. Isto passa também pelas oportunidades exploradas pelos sites importados.

Concluindo, vale a pena repensar como atender o novo consumidor dos canais digitais e desenvolver estratégias que contemplem todos níveis de serviço quando o assunto for prazo de entrega.