Operações da Amazon Brasil unem regionalismo e elementos da cultura estrangeira

Do estilo de operação à valorização do fator humano, empresa tem buscado incrementar o know-how internacional com particularidades marcantes da logística e do consumo brasileiros.

Dizer que a logística ganhou um papel de destaque durante a crise de Covid-19 é quase clichê. Mas os clichês existem porque são verdade – e, neste caso, a verdade é comprovada na prática. Que o diga a Amazon: dos 12 centros de distribuição que a empresa tem atualmente no Brasil, 11 foram inaugurados durante a pandemia, refletindo um momento em que o comércio eletrônico ganhou status de necessidade básica para a população.

O investimento em Logística tem sido considerável, contemplando, inclusive, a força de trabalho humana. Atualmente, a área de operação da empresa, que chegou ao Brasil em 2012 e expandiu o target em 2017, é formada por 8 mil funcionários.

E, apesar de o fator tecnológico estar presente nos centros de distribuição, o posicionamento da companhia é taxativo: “Não é o nosso intuito automatizar a operação, mas sim ter a tecnologia auxiliando os nossos colaboradores. Temos muita tecnologia para tornar melhores a vida e a atividade dos nossos funcionários, e não para substituí-los”, pontua Thomas Kampel, head of Public Relations de Operações da Amazon no Brasil.

Segundo Kampel, essa premissa é fortalecida pela expansão global da companhia, que deixa de ser vista como uma empresa americana.

“O que a gente tenta sempre é trazer inovação de outros mercados para aplicar aqui, além de ter flexibilidade em desenvolver ações pontuais no Brasil. É a mistura de inspiração em quem começou e o regionalismo para deixar a operação com a cara do Brasil.” – Thomas Kampel, head of Public Relations de Operações da Amazon no Brasil.

Um exemplo disso é o centro de distribuição da empresa em Nova Santa Rita (RS), empreendimento de 41 mil m² inaugurado em novembro de 2020 para o processamento das vendas feitas pela Amazon na região Sul do Brasil. Apesar de formado por sistemas e processos que são padronizados em nível global, o espaço também foi otimizado para refletir as características da operação, como o processo de armazenagem sortida.

A estratégia de armazenagem sortida consiste em distribuir produtos diversos de forma quase aleatória, seguindo tendências de consumo. Assim, quando um cliente faz uma compra de itens que, em via de regra, não se relacionam – exemplo: um livro, um fone de ouvido e um par de sapatos –, não se desperdiça tempo no processo de picking, uma vez que há uma variedade de produtos que foram armazenados estrategicamente próximos.

O fator humano também aparece nas questões particulares ao Brasil. De acordo com a líder do centro de distribuição da Amazon em Nova Santa Rita (RS), Ana Laura Bueno, foram contratados 550 funcionários temporários para trabalhar neste CD durante o Prime Day, evento de vendas da empresa marcado para os dias 12 e 13 de julho. Regularmente, o empreendimento em Nova Santa Rita possui 350 colaboradores regulares.

“O nosso ponto é simplificar. Além de que a contratação de novas pessoas é uma forma de garantir a qualidade de vida dos profissionais e não estressar a cadeia”, explica Ana Laura, enfatizando que o benchmark com unidades em outros países é fundamental para alcançar essa eficiência operacional.

“Se tem alguém lá na Europa utilizando uma ferramenta nova e ela fizer sentido para a nossa realidade, é possível trazê-la para cá, uma vez que é um sistema interligado. A gente faz muita troca com outros países. É uma forma de usar essa conexão para nos inspirar, até porque a Amazon ainda é uma empresa muito recente no Brasil.” – Ana Laura Bueno, líder do centro de distribuição da Amazon em Nova Santa Rita (RS).

CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO “SURPRESA”
No ano passado, em um intervalo de menos de dois meses – entre setembro e novembro de 2021 –, a Amazon inaugurou três centros de distribuição no Brasil – no Rio de Janeiro (RJ), em Cabo de Santo Agostinho (PE) e em Fortaleza (CE) – sem grandes alardes. E, de acordo com o Country Manager da empresa no Brasil, Daniel Mazini, o objetivo é esse mesmo.

“A gente não tem o hábito de anunciar o CD antes de lançar para que possamos ter a oportunidade de avaliar a viabilidade até o último momento possível, pois os planos podem mudar. Estamos analisando isso e vamos continuar lançado, mas só vamos lançar somente quando estivermos prontos para isso.” – Daniel Mazini, Country Manager da Amazon no Brasil.

Essa estratégia é associada à criação de centros urbanos, caracterizados por estações de entrega nas grandes metrópoles. Porém, Mazini explicou que o grande desafio desses centros urbanos é a quantidade de produtos possíveis de serem alocados.

Além disso, o executivo pontuou para a empresa uma meta ambiciosa: ter SKUs suficientes para que qualquer produto seja escolhido o mais rápido possível. “Para isso, a gente precisa investir em logística de mid mile e obter um last mile eficiente”, ressaltou.

A visão do executivo está em consonância com Ricardo Pagani, em entrevista exclusiva para a Mundo Logística em março deste ano. “Para selecionar um novo local, sempre fazemos uma análise da topologia de nossa rede de distribuição para descobrir quais as principais cidades para abastecermos com os produtos que vendemos e fazermos as entregas”, pontuou, na ocasião.

“Nós queremos criar um impacto real para o consumidor brasileiro ao anunciar que a Amazon aumentará significativamente sua estrutura por meio de um sistema de logística atualizado que reduzirá o tempo de entrega e aprimorará a experiência de compra com as novas operações no local. […] A Amazon tem um forte compromisso de longo prazo com o Brasil e planeja, acima de tudo, oferecer a melhor experiência de compra para nossos clientes. Isso envolve, é claro, uma melhoria contínua de nossa infraestrutura.” – Ricardo Pagani, diretor de Operações da Amazon no Brasil, em entrevista para a Mundo Logística.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/operacoes-da-amazon-brasil-unem-regionalismo-e-elementos-da-cultura-estrangeira

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Mercado Livre (MELI34) faz ‘corte’ no frete grátis em meio a alta de custo

Em meio a um cenário de inflação de dois dígitos, ciclo altista de juros e projeções de recessão econômica, varejistas como o Mercado Livre (MELI34) estão ‘colocando o pé no freio’ nas despesas operacionais.

Recentemente a varejista optou por aumentar o ‘preço piso’ do frete grátis. Antes, toda compra de itens de supermercado acima de R$ 79 não vinha com cobrança de frete. Agora, o frete grátis do Mercado Livre só fica disponível para compras de supermercado acima de R$ 199.

“O que acontece é que, quando você entra na página de detalhe do produto, nós calculamos suas possibilidades de envio. Nesse momento, analisamos o endereço que você tem salvo em Meus dados e, se a distância do seu vendedor for muito grande e/ou o produto for muito pesado, em vez de frete grátis, você tem descontos tanto no frete normal como no expresso”, consta no site do Mercado Livre.

O movimento vem pouco tempo após a companhia comunicar que expandirá a entrega no mesmo dia para 100 cidades. Esse modelo de frete havia sido adotado somente em poucas capitais por alguns players, a fim de ganhar competitividade com uma entrega dinâmica.

Por conta de ter mais centros de distribuição (CDs) do que os concorrentes e visar mais serviços de logística – como entregas de avião, fruto de uma parceria com a Gol (GOLL4) – o Mercado Livre firmou essa meta ambiciosa, mesmo em meio a um ano dificultoso para o segmento de varejo.

No comunicado, do mês passado, a empresa cita que 2 mil cidades que já estão aptas a receber as compras em até um dia.

“Nossa missão de democratizar o comércio eletrônico passa diretamente pela logística e por oferecer uma entrega mais rápida em todo o Brasil. No primeiro trimestre de 2022, cerca de 54% das entregas da modalidade Full foram realizadas no mesmo dia”.

Para Luiz Adriano Martinez, portfólio manager da Kilima Asset, o mais importante a ser analisado nesse aspecto é o fator macroeconômico que atinge as varejistas e o segmento de e-commerce. Para o gestor, a precificação atual é fruto, em grande parte, da questão macro atual, com juros mais altos e mudanças nos hábitos de consumo.

“Essas empresas de e-commerce cresceram muito suas receitas há pouco, e muita gente entendeu esse crescimento como algo duradouro, já se tinha uma projeção desse crescimento. Antecipamos um crescimento na pandemia, em pouco tempo, e por conta disso muita gente achou que esse comportamento iria seguir, mas o que vimos foi algo totalmente diferente,; até temos uma certa ‘volta’ para o varejo tradicional”, afirma.

“Além disso você tem maior dificuldade de acesso a capital. As empresas que estão no ‘ciclo do negócio’ e dependem de caixa, de acesso a dinheiro para financiar um crescimento de receita, precisam fazer cortes no momento atual. Qualquer coisa que reduza custos, para poupar mais o caixa. Mas, isso tudo acontece em função da conjuntura macroeconômica”, segue.

Para o especialista, empresas como a Amazon (AMZO34) – que são diversificadas e não dependem somente do varejo – acabam sendo mais resilientes no cenário atual.

“Mesmo que em um determinado segmento como o varejo , ela sofra, a empresa terá outra fonte de recursos e acaba saindo beneficiada em uma situação como essa que vemos atualmente”, segue.

Com custos em elevação, Magalu e Via também fazem cortes
Com os custos operacionais em alta, o Mercado Livre acabou decidindo elevar o preço mínimo do frete grátis.

Contudo, a decisão pela redução de custos operacionais está sendo feita por boa parte das empresas do segmento e tem sido mais ‘intensa’ com players nacionais, como Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3).

A Via, por exemplo, está fazendo uma mudança no seu método de pagamento aos lojistas. Desde segunda (8), a empresa deixou de antecipar o pagamento, a fim de usar menos o seu fluxo de caixa

Junto com esse ‘corte’ da antecipação, a Via pagará com maior velocidade os lojistas que usam seus serviços de logística (fulfillment).

Vale lembrar que além do cenário altamente competitivo, com cada vez mais empresas disputando pelo mesmo consumidor, há uma retração nas vendas que também penaliza as empresas.

Os dados mostram um avanço de vendas no varejo de um modo geral, mas uma retração no segmento de e-commerce. Na última leitura do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), de maio, foram 6,9% de alta nas vendas, descontada a inflação. Em termos nominais, a alta foi de 23,9%.

Contudo, dados da MCC/Neotrust mostram uma queda de 6,4% em abril e 1% em maio nas vendas do e-commerce, meio que representa uma parte relevante do faturamento das varejistas, especialmente as que apostaram mais na digitalização. O Magazine Luiza, por exemplo, já somou mais de 60% do seu faturamento com vendas digitais.

Desempenho das ações do Mercado Livre
Com o cenário atual, as ações do Mercado Livre caem 46% na Nasdaq desde o início do ano, ante 53% de baixa na janela de 12 meses. A cotação atual é de US$ 708.

Já os BDRs do Mercado Livre caem 50% no acumulado de 2022 e 52% nos últimos 12 meses, acompanhando o pessimismo com o varejo e o cenário global.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/mercado-livre-meli34-frete-gratis-corte/

Amazon investe em transportadora para crescer marketplace no Brasil, dizem fontes

A Amazon aposta no apoio da Total Express para diminuir o tempo de entrega de itens de revendedores parceiros no seu marketplace no Brasil.

A Amazon.com comprou uma participação minoritária na transportadora de mercadorias Total Express, para acelerar o crescimento de seu marketplace no Brasil, disseram ao Scoop by Mover duas fontes com conhecimento direto do negócio.

Primeiro investimento da gigante do e-commerce no segmento no país, a Amazon exerceu uma opção para comprar 9,68% da holding que controla a Total, de acordo com as fontes e documentos revisados pelo Scoop. A Abril Comunicações controla os 90,32% restantes na holding, que está sediada em Delaware, nos Estados Unidos.

As fontes não revelaram o valor da transação. A decisão reflete a necessidade da Amazon em garantir um serviço confiável de transportes de encomendas no Brasil como forma de aperfeiçoar as entregas na chamada “última milha”.

Procurada, a Amazon não comentou. A Total Express confirmou o negócio.

A transação ainda depende de aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, disse a Total ao Scoop, notando que a participação da Amazon não afetará o controle, a governança e o modelo de gestão da transportadora.

Com receita de R$1,2 bilhão em 2021, a Total Express tem crescido rapidamente para concorrer de forma mais eficaz com a estatal Correios. De acordo com cálculos feitos pelo escritório de advocacia BMA, baseado em dados da NielsenIQ, o setor de entregas faturou perto de R$39 bilhões no ano passado.

Marketplaces
O e-commerce movimentou no Brasil R$182,7 bilhões em 2021, de acordo com levantamento feito pela consultoria NielsenIQ. As vendas de produtos de terceiros, nos diferentes marketplaces, representaram pouco mais de 70% desse volume, indica a pesquisa.

A Amazon não divulga o volume geral de vendas de seu marketplace no país. Contudo, as estimativas feitas pela companhia e presentes nos documentos enviados ao Scoop indicam que as vendas feitas por meio de seu ecossistema representam menos de 10% do segmento e que ele seria o quinto maior do país em volume geral de vendas.

Estão à frente Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza e Shopee. Atrás, viriam Via Varejo e Carrefour.

Líder do segmento no Brasil, a Mercado Livre fez um movimento similar um ano atrás ao comprar a plataforma de encomendas Kangu — empresa que realiza entregas em até um dia para mais de 2 mil cidades no Brasil.

Outras concorrentes também fizeram investimentos em transportadoras em anos recentes. A Via, em janeiro deste ano, anunciou a aquisição da CNT, uma startup do segmento. A transação visava o aperfeiçoamento da cadeia logística da companhia para atender os diferentes marketplaces das marcas Casas Bahia, Ponto, Extra.com.br e AsapLog.

A Magazine Luiza, outro gigante no e-commerce, iniciou esse movimento há mais tempo. Em 2018, adquiriu a Logbee, e no ano passado comprou a Sode, com a promessa de realizar entregas em uma hora.

A explicação por trás do interesse das varejistas em melhorar o tempo de entregas está na taxa de conversão das compras. À época da aquisição da Sode, a Magazine Luiza argumentou que a taxa de conversão de vendas que seriam entregues em até uma hora era 62% maior quando comparado com prazos superiores a 48 horas.

Segundo as fontes, a Amazon aposta no apoio da Total Express para diminuir o tempo de entrega de itens de revendedores parceiros no seu marketplace, reforçando a tendência iniciada por seus concorrentes neste segmento.

Na terça-feira, a Amazon anunciou um investimento no segmento de entregas nos Estados Unidos. A companhia adquiriu 2% da empresa de entrega de refeições GrubHub, de propriedade da Just Eat Takeaway.

Fonte : https://site.tc.com.br/noticias/mercados/amazon-investe-em-transportadora-para-crescer-marketplace-no-brasil-dizem-fontes

Correios reduz prazo do SEDEX em mais de 17 mil trechos e amplia cobertura da linha Premium

Neste mês de julho, os Correios reduziram o prazo de entrega do SEDEX em 17.358 trechos estaduais e nacionais. Ao total, 717 trajetos passarão a contar com distribuição de SEDEX um dia após a data da postagem — ou seja, D+1.

Empresa também retomou a expansão da oferta dos serviços da linha Premium: ao total, estão sendo habilitados 209 novos trechos, sendo que em 18 deles será ofertado SEDEX 10 e, em 191, o SEDEX 12.

Dentre as rotas abrangidas com entrega no dia seguinte à postagem, estão aquelas que têm se destacado pelo alto fluxo de objetos, tais como as com origem em São Paulo e destino às seguintes cidades:

Itajubá(MG);
João Pessoa (PB);
Natal (RN);
Poços de Caldas(MG);
Ponta Grossa(PR);
Pouso Alegre(MG);
São Gonçalo(RJ);
Três Corações(MG);
e Uberaba(MG).
Outras capitais que passam a contar com D+1 abrangem os trechos Recife (com destino a Fortaleza e Salvador); Belo Horizonte (com destino a Vitória e Recife); bem como Fortaleza x Recife, Salvador x Recife, Rio de Janeiro x Recife, Manaus x São Paulo e Florianópolis x Vitória.

Negócios prioritários dos Correios
Desde 2019, os Correios iniciaram a implementação dos “corredores de negócios prioritários”. Neste caso, visa reduzir os prazos de entrega em trechos estratégicos, aprimorando a experiência dos clientes.

A empresa também retomou a expansão da oferta dos serviços da linha Premium: ao total, estão sendo habilitados 209 novos trechos, sendo que em 18 deles será ofertado SEDEX 10 e, em 191, o SEDEX 12.

O SEDEX 10 garante que as encomendas sejam entregues até as 10h do dia útil seguinte. Por outro lado, o SEDEX 12, com atributos equivalentes, tem entregas até as 12h do próximo dia útil. Por fim, o novo SEDEX Hoje — disponibilizado inicialmente em São Paulo — permite a entrega das encomendas no destino ainda no mesmo dia da postagem.

Consulta e simulação de preços e prazos dos serviços estão disponíveis no site dos Correios, assim como com as equipes de Atendimento Comercial dos Correios.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/correios-reduz-prazo-do-sedex-e-amplia-cobertura-da-linha-premium/

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Qual é o futuro das entregas por drone?

Mais de 1,4 milhão de entregas por drone devem ser realizadas em 2022 em todo o mundo.

As entregas por drone estão se tornando cada vez mais populares nas operações logísticas modernas. As aeronaves não tripuladas transportam medicamentos, encomendas, documentos, alimentos e outros produtos de cuidados domésticos.

Essas operações de delivery por drones estão ganhando uma importância ímpar na logística de última milha, devido à precisão que apresenta, ao transporte ser mais sustentável, ao tempo de entrega mais curto e a um custo operacional menor do que os métodos tradicionais.

O setor foi impulsionado pela pandemia de covid-19. Apenas considerando os voos comerciais, nos últimos três anos mais de 660 mil entregas por drone foram realizadas no mundo, segundo a consultoria McKinsey. Somente no ano passado, foram cerca de 500 mil e, em 2022, cerca de 1,4 milhão de entregas deverão ser realizadas.

Quais empresas oferecem entregas por drone?

Mais de 100 empresas operam no mercado de entregas por drone. As líderes do mercado incluem Antwork (Líbano), Flytrex (Israel), Manna (Irlanda), Matternet (EUA), Skyports (Inglaterra), Swoop Aero (Austrália) e Zipline (EUA), entre outras.

A primeira entrega por drone foi de uma pizza, em novembro de 2016. A Domino’s, em parceria com a Flirtey, deixou um pedido na porta de um cliente em Whangaparaoa (Nova Zelândia). Mas a expansão do serviço aconteceu quando gigantes do comércio entraram no setor.

A Amazon tem um serviço próprio de delivery em testes. A Wing, do conglomerado da Google, oferece entregas por drones em parceria com a FedEx e a farmácia Walgreens. O Walmart também quer expandir a rede, em colaboração com a DroneUp, para 4 milhões de lares nos Estados Unidos até o final de 2022.

No Brasil, a startup Speedbird Aero é a única empresa com autorização para operar um serviço de entregas por drones. A companhia realiza o transporte de alimentos para o iFood e de sêmen de suínos para a BRF.

Desafios para expansão do delivery

Apesar do forte crescimento do setor nos últimos anos, ainda há muitos desafios para que as entregas por drones realmente decolem e se tornem mais comuns. O ambiente regulatório ainda é muito incipiente e pode limitar os voos a determinadas áreas, horários e condições climáticas, impactando os custos das operações.

O público também tem de confiar e aceitar o serviço. Uma pesquisa realizada pela McKinsey em seis países apontou que quase 60% dos entrevistados usariam um serviço de entrega de drones se tivesse disponível. Parece promissor, mas acidentes, como ocorreram no programa-piloto da Amazon, e o risco de perda de privacidade podem afetar a opinião pública.

Existe, ainda, a preocupação com os custos iniciais. A implantação de plataformas de lançamento, alinhando o movimento de drones com edifícios e espaços operacionais abertos, licenças, instalações de carregamento de baterias, software, tecnologia, treinamento, pesquisa e desenvolvimento exigem altos investimentos.

Perspectivas para o mercado

O mercado global de entrega de pacotes por drones deve crescer de US$ 1,5 bilhão, em 2021, para US$ 31 bilhões até 2028, com um boom anual de 53,94% no período, segundo projeção do Fortune Business Insight.

A crescente demanda por entrega rápida e eficiente de produtos e serviços, o desenvolvimento tecnológico de plataformas automáticas de transporte pesado, drones de longo alcance e novas empresas de serviços de entrega de pacotes são os principais fatores que impulsionam o crescimento do mercado.

Fonte : https://summitmobilidade.estadao.com.br/ir-e-vir-no-mundo/qual-e-o-futuro-das-entregas-por-drone/

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Varejo aposta corrida por título de entrega mais rápida do Brasil

Era por volta de 11h da manhã de uma quarta-feira quando a representante Letícia, 23, recebeu uma nova leva de pedidos para entrega no mesmo dia no seu aparelho portátil (handheld). Funcionária há dez meses do centro de distribuição (CD) do Mercado Livre em Cajamar, a 29 quilômetros da capital paulista, ela precisa ser rápida: todos os pedidos desta categoria devem sair do CD até as 12h59 em ponto.

Empunhando um carrinho de inox vazado, com capacidade para acomodar seis grandes caixas de plástico amarelas, ela circula com agilidade por algumas das 202 ruas do CD de 1.500 m², que abriga 800 mil itens de produtos diferentes, em pouco mais de 1 milhão de “endereços” -caixas com códigos de barras que identificam o estoque.

O sistema de gerenciamento de armazém (WMS, na sigla em inglês) do Mercado Livre indica à representante qual rota ela deve seguir para buscar todos os cerca de 30 produtos daquela leva da maneira mais eficiente possível: andando no máximo 12 ruas, em um percurso de até 30 minutos.

O fluxo nas ruas do maior CD de comércio eletrônico da América Latina é intenso: a cada “esquina”, ela bate as manoplas do carrinho para avisar aos colegas que está passando e assim evitar acidentes. São 3.000 funcionários no local que se revezam em turnos durante 24 horas, sete dias por semana.

Assim que termina de preencher as caixas com os pedidos, cada uma para localidades diferentes, ela deposita as caixas em uma esteira que segue até a seção de embalagem. Lá, outra representante tem até 18 segundos para empacotar e etiquetar cada produto, de acordo com as especificações informadas no sistema: caixa de papelão automontável para itens frágeis, saco de plástico amarelo para os demais.

O produto volta para uma esteira e segue até uma seção com tobogãs: assim que descem, os itens com entrega no mesmo dia recebem prioridade e são separados por CEP e armazenados em contêineres, alocados dentro de um caminhão baú. O pedido finalmente sai para a entrega, antes das 13h.

A rotina pode parecer banal, mas representa o novo estágio da disputa entre os grandes varejistas do comércio eletrônico no país: a entrega ultrarrápida, feita no mesmo dia, cada vez mais crucial para se definir uma venda no crescente comércio eletrônico, que faturou cerca de R$ 220 bilhões em 2021.

O Mercado Livre acaba de dobrar o número de cidades em que promove esta entrega ultrarrápida, de 50 para 100 no Brasil. O esforço consumiu parte dos investimentos de R$ 17 bilhões anunciados este ano no país, montante 70% superior ao do ano passado, que envolvem operações, tecnologia e finanças (a empresa também é dona da fintech Mercado Pago).

O novo patamar de entrega no mesmo dia também foi conquistado graças à parceria anunciada em abril com a Gol, envolvendo o fretamento de seis aviões cargueiros da GolLog, exclusivos para o Mercado Livre.

“Velocidade gera conversão em vendas”, diz o diretor de logística do Mercado Livre, Luiz Vergueiro. Os atuais 12 CDs no Brasil são “fulfillment”: estão equipados para armazenar e gerenciar o estoque dos lojistas virtuais, os “sellers”, que são desde pequenas empresas a grandes indústrias que vendem dentro da plataforma da companhia.

Americanas lidera entrega no mesmo dia, chegando a 900 cidades Com as cem cidades com entrega no mesmo dia, o Mercado Livre ultrapassa a Via, dona das varejistas Casas Bahia e Ponto, que oferece o serviço em 65 cidades do país. Mas ainda fica atrás do Magazine Luiza -onde o consumidor de 150 cidades pode receber no dia a compra feita no site- e permanece distante da Americanas, que oferece o serviço em 900 cidades do país.

As três grandes redes de varejo do país (Magalu, Via e Americanas) têm mais da metade das suas vendas hoje feitas pela internet.

A Americanas acaba de anunciar a integração de 100% da sua malha logística, depois da fusão entre Lojas Americanas e B2W (Americanas.com, Shoptime e Submarino), promovida no ano passado. “Hoje, 35% das nossas entregas são feitas em até três horas e 59% em até 24 horas”, afirma Welington Souza, diretor da plataforma de logística da Americanas. Até ano passado, a entrega em três horas representava 14% do total, diz ele.

Com 25 CDs em 11 estados, a empresa conta com a ampla rede de 3.500 lojas e franquias, que servem como pequenos centros de distribuição, armazenando parte do estoque próprio e dos 132 mil sellers.

“Estamos investindo para entregar em 100% das residências brasileiras, incluindo becos e vielas das favelas”, diz Souza, destacando que a empresa deve chegar até 53 microbases em comunidades até ano que vem, com parceiros como a startup de logística Favela Brasil Express.

Já o Magazine Luiza, dono de 24 CDs em 15 estados e no Distrito Federal, vem se dedicando à implantação da tecnologia que vai transformar todos os centros de distribuição em fulfillment, a fim de acomodar o estoque dos 180 mil sellers.

“Com isso, vamos agilizar a entrega ultrarrápida em todo o país, hoje ainda muito concentrada no Sul e no Sudeste”, diz Luciano Telesca, gerente de entrega ultrarrápida do Magalu. “O cliente é muito sensível a prazo.”

A área ganhou impulso no ano passado, após a compra da Sode, plataforma digital especializada em logística urbana para entregas ultrarrápidas. Assim que entra o pedido, o sistema dispara as ordens de trabalho para o estoquista da loja e para o entregador, um motociclista parceiro, que leva o pedido em uma hora.

Com 30 CDs em 22 estados, a Via consegue entregar em 24 horas em 2.500 cidades. Segundo Fernando Gasparini, diretor executivo de logística da empresa, a implantação da tecnologia fulfillment nos centros de distribuição está evoluindo paulatinamente: hoje já está presente nos pontos em Jundiaí (SP), Barueri (SP), Extrema (MG) e Serra (ES).

“No início deste ano, a Via comprou a logtech CNT, marcando oficialmente nossa entrada nos serviços de fullfilment e fullcommerce”, diz Fernando Gasparini, diretor de logística da Via. No modelo de negócio fullcommerce, a varejista fica responsável pela comercialização e entrega da operação online de uma fabricante.

O primeiro contrato foi assinado em abril com a Mallory, de eletroportáteis: a Via assumiu toda operação do site de e-commerce da empresa, que inclui seu planejamento, operação, atendimento, segurança digital, vendas e entregas.

Leite condensado foi o campeão de vendas no Mercado Livre em 2021 Ter CDs em pontos estratégicos garante a entrega rápida. No Mercado Livre, a entrega no mesmo dia é oferecida em cidades próximas aos atuais 12 centros de distribuição fulfillment (até o fim do ano, o 13º será inaugurado em Belo Horizonte). O cliente visualiza o produto no site e aquele que tem o selo “full” está estocado no CD, pronto para envio imediato. Se o consumidor pede até as 11h da manhã, chega no mesmo dia. Se for depois deste horário, chega até o dia seguinte.

“Hoje cerca de 40% das nossas vendas são full”, diz Julia Rueff, diretora de marketplace do Mercado Livre. O Brasil representa pouco mais da metade (54%) das vendas da multinacional argentina, presente em 18 países da América Latina e que registrou vendas brutas no ano passado de US$ 28,35 bilhões (R$ 138,8 bilhões).

No Brasil, a empresa conta com 4 milhões de sellers. A categoria mais vendida no ano passado foi eletrônicos, enquanto em produto foi leite condensado.

A companhia subsidia parte das vendas em algumas categorias escolhidas, oferecendo cupons e descontos em parcerias com os lojistas.

Hoje o Mercado Livre tem 4.000 vagas em aberto, nas áreas de tecnologia, operações e finanças, e deve somar 17 mil funcionários até o fim do ano. “Mesmo com a reabertura das lojas físicas, o consumidor pós-pandemia mudou e quer a comodidade de comprar online”, diz Julia. “É uma mudança que veio para ficar. Em 2019, o comércio eletrônico representava cerca de 6% das vendas do comércio em geral. Este ano, deve atingir 14%.”

Fonte : https://www.mixvale.com.br/2022/06/18/varejo-aposta-corrida-por-titulo-de-entrega-mais-rapida-do-brasil

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Mercado Livre dobra número de cidades atendidas e oferece entregas no mesmo dia para 100 municípios

Em mais um passo à frente em sua operação logística, o Mercado Livre anuncia a ampliação da entrega no mesmo dia para 100 cidades brasileiras. A expansão chega para somar às modalidades de entrega em até 1 dia para 2,1 mil cidades, (corresponde a 75% das entregas) e 2 dois dias para 4,7 mil cidades do Brasil (cobrindo 90% das entregas).

A ampliação é parte do resultado do investimento de R$ 17 bilhões no país, divulgado pelo Mercado Livre no primeiro trimestre. Além disso, companhia já anunciou a inauguração de quatro novos centros de distribuição no estado de São Paulo, aumentando para mais de 2 milhões de pacotes a sua capacidade diária de transação logística e ampliando a infraestrutura logística para 1.029 km em operações de fulfillment – em que a empresa é responsável por todo o processo logístico.

“Nossa missão de democratizar o comércio eletrônico passa diretamente pela logística e por oferecer uma entrega mais rápida em todo o Brasil. No primeiro trimestre de 2022, cerca de 54% das entregas da modalidade Full foram realizadas no mesmo dia. Isso nos mostra que o consumidor confia no prazo que nos comprometemos, o que nos motiva a continuar trabalhando no desenvolvimento e inovação de nossos produtos e serviços para aprimorar desde a frota logística e armazenagem, até o maior sortimento e expansão de categorias”, destaca Gustavo Pompeo, diretor de operações Logísticas do Mercado Livre.

Atualmente, a companhia tem uma frota própria de veículos composta por 51 carros elétricos, 3 mil caminhões, 1.100 vans, 3 aviões e 26 carretas movidas a gás e mais de 13 mil veículos atuando na última milha. Além de contar com estrutura logística de 10 centros de distribuição Fulfillment, 1 receiving center, 17 cross dockings, mais de 100 services centers e 3 mil agências Mercado Livre em todo o país.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-dobra-cidades/

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Amazon começará entregas de drones na Califórnia, nos EUA, este ano 

Anúncio ocorre à medida que a corrida pelas entregas mais rápidas esquenta entre empresas como Walmart e FedEx.

A Amazon iniciará entregas de drones para clientes na Califórnia ainda este ano, à medida que a corrida pela distribuição rápida esquenta entre empresas como Walmart e FedEx. A Amazon disse que seus clientes em Lockeford, na Califórnia, estarão entre os primeiros a receber entregas de drones “Prime Air” nos Estados Unidos.

A empresa disse que está começando a entrar em contato com os clientes hoje sobre a próxima opção de entrega por drones em milhares de itens do dia a dia. A Amazon disse que será a maior seleção de itens já disponível para entrega por drone.

Clientes participantes verão itens qualificados para “Prime Air” na Amazon e farão um pedido como fariam normalmente, disse a empresa. Os drones voam até cerca de 80 quilômetros por hora a uma altitude de até 400 pés e podem transportar pacotes de até 2,2 quilos. Os drones também possuem um sistema de detecção e prevenção que permite que eles operem a distâncias maiores, evitando outras aeronaves e obstáculos, distâncias maiores, evitando outras aeronaves e obstáculos, disse a Amazon.

O anúncio da Amazon ocorre apenas algumas semanas depois que o Walmart disse que está expandindo suas operações de entrega de drones para cerca de 4 milhões de lares em seis Estados americanos.

As ações da Amazon estão em uma série de perdas em várias sessões, e operam em queda de 5,54% na Nasdaq, cotadas a US$ 103,57. As ações caíram 36,6% no acumulado do ano.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/06/13/amazon-comear-entregas-de-drones-na-califrnia-nos-eua-este-ano.ghtml

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Alibaba ultrapassou 1 bilhão de consumidores ativos anuais na China

A receita do quarto trimestre do Alibaba Group cresceu 9% ano a ano, para US$ 32,19 bilhões. Isso, ainda que os ventos contrários da pandemia arrastaram o crescimento. Para o ano fiscal encerrado em 31 de março, a empresa global de vendas na internet registrou um aumento de 19% em receita em relação ao ano anterior.

Vale lembrar que a atividade econômica da China se contraiu acentuadamente nos últimos meses. Afinal, com o retorno da Covid-19, fábricas foram novamente fechadas, assim como cadeias de suprimentos afetadas e consumo reduzido. Em março, as vendas no varejo da China caíram 3,5%, o primeiro declínio ano a ano desde meados de 2020.

Mantendo o curso

Apesar da interrupção generalizada, a estratégia de crescimento “multimotor” do Alibaba (com seus três pilares de consumo doméstico, globalização e nuvem) permaneceu intacta durante a pandemia.

Imagem de um gráfico
Estratégia de crescimento “multimotor” do Alibaba permaneceu intacta durante a pandemia

Afinal, o Alibaba ultrapassou 1 bilhão de consumidores ativos anuais (AACs) na China durante o trimestre — e o número no exterior cresceu para 305 milhões. O valor bruto global de mercadorias (GMV) atingiu um recorde de mais de US$ 1 trilhão no ano fiscal.

Comércio internacional

Os negócios de varejo de comércio internacional do Alibaba, incluindo Lazada, AliExpress , Trendyol e Daraz, geraram GMV de cerca de US$ 54 bilhões. Além disso, tiveram um crescimento de pedidos combinados de cerca de 34% ano a ano no ano fiscal .

O aumento de pedidos do AliExpress ficou estável devido à remoção da União Europeia da isenção de IVA para encomendas internacionais abaixo de € 22 (que entrou em vigor em julho do ano passado). O mesmo se dá por conta das interrupções na cadeia de suprimentos e logística para encomendas que entram na zona do euro devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

Durante o trimestre de março, o crescimento do valor das transações no Alibaba.com diminuiu para 22% ano a ano. Isso se deu principalmente devido à desaceleração do crescimento das exportações na China, bem como interrupções na cadeia de suprimentos como resultado por conta da pandemia.

Festival Alibaba 6.18

O Alibaba revelou seu maior evento de vendas 6.18 (nome do evento) de todos os tempos. Neste caso, apresentou 250 mil marcas e 1,4 milhão de novos produtos em oferta. Ao contrário dos anos anteriores, o festival de compras começou às 20h em vez da meia-noite.

Com transmissão ao vivo, o evento atrai consumidores para assistir seus anfitriões e KOLs (influencers) favoritos. Entre uma apresentação e outra a empresa libera vouchers especiais para usar durante todo o festival de compras. A plataforma também lançou um novo recurso “Tmall List”, guias de compras selecionados para consumidores que buscam inspiração sobre o que comprar. Esses rankings de produtos são pontuados com base em uma série de critérios, como popularidade entre os consumidores, custo-benefício e avaliações de especialistas.

Durante o período de pré-venda, muitos compradores receberam suas compras no dia seguinte. Isso se deve ao serviço de entrega expressa da Cainiao, que permite que 95% de seus pedidos sejam entregues no mesmo dia ou no dia seguinte. Além disso, Cainiao está lançando 5 mil estações de coleta de encomendas em vilarejos e cidades remotas na China. Com os lockers, o Alibaba pretende agilizar as entregas à luz da crescente demanda de cidades pequenas.

Alibaba Health

Recentemente, o Alibaba Health, braço de saúde do Alibaba Group, relatou um rápido crescimento em receita e lucro bruto — aumentou respectivamente 61,7% e 62,1% ano a ano. No caso, a empresa atribuiu o crescimento ao forte desempenho de seus negócios de plataforma de comércio eletrônico e vendas diretas de produtos farmacêuticos.

Além das vendas de medicamentos, o Alibaba Health também está explorando novas maneiras de melhorar a experiência do cliente. Neste caso, destaque para a implantação de serviços de entrega sob demanda 24 horas por dia, 7 dias por semana. Hoje, a Alibaba Health oferece entregas de 30 minutos em cerca de 30 cidades e serviço de entrega de 1 hora em mais de 300 locais na China. Também continua a investir em soluções online para offline, inclusive por meio de seu “Dr. Deer” — trata-se de um assistente que permite ao consumidor pesquisar informações e produtos médicos, marcar consultas e consultar médicos online. No final de março, o Alibaba Health viu uma média de 180 mil consultas online realizadas em suas plataformas por dia.

Ajuda na Ucrânia

A Cainiao e o Correio Nacional da Ucrânia lançaram um serviço gratuito de rastreamento de encomendas. O sistema garante uma entrega melhor e mais segura para todas as encomendas feitas pelo AliExpress. Portanto, a partir desta semana vendedores e consumidores poderão acompanhar o status de todas as encomendas internacionais tratadas pelas duas empresas (sem custos adicionais). A Ucrânia é um mercado importante para o AliExpress, e está entre as 10 principais regiões em termos de receita.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/alibaba-ultrapassou-1-bilhao-de-consumidores-ativos-anuais-na-china/

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Brasília entra na rota de distribuição nacional do e-commerce

Na última sexta-feira (27), o governador Ibaneis Rocha assinou o decreto que flexibiliza a tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em produtos do e-commerce armazenados e distribuídos a partir do Distrito Federal. Para tanto, o ato deve ser publicado em edição do Diário Oficial (DODF) ainda hoje (30).

A medida vai facilitar a instalação de empresas de logística em Brasília que, a partir de agora, passarão a taxar o imposto somente após a sua comercialização. Ou seja, não será mais quando ele chega de outro estado para ser armazenado no centro de distribuição à espera da compra. O decreto vai atender não só os grandes, como os médios e pequenos empresários do setor, possibilitando a expansão de seus negócios com mais segurança.

“A comodidade das pessoas exige que o agente econômico seja muito rápido na relação com o consumidor, com entregas mais rápidas, eficazes e, consequentemente, com cada vez mais vendas. E caso se venda mais, a economia aquece e mais empregos são demandados”, avalia o secretário de Governo, José Humberto Pires.

O propósito do Governo do Distrito Federal (GDF) é estimular na cidade a instalação de empresas de logística — de pequeno, médio e grande porte — responsáveis pelas entregas mais ágeis e econômicas, principalmente no Centro-Oeste, de produtos vendidos pela internet.

Secretário de Economia, Itamar Feitosa diz que o DF é um dos primeiros entes federativos a criar uma legislação específica para os grandes operadores logísticos. “É uma inovação que reconhece a existência dessas empresas responsáveis por fazerem a ponte entre as mercadorias e os consumidores, gerando mais empregos para a nossa cidade”.

Além da Amazon, visitada pelo governador Ibaneis Rocha nesta semana, Brasília será também polo de distribuição do Mercado Livre — uma das maiores empresas do setor no país —, com expectativa de geração inicial de 500 empregos.

Para o diretor de Relações Governamentais da empresa, François Martins, o decreto flexibiliza as operações logísticas e “atende aos anseios que tínhamos em relação à simplificação da estrutura tributária no Distrito Federal”. “Novas empresas vão surgir e as que estiverem aqui vão crescer, inclusive as pequenas, provocando toda a cadeia do setor de entrega de produtos do e-commerce”, conclui.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/brasilia-entra-na-rota-de-distribuicao-nacional-do-e-commerce/

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