Walmart amplia uso de robôs para competir com Amazon

O Walmart decidiu apostar na ampliação de robôs para trabalharem nos estoques nos Estados Unidos. Pandemia, escassez de mão de obra e restrições de suprimentos foram as razões apontadas pela empresa para adotar a medida.

Além disso, a empresa tenta competir com a Amazon, que tem feito constantes investimentos em robótica nos armazéns da marca. Isso desafia as concorrentes a adotar o método.

No passado, a empresa desistiu de usar robôs em suas lojas. Eles estavam presentes em cerca de 500 unidades, mas o resultado não foi o esperado. No entanto, o uso da tecnologia pode ser benéfico para outros setores da companhia.

Para fazer a aquisição, o Walmart depende de uma expansão de um contrato com a empresa de robótica Symbotic para modernizar 42 centros de distribuição.

A Symbotic diz que o sistema robotizado que será implantado levará mais de 8 anos para ser concluído. A razão da demora é a necessidade de precisão das máquinas.

Os robôs multifacetados como os da Amazon Kiva, o que permitem a movimentação de inventário por meio de braços robóticos que podem escolher e posicionar objetos, eliminando a necessidade de um funcionário humano para realizar a tarefa.

Uma vantagem que o Walmart espera conseguir com a aquisição é rapidez e facilidade na entrega de encomendas. Enquanto o sistema não é concluído, o gigante do varejo tem firmado parcerias com empresas de robótica diferentes, como a GreyOrange, que está equipando a subsidiária canadense da corporação.

Fonte : https://br.noticias.yahoo.com/walmart-amplia-uso-de-robos-para-competir-com-amazon-144639164.html

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Lojas Americanas investem em delivery na Rocinha e na Vila Cruzeiro

Somente no Dia das Mães foram entregues 2.000 pacotes. O projeto contempla favelas do Rio de Janeiro e São Paulo.

As lojas Americanas deram início às entregas em favelas há 1 ano. Os resultados ultrapassaram as melhores expectativas. E, as Americanas devem continuar investindo no consumidor dessas localidades. Foram mais de 615 mil pacotes entregues em sistema de delivery em 7 favelas do Rio de Janeiro e de São Paulo. As informações são do jornal O Globo.

As contempladas foram a Rocinha, na Zona Sul da cidade, e a Vila Cruzeiro, na Zona da Leopoldina.  Levando-se em conta que a Rocinha é a maior favela do Brasil, o potencial de crescimento do mercado de delivery na região tende a ser extremamente promissor. A Vila Cruzeiro, por sua vez, também promete um bom retorno.

De olho na potencialidade das favelas, tanto do Rio quanto de São Paulo, as Americanas celebraram uma parceria com a Google para criação de endereços digitais – Plus Codes -, na favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, para tornar a logística das entregas mais eficiente e mais rápida.

Fonte : https://diariodorio.com/lojas-americanas-investem-em-delivery-na-rocinha-e-na-vila-cruzeiro/

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Micro-atendimento é a chave para o varejo digital sem atrito?

Marcas e varejistas de bens de consumo embalados se adaptaram a um novo normal nos últimos anos em resposta a um cenário de consumo em mudança e a uma cadeia de suprimentos cada vez mais volátil. Os consumidores também fizeram mudanças significativas em seus hábitos de compras, demonstrando uma maior preferência por comprar itens de mercearia do dia-a-dia on-line com a expectativa de opções de coleta ou entrega no mesmo dia. Essas mudanças, quando combinadas com a escassez de mão de obra, pressionam ainda mais um ecossistema de varejo já frágil.

Um ajuste que os varejistas fizeram para acompanhar o aumento do tráfego digital é a adoção do micro-atendimento, “uma estratégia que coloca instalações de armazenamento de pequena escala em locais urbanos densamente povoados mais próximos do consumidor para melhorar os prazos de entrega”, segundo a Warehouse Anywhere. Muitos varejistas adotaram uma abordagem proativa ao criar centros de micro-atendimento (MFCs) no local para acompanhar a demanda on-line sem esgotar as prateleiras das lojas.

O “Armazém do Futuro” está se tornando uma palavra-chave comum nas notícias do setor, com discussões sobre sua capacidade de curar esses pontos problemáticos emergentes no varejo. Mas o armazém do futuro é uma solução de tamanho único?

O que é?

A capacidade de entregar pedidos rapidamente mudou completamente a forma como os consumidores compram e como as lojas gerenciam seus estoques. Os MFCs fornecem a agilidade necessária para acompanhar a demanda online e a capacidade de configuração em apenas alguns meses. Além disso, sistemas automatizados, como soluções de visão computacional para monitoramento de estoque, podem ser instalados sem expandir a área de cobertura da instalação. Hoje, os MFCs atendem a várias classes de comércio varejista – incluindo mercearias, lojas de conveniência, drogarias, mercadorias em geral e lojas de departamento.

Varejistas com visão de futuro, incluindo Kroger e Walmart, perceberam o potencial dos centros de micro-atendimento, abrindo vários seus próprios nos últimos dois anos. Como resultado desse investimento, a Kroger pode oferecer suporte a serviços de entrega no centro e no sul da Flórida em menos de 30 minutos a partir do pedido. As novas instalações da Kroger também possibilitaram a expansão do serviço de delivery pela primeira vez no Nordeste.

Para o Walmart, a construção de centros de micro-atendimento faz parte de uma estratégia maior de entrega de última milha. A estratégia valeu a pena , com o megavarejista aumentando a capacidade de coleta e entrega em 20% no ano passado, com planos de expansão adicional de 35% em 2022.

Micro-atendimento: quem impulsiona?

Há uma variedade de razões pelas quais as marcas estão optando por construir centros de micro-atendimento durante esse período tumultuado para a cadeia de suprimentos. Os benefícios desses centros ajudam a mitigar alguns dos pontos problemáticos para os clientes, além de aumentar a velocidade com que as prateleiras são reabastecidas na loja e online.

Por exemplo, os MFCs permitem que os varejistas retenham dados relacionados a compras online, tornando-os adequados para a implantação de tecnologias preditivas que podem manter os itens sob demanda em estoque. Além disso, ao alavancar a automação em conjunto com a força de trabalho física, os centros de micro-atendimento ajudam a reduzir o tempo necessário para coletar e empacotar um pedido, o que aumenta a produtividade geral e reduz o custo para atender cada pedido.

De acordo com a CB Insights , o micro-atendimento pode reduzir drasticamente os custos indiretos associados a um pedido porque esses centros são normalmente construídos em áreas urbanas mais densamente povoadas. Isso torna a entrega de última milha mais eficiente e econômica, reduzindo os custos de transporte e aumentando a velocidade de entrega. Em muitos casos, é por isso que os centros de micro-atendimento estão se tornando uma evolução natural da cadeia de suprimentos.

Antes da pandemia, apenas 4,3% das vendas de supermercado eram online , segundo a Mercatus. Estima-se agora que os pedidos de supermercado on-line representarão 21,5% do total de vendas de supermercado até 2025, tornando o comércio eletrônico uma força motriz para mercearias e varejistas investirem em tecnologia “mais perto de casa”, como os MFCs.

Em geral, os consumidores se acostumaram a uma experiência de compra mais instantânea. Da entrega de supermercado no mesmo dia à compra on-line no mesmo dia e retirada na loja, a capacidade de mercearias e varejistas de fornecer uma viagem de compras rápida e perfeita – com substituições mínimas – é um fator decisivo para muitos consumidores.

Centro de atendimentos e competitividade

A decisão de investir e construir um centro de micro-atendimento é apenas uma das muitas opções para lidar com o aumento do comércio eletrônico e das compras omnicanal. Tudo se resume a garantir que os clientes obtenham os produtos que desejam quando desejam.

Embora o micro-atendimento possa resolver alguns desafios de um ambiente de varejo em constante mudança, os varejistas nunca devem subestimar a importância e o poder de ter dados precisos e em tempo real sobre o estoque nas prateleiras. É importante que mercearias e varejistas fiquem à frente da curva e adotem métodos automatizados para entender o que está nas prateleiras da loja e do armazém.

Os varejistas devem avaliar soluções baseadas em tecnologia, como visão computacional e inteligência artificial, para desenvolver uma versão digital da loja física. Isso informa alertas de falta de estoque para que as lojas possam reabastecer rapidamente os itens que estão acabando.

Por sua vez, os consumidores estão mais propensos a encontrar tudo o que precisam em uma única viagem sem substituições. Além disso, os varejistas podem estar em uma posição mais forte para oferecer uma experiência robusta de e-commerce aos seus clientes, evitando o problema da “subestação”, que ocorre quando os clientes podem pedir itens que não estão na prateleira no momento do pedido. .

Os centros de micro-atendimento podem não ser uma solução única para o aumento do comércio eletrônico, mas abordam alguns dos problemas que surgiram nos últimos anos. O ecossistema de varejo está pronto para a disrupção, tanto dentro quanto fora da loja física, e os varejistas precisam aderir rapidamente às tecnologias em rápida evolução para acompanhar o ritmo.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/micro-atendimento-e-a-chave-para-o-varejo-digital-sem-atrito/

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Total Express usa realidade aumentada para expandir capacidade de entrega

Disponibilizando informações em tempo real dentro dos CDs, tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.

A Total Express anunciou o desenvolvimento de um projeto baseado em Realidade Aumentada para aumentar a capacidade de entrega. A tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.

Segundo comunicado, a solução disponibiliza, em tempo real, informações estratégicas às áreas envolvidas no negócio, auxiliando na tomada de decisões.

O gerente de desenvolvimento de Sistemas da Total Express, Adriano Sciorilli, explica que o uso desse recurso diminui consideravelmente o tempo de deslocamento dentro dos centros de distribuição. “O operador direciona a câmera do celular para as encomendas, a solução captura e analisa os dados da etiqueta em tempo real e disponibiliza as informações para organização e priorização das mesmas de forma eficaz e muito mais rápida.”

O desenvolvimento do projeto vai ao encontro ao aumento de pedidos processados em momentos de pico. No caso da Black Friday, por exemplo o número de encomendas pode triplicar em relação ao volume normal.

Segundo o head de Tecnologia e Digital da Total Express, Juliano De Conti, a inovação é um pilar fundamental para a Total Express. “Trabalhamos de forma cada vez mais integrada junto ao ecossistema de inovação aberta e empreendedorismo cocriando a próxima geração de soluções digitais para a logística de e-commerce”, reforça.

O executivo destaca que a ideia é orientar todos os negócios da empresa em um modelo cada vez mais centrado em dados.

“Investimos muito nos conceitos de digital, mobile first & plataformização e estamos nos posicionando cada vez mais como uma organização centrada e orientada a dados, queremos ser on-time e on-line em todas as etapas da cadeia logística de e-commerce, superando as expectativas dos nossos clientes.” – Juliano De Conti como Head de Tecnologia e Digital da Total Express.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/total-express-usa-realidade-aumentada-para-expandir-capacidade-de-entrega

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Americanas S.A. registra crescimento de 22% no primeiro trimestre de 2022

Na comparação com os 3 primeiros meses de 2021, a Americanas S.A. registrou crescimento de 22%. A expansão é reflexo da boa performance em todas as plataformas de negócios. Afinal, o físico cresceu 27%, enquanto o digital 20%, ainda que diante de uma base forte de comparação (+89% no 1T21). A rentabilidade também foi destaque no período: o Ebitda subiu 58%, atingindo R$ 660 milhões, maior valor da história para o período.

O sucesso da estratégia da Americanas S.A. fica evidente com a adição de 4 milhões de clientes no período de 12 meses, com a base ativa de clientes totalizando 52 milhões no 1T22. O mesmo vale para o crescimento de 20% do número de itens vendidos e de 17% das transações no período. Vale lembrar que a companhia ampliou seu sortimento em 37% nos últimos doze meses, totalizando 136 milhões de ofertas disponíveis.

Outros pontos ajudam a explicar a boa performance da empresa. Entre eles, a baixa dependência de algumas categorias de tíquete médio alto, somada à alta recorrência de compras e à credibilidade conquistada junto aos clientes. Hoje, a Americanas é uma das cinco marcas mais influentes do Brasil, segundo pesquisa divulgada em abril pelo Ipsos (Instituto de Pesquisa de Mercado e Opinião Pública) — é a primeira marca brasileira no ranking.

Americanas S.A. e a multicanalidade

Com a criação da Americanas S.A., a multicanalidade já é uma realidade da operação. Neste caso, as lojas físicas se tornaram um importante hub de relacionamento e distribuição. Somente em 2022, a companhia inaugurou 28 novas lojas, totalizando 3.581 estabelecimentos. Como resultado, no primeiro trimestre de 2022, quase 35% das entregas foram realizadas em até 3 horas. Um ano atrás, esse percentual era de 14%. Além da infraestrutura das lojas para reduzir tempo e custo de entrega, há ainda o investimento em inteligência artificial e análise de dados para otimizar fluxos e processos.

A AME, fintech da Americanas S.A., também se destacou no primeiro trimestre. Afinal, atingiu a marca de 32 milhões de downloads, com um TPV (volume total de pagamentos) de R$ 7,8 bilhões. Como comparativo, o crescimento foi de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior. A operação se mostra cada vez mais relevante e estratégica, gerando o aumento da frequência e do gasto médio e a aquisição de novos clientes.

Os resultados de AME estimulam ainda mais a IF (motor de inovação da Americanas e responsável por liderar 10 fusões e aquisições entre 2020 e 2021) a seguir com o objetivo de incentivar o uso de novas tecnologias e buscar oportunidade para entrada em novos negócios. Por este motivo, a Americanas anunciou em abril a estruturação da vertical de corporate venture capital (CVC). A intenção, neste caso, é investir em até 20 startups neste ano em setores que tenham conexão com as estratégias de negócio da companhia — como tecnologia, cyber, fintech, logística e advertising.

Estratégia ESG reconhecida internacionalmente

Em janeiro, a Americanas S.A. entrou pela primeira vez no The Sustainability Yearbook 2022. Trata-se do anuário que reúne as empresas com melhores performances em sustentabilidade do mundo. Para tanto, a companhia foi destaque na seleção feita pela S&P Global em critérios como: transparência de informações; ética e conduta; compromissos ambientais e de impacto social. Além disso, foi listada no ranking das companhias abertas com as melhores notas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da bolsa brasileira, a B3.

Fonte : https://www.suno.com.br/noticias/locaweb-lwsa3-reverte-prejuizo-lucro-1t22/

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Clientes da Gollog poderão escolher o voo para o transporte de encomendas

Boa notícia para quem deseja enviar encomendas com rapidez e rastreabilidade. A GOLLOG, unidade de soluções logísticas da GOL, anunciou novidades para os serviços CHEGOL Super Expresso e GOLLOG Urgente: a partir de agora, os clientes poderão escolher o voo no qual a encomenda será embarcada rumo ao destino final.

Com isso, a GOL garante que, além de terem as informações específicas do voo de transporte, os remetentes terão as encomendas entregues aos destinatários no mesmo dia – desde que o voo escolhido pouse até as 18h do dia em questão. Atualmente, a empresa faz entregas interestaduais em menos de 24 horas por meio de operações realizadas em 38 aeroportos espalhados pelo país.

Para o CHEGOL Super Expresso, o requisito para envio é que os itens transportados caibam na caixa específica, oferecida pela GOL, que mede 35 x 30 x 10 cm. No caso do GOLLOG Urgente, o volume transportado deve ter no máximo 80 kg e ter dimensões de até 80 cm x 80 cm x 80 cm.

Em fase de testes, os serviços estão disponíveis para clientes que pagarem uma taxa de R$ 50 no momento do envio. Ambos podem ser contratados nas lojas da GOLLOG.

Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/clientes-da-gollog-poderao-escolher-o-voo-para-o-transporte-de-encomendas

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O desafio de entregar a encomenda certa no menor tempo possível

Em um país com as dimensões do Brasil, uma pequena falha na logística pode comprometer toda a operação.

“Basta uma pequena falha na logística e 5 mil funcionários param de trabalhar, à espera de uma peça que não chegou no momento certo”. Com esse exemplo, o vice-presidente de manufatura da Stellantis para a América do Sul, Pierluigi Astorino, dá uma dimensão da importância da cadeia de fornecimento de suprimentos na indústria. O tema foi debatido no painel Desafios e soluções do setor de logística e entregas, que contou ainda com a participação de Joyce Bessa (head de Gestão Estratégica, Finanças e Pessoas da TransJordano), Huber Mastelari (CEO da Lots Group para América Latina) e Márcio Toscano (diretor comercial e de marketing da Autotrac).

Astorino afirma que, diariamente, lida com problemas na linha de produção, por causa da logística. “A crise continua e há interrupções (na montagem)”, diz, referindo-se a falta de componentes, atraso de navios, falta de contêiner, etc. Ele informa que muitos problemas da produção ainda estão relacionados à escassez de semicondutores.

Como a produção trabalha dentro do conceito de “manufatura lean” (mínimo estoque), o fornecimento tem de ser preciso: a peça certa precisa chegar à linha no momento certo. Assim, a logística precisa ser perfeita. Segundo o executivo, qualquer contratempo em algum ponto do trajeto, seja em alfândega ou rodovia, gera tensão. Astorino diz que um dos desafios é achar a forma ideal de utilizar a tecnologia para auxiliar da melhor forma possível o funcionamento de toda a cadeia.

Azeite da salada

Márcio Toscano, da Autotrac (empresa de rastreamento que tem entre seus acionistas o ex-piloto Nelson Piquet), concorda e diz que a tecnologia é o “azeite da salada da logística”;. Mas acrescenta que o importante é saber como utilizá-la.

Ele afirma que, mais do que o uso da tecnologia, é fundamental estabelecer metas a serem cumpridas. De acordo com Toscano, é comum encontrar transportadoras que, mesmo com tecnologia à disposição, ainda usam o método convencional no dia a dia, por razões culturais.

Segundo o executivo, com a adoção de medidas simples, a Autotrac constatou que era possível obter redução de 8% no gasto combustível, apenas corrigindo o modo de condução. Afora a economia de dinheiro (com ganho de tempo e menos paradas para abastecimento), medidas assim também resultam em menor impacto ambiental.

Porém, Toscano constatou que muitas empresas não conseguem colocar em prática os ensinamentos. Como resultado, “o dinheiro se perde pelos dedos”, enfatiza.

Provas de português

Para preparar melhor os motoristas, Joyce Bessa, da transportadora TransJordano, informa que a empresa tem um recrutamento criterioso.  “Nossa seleção envolve até provas de português e matemática”, diz.

Além disso, Joyce afirma que a missão da empresa é qualificar motoristas, trabalho que envolve o monitoramento constante do profissional.  “A correção de erros deve ser feita enquanto ele está dirigindo, e não um mês depois”, afirma, alegando que nesse caso o prejuízo já estaria consumado.

Todo esse trabalho é feito por meio de conectividade com o veículo, e resulta em economia não apenas durante a viagem, mas até posteriormente, na venda do caminhão. “Como nós cuidamos da frota, conseguimos um preço superior na venda.”

Mulheres

Joyce também informa que a transportadora tem incentivado a formação de motoristas do sexo feminino. “Uma pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) constatou que, em 2019, apenas 0,5% de motoristas eram mulheres. Nós temos 10% de mulheres, portanto bem acima da média”, garante.

Apesar disso, a executiva julga que o número ainda é pouco, e investe na formação de profissionais do sexo feminino. “Nós formamos mulheres mesmo sem experiência. Algumas faziam limpeza, outras dirigiam trator. Se elas têm garra, um sonho, nós vamos prepará-las.”

Huber Mastelari, da Lots Group, também informa que a empresa (que faz parte da Scania) tem incentivado a profissionalização de mulheres como motoristas. De acordo com ele, 8,6% do quadro de motoristas é formado por mulheres, média que salta para 25% nas profissionais que trabalham nas bases localizadas na Grande São Paulo.

Além disso, a Lots tem investido muito na condução autônoma. Por meio de satélite, inteligência artificial e georreferenciamento, a empresa tem realizado operações de máquinas sem motoristas em áreas off-road “confinadas”, como mineradoras e fazendas. “Levamos nossas máquinas para operações subterrâneas e dentro de túneis”, garante, locais onde segundo ele não há sinais de telecomunicação.

Mastelari diz que a empresa já testa em uma mineradora na Austrália um caminhão de nível 4 de condução autônoma. Em condições inóspitas, como o ambiente em áreas de mineração, a frota operada a partir de torre de controle, de forma remota, tende a render mais, porque segundo o executivo ela trabalha na velocidade correta e na faixa de consumo ideal. O resultado aparece na economia de itens como pneus, por exemplo. Além disso, a operação é mais produtiva, porque não exige paradas para troca de turno. “A tecnologia não é mais um diferencial, mas sim base para competir”, encerra.

Fonte : https://mobilidade.estadao.com.br/inovacao/o-desafio-de-entregar-a-encomenda-certa-no-menor-tempo-possivel/

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3 pontos a observar na implantação da entrega rápida

Nos dias de hoje, a velocidade de entrega é um diferencial competitivo para o varejo. Observe que envios rápidos são capazes de convencer o consumidor a comprar e, não raramente, ele chega a pagar um pouco mais caro para receber a mercadoria o quanto antes. Sendo assim, podemos concluir que a velocidade de entrega é um benefício percebido pelos clientes e, por causa disso, deve ser explorada ao máximo para maximizar os resultados.

Diferencial competitivo

Uma vez que a agilidade para receber produtos em casa é um diferencial competitivo e convence o consumidor, temos como consequência o fato de que ela acaba convencendo também os investidores. Não sem razão, grandes players do comércio eletrônico têm investido muito em logística, firmando parcerias com logtechs que oferecem soluções extremamente ágeis.

Sempre que uma das empresas de e-commerce, de capital aberto, anuncia novidades, como uma nova e mais ágil modalidade de entrega, o resultado é que suas ações sobem no mercado. Elas ganham força porque mostram que estão mais preparadas para atender o consumidor da forma que ele valoriza.

Além do prazo, há a conveniência da entrega. E-commerces têm expandido parceria com lojas que se comportam como extensões dos Correios. O cliente pode retirar a mercadoria comprada em uma padaria ou em uma loja de materiais de construção perto de casa.

Melhor ainda, havendo necessidade de devolução, basta levar o produto em uma dessas unidades parceiras. É o que se chama de logística reversa. Antigamente, era comum o consumidor fazer esse trâmite em unidades dos Correios. Agora, isso é desnecessário. Essa malha construída com parceiros gera uma conveniência muito grande para o consumidor. Trata-se de uma estratégia interessante para o varejo observar e absorver, um diferencial competitivo que cria vínculo com o cliente.

Desafios

Toda solução, no entanto, gera desafios. E quais são os obstáculos da implementação da entrega rápida e de serviços que facilitam caminhos para os consumidores?

Precificação do carrinho

O primeiro é como o varejista precifica não só o produto, mas também o carrinho, porque, no final das contas, o cliente não paga só pelo produto, paga pela entrega. Então, existe uma composição formada pelo preço do produto mais o valor da entrega. Isso é o carrinho.

Como é que o lojista equilibra o preço do produto e da entrega em uma determinada região? É necessário também observar o envio na hora certa em que a loja precisa ser competitiva em um determinado local.

Índice de competitividade

Derivado do ponto acima, surge o segundo desafio: como se cria um índice de competitividade? Usualmente, costuma-se dividir o seu preço pelo preço médio da concorrência para saber se o seu índice é maior do que 1 (mais caro) ou menor do que 1 (mais barato).

Saber se está mais caro ou mais barato, ou quanto mais caro e quanto mais barato. Isso é bem comum em pricing. Porém, aqui estamos falando do índice de competitividade do preço do carrinho. Porque seu varejo pode ser mais barato no produto, porém, muito mais caro no carrinho, pois o frete e a logística não são os ideais.

Então, chegar a esse índice é muito difícil pelo fato de que o volume de dados empregados em uma análise dessas é gigantesco. Tem o desafio de conseguir montar o índice de competitividade por região geográfica (Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-oeste). Por estado, município, capital ou interior.

Ter informação sobre competitividade de frete ajuda a formar o índice de competitividade no preço do carrinho. Mas como se vê, esse é um dos desafios da área de pricing que pode ser maior conforme a modalidade e os prazos de entrega, que também são específicos conforme a data e o momento do dia.

O monitoramento do frete

A pergunta é: como enfrentar tantas dificuldades? A única forma realmente eficiente de monitorar o frete e, assim, precificar adequadamente o valor do carrinho, considerando as mais diversas variáveis, é com o apoio de soluções que se baseiam em inteligência. Elas ajudam o e-commerce a enfrentar os desafios na precificação. E como isso é feito? Tais soluções entregam escala nas informações de competitividade do mercado, fazendo monitoramento dos produtos e fretes nas regiões de entrega, capturando preços, prazos e modalidades. E tudo em uma velocidade muito rápida.

Soluções inteligentes de pricing conseguem tornar não só o preço do produto dinâmico como também levam em conta o preço do carrinho. Ou seja, monitoram o valor do produto, do frete, dos competidores, e só depois disso determinam a precificação.

Em resumo, a entrega rápida é uma importante estratégia, pois atualmente tem grande poder de influência na decisão do cliente. Porém, por se tratar de um fator extremamente dinâmico em um mercado altamente concorrido, a única forma de oferecer esse benefício com eficiência e competitividade é com o apoio da tecnologia. A inteligência de dados aplicada à estratégia faz a total diferença na hora do resultado.

* Ricardo Ramos é CEO e fundador da Precifica.

Fonte : https://administradores.com.br/noticias/3-pontos-a-observar-na-implantacao-da-entrega-rapida

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Dark stores chegaram com força e estão diminuindo o tempo de entrega

O que o cliente quer, afinal? Interação com o varejo, ser fiel e experiência de compras real time.

As lojas escuras (ou dark stores) estão ajudando os varejistas no desafio de entregar no menor tempo possível de forma econômica para alcançar mais clientes. Isso é fazer do limão (lojas tradicionais) uma limonada, dark stores.

Os modelos de entrega rápida estão evoluindo a cada dia. Varejistas que usam serviços de entrega rápida, no modelo dark stores (DS) relatam que conseguiram diminuir o tempo de entrega de 60 minutos para 15 ou até 10 minutos.

Onde não cabe uma loja física, cabe uma dark

A Covid-19 mudou o cenário do consumidor. A lenta transição do gerenciamento de crises para a recuperação econômica prova que meses de medidas de bloqueio e quarentena alteraram a forma como as pessoas fazem compras.

Uma nova pesquisa mostra que 49% das pessoas estão principalmente focadas na disponibilidade do produto – bem à frente do preço (36%) e da qualidade (34%), que eram as duas principais preocupações antes da pandemia.

Lojas físicas se tornaram digitais para manter seus negócios à tona. De fato, o comércio eletrônico global se tornou uma indústria de 26,7 trilhões por causa da Covid-19.

Uma tendência de comércio omnicanal, compre online, retire na loja abriu caminho para um crescimento de 195% ano a ano, com 60% dos varejistas dos EUA adotando rapidamente essa estratégia.

A Forbes apelidou as lojas escuras de “o futuro do varejo pós-pandemia”. Isso significa que os consumidores não voltarão ao seu comportamento de compras pré-pandemia tão cedo?

Parece improvável. À medida que avançamos lentamente para a recuperação econômica, as coisas ainda estão melhorando para o comércio eletrônico. Basta olhar para estes números:

  • 78% dos consumidores valorizam a conveniência mais do que antes da pandemia;
  • 45% dos compradores preferem a conveniência ao preço ao fazer uma compra;
  • Do outro lado do Atlântico, 90% dos compradores do Reino Unido que usaram “clique e retire” com mais frequência desde o surto continuarão a fazê-lo assim que todas as restrições forem levantadas.

As dark stores servem como centros de microatendimento que suportam escalabilidade e expansão. Os clientes em áreas próximas e até mesmo distantes podem contar com os varejistas para atender às suas necessidades. Os proprietários de empresas de varejo e comércio eletrônico podem segmentar públicos com preferências específicas de opções de entrega, como:

  • Recolha de calçada
  • Retirada na loja
  • Entrega em domicílio

Custos reduzidos

Em geral, as lojas escuras são mais acessíveis para gerenciar do que suas lojas de varejo. Não vale a pena gastar dinheiro com estética. Você não precisa se preocupar com o design e o layout da loja para impressionar seus clientes – eles não verão seus interiores em primeiro lugar! Tudo o que você precisa é criar um design prático para garantir que tudo esteja acessível para sua equipe.

Maior eficiência

Com sua equipe tendo a palavra para si, o processo fluirá muito mais suavemente. Eles podem realizar seu trabalho com erros mínimos e eficiência máxima. Não é de surpreender que as lojas escuras processem e enviem pedidos mais rapidamente.

Dark stores, Covid-19 e o futuro do varejo pós-pandemia

A vantagem das lojas escuras é que você pode selecionar produtos no site ou aplicativo móvel e esperar que o correio chegue e os entregue a você. Você pode imaginar como isso é útil durante a pandemia.

Aqui estão alguns dos benefícios:

  • Os varejistas não operam em áreas com tráfego intenso de pedestres, como shoppings ou ruas principais.
  • Os clientes podem colocar as mãos nos produtos em 24 horas (às vezes até menos de uma hora), agilizando o processo de atendimento do pedido.
  • Além da entrega em domicílio, as novas lojas escuras oferecem aos clientes a opção de retirar suas mercadorias sem o incômodo de ter que pagar as taxas de envio.
  • É uma ótima maneira de os supermercados garantirem a qualidade dos alimentos, porque os produtos podem ser entregues sem demora.

Vários especialistas em varejo acreditam que essa tendência está apenas começando. No entanto, espere alguns desafios ao longo do caminho. Talvez você não precise se preocupar com branding, design e processos na loja, mas isso não significa que as coisas serão tão simples.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dark-stores-entrega/

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James Delivery Cresce Triplo Dígito -GPA Inicia Integração de Plataformas Digitais

Antes visto como um diferencial, o serviço de delivery se tornou uma necessidade com a chegada da pandemia. Na esteira desse avanço, o GPA viu as suas vendas do e-commerce crescerem 32% no segundo semestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior, e a operação online já representa 8,2% da venda total de alimentos. Em 2020, a companhia, detentora de bandeiras como Mercado Extra e Pão de Açúcar, bateu o recorde de R$ 1 bilhão em vendas online. Em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News, Illan Israel, Diretor Geral do James Delivery, conta que o aplicativo próprio do grupo também colheu frutos no período: “Nesses últimos dois anos, o GMV (Volume Bruto de Mercadoria) do James cresceu 3 dígitos”.

Mercado de Delivery
  Em 2019, o GPA adquiriu o James Delivery para fazer entregas exclusivas da companhia, mas com o acirramento do mercado de delivery e investimentos do setor, também passou a operar nas plataformas iFood, Rappi e Zé Delivery. Segundo Israel, no início, foi a plataforma que cumpriu o papel de propor ao cliente as jornadas de conveniência que o grupo ainda não oferecia. “Unimos a cultura ágil do James com o know how do GPA no varejo. O grupo possui muitos ativos, sortimento de qualidade e força comercial, mas com a união, a startup teve a oportunidade de alavancar a proposta de valor, e o GPA, de adquirir ativos digitais.” Atualmente, o James Delivery está presente em mais de 10 estados, atuando em todas as bandeiras da companhia, com exceção do Compre Bem.

Unificação das Frentes Digitais
  As modalidades de entregas rápidas representaram 74% do total de vendas online, no segundo trimestre de 2021 e, em fevereiro deste ano, o James Delivery iniciou sua aposta na modalidade “Mercado Flash”, com entregas em até 20 minutos. “Estamos operando o modelo a partir de quase 30 lojas e temos mais de 30 pontos adicionais para avançar nas próximas semanas.” Além disso, o James e o GPA estão passando por um período de unificação dos serviços. “Temos um projeto em que o James irá assumir e apoiar a logística, não apenas do James, mas também do GPA em todas as frentes digitais.” De acordo com executivo, haverá uma unificação das plataformas de logísticas, com base de entregadores e frota maiores, acarretando uma sinergia econômica.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/james-delivery-cresce-triplo-digito-67859/

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