A data original acontece em dezembro nos Estados Unidos e foi importada para movimentar o comércio eletrônico brasileiro.
O dia do frete grátis é comemorado este ano no Brasil no dia 28, mas muitas lojas virtuais estendem a promoção para a semana toda. A data original acontece em dezembro nos Estados Unidos e foi importada – com alteração no calendário – para movimentar o comércio eletrônico brasileiro. O que se sabe é que ao menos menores taxas a semana costuma entregar.
Um levantamento feito pela Precifica, empresa especializada em soluções de precificação, mostra que no ano passado a quantidade de itens com entrega gratuita subiu cerca de 6,7% no início da semana da comemoração. Nos casos em que houve cobrança, registrou-se queda de 46,9% do valor do frete em relação ao preço do produto.
Outro ponto que agradou os clientes de e-commerce foi que o prazo médio de entrega teve redução de 3,2%. O aumento da quantidade de itens enviados gratuitamente e o preço menor no frete de outros produtos estão diretamente relacionados à promoção do Dia do Frete Grátis, explica o CEO da Precifica, Ricardo Ramos.
“A tendência é que esses porcentuais aumentem ano a ano conforme a data for ficando mais conhecida no mercado brasileiro. Quanto à redução no prazo médio de entrega, observado em nosso monitoramento, entendemos que faz parte de um ciclo maior, não limitado à data, pois o envio rápido tem sido uma forte tendência no segmento”, complementa.
O levantamento feito pela Precifica envolveu 5.230 data points das quatro grandes plataformas de e-commerce do país em todos os estados do país. Os itens analisados tinham preços entre R$ 50 e R$ 5 mil, pertencentes a quatro categorias distintas: Beleza e Perfumaria (1.274 produtos), Brinquedos e Games (360), Eletrodomésticos (1.588) e Eletroportáteis (2.008).
A região Nordeste foi a que apresentou a maior quantidade de ofertas de frete grátis. Na sequência estão Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.
A Amazon anunciou na última terça-feira a ampliação da estrutura logística no Brasil para entregas de produtos em até dois dias e expansão da modalidade frete no mesmo dia para cinco cidades, incluindo Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
O anúncio ocorre em meio a uma concorrência entre varejistas online para acelerar as entregas a fim de atrair consumidores. Além da competição, fatores como inflação elevada e alta de juros vêm impactando os negócios de empresas do setor no país.
O frete no mesmo dia da Amazon, que antes só valia para a capital paulista, agora incluirá Rio de Janeiro, Belo Horizonte e as cidades paulistas de Barueri, Osasco e Guarulhos. A modalidade é disponível para compras de itens específicos feitas até 12h do dia da encomenda.
Para os clientes do seu programa de benefícios Prime, a Amazon disse que a entrega de produtos em um dia sem custo de frete será disponível agora para mais de 100 cidades, enquanto a entrega em dois dias alcançará mais de mil cidades.
A empresa disse que o frete de dois dias passou de 90 para mais de mil cidades desde seu lançamento, em 2019. A entrega no mesmo dia é cobrada, mas clientes Prime tem desconto.
A tecnologia e a inteligência artificial têm mudado a cara da logística brasileira, acompanhando uma tendência mundial. Se no passado o diferencial estava no tamanho da frota de caminhões e na área atendida, hoje as empresas precisam apostar em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e, ao mesmo tempo, garantir maior eficiência para os clientes.
Isso porque o setor virou peça-chave dentro do planejamento estratégico das companhias na redução de custos — os custos logísticos representam 12% do faturamento bruto das empresas.
Além disso, com as transformações digitais e o avanço do e-commerce, a velocidade na entrega virou disputa no mercado para ver quem consegue chegar primeiro ao consumidor final. Para isso, é preciso muita tecnologia no rastreamento do produto e na separação dos pacotes, dando maior agilidade ao processo.
“Até certo volume é possível fazer na mão. Mas, quando a demanda aumenta, a tecnologia entra para resolver o problema e melhorar a operação”, diz Caio Reina, presidente e fundador da RoutEasy, uma startup que usa inteligência artificial em soluções de otimização e gestão de entregas. Ele diz que nos últimos tempos, sobretudo após a pandemia, a demanda mudou por causa da importância do comércio eletrônico.
O nível de exigência aumentou. O prazo de três a cinco dias, que antes era bom, está ultrapassado. Hoje, o consumidor quer receber o produto no dia seguinte ou no mesmo dia. Isso tem exigido novas fórmulas das empresas para atender aos novos requisitos. A Loggi, empresa que nasceu em 2013 e tem a tecnologia no DNA, já consegue fazer essas entregas no mesmo dia dependendo da região.
Mudanças
Mais da metade das empresas de logística acredita que a tecnologia é a chave para reduzir custos, oferecer novos serviços aos clientes e atender às exigências do mercado. Para alcançar esses objetivos, elas apostam na inovação de uma serie de processos, como o rastreamento de cargas, na tecnologia de processamento de pedidos e de planejamento de demanda e na automação dos meios de distribuição, mostra um levantamento feito pela Fundação Dom Cabral com 275 empresas do setor.
O professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, diz que a tecnologia ganhou maior importância dentro das empresas depois que as cadeias produtivas começaram a trabalhar com menos estoques.
Com o avanço da internet e o barateamento do acesso a informações e dados, as companhias começaram a questionar se deveriam estocar produtos ou apostar num sistema de fluidez e de informação.
“A partir do momento em que não há mais um colchão entre oferta e demanda, elas precisam da tecnologia da informação, de inovação nos equipamentos, veículos modernos e inteligência artificial”, diz Resende. Além disso, completa ele, houve o empoderamento do consumidor final sobre a demanda. “Hoje, eles têm centenas de milhões de aplicativos à disposição para decidir sobre as compras.”
Nesse cenário, a Loggi já nasceu com o objetivo de usar a tecnologia para melhorar a logística. A empresa tem 10 centros de distribuição no país. O vice-presidente de Vendas, Comunicação e Marketing da companhia, Ariel Herszenhorn, afirma que há três anos a empresa atendia a 50 municípios no país. Hoje, são 4.200.
Algoritmos
Para manter esse crescimento, a saída foi apostar em sistemas automatizados e algoritmos que ajudam na operação. No centro de distribuição em Cajamar, em São Paulo, a empresa tem capacidade para processar 1,2 milhão de pacotes por dia.
Numa esteira gigante, os pacotes são separados automaticamente — por meio do código de barras — por regiões e algumas cidades maiores, como São Paulo. A partir daí, os pacotes são transportados em caminhões de acordo com as rotas definidas.
As soluções tecnológicas da empresa são criadas por equipes dedicadas ao assunto no Brasil e em Portugal. No hub de tecnologia de Lisboa, cerca de 70 profissionais buscam aperfeiçoar as ferramentas e criar novas saídas para dar mais eficiência ao processo. Em 2020, a Loggi investiu R$150 milhões em automação e tecnologia. No ano passado, esse valor superou R$ 250 milhões.
Na JSL, uma das mais tradicionais empresas de logística do país, com mais de 1,3 mil clientes, a tecnologia e a inteligência artificial viraram estratégia indispensável para manter o negócio, diz o presidente da empresa, Ramon Alcaraz.
“Estamos investindo muito dinheiro nisso. Ainda estamos longe dos objetivos, mas estamos no caminho.” Numa das áreas de atuação da empresa, que é a cadeia de matéria-prima, o uso de algoritmos para otimizar o uso de veículos tem sido muito importante para reduzir custos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Setor investe em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e cortar custos; avanço da internet tornou possível redução de estoques.
A tecnologia e a inteligência artificial têm mudado a cara da logística brasileira, acompanhando uma tendência mundial. Se no passado o diferencial estava no tamanho da frota de caminhões e na área atendida, hoje as empresas precisam apostar em sistemas sofisticados e automação para dar conta de uma demanda crescente e, ao mesmo tempo, garantir maior eficiência para os clientes. Isso porque o setor virou peça-chave dentro do planejamento estratégico das companhias na redução de custos – os custos logísticos representam 12% do faturamento bruto das empresas.
Além disso, com as transformações digitais e o avanço do e-commerce, a velocidade na entrega virou disputa no mercado para ver quem consegue chegar primeiro ao consumidor final. Para isso, é preciso muita tecnologia no rastreamento do produto e na separação dos pacotes, dando maior agilidade ao processo.
“Até certo volume é possível fazer na mão. Mas, quando a demanda aumenta, a tecnologia entra para resolver o problema e melhorar a operação”, diz Caio Reina, presidente e fundador da RoutEasy, uma startup que usa inteligência artificial em soluções de otimização e gestão de entregas. Ele diz que nos últimos tempos, sobretudo após a pandemia, a demanda mudou por causa da importância do comércio eletrônico.
O nível de exigência aumentou. O prazo de três a cinco dias, que antes era bom, está ultrapassado. “Hoje, o consumidor quer receber o produto no dia seguinte ou no mesmo dia”, diz Reina. Isso tem exigido novas fórmulas das empresas para atender aos novos requisitos. A Loggi, empresa que nasceu em 2013 e tem a tecnologia no DNA, já consegue fazer essas entregas no mesmo dia dependendo da região.
Mudanças avançam com redução de estoques
Mais da metade das empresas de logística acredita que a tecnologia é a chave para reduzir custos, oferecer novos serviços aos clientes e atender às exigências do mercado. Para alcançar esses objetivos, elas apostam na inovação de uma serie de processos, como o rastreamento de cargas, na tecnologia de processamento de pedidos e de planejamento de demanda e na automação dos meios de distribuição, mostra um levantamento feito pela Fundação Dom Cabral com 275 empresas do setor.
O professor Paulo Resende, responsável pela pesquisa, diz que a tecnologia ganhou maior importância dentro das empresas depois que as cadeias produtivas começaram a trabalhar com menos estoques. Com o avanço da internet e o barateamento do acesso a informações e dados, as companhias começaram a questionar se deveriam estocar produtos ou apostar num sistema de fluidez e de informação.
“A partir do momento em que não há mais um colchão entre oferta e demanda, elas precisam da tecnologia da informação, de inovação nos equipamentos, veículos modernos e inteligência artificial”, diz o Resende. Além disso, completa ele, houve o empoderamento do consumidor final sobre a demanda. “Hoje, eles têm centenas de milhões de aplicativos à disposição para decidir sobre as compras.”
Nesse cenário, a Loggi já surgiu com o objetivo de usar a tecnologia para melhorar a logística. A empresa tem 10 centros de distribuição no País. O vice-presidente de Vendas, Comunicação e Marketing da companhia, Ariel Herszenhorn, afirma que há três anos a empresa atendia a 50 municípios no País. Hoje, são 4.200.
Algoritmos
Para manter esse crescimento, a saída foi apostar em sistemas automatizados e algoritmos que ajudam na operação. No centro de distribuição em Cajamar, em São Paulo, a empresa tem capacidade para processar 1,2 milhão de pacotes por dia. Numa esteira gigante, os pacotes são separados automaticamente – por meio do código de barras – por regiões e algumas cidades maiores, como São Paulo. A partir daí, os pacotes são transportados em caminhões de acordo com as rotas definidas.
As soluções tecnológicas da empresa são criadas por equipes dedicadas ao assunto no Brasil e em Portugal. No hub de tecnologia de Lisboa, cerca de 70 profissionais buscam aperfeiçoar as ferramentas e criar novas saídas para dar mais eficiência ao processo. Em 2020, a Loggi investiu R$150 milhões em automação e tecnologia. No ano passado, esse valor superou R$ 250 milhões.
Na JSL, uma das mais tradicionais empresas de logística do País, com mais de 1,3 mil clientes, a tecnologia e a inteligência artificial viraram estratégia indispensável para manter o negócio, diz o presidente da empresa, Ramon Alcaraz. “Estamos investindo muito dinheiro nisso. Ainda estamos longe dos objetivos, mas estamos no caminho.” Numa das áreas de atuação da empresa, que é a cadeia de matéria-prima, o uso de algoritmos para otimizar o uso de veículos tem sido muito importante para reduzir custos.
Na celulose, por exemplo, 30% do custo do plantio até a fábrica é logística. “Se conseguir ser tão eficiente que não pare nenhuma caminhão, vou conseguir fazer aa mesma produção com menos veículos e terei um ganho gigante. É nesse ponto que uso a inteligência artificial, para encontrar essa equação”, diz ele.
O mesmo ocorre na indústria de cana-de-açúcar. A caldeira não pode parar, mas a usina não tem espaço para toda matéria-prima necessária. “Antes colocava um monte de caminhão para levar a cana até a caldeira, mas era custoso. Com a tecnologia, consigo fazer a mesma coisa com menos caminhão”, diz Alcaraz.
Segundo ele, em algumas operações, o motorista do caminhão passa seu crachá e o sistema mostra a rota que irá fazer e em quanto tempo. “Se por algum motivo esse motorista parar, o sistema vai perguntar porque parou. Com mais tecnologia, precisamos de menos máquinas, menos gente e temos um ganho maior de eficiência.”
Durante o Comitê de Logística do E-Commerce Brasil, mostramos que mais de 50% dos usuários afirmam que a velocidade na entrega é o principal tomador de decisão em compras online. Dentro deste cenário, a Zubale é uma das principais empresas de software e colaboradores para atender pedidos e delivery de e-commerce na América Latina. Recente, a companhia levantou uma Série A de US$ 40 milhões, cujo valor será aplicado (também) no mercado brasileiro. Liderado pela QED Investors, o investimento teve figuras notáveis como GFC, Felicis Ventures, Hans Tung (GGV Capital). Além desses, incluiu nomes como NFX, Kevin Efrusy (Accel), Wollef e Maya Capital.
Desafios do delivery na América Latina
O mercado de comércio eletrônico na América Latina é o que mais cresce no mundo, estimado em mais de US$ 100 bilhões — e deve dobrar até 2025. Entretanto, o setor de varejo tem grandes desafios na região para fornecer delivery confiável e consistente em menos de 60 minutos. Ou seja, é exatamente aí que entra a Zubale, munida de solução para resolver tais necessidades logísticas de varejistas.
“Os varejistas estão sofrendo grande pressão dos consumidores para melhorar a experiência de compra em seus canais digitais. Ou seja, querem a mesma velocidade e qualidade de delivery oferecidas por aplicativos como Rappi, iFood ou Cornershop, por exemplo. No entanto, esses níveis de serviço e velocidade de entrega exigem um trabalho tecnológico gigantesco, assim como um grande investimento de capital. Ou seja, os varejistas não estão preparados para isso”, disse Sebastian Monroy, cofundador da Zubale.
Segundo o executivo, a solução da Zubale contribui para varejistas inovarem mais rápido do que nunca. “Dobramos nossa receita no segundo semestre de 2021 e esperamos dobrar novamente no primeiro semestre de 2022. O interesse e o potencial de nossa região [América Latina], além de nossa execução e resultados, nos levaram à uma rodada com mais de 2x mais subscrições”, disse Allison Campbell, também cofundador.
Funcionamento e intenções da Zubale
Apenas para contextualizar, a Zubale capacita uma ampla gama de varejistas de marcas de moda, supermercados, lojas especializadas e farmácias. Como a empresa possui software incorporado, atende pedidos de comércio eletrônico para varejistas por meio de seu mercado de colaboradores independentes. Ou seja, a equipe seleciona, embala e envia os ativos do varejista (lojas, armazéns, dark stores, etc.) para o cliente final.
Este investimento apoiará os planos da companhia de acelerar seu crescimento nos mercados atuais e expandir ainda mais na América Latina. Vale ressaltar que a Zubale iniciou suas operações há três anos no México e, desde então, expandiu-se para a Colômbia, Costa Rica e Peru. Recentemente lançaram Brasil e Chile, onde já haviam firmado parcerias com alguns dos mais importantes varejistas da região.
“Nosso objetivo é muito claro: queremos estar presentes, em um prazo muito curto, nos seis mercados mais importantes da América Latina. Nos últimos dois anos, crescemos constantemente 25% mês a mês e esperamos 3X nossas receitas em 2022 em comparação com o ano anterior”, disse Sebastian Monroy, cofundador.
Inteligência Artificial + velocidade no delivery
Hoje, a empresa tem mais de 150 engenheiros nos departamentos de produto, ciência de dados, tecnologia e design. Esse investimento permitirá que a Zubale continue investindo na área de delivery e fortaleça ainda mais sua tecnologia e aumente sua oferta de produtos. “Usaremos esse dinheiro para investir demais em IA e melhorar nossos algoritmos para aumentar a velocidade de entrega e o NPS para nossos clientes B2B”, acrescentou Monroy.
Por fim, a empresa planeja lançar outra vertical além do delivey: finanças incorporadas. O propósito, neste caso, será permitir que a Zubale forneça produtos e serviços financeiros aos seus colaboradores. “Este foi o próximo passo claro em nosso negócio. Por isso mesmo que queríamos um investidor fintech na mesa e a QED ficou tão empolgada com o modelo de negócios e a força de execução que eles queriam liderar. Ficamos emocionados, uma vez que vemos isso como a evolução da Zubale”, finalizou Campbell.
Americanas quer participar de rodadas pré-seed, seed e, em alguns casos, série A
O empreendedor Alexandre Messina fundou a startup Pedala, em 2015, com o objetivo de fazer entregas rápidas de forma sustentável. Mas foi só quatro anos depois que ele conseguiu um grande contrato com a Americanas, que permitiu triplicar as entregas diárias.
A parceria foi o primeiro passo para que a Americanas comprasse a Pedala em dezembro de 2019. Agora, do outro do lado do balcão, Messina é o responsável pelo primeiro fundo de corporate venture capital (CVC) que a Americanas anunciou ao mercado na última sexta-feira, 1º de abril, com a meta de investir em até 20 startups neste ano.
“O objetivo é encontrar, investir, acelerar e conectar as principais startups do Brasil ao Universo Americanas”, disse Messina, com exclusividade ao NeoFeed.
O fundo será gerido pela IF, o braço de inovação da Americanas, que criou a fintech Ame Digital e é responsável por todas as operações de M&A da varejista. Atualmente avaliada em R$ 30,2 bilhões, a companhia acabou de unificar as operações digitais (Submarino, Americanas.com e Shoptime) com as lojas físicas.
A Americanas não divulga o valor que terá reservado ao fundo de CVC. Mas o objetivo é investir em startups em rodadas pré-seed, seed e até mesmo, em alguns casos, série A. Em 2021, esses estágios tiveram captações média de US$ 221 mil, US$ 359 mil e US$ 1,6 milhão no Brasil, respectivamente, segundo dados do Distrito, ecossistema independente de startups.
A varejista se diz agnóstica nos setores que vai investir, mas busca startups que tenham alguma conexão com a Americanas nas lojas físicas e no digital e em áreas como fintechs, advertising e logística. Elas devem faturar ao menos R$ 10 mil por mês e já ter um produto testado.
O objetivo é que possam prestar serviços à Americanas, escalando seus negócios. “Em dois anos, queremos multiplicar por 10 vezes o faturamento da startup”, diz Messina, que é head de operações da IF.
A onda dos CVCs
A Americanas é a mais recente companhia a anunciar o seu corporate venture capital, passando a fazer parte de uma lista de empresas que não para de crescer. Os nomes incluem Ambev, Itaú, Multilaser, Dexco, Arezzo, Renner e Eurofarma, entre muitas outras que querem se aproximar de startups.
Fundos especializados atraem também empresas interessadas em suas teses. A Terracota Ventures, focada em proptechs e construtechs, tem como cotista Gerdau, Cyrela e Vedacit. A MSW Capital gere o fundo de R$ 200 milhões do Banco do Brasil, além de administrar o BR Startups, que tem BV, Algar, Microsoft e BB Seguros como investidores.
“As empresas estão enxergando cada vez mais a importância de uma estratégia de equity bem feita para trazer inovação em diferentes estágios dentro da companhia”, diz Diego Ranciaro, sócio do Distrito. “Isso é extremamente eficiente e gera resultados.”
Apesar disso, o corporate venture capital só agora começa a escalar no Brasil. No ano passado, os aportes de CVC somaram US$ 622 milhões, o triplo de 2020, de acordo com o Distrito. Foram 162 rodadas de investimentos (212, contando aquelas que não tiveram os seus valores divulgados). No mundo, o CVC movimentou US$ 78,7 bilhões em 2099 aportes, segundo a consultoria americana CB Insights.
Esse avanço no Brasil está relacionado com a pandemia do novo coronavírus, que acelerou as iniciativas digitais das empresas. Ao realizar investimentos em startups, as corporações se aproximam das principais inovações do setor. “Quando as empresas olham para o CVC, elas pensam em testar, experimentar e estar à frente de novas tecnologia do mercado”, afirma Ranciaro.
Outra razão para investir em startups através de CVCs é a atração de talentos, aproximando-se de jovens empreendedores que estão inovando em seus mercados. E, por fim, como se trata de um investimento, um dos objetivos é obter um retorno financeiro – muitas vezes, essas startups acabam sendo compradas pelas próprias empresas.
O funil da Americanas
Esses motivos fazem parte do combo pelo qual a Americanas resolveu criar o seu próprio CVC. Agora, a companhia começa a correr atrás das startups – o processo envolve busca ativa e passiva (o site da IF terá um link para as empresas que queiram se inscrever).
A seleção contará com um algoritmo que fará análise quantitativa e qualitativa. Ao passar por esse funil, uma equipe da área de corporate venture capital da Americanas entra em ação para conhecer mais o negócio.
Por fim, as empresas escolhidas vão para um pitch day com o C-Level da Americanas – o primeiro deve acontecer em abril. Se passarem por esta última “prova” ganham o aporte, que pode ser feito em conjunto com outros fundos de venture capital do mercado brasileiro.
Com o fundo de corporate venture capital, a IF (sigla que significa Inovação e Futuro) adiciona mais uma tarefa à sua missão. Criado em 2018, o braço de inovação da Americanas nasceu para incentivar o uso de novas tecnologias.
Para cumprir essa missão, a IF vai desde criar negócios do zero, no estilo de uma venture builder, até comprar outras empresas. No primeiro caso, o exemplo mais emblemático (citado no começo essa reportagem) é a fintech Ame Digital, que atingiu R$ 26 bilhões em TPV (sigla para ‘volume total de pagamentos’) e superou a marca de 1,3 milhão de cartões de crédito emitidos em 2021.
Em relação aos M&As, a IF esteve envolvida em 10 transações entre 2020 e 2021. São desde negócios gigantes, como a compra do grupo Uni.co, dono das redes Imaginarium e Puket, até o Hortifruti Natural da Terra, por R$ 2,1 bilhões.
Mas a IF também fez diversas compras de startups, como o Supermercado Now, a plataforma de open banking Bit Capital, o serviço de banking as a service Parati, a startup de delivery Shipp e a empresa que fornece crédito P2P Nexoos.
Agora, além de criar empresas e comprar, a IF vai ser sócia minoritária das startups. Se tudo der certo, o final da história pode ser parecido com o da Pedala, de Messina, e terminar em um M&A.
Durante a Intermodal South America, a Dux Logistics anunciou investimentos de R$ 130 milhões até o fim do ano. Segundo a empresa, parte desses recursos serão destinados a uma nova operação voltada para entregas last mile em território nacional, envolvendo entrega porta a porta para atender em especial empresas que já são clientes no frete marítimo ou aéreo e agora precisam de logística doméstica. Os investimentos vão gerar 200 novos postos de trabalho.
Esse processo faz parte da divisão de transporte rodoviário do grupo, a Dux Trucking, que possui mais de 100 veículos e uma frota própria para atender demandas locais, serviços expressos, atuando em diversos segmentos como Aviation, Food & Beverage e Pharma & Healthcare. A Dux Trucking está presente em mais de 27 capitais brasileiras.
“As entregas last mile otimizam as operações logísticas e são fundamentais especialmente para empresas com e-commerce. Decidimos investir nesse segmento, complementando tudo que já oferecemos com o marítimo e o aéreo, com o objetivo de atender clientes que já são servidos pela DUX em outras etapas da operação logística” disse Raphael Rossi, CEO da Dux Logistics.
Do investimento previsto para este ano, R$ 30 milhões vão para o Last Mile e R$ 100 milhões para a DUX Express, a unidade de transporte aéreo do grupo.
Segundo o executivo, todas as etapas são feitas pela Dux e a média do tempo de entrega é de 12 horas e isso será garantido com a criação de pontos estratégicos em todo o Brasil e pequenos centros de distribuições, reduzindo o tempo de entrega.
Oprocesso que leva o produto do estoque ou da loja até a casa do consumidor é, de longe, um dos mais importantes para qualquer varejista no Brasil. Em um país com dimensões continentais e grandes entraves logísticos, planejar as melhores estratégias de entrega torna-se questão de sobrevivência no varejo – ainda mais com o cenário de aceleração digital a partir do avanço do novo coronavírus. Nesse sentido, duas técnicas se destacam: o ship from store, em que os itens saem diretamente da loja mais próxima do consumidor, e o same day delivery, com entregas realizadas em até 24 horas. Ambas se popularizaram a partir deste ano, mas como elas funcionam? Confira os principais benefícios:
1 – Agilidade nas entregas
A principal vantagem desses dois conceitos é desburocratizar e resolver um dos principais problemas do varejo brasileiro: a logística das entregas. São duas técnicas que, trabalhadas isoladamente ou de forma conjunta, proporcionam mais agilidade no departamento responsável pelo frete dos produtos. Ambas têm como objetivo realizar essa tarefa no menor prazo possível, seja para encontrar o produto em questão na loja (ou centro de distribuição) mais próxima ou fazer o delivery em menos de 24 horas da realização do pedido.
2 – Eficiência operacional
Com a missão de simplificar o processo de entregas, a utilização do ship from store e do same day delivery exigem maior eficiência das empresas em suas operações. É praticamente inviável fazer entregas no mesmo dia ou sincronizar o estoque das lojas físicas com pedidos do e-commerce se não houver alinhamento entre os diferentes canais da marca. Dessa forma, adotar as duas práticas implica um maior preparo e treinamento das equipes para que tudo saia conforme o planejado.
3 – Jornada omnichannel
A pandemia de Covid-19 acelerou a adoção de estratégias omnichannel no varejo brasileiro. Com as medidas de distanciamento social e a transformação digital, as lojas precisaram integrar seus diferentes canais – o que, por sua vez, obriga a adoção de um sistema de entregas que dê conta de todos os pedidos, independentemente dos locais em que foram realizados. Essa jornada omnichannel finalmente tornou-se realidade quando as lojas físicas passaram a fazer entregas de compras realizadas fora de seu ambiente e em prazos cada vez mais rápidos.
4 – Experiência do consumidor
Não é segredo para nenhum empreendedor digital que a entrega dos produtos é fator crucial para a melhor experiência do consumidor. O processo de compra pode ser difícil e as condições de pagamento pouco vantajosas, mas, se o frete for no tempo, no preço e nas condições esperadas, a pessoa vai considerar comprar novamente daquela marca. Assim, é fundamental adotar técnicas que possibilitem fazer o frete até no mesmo dia do pedido ou no menor tempo possível.
5 – Planejamento de estoque
Por fim, a adoção inteligente das técnicas de ship from store e same day delivery também impactam positivamente a gestão de estoque do comércio eletrônico e de suas eventuais lojas físicas. Como a integração entre os canais já é realidade, vai acontecer de um pedido efetuado pela Internet ser processado pela loja física. Sem um cuidado maior nessa tarefa, o risco de vender um produto já comprometido em outro canal é grande, causando insatisfação em todas as partes. Não à toa, o planejamento de estoque é um pilar estratégico para qualquer estratégia bem-sucedida de logística.
A pesquisa feita pela Capterra apontou que 73% dos consumidores brasileiros esperam que e-commerce realize entregas ultrarrápidas, garantindo, assim, a compra pela internet. Segundo a mesma pesquisa, um quarto dos que responderam também afirmaram que trocariam de site em função do prazo de entrega ser mais curto.
De acordo com a E-commerce Brasil, as compras realizadas pela internet tiveram uma expansão de 15%, referente à comparação entre dezembro de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior. A mesma pesquisa considerou os dados por região Norte (32,70%); Centro-Oeste (26,55%); Nordeste (23,69%); Sul (15,24%); e Sudeste (11,99%).
Outra pesquisa realizada pelo Mercado de E-commerce no Brasil, feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), dão o tamanho da receita que se abre para as empresas de ônibus rodoviários no país: são 38,5 milhões de consumidores, que produziram um recorde de faturamento no primeiro semestre de 2020. “Há uma tendência mundial pouco utilizada aqui no Brasil que é utilizar os espaços vazios dos bagageiros dos ônibus, reduzindo o tempo no frete para os consumidores de e-commerce”, avalia o CEO da startup de Caxias do Sul, Balcão Balcão, Glauber Gobbato.
Para ele, essa tendência é justificada porque, ao contrário de outros modais, o ônibus não precisam estar com o bagageiro lotado para sair. “Como os ônibus têm horário de chegada e partida, isso proporciona uma garantia do horário de chegada, permitindo que o cliente possa programar a retirada da encomenda”, explica Gobbato.
Experiência do cliente
A experiência do cliente tem sido um fator determinante para os e-commerces. De acordo com a E-commerce Brasil, cerca de 27% das empresas passaram a se preocupar com a rapidez da entrega e a experiência do usuário, desde o início da compra até o recebimento do produto. Ainda segundo a pesquisa, a maioria das empresas modificaram suas ferramentas e meios de entrega, visando uma melhor experiência.
Gobbato conta que essa mudança no mercado foi impactada por alguns pontos da jornada do cliente, levando em consideração o tempo excessivo de espera para retirada e entrega de mercadorias, falta de rastreabilidade das cargas e formas de pagamento.
Segundo o Gartner, mudanças importantes nos modelos de negócios dispararam a automação nos centros de distribuição e atendimento no último ano, o que irá intensificar ainda mais em 2022 no que diz respeito a compras on-line. Haja visto que o faturamento do e-commerce teve um resultado expressivo no ano de 2021 com alta de 48,41%.
Amazon, Mercado Livre e Magalu oferecem até 70% de desconto.
As principais varejistas do país vão implementar, a partir desta semana, uma série de promoções para comemorar o dia do consumidor. A data é celebrada só no dia 15, mas muitas empresas decidiram antecipar suas ações.
“Queimar a largada da data” é estratégico: 2021 foi desastroso para as ações do Magazine Luiza (MGLU3), com queda de mais de 70%. Os papeis da Americanas (AMER3) caíram 58% no acumulado do ano, e as ações da Via (VIIA3), dona das Casas Bahia e Pontofrio, também despencaram 67,8%.
Somado a isso, a confiança do consumidor brasileiro voltou a cair em janeiro, devido às incertezas sobre a situação econômica do país, segundo análise da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Neste cenário, a semana do consumidor passa a ser uma oportunidade para muitas empresas — e claro, para os consumidores que buscam produtos a preços mais baixos.
O InfoMoney selecionou as varejistas com promoções em vigor na Semana do Consumidor 2022. Veja:
Amazon
A Amazon preparou uma série de promoções com opções de entrega rápida e gratuita para todo país, desde programas para compras de supermercado ou de produtos recorrentes até lojas exclusivas para cupons de desconto e itens próximos do vencimento.
Os clientes podem encontrar milhares de produtos com descontos entre 20% e 60%, nas categorias de beleza, casa, eletrônicos, pets, games, moda e outras.
A “Quinta Relâmpago”, segue valendo na semana do consumidor: sempre às quintas, vários produtos entram em oferta.
Em nota, a Amazon ressaltou que os consumidores podem fazer pagamentos com cartões de crédito, cartões pré-pagos, Pix e boletos bancários. Cartões de débito (nas bandeiras Visa e Elo) podem ser usados apenas para assinaturas de Amazon Prime, Kindle Unlimited, Amazon Music Unlimited e Prime Channel.
Consumidores que realizarem a primeira compra no site ou no app contam com frete grátis para produtos enviados pela Amazon.
Membros Prime contam com frete grátis e rápido para todo o Brasil em compras sem valor mínimo para milhões de itens elegíveis. Os demais clientes contam com entrega gratuita nas compras acima de R$ 99, em livros; e acima de R$ 149, nos produtos enviados pela Amazon.
Segundo a empresa, entregas em um dia são realizadas em mais de 50 cidades de São Paulo, Minas Geris, Distrito Federal, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Entregas em dois dias estão disponíveis para mais de 700 cidades, incluindo: Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Florianópolis, Vitória, assim como as principais cidades das regiões Sul e Sudeste. Para todas as outras regiões, a Amazon oferece frete expresso, que começa em apenas três dias.
Magazine Luiza
O Magazine Luiza adiantou somente que sua semana do consumidor começa em 14 de março e vai oferecer R$ 10 milhões em cupons promocionais aos clientes.
Mercado Livre
O Mercado Livre, por sua vez, tem ofertas de até 70% de desconto. Segundo a empresa, sua plataforma teve mais de 33 mil buscas por minuto em 2021, tornando o mês de março o segundo mais importante do ano — depois da Black Friday.
Há frete grátis para compras a partir de R$ 79 em produtos selecionados e opções de pagamento via Mercado Pago e Mercado Crédito.
É possível encontrar ofertas separadas por diferentes perfis como Tech, Geek, Casa e Decoração e Beleza e Moda, entre outros.
Em 2021, as categorias mais vendidas na plataforma do Mercado Livre foram Eletrônicos, Moda, Acessórios para Veículos, Alimentos e Bebidas e Produtos para casa, segundo dados de comportamento de compra analisados por Mercado Ads.
“Com o e-commerce cada vez mais presente na rotina dos brasileiros, datas promocionais, como o Dia do Consumidor, são oportunidades para os usuários aproveitarem as ofertas com entrega rápida e segura e para os vendedores impulsionarem suas vendas e potencializarem seus negócios, atraindo mais consumidores por meio do ecossistema de serviços que o Mercado Livre oferece.”, afirma Fernanda Schmid, Diretora de Marketing Mercado Livre e Mercado Pago no Brasil.
Além das ofertas, entre os dias 7 e 31 de março, o consumidor poderá aderir à promoção do programa de fidelidade do Mercado Livre, com a adesão do Nível 6 por R$9,90 ao mês, por um ano.
A assinatura dá acesso a frete grátis e envios rápidos em milhares de produtos nas compras a partir de R$79, além de acesso gratuito a todo conteúdo dos canais de streaming Disney+ e Star+, descontos nas assinaturas de vídeo e música como Deezer, HBOMax e Paramount+, gratuidade na tag de pedágio Utrapasse, além de descontos em pagamentos via Mercado Pago ao usar o código QR em lojas e isenção de tarifa em dois saques por mês.
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