Amazon lança “Smart Commerce” na Índia para ampliar alcance virtual de lojas

Com objetivo de auxiliar as lojas de bairro em toda a Índia no lançamento de vitrines digitais próprias, a Amazon lançou, na última quarta-feira (18), o Smart Commerce. A novidade permitirá que estes estabelecimentos criem suas próprias vitrines no ambiente online, além de uma experiência de compra na loja para seus clientes.

A Amazon, que investiu mais de US$ 6,5 bilhões em suas operações na Índia, disse que mais de 125 mil lojas de bairro já estão vendendo online usando seu marketplace.

A nova oferta é construída sobre as Smart Stores, outro programa que a gigante americana lançou há dois anos para ajudar os estabelecimentos de bairro a atender seus clientes. Há dois anos, também lançou o Local Shops , programa que permite que lojas offline vendam diretamente na Amazon. A Amazon disse que lojas de qualquer tamanho podem se inscrever no Smart Commerce e a empresa fornecerá assistência com logística e pagamentos digitais.

“Estamos honrados com a forma como as lojas de bairro de toda a Índia estão aproveitando nosso programa Local Shops on Amazon para ficar online e expandir seus negócios, com mais de 1,5 lakh de lojas já vendendo na Amazon.in dentro de dois anos após o lançamento”, disse Amit Agarwal , SVP da Índia e Mercados Emergentes da Amazon, em um evento virtual.

O Smart Commerce oferecerá uma variedade de recursos para as lojas, incluindo a capacidade de digitalizar o faturamento, gerenciar o estoque, bem como uma experiência de compra baseada em voz e bate-papo, disse a empresa. Ele começará a lançar alguns desses recursos nas próximas semanas.

A Amazon e seu principal rival na Índia, Flipkart, têm procurado explorar maneiras de trabalhar com lojas de bairro em todo o país nos últimos anos. Há mais de 30 milhões de lojas de bairro na Índia, de acordo com estimativas da indústria.

Magazine Luiza tem prejuízo no 1º tri, promete defender margens em 2022

O Magazine Luiza manterá ao longo de 2022 o conjunto de controle de despesas e foco em ganho de sinergias de ativos comprados nos últimos anos para defender margens como fez no primeiro trimestre e fazer frente a um cenário de inflação e juros mais altos, disse um executivo na última segunda-feira (16).

“Precisávamos reposicionar nossas margens operacionais, então reduzimos subsídios e custos fixos, ajustamos a taxa cobrada dos vendedores no marketplace, reduzimos prazos e repassamos custos mais altos”, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores, Roberto Rodrigues.

A rede de varejo anunciou , na última segunda-feira, que teve prejuízo ajustado de 99 milhões de reais no primeiro trimestre, ante resultado positivo de um ano antes, em meio a uma fraca performance das lojas físicas e maiores despesas financeiras.

A empresa apurou queda de vendas mesmas lojas no varejo físico de 2,8% no primeiro trimestre, enquanto as vendas do marketplace e do comércio eletrônico tiveram alta de 16%.

Embora suas vendas totais de 14,1 bilhões de reais tenham sido 13,2% maiores do que um ano antes, seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, de 434 milhões de reais, evoluiu apenas 1,7% e a margem encolheu de 5,2% para 5%.

O movimento mostra como, após um boom de vendas durante os dois anos de pandemia, empresas de varejo fortemente baseadas em tecnologia estão tendo que ajustar seus planos para lidar com um cenário de inflação e juros altos no país. A rival Via, dona das Casas Bahia e Ponto, teve avanço das vendas mesmas lojas de 0,3% para o primeiro trimestre.

Segundo Rodrigues, as medidas tomadas pelo Magazine Luiza – incluindo a redução do saldo de estoques em mais de 1 bilhão de reais comparado ao fim de 2021 – ganharam tração em março, quando a margem Ebitda ajustada alcançou 6,1%.

A empresa elevou seu parque de lojas físicas, em parte também usadas como centrais de distribuição para as operações de varejo online, em 167 unidades, para 1.477 pontos. Rodrigues contou que as vendas nas lojas físicas acelerou a partir de abril com o fim da exigência do uso de máscaras de proteção.

Para manter os níveis de margens obtidos no começo deste ano, a companhia deve também aproveitar sinergias dos ativos que estão sendo integrados, após uma escalada de aquisições nos últimos dois anos.

O executivo citou ainda alguns fatores que podem contribuir para o desempenho da companhia na segunda metade do ano, como a Copa do Mundo sobre as vendas de eletrônicos e da sua divisão de artigos esportivos Netshoes.

Além disso, Rodrigues disse esperar que o juro futuro comece a perder força, o que pode reduzir a pressão sobre o serviço da dívida da companhia.

 Favela Holding se uniu à Luft Logistics para criar a Favela LLog, logística para favelas

Com o objetivo de resolver os gargalos de entregas de produtos de e-commerce comprados por moradores de favelas e periferias, a Favela Holding se uniu à Luft Logistics para criar a Favela LLog. O mercado endereçável inclui as mais de 5 mil favelas onde atua a Central Única das Favelas (CUFA), parceira social do conglomerado de empresas liderado pelo empreendedor social Celso Athayde.

A joint venture foi criada a partir da parceria entre Celso e Luciano Luft, um dos acionistas da gigante de logística brasileira que leva seu sobrenome. Segundo o CEO da Favela Holding, a aproximação entre a Favela Log, empresa de logística do grupo, e a Luft se consolidou em meio a tragédia ocasionada pelas fortes chuvas que castigaram várias regiões do país entre o final de 2021 e o início de 2022. “Juntas, ambas as empresas foram importantes para o alcance dos mais de R$800 milhões arrecadados e transformados em doações”, diz Celso.

Segundo Luciano Luft, a parceria pode ser descrita como uma “união perfeita”: “Levamos para todo o país alimentos doados pelas empresas, e juntos fizemos chegar à mesa das mães da favela. Pela Luft, usamos a estrutura, a inteligência de logística, centros de distribuição e sistemas operacionais avançados”, pontua.

“A Luft ganhava as estradas e o time da CUFA junto com a Favela Log respondiam pela última milha. Me impressionou muito o trabalho da Favela Log em comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e favelas desse Brasil”, acrescenta o empresário.

O novo negócio criado pelas duas empresas deve impulsionar a expansão das atividades da Favela Log, que foi fundada em 2014 para atender multinacionais como a P&G no Rio de Janeiro e atualmente atende nomes como Natura, que teve mais de 3,5 milhões de produtos entregues pela operadora logística. Com mão de obra gerada pelo Recomeço, programa da CUFA que visa reinserir pessoas que passaram pelo sistema carcerário no mercado de trabalho, a empresa de logística para favelas e periferias atualmente atende 112 favelas e 12 bairros periféricos.

Expansão

O foco da Favela Log até aqui foi a cidade do Rio de Janeiro e, na nova fase, a empresa passa a atender a favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, antes de expandir para milhares de favelas em território nacional. Citando dados de uma pesquisa recentemente lançada em abril pelo Data Favela, outra empresa da Favela Holding com o Instituto Locomotiva, Celso diz que mais de 3 milhões de moradores de favelas pretendem comprar eletrodomésticos nos próximos 12 meses, o que apresenta uma grande oportunidade para a nova operadora.

Em relação a como a empresa tem respondido ao aumento no consumo via e-commerce nos territórios em que atua, o empreendedor ressalta que a empresa tem ampliado o investimento em tecnologia e infraestrutura, com objetivo principal de otimizar a malha logística. “Também estamos buscando cada vez mais aplicar treinamento para nossos colaboradores em pontos de coleta da Favela LLog, com foco em aumentar a agilidade no recebimento e entrega [de itens pelos] moradores da favela”, acrescenta.

A integração entre as duas empresas deve incluir a superação de desafios, que Celso entende ser um aspecto natural da operação. Por outro lado, a expertise construída desde a fundação da Favela Log, principalmente no que se refere à rede de entregadores advindos do programa Recomeço, deve ajudar no desenvolvimento da JV. “São pessoas que são da favela e conhecem a favela, acreditamos que esse conhecimento irá colaborar com a integração das operações”, pontua Celso.

O anúncio da JV da Favela Log e Luft segue a divulgação na semana passada do Plus Codes, projeto do Google, em conjunto com a Americanas S.A. e a startup de logística Favela Brasil Xpress, e em parceria com o G10 Favelas para a criação de endereços digitais para moradores de favelas. O projeto deve atender mais de 100mil moradores de Paraisópolis nos próximos meses.

“As empresas precisam entender que os moradores da favela também consomem”, ressalta Celso. “Portanto, iniciativas como Plus Codes do Google, e a Favela LLog são extremamente necessárias para atender cada vez mais essas pessoas que querem e vão consumir algo e querem ter o direito de receber seus produtos em suas residências como qualquer outro morador do asfalto.”

Segundo a ABOL, 9 de 10 operadores logísticos querem aumentar postos de trabalho neste ano

No ano passado, foram mais de 13 mil contratações, 84,7% delas para cargos em operações de logística e transporte; no entanto, operadores associados ressaltaram a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada.

Cenário promissor para os profissionais da área de logística, transporte e operações. Segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), 92,3% das empresas associadas revelaram planos de aumentar o quadro de colaboradores neste ano. Isso corresponde a 9 em cada 10 operadores interessados em abrir mais postos de trabalho.

O percentual condiz com as estatísticas do mercado em geral: segundo o Banco Nacional de Empregos (BNE), nos primeiros cinco meses de 2022 houve incremento de 37% no número de vagas abertas.

No ano passado, os maiores operadores da ABOL contrataram mais de 13 mil profissionais, uma alta de 53,8% em relação a 2020 – e 84,7% das contratações no período foram para a área de operações logísticas e de transporte. De acordo com a associação, 61,5% dos entrevistados informaram que as contratações feitas no período são para vagas efetivas, enquanto 38,5% dos participantes da pesquisa contrataram profissionais para postos de trabalho temporários.

A diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, destacou a pandemia como um elemento que antecipou processos de transformação que, em outro momento, ocorreriam de forma mais lenta e gradual.

“Naturalmente, as admissões temporárias já acontecem, devido às datas sazonais, porém o planejamento estratégico das companhias está exigindo ainda mais colaboradores permanentes que participem do crescimento das empresas.” – Marcella Cunha, diretora executiva da ABOL.

Apesar da expansão do e-commerce – que teve faturamento de R$ 161 bilhões em 2021 e mais de 350 milhões de entregas realizadas, segundo a Neotrust –, 61,5% dos entrevistados na pesquisa da ABOL revelaram que o comércio eletrônico não foi o principal motivo da contratação de novos profissionais.

ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA

As perspectivas para os profissionais que atuam em operações logística e de transporte são positivas. No entanto, 84,6% dos operadores logísticos associados à ABOL ressaltaram a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e 76,9% enfrentaram obstáculos para contratar profissionais que tivessem conhecimento técnico pleno.

“Para os 23,1% das empresas que preferem qualificar os funcionários internamente, isso pode não ser um entrave”, pontuou Marcella Cunha. “Mas outros 69,2%, a maioria, que buscam profissionais qualificados e prontos para assumir os cargos ofertados, podem ter alguma dificuldade na hora de preencher as vagas.”

Frente à dificuldade de encontrar profissionais que já disponham das competências exigidas para a operação, algumas empresas têm investido em programas internos de formação e capacitação. Segundo reportagem da Agência O Globo, esse é o caso de empresas como Magazine Luiza – que criou o programa Luiza Code para estimular mulheres a entrarem no mercado de trabalho na área da tecnologia e parte das alunas são contratadas pela empresa – e BRF – que mantém cursos de formação em 36 municípios brasileiros e realiza parceria com universidades.

Total Express usa realidade aumentada para expandir capacidade de entrega

Disponibilizando informações em tempo real dentro dos CDs, tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.

A Total Express anunciou o desenvolvimento de um projeto baseado em Realidade Aumentada para aumentar a capacidade de entrega. A tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.

Segundo comunicado, a solução disponibiliza, em tempo real, informações estratégicas às áreas envolvidas no negócio, auxiliando na tomada de decisões.

O gerente de desenvolvimento de Sistemas da Total Express, Adriano Sciorilli, explica que o uso desse recurso diminui consideravelmente o tempo de deslocamento dentro dos centros de distribuição. “O operador direciona a câmera do celular para as encomendas, a solução captura e analisa os dados da etiqueta em tempo real e disponibiliza as informações para organização e priorização das mesmas de forma eficaz e muito mais rápida.”

O desenvolvimento do projeto vai ao encontro ao aumento de pedidos processados em momentos de pico. No caso da Black Friday, por exemplo o número de encomendas pode triplicar em relação ao volume normal.

Segundo o head de Tecnologia e Digital da Total Express, Juliano De Conti, a inovação é um pilar fundamental para a Total Express. “Trabalhamos de forma cada vez mais integrada junto ao ecossistema de inovação aberta e empreendedorismo cocriando a próxima geração de soluções digitais para a logística de e-commerce”, reforça.

O executivo destaca que a ideia é orientar todos os negócios da empresa em um modelo cada vez mais centrado em dados.

“Investimos muito nos conceitos de digital, mobile first & plataformização e estamos nos posicionando cada vez mais como uma organização centrada e orientada a dados, queremos ser on-time e on-line em todas as etapas da cadeia logística de e-commerce, superando as expectativas dos nossos clientes.” – Juliano De Conti como Head de Tecnologia e Digital da Total Express.

Com presença em seis países da América Latina, Shippify cresceu 800% em dois anos

Empresa aposta na tecnologia para oferecer logística a clientes como Amazon e Petz; atualmente, são 37 mil entregadores cadastrados, que atuam meio dos modelos de ship from store e cross docking.

Com foco em oferecer soluções logísticas para o mercado B2B, a Shippify registrou expansão de 800% em dois anos – o que significa ser nove vezes maior do que em 2020. Atualmente, a empresa oferece inteligência logística baseada em tecnologia para clientes como Amazon, Petz e Lindt e possui operações físicas no Brasil, Chile e Equador, além de estar digitalmente presente no Peru, Colômbia e Argentina.

No Brasil, a operação da Shippify é formada por 12 centros de distribuição em sete estados das regiões Sudeste e Nordeste. Ao todo, são 37 mil entregadores cadastrados, que atuam por meio dos modelos de ship from store cross docking.

O diretor da Shippify Brasil, Lucas Grossi, destaca a oferta de uma plataforma que consolida serviços de logística urbana, gestão de entregas, frotas e armazenagem em único ambiente.

“Dessa forma, oferecemos todos os benefícios que esse modelo proporciona aos nossos clientes: descentralização do risco operacional; escalabilidade; velocidade nos prazos de entrega; custos competitivos. Todos esses diferenciais são alcançados pelas inovações internas que a nossa plataforma utiliza no processo de logística e transportes.” – Lucas Grossi, diretor da Shippify Brasil.

Segundo o executivo, outro diferencial da empresa é a capacidade de adaptar as operações para diferentes cenários geográficos, quantidades de entregas em momentos de pico e demais gargalos. A Shippify também oferece a possibilidade de desenvolver projetos logísticos sob demanda.

“A tecnologia nos diferencia das empresas tradicionais de entrega. Criamos um sistema operacional de logística funcional e seguro. E o diferencial é enorme, seja no cumprimento de prazos, segurança da carga e até mesmo no preço do serviço. É um sistema de alta performance, que tem atendido os consumidores mais exigentes”, afirma Grossi.

Americanas S.A. registra crescimento de 22% no primeiro trimestre de 2022

Na comparação com os 3 primeiros meses de 2021, a Americanas S.A. registrou crescimento de 22%. A expansão é reflexo da boa performance em todas as plataformas de negócios. Afinal, o físico cresceu 27%, enquanto o digital 20%, ainda que diante de uma base forte de comparação (+89% no 1T21). A rentabilidade também foi destaque no período: o Ebitda subiu 58%, atingindo R$ 660 milhões, maior valor da história para o período.

O sucesso da estratégia da Americanas S.A. fica evidente com a adição de 4 milhões de clientes no período de 12 meses, com a base ativa de clientes totalizando 52 milhões no 1T22. O mesmo vale para o crescimento de 20% do número de itens vendidos e de 17% das transações no período. Vale lembrar que a companhia ampliou seu sortimento em 37% nos últimos doze meses, totalizando 136 milhões de ofertas disponíveis.

Outros pontos ajudam a explicar a boa performance da empresa. Entre eles, a baixa dependência de algumas categorias de tíquete médio alto, somada à alta recorrência de compras e à credibilidade conquistada junto aos clientes. Hoje, a Americanas é uma das cinco marcas mais influentes do Brasil, segundo pesquisa divulgada em abril pelo Ipsos (Instituto de Pesquisa de Mercado e Opinião Pública) — é a primeira marca brasileira no ranking.

Americanas S.A. e a multicanalidade

Com a criação da Americanas S.A., a multicanalidade já é uma realidade da operação. Neste caso, as lojas físicas se tornaram um importante hub de relacionamento e distribuição. Somente em 2022, a companhia inaugurou 28 novas lojas, totalizando 3.581 estabelecimentos. Como resultado, no primeiro trimestre de 2022, quase 35% das entregas foram realizadas em até 3 horas. Um ano atrás, esse percentual era de 14%. Além da infraestrutura das lojas para reduzir tempo e custo de entrega, há ainda o investimento em inteligência artificial e análise de dados para otimizar fluxos e processos.

A AME, fintech da Americanas S.A., também se destacou no primeiro trimestre. Afinal, atingiu a marca de 32 milhões de downloads, com um TPV (volume total de pagamentos) de R$ 7,8 bilhões. Como comparativo, o crescimento foi de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior. A operação se mostra cada vez mais relevante e estratégica, gerando o aumento da frequência e do gasto médio e a aquisição de novos clientes.

Os resultados de AME estimulam ainda mais a IF (motor de inovação da Americanas e responsável por liderar 10 fusões e aquisições entre 2020 e 2021) a seguir com o objetivo de incentivar o uso de novas tecnologias e buscar oportunidade para entrada em novos negócios. Por este motivo, a Americanas anunciou em abril a estruturação da vertical de corporate venture capital (CVC). A intenção, neste caso, é investir em até 20 startups neste ano em setores que tenham conexão com as estratégias de negócio da companhia — como tecnologia, cyber, fintech, logística e advertising.

Estratégia ESG reconhecida internacionalmente

Em janeiro, a Americanas S.A. entrou pela primeira vez no The Sustainability Yearbook 2022. Trata-se do anuário que reúne as empresas com melhores performances em sustentabilidade do mundo. Para tanto, a companhia foi destaque na seleção feita pela S&P Global em critérios como: transparência de informações; ética e conduta; compromissos ambientais e de impacto social. Além disso, foi listada no ranking das companhias abertas com as melhores notas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da bolsa brasileira, a B3.

Como indústrias de nicho estão fazendo jornadas assertivas para o varejo e o que isso muda no ecossistema dos negócios

Energia solar, indústria de brinquedos, calçados e tantos outros segmentos que acompanhamos e para os quais desenvolvemos projetos aqui no Grupo Bittencourt há anos, ao colocar suas operações diretamente para os consumidores estão tendo a possibilidade de comprovar que ideias cercadas das demandas atuais, que incluem experiência, usabilidade, tecnologia e propósito, têm feito o sucesso de suas iniciativas.

Se antes era preciso uma movimentação intensa e mobilização de uma grande cadeia de stakeholders que fizessem seus produtos chegarem ao público final, muitas vezes mais complexos, o que tem sido comprovado é que quando a própria indústria decide iniciar uma operação direta de seu produto ou serviço para o consumidor, a mensagem chega mais verdadeiramente às pessoas e o engajamento tende a ser maior.

Nos últimos anos temos trabalhado com nossos clientes nessa jornada, que passa por entender o desejo de como esse produto que a indústria faz está carregado de signos, seja de história, seja de inovação, e de como eles podem se conectar com uma linguagem mais atualizada, sem perder a essência do seu legado.

Quando, por exemplo, nos prontificamos a fazer o projeto do Portal Solar, um marketplace de equipamentos e serviços para projetos de energia solar, lançamos uma operação de franquias que permite a qualquer empreendedor atuar no segmento investindo R$ 35 mil reais. Com um cenário no qual o número crescente de consumidores enxergando a produção própria de energia como alternativa para reduzir a conta de luz, aumentou a possibilidade de opções para os diferentes tipos de empreendedores que querem atuar num modelo de negócio que, além de rentável, é também ambientalmente responsável.

O franchising tem sido uma possibilidade para escalar esses negócios e também outros tipos, como no caso da Pampili, com quem começamos um trabalho em 2019, quando fizemos uma imersão completa no universo Pampili e seus canais de distribuição. A proposta era identificar qual seria a estratégia ideal para fazer com que a marca crescesse de forma sustentável por meio de uma rede de lojas de marca própria. A ideia do franchising era uma possibilidade, mas ainda não uma certeza.

Ao longo de diversos estudos avaliando as alternativas mais adequadas para a Pampili, olhando para o mercado, as oportunidades de expansão, pesquisas com vários stakeholders, e levando muito em consideração a necessidade de proteger a marca e a sua essência, o caminho ficou mais claro e decidiu-se de forma definitiva pela expansão com franquias.

Incluir nessa equação a figura de franqueados que sejam aderentes a esse propósito e valores e que se conectem com trabalho encantador para o universo das meninas traz uma condição ideal para que esse poder transformador seja multiplicado e ganhe ainda mais escala.

No caso da Estrela Beauty, marca do Grupo Brinquedos Estrela, a franquia, que possui unidades nos principais shoppings de São Paulo, entra em uma nova fase do seu projeto de expansão, que nasceu em 2018, e encara um desafio ainda maior: atrair franqueados profissionais, aqueles já com experiência comprovada em outros tipos de mercados, além dos individuais, que estão dispostos a investir no promissor mercado.

Tendo como base produtos que valorizam a diversidade, a experimentação e a autoconfiança, as lojas traduzem a missão de empoderar e fazer com que as meninas possam explorar suas personalidades de forma leve, lúdica e divertida. E um projeto de expansão como esse da Estrela Beauty está diretamente ligado a esse propósito, uma vez que, para ampliar a nova fase, se faz necessário trazer empreendedores que possam dialogar com esse modelo de negócio por meio dessas potencialidades.

Cumprir essas missões, de levar temas como inovação e propósito para marcas icônicas ao consumidor final, tem sido o nosso desafio. Temos sido muito bem sucedidos, mostrando aos clientes da indústria que apostar em inovação e mesclar isso aos seus valores, mesmo os de lá de trás, quando criaram suas marcas, e poder atualizá-los e ressignificá-los, tende a tirar do próprio legado o insumo necessário para os próximos passos, para o frescor dos novos tempos.

Amazon Brasil abre estação de entrega predominantemente feminina em Embu das Artes (SP)

A Amazon Brasil anunciou a abertura da nova estação de entrega em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo. A quinta estação de entrega no país terá 41 pessoas na equipe, das quais 70% destas serão mulheres. Para os períodos de pico, como Prime Day e Black Friday, a unidade esse quadro tem potencial para dobrar para atender a demanda.

As Estações de Entrega são estruturas importantes para a logística dos pacotes da Amazon: são desses locais que as encomendas são despachadas para o seu destino. As outras quatro instalações, sendo duas em São Paulo e uma no Rio de Janeiro e uma em Minas Gerais, possuem 250 colaboradores, dos quais ao menos 50% são mulheres.

Amazon Embu das Artes
Estação de entrega da Amazon em Embu das Artes (SP). Imagem: Divulgação

Segundo a varejista, a expansão das operações da Amazon Logística no Brasil contribui para que a empresa passasse a oferecer frete grátis e entrega para membros Prime, sem valor mínimo de compra, em até um dia útil para mais de 100 cidades, e em dois dias para mais de mil.

“Inaugurar uma nova estação de entrega cria um impacto real para os consumidores brasileiros. Um sistema de logística atualizado nos permite encurtar ainda mais o tempo de entrega. Continuamos fortalecendo nossa rede logística em cima de pilares como segurança, velocidade e eficiência, protegendo nossa equipe e rede de parcerias, enquanto buscamos oferecer a melhor experiência de entrega para nossos clientes”, explicou Rafael Caldas, líder da Amazon Logística no Brasil.

Com o apoio dessa equipe e os entregadores do programa Delivery Service Providers, as entregas da Amazon já chegam a 100% dos municípios brasileiros. Hoje, já são mais de 200 motoristas desenvolvendo seus negócios de entrega em conexão com o programa, cuja capacidade logística foi expandida para todo o país a fim de beneficiar milhões de clientes.

Com ecossistema de quase 9 mil pessoas, operação da Amazon alcança 100% dos municípios brasileiros

Com trabalhadores diretos e indiretos e logística de entrega realizada por aviões e motocicletas, companhia americana também conta com motoristas ligados ao Programa de Entregadores Parceiros.

Atualmente, a Amazon é listada como o 3º maior e-commerce em atividade no Brasil. De acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil, publicado pela agência Conversion, a empresa americana possui market share de 12% – os dados são de abril deste ano. Nesse cenário de grande demanda por parte dos consumidores do comércio eletrônico, a Amazon anunciou o alcance da marca de entregas em 100% dos municípios brasileiros.

De acordo com a empresa, tal desempenho é possível por meio de operação formada por quase 9 mil pessoas, entre trabalhadores diretos e indiretos. Além de transporte aéreo e de motocicleta, a companhia também conta com o apoio de motoristas do Programa de Entregadores Parceiros. A rede do programa é composta por empreendedores que operam por meio do sistema da Amazon e já gerou mais 260 mil oportunidades de trabalho em todo o mundo.

Segundo o diretor de Operações da companhia no Brasil, Rafael Caldas, o ecossistema de profissionais da Amazon possibilita a realização de entregas asseguradas por tecnologia e operação logística para processar os pedidos.

“Nossa rede busca a excelência desde a estação de entrega da Amazon Logística até a porta do cliente, por meio de diferentes veículos que respondem às características geográficas, terreno e densidade urbana, na expectativa de cumprir os prazos de entrega.” – Rafael Caldas, diretor de operações da Amazon no Brasil.

INFRAESTRUTURA PARA SOLIDIFICAR ENTREGA DE ÚLTIMA MILHA

Atualmente, a Amazon possui 12 centros de distribuição em solo brasileiro – só no ano passado, a companhia inaugurou CDs em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco. Além disso, a operação de logística da empresa americana inclui cinco estações de tratamento (três em São Paulo, uma em Minas Gerais e outra no Rio de Janeiro).

Essa estrutura viabiliza que a Amazon ofereça modalidade same day delivery para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Barueri, Osasco e Guarulhos, enquanto a entrega em dois dias úteis (D+2) está disponível para mais de 1 mil municípios brasileiros.

ESTAÇÃO DE ENTREGA PREDOMINANTEMENTE FEMININA

Na última terça-feira (10), a Amazon comunicou a abertura da quinta estação de entrega. Localizado em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, o espaço terá uma equipe de 41 colaboradores, dos quais 70% são mulheres. Nas outras unidades (em SP, MG e RJ), que reúnem mais de 250 colaboradores, pelo menos metade do quadro de funcionários é composto por mulheres.

Rafael Caldas ressalta que a inauguração de uma nova estação de entrega cria um impacto real para os consumidores brasileiros. “Um sistema de logística atualizado nos permite encurtar ainda mais o tempo de entrega. Continuamos fortalecendo nossa rede logística em cima de pilares como segurança, velocidade e eficiência, protegendo nossa equipe e rede de parcerias, enquanto buscamos oferecer a melhor experiência de entrega para nossos clientes”, explica.