JSL (JSLG3) tem lucro 566% maior em 2021; CEO diz que precisou entrar em negociação com clientes até 5 vezes mais por causa do cenário

No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 54,3 milhões, alta de 77,9% frente igual período do ano passado.

A empresa de serviços de logística JSL (JSLG3) relatou lucro líquido de R$ 273 milhões, valor 566% vezes maior do que o registrado em 2020. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 54,3 milhões, alta de 77,9% frente igual período do ano passado.

“Tivemos aumento de insumo que a gente não via há mais de 20 anos. O diesel subindo até cerca de 70%, pneu aumentando mais de 30%, e por aí vai. Além do IPCA na casa de 10%, que por si só já seria um grande problema”, disse Ramon Alcaraz, CEO da JSL, com exclusividade a InfoMoney.

“Isso nos obrigou a ir mudando a nossa estratégia ao longo do ano. A gente não estava acostumada a entrar numa linha de negociação com cliente mais de uma vez ao ano, mas a situação nos obrigou a fazer isso 3, 4, 5 vezes ao longo de 2021 e a questão é sempre complexo”.

“Custos subiram tanto que no fim favoreceram a negociação”

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da JSL atingiu R$ 758 milhões, registrando aumento de 76% em relação ao ano anterior e margem de 18%. No quarto trimestre, o Ebitda foi de R$ 220 milhões, 82% maior que o do 4T20 e com margem de 16,9%, mesmo com o cenário adverso.

Em 2021, a JSL adquiriu a Transportadora Rodomeu, a TPC e a Transportes Marvel, que se juntaram à Fadel e à Transmoreno, ambas adquiridas em 2020.

A JSL fechou 2021 com R$ 4,1 bilhões em novas receitas contratadas, com prazo médio de 42 meses de execução dos projetos. “O reflexo que isso vai dar nos próximos anos é bastante interessante”, disse Alcaraz. “Estamos falando de crescimento orgânico”.

Conselho discute pagamento de dividendos

Em 31 de janeiro, a JSL aprovou o pagamento de juros sobre o capital no valor bruto total de R$ 42 milhões bruto em 31 de janeiro. O conselho da administração da empresa agora discute o pagamento de dividendos que será feito aos acionistas.

A JSL fechou 2021 com R$ 4,1 bilhões em novas receitas contratadas, com prazo médio de 42 meses de execução dos projetos. Entre os setores que mais contribuíram com as novas receitas estão: papel e celulose (30%), alimentos e bebidas (26%) e siderurgia e mineração (12%).

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Magazine Luiza (MGLU3) inaugura seu maior centro de distribuição no Brasil

O Magazine Luiza (MGLU3) está estrategicamente de olho no Sudeste e acaba de inaugurar seu maior centro de distribuição no Brasil.

A nova unidade foi entregue pela GLP, uma das líderes globais em gestão de investimentos e desenvolvimento de negócios em logística, e é localizada no parque logístico GLP Guarulhos II, na Grande São Paulo.

O empreendimento é o maior projeto feito sob medida pela GLP no país, e conta com uma área total de 119 mil metros quadrados.

O centro de distribuição demorou um ano para ser construído. Agora, a unidade deve atender à crescente demanda pelo e-commerce no Brasil, que foi potencializada pela pandemia.

A construção também conta com portaria exclusiva para acesso dos veículos, auditório e áreas de lazer e descanso para os colaboradores.

Expansão do e-commerce

O comércio digital se fortaleceu com a pandemia, mas não deve parar por aí. Para o presidente da GLP no Brasil, Mauro Dias, o e-commerce vai continuar crescendo.

Por isso, é necessária a construção de novos Centros de Distribuição modernos em localizações estratégicas, o que reduziria o tempo de entrega, um ponto positivo para os consumidores finais.

Empregos e sustentabilidade

Durante a construção do centro, foram criados 1.400 empregos diretos. Além disso, o Magazine Luiza espera que o início das operações da unidade gere mais 600 postos de trabalho.

A empresa ainda projeta uma movimentação em torno de oito a 12 mil pedidos por dia.

Mas não é só de logística que vive o Magalu — a sustentabilidade e o ESG também estão na mira da companhia.

O novo centro de distribuição está em busca do processo de certificação de construção sustentável e vai reflorestar 177 mil metros quadrados em uma área de preservação ambiental.

Fonte : https://indicesbovespa.com.br/magazine-luiza-mglu3-inaugura-seu-maior-centro-de-distribuicao-no-brasil/

Número de vendedores brasileiros na Shopee cresce 600% em 2021

O número de vendedores locais registrados no Shopee aumentou 600% no último ano, segundo levantamento da plataforma de comércio eletrônico. Mais de 85% das vendas no Brasil são locais e crescem a cada dia. São histórias de empreendedores bem-sucedidos que estão tendo um crescimento exponencial das receitas graças ao aumento de compras online.

“Nosso objetivo é apoiar cada vez mais os negócios locais oferecendo uma plataforma segura, ferramentas e treinamentos, além da conexão com milhões de consumidores e visibilidade em nossas campanhas de marketing. Com essas lojas brasileiras, a Shopee oferece fácil acesso a uma variedade de produtos locais em várias categorias”, diz Leila Cargagnoli, líder de categoria de marketplace da Shopee.

Superação durante a pandemia

O que não faltam são histórias de superação na Shopee, mesmo ao longo da pandemia. A empreendedora mineira, Karol Barbosa, 33 anos, por exemplo, já comercializa cerca de 2 mil biquínis por semana, todos de produção própria.

Em um ano, sua marca já conquistou 69 mil seguidores na plataforma, e tem mais de 35 mil avaliações e nota média de 4,8 em uma escala que vai até 5.

“Em 2020, quando chegou a pandemia, eu vendia somente no atacado e muitos de meus clientes, que eram comerciantes e estavam de portas fechadas, suspenderam os seus pedidos e pagamentos. Eu estava com muitas unidades em produção e fiquei desesperada. Buscando uma solução, decidi abrir minha loja na Shopee. Logo, todo o meu estoque foi vendido e assim consegui manter o meu negócio”, disse a empreendedora.

Nem mesmo a pandemia foi capaz de impedir inúmeros resultados positivos na plataforma, o que fez a faixa de empreendedores que faturam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil por mês aumentar 50% na Shopee. Fora isso, os pedidos de sellers locais que venderam pela primeira vez em 2021 subiram 40%.

Histórias de sucesso

Outra história de empreendedorismo que mostra o potencial da digitalização dos negócios é a da Walderes Jogos, uma loja totalmente online de jogos de tabuleiro.

Criada por um casal que precisou buscar novas formas de renda durante a pandemia, em apenas oito meses, eles passaram de microempreendedores para microempresa e seguem crescendo. “Nós não tínhamos noção que seria tão rápido”, afirma Zilma Gomes.

O empreendedor Ricardo Rodrigues é vendedor na plataforma desde outubro de 2020, e encontrou na Shopee a sua principal fonte de renda, quando migrou o pequeno bazar da garagem da sua casa para o online, com foco na venda de produtos de papelaria e acessórios de tecnologia.

“Na primeira semana que anunciei meus produtos no marketplace, já tive retorno financeiro. Eu sempre tive o sonho de empreender e hoje eu me sinto um empreendedor vitorioso”.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2022/02/14/pro/numero-de-vendedores-brasileiros-na-shopee-cresce-600-em-2021/

FedEx de olho em aviões cargueiros à medida que comércio eletrônico dispara

A FedEx está negociando com a Boeing e a Airbus para comprar aviões cargueiros da próxima geração à medida que o comércio eletrônico dispara. Mas a gigante das entregas adiou a decisão de compra em meio a negociações trabalhistas com os pilotos, disseram fontes do setor.

A maior companhia aérea de carga do mundo é o mais recente foco de competição depois que a Boeing lançou na semana passada uma versão cargueira de seu 777X para competir com um novo cargueiro Airbus A350.

A demanda de carga aérea foi estimulada por compras online, interrupções na cadeia de suprimentos e uma queda nos voos de passageiros – que, muitas vezes, também transportam carga em seus porões.

“A carga é a única parte do mercado de jatos que se recuperou totalmente e ainda está crescendo”, disse o analista da AeroDynamic Advisory, Richard Aboulafia. “Dado um mercado de corredor duplo muito deprimido, os pedidos de carga larga são o único raio de esperança.”

A certa altura, a FedEx surgiu como um possível cliente de lançamento do 777X, juntando-se à Qatar Airways em uma cerimônia de assinatura da Casa Branca, mas uma decisão não é esperada antes do terceiro semestre.

FedEx em negociações trabalhistas

A FedEx está travada em negociações sobre salários e aposentadoria com pilotos que argumentam que ajudaram a gerar lucros recordes e manter a economia durante a pandemia – discussões que podem ser prejudicadas por um investimento imediato de alto valor, disseram duas das pessoas.

“As aquisições de aeronaves são decisões estratégicas de negócios e adiamos quaisquer novos compromissos à medida que avaliamos e priorizamos potenciais investimentos de capital”, disse um porta-voz da FedEx.

A Air Line Pilots Association, que representa a tripulação da FedEx, disse que quer um acordo que reconheça seu papel. “Uma barganha significativa claramente permanece”, disse um porta-voz.

Planos de produção

A FedEx, com sede em Memphis, no estado norte-americano do Tennessee, é cliente principalmente da Boeing, com 83% de sua frota usando modelos como os 777, 767 e 757, e tri-jets McDonnell Douglas legados, embora também opere 67 Airbus A300-600s.

Salvo surpresas, a Boeing é vista como a principal candidata a ganhar um acordo com o 777X da FedEx, embora qualquer atraso deixe a Airbus uma abertura para lutar pelo negócio.

A Airbus esteve no centro de uma reviravolta incomum no mês passado, quando a Administração Federal de Aviação divulgou uma proposta para colocar defesas de mísseis a laser no Airbus A321 menor, um avião que a FedEx não opera, apenas para retirar sua revisão dias depois.

A pesquisa sobre defesas para cargueiros que operam em partes do mundo que enfrentam ameaças de sistemas antiaéreos portáteis não é nova. Mas a revelação surpresa, descrita por uma fonte como inadvertida, ligou a FedEx à Airbus pela primeira vez em anos.

A Airbus e a Boeing se recusaram a comentar.

Para os fabricantes de aviões, os riscos envolvidos em ganhar pedidos de cargueiros são especialmente altos, pois tentam reforçar a produção de modelos similares atingidos por uma queda nas viagens de longa distância.

Para ganhar o pedido de lançamento da Qatar Airways para 34 cargueiros 777X, a Boeing concordou em trocar um terço de seu pedido existente de 60 aviões de passageiros 777X para cargueiros.

Embora isso limite o número de novos pedidos da família 777X a apenas 14, analistas disseram que isso dá à Boeing mais certeza de que os jatos subjacentes serão produzidos e pode definir o tom para outras negociações de cargueiros.

A Airbus também teve que sacrificar pedidos de jatos de passageiros para fechar acordos para seu novo cargueiro A350F, segundo dados mensais.

O 747-8 da Boeing, que será descontinuado em breve, bem como o 777F e o 767F, não podem ser produzidos após 2027 devido às regras de emissões.

O boom do frete não é isento de riscos.

Isso inclui uma rápida recuperação nos voos de passageiros que trariam o espaço de jatos de passageiros subutilizados de volta ao serviço, bem como tensões comerciais não resolvidas entre EUA e China.

O analista da Vertical Research Partners, Rob Stallard, disse: “Essa demanda é sustentável, especialmente quando a cadeia de suprimentos global voltar ao normal. E o que acontece com todos aqueles velhos widebodies de passageiros que estão estacionados? É muito mais barato converter um velho widebody de passageiros do que comprar um novo avião”, afirmou.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-avioes-cargueiros-comercio-eletronico/

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O aumento da representatividade do varejo no Brasil

É matemático. Em 2004, o varejo e o comércio representavam 19% do PIB do País. Após o período de maior crescimento desses setores, em 2012, chegavam a 25%. Em 2020, apesar do quadro atípico daquele ano, representou 28%. Foram 9 pontos percentuais de crescimento em um período de 16 anos. E em 2018 e 2019, pré-pandemia, já havia sido de 27%.

Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, o varejo representava 25% do PIB do país em 2004. Em 2012, coincidentemente, permaneciam os mesmos 25%, igual ao Brasil. Já em 2020, a participação do varejo norte-americano havia crescido para 27%.

O crescimento da participação do varejo no PIB registrado em 2020 no Brasil deverá se repetir em 2021 e foi influenciado pela retração do setor industrial, que tem perdido representatividade na economia brasileira por questões estruturais e, naquele ano, pelos efeitos perversos gerados pela pandemia. Mas, ao mesmo tempo, é importante lembrar o crescimento também estrutural da participação dos setores de serviços e, em especial, do agro.

Esses números foram lembrados na abertura do evento Retail Trends – Pós NRF para justificar a nossa proposta de olharmos com muita atenção, como temos feito nos últimos 28 anos, a realidade do setor nos Estados Unidos, ainda o maior varejo do mundo.

Mas, ao mesmo tempo, mostrarmos o que de melhor temos feito no Brasil com exemplos importantes de resiliência, inovação, transformação digital, profissionalização, formalização, internacionalização e desenvolvimento estratégico e que, como mostra a evolução de participação no PIB, tem avançado de forma surpreendente, apesar de todas as dificuldades existentes no lado econômico, tributário e burocrático.

Uma parte dessa evolução deve-se exatamente à atitude de seus líderes, de buscar a inspiração do que se faz de melhor no mundo, seja nos Estados Unidos, na Europa e Ásia, com ênfase na China, e, rapidamente, ajustar e adaptar para a realidade local, como aconteceu recentemente com os Ecossistemas de Negócios Made in Brazil.

O Retail Trends Interativo – Pós NRF, na semana passada, realizado em formato inovador em rede nacional fígital, foi exatamente uma celebração dessa evolução da representatividade, olhando e atualizando conceitos a partir do que é visto, discutido e debatido durante a NRF 2022.

Mas também – e principalmente – mostrando que alguns dos conceitos tidos como mais inovadores, como é o caso do metaverso, ecossistemas de negócios, preocupações com ESG, entre outros estão já implantados e operacionais no Brasil, gerando resultados que podem ser também considerados benchmarks para outros mercados.

Perto de 3.000 líderes desses setores de varejo e consumo no Brasil, presencial ou virtualmente, acompanharam o evento e passaram um dia discutindo novos conceitos, sua aplicabilidade e os resultados do que tem sido feito e, pasmem, muito pouco foi discutido sobre os entraves, os problemas, as dificuldades e as complexidades que envolvem as atividades empresariais no Brasil, em especial, nesses setores.

Essas dificuldades estão sempre presentes até porque não é possível esquecê-las nunca. A atitude de debater e discutir o presente e o futuro do setor de varejo foi um exercício quase catártico, comemorando e valorizando as conquistas dos líderes do setor e valorizando e compartilhando a experiência e os ensinamentos que são desenvolvidos em benefício do crescimento do próprio setor e do País.

E, sem dúvida, a participação de Luiza Helena Trajano, do Abilio Diniz, do ministro Fábio Faria e de Paulo Camargo, ao lado dos líderes de negócios da Gouvêa e especialistas convidados especiais, deu uma dimensão, realidade, atualidade e profundidade ao evento que permitiram essa visão comparativa.

Sem esquecer um segundo do compromisso com a evolução da sociedade, da economia, do emprego, da renda e da sustentabilidade no Brasil, foi gratificante e inspirador perceber como os líderes do varejo, reunidos nessa cadeia nacional fígital, se abriram para continuar atuando de forma integrada pela continuidade da evolução da representatividade do setor no País.

Para quem pôde participar, o evento renovou energias e positividade, elementos importantes neste momento de cenários tão desafiadores e decisivos à frente.

Nota: O Interactive Retail Trends – Pós NRF com uma análise completa do que foi visto, analisado e discutido durante a NRF 2022 e seus impactos no mercado brasileiro. Se quiser conhecer o que foi apresentado e discutido, poderá acessar pela plataforma GoGOU e adquirir pelo link.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/07/o-aumento-da-representatividade-do-varejo-no-brasil/

Metaverso é o assunto da moda no varejo – e não dá para ficar de fora dele

Um dos temas mais falados durante 2021 e na NRF de 2022, ele também foi debatido no Interactive Retail Trends.

O metaverso foi tema da CEO e co-fundadora da Benkyou, Eva Lazarin, no Interactive Retail Trends – Pós-NRF, promovido pela Gouvêa Experience na terça-feira (1º) de forma híbrida. No evento, grandes executivos e especialistas no setor resumiram os aprendizados da NRF 2022 e debateram as perspectivas para o cenário brasileiro

“Não existe não estar no metaverso, porque tudo isso já está acontecendo”, destaca Eva. Ela lembrou que a ideia do metaverso não é recente – o universo dos jogos tem promovido esse tipo de interação há anos. Nas próximas gerações, o tema nem deverá ser debatido, porque já será tratado com normalidade.

A CEO da Benkyou citou como exemplo do Fortnite, um dos games mais populares do momento e, que nos últimos tempos, está focado em criar o próprio metaverso. Anualmente o jogo faz parcerias com diversas marcas para lançar itens especiais que podem ser comprados e utilizados durante as partidas por milhões de jogadores pelo mundo.

“As marcas estão se apropriando desse universo. Elas estão sabendo o que está acontecendo e testando, por mais que os mundos ainda não se interliguem. Um dia ainda vão se interligar”, completou Eva.

Para explicar o conceito de metaverso, a executiva usa como apoio uma teoria do autor e designer de jogos americano Jon Radoff, que acredita que esse universo é composto por sete camadas que se interligam e precisam todas funcionar para que ele flua. “Eu vou chamar atenção para camadas de estrutura, porque é lá que está o nosso 5G. Quanto mais essa internet que aproxima o físico e o digital for rápida, o usuário se sentirá mais confortável para se integrar”, ressalta Eva.

A executiva também desmistificou a ideia de que o metaverso está ligado à imagem dos óculos de Realidade Virtual. “O principal device do metaverso é o celular, porque ele está na mão e na bolsa de todos aí na plateia. Com o tempo, ele ganhará sensores e, como o metaverso também vai ser sensorial, o celular terá papel importante”, destaca Eva.

Ela reforça que o metaverso não é só sobre consumo. Ele tem milhares de propósitos, em especial o da educação. “As tecnologias e as possibilidades de ensinar vão ser diferentes. E elas vão transpor tudo que a gente vive e nos integrar. Tudo isso será híbrido, não vai só viver no mundo do videogame. Assim, teremos uma jornada de ‘lifelong learning’“, finalizou Eva.

MetaRetail

Ainda durante o Interactive Retail Trends – Pós-NRF, Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, fez uma palestra para apresentar um novo modelo de análise de operações de consumo e de varejo desenvolvido pelo ecossistema de negócios e que foi batizado de Meta Retail 3D. “Meta para incorporar essa nova visão do consumidor. E o 3D para incorporar os pilares estratégicos de uma operação de consumo: digital, diverso e dinâmico”, complementou Yamashita. “Cada um desse componentes permite com que a gente possa analisar quão maduras as operações de consumo estão e onde elas podem se desenvolver ou defender suas posições.”

Yamashita reforça que todo esse modelo começa tendo o consumidor como foco e ele que fornece os sinais para onde a empresa deve se atualizar e inovar. Ele destacou que o tema tem sido “a corrida do ouro” no varejo norte-americano e citou como exemplo as diversas marcas que estão reformulando os seus programas de fidelidade para atender ao consumidor. “Isso é realizado basicamente para conhecer o seu consumidor e criar um canal de comunicação que seja efetivo com ele”, disse o COO.

Yamashita comentou também que, até agora, o digital era um componente. Hoje, foi elevado para um pano de fundo. Ele ainda comentou como o aspecto digital foi tratado durante a NRF de 2022: “O que se concretizou, na visão coletiva que se formou ali, é que o digital virou e se estabeleceu como a maior das commodities. É quase como energia elétrica. Não dá para falar de fazer varejo moderno sem falar de digital”, comentou.

O executivo ainda citou um conceito debatido na NRF 2022 que, para ele, vai se perpetuar no dia a dia do consumo e do varejo por muitos anos, o “omni-fulfillment”. “Nada mais é do que o uso dos ativos digitais e físico para entregar o básico bem-feito para o consumidor”, explicou Yamashita.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/04/metaverso-e-o-assunto-da-moda-no-varejo-e-nao-da-para-ficar-de-fora-dele/

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Marisa comemora resultado de marketplace criado há 2 meses e prevê expansão

Expectativa é que a ferramenta seja responsável por 20% de toda a venda dos canais digitais da varejista em 2022.

Lançado em novembro de 2021, o marketplace da rede varejista Marisa já conta com mais de 7 mil produtos à venda e ticket médio superior a R$ 120. Os resultados são considerados “excelentes” pela empresa, que espera que a ferramenta se torne responsável por 20% de toda a venda dos canais digitais em 2022.

O portfólio do site conta com itens de beleza, cuidados pessoais, casa, decoração e serviços. Desde o lançamento, os consumidores podem encontrar produtos de marcas como Mormaii, Beleza Natural, Forever Liss, Kyly, Passarela e Honey Be. Além disso, nos últimos meses, novas marcas se juntaram à solução, como Babado Outlet, Rovitex, Concept Lingerie e Salvatore Fashion, entre outras.

Segundo a Marisa, ainda no primeiro trimestre deste ano, 15 empresas dentro dos segmentos de decoração, autocuidado, família, bebê, além de produtos para smartphones, chegarão ao e-commerce. Em nota, a empresa destaca que “os avanços reforçam a importância do Marketplace Marisa como peça-chave na estratégia da companhia, a fim de se consolidar como a plataforma da mulher”.

Além do guarda-roupa

Com o lançamento do marketplace, a Marisa passou a oferecer aos clientes serviços prestados não somente pela marca, mas também pelos seus parceiros. “Fizemos um trabalho minucioso de seleção dos sellers prezando por marcas reconhecidas pelo mercado, que oferecem serviços e comercializam produtos de qualidade. Além disso, a prerrogativa é que todas estejam conectadas com o perfil da nossa cliente Marisa para que, dessa forma, a variedade seja o principal atrativo das buscas dentro do nosso portal”, declarou à época Marcelo Pimentel, CEO da Marisa.

Dentro do marketplace, as clientes Marisa podem contar ainda com benefícios como maior facilidade de pagamento com o Mbank, o cartão Marisa, além da possibilidade de adquirir os produtos disponíveis em uma única transação. A plataforma digital de serviços financeiros Mbank foi lançada sem setembro do ano passado. Em parceria com o Itaú Unibanco, o Mbank conta com cartões de crédito Itaucard Mastercard e private label digital, dedicados às compras realizadas nas lojas da marca. A plataforma também oferece seguros, assistências, empréstimo pessoal, opção de saque e cashback.

A ideia é que a plataforma passe, neste ano, a atuar com serviços como conta digital, pagamentos e recarga de celular.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/03/marisa-comemora-resultado-de-martketplace-criado-ha-2-meses-e-preve-expansao/

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Rede de mercados autônomos Market4u dobra de tamanho em 2021

O crescimento também impactou na estrutura da empresa, que precisou dobrar o tamanho da equipe de um ano para o outro.

A rede de mercados autônomos Market4u fechou o seu segundo ano de operação se consolidando como uma das principais do segmento na América Latina. A startup, que foi criada em Curitiba (PR) e agora já está presente em mais de 100 municípios, cresceu 100% no período de um ano e atingiu a marca de 2.000 unidades, entre próprias e franqueadas.

“Foi um ano de muito trabalho. A gente não parou um minuto, pelo contrário, sempre pensando em melhorar nossa solução para os clientes, fazer com que a experiência Market4u fosse satisfatória em todas as unidades do País”, comenta Eduardo Córdova, CEO da market4u.

O crescimento também impactou na estrutura da empresa, que precisou dobrar o tamanho da equipe de um ano para o outro. Além disso, a empresa precisou mudar para um escritório maior e agora está em um novo local com 520 m².

A empresa destaca que um dos principais fatores para o crescimento foi a criação do “É daqui”, rede social de classificados de condomínio, uma plataforma criada dentro do próprio aplicativo. Por meio da plataforma, é possível anunciar produtos e serviços para os vizinhos. “Isso fortalece os relacionamentos dentro da comunidade e também movimenta a economia local”, destaca o CEO.

Além disso, a empresa implantou unidades em academias de ginástica e também em condomínios comerciais e grandes escritórios, como os da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e do banco BV.

O bom ano da companhia rendeu alguns prêmios, como o Top de Marketing 2021 na categoria Startup/PME e o primeiro lugar na órbita Varejo do reality show Rocket Startup da RPC/TV.

10 mil unidades no País

Para o ano de 2022, o objetivo da Market4u é encerrar o ano com 10 mil unidades pelo País, o que resultaria em um crescimento de 500%. Para atingir essa meta, a companhia pretende contratar 200 novos funcionários, com prioridade para a área de tecnologia.

Além disso, a empresa visa melhoria no sistema de segurança com visão computacional e Inteligência Artificial e Business Inteligence (B.I). Já no primeiro semestre o objetivo é lançar um marketplace no próprio aplicativo que dará a possibilidade de os condôminos encomendarem produtos de diferentes estabelecimentos e receberem em casa em até 24 horas e sem custo adicional.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/26/market4u-dobra-de-tamanho-em-2021/

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Americanas Marketplace lança programa gratuito de capacitação de consultores

AAmericanas Marketplace recebe até este sábado, dia 22, inscrições para o Programa de Consultores Americanas Marketplace, uma iniciativa para capacitar interessados em impulsionar seu faturamento sendo especialistas sobre a plataforma. O  curso 100% gratuito e online será realizado juntamente com a escola Ecommerce na Prática e tem como objetivo formar mil pessoas já na primeira turma.

O valor será totalmente custeado pela Americanas Marketplace, sem desconto algum sobre a comissão do lojista. “Qualquer um que se interessar em aprender mais sobre como funciona o universo das vendas online e dos marketplaces pode se inscrever nesse curso. O objetivo é recrutar e capacitar o maior número possível de pessoas, para que, ao mesmo tempo em que trazemos mais empreendedores para nossa plataforma, possamos ajudar essas pessoas a se desenvolverem e ainda conseguirem uma renda extra”, explica Valmir Andrade, diretor executivo da Americanas S.A.

Todos que participarem do curso, que conta com quatro módulos com carga horária de 8 horas, serão elegíveis ao certificado, desde que sejam aprovados na avaliação final do programa.

Os participantes irão aprender sobre varejo e transformação digital, criação de conteúdo e audiência, marketing, finanças, gestão de um negócio online, além de aprender tudo o que um lojista precisa saber para começar a vender na Americanas Marketplace, sobre os diferenciais e o ecossistema de soluções da plataforma. Na etapa final da capacitação, os alunos terão um módulo sobre consultoria na prática.

O programa Consultores Americanas Marketplace acontece durante todo o ano de 2022, com diversas turmas ao longo do ano. No dia 20 de janeiro, a embaixadora do projeto, Babi Tonhela, ministrou aula explicando todo o projeto e recepcionando os participantes da primeira turma.

“Hoje o profissional consultor de ecommerce é cada vez mais demandado pelas empresas que desejam entrar e expandir seus negócios pela internet. Um Consultor consegue identificar o cenário atual do lojista e traçar ações efetivas para que ele possa desenvolver a presença digital e colher excelentes resultados com vendas online”, explica Babi Tonhela.

 

Fonte : https://www.opovo.com.br/noticias/economia/2022/01/21/americanas-marketplace-lanca-programa-gratuito-de-capacitacao-de-consultores.html

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Shopee cresce fatia em e-commerce para dois dígitos e vira ameaça para varejistas

A rápida expansão da Shopee, o braço de comércio eletrônico da Sea, emergiu como a mais recente ameaça às varejistas brasileiras, colocando em risco qualquer recuperação de suas ações.

Americanas, Magazine Luiza e Via estenderam suas perdas neste ano após afundarem ao menos 58% em 2021, enquanto o índice MSCI Brazil Consumer Discretionary negocia perto de seu menor nível desde 2004.

A fraqueza dos papéis tem sido justificada por perspectivas de crescimento econômico mais fraco no país, assim como expectativa de desaceleração nos resultados corporativos e medo crescente sobre o cenário competitivo do setor.

Investidores têm demonstrado interesse particular na Shopee, que iniciou suas operações no Brasil em 2019, focando em itens de menor valor. A participação de mercado da companhia em e-commerce no Brasil é atualmente estimada em um dígito alto pelo Goldman Sachs.

A competição vinda da gigante do Sudeste Asiático se tornou um “tópico-chave” no ano passado, analistas do Goldman liderados por Irma Sgarz escreveram em relatório de 12 de janeiro, adicionando que o ‘market share’ da Shopee pode subir para 20% até 2025.

“Nós esperamos que ela permaneça relevante em 2022 à medida que continua a desenvolver sua presença e oferta de serviços.”

As operações locais da Shopee na América Latina têm ganhado tração e a empresa foi citada como um dos três principais destinos de compra online por 37% dos consumidores no ano passado, uma alta expressiva em relação aos 6% em 2020, segundo analistas do Morgan Stanley incluindo Mark Goodridge e Andrew Ruben, citando dados de pesquisa AlphaWise do banco.

De acordo com o Morgan Stanley, o avanço da Shopee na região adiciona aos riscos para as margens das varejistas domésticas em um momento em que essas companhias já sofrem com custos de insumos mais altos.

O Mercado Livre, gigante regional de e-commerce que tem o Brasil como principal mercado, perdeu cerca de US$ 41 bilhões em valor de mercado desde seu pico, também penalizado pelo movimento de rotação dos investidores, que saíram de ações de empresas de tecnologia e crescimento maior, em meio à escalada das taxas de juros.

Magazine Luiza, Via e Shopee não comentam. Americanas e Mercado Livre não responderam imediatamente a pedido de comentário.

Shoppee e Amazon

A Shopee não é o único player internacional que tem avançado de olho nos consumidores da maior economia da região. A Amazon entrou no Brasil em 2012 e tem escalado as suas operações desde então, abrindo mais de 10 centros de distribuição.

Em um primeiro momento, os movimentos de expansão da empresa de Seattle eram suficientes para desencadear um ‘selloff’ em todo o setor, mas a preocupação moderou ao longo do tempo.

Para a Shopee sustentar o seu crescimento, a companhia precisará incrementar sua estrutura logística na região, assim como focar também em itens de ticket maior, de acordo com Sgarz, do Goldman.

No curto prazo, as ações das varejistas não devem encontrar alívio, dado que sinais de desaceleração devem ser observados na próxima temporada de balanços, de acordo com Welliam Wang, head de equities da AZ Quest.

Wang, que está ‘short’ em varejistas de comércio eletrônico no Brasil, diz que os resultados devem seguir pressionados no primeiro trimestre, com amplo espaço para revisão para baixo nas estimativas dos analistas.

Apenas dois analistas acompanhados pela Bloomberg revisaram suas estimativas para lucro da Magazine Luiza em 2022 nas últimas quatro semanas — as duas revisões foram para baixo.

As varejistas “devem apresentar uma desaceleração muito forte nos resultados do quarto trimestre, seja pelo macro difícil, seja pela competição agressiva”, disse Wang.

“Isso pode começar a se traduzir em questionamentos mais estruturais por parte dos investidores, como, por exemplo, se essas plataformas vão conseguir competir com players globais, com amplo poder de fogo.”

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-cresce-e-commerce-ameaca-varejistas/

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