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Fonte : https://itforum.com.br/noticias/amazon-anuncia-centro-de-distribuicao-no-rio-de-janeiro/
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Em meio às discussões sobre a privatização dos Correios, o Magazine Luiza (MGLU3) decidiu não esperar. A gigante do varejo eletrônico anunciou que pretende operar sua rede de lojas físicas como “agências postais”, para receber e coletar os pedidos dos clientes que fazem compras pela internet.
Os planos ousados de logística, junto com a recente aquisição da KaBuM!, que colocou a companhia no mundo dos games, levaram o Itaú BBA a retomar a cobertura das ações do Magalu com recomendação de compra.
O preço-alvo foi definido em R$ 24 por ação no fim de 2022. O valor representa um potencial de alta de 27,7% em relação ao fechamento de ontem, quando os papéis do Magalu (MGLU3) chegaram ao fim da sessão na B3 cotados a R$ 18,79.
A análise do banco parece refletir a capacidade da varejista de continuar surpreendendo o mercado tanto em termos de estratégia quanto de resultados. Desde o fim de 2015, os papéis do Magalu acumulam uma alta impressionante de mais de 26.000%.
“Em vista do follow-on recente, da aquisição da KaBuM! e de movimentos de guidance logístico e no ramo das fintechs, nós estamos reavaliando nossas estimativas ao mesmo tempo em que tentamos antecipar os próximos passos da empresa”, informa o Itaú BBA em relatório.
Precificada na casa dos bilhões, a aquisição da KaBum! é a maior já realizada pela Magalu até hoje. Para o Itaú BBA, o negócio sinaliza que futuras iniciativas do Magalu podem ocorrer no promissor segmento de games.
O banco também destaca os planos do Magalu para a logística do comércio eletrônico, que incluem dobrar o espaço de armazenamento para 2 milhões de metros quadrados até 2023.
A varejista também pretende transformar sua rede de lojas físicas em “agências postais”. Esses espaços deverão ser usados como centros de entrega e local para os vendedores e clientes deixarem e retirarem os produtos comercializados na plataforma (marketplace) da companhia.
Para os analistas, o sucesso na execução desse plano é um dos principais gatilhos para o crescimento do Magazine Luiza — e também o maior risco.
Ao mesmo tempo, a inserção da Magalu no mercado de fintechs é vista pelo Itaú BBA como uma boa oportunidade para que a empresa expanda de maneira lucrativa sua oferta de serviços aos vendedores cadastrados em seu marketplace.
Fonte : https://indicesbovespa.com.br/com-correio-proprio-e-games-magazine-luiza-mglu3-pode-subir-quase-30-na-bolsa-diz-itau-bba/
Com foco em atender indústria, varejo e e-commerce com sistemas TMS, a logtech comemora o investimento e projeta dobrar de tamanho.
A startup paulista Everlog, que atua com gestão de frete com foco na redução de custos por meio de sistemas TMS, anunciou nesta semana um aporte multifundos de R$ 1,5 milhão, liderados pela Cedro Capital e tendo a participação da 100 Open Angels e da Artesian. Os recursos serão aplicados na criação de uma plataforma de compra de fretes que fornece aos embarcadores acesso direto aos transportadores e aos principais aplicativos de carga do mercado.
Segundo o sócio-fundador da Everlog, Rodrigo Fávero, a startup está contratando profissionais de tecnologia da informação (TI) e projeta dobrar de tamanho nos próximos meses. “Estamos criando um produto ainda mais inovador e que atende uma dor muito grande das indústrias, que é a contratação dos fretes”, destaca.
Desde 2016, quando foi criada, e a partir do fornecimento ao mercado de monitoramento logístico das entregas e auditoria dos fretes contratados pelos embarcadores, a Everlog constatou a grande dificuldade que a indústria tem em realizar a contratação on-line de fretes.
“Encontrar novos parceiros e com processos manuais não é uma tarefa fácil, fazendo as empresas perderem tempo e dinheiro. Sem contar que os processos de BID [Biding Process] não são fáceis e restringem as opções de preços, convidando apenas uma fração das transportadoras disponíveis. A plataforma realizará a conexão com os ‘players’, isto é, as transportadoras e aplicativos de cargas, de modo a oferecer aos embarcadores, nossos clientes, um leque de opções, as melhores para suas reais necessidades.” – Rodrigo Fávero, sócio-fundador da Everlog.
DESEMPENHO
Com foco no desenvolvimento de soluções inovadoras e projetando o olhar para a logística 4.0, tais como blockchain e inteligência artificial, a Everlog tem ampliado a busca por profissionais capazes de construir uma jornada de transformação digital para o universo dos transportes. Com a expansão projetada, a expectativa é a de superar os resultados, já positivos, obtidos em 2020. Mesmo com a pandemia de Covid-19 e os impactos nas atividades econômicas, a empresa viu seu faturamento aumentar 30% ano passado, em relação a 2019, alcançando R$ 1,2 milhão, de acordo com o diretor de Marketing, Danilo Forti.
A startup também tem se destacado em rankings e premiações que destacam empreendimentos tecnológicos. A Everlog foi finalista do prêmio “China-Brazil 2020 Inovation Week”, figurou no “Ranking 100 Open Startups 2020”, que traz os empreendimentos mais atraentes para o mercado, e ainda foi destaque na “Liga Insights AutoTech 2020”. “Temos participado de rodadas de negócios e investimentos, e de imersões, inclusive no exterior. Já estivemos no Vale do Silício, Portugal, China, Espanha, Emirados Árabes… Temos esse ‘pezinho’ lá fora”, ressalta Fávero.
Números também dão a dimensão do trabalho desenvolvido durante os dez anos de trajetória. São mais de 181 mil entregas monitoradas, R$ 430 milhões em valor de fretes conferidos, mais de 163 mil ocorrências tratadas e mais de R$ 9,5 milhões de recursos salvos (montante que os clientes gastariam desnecessariamente). Segundo Fávaro, no Brasil, 12% dos gastos com logística são consumidos por ineficiência. “As soluções fornecidas pela Everlog evitam que o setor produtivo jogue seu dinheiro no ralo.”
O sócio-diretor da Cedro Capital, Alessandro Machado, atesta as qualidades e a inovação que despontam da startup, características decisivas para a definição do aporte.
“[A proposta da] Everlog endereça algumas soluções importantes para a cadeia logística, em especial para os embarcadores terem mais eficiência na gestão e contratação de transportadoras. Nos últimos anos temos visto uma evolução importante na adoção de novas tecnologias voltadas à gestão logística, e entendemos que a Everlog pode contribuir com inovações para o setor.” – Alessandro Machado, sócio-diretor da Cedro Capital.
PRÓXIMOS PASSOS
O próximo passo da empresa é entrar no mercado goiano, grande polo logístico nacional. O estado passou a concentrar recentemente o maior centro de distribuição de mercadorias da América Latina, empreendimento da Agência Empresarial dos Correios.
Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/everlog-recebe-aporte-de-r$-15-mi-e-investira-em-plataforma-de-compra-de-fretes
Já ouviu falar de empresas como Thrasio, Perch, Berlin Brands e Heyday? Elas lideram o emergente mercado de empresas agregadoras de marcas que operam por meio de marketplaces. Já foram mapeadas mais de 70 empresas como essas pelo mundo e que levantaram recentemente mais de US$ 7 bilhões em capital de risco para acelerar sua expansão.
O que é um agregador de sellers
Tais empresas agregadoras têm como modelo de negócio fazer a aquisição de diversas marcas pequenas e independentes que operam/vendem por meio de grandes marketplaces e que, suportadas pela infraestrutura da agregadora, podem multiplicar as suas vendas.
Para tornar realidade essa multiplicação dos resultados, as empresas agregadoras valem-se de uma robusta infraestrutura que passa a gerir as marcas de forma centralizada, oferecendo economia de escala na produção dos produtos, escala no marketing digital, ferramentas de gestão, infraestrutura financeira e uma equipe especializada em diversas práticas como SEO, CRM, comunicação e marketing, criação, logística, etc.
As agregadoras buscam adquirir marcas ainda em estágio de amadurecimento, mas que já possuem produtos sólidos e desenvolvidos. Marcas fortes e um público consumidor fiel (e muitas vezes nichado).
O recurso financeiro para fazer essas aquisições é decorrente das altas cifras de capital de risco levantadas com investidores. Tal configuração possibilita que grandes investidores possam alocar seu capital de forma estruturada em negócios pequenos e que podem apresentar um altíssimo potencial de crescimento, mas que usualmente estariam fora do radar desses fundos pelo seu pequeno porte.
Quem são eles
A maior parte dos agregadores está operando no mercado norte-americano e, por consequência, dedica-se integralmente a alavancar vendas no marketplace da Amazon. Cada agregador possui uma filosofia/visão de negócios diferente. Alguns focam em comprar muitas marcas pequenas (dezenas, centenas), já outros preferem comprar poucas marcas, porém mais desenvolvidas, com vendas mais consolidadas e uma base de clientes já estabelecida, assim como cada uma dessas empresas está montando uma plataforma/infraestrutura de alavancagem de vendas diferente e com enfoques distintos.
A maior e mais conhecida agregadora é a norte-americana Thrasio (nome inspirado em um guerreiro amazônico da mitologia grega), que levantou US$ 1,7 bilhões com investidores renomados como a Oaktree Capital, dando um valor de mercado para a empresa de US$ 4 bilhões. Desde sua fundação, em 2018, a Thrassio já comprou mais de 120 marcas que vendem mais de 15.000 produtos. Sua plataforma de alavancagem de vendas está principalmente baseada em serviços como suporte estratégico, laboratório de inovação, desenvolvimento de produtos, gerenciamento de reviews de consumidores, SEO, precificação, growth marketing, análise de performance, análise de dados, financeiro, supply chain, operação, gerenciamento de projetos, entre outros.
Outra empresa liderando esse mercado é a também norte-americana Perch. Com um posicionamento e uma infraestrutura similares ao da Thrassio, a empresa levantou US$ 900 milhões em capital de risco para sua estruturação e aquisições e deixa bastante claro no site qual o tipo de negócio/marca eles estão interessados em adquirir: empresas que vendem a maior parte dos seus produtos por meio do marketplace e da infraestrutura da Amazon (FBA – Fullfillment by Amazon), portfólio de produtos vencedores (alta demanda e alto giro), operando em categorias consolidadas e que já faturem US$ 1 milhão anualmente.
Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último dez anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos, mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses, é esperado que se surja um movimento de concentração na busca de mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.
Amadurecimento e aumento da competição
Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último 10 anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses é esperado que surja um movimento de concentração na busca por mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.
Já do lado dos proprietários das marcas, integrar-se a um agregador faz sentido para elevar o seu negócio para novos patamares, assim como também é uma interessante porta de saída e de monetização do equity que foi construído.
Vale lembrar também que muitos agregadores oferecem seus serviços sem necessariamente comprar as marcas, permitindo a contratação dos seus serviços, como o acesso à sua plataforma, softwares, equipe, apoio para levantar capital, etc., permitindo uma aceleração e amadurecimento de um número de sellers ainda maior.
Dados esses movimentos, podemos antever que a conjuntura desses fatores só irá acelerar o crescimento da competição e da consolidação nesses ambientes de negócio.
No fundo, os agregadores fazem agora no ambiente on-line o conhecido e usual movimento de consolidação do varejo tradicional, mesma estratégia também usada por grandes indústrias de bens de consumo há muitas décadas.
E no Brasil?
O surgimento de grandes agregadores deve seguir o ritmo do próprio amadurecimento e desenvolvimento dos mercados digitais pelo mundo, ou seja, quanto mais maduro é um mercado, maior o número e influência dos agregadores nele.
Além disso, o modelo ainda é muito novo, está sendo testado no mercado norte-americano e precisa ser comprovado. Outro fator crucial para o seu desenvolvimento é existir um volume abundante de capital de risco no mercado (o que não necessariamente é o caso do Brasil).
Entendo que o mercado brasileiro ainda está em estágio de amadurecimento e que levará algum tempo para que tenhamos o surgimento de agregadores relevantes no País, mas claro que tudo pode mudar conforme os movimentos do mercado. Se por acaso surgir um investidor que entre no País com esse modelo ou quem sabe um dos grandes marketplaces passe a investir nesse modelo, essas ações aumentariam o awareness e poderia antecipar seu surgimento aqui em alguns anos.
Em contrapartida, mesmo com o necessário amadurecimento do digital no País, não podemos esquecer de que a transformação digital acelera rápido e foi impulsionada ainda mais pela pandemia, sendo imperativo que fiquemos à frente dos grandes movimentos de mercado para nos mantermos relevantes.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/09/03/sellers-aggregators-e-o-seu-impacto-no-varejo-digital/
Ações conjugadas trazem recorrência maior, segundo vice-presidente de Varejo da Natura &Co, Paula Andrade, em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo.
Com 51% da receita do segundo trimestre de 2021 vinda das vendas digitais e por relações, o Grupo Natura – composto pelas marcas Natura, Avon, The Body Shop e Aesop – quer fazer cada vez mais ações conjugadas entre o físico e o digital para atender melhor e levar experiência ao consumidor. “Nosso cliente já é híbrido e isso traz uma recorrência muito maior do que olhando um canal individual”, afirma Paula Andrade, vice-presidente de Varejo da Natura &Co na América Latina, em entrevista exclusiva à Mercado&Consumo.
Paula será uma das palestrantes do Latam Retail Show, maior evento B2B de varejo e consumo no Brasil, que será realizado entre os dias 14 e 16 de setembro de forma 100% virtual e terá cobertura especial do portal.
A executiva destaca as lojas flagship, que oferecem espaços de convivência e ferramentas digitais para melhor atender o consumidor. A Natura possui hoje 30 lojas nesse modelo. Como exemplo, Paula cita a loja inaugurada na rua Oscar Freire, um dos endereços mais charmosos da cidade de São Paulo.
O espaço conta com obras exclusivas dos irmãos Campana, que remetem aos ativos amazônicos, região na qual a Natura se relaciona com mais de sete mil famílias. Lá, o consumidor pode ver toda a cadeia de produção da marca por meio de um óculos virtual, fazer um caminho olfativo com a ferramenta perfum.Ar, que possibilita escolher qualquer fragrância da marca e senti-la digitalmente, ou testar os produtos de maquiagem em um espelho virtual.
“Já antes da pandemia a gente falava em espaços de convivência, de lojas que oferecessem mais do que só venda transacional e agora isso é mais do que necessário. Elas têm que ser convidativas e híbridas, que é o figital, como trazer o espaço entre o físico e o digital para melhor proporcionar a experiência para o consumidor”, diz Paula.
Segundo ela, o varejo tem um papel importante porque não só traz o cliente que normalmente não acessa a Natura pela venda direta, como também faz com ele amplie seu conhecimento sobre o reportório das marcas e produtos.
Ferramentas para as consultoras
Além da experiência e da conveniência dos consumidores, as ferramentas digitais também são um caminho para permitir que as revendedoras e as consultoras de loja façam um melhor atendimento. Englobando as quatro marcas, o grupo possui mais de 8 milhões de representantes e consultoras no mundo. Na América Latina, são 4,5 milhões concentradas entre Avon e Natura.
“Na pandemia, em 2020, nós aceleramos o processo de prover ferramentas e espaços digitais para que as consultoras consigam fazer seus negócios, além de aumentar a penetração de nosso e-commerce junto aos nossos clientes”, afirma. Outra aposta foi a digitalização das revistas, o que gerou um número expressivo de compartilhamento.
Segundo Paula, o social selling tem sido importante para alavancar as vendas pelos canais digitais. “O social selling proporciona um novo modelo de negócios de fazer a venda de produtos pelas consultoras, representantes e também pelas nossas consultoras de lojas. E o nosso papel é gerar ferramentas para que a consultora e a representante estejam cada vez mais antenadas com esse futuro, ampliando sua rede de relacionamento”, diz.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/09/02/natura-co-investe-no-figital-para-proporcionar-experiencia-ao-consumidor/
O Shoppe, da Sea, levou apenas dois anos para se tornar o aplicativo de comércio eletrônico mais baixado do Brasil, ganhando usuários para seu marketplace de baixo custo com uma abordagem revolucionária para o e-commerce: minigames dentro do aplicativo que oferecem cupons para atrair usuários.
A empresa com sede em Cingapura combinou compras online com o conhecimento de jogo do seu braço de jogos de celular Garena – criadora de “Free Fire”, o título mais baixado no Brasil por oito trimestres consecutivos – para gerar vendas que os analistas estimam chegar a quase um terço da campeã local Magazine Luiza (MGLU3).
Em seu país, o Shopee precisou de apenas cinco anos para se tornar o site de e-commerce mais visitado do Sudeste Asiático, superando empresas como a Lazada, financiada pelo chinês Alibaba Group, e Tokopedia, que recebe o apoio do japonês SoftBank Group.
“O Shoppe tem um histórico no Sudeste Asiático de chegar ao mercado tarde, vendo como os outros resolveram os problemas e construindo um sistema que supera esses problemas”, afirmou o analista Jianggan Li, da consultoria Momentum Works.
O crescimento inicial do Shopee sublinha o espaço aberto para participantes estrangeiros crescerem em um setor que era dominado por empresas regionais como o Magazine Luiza e Mercado Livre.
O timing da startup também foi fortuito, com o seu lançamento no Brasil no momento em que a pandemia de Covid-19 afastava os consumidores das lojas físicas e fazendo as vendas de e-commerce de 2020 crescerem 44%, para 42 bilhões de dólares, segundo dados da empresa de pagamentos brasileira EBANX.
Ambição Global
A incursão da Sea no Brasil é apenas um dos elementos da sua ambição global. O braço de investimentos Sea Capital também está considerando colocar dinheiro em startups na América Latina e outros locais, afirmou uma pessoa com conhecimento do assunto.
A empresa também levou o Shopee para Chile, Colômbia e México, onde, ao contrário do Brasil, não tem funcionários locais e tem feito parcerias com influencers de redes sociais para fazer a sua marca crescer, afirmaram duas pessoas com conhecimento do assunto.
A Sea, cujos acionistas incluem a líder de games chinesa Tencent Holdings, se recusou a comentar.
O maior desafio da Sea para o Shopee Brazil é a entrega em um país tão grande. Ela reduziu a dependência do sistema postal local este ano, favorecendo entregadores privados, mas ainda está competindo com rivais que têm seus próprios sistemas de entrega.
Vendedores Locais
A competição na maior economia da América Latina cresceu este mês quando a rival mais próxima do Shopee em termos de oferta de produtos, a AliExpress, abriu seu marketplace para vendedores domésticos com uma comissão de apenas um dígito. A AliExpress estava no Brasil há 11 anos; a Shopee fez algo similar após o seu primeiro ano.
Dona de um pequeno negócio, Luciana Carvalho começou a vender embalagens plásticas na Shopee em fevereiro, atraída pelo frete grátis e comissão de 6% – em comparação com 17% do Mercado Livre.
Em busca de mais rentabilidade, o Shopee aumentou a comissão para 18% desde então – quase duas vezes o que os marketplaces podem cobrar em países do Sudeste Asiático, indicando as margens de lucro potenciais da América Latina. Carvalho continua usando o Shopee, embora prefira o Mercado Livre pela sua entrega “imbatível”.
Fonte : https://www.moneytimes.com.br/shopee-de-cingapura-muda-o-jogo-do-setor-de-e-commerce-no-brasil/
Após um teste em abril, a varejista estendeu o projeto para outras quatro dessas comunidades neste mês, incluindo Rocinha e Vila Cruzeiro (RJ), além de Heliópolis e Cidade Júlia (SP).
A Americanas está expandindo a entrega de encomendas em favelas, tentando marcar posição entre um público de milhões de consumidores “subatendidos” e se cacifar na disputa cada vez mais aguerrida do comércio eletrônico no Brasil.
Após um teste em abril, a varejista estendeu o projeto para outras quatro dessas comunidades neste mês, incluindo Rocinha e Vila Cruzeiro (RJ), além de Heliópolis e Cidade Júlia (SP). O modelo consiste na entrega das encomendas pela Americanas nas margens da favela, e um contêiner que serve como centro logístico. A partir daí, a ‘última milha’ é realizada por moradores sob direção da G10 Favelas, grupo de líderes para iniciativas de impacto social e econômico nessas comunidades.
O modelo foi expandido após a Americanas ter colhido desde abril um aumento de cerca de seis vezes do número diário de entregas em Paraisópolis, uma das maiores favelas em São Paulo, dado o maior êxito de entregadores da Favela Brasil Xpress em chegar a moradias em becos e vielas, muitas sem CEP ou numeração.
Segundo o presidente nacional do G10 Favelas, Gilson Rodrigues, a meta para 2021 é expandir o projeto para 50 favelas, chegando mais adiante às mais de 300 comunidades no país.
Segundo o o gerente de operações da Americanas, André Biselli, a parceria, combinada com projetos de inclusão como bolsas de estudos em logística para moradores das favelas, tem se mostrado um caminho mais efetivo de alcançar clientes ao criar um envolvimento com as comunidades.
Devido aos casos frequentes de assaltos e roubos a caminhões com entregas de encomendas nessas áreas urbanas, normalmente em morros, com ruas estreitas e muitas vezes dominadas pelo crime organizado, grandes varejistas passaram a evitar vendas de certos produtos para entrega em favelas, como eletrônicos.
Segundo Biselli, desde o início do modelo compartilhado de entregas em Paraisópolis, não houve nenhum incidente de segurança envolvendo entregas da Americanas naquela região.
Rodrigues diz que moradores de dezenas de favelas no país têm pedido para também terem pontos de entrega locais e também está conversando com empresas interessadas de outros setores.
“Estamos mostrando que a população da favela não quer ser coitadinha, mas ter o mesmo acesso que os demais”, disse ele.
O presidente da ONG afirmou que o projeto não envolve acordos com líderes de gangues e que ele tem tido êxito por causa da percepção de que beneficia as comunidades.
Além das entregas de encomendas, a parceria prevê que negócios criados por moradores das favelas também tenham seus produtos vendidos no marketplace da Americanas.
Mercado gigante
Com cerca de 6% da população do país, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou cerca de 13 milhões de pessoas, as favelas têm um consumo estimado em cerca de 168 bilhões de reais por ano.
O movimento da Americanas mostra como grandes varejistas do país estão desenvolvendo iniciativas para alcançar esse público, especialmente a partir do ano passado, quando programas de auxílio criados para combater os efeitos da crise provocada pela pandemia da Covid-19, alguns deles por meio de contas digitais, acabaram por acelerar a bancarização de milhões de pessoas no Brasil, incluindo de moradores de regiões menos alcançadas pelo poder público e por serviços financeiros, caso das favelas.
A iniciativa acontece também após a Americanas ter divulgado resultados de vendas do segundo trimestre com crescimento abaixo dos exibidos por rivais do comércio eletrônico no Brasil, como Mercado Livre e Magazine Luiza apesar da implementação de frete grátis e dos incentivos para que os vendedores usem o atendimento.
Fonte : https://www.spacemoney.com.br/geral/americanas-expande-entrega-de-encomendas-em-favelas/169774/
O diretor de “local to local” (logística local) do AliExpress, Yaman Alpata, disse que lançar um centro de distribuição no Brasil está entre as prioridades da companhia.
“Temos planos para lançar centro de distribuição o mais rápido possível”, diz, apesar de não dar datas. Ele comenta que a maior parte das entregas de vendedores locais têm sido feitas em cerca de 3 a 4 dias, já que o principal parceiro logístico da companhia são os Correios.
Na visão de Alpata, a construção de um centro de distribuição deve acelerar esse prazo. Entregas em um dia ou no mesmo dia da compra estão no radar da empresa.
Fonte : https://newtrade.com.br/logistica/aliexpress-planeja-lancar-centro-de-distribuicao-em-breve-no-brasil/
O encontro aproximará executivos da empresa e lojistas brasileiros que conhecerão as ideias inovadoras criadas pelo grupo Alibaba.
A AliExpress realiza no dia 1º de setembro, a partir das 9h da manhã, o Sellers Conference, um evento online para auxiliar vendedores brasileiros com ferramentas de marketing inovadoras, criadas para melhorar a conversão e performance das vendas. Qualquer empreendedor pode se inscrever gratuitamente no site para participar. “Quem trabalha com e-commerce não deve perder esta oportunidade, ao menos para avaliar se as vantagens que oferecemos fazem sentido para seu negócio”, comenta Yan Di, country manager da empresa.
Para receber os novos sellers, apresentar novidades e retirar dúvidas dos participantes, o evento conta com a presença de Yaman Alpata, head de operação do marketplace da AliExpress no Brasil e Viviane Gomes Almeida, Gerente Comercial. A programação também inclui uma mesa Redonda com parceiros da plataforma chinesa. “Ao longo do evento, queremos demonstrar as formas mais inteligentes de os vendedores aproveitarem nossa tecnologia. Os painéis darão oportunidade aos sellers para esclarecer dúvidas e descobrir novos caminhos para elevar suas vendas e lucratividade em um momento tão desafiador da economia brasileira”, contou Yan Di.
O marketplace é conhecido por conceder aos consumidores em todo o mundo a possibilidade de comprar diretamente de fabricantes e distribuidores. Além de oferecer taxas competitivas e frete gratuito a partir de R$ 50, “há também o benefício de lojistas acessarem todo o tráfego e os milhões de usuários acumulados pelo AliExpress ao longo de 11 anos de operação no Brasil”, explicou Yan Di.
Mais vantagens para os lojistas brasileiros
O AliExpress pertence ao Alibaba Group , uma multinacional de tecnologia cuja missão é tornar mais fácil fazer negócios em qualquer lugar na era digital. Ao abrir sua plataforma no Brasil, foram oferecidas para os lojistas brasileiros comissões mais baixas e mais competitivas que a média do mercado nacional. Os lojistas pagarão valores entre 5% e 8%, cujos percentuais variam conforme a categoria dos produtos vendidos e também em relação ao faturamento na plataforma.
Também será oferecido um serviço integrado de logística, coordenado pela Cainiao, que contará com técnicos que serão responsáveis por adicionar tecnologias avançadas, realizando parcerias para aprimorar o serviço. “Nessa modalidade o AliExpress cobre 50% do valor de frete e o seller [vendedor] assume os 50% de custos restantes”, explicou Yan Di. Além disso, o vendedor que possuir logística própria pode operar e designar suas entregas. A promessa é de serviços logísticos rápidos e atendimento pós-venda.
Os vendedores que abrirem sua loja no AliExpress poderão se beneficiar também do canal Universidade AliExpress, que oferece em português, cursos técnicos de marketing digital. Também contam com um serviço de suporte via call center disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, para tirar dúvidas dos novos vendedores que ingressam na plataforma. “O grupo Alibaba é mundialmente conhecido por sua excelência em marketing digital e nos desenvolvimentos de tecnologias inovadoras que melhoram a conversão de vendas e ajudam os vendedores a se conectarem ao público que precisa de seus produtos e serviços”, enfatizou Yan Di.
Experiência segura
No momento em que a maioria dos negócios precisam se desenvolver em plataformas digitais, é importante garantir uma experiência segura tanto para os lojistas quanto para os consumidores. “Estamos plenamente cientes do crescimento das ameaças digitais e da importância estratégica de protegermos nossas informações, de nossos consumidores e parceiros. O Alibaba é uma empresa nativa digital e uma das líderes mundiais no desenvolvimento de aplicações para cibersegurança e proteção de dados. Todos os anos, atendemos a mais de 1 bilhão de consumidores com excelência e elevada segurança no tráfego de dados” explicou Yan Di.
Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2021/08/30/aliexpress-evento-auxiliar-vendedores/
Empresa conecta vendedores de e-commerce à sua rede de lojas de bairro parceiras.
O Mercado Livre adquiriu a Kangu, companhia brasileira de serviços logísticos com operação no Brasil, Colômbia e México. Assim, o Mercado Livre, que já atuava como parceiro estratégico, ampliou sua participação com a aquisição da totalidade da empresa. Este movimento vai ao encontro da estratégia da plataforma, que investe cada vez mais em sua malha logística para garantir eficiência aos vendedores e entrega mais rápida aos clientes.
Atualmente, mais de 40 mil vendedores usam a rede da Kangu, nos três mercados onde a empresa atua, que somam mais de 5 mil pontos de coleta e entrega, mais da metade deles no Brasil. A empresa, que presta serviço para diversas companhias, dentre elas o Mercado Livre, conecta vendedores de e-commerce à sua rede de lojas de bairro parceiras, como petshops, papelarias dentre outros pequenos comércios. Estas lojas atuam como uma rede altamente capilarizada de pontos de coleta, onde os vendedores podem deixar os seus produtos para envio ao consumidor, ou pontos de entrega, onde compradores podem buscar suas encomendas.
“A Kangu já exerce um papel importante em nosso ecossistema, conectando compradores e vendedores do Mercado Livre em mais de 5 mil pontos. A transação vai trazer ainda mais eficiência e capilaridade à nossa operação, que trabalha diariamente para levar a entrega mais rápida ao consumidor brasileiro”, destaca Renato Pereira, diretor de Novos Negócios do Mercado Livre. “Durante a pandemia, quando o volume de pedidos aumentou, a rede auxiliar fornecida pela Kangu foi muito importante para complementar a eficiência da nossa entrega”, completa Renato.
Redução do tempo de entrega
Atualmente, o Mercado Livre realiza entregas em até um dia para 2,1 mil cidades do Brasil, assim como faz entregas no mesmo dia para dezenas de localidades. “Desenvolvemos soluções internamente, ao mesmo tempo em que buscamos parceiros e oportunidades para democratizar o comércio eletrônico e reduzir ainda mais o tempo das nossas entregas”, afirma Leandro Bassoi, vice-presidente de Logística do Mercado Livre para a América Latina. “Além da sinergia logística, a Kangu aporta ainda mais sustentabilidade à operação, oferecendo alternativas que reduzem o tráfego de veículos e as emissões, assim como amplia nosso impacto social, gerando renda para pequenos lojistas que integram sua rede.”
Em 2020, a receita da Kangu cresceu mais de 100 vezes na comparação com o ano anterior. O modelo de negócio da empresa inclui, além dos serviços de pontos de coleta e entrega, o transporte de produtos com o apoio de parceiros externos e a logística reversa. O investimento tecnológico, sobretudo na gestão inteligente de dados, permitiu à Kangu otimizar as entregas e oferecer serviços complementares.
“A parceria com o Mercado Livre impulsionou o rápido desenvolvimento da nossa operação nos últimos anos, que seguirá crescendo ainda mais para atender nossos atuais e futuros clientes”, ressalta Marcelo Guarnieri, co-CEO e fundador da Kangu. “Somente no Brasil, onde já operamos 2,6 mil pontos e cinco cross dockings próprios, devemos saltar para 3,5 mil pontos e 13 cross dockings da Kangu até dezembro.”
Gestão independente
A gestão da Kangu continuará de forma independente, sob a liderança dos atuais co-CEOs, seguindo sua estratégia para conquistar novos vendedores de e-commerce, que demandam soluções para coleta, entrega e logística reversa. “O crescimento do market share da Kangu é resultado, sobretudo, do impacto positivo que geramos na cadeia. Seguiremos atendendo o Mercado Livre e outras empresas, assim como desenvolvendo novos serviços para o mercado”, enfatiza Ricardo Araújo, co-CEO e fundador da Kangu.
A aquisição da Kangu reforça o ecossistema de negócios do Mercado Livre, em linha com a estratégia da plataforma, que conta com a prestação de serviços de empresas de logística terceiras, reduzindo prazos de entrega e expandindo a capacidade do Mercado Envios, seu braço logístico. No segundo trimestre, esta unidade de negócios enviou mais de 230,5 milhões de itens, aumento de 46,4% em relação ao mesmo período de 2020.
A conclusão da operação aguarda a aprovação das autoridades de defesa da concorrência.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/25/mercado-livre-compra-empresa-de-operacao-logistica-kangu/