Retomada do varejo: novas lojas físicas voltam a surgir

Dados apontam aumento das compras em lojas de rua.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, aos poucos, os consumidores têm visitado mais o varejo físico. De acordo com o levantamento do Índice de Performance do Varejo (IPV), em junho, a alta no fluxo foi de 1,2% nas lojas de rua e de 3% nos shoppings centers em comparação a maio.
Na comparação com junho de 2020, logo após a primeira flexibilização das medidas restritivas, o aumento no fluxo foi de 184,5% nos shoppings e de 63,4% nas lojas físicas. Isso indica que o varejo está retornando ao cenário pré-pandemia.
Aproveitando o momento, muitos varejistas têm se preparado para a retomada apostando em novas lojas. A Magazine Luiza, por exemplo, iniciou os investimentos para abrir 50 lojas no Rio de Janeiro este ano, sendo que 23 delas já foram inauguradas no mês de julho em diversos pontos do estado.
“A operação logística da Magalu no Rio de Janeiro será ampliada, com novos cross-dockings, expansão do centro de distribuição e com centenas de entregadores parceiros na Logbee”, diz o comunicado publicado pela empresa na CVM.
Mesmo com 32% das lojas física fechadas em abril, por conta das medidas restritivas para manter o distanciamento social, as vendas presenciais da rede atingiram US$ 4 bilhões, sendo um aumento de 112% sobre o mesmo trimestre de 2020 e de 16% sobre o mesmo período de 2019, quando ainda não havia a pandemia. Os resultados da Magalu mostram a relevância do comércio físico e a aposta da varejista, que, em três anos, pretende aumentar o número de lojas de cerca de 1.300 para 1.683.
Outras empresas também anunciaram a inauguração de unidades físicas – entre elas, a Via Varejo anunciou para 2021 cerca de 120 novas lojas, sendo 90 delas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Em ritmo acelerado de expansão, a Cacau Show também planeja inaugurar mais 400 novas lojas neste segundo semestre. A meta é abrir 500 novas unidades em 2021, chegando a 2,9 mil no total, com a maior parte delas franqueada.
Mais aberturas foram previstas por redes como Casa & Video, com 70 novas lojas, Tok & Stok e Havan, com dez lojas, e Assaí, que planeja conquistar 123 novas unidades no período de cinco anos.
Nos mais diferentes segmentos, o crescimento das vendas digitais parece não intimidar a presença física, haja vista que as compras on-line representam cerca de 10% do total no Brasil e que grande parte dos consumidores ainda vai às lojas para fazer a transação final ou ver produtos como Makita, eletrodomésticos e eletrônicos de perto.

Fonte : https://www.certocontabilidade.cnt.br/noticias/artigos/2021/08/19/retomada-do-varejo-novas-lojas-fisicas-voltam-a-surgir.html

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Riachuelo aumenta aposta em financeira para conhecer jornada do consumidor

Numa ação inusitada promovida há alguns dias, 14 lojas da Riachuelo amanheceram com uma fachada diferente, onde lia-se o nome Midway. Ao mesmo tempo, o avatar do perfil da varejista de moda no Instagram também foi trocado pelo logo da financeira. O objetivo era mostrar que a Midway faz parte do mesmo conglomerado que a Riachuelo, o Grupo Guararapes. Com mais de 33 milhões de clientes em sua base, a financeira é a maior emissora de cartões private label do Brasil, mas quer ampliar a oferta de serviços para os consumidores.

“O cliente conhece a Midway por meio do cartão Riachuelo. Quando decidimos fazer a migração para um banco digital, passamos a oferecer outros serviços financeiros. A conta, assim, substitui o cartão como grande integradora desses serviços”, diz Paulo Mendes, diretor-executivo de serviços financeiros da Riachuelo e Midway, em entrevista ao portal Mercado&Consumo.

A plataforma agora disponibiliza empréstimos, sorteios e rendimentos diários indexados ao CDI na conta remunerada. Também oferece saques em bancos 24 horas, pagamentos, transferências para outros bancos, depósitos, contratação de seguros e assistências. Em breve, oferecerá aos clientes solução Open Banking e Pix.

“A conta tem vantagem sobre o cartão porque não depende de aprovação, o que vai ao encontro do nosso objetivo de democratizar o acesso à moda”, afirma Mendes. “Além disso, oferecemos crédito num ambiente que o cliente conhece, que é o da moda, fora da zona fria dos bancos.”

O aprofundamento da relação com os consumidores é, também, um foco da empresa. Por meio da conta digital, a Riachuelo amplia o conhecimento que tem do cliente. “A conta é mais um elemento de relacionamento conosco, permitindo um atendimento mais completo e o entendimento de quais são as jornadas o que cliente faz conosco”, complementa o diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo, Elio Silva.

Carter’s, Casa Riachuelo e marketplace
O ecossistema ao qual Silva se refere vem ganhando força nos últimos meses, apesar da pandemia de Covid-19 e dos impactos causados por ela no varejo. O Grupo Guararapes abriu no ano passado as primeiras lojas da Carter’s, marca de moda infantil americana licenciada, e da Casa Riachuelo, especializada em itens de casa, mesa e banho, que acaba de ganhar sua maior unidade no Midway Mall, operação de shopping center da companhia.

Em tempos de omnicanalidade, a aposta no digital também é intensa. Inaugurado há dois meses, o marketplace da Riachuelo já conta com cerca de 100 lojistas (sellers) e permitiu um grande aumento de sortimento de itens que complementam a jornada do consumidor.

“Na loja física, oferecemos uma experiência sensorial mais forte e adequada ao timing daquele cliente que decidiu ir até lá. Mas o colaborador também passa a contar com uma prateleira infinita. O cliente pode comprar uma moto elétrica ou uma TV de 60 polegadas e usar nossa ferramenta de crédito para parcelar em 10 ou 15 vezes. Nossos produtos financeiros permitem que ele navegue entre vários canais”, explica Elio Silva.

Para ele, apesar de o consumidor ter se acostumado a usar mais serviços digitais ultimamente, ele não vai deixar de ir na loja física – mas também vai querer ter experiências digitais nelas. “No ano passado, todo mundo deixou de ter e-commerce e passou a ter um sistema de venda digital. Existe o e-commerce, o WhatsApp é integrado à loja, o live commerce e outros meios de relacionamento digital diferentes daquele da jornada pré-pandemia.”

A loja da Casa Riachuelo do Midway Mall, por exemplo, tem um espaço dedicado ao e-commerce de vinhos TodoVino. Nele, o consumidor pode ver todos os rótulos à venda no site, fazer a escolha a partir de uma conversa com um sommelier e pagar por meio do uso de um QR Code – o vinho é entregue em casa. Boa parte dos vinhos vendidos ali não estava nem disponível na cidade de Natal (RN), onde fica o shopping.

Com o consumidor escolhendo o meio, o tempo e a forma de se relacionar com as empresas, o varejista que não tiver os canais certos perderá relevância, afirma o diretor-executivo de Canais e Marketing da Riachuelo. O cliente nunca teve tantas possibilidades. A boa notícia é que as empresas também nunca estiveram tão preparadas para terem uma relação longa com eles como agora.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/18/riachuelo-aumenta-aposta-em-financeira-para-conhecer-jornada-do-consumidor/

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Nuvemshop se torna unicórnio, após investimento de R$ 2,6 bilhões

Startup reúne mais de 90 mil lojas virtuais. Capital será usado para melhorar lojas virtuais, chegar a outros países e lançar serviços financeiros.

A pandemia do novo coronavírus forçou a digitalização de diversos negócios, inclusive aqueles criados por pequenos e médios empreendedores. A Nuvemshop cresceu com essa demanda e, nesta terça-feira (17), tornou-se o mais novo unicórnio da América Latina.
A plataforma argentina de criação de lojas virtuais atingiu uma avaliação de mercado de US$ 3,1 bilhões (R$ 16 bilhões) após uma injeção de capital de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões). O aporte série E foi coliderado pelos fundos Insight Partners (com negócios como Alibaba e Twitter no portfólio) e Tiger Global Management (99, Spotify, Stone, Uber). Participaram da rodada fundos como Alkeon, Sunley House Capital, Owl Rock e VMG Partners.
Investidores de rodadas anteriores também reinvestiram, como Accel, Kaszek, Kevin Efrusy, Qualcomm Ventures e ThornTree Capital. A Nuvemshop já havia captado outros dois aportes em tempos de pandemia: um série D em março deste ano, e um série C em outubro de 2020. Em dez meses, a startup acumula aportes de US$ 620 milhões (R$ 3,2 bilhões).

Segundo a Nuvemshop, a nova avaliação de mercado a torna a 5ª startup mais valiosa da América Latina. O Do Zero Ao Topo, marca de empreendedorismo do InfoMoney, conversou com Santiago Sosa. O CEO e cofundador da Nuvemshop falou sobre o modelo de negócios da startup e sobre os objetivos com o aporte.

Loja virtual para pequenos e médios
A Nuvemshop foi criada pelos empreendedores Alejandro Vázquez, Martín Palombo e Santiago Sosa. Sosa conta que conheceu os colegas durante a faculdade de Engenharia de Informática. A primeira empreitada dos empreendedores foi um marketplace, criado como parte de uma disciplina de trabalho real. Marketplaces reúnem diversos vendedores terceiros em um mesmo site. A empresa acabou não dando certo – mas os sócios aprenderam que os lojistas queriam páginas mais personalizadas do que as vistas no marketplace, para transmitir melhor suas histórias e marcas.
Em 2010, a Nuvemshop pivotou para seu modelo atual de criação de lojas virtuais. “Somos uma plataforma que viabiliza a tendência de direct to consumer, permitindo que PMEs se conectem de maneira direta com seus consumidores. O objetivo é que pequenos e médios empreendedores se insiram e sejam bem sucedidos na economia digital”, diz Sosa.
Os usuários carregam produtos e escolhem layout, cores e fontes de suas lojas virtuais por meio de um celular ou computador. Depois, podem inserir opções de cálculo de frete, pagamento e logística. Não é preciso ter conhecimento em programação para montar uma loja virtual pela Nuvemshop. Sosa destaca ainda que a startup permite que desenvolvedores lancem aplicativos, como sistemas de gestão de estoque e de marketing. Hoje, são cerca de 300 aplicativos parceiros integrados com a Nuvemshop, como Bling e RD Station.
A Nuvemshop se monetiza por meio de uma mensalidade e uma taxa fixa por venda. São três planos: R$ 49,90 com taxa fixa de R$ 1,99 por venda concluída; R$ 99,90 com taxa fixa de R$ 0,99; e R$ 199,90 com taxa fixa de R$ 0,49.

Os usuários da Nuvemshop vão desde microempreendedores individuais (MEI) até negócios que faturam anualmente R$ 50 milhões. “Não temos interesse no grande varejista, tanto por conta do nosso propósito quanto por conta da penetração da digitalização. Estimamos que apenas 2% dos pequenos negócios latino-americanos estão no digital”, diz Sosa.

“Com 650 milhões de consumidores, a América Latina é o mercado de comércio eletrônico que mais cresce no mundo. Ao oferecer sua plataforma desenvolvida especificamente para a região, a Nuvemshop está posicionada de maneira única para continuar a liderar a transformação digital. Estamos entusiasmados em fazer parte deste novo capítulo de crescimento”, afirmou em comunicado sobre o investimento Matt Gatto, Managing Director da Insight Partners.
Existem diversos concorrentes no mercado. Alguns players brasileiros são Loja Integrada/VTEX, Locaweb (LWSA3) e Tray. Empresas internacionais também têm presença no país, como a americana Shopify e a israelense Wix. Sosa coloca como diferenciais ferramentas de gestão integradas às lojas virtuais; associação com o ecossistema de parceiros; e o nível de atendimento aos lojistas.
“A Nuvemshop não só tem a tecnologia e os serviços que as empresas latino-americanas exigem, mas também a compreensão das particularidades que levarão seus clientes ao sucesso de mercado. A empresa está lançando a base da infraestrutura de comércio eletrônico para a próxima década”, complementou também em comunicado sobre o aporte John Curtius, sócio da Tiger Global Management.
Planos de expansão do unicórnio
A Nuvemshop reúne mais de 90 mil lojas, a maioria deles no mercado brasileiro. A startup na Argentina, no Brasil e no México.
O investimento de R$ 2,6 bilhões será usado primeiro para quatro grandes objetivos. O primeiro objetivo é melhorar o serviço principal de loja virtual com ferramentas de gestão. “Queremos tornar a experiência de compra mais fácil, rápida e segura para que os lojistas vendam mais e poupem seu tempo. Sabemos que são empresas em que uma ou duas pessoas fazem de tudo. Vamos implementar funcionalidades como compra em um clique e ampliar nosso ecossistema de aplicativos para resolver dores relevantes dos lojistas”, diz Sosa. A Nuvemshop espera triplicar o volume de apps conectados nos próximos 18 meses.
O segundo objetivo é expansão internacional. A Nuvemshop vai reforçar a operação na Argentina, seguir expandindo no México e chegar até países como Chile, Colômbia e Peru.
O terceiro objetivo é construir soluções financeiras e de logística. “Trabalhamos com dezenas de parceiros de pagamentos e devemos evoluir para ofertas de empréstimo”, afirma Sosa.
O último objetivo é fazer fusões e aquisições (M&As) nessas áreas de expansão geográfica, logística e serviços financeiros. A Nuvemshop nunca fez processos de M&As e pretende fazer escolhas “cirúrgicas”. “Não queremos sair comprando 10 ou 15 empresas, como outras plataformas de e-commerce.”
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Em 2020, a Nuvemshop cresceu mais de três vezes. Neste ano, planeja mais do que duplicar. A plataforma projeta um volume transacionado por seus vendedores de R$ 7 bilhões em 2021.
“Antes da pandemia, crescíamos entre 70% e 80% ao ano. Eventualmente devemos regredir para esses patamares, mas ainda é difícil dizer quando diante da continuidade das restrições de circulação em cada país. A Argentina teve um lockdown severo e o e-commerce lá teve um pico enorme. O Brasil adotou mais gradualidade no lockdown, então as compras on-line cresceram no mesmo passo. Está difícil traçar estimativas em curto prazo, então seguimos acreditando que o e-commerce já era tendência antes da pandemia e vai continuar crescendo mesmo com o fim das restrições”, diz Sosa.
Nos próximos cinco anos, a base de vendedores da Nuvemshop deve crescer entre cinco a sete vezes, enquanto o volume transacionado deve crescer de 15 a 20 vezes.
“As vendas devem crescer mais rápido do que nossa base de lojistas porque os consumidores se acostumam a comprar on-line, e assim o tíquete médio de compra também aumenta. As compras também vão aumentar porque daremos mais ferramentas de logística e marketing. ”
Os planos pedem mais funcionários. A Nuvemshop tem 600 empregados atualmente, quadruplicando seu quadro de profissionais nos últimos 18 meses. A startup pretende contratar mais 300 pessoas neste ano em toda a América Latina. Até o final de 2022, espera chegar a 1,5 mil funcionários.
Sosa descarta planos imediatos de uma oferta pública inicial de ações (IPO). “O Tiger Global Management tem experiência em investir nas companhias de capital aberto, e pode nos ajudar em uma eventual abertura de capital. Não é objetivo nosso agora, mas deve ser um caminho natural nos próximos cinco anos. ”

Fonte : https://www.infomoney.com.br/do-zero-ao-topo/nuvemshop-se-torna-unicornio-apos-investimento-de-r-26-bilhoes/

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Magazine Luiza lança 3 versões de maquininhas de pagamento para vendedores do marketplace

O Magazine Luiza (MGLU3) lançou nesta terça-feira (17) três modelos de maquininhas de pagamento com cartão aos vendedores que fazem parte do seu marketplace.
A companhia já tinha anunciado que entraria com um pacote de soluções financeiras na semana passada. O lançamento ocorreu no evento anual do Magazine Luiza, o Expo Magalu.
Chamadas de Magalupay, as maquininhas de pagamento foram idealizadas para diferentes perfis de vendedor. Uma é voltada ao microempreendedor, outra a estabelecimentos mais robustos e a terceira, batizada de Smart, funciona como um sistema de gestão do negócio, pois, além da função de pagamento, a maquininha gerencia o estoque após as vendas on-line e off-line.

As três versões de maquininhas contam com a funcionalidade do pagamento com cartão por aproximação e funcionam sem bobina de papel. Os aparelhos não têm cobrança de aluguel, e os três modelos estão disponíveis para CPF e CNPJ. O sistema é integrado com a conta PJ gratuita, outro lançamento do Magazine Luiza que permite realizar PIX ilimitados, TEDs, pagamentos de boletos e depósito dos recebíveis. O sistema é totalmente integrado à plataforma da companhia. Os usuários recebem um cartão de crédito que também pode ser usado fora do ecossistema da companhia.
Outra novidade anunciada hoje foi o sistema de crédito para alavancar os negócios dos parceiros. Com ele, os vendedores poderão realizar empréstimo para investir no negócio, como aumentar a produção ou estoque.
“Criamos um produto fácil, ágil, atrativo e com muitas vantagens”, afirma Robson Dantas, diretor de Fintech do Magazine Luiza.
A contratação de crédito pode ser realizada de forma 100% digital. O serviço não tem pedido de garantia, as taxas de juros são competitivas e a primeira parcela pode ser paga em 60 dias. Durante uma semana, a taxa de juros para quem tem crédito pré-aprovado terá 30% de desconto com parcelamento em até 18 meses.

Resultados
O Magazine Luiza reverteu o prejuízo e lucrou no segundo trimestre, impulsionada pelas vendas nas lojas físicas com a flexibilização das medidas restritivas. O montante atingiu R$ 89 milhões.
As vendas totais do grupo saltaram 60,5%, para R$ 13,7 bilhões, reflexo do aumento de 46,4% no e-commerce e de 111,6% nas lojas físicas.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 209% no comparativo anual, com avanço de 2,5 pontos percentuais na margem.
Além dos resultados trimestrais, a companhia disse que pretende dobrar sua área de logística de entregas até 2023 para 2 milhões de m², com 450 centros de distribuição e a inauguração de mais 341 lojas.
No prazo de dois anos, a empresa prevê elevar de 185 para 450 os hubs logísticos e centros de distribuição.

Fonte : https://www.moneytimes.com.br/magazine-luiza-lanca-3-versoes-de-maquininhas-de-pagamento-para-vendedores-do-marketplace/

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Jadlog amplia investimentos em infraestrutura e reduz prazos de entrega

Expectativa é crescer cerca de 20% neste ano em relação ao ano passado.

Após crescer mais de 100% em movimentações de encomendas em 2020, em relação ao ano anterior, e atingir a marca de R$ 1 bilhão de faturamento, a Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas do País e a transportadora privada mais utilizada pelo e-commerce, avança em 2021 com os investimentos em infraestrutura e tecnologia realizados no ano passado e focada em reduzir prazos e aprimorar a experiência dos clientes do comércio eletrônico.
A expectativa é crescer cerca de 20% neste ano em relação ao ano passado, apoiada em sua nova malha regional robusta, no uso da tecnologia e inovações de serviços como o Predict, que agilizam as operações da empresa.

“Prazos pontuais e menores acabam sendo mais relevantes do que o valor do frete, por isso, temos o grande desafio de oferecer cada vez mais agilidade, qualidade e informações para aprimorar continuamente a experiência dos e-shoppers, dos embarcadores e marketplaces”, afirma Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

Segundo ele, investimentos de mais de R﹩ 30 milhões realizados no ano passado, como nas malhas regionais, no aumento e automação das filiais e no desenvolvimento do Predict, estão suportando as operações em 2021 e deixam a empresa preparada para atender novos aumentos de demanda, como deve ocorrer na Black Friday 2021, em novembro. “O e-commerce deve crescer menos neste ano, mas a Jadlog já se encontra preparada para atender essa nova demanda de maneira cada vez mais conectada aos e-sphoppers e cada vez mais ágil”, acrescenta Tortorello.
Com as malhas regionais mais robustas, especialmente com a operação dos novos hubs de Joinville (SC), Vila Velha (ES) e Salvador (BA), a Jadlog realiza, nestas respectivas praças, a triagem das cargas, que anteriormente eram feitas no hub central de São Paulo, trazendo mais agilidade às operações da transportadora.

O hub de Joinville possibilita a integração da malha Sul; o de Vila Velha, agiliza as partidas do Espírito Santo para as regiões Nordeste, Centro Oeste e demais estados do Sudeste, enquanto o hub de Salvador integra toda a malha nordestina, antecipando em dias a chegada das encomendas aos destinos.

As operações com o Predict, a nova ferramenta digital que informa o destinatário sobre o horário de entrega via SMS e email, já no dia da entrega, com a janela com uma hora de variação até a chegada efetiva da encomenda, também colabora com a redução de prazos e qualidade nas entregas. Trata-se de um serviço-chave que oferece ainda mais conveniência e previsibilidade aos consumidores brasileiros e é capaz de aumentar a taxa de sucesso na primeira tentativa de entrega, melhorando ainda mais a experiência de compra on-line.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/14/jadlog-amplia-investimentos-em-infraestrutura-e-reduz-prazos-de-entrega/

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Mercado Livre: De marketplace a provedor de experiências para comprador e vendedor

Empresa se firma como um dos principais Ecossistemas de Negócios em operação no Brasil.
Criado como um marketplace há 22 anos, o Mercado Livre se transformou, ao longo do tempo, em “um provedor de experiências completas para compradores e vendedores”, define o vice-presidente sênior e Country Lead da empresa no Brasil, Fernando Yunes. Na nona edição do Fórum Lide de Marketing e Varejo, realizada na última sexta-feira (13), de forma híbrida – parte presencial, parte on-line -, ele falou sobre o crescimento da empresa, o investimento no Brasil e a aceleração provocada pela pandemia, entre outros temas.

Segundo Yunes, nos últimos 18 meses, entre 12 e 13 milhões de pessoas entraram no e-commerce, além de mais de 1 milhão de novos vendedores. Ancorada nas várias soluções que oferece, como a de logística (Mercado Envios), de crédito (Mercado Pago) e de publicidade (Mercado Ads), a empresa conseguiu capitalizar esse crescimento.

“A Mercado Envios foi criada para permitir que o comprador pudesse receber de forma mais rápida. Antes, as entregas demoravam 5, 6, 7 dias. Hoje, em 2.100 cidades já oferecemos entrega no dia seguinte. Além disso, 20% das nossas vendas são para entrega no mesmo dia – se a compra for feita até as 11h”, exemplifica.

Investimentos em logística
É justamente na logística que a empresa prevê grandes investimentos no Brasil. A empresa anunciou que vai abrir mais dois Centros de Distribuição (CD) do tipo “fulfillment” até 2022. Esses centros são os que armazenam produtos dos lojistas virtuais para fazer entregas mais rápidas. Um deles será lançado até o fim deste ano em Franco da Rocha (SP). O outro deve estrear no quarto trimestre de 2022 na região metropolitana de Minas Gerais.

“O vendedor precisa de crédito? O Mercado Pago oferece crédito. As soluções de pagamento também são variadas para que a conversão possa aumentar. Ou seja: uma série de elementos são colocados ao redor do vendedor para ele ter uma espécie de ‘one stop shop’. Ele chega num lugar que consegue endereçar as necessidades, os problemas e as fricções dele e, com isso, aquele lugar se torna um parceiro super importante de vendas”, diz Fernando Yunes.

Vendas de supermercado
Do lado do consumidor final, o destaque está na oferta de quase 320 milhões de itens. Os produtos usados, que eram predominantes há 22 anos, hoje representam apenas 4% das vendas. Atualmente, o Mercado Livre vende de móveis a produto de supermercado (por meio de uma parceria recente feita com o Grupo Pão de Açúcar).

“Essa parceria começou com um sucesso explosivo. Já temos 1.600 SKUs nos CDs do Mercado Livre, e a expectativa é terminar o ano com algo entre 7 mil ou 8 mil. Atualmente, 70% das vendas são para cidades e regiões que o GPA não atendia”, conta o executivo. “Como esse exemplo, outras parcerias mostram o potencial grande de integração e sinergia com outras empresas. ”

Com todas essas facilidades, o Mercado Livre tem se posicionado como um dos principais Ecossistemas de Negócios do País, destaca Eduardo Yamashita, COO Gouvêa Ecosystem. Ele cita como exemplos, ainda, o Magazine Luiza e da Via, entre outros.

“O varejo no Brasil é o negócio que mais tem acesso ao consumidor e que conhece esse consumidor. É um setor com uma forte competência de meios de pagamentos e que absorve muita experiência internacional da China e dos Estados Unidos. Por isso os ecossistemas nascem no Brasil pelo varejo”, analisa Yamashita.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/13/mercado-livre-de-marketplace-a-provedor-de-experiencias-para-comprador-e-vendedor/

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Maior e-commerce latino, Mercado Livre mais que dobra receita

Volume de vendas na plataforma alcançou US$ 7,0 bilhões, expressando uma alta de 46% na comparação anual.
Maior e-commerce da América Latina, o Mercado Livre tem resultados financeiros para lá de expressivos no segundo trimestre de 2021. Um dos protagonistas da digitalização do varejo brasileiro, o marketplace aumentou o número de usuários ativos, volume de vendas e parcerias. Tudo isso dentro de um cenário favorável, já que três dos principais mercados da companhia — Brasil, Argentina e México — foram listados dentre os cinco principais mercados de crescimento de e-commerce no mundo, segundo a última pesquisa 2021 da eMarketer.

Além disso, há o grande desempenho de suas soluções de pagamento, com o Mercado Pago hoje correspondendo a mais de um terço (34,4%) do faturamento do Mercado Livre no Brasil.

“A equipe do Mercado Livre alcançou mais um trimestre de forte crescimento tantos nos negócios de e-commerce como de serviços financeiros, atingindo níveis recordes em volume e receita. Esse desempenho se construiu a partir de um sólido primeiro trimestre que tivemos neste ano”, afirmou o presidente de comércio do Mercado Livre, Stelleo Tolda.

“Acreditamos que nosso negócio está apresentando um impulso significativo, mesmo com os fechamentos de varejo físico, e impactando positivamente para a retomada econômica da América Latina. A inovação, a velocidade de execução e a experiência do usuário, que está no centro de tudo o que fazemos, seguem fazendo a diferença”, acrescentou.

Nos resultados financeiros, a receita líquida do segundo trimestre foi de US$ 1,7 bilhão, aumento ano a ano de 93,9%, em dólar, e de 102,6% em moeda constante. No Brasil, a receita líquida cresceu 101% neste trimestre, em moeda constante, com a operação brasileira hoje representando 55,9% da receita líquida total da companhia. Para o Mercado Livre, o trimestre encerrou com um lucro, antes de impostos, de US$ 138,9 milhões — um crescimento de 55,5% em relação aos US$ 89,3 milhões apurados durante o segundo trimestre de 2020. O lucro líquido foi de US$ 68,2 milhões.

Usuários, vendas e parcerias
O Mercado Livre viu sua base de usuários únicos ativos aumentar durante o trimestre, com um incremento de 47,4% em comparação com o mesmo período de 2020, atingindo 75,9 milhões.

O aumento de usuários influenciou o volume de vendas, que também teve forte avanço, para US$ 7 bilhões, representando um crescimento ano a ano de 39,2% em dólar e de 46,1% em moeda constante. De acordo com a empresa, 73,4% desse valor provém de transações feitas em dispositivos móveis, que cresceram 218,2% em comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Foram vendidos 244,6 milhões de itens, o que significa um crescimento ano a ano de 37% na América Latina.

O volume de vendas no Brasil impulsionou o volume total. Só aqui, o volume cresceu mais de 40% na comparação com 2020, com mais de 125 milhões de itens vendidos neste trimestre. O volume expressivo registrado no Brasil tem a ver com a parceria com o GPA e da entrega no mesmo dia.

Soluções de pagamentos
De crescente importância para os marketplaces, as soluções de pagamento oferecidas pelos e-commerce têm a ver com a inclusão digital e financeira no Brasil, e o Mercado Livre tem tido sucesso ao dar suporte e facilidade ao cliente. Com sua carteira digital, o Mercado Pago, o Mercado Livre teve alta no volume de pagamentos no trimestre, que também avançou por conta da possibilidade de acesso a crédito. Pagamentos processados por meio das maquininhas também influenciaram no crescimento do volume total de pagamentos.

No geral, o volume total de pagamentos via Mercado Pago atingiu US$ 17,5 bilhões, o que representa um crescimento de 56,3% em dólar e de 72,2% em moeda constante. O volume total de pagamentos via Mercado Pago fora do Mercado Livre, já que a solução é oferecida a todo o mercado, atingiu US$ 10,3 bilhões – um avanço de 70,5% em dólar e de 93,5% em moeda constante.

No online, o volume de pagamentos cresceu 67,2%, também na comparação com o mesmo período de 2020, com forte contribuição do Brasil, Argentina e Chile.

Pagamentos processados por meio das maquininhas de cartão Point aceleraram o crescimento do volume total de pagamentos, que atingiu 93,7% ano contra ano. O Mercado Livre observa que o Brasil continua a impulsionar a maior parte do crescimento de pagamentos via pontos de venda.

Em termos de América Latina, o volume de transações por meio da carteira virtual cresceu 106,5% na comparação anual. A carteira do Mercado Crédito superou os US$ 800 milhões, quase cinco vezes maior quando comparado ao segundo trimestre de 2020. Como um canal importante para o crédito ao consumidor, o recurso “compre agora, pague depois” para pagamentos via carteira Mercado Pago, já atingiu taxas de penetração de dois dígitos no Brasil.

O Mercado Livre ressalta que cresceu ainda a implantação do cartão de crédito do Mercado Pago, habilitado para NFC (aproximação): foram emitidos mais 4,2 milhões de cartões na América Latina, no segundo trimestre, quase 3 milhões somente no Brasil.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2021/08/05/mercado-livre-mais-que-dobra-receita/

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Amazon lança entrega Prime gratuita em um dia para mais de 50 cidades brasileiras

A Amazon anunciou na última terça-feira (3), a entrega grátis em um dia para membros do programa de fidelidade Prime. O benefício não tem valor mínimo de compra, e está disponível em mais de 50 cidades brasileiras, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco e também no Distrito Federal. O anúncio vem em um momento em que os concorrentes como Mercado Livre, Magazine Luiza e Americanas já realizam entregas em horas.

Segundo Mariana Roth, líder de Amazon Prime para o Brasil, a estratégia da companhia é fazer anúncios de novos prazos mínimos de entrega apenas quando a companhia tem certeza de que conseguirá cumpri-lo, preferindo surpreender positivamente o cliente ao entregar antes do prometido.

Questionada a respeito do quanto a falta de lojas físicas atrapalha a companhia a acelerar a velocidade de suas entregas como a concorrência, que usa os pontos físicos como minicentros de distribuição mais próximos dos clientes, ela afirma que a Amazon busca vencer as distâncias abrindo mais centros de distribuição, sem especificar quantos ou em quais lugares.

“Operamos atualmente nove Centros de Distribuição: cinco em Cajamar (São Paulo), um em Betim (Minas Gerais), um em Santa Maria (DF), um em Santa Rita (RS) e um em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco)”, diz Mariana.

Hoje, mais de 700 cidades contam com entrega Prime gratuita em dois dias, incluindo Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba, Florianópolis e Vitória. Para todas as outras regiões, a Amazon oferece entrega Prime gratuita a partir de três dias. A empresa não comenta quais os maiores desafios logísticos do Brasil, por considerar o tema estratégico.

Amazon expande Prime também nos EUA
A Amazon anunciou que está expandindo seu serviço de entrega mais rápida no mesmo dia para seis cidades dos Estados Unidos. Para isso, a Amazon investiu no que chamou de “minicentros de atendimento” mais próximos.

Inicialmente, o serviço estava disponível apenas na Filadélfia, Phoenix, Orlando e Dallas. Como a pandemia continuou a impactar os negócios, em novembro de 2020, a varejista expandiu o serviço para mais cidades, incluindo Nashville e Washington DC.

Com a atual expansão, a Amazon está lançando o serviço em Baltimore, Chicago, Detroit, Tampa, Charlotte e Houston, elevando o total de mercados atendidos para 12. Os clientes também podem fazer pedidos até meia-noite para que seus pedidos cheguem na manhã seguinte.

O serviço continua a ser gratuito, sem encargos adicionais em pedidos acima de US$ 35 que se qualificam para entrega no mesmo dia. Pedidos inferiores a US$ 35 há uma taxa de US$ 2,99 para clientes Prime e uma taxa de US$ 12,99 para não membros. A assinatura Prime, por sua vez, custa US$ 12,99 por mês, ou US$ 119 por ano.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-entrega-prime-50-cidades/

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Polarização no varejo revista e ampliada

A visão histórica da polarização no varejo, que considerava os dois polos extremos valor e emoção, deve ser revista e repensada para destacar o terceiro e cada vez mais relevante polo da conveniência, que cresceu de importância no período recente de restrições de deslocamento e uso mais intenso dos canais e opções digitais.

No cenário histórico, os dois polos dominantes sempre foram o valor, aquele focado em oferecer mais por menos, e o da emoção, aquele que privilegiava a experiência e as gratificações emocionais.

Os sucessivos períodos de crises e a expansão da vertente racional do comportamento dos consumidores faziam crescer aquelas alternativas que eram focadas em racionalizar, simplificar, atingir maiores volumes, despojar a loja ou o canal, incorporar alternativas para embarcar mais tecnologia e substituir mão de obra, aumentar a participação das marcas próprias e tudo o que fosse viável para reduzir investimentos e custos operacionais e, com isso, poder vender por menores preços.

No mercado internacional e no brasileiro, os formatos e canais que foram beneficiados foram os wharehouse clubs (Costco, BJ’s, Leader Price, Sam’s Club, Atacadão, Assaí, Roldão, etc.), os hard discounters (Aldi, Lidl, Trader Joe’s, etc.), os supercenters e hipermercados (Walmart, E.Leclerc, Mercadorama), os category killers, os especialistas de valor (Uniqlo, Paragon, Primark, etc.), as lojas de saldos de marcas (Nike, Puma, Adidas e muitas mais) e outras opções.

Desenvolveram-se inclusive centros comerciais planejados para atender a esse segmento, como os outlet centers e power centers.

Nesse polo, o modelo de negócio é reduzir investimentos, alcançar grande escala de compra e limitar de forma dramática o custo operacional para poder operar com margens brutas menores e mais agressivas.

Antes da pandemia, já era o polo que mais crescia por conta do aumento da competitividade e o apelo do preço baixo num cenário de menor expansão do emprego e baixo crescimento da renda, em particular no Brasil. No período mais dramático da pandemia, com a exacerbação do comportamento racional de consumo, o atacarejo foi o formato que melhor desempenho teve, com crescimento superior a 20% em relação ao ano anterior, seguido dos hipermercados, home centers e farmácias.

No polo da emoção, no qual o varejo tradicional sofre a concorrência das marcas operando canais diretos, como Gucci, Louis Vuitton e Ralph Lauren, dominado pelas marcas de luxo e propostas que privilegiam a experiência e elementos de gratificação emocional, as margens brutas são significativamente maiores, mas os investimentos e custos operacionais podem reduzir a margem líquida final.

O terceiro polo que já vinha crescendo de importância e deu um salto quântico é o da conveniência. Das redes de lojas de conveniência que se multiplicam, buscando estar cada vez mais próximas do consumidor, às lojas autônomas e até ao e-commerce com entregas em horas, como se tornou o novo patamar de competição no mundo mais maduro e inclusive no Brasil.

Tudo indica que, na disputa acirrada pelo protagonismo dos maiores jogadores do competitivo canal de e-commerce, será oferecido cada vez mais em termos de serviços e conveniência para conquistar a preferência dos consumidores. Mesmo que com sacrifício de margens e rentabilidade e reeducando consumidores com respeito ao que têm direito.

A pandemia só acelerou a percepção dos benefícios e diferenciais dessas alternativas, seja pelas questões que envolvem limitações de deslocamento, seja porque o consumidor tem cada vez menos tempo e tem sido “educado” para comparar as ofertas e propostas que a concorrência crescente desenvolveu.

É a mesma lógica pela qual as drugstores nos Estados Unidos se converteram em lojas de conveniência que até vendem remédios, estratégia que alguns players no Brasil, como Drogarias Araújo, a partir de Minas Gerais, ou Pague Menos, no Nordeste, têm adotado.

O segmento de foodservice pode ser analisado na mesma perspectiva de conveniência, ao combinar serviço e conveniência com produtos para entregar solução. Esse setor antes da pandemia já crescia muito mais em relação à compra de alimentos para preparo em casa e aproximava o Brasil dos patamares de países mais desenvolvidos, nos quais chegava a representar próximo de 50% dos dispêndios com alimentos.

Na fase mais aguda da pandemia, o delivery, expressão maior da conveniência no foodservice, foi o segmento que maior crescimento apresentou. E a expansão quase que contingencial da demanda combinada com a ampliação e melhoria da oferta de opções assegurou um outro patamar de participação no negócio de alimentos e reconfigurou de forma marcante o setor, porém, com super e hipermercados demorando para se reposicionarem para não perderem participação no todo dos negócios de alimentos.

Na busca de seu reposicionamento como Ecossistemas de Negócios, as maiores redes de super e hipermercados estão perdendo participação no segmento de alimentos, de um lado por causa do crescimento do varejo de valor dos atacarejos e, de outro, para os operadores novos ou tradicionais de foodservice, com suas mais amplas alternativas, especialmente pela opção do delivery com multiplicação da oferta.

O crescimento da importância do polo da conveniência no mapa da polarização do varejo é mais um dos aspectos acelerados pela pandemia e que reconfigura a realidade de mercado para além do que temos enxergado como processo transitório e circunstancial. E, como sempre, criando novas oportunidades e algumas ameaças sobre as quais vale a pena refletir, projetar e agir.

Nota: Durante o Latam Retail Show virtual, de 14 a 16 de setembro, ocorrerá ampla discussão sobre as transformações que a realidade vivencia pós-pandemia e seus impactos nos negócios, no mercado, no consumo e no varejo potencializadas pelas mudanças que ocorrem no cenário mais amplo que envolve a emergente Sociedade 5.0, macro tema do evento deste ano.

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado&Consumo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/02/polarizacao-no-varejo-revista-e-ampliada/

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Pesquisa sobre marketplace reúne dados de comércio eletrônico

De acordo com o G1, o comércio eletrônico cresceu 47% apenas em 2020, a maior alta nos últimos 20 anos. Esse é apenas um dos impactos da pandemia de Covid-19 no segmento, que também causou o crescimento de 40,7% do número de lojas virtuais no mesmo período.

Com o aumento das vendas on-line, realizar um levantamento de dados sobre o fenômeno é fundamental para que lojistas e empreendedores programem suas ações. Por isso, o ANYMARKET, em parceria com o E-Commerce Brasil, realizou uma pesquisa sobre marketplace, loja virtual, loja física e outros assuntos que permeiam esse universo.

Com os dados sobre vendas on-line reunidos, é possível tirar insights para sua gestão, prevenir erros, aprender sobre dores do segmento e muito mais.

Dessa forma, reunimos as principais informações adquiridas no levantamento de dados e na pesquisa para que você se mantenha atualizado.

Dados sobre fonte de informações
A busca por informações e a atualização constante são habilidades extremamente necessárias na hora de realizar as vendas em marketplace, em e-commerce e na internet como um todo. Portanto, é fundamental compreender quais são os maiores canais de informação utilizados pelos lojistas.

De acordo com o levantamento, o Instagram é a principal rede social utilizada pelos entrevistados para consumir conteúdos relacionados a e-commerce e a marketplace (69% das pessoas usam a plataforma).

Em seguida, aparecem o YouTube (54%), o LinkedIn (52%) e o Facebook (48%). O Tik Tok possui uma parcela pequena de uso pelos entrevistados, registrando 8%. Por fim, O Twitter também é citado (4% usam a plataforma), ao mesmo tempo em que 4% das pessoas não possuem redes sociais.

Quando questionados sobre as principais fontes de informações quando precisam se atualizar sobre o mercado de e-commerce, as newsletters de conteúdo conquistaram primeiro lugar no ranking, com 69% dos votos.

A segunda colocação foram as redes sociais (56%), seguidas do YouTube (52%). Logo após estão os portais de notícias, com 50% dos votos, e os eventos on-line, como webinars e lives, com 42%. Por fim, revistas somam apenas 6%.

Os dados acima são importantes para compreender exatamente onde buscar suas informações. É válido checar, sempre, as fontes e o nível de confiança dos dados, para não consumir notícias errôneas.

Sobre canais de vendas
A pesquisa do E-Commerce Brasil e do ANYMARKET também jogaram luz sobre os canais de vendas mais utilizados entre os entrevistados, a fim de entender o cenário de comerciantes atualmente.

Segundo a análise, 35% dos entrevistados possuam atuação com loja virtual e marketplace. Em seguida, 23% deles possuem loja física e marketplace, e outro 23% estabelecimento físico e e-commerce.

A maior parte dos entrevistados utilizam o marketplace como canal de vendas, ao lado de um segundo.

Há, ainda, 19% atuando apenas com loja virtual, 10% em estabelecimento presencial e 8% apenas em marketplaces.

Os segmentos dos lojistas são bastante variados, com destaque para moda e acessórios (19%), informática (10%) e móveis e decoração (10%). O restante se distribui em outras categorias, como alimentação e bebidas, artigos esportivos, peças automotivas, eletrônicos e eletrodoméstico, entre outros.

Analisando os dados acima, é interessante notar como o marketplace é um canal de vendas citado para lojistas em diferentes momentos, por mais que, sozinho, tenha pouco visibilidade.

Logo, podemos concluir que diferentes segmentos de comércio já notaram que os marketplaces são uma ótima oportunidade para ver seus produtos vendendo e seus resultados aumentando.

Sobre as dores dos negócios
Identificar as dores dos lojistas é fundamental para pensar em soluções prévias, evitando, assim, sustos inesperados em seu próprio processo. Por isso, analisamos as principais dificuldades dos entrevistados.

Entender as dores de quem vender on-line ajuda a prevenir possíveis problemas.

Quando questionados sobre a principal barreira para digitalizar a operação – passo extremamente necessário para otimizar a gestão e os resultados da empresa –, 42% das pessoas elencaram o fator preço.

Em segundo lugar veio a dificuldade de interação com as plataformas de vendas de produtos (35%), seguida da falta de conhecimento com tecnologia (29%) e de escassez de assessoria na implementação da ferramenta (29%).

Complexidade das ferramentas disponíveis no mercado, dúvidas referentes às novas tecnologias e falta de infraestrutura robusta também foram razões levantadas entre os entrevistados.

Podemos concluir, portanto, que a maior parte das dificuldades em digitalizar a operação se encaminham para questões de conhecimento, de forma que inteirar-se sobre a melhor forma de usar as tecnologias é passo fundamental para se destacar no mercado.

Além disso, contar com equipes de atendimento capacitadas – inclusive por parte das plataformas – é importante para que o processo ocorra de forma menos dolorosa dentro do seu negócio.

Outra dor levantada foi relacionada aos principais desafios de operação o e-commerce dos entrevistados enfrenta atualmente. O primeiro lugar, com 58% das respostas, foi construção de marca.

A construção de marca on-line é uma das grandes dificuldades entre os lojistas.

Logo após, veio processo logístico (46%), concorrência com distribuidores (27%) e logística reversa (19%).

Por fim, os entrevistados também responderam quais desafios da operação teriam mais investimento de recursos, a fim de trabalhar melhorias. Os resultados apontam que 44% deles pretendem trabalhar a análise de dados e a tomada de decisão.

Em seguida, 31% pretendem investir em anúncios. Cadastro de produtos, gestão de estoque e de precificação, integração de canais on-line e off-line e logística interna apresentam, cada um, 27% dos votos.

Também foram citados desafios como conciliação de recebíveis, gestão de múltiplos CDs, de operação fulfillment, de tributária e operação crossborder.

Sobre marketplaces
Por fim, tratando-se da especialidade do ANYMARKET, questões sobre marketplaces foram levantadas, para entender a realidade dos lojistas e a relação deles com esses canais de vendas.

Quando questionados sobre as maiores vantagens em migrar a operação – ou parte dela – para um marketplace, 69% dos entrevistados disseram que o canal traz maior visibilidade para a marca e, consequentemente, mais vendas.

O aumento da visibilidade é, segundo os entrevistados, a maior vantagem dos marketplaces.

Já 33% afirmam que os marketplaces aproximam a loja do cliente final, 29% dizem que o canal contribui para o crescimento como indústria 4.0, 23% apontam que as vendas se tornam mais rentáveis e, por fim, 13% salientam os dados estratégicos de venda e de produto.

Já quando a pesquisa se direcionou para os critérios analisados para entrar no marketplace, 58% observam se o canal é relevante para o nicho e para o público-alvo foco. 50% salientam o valor da comissão, 48% citam visibilidade do canal e outros 48% apontam os serviços oferecidos.

A presença da concorrência e a aptidão para cumprir com o SLA do marketplace também foram pontos levantados pelos entrevistados.

Os dados levantados pela sobre marketplace e comércio on-line são fundamentais para estruturar seu processo e tomar decisões assertivas, analisando diferentes cenários.

Baixe o infográfico do ANYMARKET acessando a fonte matéria abaixo.
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-sobre-marketplace-reune-dados-de-comercio-eletronico/

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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