Marketplace não é Ecossistema de Negócios. Para muitos, isso é uma surpresa

Os conceitos que envolvem Ecossistemas de Negócios, pela novidade do tema, ainda não são suficientemente claros para todos que, cada vez mais, estão se familiarizando com a crescente exposição que o assunto tem tido. Essas surpresas têm decorrido muitas vezes do fato de que alguns desses ecossistemas, “semana sim, semana não, têm aquisição” – se fosse possível criar um slogan para alguns desses movimentos.

Mas para muitos, em especial os recém estimulados pela presença do conceito na mídia, a primeira e quase natural confusão é tratar como similares os conceitos de Ecossistemas de Negócios e os marketplaces. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como diria a voz do povo.

De forma direta, Ecossistema de Negócios é um modelo de organização empresarial baseado na integração sinérgica de diversas frentes de atuação, apoiado em diferenciais competitivos ligados à tecnologia e ao digital e estruturado para rápido crescimento e expansão de suas diversas frentes pela potencialização gerada pelas próprias iniciativas de forma complementar.

Usualmente eles podem ter origem em empresas com atuação focada em tecnologia e no digital, como Amazon, Google, Alibaba ou Tencent, mas podem também ter origem em empresas de outros setores que incorporam a tecnologia e o digital como diferenciais competitivos em seus segmentos tradicionais de atividade e expandem rapidamente sua atuação, como Magalu, Mercado Livre, Carrefour, Via ou Vivo.

Em outra vertente, os marketplaces são plataformas de negócios e fazem parte do processo de expansão de atividades de empresas – tanto as nascidas no ambiente digital quanto aquelas de outros segmentos originais de atuação – quando decidem expandir de forma mais acelerada oferecendo seu contínuo relacionamento, informação e capacidade de ativação de negócios com sua base de clientes para outras empresas e negócios, os “sellers”. Esses passam a oferecer seus produtos, serviços e soluções para a base expandida de clientes dessas plataformas pagando um fee, ou comissão, dependendo do quanto usam da oferta modular oferecida pela plataforma de marketplace.

É básico que os Ecossistemas de Negócios ofereçam plataformas de marketplaces, potencializando sua atuação e agregando parceiros que pagam e se beneficiam dessa capacidade de geração de negócios no e-commerce. Mas os Ecossistemas são muito mais abrangentes, agressivos e inovadores em sua estratégia de expansão e incorporação de novas frentes mais ou menos sinérgicas de atuação.

E é essa ambição, rapidez de constituição e integração, potencial sinérgico e condição de gerar negócios proporcionada pelos Ecossistemas que têm feito com que as empresas que se posicionam como tal tenham uma percepção muito mais positiva representada pelo forte crescimento de seu valor de mercado.

Do que temos estudado e visto sobre os Ecossistemas de Negócios no mundo e no Brasil, alguns elementos são estruturantes e fundamentais em sua organização.

A lista básica desses elementos estruturantes deve incluir:

Base de clientes – B2B e/ou B2C – e sua atualidade e condição de ser mantida atualizada;
Capacidade de extrair dados analíticos do passado e do presente e de prever de forma sistemática o comportamento futuro dessa base, respeitadas as normas da LGPD;
Maturidade, estabilidade e nível de controle das soluções tecnológicas e digitais integradas;
Nível de serviços, confiabilidade percebida e estabilidade das soluções logísticas integradas;
Maturidade e nível de governança, cultura e gestão nos negócios envolvidos no Ecossistema;
Amplitude geográfica de atuação;
Amplitude de segmentos, categorias, canais, serviços e soluções integradas no Ecossistema;
Frequência e constância de uso dos produtos, serviços e soluções oferecidos pelo Ecossistema para seus diversos consumidores;
Maturidade das iniciativas envolvendo plataforma de serviços financeiros e arranjos de pagamento oferecida.
É inegável que a história da evolução dos modelos de organização empresarial no mundo e seu impacto na sociedade, no mercado, na concentração, no emprego e seu poder influenciador, em algum momento futuro, será dividida em AEN/DEN – Antes e Depois dos Ecossistemas de Negócios. E é instigante acompanharmos todo esse processo. Mas é alienante não avaliarmos seus impactos no presente e no futuro.

Nota: Durante o Latam Retail Show virtual, de 14 a 16 de setembro, ocorrerá em paralelo o 1º Latam Business Ecosystem Summit com uma pauta ampla de temas envolvendo conhecimento e estudo de casos relacionados a esse conceito (para informações sobre o evento, clique aqui).

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado & Consumo.

Alibaba cria divisão de serviços de estilo de vida e faz mudanças na direção

Plataforma de serviços de viagens Fliggy e aplicativo de mapeamento e navegação Amap ficam sob o mesmo teto.
O Alibaba Group criou uma divisão de serviços de estilo de vida e anunciou uma série de mudanças na direção da empresa. A iniciativa faz parte dos esforços da gigante do comércio eletrônico para gerar sinergias em sua plataforma e atualizar os serviços prestados ao cliente.

Em uma carta aos funcionários, o CEO e presidente do Alibaba Group, Daniel Zhang, anunciou a formação de um braço de serviços de estilo de vida que reunirá várias empresas, entre elas a plataforma de serviços de viagens Fliggy e o aplicativo de mapeamento e navegação Amap. Yu Yongfu será o presidente da divisão de negócios recém-criada, reportando-se diretamente a Zhang. O presidente do Amap, Liu Zhenfei, e o presidente do Fliggy, Zhuang Zhuoran, se reportarão a Yu.

Yonghe Li foi nomeado CEO da Alibaba Local Services Co., que fará parte da divisão de serviços de estilo de vida. Os serviços locais incluem o aplicativo de entrega sob demanda Ele.me e a plataforma de comércio local Koubei.

O número médio diário de membros pagantes da Ele.me (plataforma de integração de serviços corporativos), cresceu cerca de 40% ano após ano durante o trimestre de março. A Amap já é o maior provedor de mapas móveis, navegação e informações de tráfego em tempo real na China. Ele aproveita a tecnologia de mapeamento digital habilitada para Big Data para alimentar os principais aplicativos móveis em diferentes setores, incluindo serviços locais, serviços de carona e redes sociais. A média de usuários ativos diários do Amap atingiu 100 milhões em abril.

Nova cadeia de suprimentos

Em outra parte do grupo, o serviço de mercearia on-line da Tmall, Tmall Supermarket, se fundirá com o negócio de comércio transfronteiriço da Alibaba, Tmall Import-Export, para formar uma nova divisão, denominada Tmall Supermarket e Import-Export.

Zhang ressaltou que essa nova estrutura ajudará a impulsionar os recursos da nova cadeia de suprimentos de varejo da empresa. A reorganização também visa garantir mais previsibilidade e confiabilidade em bens e serviços para os consumidores.

A Tmall Supermarket e a Import-Export serão supervisionadas por Alvin Liu, anteriormente o gerente-geral de Tmall Import & Export. Liu se reportará diretamente a Zhang.

Para melhorar a experiência do cliente e acelerar as respostas aos comentários do consumidor, a diretora de Risco do Alibaba Group, Jessie Zheng, também assumirá o comando da divisão de experiência do cliente como diretora de Atendimento ao Cliente. Isso permitirá que a plataforma intermediária do Alibaba opere com mais eficiência e garanta que o grupo responda ainda rápido aos clientes e ao mercado, melhorando a experiência geral do cliente .

“Reconhecemos a necessidade de nossa organização ser mais ágil neste mercado altamente competitivo e em constante mudança”, escreveu Zhang na carta aos funcionários.

Também na carta, Zhang disse que imagina que o Alibaba vai se tornar uma empresa movida por dois volantes, que ele chama de “internet do consumidor” e “internet da indústria”. Ele enfatizou a importância de pensar a longo prazo e se comprometer com a construção de recursos abrangentes e essenciais para o futuro da empresa.

“Diante de um futuro incerto, devemos ser ousados ​​em nossas suposições e meticulosos em nossa verificação. Mudanças abrangentes requerem planejamento e implementação em fases”, disse Zhang. “A progressão em direção a uma organização ágil deve começar do topo.”

Magazine Luiza: o que explica a mudança de estratégia e chegada ao RJ

A varejista Magazine Luiza anunciou em plena pandemia de covid-19 e crescimento acelerado do e-commerce a chegada ao estado do Rio de Janeiro com 50 lojas físicas até o fim deste ano. A estratégia cheia de marketing, com direito a parceria com a cantora Anitta, foi explicada na última quarta-feira, 30.

O Rio de Janeiro é o segundo maior mercado de varejo do Brasil, com cerca de 15% de participação no total. Para o Magalu era, portanto, um dos últimos mercados brasileiros relevantes nos quais ainda não havia presença.
“Entrar no Rio de Janeiro sempre foi um desejo da empresa, mas era preciso fazer isso de forma relevante e responsável. Nos últimos meses, enxergamos essa oportunidade com a oferta de pontos importantes por um custo que consideramos adequado”, afirma a diretora de marketing do Magalu, Ana Paula Rodrigues.
É preciso considerar ainda que o Magalu abriu o mesmo número de lojas em São Paulo em 2008, quando a digitalização não era como agora. Segundo a executiva, entrar com esse grande número de lojas físicas faz parte do modelo de plataforma multicanal.

“Além de serem pontos de venda e de contato com o cliente, as lojas físicas funcionam como pontos de distribuição de produtos do e-commerce, fazendo com que a entrega final seja mais barata e mais rápida. Hoje, 50% das entregas do Magalu são feitas em até um dia”, afirma.

Há cerca de dez dias, o Magalu anunciou a entrega em até uma hora em 11 cidades brasileiras: Aracaju; Belém; Campina Grande (PB); Fortaleza; João Pessoa; Maceió; Recife; Ribeirão Preto (SP); São Paulo; Salvador; e Teresina. Mas outras dez localidades já estão em estudo.
A empresa confia ainda na aceleração da vacinação para melhoria da economia. “Queremos apoiar esse processo, com geração de cerca de 3.000 empregos e renda para as comunidades locais”.

Investimento no Rio de Janeiro

A companhia afirma olhar para as necessidades da cidade e fazer entregas para melhorar a vida do carioca. O Magalu fará a digitalização dos espaços públicos da cidade, com, por exemplo, reformas e disponibilização de rede Wi-Fi em grandes centros.
Mil bicicletas personalizadas da marca em parceria com a empresa Tembici, que opera o modal urbano na cidade, estarão disponíveis de forma gratuita por sete dias para os cariocas — e quem pedalar em uma bike do Magalu ainda ganha cupom de 20 reais em compras. A ação vale para os novos usuários da Tembici ou aqueles já cadastrados com contas inativas.
O Magalu ainda vai marcar presença com a reforma de ônibus do sistema BRT, que ganharão Wi-Fi gratuito, assim como os trens da SuperVia. O investimento total não foi divulgado. Mas, segundo levantamento, pode ser cerca de 100 milhões de reais, considerando que quando chegou ao Distrito Federal com a meta de ter um centro de distribuição e dez lojas físicas a empresa anunciou aporte de 25 milhões de reais.
Na quarta-feira, 7 de julho, o Cristo Redentor receberá iluminação de 50 feixes de luz para celebrar a inauguração das lojas. Com o objetivo de impactar milhares de pessoas, um calendário de novas ações que se estendem até o verão, serão divulgadas em breve. A empresa tem a companhia de entretenimento e live marketing Dream Factory como parceira nas ações.

Operação

Com a complementaridade dos pontos físicos, o Rio de Janeiro passa a contar com todo o ecossistema do Magalu. As lojas permitem que a empresa chegue mais rápido até o cliente e de forma mais barata, também nas compras online.
Ainda em 2021, as cidades fluminenses passarão a contar com o fortalecimento local da operação da Logbee, o que deve gerar oportunidade de trabalho e renda para motoristas de utilitários, carros de passeio e motos.
A chegada dos pontos físicos também permitirá que o Magalu intensifique a plataforma de marketplace Parceiro Magalu no Rio. O projeto tem contribuído para a digitalização de milhares de pequenos varejistas, até então 100% analógicos, que passam a vender pela internet para todo o país.
As lojas físicas permitem que esse pequeno seller use a rota logística criada para atender as lojas do Magalu. Além disso, as lojas podem ser usadas como ponto de entrega e coleta dos produtos.

Marketing

A empresa se uniu à Anitta e preparou uma música inédita que celebra a entrada do Magalu na região. O hit ganhou também um videoclipe em que Anitta divide o protagonismo com a influencer virtual Lu — esta não é a primeira vez que a marca aparece em um videoclipe e esteve recentemente numa produção de Alok.
O filme mostra as personalidades em lugares icônicos da cidade aproveitando produtos genuinamente cariocas como o tradicional chá gelado e o biscoito Globo, itens encontrados também no Magalu. O figurino da dupla no filme, como roupas, calçados e acessórios, também serão disponibilizados com exclusividade no super app da marca.
A Sentimental Filmes assina a produção do clipe. Com tom inspiracional, as peças publicitárias veiculadas em TV aberta reforçam o compromisso da empresa com seus principais pilares.

“Para poder fazer um lançamento de comunicação à altura do Magalu no Rio, a gente precisava de uma estratégia igualmente de peso. Nada melhor do que trazer a garota do Rio — Anitta — ao lado da garota da internet — a Lu — para juntas apresentar a novidade”, diz Daniel Schiavon, diretor executivo de criação da Ogilvy Brasil, agência parceira na criação da campanha.

Abertura de lojas físicas amplia operação logística do Magazine Luiza no RJ

A chegada de 50 lojas físicas do Magazine Luiza ao Estado do Rio de Janeiro marca também a ampliação da operação logística da empresa na região fluminense, que já conta com um centro de distribuição.

A varejista vai inaugurar 50 unidades nas próximas semanas na capital, assim como em Niterói, Petrópolis e Belford Roxo, sendo 23 delas no início de julho, conforme antecipou na terça-feira o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“A operação logística do Magalu no Rio de Janeiro será ampliada, com novos cross-dockings, expansão do centro de distribuição e com centenas de entregadores parceiros na Logbee”, diz o comunicado publicado pela empresa na CVM.

Com isso, a expansão deve gerar mais de 3 mil empregos em todo o Estado apenas em 2021.
O Magalu ressalta que a estratégia leva aos clientes fluminenses todos os benefícios do seu ecossistema. As opções oferecidas incluem o Cartão Luiza, o Retira Loja, a Troca Multicanal e a entrega mais rápida do varejo, incluindo os pedidos entregues na modalidade ship-from-store e a entrega em 1 hora.

“Nossa entrada no Rio é como o desembarque da Normandia”, diz o CEO da empresa, Frederico Trajano. “Estamos chegando com força total e com todo o nosso ecossistema numa fronteira fundamental para o varejo”, complementa o executivo.

O comunicado da empresa informa ainda que a chegada das lojas irá acelerar o Parceiro Magalu no Estado. Com isso, milhares de pequenos varejistas analógicos do Rio de Janeiro poderão usar a plataforma do Magalu para cadastrar seus produtos e vender on-line, contando com o apoio das lojas nesse processo, além de serviços como logística e pagamentos, segundo o anúncio.

A campanha de inauguração das lojas incluirá uma série de ações em pontos públicos da capital. Por exemplo, disponibilizará rede wi-fi em grandes centros e irá oferecer mil bicicletas personalizadas da marca em parceria com a empresa Tembici, que opera o modal urbano na cidade, estarão disponíveis de forma gratuita por sete dias para novos usuários.

Correios inicia operação de logística entre portos no Brasil

s Correios começaram, neste mês de junho, o piloto de transporte por cabotagem marítima, a navegação entre portos do país. Cerca de 430 toneladas de material do Programa Nacional do Livro Didático – FNDE/Ministério da Educação foram postadas. O primeiro desembarque de parte da carga ocorreu na quarta-feira (23), em Salvador (BA).

Segundo os Correios, os cargueiros estão em navegação pela costa brasileira, para também realizar o desembarque nos portos de Suape (PE), Mucuripe (CE) e Manaus (AM). Esta operação marca o ingresso da empresa nessa modalidade de transporte.

A logística consistiu na coleta da carga nas instalações das editoras/gráficas, localizadas em São Paulo, e o deslocamento ao porto de Santos (SP). Após o desembarque nos portos brasileiros, a carga será disponibilizada aos centros logísticos dos Correios em cada capital e redistribuída para entrega às escolas e secretarias de educação.

Ainda de acordo com a estatal, o modal marítimo oferece várias oportunidades, tais como: maior segurança da carga – com diminuição dos índices de avarias e delitos –, redução de custos operacionais, além de ganhos de eficiência energética, ambiental e geoeconômica.

Segundo o diretor de Operações dos Correios, Carlos Henrique de Luca Ribeiro, a estatal avaliará a performance e a possibilidade de ampliação da modalidade em outras operações logísticas. “O uso da cabotagem reforça o compromisso dos Correios com a sociedade brasileira e com o meio ambiente. A busca por novos modais de transporte é uma das várias ações em curso na empresa, com foco na sua transformação e modernização”, disse o gestor.

Magalu compra portal de conteúdo de moda e beleza Steal The Look

O Magalu anunciou a aquisição do Steal The Look (STL), plataforma de conteúdo especializado em moda, beleza, cultura e comportamento. O portal foi acessado por 6 milhões de usuários únicos no ano passado e acompanhado por mais 2,5 milhões de seguidores nas suas redes sociais. Ele será, agora, vitrine para o segmento de moda e estilo do Magalu (Época, Zattini, Netshoes) e dos sellers do marketplace.

Com a aquisição, o Magalu avança em duas vertentes elencadas como chave na estratégia para o ano: a expansão em novos mercados, com moda e estilo de vida, e a publicidade digital – com o Steal The Look potencializando o alcance do Magalu Ads.

“As categorias de moda e beleza, juntas, formam um mercado extremamente pulverizado, ainda pouco digitalizado e com tamanho total de R$ 223 bilhões anuais. Seu potencial on-line pode chegar a 67 bilhões em um futuro próximo”, afirma Silvia Machado, diretora-executiva de Moda e Beleza do Magalu.

A proposta do STL converge com a visão do Magalu de que a digitalização da moda e da economia criativa é uma grande frente de oportunidades. “Dessa forma, o portal torna-se parte da criação de um ecossistema facilitador para sellers e marcas, impulsionando o empreendedorismo dentro da plataforma”, diz Silvia.

Plataforma separada

O Steal The Look vai se manter como uma plataforma separada editorialmente do Magalu, assim como aconteceu com o portal de tecnologia Canaltech, adquirido em 2020.

“Ao longo dos anos, conquistamos a confiança de leitoras e anunciantes com um conteúdo independente, sempre cocriando com nossos parceiros e clientes. Essa autonomia é fundamental e será mantida nessa nova fase do STL e do Push”, afirma Manuela Bordasch, fundadora do Steal The Look, que continuará no comando da operação do portal.

A proposta de gerar conteúdo diferenciado, indo além da indicação de looks, foi o que permitiu ao STL se destacar logo na sua criação, em 2012. O material publicado trazia consigo um link para que o produto pudesse ser adquirido pelas leitoras. Isso rendeu a Manuela uma posição de destaque entre as influenciadoras de redes sociais.

“Além do modelo de negócios e da mentalidade digital, compartilhamos propósito e valores e isso é a base do que queremos levar para milhares de pessoas para o Brasil. Steal The Look e Push nasceram para compartilhar experiências e empoderar mulheres, e agora, junto com Magalu, vamos ampliar nosso alcance e impacto”, comenta Manuela Bordasch.

Entrada na moda em 2019

O Magalu fez a entrada no segmento de moda em 2019, com a aquisição da Netshoes e Zattini – conquistando um marketshare relevante logo de início. Com a Hubsales, adquirida em 2020, a empresa levou a digitalização a pólos industriais de moda, conectando fabricantes diretamente ao consumidor final por meio de seu marketplace.

Além disso, a Época Cosméticos, adquirida em 2013, cresceu na área de beleza – outra frente estratégica – nos últimos anos e atingiu liderança on-line nas categorias de perfumes, make e skincare.

Já o Magalu Ads ganha um reforço importante para se destacar no mercado de publicidade, que movimentou R$ 48 bilhões, em 2020. A partir de agora, a plataforma terá interface simples e intuitiva, que ajudará a descomplicar a publicidade on-line e permitirá que milhares de sellers e fornecedores do Magalu tenham autonomia para investir e acelerar suas vendas.