Shein aluga galpão do tamanho de quase 20 campos de futebol e agita setor logístico

A recente locação de um novo galpão em Guarulhos (SP) pela Shein foi a principal transação no segmento logístico no terceiro trimestre, mostra balanço da consultoria imobiliária Binswanger. O movimento contribuiu para que o preço médio do metro quadrado para aluguéis de galpões atingisse R$ 23,85 — o maior valor já registrado na série histórica do levantamento, iniciada em 2012.

O preço médio aumentou R$ 0,22 no trimestre, e a taxa de vacância (leia-se: espaço vazio) permaneceu em 10% — a menor já registrada.

O aluguel da Shein absorveu 135 mil metros quadrados, o equivalente a 19 campos de futebol. O movimento se dá em um momento de forte crescimento da varejista online chinesa, impulsionado ainda pela entrada em vigor do programa federal Remessa Conforme, que isenta de Imposto de Importação compras de até US$ 50 feitas em sites que tenham aderido ao regime.

No trimestre, a absorção líquida — novos aluguéis, menos saídas de galpões — ficou positiva em 494 mil metros. Além disso, a quantidade de condomínios logísticos no Brasil cresceu 541 mil metros, para 19,2 milhões de metros quadrados.

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Shein aumenta capacidade de armazenamento em São Paulo

A expansão da Shein no Brasil ganha mais força ao longo dos meses. Com planos de dar ainda mais atenção ao país a partir deste ano, a gigante chinesa oficializou, no terceiro trimestre, um contrato com a GLP Guarulhos 2. Serão 135,3 mil metros quadrados utilizados como novo Centro de Distribuição na Grande São Paulo.

Agora, são pouco menos de 216 mil metros quadrados ocupados pela Shein em galpões logísticos por Guarulhos. Em termos nacionais, ela já está na lista das dez empresas com mais área (m²) ocupada, dividindo espaço com Mercado Livre, Magalu, Amazon, entre outras.

Segundo informaçao da Binswanger Brazil, veiculada pela Folha de S. Paulo, o contrato citado responde, em metragem, as 11 maiores transações de varejo e e-commerce no Brasil.

Mais frentes
Ainda no Brasil, além do quesito logístico, a companhia está produzindo roupas no Rio Grande do Norte. Em outra ocasião, durante um período de maior debate sobre a concorrência desleal com players brasileiros, afirmou que pretende ajudar na geração de empregos para brasileiros.

No âmbito global, a Shein anunciou a aquisição de um terço da Forever21, outra empresa voltada a itens de moda e vestuário. No final de junho, também informou pretensão de abrir capital nos EUA.

Recentemente, a varejista também aderiu ao programa Remessa Conforme, desenvolvido pela Receita Federal em conjunto com o Ministério da Economia. A diretriz, aplicada desde agosto, gerou a declaração voluntária de 46% dos produtos importados ao Brasil.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-cresce-em-capacidade-de-armazenamento-em-sao-paulo

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Com previsão de aterrissar no Brasil neste ano, Temu já supera tráfego da Shein nos EUA

Em agosto, o site da marca foi visitado mais de 221 mil vezes pelos brasileiros.

Prevista para chegar no Brasil ainda neste ano, a Temu, marketplace do grupo chinês Pinduoduo, já ultrapassou a Shein em número de acesso nos Estados Unidos, com 108 milhões de views, número 458,8% maior do que a rival, que teve cerca de 19 milhões de visitas no país no mesmo período, segundo estudo da Semrush.

Mesmo sem operar no Brasil, a Temu já desperta o interesse por aqui. Em agosto, o site da marca foi visitado mais de 221 mil vezes pela população nacional. Enquanto isso, a Shein teve cerca de 12,8 milhões de acessos, número 64,3% maior do que o mesmo período de 2022.

“Enquanto nos Estados Unidos a Shein registrou queda em relação ao último ano, por aqui, a empresa continua crescendo. Mas vale lembrar que a Temu ainda não foi lançada. Os dados já mostram esse interesse dos brasileiros em conhecer o novo marketplace, agora vale monitorar se seguiremos a tendência dos norte-americanos ou não”, afirma Erich Casagrande, líder de Marketing da Semrush no Brasil.

Disputa acirrada
Nos Estados Unidos, a dispusta entre as gigantes asiáticas já foi parar até na justiça norte- americana. Em julho, a Temu acusou a Shein de violar as leis antitruste do país, alegando que a concorrente ameaçou e intimidou fabricantes de roupas para impedir que eles trabalhassem com a empresa.

Apesar da rixa, as chinesas ainda estão bem distantes da Amazon, que atinge uma média mensal de 3,4 bilhões de acessos nos EUA.

O principal público-alvo das chinesas é a geração Z. “A Shein tem a proposta de lançar rapidamente uma ampla variedade de itens de moda a preços baixos para que os jovens consigam acompanhar as tendências. A Temu segue a mesma linha, no entanto, o seu catálogo ainda conta com produtos de mais nichos, como eletrônicos e eletrôdomésticos”, afirma Casagrande.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/15/10/2023/noticias-varejo/com-previsao-de-aterrissar-no-brasil-neste-ano-temu-ja-supera-trafego-da-shein-nos-eua/

BBM expande atuação no Norte do país e passa a cobrir todo o território brasileiro

Região tem mais de 17 milhões de habitantes e, segundo dados do IBGE apresenta o segundo maior índice de crescimento em termos de em ocupação e rendimento.

A BBM Logística anunciou a expansão das operações na região Norte do Brasil. Nesse projeto, além do Acre, Rondônia e Tocantins, entram agora no mapa de atendimento Amapá, Amazonas, Roraima e o Pará.

A região tem mais de 17 milhões de habitantes e apresenta o segundo maior crescimento. Os dados são do “Censo 2022” realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o diretor de Cargas Fracionadas da empresa, Jorcei Chiochetta, com ampliação na região Norte, a BBM Logística passa a cobrir 100% do território brasileiro.

“É um novo desafio, por se tratar de uma região de grande extensão territoria”, declarou o executivo. “Vamos atuar com tecnologia e eficiência operacional, já reconhecidos pelo mercado, além de comunicação clara e eficaz junto aos nossos clientes, para levarmos serviços e atendimento de excelência.”

POTENCIALIZAR SINERGIAS

Chicoetta explicou que a BBM pretende explorar o cross-selling e potencializar sinergias de operação e novos negócios na região Norte do Brasil, com potencial para expandir a operação para o modal internacional nos países de fronteira. “A previsão é de ampliação do market share nos clientes ativos e captação de novos clientes, potencializando o aumento de faturamento e volumetria da companhia” disse.

Já o presidente da companhia, Antonio Wrobleski, ressaltou que a BBM acredita no potencial econômico da região norte, que nos últimos anos apresenta números positivos. “Com essa expansão, poderemos atender nossos clientes de forma mais assertiva e com mais qualidade, estamos presentes em 100% do território brasileiro e em mais sete países do Mercosul. Isso mostra que somos um dos maiores operadores logísticos da América Latina.”

‘https://mundologistica.com.br/noticias/bbm-expande-atuacao-norte-passa-cobrir-todo-brasil

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Azul Cargo Express garante entregas em até 48 horas para mais de 5 mil municípios

Serviço ágil e eficiente mantém a marca na liderança no transporte de cargas aéreas no Brasil.

No competitivo cenário de logística e transporte nacional, a Azul Cargo Express, unidade de negócios da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, sai a frente com seu serviço Expresso, voltado para o envio de encomendas com prazos apertados. A solução ágil e eficiente, que atende tanto pessoas quanto empresas, garante entregas em até 48 horas para mais de 5 mil municípios brasileiros.

Celebrando 14 anos de excelência operacional, a Azul Cargo Express tem se destacado no mercado ao oferecer uma ampla gama de serviços logísticos, incluindo transporte expresso, de cargas especiais, serviços de fretamento e dedicados a e-commerces e até soluções para o mercado internacional. Com mais de 19 milhões de clientes atendidos e mais de 130 milhões de pacotes transportados, a empresa se consolidou como líder no mercado de transporte de cargas aéreas no Brasil.

O serviço Expresso, hoje, é o carro-chefe da marca, tornando-se a principal escolha de quem não pode esperar, seja para atender a demandas de última hora ou para garantir a pontualidade em prazos apertados.

Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express, destaca a importância estratégica do serviço para a empresa e seus clientes. “Estamos comprometidos em oferecer soluções que atendam às necessidades específicas de nossos clientes, e o serviço Expresso é um exemplo perfeito disso, já que permite que pessoas e empresas cumpram prazos rigorosos de maneira segura e eficiente”, afirma Reis.

Além desse, a marca também dispõe de outros serviços que atendem a diferentes demandas: o Premium, ideal para remessas urgentes, com chegada no mesmo dia do envio; o Standard, opção mais acessível para quem quer economizar, com entregas em até 5 dias úteis para mais de 5 mil cidades; e o Especial, seu último lançamento, que realizar a entrega em até 2 dias após o envio e foi projetado para quem precisa transportar mercadorias com cuidados especiais, como flores, remédios ou pedras preciosas.

Compromisso com a qualidade

Muito além da entrega rápida, o compromisso da Azul Cargo Express com a excelência operacional se estende para toda a cadeia logística. Prova disso é que a empresa está em constante expansão, e tem planos de inaugurar mais 15 lojas físicas ainda este ano, totalizando 335 pontos de atendimento em sua rede. Além disso, está investindo em melhorias de prazos, estudos sobre aeronaves e tecnologia de última geração para manter sua posição de liderança no mercado.

Apenas no primeiro semestre de 2023, a companhia cresceu em 5% seu número de clientes B2B, que hoje representam 80% do total de clientes da marca. “As empresas são parte importante do nosso negócio, e investimos constantemente para entregar soluções cada vez mais aderentes às suas necessidades. A capilaridade da nossa malha aérea, bem como nossos representantes e tecnologia já nos permitem atender 96% do território brasileiro”, ressalta Reis.

Além do Brasil, a Azul Cargo Express também conta com uma forte representação na malha internacional, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. E o objetivo é continuar expandindo: a empresa projeta alcançar 500 lojas físicas e, no momento, também está investindo na melhora da performance no ambiente digital.

O site agora terá a possibilidade de pagamento por cartão e, na sequência, por Pix, com foco em ampliar o leque de meios de pagamento para os clientes, além de alcançar todos os públicos. Outra novidade é o lançamento do Azul E-commerce, mais um serviço da frente digital que busca estreitar a proximidade com os clientes. Do lado da coleta, ainda este ano a Azul Cargo também vai disponibilizar a coleta de mercadorias em domicílio com agendamento diretamente pelo site.

“Além do digital, também seguimos investindo no ambiente físico e em infraestrutura. Em agosto entregamos novos Terminais de Carga nos aeroportos de Viracopos, Congonhas e Vitória. Cada localidade em que a Azul abre operações com aeronaves, abrimos também lojas da Azul Cargo”, completa Reis.

A capacidade da Azul Cargo Express de oferecer entregas rápidas e seguras é um diferencial crucial em um mercado de negócios acelerado. Com o seu portfólio de serviços completos, a empresa continua a fortalecer sua presença no setor de logística e a fornecer soluções ágeis para as empresas que buscam um parceiro confiável para suas necessidades de transporte.

‘https://valor.globo.com/conteudo-de-marca/azul-cargo/noticia/2023/09/25/azul-cargo-express-garante-entregas-em-ate-48-horas-para-mais-de-5-mil-municipios.ghtml

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J&T Express completa oito anos de expansão e segue investindo em digitalização e desenvolvimento sustentável

A J&T Express, uma operadora global de serviços logísticos integrados, se comprometeu a fortalecer seu investimento em digitalização, inteligência artificial e desenvolvimento sustentável enquanto comemora seu oitavo aniversário. Como a maior marca de entrega expressa no Sudeste Asiático e a que cresce mais rapidamente na China, a J&T Express seguirá aprimorando esses investimentos para impulsionar ainda mais o crescimento de seus negócios, aumentar a eficiência operacional e a satisfação do atendimento ao cliente, e contribuir para as sustentabilidades ambiental e social.

Fundada em 2015, a rede da J&T Express já cobre 13 países. Essa é a maior marca de entrega expressa no Sudeste Asiático em volume de encomendas em 2022. Do quarto trimestre de 2020 ao final de 2022, a J&T Express foi o fornecedor de correio com crescimento mais rápido na China, ostentando uma rede que cobre mais de 98% de todos os municípios e distritos do país. Além disso, a J&T Express é a primeira operadora asiática de entrega expressa em grande escala a expandir para Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, México, Brasil e Egito.

Plataforma de tecnologia autodesenvolvida impulsionou o rápido crescimento

Desde o início, a J&T Express se compromete a construir uma infraestrutura de tecnologia integrada para capacitar suas operações globais. A empresa projetou o sistema JMS, uma estrutura de tecnologia universal que cobre uma ampla gama de funções críticas.

Através do sistema JMS, a J&T Express constrói e atualiza continuamente o sistema de digitalização de endereços em cada mercado, aloca recursos de transporte e rede, rastreia e monitora o ciclo de vida completo das encomendas, garantindo serviços de alta qualidade ao cliente e disponibilizando patrocinadores regionais e parceiros de rede com ferramentas confiáveis e fáceis de usar para gerenciar operações locais.

Especificamente, o sistema JMS também é altamente flexível e adaptável, permitindo uma localização rápida em novos mercados, geralmente concluindo a configuração da plataforma em três meses. Em maio de 2023, a J&T Express atingiu um pico de volume diário de mais de 630 mil encomendas no Brasil, tornando a empresa a mais rápida entre os principais pares locais no Brasil a fazê-lo.

Em seguida, a J&T Express continuará otimizando seu sistema JMS, além de integrar e melhorar o sistema de gerenciamento de rede, classificação automática, gerenciamento de dados e outras plataformas técnicas, garantindo uma transformação digital bem-sucedida do abrangente processo de negócios da empresa. Aproveitando suas inovações tecnológicas nas áreas de IA e aprendizado de máquina, a J&T Express seguirá fortalecendo a precisão e eficiência de suas operações de logística, melhorando a qualidade do serviço como um todo.
Compromisso com a sustentabilidade ambiental e o bem-estar social

Embora seu negócio continue crescendo, a J&T Express segue empenhada em reduzir o impacto ambiental em todas as fases de suas atividades comerciais. Esse compromisso inclui responder ativamente às alterações climáticas e iniciar uma série de programas de bem-estar social enquanto retribui à comunidade e promove a sustentabilidade.

Em 2022, a J&T Express implantou mais de 150 tratores movidos a GNL em toda a China, e equipou veículos de transporte em linha com sistema GPS avançado por tecnologia GIS, permitindo que a empresa monitore anomalias no processo de transporte, otimize o planejamento de rotas de transporte em linha, e melhore a eficiência energética, que reduz as emissões de dióxido de carbono efetivamente em 20%, em comparação com os tratores diesel tradicionais.

Além disso, a J&T Express empreendeu várias iniciativas ecológicas ao longo de seu processo de entrega, incluindo a promoção de guias de transporte eletrônicos, “fitas finas”, sacos de transferência reutilizáveis e caixas de encomendas reutilizáveis. A Empresa passou a adotar caixas de encomendas reutilizáveis na China em abril de 2021. Mais de 20 milhões de malas com chips RFID para rastreamento de rota e status foram lançadas até o final de junho de 2023. Cada uso de nossas sacolas de transporte reutilizáveis habilitadas para RFID pode reduzir as emissões de carbono em 169 gramas. Em junho de 2023, as sacolas de transporte reutilizáveis da J&T Express foram usadas mais de 733 milhões de vezes, reduzindo as emissões de carbono em mais de 1.200.000 toneladas.

A J&T Express busca contribuir para o desenvolvimento da sociedade local em todos os mercados em que está presente. Na China, a empresa lançou mais de 100 rotas rurais especiais para facilitar o transporte de produtos agrícolas e impulsionar a revitalização rural; no Vietnã, facilitou o crescimento da indústria artesanal tradicional e das pequenas e médias empresas através de parcerias comerciais, formação e patrocínio de exposições; nas Filipinas, ela está frequentemente envolvida em esforços de ajuda humanitária durante inundações, incêndios, terremotos e outros; em Singapura, a empresa colaborou com ONG locais para distribuir suprimentos vitais aos trabalhadores migrantes e aos seus filhos durante a pandemia.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/jt-express-completa-oito-anose-e-segue-investindo

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Mercado Livre avalia venda de produtos importados no Brasil se sites estrangeiros ‘continuarem tendo vantagem’

E-commerce abre centro de distribuição no Rio e passa a entregar no mesmo dia na cidade.

Diante da competição com asiáticas como Shopee e Shein e daquilo que chama de ausência de isonomia tributária, o Mercado Livre avalia estimular no Brasil as vendas “cross-border” — isto é, enviadas por vendedores estrangeiros. Hoje, esse volume é desprezível na operação do e-commerce por aqui, mas representa 15% do volume das vendas da companhia no México, observou Fernando Yunes, que comanda o Mercado Livre no Brasil.

— A gente defende a isonomia entre internacionais e nacionais. A isenção do imposto de 60% para zero (para compras até US$ 50), nas nossas contas, gera um benefício para as internacionais. A gente acredita que o imposto de importação deve mudar e buscar uma isonomia, embora não volte para 60%. Se não, os estrangeiros terão vantagem diante dos locais — afirmou o executivo, em conversas com jornalistas em São Paulo nesta quarta-feira.

Desde o início do mês, o programa Remessa Conforme permite que produtos de até US$ 50 importados via marketplaces como Shein, Shopee e AliExpress fiquem isentos do imposto de importação, cuja alíquota é de 60%. Incide sobre eles apenas o ICMS de 17%. Mas o governo federal já sinalizou que estuda voltar a cobrar imposto de importação desse tipo de produto, embora não tenha mencionado alíquotas. O movimento é uma aparente reação às críticas de varejistas locais, que vêm reclamando da isenção proporcionada pela Fazenda aos sites estrangeiros.

— A gente gosta de trabalhar com os vendedores locais, eles são o nosso foco. Por isso a gente nunca incentivou isso (a venda cross-border) no Brasil. Hoje o volume é desprezível. Mas, a partir do momento em que players estrangeiros tem vantagem, inevitavelmente vai haver um crescimento das vendas de fora. Seria uma alternativa a desenvolver. No México, elas já são 15% do volume total, com times inteiros dedicados a esse modelo — observou Yunes, que participa de evento do Mercado Livre para 15 mil vendedores brasileiros da plataforma.

Novos centros de distribuição

Enquanto compete com rivais internacionais, o Mercado Livre está expandindo sua infraestrutura logística no Brasil. A companhia anunciou, nesta quarta-feira, a abertura de dois novos centros de distribuição (CDs), elevando para dez o total. Um deles acaba de ser aberto no Rio, no bairro de Cordovil, Zona Norte da capital; o outro será aberto no ano que vem no Recife. Além disso, a empresa diz ter acrescentado uma aeronave à sua frota própria, chegando a nove aviões.

— Esses CDs vão permitir a entrega no mesmo dia para os consumidores do Grande Rio e do Grande Recife — explicou Yunes, acrescentando que a companhia negocia a abertura de um CD no Ceará. — Estamos esperando um decreto ser publicado autorizando o modelo com que operamos, pelo qual a empresa não precisa abrir um CNPJ no estado onde o CD está.

Hoje, 80% das entregas no país são feitas em até 48 horas, e 50%, até o dia seguinte. (No pré-pandemia, a taxa era de 13%).

A empresa diz que os novos CDs criarão 1 mil empregos diretos, mas não precisa o valor do investimento. No total, o Mercado Livre prevê investir R$ 19 bilhões este ano no Brasil.

Fidelidade

A companhia também anunciou a criação de um novo programa de fidelidade, batizado de Meli+, que embute assinaturas dos serviços de streaming Disney+, Star+ e Deezer, compras com frete grátis para valores a partir de R$ 29 e possibilidade de entregas agendadas. O Meli+ vai custar R$ 17,99 por mês — um subsídio agressivo para atrair clientes interessados em serviços de streaming que custam mais caro individualmente.

Este mês, o Mercado Livre já havia lançado seu próprio serviço de streaming, o Mercado Play, que é gratuito e exibe conteúdo selecionado de parceiros, como Disney+, Star+, HBO Max e Paramount+. O serviço exibirá anúncios.

— O Meli+ pode ser subsidiado, mas o streaming tem publicidade que gera mais receita. Fazemos isso com disciplina, não existe a possibilidade de gente fazer um grande investimento e depois dar prejuízo, como muitos concorrentes fazem — justificou o CEO do Mercado Livre, o argentino Marcos Galperin, ao ser questionado sobre o retorno financeiro do programa de fidelidade.

Apesar da desaceleração do e-commerce na ressaca do pós-pandemia, os executivos dizem que o Mercado Livre está aumentando vendas e crescendo participação de mercado. De acordo com Yunes, este mês de agosto foi o maior em vendas já registrado pela plataforma, com crescimento da ordem de 30% na comparação com o ano anterior.

Inteligência artificial

Galperin contou que uma das ferramentas que a companhia está estudando é a inteligência artificial generativa, sobretudo os chamados LLM (Large Language Models), como o ChatGPT. A companhia fez um hackaton interno com 1,5 mil desenvolvedores em busca de soluções baseadas na tecnologia.

— A IA generativa terá um impacto importante na plataforma e vai ajudar os vendedores, por exemplo, a responder perguntas e preparar os produtos que exibe na plataforma. Ela vai mudar muito nosso produto e nossa plataforma nos próximos cinco anos — explicou.

‘https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2023/08/mercado-livre-avalia-venda-de-produtos-importados-no-brasil-se-sites-estrangeiros-continuarem-tendo-vantagem.ghtml

Shein faz acordo com dona da Forever 21 e da Reebok e compra um terço da empresa

Mantendo sua relevância em alta, a gigante asiática Shein e o Grupo Sparc – donos de marcas como Forever 21, Nautica e Reebok – trocaram ações e participações empresariais em novo contrato assinado na quinta-feira (24). 

A marca popularizada através do comércio eletrônico passará a vender seus produtos nas lojas físicas da Forever 21 e a marca de fast fashion estará inclusa no site e aplicativo da Shein.

De acordo com o comunicado, o grupo Sparc passou a ser um acionista minoritário da varejista online e a Shein recebeu uma participação em torno de ⅓ da joint venture dos grupos Authentic Brands e Simon Property.

O grupo Sparc espera que a experiência em e-commerce e o alcance global da Shein possam oferecer uma plataforma de expansão para suas marcas. A parceria visa alavancar a distribuição da Forever 21, “agregando valor e variedade para a extensa base de clientes da Shein”.

Entretanto, os termos financeiros e o tamanho da participação não foram revelados.

Desafios e oportunidades no mercado brasileiro

Vale relembrar que nos últimos anos a Forever 21 enfrentou dificuldades, incluindo uma recuperação judicial nos EUA antes da aquisição pela Authentic Brands. Em 2017, a chegada da marca no Brasil foi marcada por uma estratégia de lojas “âncoras” em shoppings com a venda de roupas a preço baixo.

Contudo, a partir de 2020 a empresa precisou enfrentar uma série de ações judiciais referente ao pagamento do aluguel nos shoppings. E, sem possibilidade de acordo com a Multiplan, em 2022 todas as unidades no Brasil foram fechadas.

De maneira oposta, lançada no Brasil há apenas três anos, a Shein apresentou um crescimento exponencial, apostando principalmente em promover o país. Contando ainda com planos de expansão de sua produção para o Brasil.

Mesmo em meio às discussões acerca da cobrança de impostos de importação, a varejista continua investindo no país, que caracteriza um dos maiores mercados da empresa no mundo, ao lado de Europa e EUA.

Ademais, o Brasil é pioneiro na atuação da Shein como um marketplace, possuindo vendedores locais.

“Temos um plano nacional para o Brasil, um plano de crescimento que vai acontecer”, declarou Felipe Fleister, gerente de países da Sheinno Fórum E-Commerce Brasil 2023.

No acordo ainda há a possibilidade para explorar shop-in-shops, isto é, a venda de produtos dentro de lojas de outra marca. Almejando experiências focadas no cliente Shein em lojas da Forever 21”.

“Juntas, Shein e grupo Sparc planejam utilizar suas plataformas e conhecimentos complementares para acelerar a inovação de produtos, explorar novas estratégias de negócios, aprimorar as experiências dos clientes e aumentar suas presenças no mercado”, concluíram as empresas no comunicado.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-em-acordo-com-donos-da-fast-fashion-forever-21-adquire-um-terco-da-empresa

Shein quer exportar a partir do Brasil e já tem 200 fábricas em operação

Na venda local, varejista ensaia entrega no mesmo dia da compra.

Das duas mil fábricas que a Shein quer ter no Brasil, 200 já estão em plena operação, todas em parcerias com unidades de produção de terceiros. O país, forte consumidor da marca, pode se tornar também polo exportador da varejista.

“A Shein não é uma empresa chinesa, é uma empresa global”, diz Marcelo Claure, CEO da companhia na América Latina. “Não tem que ser da China para o mundo. Meu sonho é que seja do Brasil para o mundo todo, porque aqui temos ótimos produtos. Queremos que, em breve, seja um meio de exportação para a América Latina.”

O Brasil foi o primeiro país fora da China a ter fabricação da Shein — depois de iniciada a operação no país, o grupo passou a produzir também na Turquia. A empresa tem aqui 45 milhões de clientes, mais de um terço da população adulta do país e do seu total de consumidores no mundo inteiro, hoje em 160 milhões de pessoas. Além da demanda, a Shein também se viu pressionada politicamente, na discussão de tarifas de importação.

Claure se reuniu presencialmente com o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad para explicar as intenções da marca por aqui, desde que a União anunciou que passaria a tributar compras importadas, numa tentativa de proteger o produto interno. Na ocasião, foram prometidas duas mil fábricas e a geração de 100 mil empregos no país  até 2026.

“É importante seguir as regras do jogo”, reforçou Claure hoje, em painel no evento Digitalks, em São Paulo. “Mas algo que não acredito é nessa diferença: se você tem dinheiro e vai pra Miami, pode comprar até mil dólares em roupas e trazer pra cá. Não tem lógica. O segmento da Shein é justamente a classe que tem menos poder aquisitivo. Cobrar imposto de quem não pode pagar e não cobrar de quem viaja ao exterior, não faz sentido.”

Mas ele argumenta que a vantagem competitiva da Shein vai muito além do preço. O modelo de negócios da plataforma permite desenhar, produzir e entregar um produto num intervalo de sete dias, enquanto a maior parte das concorrentes ainda trabalha com o conceito de estações, defende. Um dos planos mais ousados da marca para o Brasil é entregar peças em poucas horas.

“A gente terá a capacidade de vender no site às 15h e entregar à noite. O Brasil é muito bom em micrologística, tem empresas como Loggi e os próprios Correios, que é uma máquina gigante incrível”, disse, elogiando o serviço público de entregas. “Minha mensagem para o varejista brasileiro é: não brigue com o modelo digital”, completou, alfinetando a concorrência.

Claure conheceu a marca observando o comportamento das cinco filhas — a mais velha tem 28 e a mais nova, cinco. Ao verificar a fatura dos cartões de crédito no fim do mês, a repetição infinita do mesmo nome: Shein, Shein, Shein.

Ao conhecer o modelo de negócios, gostou da empresa e pegou um avião para a China para conversar pessoalmente com os funcionários e gestores das fábricas. Ali, viu o que considera uma das empresas mais disruptivas no mundo. No início do ano, o executivo investiu US$ 100 milhões na Shein por meio de seu family office. De passagem pelo Brasil até o fim da semana, o executivo vai visitar fábricas e centros de distribuição no país.

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Shopee reforça logística para acelerar entregas em Minas Gerais

Plataforma inaugura novas unidades em Governador Valadares e Montes Claros, visando aumentar a capilaridade.

Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, inaugurou dois novos centros logísticos em Minas Gerais, visando levar mais agilidade nas entregas para os usuários do estado. Os novos espaços funcionam no modelo de última milha e estão localizados nas cidades de Governador Valadares e Montes Claros, com objetivo de melhorar cada vez mais a experiência dos consumidores e dos vendedores brasileiros, por meio da otimização dos processos desde a coleta dos produtos até a entrega.

Atualmente, Minas Gerais é o segundo estado da região Sudeste com mais lojistas registrados na Shopee, e possui hubs logísticos também na capital Belo Horizonte e nas cidades de Contagem, Juiz de Fora, Vespasiano, Divinópolis, Uberlândia, Varginha, Pato de Minas, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Lagoa da Prata, Manhuaçu e Ipatinga.

A Shopee tem mais de cerca de 100 hubs logísticos em operação em diversas cidades e estados do país. Apenas no Sudeste, são mais de 50 hubs, sendo 14 em Minas Gerais. Além disso, o estado também possui um centro de distribuição que atua no modelo cross docking na região metropolitana de Belo Horizonte. As outras 7 operações desse mesmo tipo estão no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia e Pernambuco, que juntas, possuem capacidade para atender mais de 1,5 milhão de pacotes diariamente.

Preferências dos consumidores mineiros

Ao olhar para os hábitos de consumo dos mineiros, há diversidade na escolha dos produtos. Entre os mais vendidos do estado, nos meses de maio e junho, estão: máquina de cortar cabelo, kit de roupas femininas infantis, conjunto de gorro e cachecol, mini massageador de cervical e luvas térmicas. É possível perceber uma preferência no uso do cartão de crédito (47%) como meio de pagamento para as compras, seguido pelo PIX (43%).

‘https://patosnoticias.com.br/shopee-reforca-logistica-para-acelerar-entregas-em-minas-gerais/