Amazon Brasil abre logística própria a grandes varejistas e libera inscrição automática em SP

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional, com receita bruta anual até R$ 4,8 milhões.

A Amazon no Brasil decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores do Estado de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), o sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento do grupo no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optantes do Simples Nacional. Atendia, portanto, negócios de pequeno e médio portes, com endereço e Inscrição Estadual nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Em maio, a companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte do Estado de São Paulo, optantes dos regimes tributários de lucro real e lucro presumido.

Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar aumento da base de parceiros.

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).
O foco maior da Amazon ainda se mantem no grupo das empresas menores, sem sistemas de entrega mais estruturado. Mas as grandes varejistas, apesar de já terem uma logística própria robusta, atraem clientes mais assíduos. E há líderes regionais de grande porte sem um bom sistema de entrega fora da região onde atuam.

Ricardo Garrido, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, conta que, em maio, eram 50 mil vendedores na plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) é um total menor que o de Magazine Luiza e de Americanas.
Segundo ele, lojistas que usam o FBA multiplicam as suas vendas em média, cinco vezes, frente ao período sem o FBA. O direito ao uso do selo “Prime” pelo vendedor ajuda nessa expansão.

Por meio dele, é possível oferecer frete grátis e entregas mais rápidas. O vendedor passa a armazenar seus itens em centros e “hubs” da Amazon, que fica responsável por toda a logística. A plataforma cobra deles 8% a 15% sobre o valor da venda pelos seus serviços — no Brasil, essa taxa hoje varia de 6% a 22%, a depender da empresa —, mas entrega de volta o nível de serviço da Amazon. O grupo tem 12 centros de distribuição no país, sendo que 11 foram abertos de 2020 para cá.

A companhia não abre dados de de vendas no país, e basicamente diz que cresce bem acima do mercado. Ainda afirma que não sentiu a queda no varejo on-line vista desde 2022 — de janeiro a março, o faturamento do setor caiu 14%.

Mas, como tem bem menos lojistas na plataforma que seus concorrentes, para se expandir como afirma, haveria duas formas: pela venda de itens da base de 50 mil lojistas ou venda de seus próprios produtos.

Garrido não dá pistas do desempenho por área — no Mercado Livre, por exemplo, mais de 90% da venda vem de produtos de lojistas e no Magazine Luiza, esse percentual é de 40%. Mas questionado sobre o fato de ter menos lojistas do que rivais (a Americanas, em crise, tinha 127 mil em fevereiro, e Magalu, 280 mil em março), ele diz que a companhia prefere fortalecer a venda de lojistas já parceiros, a aumentar aceleradamente a sua base de vendedores, que não trazem, necessariamente, volume de vendas.
“Temos muito a explorar com aqueles que já são nossos parceiros. Não se trata só de pôr ‘seller’ para dentro da estrutura”, diz.

Ranking de 2021 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo estimava vendas brutas anuais da Amazon, apenas de itens próprios, em R$ 4 bilhões em 2021 (sem incluir lojistas parceiros). Em janeiro passado, relatório do BTG, com base em dados da Similarweb, mostra a Amazon com 19,5% das visitas mensais de clientes a sites de venda on-line, atrás só de Mercado Livre.

Um consultor de marketplace, que presta serviço a lojistas, inclusive que operam junto à Amazon, diz que a venda de itens próprios da Amazon ainda é muito forte no Brasil. No mundo, a empresa tem 60% de sua venda oriunda de lojistas parceiros, depois de implementar uma máquina de digitalização do pequeno varejo nos EUA.

“Eles são bem mais seletivos na hora de buscar ‘sellers’. A questão é que no Brasil, há uma maluquice tributária cara e complexa nos Estados, que limita avanço deles para todas as praças mais rapidamente. Eles estão criando essa estrutura”, disse esse consultor.

A Amazon promoveu na quarta-feira o seu evento anual com lojistas, o Amazon Conecta, e apresentou aos vendedores essa extensão do FBA no país. Cerca de 99% dos 50 mil lojistas parceiros da Amazon Brasil são pequenas e médias empresas, que vendem 9,6 milhões de produtos listados.

Além disso, 81% das lojas foram criadas entre 2020 e 2022, após a pandemia. São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os Estados com mais vendedores listados, representando 70%, o que mostra a concentração da empresa ainda em determinadas regiões.
Perguntado sobre a discussão em torno de um novo programa de tributação de marketplaces no Brasil, Garrido diz que a empresa vai se adequar ao que for definido.

Como o Valor noticiou na terça-feira, Ministério da Fazenda e a Receita Federal devem apresentar mudanças no atual sistema de remessas internacionais, de produtos adquiridos em sites e aplicativos estrangeiros.
A ideia é antecipar a cobrança dos impostos — atualmente isso é feito apenas após a chegada da mercadorias no país. As plataformas também serão obrigadas a enviar um conjunto de dados de todas as remessas para os Correios ou operadores privados.

“Nós já temos um sistema simples e transparente de cobrança no Brasil, mas estamos abertos a nos adequar àquilo que for definido”, diz ele. A Amazon cobra os impostos do cliente no ato da compra.

Shein já conta com 100 fábricas associadas no Brasil e quer aumentar investimentos na América Latina

A gigante da moda, Shein, está aumentando rapidamente a sua produção no Brasil, somando já 100 fábricas associadas que produzem para a empresa chinesa no âmbito da estratégia anunciada em abril passado, na qual prometeu investir 148 milhões de dólares (137,3 milhões de euros) na região.

Este plano visa expandir a produção fora da China e a empresa quer “aproveitar” o rápido crescimento na América Latina.

A informação é do presidente da Shein para a região, Marcelo Claure, que destacou em entrevista à Bloomberg que a América Latina representa “uma parte importante” do faturamento da empresa, e que o Shein é um dos aplicativos mais baixados do Brasil.

A empresa pretende fazer parceria com 2.000 fábricas têxteis brasileiras nos próximos cinco anos e já anunciou planos semelhantes na Índia e na Turquia.

A Shein, que atualmente fabrica quase todos os seus produtos na China, mas não vende praticamente nada para clientes chineses, está procurando concentrar a produção em regiões de rápido crescimento para reduzir os custos de distribuição e acelerar os prazos de entrega.

Correios preveem bases na Ásia e na América do Sul

Planos até 2025 também preveem a instalação de um centro de triagem internacional de encomendas no Nordeste.

A diretoria dos Correios fechou a estratégia para reposicionar a estatal no mercado de encomendas até 2025 e buscar sobrevivência frente ao avanço de gigantes do comércio eletrônico, que aumentam os investimentos na rede própria de logística.

O plano estratégico e o de ações prioritárias – este com execução até o fim de 2023 – indicam medidas que vão da instalação de bases operacionais da estatal na Ásia e na América do Sul até a constituição de uma empresa de participações, uma espécie de “CorreiosPAR”, para garantir a inserção em mercados estratégicos, como os setores de logística e de comunicações.
Os planos foram apresentados ao público interno dos Correios pelo presidente Fabiano dos Santos. O executivo completou cem dias no cargo na quinta-feira e aproveitou o evento, em Brasília, na segunda-feira, para anunciar o novo momento da estatal, que fazia parte da lista de empresas públicas a serem privatizadas no governo Jair Bolsonaro.
A abertura do centro de operações no exterior é um dos dez projetos estratégicos para sair do papel até o fim de 2025. Deverão ser escolhidos um país asiático e um sul-americano para a estatal melhor se articular no fluxo internacional de encomendas.

A ideia dos Correios de se tornar um “hub” de encomendas na América do Sul já havia sido anunciada pela gestão anterior. Em abril, após a viagem da delegação brasileira à China, a companhia anunciou acordo de cooperação com a Cainiao Network, braço de logística do Alibaba Group Holding Limited.
O mercado internacional representa 16% da receita total dos Correios. A diretoria ainda enxerga a possibilidade de “crescimento exponencial” desse nicho nos próximos anos, ainda impulsionado pelo comércio eletrônico.

Outra iniciativa dos Correios para recepcionar encomendas do exterior é instalar um “centro de operações internacionais” no Nordeste de 2025.

Impulsionados pelo boom do e-commerce, os produtos que chegam à região têm crescido e já respondem por 23% do total de importações recebidas pelos Correios. Ainda não foi batido o martelo sobre o Estado que vai receber o novo centro de triagem.
A criação de subsidiária para entrar em ramos estratégicos remete à proposta de gestões anteriores do PT. Em 2011, o governo apoiou a aprovação da Lei 12.490 para permitir parcerias com companhias aéreas interessadas em aproveitar a ociosidade dos porões de aviões em voos noturnos para transportar encomendas.
A entrada dos Correios em novos mercados já ocorreu com serviços bancários, por meio do Banco Postal, e em telecomunicações, no serviço de celular na modalidade de operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês). Se confirmada a criação de uma subsidiária, o setor de comunicações é um dos alvos, mas a estratégia ainda não foi aberta pelo comando da empresa.

Como meta para 2023, a diretoria dos Correios quer revisar a política comercial, com novos produtos e serviços voltados para e-commerce, modernizar centros de triagem, investir em tecnologia da informação (TI), buscar fontes de captação de recurso no mercado financeiro com custo atrativo e adequar a estrutura de funcionamento da estatal à nova proposta.

Gigante do e-commerce inaugura centro de distribuição em Linhares

O galpão do Mercado Livre vai atender toda a região norte do Espírito Santo, de João Neiva até a divisa com a Bahia.

Em um galpão de mais de 5 mil metros quadrados, o Mercado Livre tem novo Centro de Distribuição (CD) na cidade de Linhares. O espaço já gera 60 empregos diretos e mais de 200 indiretos. O anúncio do novo centro foi feito nesta segunda-feira pela Prefeitura de Linhares.

O CD do Mercado Livre vai atender toda a região norte do Espírito Santo, de João Neiva até a divisa com a Bahia e tem o objetivo de encurtar distâncias e prazos de entregas das vendas realizadas via e-commerce do Mercado Livre.

A localização estratégica do Município foi fundamental para a implantação do CD, localizado às margens da principal rodovia do ES, a BR 101.

Em 2022, o Mercado Livre teve uma receita de US$ 10,5 bilhões, o que equivale a ais de R$ 50 bilhões.

Shopee aumenta capilaridade com novos Centros de Distribuição no Nordeste

Varejista online com sede em Singapura também está expandindo hubs de primeira e última milha em todo País.
A plataforma de comércio eletrônico Shopee está abrindo espaços no modelo cross-docking nas regiões metropolitanas de Recife e Salvador e expandindo hubs de primeira e última milha em todo País. O objetivo, segundo a empresa com sede em Singapura, é melhorar a experiência de seus consumidores e dos mais de 3 milhões de vendedores brasileiros.

Nos espaços que têm a modalidade cross-docking, as mercadorias coletadas via parceiros logísticos da Shopee são reorganizadas e direcionadas aos hubs de última milha para serem entregues ao consumidor final.

Os espaços inaugurados no Nordeste têm entre 10 mil m² e 6 mil m². Ao todo, são oito unidades desse tipo, que, juntas, possuem a capacidade para atender mais a de 1,5 milhão de pacotes diariamente.

As outras operações abertas recentemente pela Shopee estão em diferentes Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Hubs de primeira e última milha
A Shopee também inaugurou nos últimos meses mais de 60 hubs entre primeira milha, responsável pela coleta das mercadorias e separação para envio ao centro de distribuição, e de última milha, responsável pela fase de entrega dos produtos aos consumidores.

A empresa também está instalando esteiras de separação automática de produtos em algumas unidades. Segundo a varejista online, o novo recurso “torna a operação mais eficiente e aumenta a capacidade de produção”.

Tanto a coleta em vendedores (primeira milha) como a entrega de pacotes de produtos comercializados na Shopee para os consumidores são feitas com parceiros logísticos. A frota de veículos cresceu mais de 40% na comparação com o segundo semestre de 2022 e alguns veículos receberam o envelopamento da marca.

Carteira digital para consumidores
A Shopee também está lançando mão da Shopee Pay, uma carteira integrada ao aplicativo. O recurso é mais uma opção de pagamento de compras e também pode ser utilizado para receber reembolso.

A nova funcionalidade está disponível para todos os usuários. Após a criação gratuita da conta, o consumidor estará apto para adicionar dinheiro na carteira via Pix ou boleto e realizar as compras com o saldo, além de aproveitar promoções para essa modalidade de pagamento.

Braspress inicia processo de abertura de uma nova companhia aérea brasileira

A Braspress, empresa de logística com atuação em todo o território brasileiro, iniciou o processo de abertura de uma nova empresa aérea de carga no país, registrada sob a razão social Braspress Air Cargo Transportes Aéreos e com CNPJ 48.967.540/0001-75.

A sede da nova companhia será em Guarulhos, município da Grande São Paulo, e o capital social inicial da empresa foi registrado no montante de cerca de R$ 37 milhões. Segundo fontes próximas da empresa, foi confirmado que a Braspress protocolou junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) o pedido de abertura da companhia aérea.

Outras informações iniciais dão conta de que a nova empresa conta com uma equipe de profissionais experientes no setor, como Tarcisio Gargioni, que já atuou na VASP, Gol e Avianca, além de Charles Malak e Felipe Uedi.

Ainda não há informações publicamente disponíveis sobre a frota pretendida ou quando a empresa pretende iniciar os voos. Ao todo, o processo de certificação na ANAC tem cinco fases e costuma levar vários meses para ser concluído.

O AEROIN entrou em contato com a empresa solicitando mais detalhes do projeto e quando receber um retorno publicará as informações.

A Braspress atua no transporte de encomendas, atendendo em todo o território nacional com uma frota própria de cerca de 3 mil veículos. São mais de 9 mil colaboradores diretos e ainda 3 mil terceirizados em regime diário, distribuídos em 114 filiais próprias pelo país, segundo os dados da empresa. A companhia foi criada em 1977 pelo empreendedor Urubatan Helou, e pelo sócio e amigo Milton Petri.

O laboratório de veículos autônomos da Damo se fundirá com a Cainiao,a rede de logística global do Alibaba

O laboratório de direção autônoma do Alibaba se concentrará mais na monetização.

A Alibaba fundou a Damo Academy em 2017 para criar um programa focado em pesquisa de ponta que é relativamente livre de pressão para ganhar dinheiro a curto prazo. Um dos 16 laboratórios da Academia realiza pesquisas sobre direção autônoma, que acaba de anunciar uma grande mudança hoje.

O laboratório de veículos autônomos da Damo se fundirá com a Cainiao, a rede de logística global do Alibaba, e não operará mais sob o instituto de pesquisa básica.

A notícia foi relatada pela primeira vez pelo China Securities Journal, afiliado ao estado. Um porta-voz do Alibaba confirmou a remodelação com o TechCrunch.

A mudança estrutural sinaliza uma maior urgência para o Alibaba monetizar seu investimento em direção autônoma, que é notoriamente intensivo em capital. A logística é provavelmente um lugar fácil para começar porque uma van de entrega autônoma está transportando mercadorias em vez de humanos e suas rotas são ambientes de última milha mais simples do que as movimentadas estradas do centro da cidade.

De fato, a Damo atende às necessidades de entrega de última milha de Cainiao há seis anos com seu carro-chefe robovan chamado Little Donkey, transportando pedidos de comércio eletrônico, restaurantes e mercearias. Em junho de 2022, a van autônoma do tipo Nuro ultrapassou 10 milhões de entregas acumuladas, a empresa disse no momento.

Em 2021, o Alibaba esperava que a frota da Little Donkey entregasse um milhão de encomendas por dia em três anos. Se a equipe estiver no caminho certo com a projeção, Burrinhos podem estar transportando um grande pedaço dos pacotes de Cainiao agora. Para se ter uma noção da escala da gigante da logística, seu pico de entregas diárias ultrapassou 18 milhões durante o Double 11, a bonança anual de compras da China equivalente à Black Friday, em 2022.

A pegada da Cainiao agora atinge muitos países, seguindo os negócios de comércio eletrônico de exportação do Alibaba. Recentemente, vem construindo uma presença mais localizada fora da China, por exemplo, abrindo centros logísticos no Brasil, México e Chile. Não será uma surpresa ver Burrinhos rolando pelas calçadas da América Latina algum dia.

JSL anuncia conclusão da aquisição da IC Transportes

Aquisição teve a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e as companhias concluíram a transação

A JSL (JSLG3), empresa de logística do grupo Simpar (SIMH3), informou nesta terça-feira (2) que foram concluídas todas as condições precedentes à aquisição da Unitum, holding que detém 100% das quotas da IC Transportes, da Artus Administradora Ltda. e da Fortix Veículos Ltda., todas denominadas conjuntamente (IC Transportes).

Segundo comunicado, a aquisição teve a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e as companhias concluíram a transação.

A companhia da família Simões desembolsou R$ 338 milhões pelo equity value (valor de mercado menos dívidas) da companhia, que foi avaliada em R$ 587 milhões.

A IC Transportes conta com uma equipe com mais de 1.700 pessoas com larga experiencia em seus segmentos de atuação e uma frota com mais de 2.400 ativos que se destaca no transporte de gases, combustíveis, químicos e no agronegócio, incluindo a cadeia de suprimentos.

Com o fechamento da transação, a JSL adiciona R$ 1,75 bilhão de receita considerados os últimos doze meses (UDM) – não auditada – e reforça ainda mais sua diversificação em setores e clientes, consolidando sua liderança e posicionamento único no mercado de logística no Brasil. Combinando asreceitas UDM das duas Companhias o faturamento alcança R$9,2 bilhões.

Como a Loggi quer fazer 1 milhão de entregas por dia?

Expectativa da startup é que o Loggi Fácil atinja um volume de 1 milhão de entregas por dia nos próximos anos.

Em seu primeiro grande movimento estratégico depois dos ajustes em sua operação, a Loggi colocou no ar nessa terça (02.05), um novo braço de atuação, o Loggi Fácil. Com o serviço, pessoas físicas e pequenas empresas poderão receber e enviar pacotes para todo o Brasil agendando a coleta pelo aplicativo.

A modalidade está disponível a partir de hoje em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Ribeirão Preto e Londrina. A expansão acontecerá gradualmente ao longo do ano. Atualmente são duas janelas de agendamento ao longo do dia, também com previsão de ampliação. Dependendo da cidade, o pedido pode ser feito até 45 minutos antes da coleta. Hoje a Loggi tem operação própria em 4 mil cidades, e complementa sua malha por meio de uma parceria com os Correios para chegar às 1.568 restantes.

O novo serviço representa uma espécie de volta às origens para a logtech, que nasceu em 2013 como um serviço de entrega ponta a ponta para pessoas físicas e pequenas e médias empresas, e acabou crescendo com o atendimento de grandes players.

“O consumidor brasileiro não faz muitos envios para fora de sua cidade por conta da complexidade do processo. Então isso abre o leque para muitas coisas novas”, diz Grégoire Balasko, vice-presidente da Loggi. O executivo cita como referência de potencial os EUA, onde as pessoas enviam cerca de 65 pacotes por ano. No Brasil esse número é entre 6 e 7. “É um mercado com potencial para crescer 10 vezes”, diz.

Segundo ele, a expectativa é que o Loggi Fácil atinja um volume de 1 milhão de entregas por dia nos próximos anos. Hoje, a companhia faz 500 mil entregas por dia em suas duas modalidades de atuação – seu produto original, de entrega ponta a ponta, e a oferta para grandes empresas e marketplaces.

Em desenvolvimento desde o fim de 2021, o Loggi Fácil é um novo investimento feito em um momento de mais restrição e busca por eficiência. De acordo Grégoire, ele se encaixa bem neste contexto. A ideia é que, com o uso de tecnologia para roteirização e agrupamento de coletas e com o aumento do volume, a Loggi consiga ser mais eficiente em termos de custos e também oferecer preços competitivos para os consumidores.

“Fizemos uma série de ações voltadas a aumentar a eficiência operacional, priorizando grandes desafio estratégico para atender um mercado que mudou mundo e lidar com um ambiente mais desafiador. E os ajustes estão trazendo frutos. Crescemos quase 50% na comparação com o ano passado”, conta.

De acordo com ele, o cenário de curto prazo com inflação e o mercado de capitais menos receptivo é complicado, mas a perspectiva de longo prazo para o mercado de logística é crescimento. “Então focamos em eficiência operacional e no que vai fazer da Loggi a empresa mais relevante em envios no Brasil”, diz.

Transpo Express abre nova filial em Pernambuco para atender a região nordeste

Transportadora especializada em distribuição e entregas de livros consolida sua expansão pelo país.

A Transpo Express – empresa especializada em logística e transporte para o setor do livro – está abrindo uma nova filial em Pernambuco, para atender entregas da Grande Recife e de João Pessoa. Com serviços completos de transporte (entregas e coletas) e logística, a nova filial tem um galpão com 2 mil m², inserido dentro de um condomínio com total segurança, em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana do Recife (PE).

A ideia é oferecer para editoras e distribuidoras um posto avançado de abastecimento na região nordeste do país, com o objetivo de reduzir custos de transporte e encurtar prazos de entrega. Lojas e livrarias da região passam a ter uma aliada importante para atender suas necessidades de forma cada vez mais célere e com reposições mais ágeis.

Entre os serviços oferecidos pela Transpo Express, estão coleta com equipe especializada e veículos rastreados; distribuição nas praças de atendimento com qualidade e rapidez; atendimento exclusivo para entregas agendadas nas grandes redes; entregas de encomendas porta a porta; comprovantes disponíveis on-line para consulta e rastreabilidade total de suas mercadorias desde a coleta até a entrega; e o Sistema TMS apto para toda e qualquer integração via EDI (Electronic Data Interchange) ou Webservice; bem como a aplicação de crossdocking e fullfilment para marketplaces.

Depois de abrir filiais nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Brasília, expandindo sua atuação já consolidada a partir de São Paulo, a Transpo Express marca um novo momento de expansão com o objetivo de oferecer a mesma qualidade de serviços e atendimento também para os clientes de Pernambuco, Paraíba e estados vizinhos.

“A abertura dessa nova filial representa a ampliação da cobertura de atendimento oferecido pela Transpo, com o objetivo de atender com maior rapidez toda a região nordeste, tanto no serviço de transporte, como com o serviço de logística”, comenta a CEO da Transpo, Mariana Martins. “Lojas, livrarias e distribuidoras terão acesso a serviços de entrega, coleta e logística com prazos muito menores, com a qualidade já atestada por clientes de outras regiões do país”.

Abertura da filial marca um novo momento de expansão da empresa
Fundada em 1993, a Transpo Express cria soluções integradas na área de transportes, com o objetivo de contribuir na distribuição logística de seus clientes. A empresa se dedicou nos últimos 16 anos no atendimento a livrarias, distribuidoras e editoras de livros, obtendo expertise entre as transportadoras.